O El Niño é um fenômeno climático que afeta o clima global. Ele ocorre quando as águas superficiais do oceano se aquecem além do normal, resultando em mudanças significativas nos padrões de vento e temperatura. Mas isso pode afetar a geração e os preços da energia elétrica?
O El Niño pode apresentar uma recorrência de dois a sete anos, ele se caracteriza pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região próxima à América do Sul. Esse aquecimento é capaz de afetar padrões climáticos em diversas partes do mundo.
Quando ocorre um El Niño, os efeitos podem incluir:
– Aumento da temperatura da superfície do mar na região do Pacífico Equatorial, afetando a vida marinha e os ecossistemas marinhos.
– Mudanças nos padrões de vento atmosférico que podem influenciar o clima em várias regiões, levando a eventos climáticos extremos, como secas, chuvas intensas, inundações, tempestades e furacões.
– Impactos na agricultura, pesca e recursos hídricos, afetando a produção de alimentos e a economia em áreas afetadas pelo El Niño.
– Possíveis consequências para a saúde humana, devido às condições climáticas extremas e à propagação de doenças relacionadas ao clima.
Como mencionado acima, o El Niño afeta o comportamento do clima de forma diferenciada em cada região. No Brasil, as chuvas ficam irregulares, com períodos de fortes tempestades e inundações na parte Sul, enquanto em outras áreas podem ocorrer secas e calor extremo.
Como na nossa matriz elétrica as fontes renováveis representam cerca de 80%, é de se imaginar que um desequilíbrio climático afete a oferta de geração.
Neste caso, a tendência é que a disponibilidade de agua nos reservatórios das hidrelétricas se reduza (seja por falta de chuva ou pela evaporação) nas regiões Nordeste e Norte, podendo afetar também as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em contrapartida, os recursos hídricos na região Sul aumentam, podendo elevar riscos humanos e operativos por enchentes. Adicionalmente, os ventos fortes e os dias mais ensolarados contribuem para o aumento da geração eólica e solar fotovoltaica, principalmente no Nordeste no primeiro semestre do ano.
A boa notícia é que no último período úmido as chuvas foram abundantes no Brasil, o que permitiu que os reservatórios das hidrelétricas atingissem níveis acima de 87% de armazenamento no 1º semestre de 2023.
Atualmente, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 70% da oferta hidrelétrica, encontra-se acima de 70% de capacidade, o que dá tranquilidade quanto à oferta de energia e, consequentemente, aos preços no Brasil.
Por fim, o clima mais quente pode aumentar o consumo de energia elétrica por causa do uso mais intensivo de ar-condicionado, elevando pontualmente a conta de luz de muitas empresas.
Veja o que faz parte da nossa Gestão de EnergiaIndependente do porte ou do segmento de atuação, o uso da energia elétrica é fundamental para qualquer negócio. Por representar parte significativa dos custos de operação de uma empresa, ter uma boa gestão de energia se tornou um diferencial competitivo de mercado.
A eficiência energética proporcionada por uma boa gestão de energia ainda contribui para o atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance).
A gestão de energia é um conjunto de processos cujo objetivo é tornar o uso da eletricidade mais eficiente e evitar desperdício. Entre os resultados esperados estão a redução do custo da energia e um aumento da eficiência operacional, na medida em que a organização passa a produzir mais (ou a mesma quantidade) com menos recursos energéticos.
A gestão de energia envolve o uso de tecnologias modernas para acompanhar o consumo de eletricidade de forma precisa, possibilitando a identificação rápida de desvios de produtividade ou qualquer outra anormalidade.
Na CPFL Soluções contamos com uma equipe e um pacote completo de serviços de gestão de energia para todos os tipos de empresa. Oferecemos soluções personalizadas para cada uma delas, afinal, cada negócio tem suas particularidades.
Nosso compromisso é apoiá-lo em todos os momentos para garantir que você tenha a economia que espera. Nosso time analisará todos os cenários possíveis para encontrar as melhores oportunidades.
O que faz parte da nossa gestão de energia:
– Assessoria para migração para o mercado livre;
– Atendimento personalizado com gestor dedicado;
– Representação na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);
– Gestão de contratos;
– Mais de 10 relatórios de performance;
– Acompanhamento das obrigações financeiras;
– Apoio na contratação de energia;
– Treinamentos;
– Telemetria (smart energy);
– Materiais exclusivos;
Quer saber mais sobre como implementar a gestão de energia na sua empresa? Entre em contato com os nossos especialistas!
Como as energias renováveis podem ajudar na economia verdeO aquecimento global tem causado mudanças drásticas no nosso clima e tragédias em todo o mundo. Uma amostra foram as recentes ondas de calor na Europa e nos Estados Unidos neste ano. Na Líbia, uma tempestade deixou cerca de 20 mil mortos e 45 mil pessoas precisaram sair de suas casas. No Rio Grande do Sul, as chuvas ceifaram a vida de mais de 40 pessoas em setembro.
Segundo os especialistas, para reverter esse cenário é preciso promover uma mudança drástica no modelo de desenvolvimento econômico mundial. E mais: essa transição precisa acontecer imediatamente.
A economia verde é um conceito que se refere a um modelo econômico sustentável e ecologicamente responsável, no qual o desenvolvimento econômico é alcançado com o mínimo impacto ambiental possível. Essa abordagem busca equilibrar o crescimento econômico com a proteção e a preservação do meio ambiente, promovendo a utilização eficiente dos recursos naturais e a redução da emissão de poluentes causadores do aquecimento global.
Na economia verde, as atividades econômicas são orientadas para a adoção de práticas sustentáveis, como a promoção de energias renováveis, a redução do desperdício de recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a implementação de tecnologias limpas. Além disso, a economia verde também está associada à geração de empregos verdes, ou seja, empregos que contribuem para a melhoria do meio ambiente e do bem-estar social.
As tecnologias de produção de energia renovável têm um papel estratégico na transição para uma economia verde, tanto do ponto de vista ambiental quanto social. A energia produzida por fazendas solares, centrais eólicas, termelétricas a biomassa e usinas hidrelétricas permitem que empresas de todos os portes e segmentos produzam bens e serviços com baixa emissão de carbono e menor impacto ambiental.
O hidrogênio verde é considerado um importante vetor para a descarbonização de indústrias fortemente baseadas em combustíveis fósseis, como no transporte. O transporte, aliás, está em transformação com a expansão da mobilidade elétrica.
Além disso, as fontes renováveis têm um papel relevante no desenvolvimento social, criando milhões de empregos verdes de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar já gerou 1 milhão de empregos no país desde 2012.
Outros mecanismos de mercado relacionados às energias renováveis também contribuem para o desenvolvimento da economia verde. Como a comercialização de créditos de carbono e a compra de I-RECs. Ao comprar um crédito de carbono ou um I-REC, sua empresa está contribuindo para a ampliação da oferta de energia limpa e descarbonização do planeta.
Não sabe como a sua empresa pode contribuir para a economia verde? Conte conosco para tirar as suas dúvidas e apoiá-lo nessa jornada tão importante para o planeta.
O protagonismo do mercado livre na ampliação da oferta de eletricidade renovável no BrasilO mercado livre de energia é um ambiente de comercialização que possibilita ao consumidor negociar livremente com os fornecedores, sejam eles geradores ou comercializadores, atribuindo à distribuidora a responsabilidade pela entrega de energia ao consumidor.
Entre os benefícios do mercado livre podemos listar a redução imediata da conta de luz, uma melhor gestão do energético e a possibilidade de consumir energia limpa e renovável, o que contribui para preservação do meio ambiente e atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance).
Presente no Brasil há 25 anos, o mercado livre responde por 39% de todo o consumo de eletricidade do Brasil e deve chegar a 46% nos próximos anos com a autorização para que todas as empresas da alta tensão (Grupo A) acessem esse ambiente a partir de janeiro de 2024.
Isso significa que além das grandes corporações, empresas como supermercados, açougues, padarias, pequenas indústrias, entre outros, também poderão acessar o mercado livre.
Investimentos sustentáveis
Historicamente, o mercado regulado das distribuidoras sempre foi o responsável por ampliar a oferta de geração de energia do Brasil. No entanto, cada vez mais o mercado livre assume um papel protagonista no aumento da capacidade instalada.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL), os projetos de geração previstos no mercado livre somam R$ 384 bilhões em investimentos entre 2023 e 2029 e mesmo considerando apenas as usinas com obras em andamento e licença de instalação vigente, o que somam 18,5 GW no período, o mercado livre concentra 77% desses empreendimentos.
Energia limpa e renovável
Outra característica importante do mercado livre é a sua capacidade de atrair investimentos para tecnologias sustentáveis, isto é, que contribuem positivamente para redução dos gases de efeito estufa.
De acordo com a ABRACEEL, do estoque de projetos de geração previsto para o período de 2023 a 2029 (129,5 GW), cerca de 93% são usinas de fonte solar fotovoltaica e eólica, que produzem energia limpa e renovável.
O mercado livre representa um futuro mais sustentável e eficiente, oferecendo ao consumidor oportunidades que o mercado regulado não proporciona. Como consumidor livre, você pode economizar até 35% da conta de luz, o que colabora para aumentar a competitividade de grandes e pequenas empresas.
Quer ser um consumidor livre? Entre em contato conosco e saiba como reduzir seus gastos de forma segura, confiável e sustentável, com ganhos de curto e longo prazos para o seu negócio.
Saiba o que foi destaque no Evento Rio Pipeline 2023Entre os dias 8 e 10 de agosto, o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) realizou a Rio Pipeline 2023, o encontro reuniu profissionais do mundo inteiro para tratar sobre o mercado de gás natural, com foco no setor de transporte.
A CPFL Soluções esteve presente no evento para colher as percepções do setor com relação ao futuro do mercado de energia no Brasil. Abaixo, colocamos um resumo dos principais itens discutidos no evento.
O congresso trouxe como tema “Conhecimento e Energia para um novo mercado”, com palestras com a participação de membros do Governo Federal, Agências Reguladoras e Indústrias para tratar dos desafios da abertura do mercado de gás natural de forma eficiente e que garanta a harmonização regulatória das leis federais e estaduais, bem como os desdobramentos necessários da Nova Lei do Gás (Lei nº 14134/2021).
Outro tema em foco, foi a transição energética, onde o Hidrogênio foi protagonista. Nas discussões foi evidenciada a importância de ser criada oportunidades no mercado nacional para esse energético, de tal forma que devemos avançar nos aspectos regulatórios, tecnológicos e de oportunidades para investimentos por agentes privados. Além disso, o Hidrogênio foi apontado como um combustível importante para avançarmos nas discussões de armazenamento de energia para garantir a segurança de abastecimento no setor elétrico.
Por fim, a necessidade de integração entre os setores elétrico e gás natural foi colocado em pauta, de tal modo que o gás pode ser considerado um vetor para a transição energética, principalmente para utilização em termelétricas como fonte de segurança energética, visto o aumento das fontes intermitentes.
Por sua vez, evidenciou-se um grande potencial de produção de gás natural na Argentina, em Vaca Muerta, em que este gás é mais barato em comparação ao que pagamos atualmente. Nesse sentido, considerando um contexto de integração, este combustível seria mais barato para abastecimento das termelétricas. Porém, ainda é necessário investimentos para construção do gasoduto entre a Argentina e o Brasil, necessitando de ações do governo para retenção de investimentos, e deste modo, contribuir com ambos os setores.
A CPFL Soluções está atenta aos movimentos do setor energético trazendo informações de relevância aos seus clientes.
Sazonalização – começa a declaração em outubroÉ importante ficar atento para o prazo de declaração da sazonalização, caso perca esse prazo, você perde o benefício da ferramenta contratual.
O que é a sazonalização?
É uma ferramenta que permite o cliente consumidor alocar e previamente a energia contratada e distribuí-la nos meses do ano seguinte de acordo com a previsão de consumo, respeitando os limites contratuais. É uma maneira de otimização de resultados.
Na prática, os benefícios da ferramenta são mais bem percebidos por unidades consumidoras que possuem consumo sazonal. Tomando como exemplo um consumidor industrial que tem férias coletivas no final do ano, é possível reduzir o contrato no referido mês e otimizar o custo de energia. Já para um cliente no setor de shopping center, por exemplo, é possível aumentar o montante contratado no mês de dezembro, já prevendo os custos adicionais com ar-condicionado.
O que acontece se perder o prazo de declaração da sazonalização? Depende de contrato para contrato, mas geralmente, quando se perde o prazo de declaração da sazonalização, o fornecedor considera a distribuição flat, isto é, o mesmo montante de energia em MWm para todos os meses do ano seguinte. Portanto, fique atento para não perder o prazo de declaração da sazonalização. Em caso de dúvidas fale com seu consultor ou mande e-mail para [email protected].
CPFL Renováveis e Senai inauguram a primeira escola de formação para comunidade indígena no Rio Grande do NorteCom o objetivo de capacitar a população indígena de João Câmara, no Rio Grande do Norte, para atuar como auxiliar de manutenção de energia eólica, a CPFL Renováveis, em parceria com o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) do Senai, inaugurou em agosto a “Primeira Escola de Formação para Povos Indígenas”.
No total, 21 moradores das comunidades indígenas de Amarelão, Santa Terezinha e Serrote de São Bento, vão participar, gratuitamente, de um custo de 480 horas, para se qualificar no ramo de energias renováveis.
O conteúdo do curso está dividido em seis módulos:
– Eletricista industrial;
– Introdução a sistemas de energia renovável;
– Medição anemométrica para energia eólica;
– Sistemas elétricos aplicados à parques eólicos;
– Tecnologia em aerogeradores; e
– Segurança do trabalho em altura.
A formação tem duração de cerca de oito meses, com conclusão prevista para abril de 2024. As aulas práticas serão realizadas na Unidade Móvel de Instalações Elétricas do Senai, e a parte teórica na Escola Municipal Cícero Varela.
Segundo as instituições, o curso visa potencializar as oportunidades de emprego e renda no setor eólico, que está em constante crescimento na região.
Francisco Galvão, diretor de Operação e Manutenção da companhia, destaca que a CPFL Renováveis é responsável por produzir uma grande quantidade de energia limpa e renovável no Brasil.
No total, a empresa tem 49 usinas eólicas no Brasil, das quais 33 parques, cerca de 67%, estão no Rio Grande do Norte. “Acreditamos que uma das formas de colaborar ainda mais com o desenvolvimento local é preparar as pessoas para o mercado de trabalho em nosso ramo de atuação”, destaca o executivo.
A gerente de Educação Corporativa da CPFL, Carolina Benatti, lembrou que a companhia está acostumada a fazer escolas de eletricista no Brasil, mas a formação de Auxiliar de Manutenção Eólica é a primeira. “É isso o que a gente tem para proporcionar a vocês, conhecimento para que possam ter oportunidades profissionais”, disse.
As três comunidades que integram o programa de capacitação já haviam sido beneficiadas por um projeto de dessalinização, desenvolvido pela CPFL Renováveis com o apoio da sua controladora State Grid. O Sistema de Dessalinização Irmã Terezinha Tessela Galles, inaugurado em fevereiro, atende a 3 mil pessoas de 800 famílias. Com tecnologia inédita, o sistema é totalmente automatizado, com capacidade de produzir 80 mil litros de água potável por dia. A iniciativa recebeu R$ 8 milhões de investimento da State Grid.
Dia do Cliente: nosso foco é em vocêO Dia do Cliente é uma data comemorativa celebrada em diversas partes do mundo para homenagear e reconhecer a importância dos clientes para as empresas. No Brasil, o Dia do Cliente é celebrado em 15 de setembro.
Esta data foi escolhida como forma de fortalecer o relacionamento entre empresas e consumidores, além de promover a fidelização dos clientes. O objetivo principal do Dia do Cliente é destacar a relevância dos consumidores e reforçar a importância de mantê-los satisfeitos, atendendo às suas necessidades, ouvindo seus feedbacks e garantindo um bom atendimento.
No Grupo CPFL, temos o compromisso firme de proporcionar uma jornada de excelência aos nossos clientes. Para alcançar esse objetivo, reconhecemos a importância fundamental dos investimentos em tecnologia, que permitem um atendimento ágil, eficiente e com maior autonomia. Até o final de 2022, investimos mais de R$ 50 milhões para que 90% dos nossos atendimentos possam ser realizados através de canais digitais.
Como resultado significativo de nossos esforços, em 2022, a CPFL Energia conquistou o Prêmio Reclame Aqui na categoria de Concessionárias de Serviço, colocando-nos entre as empresas de serviços do país que mais se destacam por seu comprometimento com um atendimento ao cliente de alta qualidade.
Com o intuito de promover a cultura de foco no cliente também internamente, periodicamente compartilhamos informações relevantes com nossos colaboradores sobre o tema, destacando a importância de um atendimento excepcional e fornecendo dicas essenciais para alcançá-lo.
Contamos com uma equipe de Customer Experience dedicada a avaliar e melhorar a experiência do cliente. Trabalhamos em diversas frentes, incluindo uma cultura voltada para o cliente, pesquisas de satisfação, tratamento de reclamações e aprimoramento da jornada do cliente.
Em 2023, a CPFL Soluções está intensificando seus esforços para aprimorar a experiência do cliente com nossos produtos e serviços. Algumas das ações já realizadas incluem:
– Realização de pesquisas regulares de satisfação, que buscam absorver as reclamações e sugestões dos clientes, transformando-as em ações de melhoria;
– Treinamentos contínuos para equipes de atendimento, com o objetivo de garantir que o cliente tenha uma experiência cada vez melhor ao entrar em contato por meio de nossos canais;
– Enriquecimento do Portal do Cliente com conteúdo em formato de Podcast, com o intuito de oferecer aos clientes autonomia e informações valiosas;.
– Lançamento de um canal no Instagram, ampliando nossa presença nas redes sociais e estreitando o relacionamento com os clientes.
Isso tudo já foi realizado este ano, mas nossos esforços não param por aí. Para 2023, temos planejado:
– Revisão da jornada do cliente: Ao se tornar cliente da CPFL Soluções, o cliente passará por um processo de Onboarding, no qual receberá orientações e treinamentos para entender como utilizar seu produto ou serviço de maneira adequada, prazos, canais de contato e como extrair o máximo de benefícios;
– Intensificação da personalização dos conteúdos no portal do cliente, disponibilizando informações específicas para cada produto;
– Ampliação dos canais de atendimento, seguindo a tendência de Omnichannel, para oferecer aos clientes uma experiência ainda mais conveniente e integrada.
Estamos empenhados em continuar aprimorando nossa relação com os clientes e a qualidade de nossos serviços para garantir uma experiência cada vez mais satisfatória.
Saiba o que é o programa de descarbonização – Energias da AmazôniaCom o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na matriz elétrica da Região Norte e promover a descarbonização da Amazônia, a Presidência da República publicou no dia 17 de agosto o Decreto nº 11.648/23 que instituiu o Programa Energias da Amazônia.
Com altos investimentos previstos, o programa de transição energética visa reduzir a utilização de combustíveis fósseis na produção de energia elétrica na Amazônia, substituindo-a por soluções tecnológicas que contribuam para redução das emissões de carbono.
O programa prevê investimentos em energias renováveis, como a solar fotovoltaica, e em soluções a partir de combustíveis de baixo carbono, como biomassa, biocombustíveis líquidos, biogás e aproveitamento energético de resíduos.
Também serão aceitas soluções híbridas em que a capacidade de geração com combustíveis fósseis seja tecnicamente recomendada para garantia da segurança do suprimento, bem como soluções de armazenamento de energia e importação de energia elétrica, desde que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
Em parceria com universidades, terceiro setor e o setor privado, o programa também prevê o treinamento e a capacitação da população local sobre a instalação, operação e manutenção de usinas renováveis e armazenamento de energia.
Os resultados do programa serão divulgados anualmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), tendo como referência o consumo de combustível fóssil empregado na geração dos Sistemas Isolados para o ano de 2022.
A avaliação será realizada com base nas informações fornecidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL), Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS ) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE), e a submeterá à ciência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
O que é Sistema Isolado?
O Sistema Isolado são localidadades isoladas, sendo a maior parte localizada na região Norte, que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, o suprimento de energia é atendido essencialmente por meio de termelétricas a diesel e óleo combustível.
Além de poluente, esse tipo de geração é custosa. O recurso para o pagamento desses combustíveis fósseis vem da CCC, que neste ano representa um custo de R$ 12 bilhões. A CCC é um encargo setorial pago por todos os consumidores brasileiros na tarifa de energia.
Apesar do custo elevado, o Sistema Isolado representa apenas 0,6% do consumo nacional de energia e 1,4% da população. No total, são 211 comunidades fora do SIN e 3 milhões de pessoas atendidas.
O Mercado Livre de Energia – ambiente comercial onde consumidores podem contratar e negociar energia – vem desempenhando um papel fundamental no Brasil.
Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),No primeiro semestre de 2023, o consumo nacional de energia elétrica cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando a marca de 66.760 megawatts médios. O Mercado Livre respondeu por 37% do consumo nacional no período: o ambiente apresentou alta de 5,2% no comparativo anual.
Para fins de comparação, o Mercado Regulado apresentou redução de 0,7% de janeiro a junho, motivado pela presença crescente da micro e minigeração distribuída, e pelo volume de agentes que deslocaram-se para o Mercado Livre.
O Ambiente de Contratação Livre bateu recorde de migrações no primeiro semestre: foram 3.330 empresas que optaram por escolher o próprio fornecedor de energia, alta de 52% na comparação com igual período do ano passado. São empresas dos setores de comércio, serviços, alimentícios, manufaturados, saneamento, minerais, transporte, entre outros.
Entre julho/22 e junho/23, o mercado livre cresceu 18%, com a adesão de 5.041 novas unidades consumidoras, aponta a Associação dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).
No total, 34,4 mil empresas de diversos segmentos já atuam no mercado livre. Esse número pode duplicar com a abertura do mercado livre para as empresas do Grupo A em 2024, quando entrarão em vigor as novas regras da Portaria 50/2022 do Ministério de Minas de Energia.
Outro dado importante é o papel do mercado livre como indutor do crescimento das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A análise da ABRACEEL revela que o mercado livre absorve 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), 48% das eólicas e 55% da energia solar fotovoltaica centralizada.
Quer saber como migrar a sua empresa para o Mercado Livre? Entre em contato com o nosso time de especialistas, estamos preparados para esclarecer todas as dúvidas sobre as vantagens de ser um consumidor livre.
ESG na prática – Conheça a sigla “G” e como incluir as boas práticas de governança dentro de organizaçõesChegamos ao terceiro artigo da série ESG na prática. Já apresentamos os conceitos por trás das siglas “E” e “S” e agora vamos apresentar o papel fundamental da sigla “G”.
A sigla ESG (Environmental, Social e Governance) se refere a três pilares essenciais para avaliar o desempenho corporativo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas.
O pilar governança (“G”) refere-se às práticas, políticas e estruturas que uma companhia adota para garantir que ela seja administrada de forma justa, transparente e responsável. Esse pilar ESG avalia como a corporação é dirigida, quem está no comando e como as decisões são tomadas. O objetivo é garantir que a empresa seja gerenciada dentro das leis, de maneira ética e transparente, e que os interesses de todas as partes sejam considerados.
A governança é a base que sustenta todas as práticas ESG, uma vez que garante a coesão entre os objetivos da empresa. Ela tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que vão forjar a cultura organizacional. A governança impede a falta de comprometimento com os direitos humanos, segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais.
Aqui estão algumas maneiras de colocar a governança corporativa em prática:
– Conselho de Administração Eficiente: Tenha um conselho de administração independente e diversificado, com membros experientes e competentes que possam supervisionar e orientar a gestão da empresa.
– Transparência Financeira: Mantenha uma divulgação financeira transparente e precisa, fornecendo informações claras e detalhadas sobre as finanças da empresa para investidores, acionistas e outras partes interessadas.
– Códigos de Ética e Conduta: Desenvolva e implemente códigos de ética e conduta que orientem o comportamento dos funcionários e da alta administração, promovendo práticas empresariais éticas.
– Participação dos Acionistas: Envolver os acionistas nas decisões importantes da empresa, permitindo que expressem suas preocupações e votem em questões relevantes.
– Responsabilidade Social Corporativa: Integre a responsabilidade social corporativa na estratégia de negócios, considerando o impacto social e ambiental das atividades da empresa.
– Avaliação de Riscos: Avalie e gerencie os riscos de maneira adequada, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros, legais e operacionais.
– Auditoria Independente: Realize auditorias independentes regularmente para garantir a precisão das informações financeiras e o cumprimento das políticas e regulamentos.
– Compromisso com a Sustentabilidade: Integre práticas sustentáveis na estratégia de negócios, considerando o impacto ambiental e social das operações.
– Compliance Legal: Cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo que a empresa opere dentro dos limites legais.
– Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todas as partes interessadas, incluindo acionistas, funcionários, clientes e comunidades.
Governança dentro da CPFL Energia
Nossa dedicação à área de governança tem como objetivo primordial a criação de valor de maneira sustentável, transparente, equitativa e responsável para todos os nossos stakeholders, considerando o contexto econômico, social e ambiental em que nossos negócios estão inseridos.
O Grupo CPFL mantém uma sólida estrutura de governança, alinhada com as melhores práticas do mercado. Como acionista majoritária, a State Grid Brazil Power, subsidiária da State Grid Corporation of China, uma das maiores empresas do mundo e líder global no setor de energia, desempenha um papel fundamental.
Nossa estrutura de governança é composta pelo Conselho de Administração (CA), pelo Conselho Fiscal, pela Diretoria Executiva e por cinco Comitês de Assessoramento ao CA (Comitê de Auditoria; Conselho de Estratégia, Crescimento, Inovação e ESG; Comitê de Finanças e Gestão de Riscos; Comitê de Partes Relacionadas; e Comitê de Pessoas).
As nomeações de conselheiros e executivos obedecem a critérios rigorosos, valorizando a diversidade de conhecimentos e experiências de indivíduos diversos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas negras, representantes de diferentes gerações e nacionalidades. Isso nos permite aproveitar uma ampla gama de perspectivas enriquecedoras para promover um debate eficaz no processo de tomada de decisões de alta qualidade.
Nossos Comitês desempenham um papel fundamental nas decisões estratégicas do CA, garantindo maior eficiência e assertividade nas decisões:
– O Comitê de Estratégia, Crescimento e Inovação e ESG monitora nosso Plano Estratégico e Plano de Sustentabilidade.
– O Comitê de Pessoas é responsável pela avaliação das indicações dos membros dos órgãos de governança e critérios de remuneração.
– O Comitê de Finanças e Gestão de Riscos analisa e monitora o desempenho econômico-financeiro.
– O Comitê de Partes Relacionadas, entre outras funções, avalia os procedimentos de seleção e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.
– O Comitê de Auditoria assegura a integridade dos controles contábeis e financeiros dos negócios e operações do Grupo CPFL.
– A Gestão de Riscos da CPFL Energia desempenha um papel crítico em nossa governança corporativa, abrangendo os riscos internos e externos da empresa, bem como as principais tendências que podem afetar nosso negócio, incluindo os riscos estratégicos.
Nossa atuação em todos os nossos negócios é pautada por princípios éticos e de transparência, em total conformidade com as leis e regulamentos, mantendo relacionamentos responsáveis com nossos stakeholders.
Também mantemos um Canal de Ética gerenciado por uma empresa independente, o que garante a integridade e a confidencialidade das informações, bem como o anonimato dos denunciantes.
Comprometidos com a segurança dos dados e informações pessoais de nossos clientes, colaboradores e outros públicos de interesse, fortalecemos nossa atuação responsável em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por meio do Programa de Governança e Proteção de Dados.
A segurança física de todos os envolvidos em nossas operações é uma prioridade inegociável, e nossas ações refletem esse compromisso.
A segurança das barragens de nossas hidrelétricas é crucial para a continuidade de nossos negócios, e seguimos todas as regulamentações da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Iniciativas como o Programa Arborização + Segura e o Programa Guardião da Vida demonstram nosso compromisso com a prevenção de riscos e a preservação ambiental.
Em 2022, juntamo-nos ao movimento #MenteEmFoco da Rede Brasil do Pacto Global, destacando a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e combatendo o estigma associado a esse tema.
Nossa busca pela excelência e resultados nos negócios é impulsionada por nossa atuação responsável, em conformidade com os pilares ambientais, sociais e de governança, e com o apoio estratégico de nossa acionista majoritária, a State Grid Corporation of China (SGCC). Isso nos permite continuar sendo uma empresa de referência em sustentabilidade corporativa.
ESG na prática – Conheça a sigla “S” e como incluir as práticas sociais aos negóciosO ESG (Environmental, Social e Governance) é um termo em inglês que representa os compromissos ambientais, sociais e de governança corporativa de uma empresa. O termo surge em 2005 em um relatório produzido pela Organização das Nações Unidas, denominado “Who cares wins” (Ganha quem se importa).
Empresas com práticas ESG são mais éticas e comprometidas com a preservação do meio ambiente e com a construção de uma sociedade mais próspera, justa e sustentável. No atual contexto social, essas companhias são mais valorizadas dentro da sua cadeia de valor.
O S, ou social, é um dos três pilares mais importantes do ESG, pois avalia a relação da empresa com investidores, funcionários, fornecedores, comunidades do entorno e clientes.
Alguns dos indicadores avaliados envolvem o nível de satisfação do cliente, o comprometimento com os direitos humanos, a garantia da diversidade e equidade de gênero, a segurança e saúde dos colaboradores e parceiros.
Por exemplo, empresas que praticam o ESG têm um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, atraem os melhores talentos, constroem relacionamentos duradouros e são mais bem-sucedidas em suas comunidades.
Nós da CPFL acreditamos que a pluralidade de pessoas é o que constrói um grande time. Por isso, há 3 anos lançamos o programa CPFL + Diversa, que visa atuar ativamente nos temas de diversidade, equidade e inclusão. Durante 2022, promovemos a primeira Semana da Diversidade, que contou com atividades em variados formatos, engajando um total de 3.300 participantes, bem como a realização da segunda turma de Escola de Eletricistas Exclusiva para Mulheres, que chegou a 110 formandas no encerramento do período.
Desde 2020, contamos com o programa Nosso Jeito de Ser, um modelo direcionador dos comportamentos desejados para todos os nossos colaboradores, independente do cargo. Essa iniciativa busca estabelecer um ambiente de trabalho motivador e que ofereça ferramentas para o crescimento profissional alinhado aos objetivos da companhia.
Já os investimentos do Instituto CPFL, que completa 20 anos de história em 2023, somaram R$ 34,06 milhões, e suas ações, focadas em educação, cultura e esporte, alcançaram mais de 719 mil pessoas da comunidade, incluindo crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Com o programa CPFL Jovem Geração, contribuímos com a redução dos níveis de vulnerabilidade social nas comunidades em que atuamos, transformando a realidade de crianças e jovens por meio da música, da cultura, da literatura e do esporte. No ano de 2022, trabalhamos com diversas instituições em 42 cidades, beneficiando mais de 40 mil jovens.
Com parte dos nossos compromissos com os nossos parceiros, realizamos o acompanhamento mensal das documentações trabalhistas e previdenciárias
dos colaboradores e colaboradoras de nossos fornecedores que prestam serviços de mão de obra intensiva. Em 2022, monitoramos mensalmente, em média, a documentação de 11.171 terceiros de 349 contratos firmados junto a 142 fornecedores. Essa avaliação contempla também a verificação de conformidade com os valores estabelecidos nos salários-mínimos nacional e estadual, bem como nas convenções coletivas.
O Grupo CPFL, com o apoio estratégico da State Grid Corporation of China, busca gerar valor com todos os nossos públicos de relacionamento. Em fevereiro de 2023, inauguramos um sistema de dessalinização de água para comunidades indígenas em João Câmara, no Rio Grande do Norte. O objetivo do projeto é promover o acesso à água para consumo humano e para a produção.
O CPFL nos Hospitais é outra frente de investimento social que também engloba iniciativas de relacionamento com os clientes e da área de Eficiência Energética do Grupo CPFL, com o objetivo de aumentar a qualidade do serviço nas instituições públicas de saúde.
Desde 2003, em parceria com a TV Cultura, nós promovemos o Café Filosófico CPFL, uma das iniciativas de maior relevância e reconhecimento do público. O programa de TV tem como objetivo promover encontros com grandes nomes da filosofia, psicanálise e história.
A frente CPFL Intercâmbio Brasil China promove laços de reconhecimento entre a CPFL Energia e a State Grid, promovendo o intercâmbio entre ambos os países – Brasil e China -, por meio de concertos, filmes e palestras.
Já a frente do Circuito CPFL trabalha com atividades itinerantes em todo o território nacional, circulando sessões de cinema e etapas de corridas e caminhadas de rua. Após dois anos afastados por conta da pandemia da Covid-19, em 2022, retomamos as nossas ações e percorremos 83 cidades brasileiras, com apoio para iniciativas de cultura e esporte.
Nós da CPFL temos a missão de fornecer energia sustentável e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas melhores nas regiões onde atuamos. Buscamos investir na qualidade dos nossos serviços e na satisfação dos nossos clientes e colaboradores. Por isso, 90% do atendimento pela CPFL Energia a seus clientes já acontece via canais digitais, o que garante uma Jornada do Cliente muito mais inclusiva, facilitada e eficiente.
Veja alguns exemplos de atitudes sociais que a sua empresa pode colocar em prática:
– Garantir um ambiente de trabalho diverso, seguro, saudável e inclusivo, com oportunidades iguais independente de raça, gênero, orientação sexual ou religião;
– Combater qualquer tipo de discriminação, exploração da mão-de-obra e desrespeito aos direitos humanos;
– Pagar um salário justo aos seus funcionários;
– Investir em projetos sociais que impactem positivamente as comunidades afetadas pelo seu negócio;
– Estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores que compartilhem da sua visão social.
Como milhares de empresas podem reduzir os custos de energia elétricaRicardo Motoyama, diretor presidente de comercialização de energia
A revolução do mercado de energia
O setor de energia no Brasil passará por uma revolução em breve que poderá representar economia e reforço de práticas sustentáveis para milhares de pequenas e médias empresas. Acessível até então a apenas grandes consumidores, o mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção, a partir de janeiro de 2024, para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
Portaria anunciada pelo governo federal, em setembro de 2022, permite que todos os consumidores de energia elétrica ligados à alta tensão poderão ter, a partir de 1º de janeiro de 2024, liberdade na escolha do fornecedor de energia, uma opção que já é realidade no setor de telefonia há décadas. O mercado livre é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que se negociem diretamente com um fornecedor preços, prazos e demais condições de fornecimento. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Criado em 1995, o ambiente passará a ter 106 mil unidades elegíveis de se tornarem consumidores livres, o que representará uma mudança de paradigma. Hoje, o mercado livre tem apenas 11 mil consumidores livres e responde por cerca de 35% da carga. Com a mudança, o ambiente de livre comercialização poderá ganhar ainda mais importância na economia brasileira, uma oportunidade para pequenas e médias empresas passarem a gerenciar energia elétrica de forma estratégica e aliar eficiência e sustentabilidade.
Economia garantida de até 30%
Como o processo de migração precisa ser notificado seis meses antes para a distribuidora local, o momento atual é importante para conhecer as oportunidades do mercado livre. Com a liberdade de escolher o fornecedor, as empresas poderão ter economia na conta de luz. Aqui na CPFL, por exemplo, nós desenvolvemos um produto de economia assegurada para os consumidores que migrarem para o mercado livre que leva a uma redução de até 30% da conta de energia. Isso ganha importância em um cenário pós-pandemia em que os custos de várias cadeias produtivas ficaram ainda mais pressionados. Mas a liberdade permite muito mais.
ESG além de economia
Ingressar no mercado livre de energia cria a possibilidade de também inaugurar ou reforçar a agenda ESG das empresas. No ambiente de livre comercialização de energia, pode-se escolher a aquisição de eletricidade apenas de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, essa opção de uso de energia renovável pode ser comprovada a partir da aquisição de certificados internacionais que atestam a originação da eletricidade usada.
Esses certificados, cuja negociação tem batido recordes no Brasil, segundo maior mercado mundial, são uma forma das empresas atestarem a seus clientes e fornecedores sua preocupação com a origem da energia elétrica e sua atuação para mitigar efeitos das mudanças climáticas, hoje um tema relevante na agenda corporativa de todo o mundo. As empresas ainda podem comprar créditos de carbono, mais um fator que contribui para comprovar uma gestão sustentável e, assim, transformar a energia elétrica em elemento relevante da gestão estratégica do negócio, independente do que setor em que se atua.
Veja como foi a 20° edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico – ENASEO ENASE, aconteceu entre os dias 21 e 22 de junho no Hotel Windsor – Rio de Janeiro, com o objetivo de debater o tema “Construindo caminhos para o futuro do setor elétrico brasileiro”. O evento contou com mais de 2.000 pessoas sendo os debates apresentados por especialistas e executivos do setor elétrico.
Nos dois dias de evento os debates foram permeados pelos temas de transição energética, abertura de mercado, desafios para alcançar o Net Zero, renovação das concessões, modernização do setor, metas de carbono.
O primeiro painel do evento contou com a participação do Diretor Geral da ANEEL – Sandoval Feitosa, o Diretor Geral do ONS – Luiz Carlos Ciocchi, a Presidente Interina da EPE – Angela Livino, e o Presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – Alexandre Ramos.
Na ocasião, Luiz Ciocchi falou sobre a necessidade da transição energética ocorrer com equidade social. Sandoval Feitosa tambem permeou sobre as exigências da transição, destacou a importância do consumidor, como tambem falou da pobreza energética e destacou que atualmente o Brasil tem certa que 16 milhões de unidades consumidoras com benefício da tarifa social. A discussão do painel foi pautada em não oneração ao consumidor, de forma que a transição energética ocorra de forma justa.
Alexandre Ramos da CCEE lembrou que o Brasil produz predominantemente fonte renovável, a trajetória para alcançar o Net Zero em 2050, bem como, pontuando que a eletrificação advinda de outros setores pode estimular a descarbonização, criando uma economia circular para a energia renovável. Sendo a abertura do mercado importante nesta trajetória, de forma que o consumidor poderá escolher a fonte de sua energia, permitindo que empresas avancem em suas agendas ESG.
Além da visão por parte dos órgãos do setor elétrico, houve um painel específico trazendo a visão dos agentes, através das associações. O painel contou com a participação de Alexei, presidente da ABCE, tambem atual vice-presidente do FASE, Guilherme Velho – Presidente da Apine, Rodrigo Ferreira – Presidente da Abraceel e Max Lins – Presidente da ABDIB.
O painel foi permeado pela necessidade de analisar o atual desequilíbrio entre oferta e demanda, oferta de novas fontes, necessidade de realização de adequação para valoração das fontes, o impacto do subsídio tarifária na conta de energia, como tambem a necessidade de estruturação do setor frente as atuais mudanças.
Ademais, os dois dias de evento trouxeram discussões enriquecedoras, passando sobre as principais discussões do setor elétrico em toda a cadeia, mostrando sua evolução e trazendo.
Escrito por:
Juliana Sales
Especialista em Regulação da CPFL Soluções
Atente-se a seu balanço energético e planejamento energético 2023/2024
O balanço energético em qualquer sistema é o resultado da diferença entre a energia absorvida e o gasto energético no mesmo período.
Similarmente, no mercado livre de energia o balanço energético é a diferença entre a energia consumida e a energia contratada num intervalo de tempo. Ou seja, quanto maior o consumo de energia de uma unidade consumidora, maior terá que ser o seu contrato de energia para atender esse consumo.
E o que acontece se o consumo aumentar e o contrato não conseguir cobrir esse aumento? Nesse caso, dever-se-á fazer uma contratação de energia adicional no longo ou no curto prazo. Mas e o oposto? E se o consumo diminuir para abaixo do montante de energia em contrato? Nesse caso, pode-se ceder ou vender essa energia a algum outro agente do mercado.
Independentemente de estar no mercado livre de energia ou não, conhecer o seu balanço energético é essencial para um planejamento energético seguro. Mas o que é planejamento energético? O planejamento energético é uma análise que avalia a projeção de consumo de energia visando garantir que essa energia que será necessária no futuro estará disponível, considerando as mais diversas fontes de energia.
Numa escala macro, o planejamento energético nacional, por exemplo, busca identificar quais fontes de energia deverão ser acionadas em cada época do ano para garantir o suprimento de energia nacional para todos nós durante o ano todo. Numa escala micro, o planejamento energético é uma maneira inteligente de olhar para o meu consumo, analisar se minhas fontes de energia são suficientes para suprir a minha necessidade de consumo seja pela disponibilidade ou pela viabilidade econômica. O planejamento energético, portanto, busca garantir a diversidade da matriz energética de suprimento pois isso dá a segurança de que haverá mais de uma fonte de energia capaz de suprir a necessidade de consumo com preço viável.
Está precisando olhar para o seu planejamento energético de 2024? Busca redução de custo e diversificação da sua matriz energética?
Fale com nosso consultor e descubra as soluções que temos a oferecer para você obter essa segurança!
Quais são os maiores consumidores do Mercado Livre de Energia?O mercado livre de energia é o ambiente comercial onde indústrias e empresas podem escolher o seu supridor de energia. Criado há mais de 20 anos, pouco mais de 32 mil unidades consumidoras participam desse mercado, o que representa 0,04% dos 89 milhões de consumidores do Brasil. Porém, o consumo de eletricidade desses agentes representam 37% da carga nacional.
Três setores industriais consomem 42% do volume total de energia comercializada no Ambiente de Contratação Livre (ACL). São eles: metalurgia e produtos de metal, alimentício e químico. Nessas indústrias, a energia elétrica pode representar até 40% dos custos de produção.
Infelizmente o mercado livre não está disponível para todos os grupos de consumidores. Mas a partir de 2024, todas as empresas conectadas na alta tensão (Grupo A) poderão escolher o fornecedor de energia, se assim desejarem. Bastará procurar um comercializador varejista (representante) para realizar o processo de saída do mercado cativo e migração para o mercado livre de energia. E você já sabe que pode contar conosco nessa jornada.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entidade responsável pela liquidação financeira e supervisão do mercado de energia, a partir do próximo ano até 72 mil novas unidades consumidoras estarão aptas a migrar para o ACL. São pequenas indústrias, empresas e redes de serviços de médio porte, normalmente com conta de luz superior a R$ 5 mil.
O principal benefício do mercado livre é economizar até 30% no valor da energia. Além de escolher o fornecedor, você pode escolher o tipo de energia, sendo elas renovável ou convencional e prazo de fornecimento. Outra vantagem é ficar livre das bandeiras tarifárias e dos reajustes anuais das tarifas das concessionárias de energia.
Muitas empresas estão migrando para o mercado livre. Em 12 meses encerrados em fevereiro, houve um crescimento de 17% no número de unidades consumidoras entrando no mercado livre, acumulando 4.609 novas unidades, segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL). O consumo de eletricidade no mercado livre cresceu 10,7% em 12 meses encerrados em fevereiro de 2023.
Clique aqui e saiba como aproveitar essas vantagens do mercado livre de energia.
Nosso time de especialistas está sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução em energia para sua empresa.
O carvão está sendo substituído pelas fontes eólica e solar nos países do G20. Isso é o que revelou a quarta edição do Global Electricity Review, publicado em maio pelo think tank de energia Ember, que analisa os dados globais do setor de energia.
O Grupo do G20 é composto por 19 nações e um bloco econômico: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.
As fontes renováveis atingiram a participação combinada de 13% da eletricidade em 2022, em comparação com 5% em 2015. Já o carvão caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022.
Apesar do avanço, o relatório aponta que a transição energética não está ocorrendo com a rapidez necessária para cumprir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.
As fontes renováveis são fundamentais para se alcançar as metas de emissões dos gases de efeito estufa pactuadas por 196 países no Acordo de Paris, que consiste em reduzir 37% das emissões até 2025 (comparados aos níveis de 2005), estendendo a meta para 43% até 2030.
Os líderes em energia eólica e solar são a Alemanha, com 35% da matriz, seguida do Reino Unido (22%). Por outro lado, Rússia, Indonésia e Arábia Saudita não têm quase nada de energia eólica e solar em suas matrizes. A Arábia Saudita tem quase 100% da sua energia a partir de petróleo e gás. A África do Sul (85%), a Indonésia (82%) e a Índia (77%) completam o ranking dos mais dependentes dos combustíveis fósseis.
As energias eólica e solar combinadas somam 17% no Brasil, mas esse númeero vai chegar a 22,2% em 2027, segundo dados atuais do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Declínio do Carvão
O sucesso da energia eólica e solar tem sido fundamental para o declínio do uso do carvão nas economias desenvolvidas do G20, que caiu 42% entre 2015 (2.624 TWh) e 2022 (1.855 TWh). O Reino Unido se destacou porque reduziu o uso do carvão em 93% desde a assinatura do Acordo de Paris. Itália reduziu pela metade, enquanto os Estados Unidos e a Alemanha reduziram um terço. A Austrália reduziu sua dependência do carvão de 63% (2015) para 47% (2022). No Brasil, a geração a carvão representa 1,5% e vai cair para 1,3% em 2027, segundo dados do ONS.
A importância de um parceiro em manutenção elétrica para os seus negóciosGeralmente a gente sente falta da energia quando o fornecimento é interrompido. No caso de uma indústria ou empresa, isso pode ser um grande problema, causando a paralisação do processo produtivo. Entretanto, poucos sabem que muitas falhas de energia poderiam ter sido evitadas com um bom plano de manutenção.
A manutenção periódica da infraestrutura elétrica não deve ser encarada como apenas um custo, mas sim como um investimento em segurança e eficiência. Da mesma forma, é fundamental ter especialistas qualificados para cuidar da sua planta.
Um técnico despreparado pode utilizar materiais de baixa qualidade e fazer reparos sem obedecer às normas técnicas, colocando em risco a saúde dos funcionários e do seu negócio. Um curto-circuito pode causar um incêndio e uma instalação mal feita pode reduzir a eficiência dos equipamentos.
Por outro lado, uma instalação elétrica feita por um profissional qualificado é garantia de segurança, evita problemas futuros e gera ganho de eficiência. Esses ganhos se traduzem em aumento da competitividade, uma vez que o recurso energético está sendo utilizado com a máxima racionalidade.
Você sabia que a CPFL Soluções tem a expertise de mais de 20 anos realizando manutenção elétrica em empresas?
Realizamos manutenções em linhas de transmissão, redes de distribuição, subestações e cabines de medição de energia. Também fazemos o monitoramento remoto dos seus equipamentos e seus sistemas elétricos para agirmos no melhor momento, otimizando os investimentos na modernização dos equipamentos. Mas também podemos disponibilizar um técnico exclusivo para a sua planta.
Além de potencializar a vida útil dos seus equipamentos e melhorar a qualidade do fornecimento de energia, nossos serviços ajudarão a reduzir falhas, evitando paradas inesperadas da sua produção, gerando maior confiança para suas instalações elétricas.
Realizamos manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Na manutenção preventiva é possível encontrar defeitos antes que eles causem um problema maior. Verificamos o funcionamento dos equipamentos, bem como o desgaste relacionado ao tempo de uso.
Com a manutenção preditiva nossos especialistas irão monitorar o funcionamento das instalações elétricas de modo a entender seu comportamento ao longo do tempo Dessa forma, conseguimos prever o melhor momento para realizar a manutenção elétrica.
A manutenção corretiva acontece quando o sistema elétrico já está com algum problema e precisa de reparos imediatos. Nossos especialistas realizam uma inspeção minuciosa a fim de encontrar o problema e realizar os reparos de maneira rápida e eficiente.
Também realizamos manutenção com linha viva, o que evita a interrupção do processo produtivo.
A CPFL Soluções é mais do que manutenção elétrica. É um relacionamento sério e duradouro com quem entende seu negócio. Clique aqui e conte conosco!
A transição energética é para todas as empresas?A transição energética é o movimento global que representa uma mudança de paradigma em relação ao consumo de energia. O conceito é reduzir, no limite, eliminar o consumo de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão – passando a priorizar o consumo de energia renovável, como hídrica, eólica e solar, que causam menos impactos ao meio ambiente.
A transição energética, porém, se estende para gestão de resíduos, eficiência energética, digitalização e outros meios necessários para que atinjamos o objetivo comum de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e as suas consequentes influências nas mudanças climáticas.
Você pode se perguntar: o que a transição energética tem a ver com o meu negócio? Sabia que só de consumir energia o seu negócio já está causando impacto ao meio ambiente? Imagine a quantidade de dióxido de carbono que o transporte de seus produtos despeja na atmosfera?
Como meu negócio pode ajudar na transição energética?
O primeiro passo é mapear o impacto de suas atividades (isso inclui terceiros) no meio ambiente. Em seguida, deve-se avaliar e buscar as soluções de descarbonização mais adequadas para cada elo da cadeia do seu negócio. Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa
Por exemplo, se o seu negócio consome muita energia elétrica, você pode implementar soluções de eficiência energética e passar a produzir mais com menos recursos. Você também pode optar pelo mercado livre de energia a fim de conseguir comprar eletricidade de fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica.
Todas essas ações são importantes para colocar a sua empresa no caminho da transição energética. Porém, há outras medidas que vão além da energia. Como conduzir um projeto de gestão de resíduos, reduzir o consumo de papel e plástico, reaproveitar matérias primas, modernizar processos, digitalizar, automatizar, assim como estabelecer uma rede de fornecedores sustentáveis.
Além de investir em alternativas, como a eletromobilidade, as empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos
Empresas que se preocupam com o meio ambiente ganham em sustentabilidade, eficiência, produtividade e reputação junto ao mercado. Segundo uma pesquisa realizada pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de marcas que investem em sustentabilidade.
As empresas são fundamentais no sucesso da descarbonização da economia. Faça a sua parte e conte conosco para ajudar na transição energética do seu negócio.
O que é pegada de Carbono?A pegada de carbono é a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) emitidos na atmosfera por uma atividade humana, direta ou indiretamente ou no processo de produção de um produto especialmente o dióxido de carbono (CO2). Quanto maior a sua pegada de carbono, mais poluente é sua atividade. Portanto, o objetivo é reduzir a pegada de carbono do seu negócio, tornando-se uma empresa mais sustentável.
A lista de gases de efeito estufa não inclui somente o dióxido de carbono (CO2), mas diversos outros tipos de gases. Todos esses gases são importantes para manter a temperatura ideal para a vida na Terra. Porém, quando produzidos em excesso, aprisionam mais calor do que o necessário, contribuindo para o aquecimento global e suas consequências nas mudanças climáticas.
Portanto, somos responsáveis por diminuir a nossa pegada de carbono, com mudanças como mudar hábitos alimentares, reduzir o consumo de recursos naturais e fazer gestão do lixo. Da mesma forma, as empresas que querem ser mais competitivas na economia verde precisam calcular suas emissões e propor ações para reduzi-las.
As emissões podem ser medidas por ferramentas e através de empresas especializadas.
De acordo com o GHG Protocol (Greenhouse Gas Control), as emissões são classificadas em escopos 1, 2 e 3. Os dois primeiros são obrigatórios para as empresas e o terceiro é voluntário – e também difícil de ser monitorado.
– O escopo 1 são as emissões diretas das empresas, como dos equipamentos que consomem combustíveis fósseis, como o consumo de combustíveis da frota de veículos pertencentes à empresa, ou processos industriais que envolvem a degradação de carbonetos.
– O escopo 2 se refere às emissões indiretas relacionadas ao consumo de eletricidade.
– O escopo 3 são as emissões ligadas à operação da empresa, como extração e manuseio matéria prima, viagens de negócio, transporte de funcionários, descarte de resíduos, entre outros.
Uma vez que se sabe qual é a pegada de carbono do seu negócio, o segundo passo é buscar soluções para mitiga-la. As mudanças podem partir de pequenas ações, como reduzir/eliminar o uso de papel e plástico – ou de medidas mais desafiadoras, como investir em máquinas e equipamentos mais eficientes, implementar um programa de gestão de resíduos, contratar fornecedores mais sustentáveis e consumir energia renovável.
Se todas essas ações não forem suficientes para zerar a sua pegada de carbono, você pode recorrer ao crédito de carbono. Os créditos de carbono podem ser comercializados em mercados específicos, onde empresas, governos ou indivíduos podem comprar esses créditos para compensar suas próprias emissões de GEE. Ao adquirir os créditos, as empresas podem compensar parte ou a totalidade de suas emissões, contribuindo assim para a redução global de emissões.
O crédito de carbono consiste na atribuição de um valor econômico às reduções de emissões de GEE realizadas por projetos ou atividades que buscam reduzir ou evitar a liberação desses gases na atmosfera.
O processo funciona da seguinte maneira: quando um projeto implementa ações que levam a uma redução verificável e mensurável das emissões de GEE, ele pode gerar créditos de carbono equivalentes a essa redução. Esses créditos representam a diminuição das emissões em relação a um cenário de referência, que é estabelecido levando em conta as emissões que ocorreriam na ausência do projeto.
E você sabia que a CPFL Soluções comercializa Créditos de Carbono?
Conosco você pode adquirir créditos de carbono com a certeza da qualidade de origem. Somos produtores de crédito de carbono, através dos nossos projetos de energia renovável, com capacidade estimada de emitir 2,8 milhões de créditos de carbono por ano. Temos quatro usinas eólicas no Rio Grande do Norte, duas PCHs em Minas Gerais e uma PCH e quatro hidrelétricas em Santa Catarina, todas geradoras de créditos de carbono.
Então se a sua empresa quer reduzir a pegada de carbono, conte com o nosso portfólio de descarbonização, clique aqui e saiba mais.
Entenda por que as empresas estão compensando as suas emissões de CO2Segundo um relatório da Global Carbon Project, as emissões globais de gás carbônico chegaram a 40,6 bilhões de toneladas de CO2 em 2022, o maior volume anual de todos os tempos. Buscando reverter esse cenário, os signatários do Acordo de Paris prometeram zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isso implica em uma queda de 43% nas emissões até 2030. O Brasil estabeleceu uma meta de reduzir 50% das emissões de carbono até 2030.
A preocupação com o impacto ambiental tornou-se um imperativo de mercado. Isso porque consumidores e investidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de empresas engajadas com o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, em português).
Com isso, muitas empresas estão tomando ações para ser mais sustentáveis e reduzir a sua pegada de carbono. Há algumas formas de reduzir suas emissões, como por exemplo, promover ações de eficiência energética, como substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, bem como fazer uma boa gestão da energia.
Algumas empresas estão adotando a política de ter seu consumo de energia totalmente ou parcialmente suprido por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Para exercer o poder de escolha na hora de comprar energia, a empresa precisa migrar para o mercado livre. Outras empresas estão optando por gerar a própria energia renovável, investindo na instalação de placas solares fotovoltaicas em telhados e terrenos.
Nós, da CPFL Soluções, temos um portfólio completo de serviços para descarbonizar a sua empresa. Como a opção de créditos de carbono, que é utilizada para compensar parcial ou totalmente suas emissões, de acordo com o seu inventário de emissções de CO2. Outra alternativa é a aquisição dos certificados de energia renovável, o I-REC, que garante que a energia consumida pela sua empresa é proveniente de fontes renováveis.
O que você está fazendo para reduzir as emissões de carbono do seu negócio?
Conte com a CPFL Soluções para deixar seus negócios mais sustentáveis.
O Dia Mundial do Vento, comemorado em 15 de junho, é uma oportunidade para mostrar a importância da energia eólica para a transição energética global, bem como para destacar as inovações tecnológicas e os benefícios econômicos, sociais e ambientais que essa fonte de energia pode trazer para as comunidades e países que a adotam.
A energia eólica é a energia cinética do vento que é convertida em energia elétrica por meio de turbinas eólicas. As turbinas eólicas são equipamentos que possuem hélices, que quando giram com a força do vento, geram energia elétrica por meio de um gerador.
A energia eólica é considerada uma forma de energia renovável, pois é gerada a partir de uma fonte natural e inesgotável: o vento. Além disso, a energia eólica não emite gases poluentes ou de efeito estufa, contribuindo para a redução da emissão de gases causadores do aquecimento global e para a preservação do meio ambiente.
A energia eólica é utilizada em larga escala em diversos países como fonte de energia elétrica, sendo uma alternativa cada vez mais viável e competitiva em relação a outras fontes de energia. Segundo o Global Wind Energy Council (GWEC), divulgado em março de 2022, a capacidade global de energia eólica é de até 837 gigawatts (GW), ajudando o mundo a evitar mais de 1,2 bilhão de toneladas de CO2 anualmente – o equivalente às emissões anuais de carbono da América do Sul.
A indústria eólica global teve seu segundo melhor ano em 2021, com quase 94 GW de expansão, perdendo apenas para o recorde de 2020 (97 GW). Para fins de comparação, somando os anos de 2020 e 2021, equivale a construir 13 usinas do tamanho da Binacional Itaipu (14 GW), segunda maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (22,5 GW).
No Brasil, a energia eólica vem crescendo desde 2005, impulsionada pelo Programa de Incentivo de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), instituído pela Lei nº 10.438/2002. Em 2009, a fonte alternativa mostrou-se economicamente competitiva, provando sua viabilidade em leilões promovidos pelo Governo Federal.
Atualmente, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), temos 25.246 megawatts (MW) de potência em usinas eólicas, a maior parte concentrada nas regiões Nordeste e Sul do país. A fonte representa 13,7% do total da matriz elétrica e já é a terceira maior fonte do Brasil, atrás da solar fotovoltaica e das hidrelétricas. Temos 596 parques em operação e mais 927 em construção ou com construção não iniciada. Caso todos os parques sejam construídos, a potência da energia eólica vai dobrar.
Nós da CPFL nos empenhamos em investir em energias limpas: 96% do nosso portfólio de geração provém de fontes renováveis. De uma capacidade total de 4.411 megawatts (MW) que operamos, 1.390 MW são provenientes da fonte eólica. Em 2022, geramos 4.083 GWh de energia eólica, de um total de 13.488 GWh.
Toda empresa precisa de uma subestação?Uma subestação de energia é uma instalação elétrica utilizada para transformar, proteger, controlar e distribuir eletricidade para consumidores de média e alta tensão e outros sistemas elétricos. Essa transformação é necessária quando a tensão fornecida pela rede elétrica é muito alta para ser utilizada diretamente nas instalações da empresa.
Grandes indústrias, empreendimentos, hospitais ou complexos comerciais de grande porte podem exigir uma subestação para receber eletricidade em uma tensão mais alta e, em seguida, distribuí-la internamente em níveis de tensão adequados para alimentar diferentes equipamentos e sistemas.
As subestações estão normalmente localizadas próximas às áreas de consumo de energia elétrica, e são conectadas em alta tensão para garantir um suprimento confiável. A necessidade de uma subestação depende do tamanho da empresa, sua demanda de energia, os equipamentos utilizados e a tensão disponível na rede de distribuição local.
As subestações também são responsáveis por proteger sistemas elétricos contra sobrecargas, curtos-circuitos e outros problemas elétricos. É essencial que a subestação seja incluída no planejamento de manutenção, para garantir a continuidade e qualidade do fornecimento de energia com a máxima segurança.
Mas e os negócios menores, não precisam de uma infraestrutura elétrica?
Algumas empresas que consomem menos energia podem recorrer a infraestruturas energéticas menores que as subestações, como uma cabine primária, que é um local onde são instalados os equipamentos de medição do consumo de energia elétrica . A cabine primária abriga o medidor de energia e outros equipamentos necessários para a medição e controle do consumo, como disjuntores de proteção e dispositivos de proteção contra sobrecargas.
Já para aqueles que, de acordo com a regulamentação, podem utilizar uma infraestrutura ainda menor, para isso existe o posto de transformação simplificado, que vem como alternativa para os pequenos negócios, garantindo assim a entrega da energia com qualidade e segurança energética.
É importante enteder as diferenças entra as infraestruturas elétricas, além disso, as empresas precisam se conhecer e se planejar para entender seu perfil de consumo de energia elétrica e com isso, optar pela melhor estrutura de medição e proteção do seu negócio, seja ela um posto de transformação simplificado, uma cabine de medição ou uma subestação.
Se a sua empresa está sofrendo com sobrecargas, oscilação de tensão, e outros problemas elétricos, talvez seja o caso de pensar em instalar uma subestação. Nós da CPFL Soluções desenvolvemos projetos civil, elétrico e eletromecânico para construção, ampliação e retrofit de subestações de 69 a 230 kV. Somos responsáveis por toda gestão da obra – do projeto a energização.
Entre em contato com nosso time de especialistas e veja também como podemos ajudar no plano de manutenção elétrico do seu negócio.
Veja como é a Logística Reversa no Setor ElétricoO Brasil gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelp). É pensando em reverter esse cenário catastrófico que a logística reversa está ganhando espaço entre empresas que buscam adotar modelos de negócio sustentáveis, considerando os impactos ambientais e sociais. Como não podia ser diferente, a logística reversa também está presente no setor elétrico brasileiro.
O sistema elétrico nacional é formado por cerca de 179.000 km de linhas de transmissão, muitas delas operando há dezenas de anos. Da mesma forma, a rede de distribuição de energia é formada por milhares de cabos, transformadores e postes. Esses equipamentos geram toneladas de resíduos que, se não fosse pela logística reversa, causariam um enorme impacto ao meio ambiente.
A logística reversa é o processo logístico que envolve o retorno de produtos, materiais ou embalagens do consumidor final de volta à cadeia de produção. O objetivo é recuperar produtos e materiais para reduzir os impactos ambientais. Na logística reversa é necessário planejar e coordenar toda a cadeia de suprimento, desde a coleta dos produtos ou materiais até a destinação final.
Ao contrário do modelo linear de extrair, produzir, consumir e descartar – a economia circular busca manter os materiais em ciclos de uso contínuo, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental.
Nós da CPFL não só praticamos a logística reversa como tornamos a prática em uma unidade de negócio sustentável. A Reformadora, foi inicialmente pensada para reformar equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou o seu escopo para atender a outras concessionárias.
A Reformadora é uma das nossas principais iniciativas para reduzir o impacto ambiental dos resíduos gerados no negócio de distribuição de energia elétrica e é muito importante do ponto de vista das práticas de ESG. Até 2024, temos a meta de reformar 40 mil equipamentos, entre eles transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que é capaz de avaliar 1.290 transformadores por mês.
A Reformadora e os laboratórios associados possuem certificação ISO e Inmetro, garantindo a qualidade e a rastreabilidade total do processo. Também temos uma regeneradora com capacidade de 2 mil L/h, onde tiramos todas as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal.
Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado. Em 2022, foram reformados mais de 11.565 transformadores e 312,5 toneladas de resíduos reciclados no processo de logística reversa.
Conheça a sigla “ESG” e como incluir as práticas sustentáveis aos negóciosNo dia 5 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1972 com objetivo de conscientizar empresas e pessoas sobre questões ambientais e incentivar ações para proteger o meio ambiente. A cada ano, a data tem um tema específico para enfatizar a importância de uma questão ambiental particular. O tema deste ano é “Soluções para a poluição plástica”.
A poluição plástica é um grande problema ambiental global que afeta os oceanos, rios, animais e ecossistemas em todo o mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 tornaram-se resíduos que acabaram em aterros sanitários ou lixões. Para reverter esse cenário, se faz necessário o engajamento da sociedade como um todo – e as empresas têm um papel fundamental nesse processo.
Você sabe como a sua empresa pode se engajar com o tema e com isso colocar o ESG na prática? Primeiro, vamos retomar o conceito dessas letras. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social e and Corporate Governance, o que remete a três dimensões importantes a serem consideradas por empresas e investidores em relação às questões ambientais, sociais e de governança.
E por que isso é importante?
A adoção de práticas ESG é vista como uma forma de gerar valor sustentável a longo prazo para as empresas. Cada vez mais consumidores e investidores estão considerando esses fatores para tomar suas decisões de consumo ou investimento. Empresas com práticas ESG, portanto, são vistas como mais éticas e resilientes em termos financeiros. Para se ter uma ideia da dimensão desse movimento, um estudo da Bloomberg Intelligence contabilizou que até o fim de 2022 o volume de capital alocado em projetos que consideram o ESG deve atingir US$ 41 trilhões. Até 2025 deve ultrapassar US$ 50 trilhões. E aí, sua empresa está investindo em ESG?
A letra “E” da sigla, se refere a questões ambientais, tais como a gestão de resíduos, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação de recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Por tanto, ao promover práticas como reduzir a quantidade de plástico, incluir a escolha de produtos reutilizáveis, reciclar ou incentivar ações para limpar praias e áreas costeiras, sua empresa está colocando o ESG na prática.
Existem outras ações que a sua empresa pode adotar para colocar o “E” na prática, e a CPFL Soluções pode ajudar a sua empresa, seja investindo em ações de eficiência energética, gerando energia renovável ou neutralizando as suas emissões de carbono com créditos de carbono e o I-REC, assegurando que a sua empresa consome energia proveniente de fontes renováveis.
Encargo Escassez Hídrica e seus impactos nos Reajustes tarifários de 2023O Encargo Escassez Hídrica foi criado com o objetivo de auxiliar o setor elétrico frente um cenário atípico de baixa hidrologia e aumento de geração térmica, registrado em 2021. Deste modo, as Concessionárias receberam um auxílio de R$ 5,3 bilhões, que seria repassado posteriormente aos consumidores, através da conta “CDE Escassez Hídrica” a partir dos reajustes tarifários de 2023.
Sendo assim, neste ano, o repasse do encargo aos clientes finais já começou a ser realizado, o que tem impactado nos reajustes tarifários. Até o momento, 14 distribuidoras tiveram seu reajuste, representando uma média de aumento de 6,47%. Sendo que, a participação da conta CDE Escassez Hídrica na revisão, foi em média de 1,61%.
Segundo dados da empresa TR Soluções, é esperado uma média de reajuste de 3,0% para as Concessionárias que ainda não tiveram seu reajuste tarifário em 2023. Este cenário já considerando o repasse do encargo de escassez hídrica.
Importante mencionar que, os consumidores que migraram para o mercado livre de energia, a partir de 13 de dezembro de 2021, deverão pagar em sua totalidade o encargo de escassez hídrica, tanto na parcela referente a Energia (TE) quanto na Tarifa de Uso do sistema de Distribuição (TUSD), sendo sua cobrança através de valor específico, em R$/MWh, divulgado no reajuste pela distribuidora.
Por que 2024 pode ser um “divisor de águas” para energia elétricaO setor elétrico vem passando por muitas transformações que impactam positivamente os negócios. A novidade é que a partir de janeiro de 2024 empresários e gestores de empresas de pequeno e médio porte que possuem uma conta de energia a partir de R$ 5 mil por mês poderão escolher de quem comprar energia elétrica, o que resulta em uma economia de até 30% nos gastos com energia.
Apesar dessa mudança começar a valer apenas em 2024, estamos observando aqui na CPFL Soluções que o mercado já está se movimentando e as empresas já estão se estruturando para aproveitar essa economia no momento que a virada de chave acontecer.
Com isso, a relação do cliente com as empresas de energia passa a ser diferente. Cria-se maior proximidade. Entender as necessidades desse cliente torna ainda mais relevante para oferecer soluções sob medida e até regionalizadas. Grupos com solidez e abrangência nacional passam a ter ainda mais opções para oferecer aos clientes, além de ajudar na migração para o ambiente de livre comercialização e oferecer um amplo pacote de serviços que aliem eficiência e sustentabilidade.
Economia na contratação de energia
O custo com energia é expressivo no Brasil. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os gastos do setor industrial com energia elétrica podem representar mais de 40% de seus custos de produção. Liberdade no fornecimento pode representar economia.
Em 20 anos, o mercado livre de energia já propiciou ganhos acumulados de R$ 339 bilhões aos consumidores que têm autorização de participar desse ambiente de contratação, onde os preços para aquisição de energia elétrica foram, em média, 49% menores no ano passado em relação ao preço médio praticado no mercado cativo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL).
Liberdade de escolha
Abrem-se ainda diversas oportunidades de oferta de um amplo pacote de soluções para os clientes: escolha de fontes renováveis para seu processo produtivo e serviços de eficiência energética, como por exemplo a substituição de motores ou melhorias em câmaras frias e sistemas de refrigeração.
Também é aberta a possibilidade de adoção de sistemas de Geração Distribuída Solar compartilhada em que o cliente pode reduzir ainda mais sua conta de luz produzindo sua própria energia com a gestão e investimento sendo feitos por nós da CPFL Soluções. Uma instalação fotovoltaica também é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede.
Case: Pacaembu
Exemplo dessas soluções está sendo implementado num dos símbolos da cidade de São Paulo, o antigo estádio do Pacaembu, que passa por uma modernização e terá investimento de quase R$ 70 milhões em solução de energia sustentável. Parceria entre a concessionária Allegra Pacaembu e CPFL Soluções prevê a instalação de painéis solares, cogeração, geradores de emergência e baterias – tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.
Case: Cadeg
Outro exemplo é o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG), que estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. Nós desenvolvemos uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de seis mil trabalhadores do local.
A ampliação do mercado livre para toda a alta tensão a partir de janeiro de 2024 cria um novo paradigma para o setor elétrico, que terá de se adaptar aos anseios desses novos consumidores. Também irá pressionar as distribuidoras, que atendem o mercado cativo, a melhorar seus serviços, o que se configurará em uma relação de ganhos para toda a cadeia. Todos vão se beneficiar de mais liberdade.
Escrito por: Eduardo dos Santos Soares
Diretor Presidente de Serviços e Infraestrutura
O Mercado Livre de Energia está em constante crescimento e passando por diversas mudanças regulatórias nos últimos anos. Esse mercado representa evolução, oportunidades e melhores condições de escolha para os consumidores.
A liberalização do mercado livre inicia a partir de 2024, ano em que todos os clientes pertencentes ao Grupo A (média e alta tensão) poderão usufruir dos benefícios oferecidos, independente do seu consumo e demanda contratada.
Para um cliente migrar ao mercado livre, é preciso dar início ao processo de migração das unidades consumidoras. Para a área de migrações, o futuro é agora e os desafios dessa nova oportunidade já começaram. Nós acompanhamos e estamos preparados para todas as mudanças que estão acontecendo. Temos um time comprometido e cheio de vontade de buscar as melhores soluções para o seu negócio. Afinal, nosso objetivo é garantir uma jornada de migração com excelência nos resultados e no atendimento para os nossos clientes, visando sempre a necessidade individual de cada um.
Com todas essas mudanças, a quantidade de migrações está a cada dia aumentando mais, e os consumidores que antes não possuíam os requisitos técnicos para migração ao mercado livre estão procurando e aderindo com mais frequência a este novo mercado que se abre em 2024. As novas migrações trazem facilidade e simplicidade ao processo junto ao Comercializador Varejista, que é o agente responsável pela representação perante a CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica).
A fim de diversificar e oferecer novas e melhores soluções para os nossos clientes, criamos o Economia Garantida, em que o cliente possui em contrato total previsibilidade e garantia da sua economia ao longo dos anos, estando blindado de reajustes tarifários, inflação e outros custos mensais variáveis. Esperamos grandes resultados este ano e estamos preparados para ajudar você a reduzir os custos com a conta de energia elétrica! E você, está pronto para otimizar o seu negócio? Vem ser livre com a CPFL Soluções!
Texto escrito por:
Rafaella Moreira
Analista de Gestão de Backoffice da CPFL Soluções
Para reforçar o compromisso do Grupo CPFL com a Sustentabilidade e as práticas ESG, lançamos, no final do ano passado, o “Plano ESG 2030” da CPFL Energia, que traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos.
Nosso objetivo é impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.
Mas afinal, o que é o ESG?
ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que se refere a um conjunto de práticas e critérios que as empresas devem seguir em relação a questões ambientais, sociais e de governança. Essas práticas estão relacionadas à forma como a empresa lida com o meio ambiente, como trata seus funcionários e como é gerida.
A importância do ESG para as empresas está relacionada à crescente conscientização da sociedade e dos investidores sobre a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável e responsável. Estudos têm mostrado que empresas que adotam práticas ESG tendem a ter um melhor desempenho financeiro a longo prazo, menor risco de crises e uma maior capacidade de se adaptar às mudanças regulatórias e de mercado.
Cada vez mais, as pessoas estão preocupadas com a forma como as empresas se comportam e como impactam a sociedade e o meio ambiente, e esperam que as empresas assumam um papel mais responsável e sustentável.
Planejamento estratégico CPFL
Levando em consideração uma visão de longo prazo e os resultados já conquistados até aqui, chegamos à validação da nossa nova estratégia ESG. Vale reforçarmos que os compromissos não finalizados do Plano de Sustentabilidade 2020-2024 foram incorporados aos compromissos 2030, a fim de mantermos uma atuação contínua.
Impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando nossos impactos positivos na sociedade, resume o objetivo do Plano ESG 2030. Dividimos a estrutura da estratégia em quatro pilares, Soluções renováveis e inteligentes, operações sustentáveis, valor compartilhado com a sociedade e atuação segura e confiável.
Nossa visão de longo prazo para os temas incorporados, bem como os 23 compromissos assumidos publicamente, para saber detalhadamente a nossa visão e nossos compromissos acesse o nosso relatório anual, clicando aqui.
Temos como meta, dentro do novo Plano ESG, investir pelo menos R$ 40MM em tecnologias de hidrogênio verde até 2030. Apesar de ousada, essa meta reforça nosso compromisso de aumentar ainda mais o portfólio da Empresa em fontes renováveis, atuando como agentes de uma mudança positiva
O hidrogênio possui presença incipiente no setor de energia atual, respondendo por menos de 0,2% da geração de eletricidade global. Entretanto, uma vez que o hidrogênio verde não emite gases poluentes durante os processos de combustão e produção, além de ser inesgotável, esse pode ser considerado um dos combustíveis do futuro.
Nesse contexto, a CPFL Energia tem se posicionado em projetos de pesquisa e desenvolvimento para começar a atuar com tal fonte renovável a partir dos próximos anos, tornando-se uma das pioneiras no mercado brasileiro.
Como as empresas estão implementando veículos elétricos aos negóciosAs empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A adoção de veículos elétricos por empresas pode contribuir para reduzir as emissões de gases poluentes, melhorar a qualidade do ar nas cidades e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Além disso, o uso de veículos elétricos pode oferecer vantagens para as empresas, como redução dos custos operacionais, aumento da eficiência da frota e melhorias nas práticas ESG. A crescente conscientização sobre os impactos ambientais das atividades empresariais também pode ser um fator motivador para a adoção de veículos elétricos.
Para promover a adesão de veículos elétricos nas suas operações, as empresas podem buscar parcerias com fabricantes de veículos elétricos e fornecedores de infraestrutura de carregamento, o eletroposto, além de estabelecer metas de sustentabilidade e investir em tecnologias e soluções de gerenciamento de frota.
O cenário de expansão de interesse pelas empresas em carros elétricos está crescendo de forma significativa, isso é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo preocupações ambientais, economia de custos, avanços tecnológicos, mudanças regulatórias e mudanças nos hábitos de mobilidade.
É importante que as empresas avaliem suas necessidades de mobilidade e determinar quais veículos elétricos são mais adequados para suas operações. Isso pode incluir considerações como o tipo de trajeto percorrido, a quantidade de carga transportada e a distância percorrida.
Nessa avaliação de necessidades, é essencial que as empresas levem em consideração a instalação de eletropostos em suas dependências, para permitir que seus veículos elétricos sejam carregados facilmente. Isso pode incluir a instalação de eletropostos em locais estratégicos, como estacionamentos ou garagens.
As empresas devem planejar a implementação de veículos elétricos em suas operações, considerando suas necessidades específicas de mobilidade, a instalação de eletropostos e treinamento de funcionários. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos, além de melhorar a imagem da marca e contribuir para a criação de um futuro mais sustentável.
Veja como a CPFL Soluções pode ajudar na transição energética dos transportes da sua empresa, entre em contato com o nosso time de especialistas.
Conheça ainda mais o seu contrato de energia no mercado livreNo mês passado nós falamos sobre os tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos e a ferramenta de RETUSD, que protege o consumidor no caso da energia entregue não ser a mesma da energia comprada.
Este mês vamos continuar falando sobre as ferramentas contratuais, dessa vez falando sobre: unidade consumidora, volume contratado em MWm e percentual de carga contratado.
Unidades consumidoras: São as unidades consumidoras que serão atendidas pelo contrato. Para empresas que possuem mais de uma unidade consumidora, é comum que façam um único contrato que preveja o fornecimento de energia para as diferentes unidades. É uma ferramenta comum para contratos de fornecimento que atende uma rede de supermercados, por exemplo. Neste caso, todos os CNPJs atendidos devem estar mencionados no contrato.
Volume: Consiste na definição dos volumes de energia contratados, em MW médio, em uma determinada vigência (período de duração do contrato). A unidade de medida MWm (lê-se megawatt médio) nada mais é do que o MWh (megawatt hora) dividido pela quantidade de horas contidas no intervalo de consumo medido. Tomando como exemplo uma unidade consumidora que consumiu 24 MWh em um dia, ao transformar a unidade de medida para MWm nós tomamos o consumo e dividimos pela quantidade de horas no período. Um dia tem 24 horas portanto 24 MWh de consumo dividido por 24 horas corresponde à 1 MWm consumido naquele dia.
Percentual de Atendimento de Carga: Refere-se à quanto esse contrato atende o consumo do cliente em percentual. Isto é, caso o percentual de carga de um contrato seja 60% e o consumo do cliente em um determinado mês seja 300 MWh, o contrato irá olhar somente 60% do consumido, isto é, 300 MWh x 60% = 180 MWh. Nesse caso, o contrato irá olhar somente 180 MWh da unidade consumidora para fins de faturamento, sempre limitado ao volume contratado (b).
Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas sobre o seu contrato de energia nesses últimos meses, você pode acessar os conteúdos anteriores no nosso Blog, e em caso de dúvidas e sugestões envie para nós através do e-mail: [email protected].
Brasil tem mais de 90% da geração de energia vinda de fontes renováveis no primeiro trimestre de 2023Encerramos os primeiros três meses do ano com dados favoráveis na geração de energia renovável. Números fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido em sua maioria por fontes limpas, majoritariamente hidráulica, eólica e solar, sendo responsáveis por mais de 90% da energia elétrica usada por nós.
Trazendo um olhar mais focado nos meses, em janeiro, as três fontes somadas chegaram a 91,2%. Nos meses seguintes, esse os números se mantiveram acima dos 92%, em fevereiro foi registrado 92,6%, e em março, com base na apuração realizada até o dia 29 do mês, esses números chegaram a 92,4%.
Segundo o ONS, a participação de geração das fontes renováveis não superava 90% desde 2011, reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas. O Brasil segue sendo um dos líderes mundiais em energia renovável, especialmente em energia hidrelétrica.
Existem muitos benefícios na utilização de energia renovável, que incluem: a sustentabilidade ambiental, a segurança energética, a redução dos custos de energia e a criação de empregos, a transição para energia renovável pode gerar novos empregos em áreas como engenharia, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável.
O consumo de energia renovável também pode fortalecer o mercado de I-RECs
O consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC de várias maneiras. I-REC é um certificado que comprova a origem renovável da energia elétrica consumida, o que significa que a eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. A compra de I-REC ajuda a fomentar a geração de energia renovável e incentivar o desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Ao optar por consumir energia renovável, as empresas podem mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. A compra de I-REC é uma maneira de garantir a origem renovável da eletricidade adquirida, o que pode ser um diferencial para empresas que desejam reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a luta contra as mudanças climáticas.
Portanto, o consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC, que por sua vez, ajuda a impulsionar a geração de energia renovável e promover a sustentabilidade em todo o mundo.
Ao olharmos para o segmento de geração da CPFL, temos como objetivo aumentar a disponibilidade de energia renovável aos nossos clientes, e estamos crescendo nessa frente. Tais avanços reforçam nosso compromisso com uma geração de energia mais sustentável, acessível e confiável a todos, com 96% do portfólio da CPFL provenientes de fontes renováveis.
Você pode ser mais sustentável com a CPFL Soluções, clique aqui para saber como.
Assembleia Geral da CCEE elege dois novos membros do conselhoNo dia 19 de abril de 2023, a CCEE realizou a 24ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), que teve como objetivo a aprovação das demonstrações financeiras e contábeis da Câmara (ano-calendário 2022), dos relatórios de auditoria e de dois novos membros do Conselho de Administração.
Em votação unânime, os agentes elegeram Alexandre Peixoto, indicado pelo MME, como novo Presidente do Conselho de Administração, no lugar do atual presidente Rui Altieri. O executivo assume o cargo por um mandato de quatro anos, com possibilidade de recondução por mais quatro.
Alexandre, atualmente, é Diretor de Relações Institucionais da empresa Cemig e, em seu histórico, possui passagem pela ANEEL, MME e EPE.
Na oportunidade, também foi aprovado Eduardo Rossi, indicado pela ENBPar, como novo membro do Conselho de Administração, no lugar da conselheira Roseane Santos que passa a ocupar o cargo de Superintendente na CCEE.
Desde 2007, Rossi atua na ANEEL como especialista em regulação de serviços públicos de energia elétrica, e atualmente, é Assessor do Diretor Ricardo Tili da ANEEL.
O Conselho de Administração da CCEE tem papel fundamental no mercado de energia, pois a inclusão/exclusão de agentes e o monitoramento mensal do mercado passam pelo crivo deste grupo. Permanecem ainda Talita Porto, Marco Delgado e Marcelo Loureiro, fechando as cinco cadeiras que compõem o Conselho de Administração.
Sua empresa tem um planejamento de manutenção elétrica?As manutenções em instalações elétricas são essenciais para garantir a segurança e o bom funcionamento dos equipamentos e sistemas elétricos de um negócio. A falha ou mau funcionamento de um componente elétrico pode causar danos graves ao processo produtivo, colocar em risco a segurança dos funcionários e clientes, e até mesmo interromper a produção ou prestação de serviços, resultando em perda financeira significativa.
Com a manutenção preventiva podemos encontrar possíveis defeitos antes mesmo que eles causem qualquer conflito maior. Nós verificamos desde o funcionamento dos equipamentos instalados, bem como os desgastes relacionados ao uso recorrente.
Além disso, a manutenção corretiva também é importante em casos de falhas ou interrupções não planejadas, sendo necessário realizar reparos imediatos para minimizar as perdas e evitar problemas maiores.
As empresas devem se organizar para ter um plano de manutenção de longo prazo porque ele permite um gerenciamento adequado das instalações, equipamentos e sistemas, garantindo sua operação contínua, confiabilidade, segurança e eficiência. Ter um plano de manutenção de longo prazo pode oferecer benefícios como redução de custos, aumento da vida útil de equipamentos e instalações, melhoria na segurança das operações, conformidade com normas e regulamentações e melhora a eficiência energética do negócio.
Nós, da CPFL Soluções, realizamos manutenções preventivas, preditivas e corretivas, realizadas também em linha viva, ou seja, sem interrupção nos processos produtivos do seu negócio.
Tenha um plano de manutenção customizado de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.
Nosso time próprio está preparado para operar e cuidar de qualquer tipo de instalação elétrica. Oferecemos opções flexíveis que garantem a viabilidade do empreendimento, com contrato pontual ou plurianual (2 ou 4 anos) para atender melhor às necessidades dos clientes.
Entre em contato e conheça todas as formas que a sua empresa pode melhor planejar suas operações.
State Grid e CPFL Renováveis investem em projeto para levar água potável às comunidades indígenas de João CâmaraSegundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e, só no Brasil, são 33 milhões. Ciente desta situação e envolvida com as questões das comunidades nas quais está inserida, a State Grid (estatal chinesa que é maior empresa de serviço de utilidade pública do mundo) e a CPFL Renováveis (empresa do Grupo CPFL Energia), em parceria com o Governo do Estado de Rio Grande do Norte, investiram R$ 8 milhões em obras de um projeto de dessalinização da água que beneficiará moradores da área rural de João Câmara.
“Este projeto dá uma importante contribuição para o desenvolvimento de Serrote de São Bento, Amarelão e Santa Terezinha, comunidades indígenas em João Câmara, com água potável para o consumo e atividades domésticas de mais de 800 residências”, afirma Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL Energia.
A State Grid dá grande importância ao desenvolvimento sustentável e toma a iniciativa de assumir responsabilidades sociais. “A segurança hídrica diz respeito à dignidade, saúde, sobrevivência e igualdade. Este projeto é o maior em dessalinização construído e doado pela State Grid fora da China, que tem um significado importante em contribuir com o bem-estar da população local e levar dignidade para os moradores”, reforça Mr. Daobiao Chen, presidente do Conselho de Administração do Grupo CPFL Energia.
“Temos como pilar importante no Grupo as ações com comunidades e este projeto reforça nosso posicionamento com as iniciativas voltadas à ESG. Contamos com a expertise em tecnologia e inovação da State Grid para implantar um sistema de dessalinização altamente eficiente”, reforça Estrella.
O Projeto é composto por um sistema inteligente de abastecimento de água e um sistema de geração de energia fotovoltaica com conexão à rede de energia. Serão 80 mil litros de água dessalinizada por dia e distribuída para três chafarizes de três comunidades através da adutora de 5km, quantidade suficiente para atender cerca de três mil pessoas.
As obras iniciaram em agosto de 2022 e no último dia do ano passado, foi finalizado o comissionamento do equipamento, que produz água de boa qualidade, sendo um presente de ano novo para as comunidades. A State Grid fará a doação do projeto para o Governo do Estado, que será responsável pela operação do sistema.
Você sabia que a sua empresa ainda pode negociar os Certificados de Energia Renovável (I-RECs), referentes ao ano de 2022, até maio desse ano?
Esses certificados são reconhecidos internacionalmente, que verificam e validam a origem renovável da energia consumida pelo eu negócio. Esses certificados podem ser comprados por empresas, permitindo que as companhias atinjam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e promovam a transição para uma economia de baixo carbono.
A importância do I-REC para os negócios como estratégia ESG (Environmental, Social and Governance) está relacionada com a necessidade de demonstrar compromisso com a sustentabilidade e com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Cada vez mais, investidores e consumidores estão exigindo que as empresas adotem práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Ao adquirir I-RECs, as empresas demonstram seu compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono e com a preservação do meio ambiente. Isso pode ser uma estratégia importante para os negócios que desejam se posicionar como empresas responsáveis e sustentáveis, aumentando a confiança dos investidores e consumidores e reduzindo riscos relacionados à sustentabilidade.
Certificados de energia renovável no Brasil devem dobrar em 2023, diz Instituto Totum
O Brasil fechou o ano passado com 22 milhões de I-RECs negociados, também dobrando em relação ao volume de 2021, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados.
O mercado brasileiro de certificados de energia renovável deverá dobrar de tamanho em 2023, alcançando um volume transacionado de 45 milhões a 50 milhões dos I-RECs, em meio à preocupação cada vez maior das empresas consumir energia elétrica de fontes renováveis.
Torne a sua empresa mais sustentável negociando os certificados de energia renovável referentes ao ano de 2022, que podem ser realizados até maio desse ano. Nós podemos ajudar a sua empresa, fale com nossos especialistas.
56% das indústrias querem migrar do mercado cativo para o livre, segundo o CNIPesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 56% das indústrias que estão no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre de energia, a partir de 2024. E o interesse principal a migração para o mercado livre se dá diretamente com a garantia de economia com a conta de energia elétrica, já que, o estudo também aponta que a energia elétrica é a fonte usada por 78% das indústrias brasileiras.
As indústrias que estão no mercado cativo, são aquelas que ainda seguem comprando energia elétrica de uma única distribuidora, que é responsável pela entrega e cobrança da energia elétrica consumida, sem a possibilidade de escolha de fornecedor. Esse mercado é regulado e controlado, com regras de tarifação, contratação e qualidade do serviço prestado.
Já as que estão o mercado livre de energia, são aquelas indústrias que têm liberdade para escolher seu fornecedor de energia elétrica, podendo negociar livremente as condições contratuais, como preço, prazo e qualidade do serviço. Nesse mercado, os consumidores podem contratar diretamente com geradoras ou comercializadoras de energia elétrica, que são empresas especializadas nesse tipo de serviço.
Atualmente, cerca de 10,5 mil empresas industriais já estão usufruindo dos benefícios de estar no mercado livre de energia, que inclui a liberdade de escolha do fornecedor, preços mais competitivos, personalização dos contratos, controle do consumo, estímulo à eficiência energética e maior qualidade do serviço, o que permite maior autonomia e um maior poder de negociação.
Sua empresa ainda está no mercado cativo? Fale com nossos especialistas e veja como migrar para o mercado livre.
Sistema de Armazenamento de Energia em Baterias e o futuro do setor elétricoO Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias, surgiu por volta dos anos 1990 e 2000, como uma solução para armazenar a energia gerada por fontes renováveis, principalmente com o crescimento da utilização de painéis solares e turbinas eólicas. A ideia principal desse sistema é armazenar a energia produzida em momentos em que há uma baixa demanda, para distribuí-la em momentos de alta demanda, ajudando na estabilização da rede elétrica, fornecendo energia imediata em caso de falha ou queda de fornecimento.
Também conhecido como BESS, a sigla em inglês para Battery Energy Storage System, vem ganhando mais destaque no passar dos anos devido ao avanço da tecnologia, do decréscimo dos custos, da necessidade de armazenamento de energia elétrica e ao aumento da demanda por energia. Isso tem impulsionado a busca por soluções eficientes e competitivas em termos de preços para o mercado de armazenamento de energia em baterias.
Mas o uso do BESS não se limita somente ao armazenamento de energia, sua aplicação pode ser feita em diferentes áreas do segmento – tanto na geração, transmissão e distribuição.
Na geração, o uso do BESS se encaixa muito bem nos geradores de fontes intermitentes, como eólica e solar, que dependem de variações climáticas para a sua geração. A energia gerada pode ser armazenada e usada posteriormente, quando houver demanda. Já em horários de baixa demanda de energia, a geração pode ser armazenada pelo BESS para uso em horários de pico, o que minimiza o desperdício e aumenta a eficiência.
Focando na transmissão, na ancoragem de frequência, o BESS pode ser utilizado para manter a frequência da rede elétrica dentro dos parâmetros estabelecidos. Quando a geração de energia cai abaixo da demanda, o BESS pode ser usado para fornecer energia adicional e estabilizar a frequência.
O BESS pode ser usado na melhoria da qualidade da energia, corrigindo deficiências de qualidade do fornecimento, como flutuações de tensão, quedas de tensão e variações de frequência. Essas são apenas algumas das aplicações possíveis do BESS em diferentes partes do segmento de energia. A flexibilidade e versatilidade das baterias tornam-o um componente crucial na transição para um sistema de energia de baixo carbono e mais confiável.
A tecnologia que envolve esse sistema tem visto um grande avanço nas últimas décadas, com o aumento da capacidade de armazenamento, a redução do tamanho e do custo. Com a demanda por energia renovável crescendo, os BESS estão se tornando cada vez mais importantes para garantir a estabilidade do sistema de energia. Portanto, espera-se que os avanços continuem nesta área, o que poderá levar a uma redução do custo e tornar essa tecnologia mais acessível. Além disso, a tendência de integração dos BESS com sistemas de energia solar e eólica deve crescer nos próximos anos, o que poderá tornar essa tecnologia ainda mais viável e popular.
A CPFL desenvolve projetos de P&D com BESS, para comprovar a aplicabilidade e a eficiência dessa tecnologia. Além da pesquisa, a CPFL Soluções já promove o uso desse sistema de baterias, um exemplo de aplicação está sendo no Allegra Pacaembu, onde desenvolvemos uma solução para garantir segurança e eficiência energética de todo complexo.
Ficou interessado em saber mais sobre o BESS? Entre em contato com nossos especialistas e descubra como aplicar essa solução ao seu negócio.
Continue conhecendo seu contrato de energia no mercado livreNo mês passado nós abordamos o tema de contrato de energia visando esclarecer suas dúvidas sobre os elementos preço base, índice de reajuste, data base e submercado. Este mês vamos continuar com esse propósito de deixar o contrato de energia cada vez mais claro para você, nesse falar sobre data de vencimento, fonte de energia e Retusd.
Data de vencimento da nota fiscal/fatura: Data acordada de pagamento da fatura, geralmente até o sexto dia útil do mês seguinte ao do consumo, respeitando os prazos estabelecidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Fonte de Energia: Caracteriza o tipo de energia que está sendo contratada. No mercado livre de energia existem duas categorias para contratação: energia convencional e energia incentivada (I0, I5, I8, I1).
As fontes de energia convencionais são aquelas que vem de recursos não renováveis, ou seja, que não são repostas a curto prazo e se esgotam com o tempo como os combustíveis fósseis, carvão mineral e gás natural. Além dessas, na matriz energética brasileira, a energia convencional também contempla a energia proveniente das grandes hidrelétricas. Só as termelétricas e hidrelétricas representam cerca de 60% da matriz energética nacional.
Já energia incentivada é aquela gerada a partir de usinas que utilizam fontes renováveis, como as energias solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH). A compra desse tipo de energia no mercado livre concede direito à desconto na tarifa da TUSD (proporcional ao montante comprado). Os números que seguem a letra “I” fazem referência ao percentual de desconto na TUSD à qual a energia dá direito.
Exemplos abaixo:
Tipo de energia Incentivada | Desconto na TUSD |
I0 | Concede direito a desconto de 0% na TUSD |
I5 | Concede direito a desconto de 50% na TUSD |
I8 | Concede direito a desconto de 80% na TUSD |
I1 | Concede direito a desconto de 100% na TUSD |
Retusd: É uma ferramenta que protege o contratante no caso da energia entregue pelo comercializador não conceder o mesmo desconto da energia contratada. Por isso, a Retusd é o valor de referência para o comercializador ressarcir o contratante da TUSD.
Está gostando do nosso conteúdo? Vamos continuar esclarecendo pontos do seu contrato de energia nos próximos meses. Em caso de dúvidas, sugestões ou elogios envie um e-mail para: [email protected]
STF decide reincluir tributação no ICMS na conta de energia elétricaO STF (Supremo Tribunal Federal) votou em sua maioria para estabelecer a reinclusão da tributação da energia elétrica no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Em decorrência de uma Ação de Inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal, no dia 9 de fevereiro, o Ministro Luis Fux deferiu uma Medida Cautelar revogando temporariamente o dispositivo da Lei Complementar n° 194/2022 que excluía a cobrança do ICMS na conta de luz sobre os serviços de Distribuição, Transmissão e Encargos relacionados a energia elétrica (TUSD). Tal medida permanecerá vigente até a sentença definitiva da ação.
Com a Medida Cautelar, todas as Distribuidoras de Energia deverão retornar a cobrança do ICMS sobre a TUSD dos consumidores cativos e livres. Com isso, o Grupo CPFL informa que desde o dia 17 de fevereiro, o faturamento para os consumidores das Distribuidoras do Grupo já contempla a incidência do ICMS sobre a TUSD.
A partir desta data, o impacto tarifário referente a esta cobrança, poderá ser sentido na conta de energia dos consumidores.
Cuidados com as redes e equipamentos no período das tempestadesO final do verão é conhecido pelas tempestades com chuvas volumosas e descargas elétricas, o Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta, e com isso devemos redobrar alguns cuidados com as redes elétricas e os equipamentos.
Um raio é uma descarga elétrica de grande intensidade. Essas descargas podem ter até 30 mil amperes, mil vezes mais do que um chuveiro elétrico. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em média, são registradas mais de 70 milhões de descargas elétricas por ano no país.
Esses fenômenos podem ter sérias consequências para os negócios, podem causar incêndios, blackouts, interromper a produção, comprometer o funcionamento de máquinas, equipamentos, sistemas de comunicação e refrigeração e dependendo do caso, ser até fatal.
Para evitar sérios prejuízos causados por raios, existem um conjunto de ações que podem ser tomadas pelas empresas. A principal é a instalação de sistemas de proteção para descargas atmosféricas (SPDA), conhecido popularmente como para-raio. Os para-raios são hastes de metal posicionadas em lugares elevados e conectados à terra por fios condutores. O objetivo dos para-raios é oferecer um caminho pelo qual os raios podem atravessar, de modo a produzir a menor quantidade de danos possível.
A norma vigente que rege o SPDA é a NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicada em 22 de maio de 2015. Essa norma tem como objetivo maior elevar o nível de proteção do patrimônio, pessoas e equipamentos elétricos contra os efeitos das descargas atmosféricas nas edificações.
É de extrema importância as empresas e indústrias estarem alinhados conforme a norma, para garantir que as proteções estão adequadas e confiáveis, minimizando os riscos estruturais e às pessoas. Além disso, é importante verificar a legislação local, cada município ou estado, pode contar com leis específicas que regulam a proteção contra descargas elétricas.
Se a sua empresa precisar de ajuda com a infraestrutura energética, que é o que garante o funcionamento de todas as suas instalações elétricas, conte com a CPFL Soluções. Fornecemos serviços como a construção de subestações, redes de distribuição e linhas de transmissão, somos responsáveis por toda a gestão da obra, fornecendo assessoria para cumprimento das obrigações legais, comissionamento e energização.
Além de tudo isso, realizamos manutenções de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva, preditivas, corretivas, realizadas também em linha viva, e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.
Como alcançar maiores níveis de eficiência energética nos sistemas de climatização?O sistema de climatização é responsável pelo condicionamento ambiental através do controle de temperatura, umidade e qualidade do ar dentro das faixas aceitáveis para o conforto térmico dos ocupantes. Esse controle é alcançado através dos processos de refrigeração, aquecimento e ventilação, que podem ocorrer simultaneamente. Para isso, são utilizados diversos equipamentos e acessórios, com inúmeras possibilidades de configuração e operação para alcançar os resultados desejados.
Provavelmente o local onde você se encontra neste momento é dotado de um sistema de climatização. Para muitos empreendimentos, como shopping centers, hotéis ou hospitais, este sistema é crítico e essencial para seu funcionamento. Entretanto, os equipamentos de ar-condicionado geralmente são os maiores consumidores de energia de um empreendimento, podendo representar mais de 50% do consumo energético de uma instalação.
A eficiência energética dos sistemas de climatização tem papel crucial não só na redução dos custos operacionais de um imóvel, como também no impacto ambiental global. Seguindo o princípio de Pareto, ao atuar apenas nesta disciplina é possível alcançar grandes reduções no consumo energético do edifício como um todo. Mas, como alcançar maiores níveis de eficiência energética nos sistemas de climatização?
Substituição ou Retrofit de equipamentos
Com o surgimento de novas tecnologias e o avanço dos sistemas eletrônicos, os equipamentos estão cada vez mais eficientes. Sendo assim, a solução mais óbvia para economizar energia certamente é a substituição ou modernização (retrofit) de equipamentos antigos e/ou obsoletos. Um grande exemplo dessa evolução são os equipamentos dotados da tecnologia inverter, que é responsável pela modulação da capacidade de refrigeração de forma eficiente utilizando inversor de frequência, e utilizado amplamente – desde os splits residenciais aos chillers de grande porte.
Modernização do sistema
Certamente a troca direta de um equipamento por outro mais eficiente pode proporcionar grandes economias energéticas. Porém, este resultado pode ser maximizado ao olhar o sistema como um todo e encontrar oportunidades além da simples troca de equipamento, analisando fatores como disponibilidade de energia, água, espaço, agressividade do ambiente, manutenção etc. Por exemplo, ao invés de um shopping trocar seus chillers de absorção (que utilizam gás como energia) por outro mais eficiente, poderia ser feita uma avaliação do custo de eletricidade vs gás e instalar chillers elétricos, reduzindo os custos com energia. Outro cenário seria um hotel que, em oposição a trocar splits convencionais por inverter de maior eficiência, muda o conceito do sistema e o substitui para VRF ou uma de central de água gelada, aumentando ainda mais a eficiência.
Implementação do Sistema de Automação
Instalar equipamentos eficientes e modernizar o sistema por si só não é garantia de economia de energia, afinal, se foram operados incorretamente, toda sua eficiência é comprometida. De forma análoga, seria como comprar um carro com excelente autonomia de combustível, mas só usá-lo em altas velocidades e com marcha reduzida – a eficiência será baixa e o consumo elevado. Diante disso, é imprescindível a implementação de um sistema de automação inteligente, que controlará todos os equipamentos, de forma automática e simultânea, garantindo que operem em seu ponto ótimo de eficiência energética sem a necessidade de intervenção humana. Com o avanço da tecnologia da informação, atualmente existem sistemas avançados que utilizam de inteligência artificial e machine learning para alcançar níveis ainda maiores de otimização operacional.
Manutenção
De nada adianta um sistema moderno com equipamentos eficientes e dotados de um sistema de automação, se a manutenção não está sendo realizada corretamente. Filtros e trocadores de calor sujos, desbalanceamento de vazão de água e ar, vazamentos, carga de fluido refrigerante inadequada, sensores com defeito, problemas elétricos e eletrônicos – estes são algumas das complicações que podem levar um sistema a ter sua eficiência energética comprometida. Dessa forma, é imprescindível a realização de manutenção preventiva e preditiva adequada, a fim de evitar que esses problemas surjam, e caso ocorram, tenham o menor impacto possível no consumo do sistema.
Em conclusão, o sistema de climatização não pode ser visto como um vilão, afinal, muitos empreendimentos dependem dele para que possam funcionar. Por outro lado, este sistema geralmente representa a maior parte do consumo energético de uma instalação. Sendo assim, adotar medidas que aumentam a eficiência energética do sistema de climatização, como substituição ou retrofit de equipamentos, modernização do sistema, implantação de um sistema de automação e realização de manutenção adequada, certamente resultam em grandes reduções do consumo energético de uma instalação.
A CPFL Soluções tem ajudado diversos clientes no processo de eficientização dos sistemas de climatização. Temos uma equipe de especialistas, que atuam desde a concepção da solução, avaliando todos os critérios e detalhes importantes, até a operação e manutenção do sistema, garantindo que funcione de forma correta e eficiente.
Texto escrito por:
Lucas Penalva Costa Serra
Engenheiro de Aplicação de Soluções Energéticas da CPFL Soluções
Você que já se encontra no Mercado Livre de Energia sabe que este é um ambiente de negociação de energia elétrica em que os participantes podem negociar livremente todas as condições comerciais.
Os contratos no Ambiente de Contratação Livre (ACL), são denominados de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL)[1] e resultam da livre negociação entre um agente comprador e um agente vendedor, cujo objetivo visa regular os direitos e obrigações entre as partes, conferindo confiança de fornecimento, estabelecendo procedimentos comerciais e fixando parâmetros técnicos, além de penalidades a serem aplicadas em caso de não conformidades na execução contratual.
Destacamos alguns parâmetros básicos de contrato que podem ser negociados:
Prazo: O prazo do contrato se refere à duração do contrato entre o agente e fornecedor.
Submercado: São as divisões do Sistema Interligado Nacional (SIN) que fazem a transmissão de energia elétrica do Brasil, sendo assim, são divididos em Norte (N), Nordeste (NE), Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) e Sul (S).
Preço: É o preço da Energia Contratada no Ponto de Entrega, definido para cada ano do Período de Fornecimento, expresso em reais por megawatts-hora (R$/MWh)
Data base do preço: Data de referência utilizada para reajuste da inflação. Geralmente é o primeiro dia do mês em que a energia foi negociada, mas isso não é regra. Tudo dependerá dos termos acordado entre as Partes.
Índice de reajuste: Fator de correção que pode ser cálculo pelo IPCA ou IGPM por meio de regra de reajuste acordada em contrato. Evidenciamos alguns pontos importantes que estão presentes no seu contrato de energia no mercado livre. Nos próximos meses, vamos continuar abordando assuntos relacionados tais como: fonte de energia, unidades consumidoras, volume, percentual de atendimento de carga, sazonalidade, flexibilidade, modulação, data de vencimento de fatura, retusd e garantia financeira. Caso tenha dúvida sobre o tema contratos, você pode participar preenchendo o formulário disponível aqui.
[1] Lei nº 10.848/2004; Art. 47 do Decreto Lei nº 5.163/2004; Art. 4º, REN ANEEL nº 957/2021; e, Portaria MME nº 185/2013.
Os 3Ds da transição energéticaO setor elétrico mundial vem passando por transformações importantes, considerando três pilares que impulsionam o desenvolvimento equilibrado e sustentável do setor e mudam positivamente o futuro do mercado de energia: Descarbonização, Descentralização e Digitalização.
O pano de fundo de todo esse processo é uma transformação da sociedade, o cenário de mudanças climáticas e a necessidade de frear o aquecimento global, com o intuito de manter a temperatura do planeta abaixo dos 2ºC, preferencialmente não mais do que 1.5 ºC até o final do século.
Por isso a necessidade de tornar o setor elétrico mais moderno e eficiente, fazendo um melhor uso dos recursos naturais e da infraestrutura, para com isso reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono (CO2).
As tendências que guiam o futuro do setor de energia envolvem a produção e o consumo de energia renovável, investimentos em digitalização e automação das redes elétricas em alta, média e baixa tensão, descentralização através da mobilidade elétrica, da geração distribuída, do armazenamento de energia, entre outras tecnologias. A seguir, vamos conhecer o que está por trás dos três 3Ds.
Descarbonização
Em nível mundial, o setor energético é um dos maiores responsáveis pelas emissões de GEE liberados na atmosfera, portanto, um dos que mais contribui para o aquecimento global. Porém, é do setor de energia que se espera uma grande contribuição para a neutralidade carbônica até 2050, no que tange à redução das emissões de CO2.
A descarbonização no setor de energia consiste em reduzir ou eliminar o uso de combustíveis fósseis no processo de produção e consumo de eletricidade, substituindo-os por tecnologias limpas e renováveis, como a energia eólica, solar, biomassa e hidrelétrica.
Nesse sentido o Brasil larga na frente, pois possui uma matriz elétrica de cerca de 83% renovável, enquanto o índice global é de aproximadamente 30%. Desta forma, o desafio é manter o aproveitamento dos recursos renováveis do país, mantendo a alta renovabilidade da matriz nacional, sem abrir mão da segurança do abastecimento.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, através do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), no horizonte de 2021 a 2031, está prevista a expansão de 27,2 GW capacidade instalada renovável centralizada e mais 37 GW de geração distribuída, majoritariamente solar.
Descentralização
A exploração de recursos energéticos vem sendo feita de forma centralizada, privilegiando a contratação de grandes usinas e longas linhas de transmissão. No entanto, essa tipologia de contratação tem acarretado constrangimentos no que tange às perdas elétricas e a necessidade de vultuosos investimentos em infraestrutura de expansão e modernização da rede.
Dessa forma, a descentralização é mais do que uma escolha, e deve ser encarada como uma necessidade, pois permite uma exploração otimizada dos sistemas elétricos, disponibilizando várias alternativas de gestão desde a produção até o consumo.
Através da geração distribuída (GD), unidades de armazenamento e veículos elétricos, é possível ajustar o perfil da demanda em função do sinal de preço. Dessa forma, a descentralização coloca o consumidor no centro da transição energética, onde a microunidades de produção de energia desloca o consumo, reduz as perdas elétricas e incentiva o uso de fontes renováveis, desempenhando um papel de destaque na sustentabilidade do setor elétrico.
A descentralização não se aplica apenas a GD, mas sim, ao aproveitamento de todos os recursos energéticos distribuídos (RED), incluindo armazenamento com baterias, serviço de resposta da demanda, sistemas de carregamento de veículos elétricos e eficiência energética. Nesse sentido, os REDs permitem a maior participação do consumidor tanto na geração quanto na gestão do consumo da própria energia.
Digitalização
A digitalização é um movimento que transcende o setor elétrico e desempenha um papel imprescindível na materialização dos outros dois D. A digitalização deve ser encarada pelos stakeholders como uma oportunidade para transformar o sistema elétrico, tornando-o responsivo e integrado.
Os novos desafios da transição energética obrigam o setor a adotar conceitos ligados a Indústria 4.0, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Big Data/Analitics. Os investimentos em tecnologia permitem analisar o comportamento dos consumidores, aprimorar a operação da rede, melhorar a previsão de carga e otimizar o despacho, para além de permitir uma participação ativa dos consumidores na gestão da rede.
Os benefícios da digitalização são reais para os operadores de rede, permitindo: otimizar a produção, facilitar operações de prevenção e manutenção do sistema, melhorar a supervisão e identificação de erros e fraudes, permitir uma gestão integrada das renováveis e otimizar a eficiência energética. Para os consumidores, a digitalização possibilita-os: gerir o seu consumo em tempo real, vender excedentes de produção de energia e pagar faturas sem sair de casa.
A digitalização cria novos modelos de negócios, gerando empregos e impulsionando o crescimento econômico.
Clientes no Mercado Livre tem economia de R$ 41 bilhões em 2022O Mercado Livre de Energia é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que as empresas escolham livremente o fornecedor de energia e negociem diretamente preços, prazos e demais condições de fornecimento, aparecendo como uma alternativa para quem deseja reduzir seus gastos com a conta de energia elétrica.
De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre representa 36,4% do consumo nacional de energia. A principal vantagem do consumidor livre é poder pagar até 30% menos pela energia, quando comparado às tarifas do mercado cativo, naquele em que as distribuidoras são as únicas fornecedoras e as tarifas são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Essa economia com a conta de energia elétrica amplia a competitividade das empresas e impulsiona a economia do país. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade. Os preços de aquisição de energia elétrica no ano passado foram, em média, 49% menores em relação ao preço médio praticado no mercado cativo.
Os números comprovam o quanto o Mercado Livre de Energia pode ser vantajoso para as empresas, esse montante de recursos economizados deve começar a crescer de forma mais acelerada a partir de 2024, segundo a ABRACEEL, já que as empresas, do Grupo A, que ainda não fazem parte desse mercado, poderão fazer essa migração. Então seu negócio, e dos seus parceiros também poderão desfrutar dessa economia, aumentando a competitividade em toda cadeia produtiva.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que pelo menos 56% das indústrias que recebem energia do mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre. A entidade estima que este percentual corresponde a 45 mil indústrias que poderiam adotar o modelo imediatamente. A pesquisa mostra também que a energia elétrica é a principal fonte de energia para 78% das indústrias brasileiras.
Quer migrar para o Mercado Livre de Energia e ter mais economia e previsibilidade na sua conta de energia elétrica? Conte com a CPFL Soluções para te apoiar nesse processo.
Energia renovável bateu recorde de produção no Brasil em 2022O Brasil bateu um recorde de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em 2022. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 92% de toda energia produzida no ano passado foi proveniente de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O levantamento mostra que as fontes renováveis produziram quase 62 mil MW médios, o melhor resultado dos últimos 10 anos. O saldo positivo é reflexo do cenário hídrico mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.
De acordo com o presidente da CCEE, Rui Altieri, o resultado reflete uma matriz energética diversificada, com características que colocam o Brasil na frente de quase todos os outros países. “Além de ser um ganho imensurável para o meio ambiente, essa característica nos traz uma série de oportunidades em novos mercados, como o de créditos de carbono e de hidrogênio renovável, que vão gerar benefícios para a sociedade nos próximos anos.”
Transição Energética
A transição energética é um conceito mundialmente evidenciado que consiste em reduzir o uso de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e aumentar o uso de fontes renováveis. O objetivo é mudar a forma como consumimos energia, com propósito de frear as emissões de gases de efeito estufa (GEE), principal causador das mudanças climáticas.
Graças a sua matriz elétrica altamente renovável, o Brasil pode ser protagonista no processo de transição energética rumo a uma economia verde. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), enquanto o mundo tem cerca de 28% de utilização de fontes renováveis na matriz elétrica, o Brasil tem uma taxa de aproximadamente 83% de renovabilidade, o que coloca o nosso país entre as matrizes elétricas mais renováveis do mundo. Esse cenário torna o país economicamente mais competitivo, na medida em que as principais companhias do mundo buscam processos produtivos mais sustentáveis, sendo a energia elétrica um dos principais insumos. Além do desenvolvimento econômico, os investimentos em energias renováveis contribuem positivamente para o meio ambiente e para sociedade. Nós da CPFL, investimos em geração de energia renovável, o que atualmente representa 96% do nosso portfólio, e a nossa meta é ser 100% renovável até 2030.
Caucionamento de débitos CCEEA CCEE trouxe para os agentes, a possibilidade de solicitação de caução de débitos via CliqCCEE, que posteriormente será encaminhada ao banco custodiante pelo próprio sistema, não sendo mais necessário o envio de e-mail.
Após a confirmação e validação do valor do débito em conta, o fluxo para desligamento do agente por não pagamento é suspenso, porém, caso o valor não seja confirmado em conta, a solicitação da caução é cancelada sendo necessário reiniciar o processo, portanto, é necessário cientificar-se previamente à solicitação da caução de que o valor necessário para o caucionamento do débito está disponível na respectiva conta corrente.
O sistema já se encontra disponível e pode ser acessado clicando aqui.

Não desligamento de agentes
No dia 2 de março, foi publicado o Despacho ANEEL nº 174/2022, que aprovou medida cautelar interposta pela CCEE referente ao não desligamento de agentes que tiveram ajuste de contratos por aporte de garantias financeiras, desde que estes comprovem regularização bilateral em até três dias úteis da comunicação do incidente pela CCEE (para casos pretéritos) ou da divulgação dos resultados da efetivação de contratos (para casos futuros).
Pela REN ANEEL 1.014/2022, os agentes que tiveram um único ajuste de contrato, por não aporte de garantias financeiras, já deveriam ter o processo de desligamento iniciado pela CCEE. Tal prática, segundo a Câmara, aumentou o número de casos de desligamento de agentes que tiveram ajuste por erro operacional.
A CCEE informou que publicará como os agentes deverão prosseguir para comprovação de regularização bilateral.
Além disso, o agente que, porventura, estiver em monitoramento na Câmara, e sofrer ajuste de contratos por aporte de garantias financeiras e comprovar em até 3 dias úteis, este não será desligado da CCEE.
Por fim, a ANEEL determinou que a REN 1014/2022 terá de ser revista e, possivelmente, será instaurado processo público para discussão com o mercado para aprimoramento das regras.
Aprovação Nova Convenção Arbitral
A ANEEL homologou, através da Resolução Homologatório n° 3.173/2023, a nova Convenção Arbitral da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Alguns dos destaques da nova Convenção Arbitral da CCEE são:
– Possibilidade de atuação de multiplicidade de Câmaras Arbitrais;
– Criação do mecanismo de proteção ao mercado consistente na prestação de garantia quando a decisão arbitral puder afetar terceiros após sua operacionalização;
– Aumento da segurança jurídica com relação aos conflitos que não possuem arbitragem obrigatória;
– Criação de um banco de jurisprudências, mantendo o sigilo e confidencialidade de questões sensíveis, mas dando mais previsibilidade aos conflitos.
A Resolução entrou em vigor em 1º de março de 2023, não sendo aplicada aos procedimentos arbitrais instituídos antes da vigência desta CONVENÇÃO.
CPFL Soluções fornece Créditos de Carbono para Raia Drogasil S.A.A Raia Drogasil, maior rede de farmácias do Brasil, com mais de 2.700 lojas, fechou a compra de mais de 33 mil créditos de carbono com a CPFL Soluções. O crédito de carbono auxilia empresas que desejam compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações.
O crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi resgatada da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Esses créditos podem ser adquiridos para abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outos programas, em complemento às eventuais ações internas de cada organização para diminuir suas emissões.
A neutralidade de carbono é uma das metas do plano de sustentabilidade para 2030 da Raia Drogasil, é o que destaca Ana Clara Rossetto, Gerente de Sustentabilidade da companhia: “Até 2030, queremos ser o grupo que mais contribui para uma sociedade mais saudável no Brasil. Para isso, um dos nossos compromissos é contribuir com a neutralidade global de carbono, afinal, entendemos que uma empresa orientada à saúde integral tem um papel fundamental na busca por uma economia de baixo carbono. Nosso plano é reduzir as emissões da nossa operação e compensar as emissões residuais. Através da aquisição de créditos de carbono com a CPFL Soluções, compensamos mais de 33 mil toneladas de CO2 e referentes às emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) do ano de 2021”.
A CPFL Soluções pode negociar créditos de carbono, por possuir uma geração de energia renovável com fontes como eólica e hídrica, pois são livres de emissão de carbono. O Diretor de Regulação e Inteligência de Mercado, Lucas Zajd, destaca o papel da CPFL Soluções no processo de descarbonização das empresas: “O mundo, empresas e consumidores cada vez mais estão observando o impacto que os negócios deixam no planeta. Mais do que traçar e atingir metas sustentáveis, é preciso comprovar que o seu negócio está alinhado com práticas de redução de CO2, é aí que entram nossos produtos voltados à descarbonização. Nós, da CPFL Soluções, somos líderes em energia renovável e estamos aqui para inovar a energia que move um mundo melhor, e ajudar nossos clientes a serem mais sustentáveis”.
Tornar a empresa neutra em carbono reforça o compromisso do seu negócio com as práticas ESG, o que a deixa mais competitiva e sustentável a longo prazo.
Quer saber mais sobre o tema? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.
OFFSHORE: O potencial brasileiro será realidade em breve?As usinas eólicas offshore vem se destacando dentro dos principais debates internacionais sobre transição energética, sendo uma fonte com grande potencial para acelerar o desenvolvimento mundial de matrizes elétricas mais renováveis e para auxiliar no atingimento de metas de redução de gases de efeito estufa. Fato é que a tecnologia foi diversas vezes mencionada na COP 27, realizada no mês de novembro de 2022 na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito.
O crescente interesse mundial por este tipo de tecnologia surge de alguns fatores cruciais, sendo os principais:
– O amadurecimento da cadeia produtiva e da própria tecnologia eólica.
– A escassez de áreas com viabilidade de construção de novas usinas, como pode ser visto na Europa e em outras localidades.
– O potencial energético offshore se mostrando mais atrativo do que o potencial observado nas usinas onshore, visto que a velocidade dos ventos nos oceanos é consideravelmente mais forte e constante, sendo possível produzir uma maior quantidade de energia com um mesmo MW instalado.
A partir disso que o Brasil surge como um dos principais países em termos de potencial energético para desenvolvimento da fonte, já que consegue trazer ótimas soluções para os 3 pontos anteriormente elencados:
– Tecnologia onshore madura e em ampla expansão, fortalecendo o mercado e investidores no segmento;
– Possui vasta área disponível de exploração costeira com mais de 7.400 km de extensão.
– De acordo com estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui mais de 700 GW de potencial de exploração em locais com profundidade de até 50 m.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico e considerando o enorme potencial brasileiro, é fundamental que o mercado nacional se desenvolva e modernize com leis e regulamentações claras, que demarquem as principais atribuições, deveres e obrigações de cada órgão ou entidade. Somente com um ambiente com segurança jurídica e regulatória que será possível estimular o mercado com novos investidores e desenvolvedores de projetos, estabelecendo um mercado com justa competição, sem distorções e sem subsídios.
Para tanto, estão sendo realizadas discussões para o amadurecimento técnico e legal deste segmento no Brasil. No âmbito federal, o principal Projeto de Lei em tramitação é o PL n° 576 de 2021 que deve regulamentar toda a exploração offshore brasileira. Já de forma infralegal os principais marcos se deram através das publicações do Decreto nº 10.946/2022 e das Portarias nº 52/GM/MME/2022 e Portaria Interministerial nº 03/MME/MMA/2022. Dessa forma, o arcabouço necessário para a exploração offshore no Brasil vem sendo construído pouco a pouco.
Em que pese tenham ocorridos significativos avanços nos últimos meses, o setor ainda carece de uma regulamentação com maior detalhamento, robustez e clareza, principalmente levando-se em conta a grande complexidade natural de desenvolvimento do segmento offshore, visto existe uma ampla interligação entre diversas entidades, dos grandes desafios de engenharia e dos seus elevados custos de construção que chegam a ser 4 vezes maiores que de uma usina eólica convencional.
Não há dúvidas que o Brasil possui um enorme potencial a ser explorado, mas o elevado custo de investimento ainda surge como principal empecilho para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia, principalmente quando comparado com o potencial onshore ainda não explorado.
Por fim, acreditamos que a associação da exploração de usinas eólicas offshore em conjunto com outras tecnologias, como o Hidrogênio Verde, pode vir a acelerar a viabilidade desses projetos no mercado nacional, colocando o Brasil de vez como um grande produtor dessa fonte tão requisitada mundo a fora.
Escrito por: Henrique Travalini
Analista de Regulação da Geração
CPFL Renováveis
Há quanto tempo seu negócio não analisa criteriosamente os equipamentos e a infraestrutura a fim de checar como anda o consumo de energia?
Máquinas antigas e sem manutenção podem gerar um gasto energético tão grande que o investimento em equipamentos mais modernos se paga em pouco tempo, tamanha a diferença no consumo. Por outro lado, a manutenção realizada com frequência e em intervalos adequados pode aumentar significativamente o tempo de vida do equipamento e sua eficiência. Em alguns casos, ajustes simples e trocas de peças, também podem ser uma solução.
A substituição de equipamentos por outros mais modernos e eficientes energeticamente é, por si só, uma solução de curto prazo e longe de ser a melhor solução. O ideal é alinhar a manutenção à substituição de equipamentos mais eficientes para, dessa forma, se obter o resultado mais otimizado.
Segundo Alan Kardec Fernandes Figueiredo, coordenador de O&M Autoprodução e Eficiência da CPFL Soluções, os equipamentos utilizados em eficiência energética são os de última geração, com alta tecnologia embargada. “As manutenções são fundamentais a fim de evitar paradas precoces, ou até mesmo danos catastróficos. Que poderão comprometer totalmente o retorno técnico e financeiro do projeto”. Sendo assim, a manutenção tem a função de extrair o máximo dos equipamentos de alta eficiência, proporcionando uma elevada entrega e uma excelente produtividade.
Possuir equipamentos, aparatos e um Centro de Controle e Operações são ferramentas essenciais para uma excelente qualidade na prestação de serviços de manutenção. Realizar um investimento em Eficiência Energética, e não fazer um contrato de manutenção para acompanhar o projeto, pode não ser tão vantajoso a longo prazo.
Uma equipe dedicada, treinada, qualificada e principalmente estimulada para novos desafios são fatores importantes para entender e aplicar as manutenções necessárias.
A CPFL Soluções possui expertise para realizar manutenções preventivas, preditivas, além do atendimento emergencial, atuamos também em linha viva, ou seja, sem interrupção em processos produtivos. Entre em contato com nossos especialistas e descubra como minimizar perdas e riscos no sistema elétrico do seu negócio.
Veja como se carrega um veículo elétrico e o que são eletropostosPara evitar o aquecimento global, diversos setores da economia estão se esforçando para reduzir a sua pegada de carbono. No setor de transporte não é diferente, segundo o relatório da Situação Global do Transporte e Mudança Climática, elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, o setor de transportes é responsável por 25% das emissões globais de efeito estufa, demonstrando a relevância dos transportes no clima do Planeta. Segundo o sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões de CO2 do setor de transportes devem aumentar cerca de 50% até 2050.
Por esse motivo, muitos países estão investindo na transição energética da matriz de transportes. Esse processo consiste na substituição de motores a combustão, que utilizam combustíveis fósseis como carvão, gás e principalmente petróleo, por veículos movidos a biocombustíveis, hidrogênio e a energia elétrica.
Os veículos elétricos (VEs) são um grande aliado para reduzir as emissões de CO2 do setor de transportes, e por isso a tecnologia está em expansão no mundo. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que existam cerca de 16 milhões de carros elétricos em circulação no mundo, consumindo cerca de 30 TWh de eletricidade por ano. No Brasil são mais de 100 mil unidades, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).
Uma barreira para a expansão da mobilidade elétrica é o alto custo dos veículos se comparados com os movidos a combustão. Por outro lado, além de quase não emitir CO2 e contribuir para o meio ambiente, os veículos elétricos costumam ser mais econômicos, principalmente no que diz respeito a manutenção, por haver menos partes móveis. Há também a possibilidade de isenção de impostos, como o Projeto de Lei 5308/20, que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as importações e as saídas de veículos elétricos ou híbridos. O texto também reduz as alíquotas do PIS/Pasep e da Confins incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno desses veículos. A isenção do IPVA para donos de carros híbridos já é realidade em 8 estados brasileiros, sendo eles: Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará.
Os VEs contam com quatro componentes essenciais: bateria, inversor, motor de indução e sistema de recuperação de recarga. O inversor, modula e controla a energia que aciona o motor de indução e faz o carro andar. A bateria funciona como um tanque de combustível, armazenando energia elétrica, ao invés de gasolina. A missão do sistema de recuperação é aproveitar a energia que normalmente é desperdiçada na frenagem para recarregar as baterias.
Afinal de contas, como se carrega um carro elétrico?
Existem várias formas de carregar um veículo elétrico. A mais básica é utilizando um carregador, parecido com uma fonte para notebook, conectado em uma tomada doméstica (220V), porém o tempo de uma carga completa pode durar de 12 a 36 horas, dependendo da potência do veículo. Outra possibilidade é adquirir um carregador específico, chamado de “wallbox”, o que pode reduzir o tempo de recarga para um período entre 6 a 12 horas.
A forma mais rápida é utilizando um eletroposto – que são estações públicas ou privadas capazes de realizar uma recarga extremamente rápida, entre 40 minutos e 2 horas e meia. O serviço pode ser cobrado, ou não. Essa cobrança pode ser feita de algumas maneiras diferentes, como exemplo, por carga ou por minuto.
No Brasil já existe uma legislação (REN 1000/2021), que permite a recarga de veículos elétricos que não sejam do titular da unidade consumidora em que se encontra a estação de recarga, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente negociados. O texto complementa que havendo cobrança na estação de recarga da distribuidora, os preços podem ser livremente negociados, sendo aplicáveis à atividade os procedimentos e as condições para a prestação de atividades acessórias. Ainda assim muitos eletropostos, principalmente os públicos, fornecem energia gratuitamente.
É possível encontrar eletroposto em vias públicas, em estacionamentos, shoppings, postos de combustíveis e lojas de conveniência. A utilização é simples, basta conectar a tomada no carro, em alguns casos dar o start no eletroposto. O maior corredor com dispobilidade de postos de carregamento para veículos elétricos da América Latina fica entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Atualmente, os eletropostos são importados e fabricados por empresas como WEG, EFIMOB, Electricus e Eletric Mobility. O custo pode variar de R$ 5mil (7kW) até R$ 500 mil (350 kW).
A Mudança do veículo a combustão para elétrico gerará investimentos para expansão de infraestrutura elétrica. Nós do Grupo CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos na eletrificação da frota, com o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota já é quase 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo para auxílio da operação.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando eletropostos, todos conectados à plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
Conheça o portfólio de geração de energia da CPFLA CPFL Energia atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, com negócios em geração, transmissão, distribuição, comercialização e serviços. Notadamente no que se refere a geração, a empresa se destaca por ter uma matriz energética com 96% proveniente de fontes renováveis. Até 2030, a meta é atingir 100%.
No segmento de geração de energia elétrica, atuamos com o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia renovável, atuando com segurança e excelência na gestão de ativos. No total são 119 ativos em operação, somando 4.385 MW de capacidade instalada, com potencial de gerar 13.319,5 GWh por ano. Há também uma pequena central hidrelétrica em construção, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2024: a usina Cherobim fica no Rio Iguaçu, no estado do Paraná, e terá a capacidade instalada de 28 MW.
A matriz elétrica da CPFL é composta por 8 usinas hidrelétricas (44,83%), 49 parques eólicos (31,72%), 6 centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), 46 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) – que juntas representam 10,83% da geração, 8 usinas movidas a biomassa (8,43%), uma usina solar fotovoltaica (0,04%) e duas termelétricas (4,15%).
Além da forte presença de energia renovável, nosso portfólio de geração tem baixa exposição ao risco hidrológico, também conhecido pela sigla GSF (Generation Scalling Factor). Todos os projetos de hidrelétricas têm contrato de hedge, caso a geração hidráulica seja menor que as garantias físicas em decorrência da falta de chuvas.
Olhando para o futuro, o nosso Plano ESG 2030 traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos. Nosso objetivo é impulsionar a transição de forma sustentável, segura e inteligente para produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.
Um dos nossos compromissos é que até 2030, 100% do nosso portfólio de geração de energia seja renovável. No segmento, este já é nosso foco exclusivo de investimentos desde 2010, e seguimos avançando rumo à economia de baixo carbono.
Complexo Pacaembu terá soluções de energia de pontaUma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023.
Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.
As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.
O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.
Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.
O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.
Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:
– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos
Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.
Entenda a importância da Gestão de Energia para o seu negócioQuem já está no Mercado Livre de Energia, sabe que o papel de uma gestora é garantir a operacionalização dos seus contratos de energia na CCEE, mas além disso, ela é responsável por auxiliar a sua empresa a fazer uma contratação de energia eficiente, com segurança e visando redução de custos. Entretanto, esses não são os únicos meios que podem garantir redução, previsibilidade de custos e cumprimento integral das obrigações regulatórias para o seu negócio.
Uma gestora eficiente deve sempre acompanhar os movimentos regulatórios visando não só o cumprimento das obrigações de seus clientes, mas também aproveitar essas mudanças para otimizar os resultados, com operações de SWAP, por exemplo. Além disso, ela pode auxiliar a sua empresa a se tornar sustentável, atráves de selos de sustentabilidade já disponiveis no mercado.
Ela ainda, pode lhe oferecer sistemas para acompanhamento da sua energia em tempo real, evitando consumo reativo e ultrapassagens de demanda, proporcionando também o controle de peças produzidas por minuto. São muitas opções que podem otimizar o seu negócio, contudo, só uma gestora que se mantem atualizada com as tendências de mercado e que possui um vasto conhecimento em energia poderá lhe oferecer soluções diferenciadas.
A CPFL Soluções possui mais de 20 anos de mercado e pertence ao maior grupo de energia do mundo, a State Grid, com negócios em comercialização, distribuição, geração de energia e eficiência energética, isso garante uma visão 360 graus do mercado, e por isso nos tornamos especialistas no assunto.
Contamos com profissionais qualificados que analisarão todas as particularidades da sua empresa, e assim poderão sugerir as melhores opções em energia, eficiência energética e soluções em sustentabilidade.
Com toda a volatilidade dos mercados nacionais e mundiais é fato que independente do tamanho do seu negócio, se faz cada vez mais imprescindível o entendimento a respeito das possibilidades de maximização de custos e aumento de previsibilidade dos insumos energéticos. A atenção as adequações regulatórias podem gerar oportunidades e são fundamentais, a nossa gestão tem todo o know-how necessário para fazer isso por você.
Cuide do seu negócio que nós cuidamos da sua energia!
Escrito por:
Nayara Naves
Coordenadora da área de Gestão de Energia da CPFL Soluções
A 27ª reunião anual da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP 27, foi realizada entre os dias 6 e 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.
O principal objetivo da COP 27 foi a reiteração e cumprimento dos compromissos fixados anteriormente e das metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. Durante os 12 dias, foram promovidas inúmeras discussões sobre temas importantes para a ação climática, como medidas de adaptação e resiliência, redução do desmatamento, transição energética, adoção de práticas sustentáveis pelo agronegócio e auxílio financeiro aos países menos desenvolvidos.
A conferência também aconteceu em meio a grandes expectativas geradas pelo resultado do relatório pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em fevereiro. O documento destaca – agora com mais dados em relação ao relatório anterior – os efeitos das mudanças climáticas no planeta.
Cientistas alertam que as chances estão diminuindo para limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Em vez de diminuir, as emissões de gases de efeito estufa ainda estão aumentando. No entanto, há um progresso. Antes do Acordo de Paris, o mundo caminhava para 4,5ºC de aquecimento até o final do século em comparação com os tempos pré-industriais. Previsões recentes reduziram para 2,6ºC, graças às medidas já tomadas ou compromissos firmes que os governos já assumiram.
No que tange à transição energética, as indústrias globais de energia limpa assinaram um memorando de entendimento para criação da Aliança Global Renováveis. As organizações representam os setores de eólica, solar, hidrelétrica, hidrogênio verde, armazenamento de energia e energia geotérmica. O objetivo da Aliança é acelerar o investimento em soluções de energia renovável.
A participação do Brasil foi fundamental nas discussões da COP 27, tendo o país assumido papel importante no combate às mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente, com ênfase na Amazônia. No palco Brasil foram discutidos temas como a descarbonização da economia, sustentabilidade social, startups no futuro verde, transição energética, restauração de biomas, agrosustentabilidade, bioenergia, mercado de carbono, entre outros.
O Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL, Rodolfo Sirol, particiou da Conferência em Sharm el-Sheikh, e trouxe alguns destaques das negociações que foram realizadas até o último minuto:
– O setor elétrico esteve no centro das discussões da COP 27, devido à sua importância e emissões em todo o mundo. Os principais temas discutidos foram a transição para uma matriz energética renovável diversificada e a utilização de fontes de baixa emissão. A chamada transição energética consiste em substituir o uso de tecnologias poluentes e emissoras CO2 na produção de energia por tecnologias limpas e renováveis. O setor energético tem papel relevante para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, tendo como vetor a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera.
– No que diz respeito ao mercado global de comércio de carbono, as discussões avançaram. A aprovação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que diz respeito às abordagens cooperativas para reduzir as emissões, principalmente por meio do comércio de carbono. Essa é uma boa notícia para as empresas que querem compensar suas emissões e contribuir para redução global de emissões. Inclusive, nós da CPFL Soluções geramos Créditos de Carbono e Certificados de Energia Renovável (I-REC), você pode saber mais clicando aqui.
– Pela primeira vez, foi aprovada a criação de um fundo de perdas e danos para países “particularmente vulneráveis” às mudanças climáticas. Mas, até o momento, ainda não há acordo sobre o que deve ser contabilizado como “perdas e danos” causados pelas mudanças climáticas, que podem incluir infraestrutura e propriedades danificadas, bem como ecossistemas naturais ou bens culturais mais difíceis de avaliar.
– É importante destacar que as decisões decorrentes da COP 27 ainda estão sendo finalizadas e sistematizadas, e que algumas das questões levantadas no evento no Egito serão discutidas na COP 28.
Este evento foi particularmente especial para o Grupo CPFL, tivemos a oportunidade de lançar o nosso Plano ESG 2030 durante o evento Business & Climate Ambition realizado pelo UN Global Compact na COP 27. O novo plano é um passo à frente em nosso compromisso com a sustentabilidade e questões ESG, elaborado com o envolvimento direto de mais de 200 colaboradores.
Alguns de nossos compromissos relacionados ao tema de carbono foram: a partir de 2025 seremos carbono neutro, até 2030 nosso portfólio de geração de energia será 100% renovável, além disso, reduziremos 35% de nossas emissões totais. Aqui, você encontra mais informações sobre o Plano ESG 2030 do Grupo CPFL.
Um olhar de Marketing para as mudanças do Setor ElétricoO Setor Elétrico Brasileiro está em constante transformação e talvez as maiores dessas mudanças se darão nos próximos anos. A partir de 2024, todas as empresas ligadas em alta tensão, do chamado Grupo A, estarão aptas a migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), e assim poderão escolher seu fornecedor de energia, não demorando muito para que todos, inclusive pessoas físicas, possam ter a mesma opção.
Dentre todas as mudanças que essa abertura trará, existe um aspecto que é particularmente desafiador para as empresas desse setor: as questões mercadológicas que envolvem atuar em um mercado de varejo. Mesmo que o Mercado Livre já seja uma possibilidade há mais de vinte anos para algumas empresas, o tamanho limitado do mercado e os altos investimentos afastavam novos entrantes.
O setor tem um viés extremamente técnico e nunca precisou de foco nas questões de Marketing, e agora, aqueles que buscarem se destacar no mercado, terão que dar foco em adquirir conhecimento e capacidade nessas áreas.
A iminência da abertura de mercado em conjunto com outras mudanças, como a popularização da Geração Distribuída, aproximou o setor do público em geral e, consequentemente, atraiu novos entrantes. Antes formado por gigantes, que tinham em suas entranhas prioridades técnicas e financeiras, viu o surgimento de empresas cada vez mais arrojadas em termos de relacionamento com o mercado crescerem graças a essa capacidade.
Assim, cada vez mais, temas relacionados a Marketing se tornaram inevitáveis, e se iniciou a preparação das empresas de energia para lidar com um mercado, que se sabe, terá enorme potencial e competitividade. Uma mudança como essa não se dá de forma trivial, é necessário revisitar a cultura, vencer preconceitos e ampliar o raio de conhecimento em todas as áreas. Desde a alta gestão passando pelas esferas de execução, todos terão que compreender a nova balança de poder, antes consumidor, o agora cliente, será foco no planejamento e nas estratégias.
Dado a paridade e, logo, a limitação de diferenciação em questões técnicas, as empresas que melhor desenvolverem essa nova, porém essencial característica de entender e atender as exigências do mercado, as que melhor avançarem em análises comportamentais, as que se dedicarem em criar o valor correto em suas ofertas, aquelas que melhor construírem uma relação empática entre suas marcas e o público, serão as que terão vantagens diante a nova realidade.
Esse contexto fez com que a relação entre o setor elétrico e as ciências de Marketing avançassem nos últimos anos, é notável nos produtos, nas comunicações e no conhecimento sobre o mercado. Porém, nos próximos anos essa relação terá uma evolução muito maior e se consolidará através dos desafios e oportunidades que se mostram adiante.
Escrito por:
Gustavo Machado Alves
Coordenador de Produtos e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções
Venha saber mais sobre este tema!
A garantia financeira é um instrumento para assegurar uma obrigação de pagamento exigida para contratos de longo prazo de energia elétrica. Ela possibilita o registro da sua energia contratada em eventuais momentos de dificuldade, evitando penalidades financeiras advindas da CCEE além de garantir maior flexibilidade nos prazos de pagamento.
Existem diversas modalidades como Seguro Garantia, Carta Fiança, CDB, Depósito Caução, entre outros, que estarão detalhadas no seu contrato de energia. A garantia deve ser apresentada em até 30 dias antes do início do suprimento, em ciclos de 12 meses. Fique atento às condições estabelecidas em seu contrato para renovação, elas podem variar de acordo com o período negociado.
Dessa forma, recomendamos a apresentação da garantia para todos os seus contratos, preservando assim a saúde do seu negócio.
Sabemos que o assunto pode gerar dúvidas e parecer complexo, por isso temos uma equipe de especialistas dedicada pronta para te ajudar. Fale conosco, estamos aqui!
Entenda o sistema de climatização e como aplicar ao seu negócioO sistema de climatização é responsável pelo condicionamento do ar de um ambiente através do controle de temperatura, umidade e qualidade do ar dentro das faixas aceitáveis para o conforto térmico dos ocupantes. Esse controle é alcançado através dos processos de refrigeração, aquecimento e ventilação, conforme descritos a seguir.
O processo de refrigeração consiste na remoção de calor do ar que foi gerado pelas cargas térmicas internas (pessoas, iluminação, equipamentos etc.) e externas (insolação através das janelas, transmissão de calor pelas paredes etc.) Além disso, este processo é importantíssimo na redução da umidade do ambiente. A refrigeração pode ser utilizada para conforto, como também preservação de alimentos em câmaras frigoríficas de resfriamento e congelamento, que podem alcançar temperaturas tão baixas quanto -25°C.
Já o aquecimento, representa a adição de calor para contrabalancear o calor transferido do ambiente climatizado para outros lugares mais frios. Por exemplo, num dia frio, o calor do local climatizado é conduzido pelas paredes para o ambiente externo que está numa temperatura menor. Adicionalmente, o aquecimento também tem sua participação no controle de umidade do sistema.
Por fim, a ventilação é o processo de movimentação do ar, sendo importante para garantir uma boa distribuição do ar em toda a área climatizada, mantendo a temperatura homogênea e melhorando o conforto térmico dos ocupantes. Além disso, é responsável pela renovação do ar do ambiente climatizado que com o tempo fica saturado, através da injeção de ar externo devidamente filtrado e tratado. Esse processo é imprescindível para alcançar uma boa qualidade do ar interior.
O investimento em um sistema de climatização visa proporcionar conforto térmico e qualidade do ar para os ocupantes, sejam eles pessoas em hotéis, shoppings, escolas etc., equipamentos em CPDs, data centers, salas elétricas etc. ou alimentos preservados em câmaras frigoríficas. Na maioria das aplicações, é um sistema crítico e essencial para o funcionamento do respectivo estabelecimento. Além da importância operacional, os equipamentos de climatização são, normalmente, um dos maiores consumidores de energia do empreendimento no qual está instalado. Sendo assim, é de suma importância que o sistema seja bem projetado, instalado, operado e mantido – não só para garantir o conforto, confiabilidade e performance do sistema, como também para reduzir gastos com energia.
A CPFL Soluções possui equipe de especialistas em sistemas de climatização, que atuarão desde a concepção da solução até a operação e manutenção. Podemos destacar o projeto que estamos realizando no Complexo Allegra Pacaembu, com 1850 TR de capacidade térmica e equipamentos de última geração com elevada eficiência energética, tais como chillers centrífugos de mancal magnético, bombas centrífugas in-line com variador de frequência acoplado, torres de resfriamento ultra silenciosas, além de um robusto sistema de automação com diversas estratégias de controle para otimização do sistema.
A CPFL não somente fará a aquisição dos equipamentos e instalação do sistema, como também terá uma equipe residente de operação e manutenção, garantindo a disponibilidade, performance e eficiência do sistema.
Americanas compra 98 mil I-RECs e fortalece o uso de energias renováveisComo parte da estratégia de descarbonização, a Americanas S.A adquiriu conosco mais de 98 mil certificados de energia renovável (I-RECs). Esses certificados tem o objetivo de abater as emissões de gases de CO2 provenientes do uso de energia elétrica, já que o I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Qualquer empresa pode obter os certificados e incentivar o uso de energia limpa.
De acordo com a Gerente de Sustentabilidade da Americanas S.A, Bruna Sabóia, a meta da companhia é consumir 100% de energia renovável até 2030. “Temos uma estratégia ESG que, na frente ambiental, tem como objetivo maior reduzir e compensar as emissões de todo o nosso negócio rumo à neutralização de carbono. Para isso, queremos somar parcerias e esforços com parceiros comprometidos em gerar impacto positivo no meio ambiente, como é o caso da CPFL Soluções”, disse Sabóia.
Os certificados podem ajudar a compensar 100% das emissões de carbono provenientes do uso da energia elétrica. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós da CPFL, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono, impulsionadas pelas estratégias de ESG. Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Cliente Livre, saiba o que fazer em caso de sobra ou déficit de energiaFazer parte do Mercado Livre de energia tem muitas vantagens, as principais são negociar preço da energia, fonte, volume, prazo, sazonalidade entre outras flexibilidades que só o consumidor livre pode ter. Tudo isso pode levar a uma economia que pode chegar a 30% em relação ao custo do mercado cativo. Mas para ter o resultado esperado, é necessário prever diversos parâmetros e se atentar às responsabilidades.
Um dos principais parâmetros é prever o consumo da unidade, o consumidor livre precisa saber quanto ele vai consumir em um dado período, nem sempre essa conta é precisa, por isso, os contratos têm uma “margem de erro”, também chamada de flexibilidade contratual. Essa flexibilidade funciona como uma gordura para que o cliente não seja prejudicado por errar na hora de calcular a demanda contratada.
Mesmo assim pode acontecer dessa margem ser superada. Quando o limite superior é ultrapassado, teremos deficit de energia. Por outro lado, quando não alcançamos o limite inferior, há sobra de energia. Mas não se preocupe, em ambos os casos há soluções, como veremos a seguir.
Se o consumidor exceder ou não atingir os limites de flexibilidade do contrato de energia, ele poderá tomar algumas ações. Em caso de sobras, ele poderá optar por vender a energia no mercado spot (curto prazo).
Segundo os nossos especialistas da CPFL Soluções, nessa modalidade após fechamento do balanço mensal, caso o cliente verifique sobra de energia, ele poderá abrir uma cotação para vender a energia excedente, recebendo preços considerando PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) mais um ágio (spread). Essa sobra poderá ser comercializada com qualquer player, desde que esteja apto a operar na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Ainda em caso de sobra, caso o cliente opte por não vender a energia no mercado de curto prazo, ela será liquidada na CCEE e valorada ao preço do PLD do mês, desconsiderando o spread. Nessa modalidade o cliente recebe o crédito após a liquidação financeira, cerca de 45 dias após o consumo.
No caso de déficit de energia também há duas ações que podem ser feitas. O cliente pode optar por comprar a energia faltante no mercado de curto prazo. Neste caso, após o fechamento do balanço mensal, o cliente abre uma cotação para comprar energia. O cliente pagará um preço de PLD mais um ágio aplicado pelos vendedores.
Para clientes que possuem lastro (média móvel de energia positiva), pode-se optar pela liquidação financeira. Mas atenção: essa oportunidade requer um acompanhamento bastante próximo, pois caso o cliente fique com a média móvel negativa, poderá sofrer penalidades previstas no procedimento de comercialização da CCEE. O pagamento da energia faltante também será valorado ao PLD, no momento da divulgação do aporte de garantia financeira. Em ambos os casos aconselhamos sempre o acompanhamento de um especialista, visto que ações devem ser tomadas dentro do âmbito da CCEE.
Impactos dos Riscos Climáticos no Setor de Energia, entenda!Durante o ano de 2022 ocorreram diversos eventos climáticos extremos que causaram grandes impactos não só a população em geral, mas também a diversos setores, como o de energia elétrica, por exemplo. A maior ocorrência destes eventos climáticos extremos é evidenciado pelos relatórios do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) como uma das causas do aquecimento global e das mudanças climáticas.
Como alguns destes eventos, pode-se citar os altos acumulados de chuva em Petrópolis (RJ), Angra dos Reis (RJ), região metropolitana de Recife (PE), entre diversos outros. Em que, todos os eventos citados causaram o aumento das ocorrências de desligamento de energia e exigiram uma ação rápida por parte das distribuidoras de energia de cada localidade. Ou seja, é evidente que os riscos climáticos precisam ser considerados no dia a dia das empresas, de forma que as mesmas possam realizar ações e investimentos para se tornarem mais resilientes frente a tais riscos.
Quando se fala de riscos climáticos, especialmente relacionados às mudanças climáticas, pode-se dividir em riscos físicos ou de transição. Os riscos de transição estão relacionados aos riscos financeiros e de reputação relacionados à mudança da sociedade para uma economia mais sustentável e de baixo carbono, enquanto os riscos físicos podem ser classificados como riscos crônicos e agudos, onde são relacionados a mudanças nos padrões climáticos e aos eventos extremos, respectivamente. Portanto, é importante que as empresas tenham mapeado quais são os principais riscos que afetam as suas operações.
Uma vez mapeada a exposição do negócio aos riscos climáticos, pode-se começar a incluir em suas operações algumas ações para mapear a sensibilidade dos ativos com relação a tais riscos, ou seja, a que determinado limiar de chuva ou temperatura, por exemplo, os ativos começam a sofrer mais impacto? A partir disso, pode-se também avaliar a capacidade de adaptação da rede e possíveis novas tecnologias que podem ser utilizadas com foco na resiliência dos ativos.
A identificação e quantificação dos riscos desta maneira não se restringe apenas a investimentos estruturais, mas também para logística das equipes e da operação e manutenção da empresa. Em posse de uma inteligência de riscos climáticos adequada, a alocação de equipes se torna mais eficiente, o que permite uma resposta mais rápida a períodos de contingência e consequentemente uma melhora nos indicadores de duração e frequência das interrupções de energia.
Quais as modernizações o setor elétrico necessita para atender a ampliação do Mercado Livre de Energia?O setor elétrico Brasileiro vem passando por diversas mudanças nos últimos anos, a expansão da diversidade de fontes na nossa matriz, impulsionada em grande parte pelas renováveis, somada com o crescimento do Mercado Livre de energia que a cada ano vem habilitando faixas menores de carga para migração, trouxeram uma considerável necessidade de alterações no setor com um todo, desde regulatórias, operacionais, processuais e até culturais.
Mediante a estas necessidades e mudanças, neste ano o Ministério de Minas e Energia – MME, decidiu por avançar na proposta de abertura do mercado livre de energia, possibilitando, através da Portaria MME nº 50/2022, publicada em 28 de setembro, a migração de todos os consumidores do Grupo A, independente da sua carga, a partir de 2024. Somada a esta portaria, o MME também abriu uma Consulta Pública na sequência, propondo a abertura total do mercado livre de energia também aos consumidores da baixa tensão, sendo em uma primeira fase, aos consumidores industriais e comerciais em 2026 e aos residenciais e rurais em 2028.
Diante do fato de que este avanço revela uma nova mudança estrutural ao setor, do qual várias novas medidas necessitarão ser tomadas para que tal abertura se dê de uma forma equilibrada e sustentável, com respeito a todas as cadeias que compõem o setor, seja da geração, transmissão, distribuição e a comercialização de energia, falarei abaixo sobre algumas das modernizações que possivelmente presenciaremos nos próximos anos, devido a este novo cenário que se inicia no setor elétrico.
Uma das primeiras figuras que surge como ponto central nesta nova abertura de mercado, é o Comercializador Varejista. Tanto a portaria já publicada para a abertura do Grupo A, quanto a proposta contida na Consulta Pública de abertura do mercado para o Grupo B, definem o Comercializador Varejista como o viabilizador operacional deste novo mercado, estabelecendo que todos os consumidores do Grupo A com carga individual inferior a 500kW e todos os consumidores do Grupo B, deverão ser obrigatoriamente representados pelo Varejista na CCEE quando optarem pela migração para o mercado livre.
Diante disto, o Varejista assume um papel central de absorver todo este mercado potencial assumindo inclusive os riscos operacionais e financeiros desta absorção, o que demandará novas formas de atendimento ao mercado potencial através da digitalização principalmente, dado ao novo “mindset” que as aberturas de mercado trarão ao mercado livre, onde as transações passarão por um processo de mudança entre poucas unidades consumidoras e grandes volumes de energia para grandes volumes de unidades consumidoras com baixos volumes de energia. É possível que plataformas eletrônicas de comercialização de energia para o varejo, conhecidas como e-commerce, sejam cada vez mais comuns para a comercialização Varejista nos próximos anos, assim como já existem em países da Europa, onde o consumidor pode acessar e contratar o montante de energia, o tipo de fonte de energia que deseja comprar, assim como a modalidade de serviço atrelado a compra de energia, tudo em formato virtual pela plataforma de e-commerce do supridor da sua escolha.
Além disso, várias modernizações nos próprios regulamentos que regem as atividades do Varejista já estão sendo pensadas pelos órgãos reguladores e deverão ser aplicadas previamente à estas aberturas, tal como uma maior rigidez nos critérios de habilitação para que o Varejista possa operar, de modo que este agente possa auferir toda segurança necessária para o mercado com um todo e principalmente, aos consumidores que ele representa na CCEE. Estas modernizações trarão maior facilidade e dinamismo ao atendimento do grande mercado potencial que se abrirá, e ao mesmo tempo a mitigar a possibilidade de que este agente assuma riscos além da sua capacidade financeira evitando a ocorrência de quebra de comercializadores varejistas.
Não menos importante, uma necessidade que surge com maior representatividade na abertura de mercado, é o suprimento aos consumidores cujo Varejista que os representa é desligado na CCEE. Diante da premissa que boa parte do mercado potencial deste novo mercado será representado obrigatoriamente pelo Comercializador Varejista, a quantidade de consumidores que no caso do desligamento do seu representante, ficarão sem supridor, será em volume de unidades muito maior se comparado com o atual mercado.
A abertura do mercado livre, em sua totalidade, trará uma mudança operativa dos atuais milhares de consumidores para milhões de novas unidades consumidoras, o que demanda uma maturidade elevada no mercado para que o suprimento de energia seja garantido aos consumidores adimplentes, mesmo quando no eventual desligamento do seu supridor. Sendo assim, uma nova figura surge como ponto de modernização no setor que é o Supridor de Última Instância – SUI, este novo agente, passará a existir na proposta de abertura do mercado para o Grupo B, contida na Consulta Pública do MME e terá o papel de justamente garantir este suprimento para os consumidores que ficarem sem representante varejista no mercado livre.
Conforme a proposta que consta na Consulta Pública do Ministério, esta nova função será exercida inicialmente pelas Distribuidoras e é extremamente necessária pela razão fatídica da garantia do suprimento de energia aos consumidores, porém, por se tratar de um atendimento emergencial não planejado pelas Distribuidoras, seguindo a proposta, o Suprimento de Última Instância deve se dar de forma esporádica e temporária, de modo que o período máximo proposto para que o consumidor que ficou sem representante no mercado livre faça uso do Supridor de Última Instância é de até 90 dias apenas. Tanto o Ministério de Minas e Energia, quanto a ANEEL ainda deliberarão sobre o tema através de regulamentações específicas que detalharão o formato e as regras de atendimento deste novo tipo de suprimento, porém pode-se concluir que o Suprimento de Última Instância também será um item de modernização necessário no setor, para que a abertura de mercado ocorra abarcando todas as possíveis lacunas operacionais quanto ao atendimento e suprimento de energia a todos os consumidores.
Outro item que vem logo na sequência é a medição inteligente de energia. O caminho para que os benefícios da abertura de mercado sejam alcançados em sua totalidade passa inevitavelmente pelos medidores inteligentes, que através da telemetria atribuem ao consumidor que optar pela migração ao mercado livre de energia com este tipo de medição, a oportunidade de serviços adicionais como análise do seu perfil de carga, resposta da demanda e mais uma possibilidade gigantesca de novos produtos que poderão ser criados, através da ligação entre a modernidade digital e a medição em tempo real no intuito de ofertar ao cliente a melhor opção de compra ou gestão da sua energia para o seu perfil específico.
Na atualidade, a maior parte dos medidores (principalmente no Grupo B) são analógicos com medição volumétrica, o que não possibilita dar ao consumidor esta nova janela de oportunidades e produtos. Sendo assim, mesmo que a medição inteligente não um é item obrigatório para a abertura de mercado, a modernização dos medidores tende a ser uma evolução natural a se desenvolver pelo próprio mercado ao longo do tempo, de modo que o próprio apetite dos consumidores pelos serviços e produtos que esta modernização proporcionará poderá avançar este processo em uma velocidade crescente.
Por fim, na medida em que as ações de preparação para a abertura do mercado forem se concretizando, diversas outras modernizações surgirão como necessidade, tanto pelo lado do poder concedente e seus órgãos reguladores em prover regramentos e diretrizes com vista a nortear o rumo das ações no setor, como pelo lado dos agentes e consumidores em buscar soluções tecnológicas e oportunidades de produtos e serviços que poderão ser acrescentados a simples compra e venda de energia no mercado livre no intuito de trazer vantagens aos seus negócios.
O que podemos concluir é que estamos caminhando para uma nova realidade no mercado de energia, e a tão falada abertura que parecia distante já chegou, iniciando logo ali em 2024!!!
Escrito por: Isaaque Felix
Analista de Regulação Estratégica de Mercado
CPFL Soluções
O conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
Pensando nisso, a CPFL criou uma Reformadora de transformadores, com a ideia principal de reformar os equipamentos ao ponto de ficarem como novos, permitindo a reutilização nas redes de distribuição de energia. Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando ele perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e também muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos.
A importância de geradores e bancos de baterias para estabilidade no sistema elétrico do seu negócioO Brasil tem uma grande utilização da rede elétrica é aérea, isso significa estar mais sujeito às interferências externas que podem causar oscilação de energia durante o abastecimento. A falta ou oscilação de energia pode causar uma série de complicações, e até mesmo alguns prejuízos, principalmente para os negócios.
Essa ocorrência é facilmente percebida por sinais pouco agradáveis: luzes que enfraquecem, aparelhos que param de funcionar e, nos casos mais graves, a queima de dispositivos e equipamentos que podem custar caro.
Apesar de ser um transtorno relativamente comum, sobretudo entre os meses de outubro a janeiro por conta do aumento da frequência das chuvas, quedas de raios e objetos na rede. Podemos observar que o funcionamento dos negócios depende basicamente do fornecimento de eletricidade, por isso, o seu uso é indispensável.
E por ser um bem indispensável, é necessário ter algumas alternativas para garantir a energia de forma constante e proteger os equipamentos. Podemos usar como exemplo mais recente, entre muitos outros projetos que temos em carteira (ou clientes), as soluções que vamos aplicar no Projeto Allegra Pacaembu.
O estádio tem um histórico de quedas de energia em partidas de futebol, deixando todo local sem luz, e causando inúmeros problemas e prejuízos aos envolvidos.
Mas isso foi um problema do passado, agora o novo Complexo do Pacaembu, contará com quatro geradores e dois bancos de baterias. Isso tudo para garantirmos o fornecimento total de energia em caso de falha na rede externa que, além de serem acionados em caso de emergência, vão suportar picos de consumo e evitar oscilações, tudo isso de forma completamente automatizada.
Quer saber como sua empresa pode ter uma solução como essa? Entre em contato com os nossos especialistas.
Veja como funcionará a redução dos limites de carga para classificação como consumidor livreA partir de janeiro de 2024, os consumidores com carga individual igual ou superior a 500 kW, poderão optar pela compra de energia elétrica de fonte convencional, passando a ser classificados como consumidor livre de energia.
De forma a viabilizar a operacionalização da alteração das unidades consumidores classificadas como especial que passarão a serem modeladas como livres, a CCEE adotou algumas medidas para tornar o processo mais ágil e prático para os agentes.
A CCEE realizará a criação de perfil “em adesão”, onde o agente poderá realizar solicitação de modelagem como consumidor livre. Porém, em casos que a alteração descaracterize uma comunhão, a CCEE manterá a condição de especial dos agentes participantes da comunhão.
Foi encaminhado pela CCEE comunicado para os agentes que possuem as condições acima, por isso entre em contato com um consultor caso tenha dúvidas em como acessar o comunicado para verificar ativos pendentes.
Em caso de dúvida, entre em contato com seu consultor e solicite ajuda dos nossos analistas, eles poderão te ajudar nas tratativas junto a CCEE.
Meteorologia e o setor de ComercializaçãoA energia que chega na casa das pessoas passa por diversos processos, dentre eles: geração, transmissão e distribuição. Entretanto, além dos processos físicos e de transporte, essa energia é comercializada através do chamado: Mercado de Comercialização de Energia.
O mercado de comercialização é o ambiente de compra e venda de energia, dividido em duas subcategorias: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) – operam as geradoras e distribuidoras, onde a compra e a venda de energia funciona por meio de leilões – e o Ambiente de Contratação Livre (ACL) – em que também atuam as comercializadoras, os consumidores livres e os importadores e exportadores de energia, com negociações diretas entre os participantes.
Dentro deste mercado existem os geradores, que buscam maximizar o preço de venda e o volume vendido; os consumidores, que buscam minimizar o preço de compra e a segurança no atendimento; e as comercializadoras, que compram e vendem energia de consumidores livres, atuando de maneira a reduzir os custos de transação, proporcionando um balanço entre geradores e consumidores.
As empresas de comercialização de energia assumem o risco de crédito do consumidor e o risco de performance do produto, oferecendo liquidez ao mercado e viabilizando a competição. Portanto, as comercializadoras são empresas que atuam como mediadoras entre o produtor de energia e o consumidor final.
E como a meteorologia colabora neste mercado? As condições meteorológicas, hidrológicas e o nível dos reservatórios são as variáveis que mais influenciam no comportamento do PLD (Preço da Liquidação das Diferenças). Por exemplo, os volumes de chuva impactam nas vazões das bacias que influenciam na geração de energia a partir das usinas hidrelétricas e, consequentemente, nos níveis dos reservatórios. Para a formação dos preços de energia, as previsões meteorológicas são determinantes para as simulações dos modelos que calculam os preços para todos os horizontes de tempo (curto, médio e longo prazos).
Dito isto, o ano de 2021 foi marcado por uma das maiores crises hídricas que o Brasil já enfrentou neste século. O período chuvoso de 2020/2021 teve pouca chuva nas bacias dos principais reservatórios de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), que somado há anos seguidos com chuvas inferiores à média histórica provocam uma situação crítica em que chegamos em 2021. Os valores comercializados de energia oscilaram muito ao longo de todo o outono e inverno, atingindo valores que chegaram ao teto por conta dos reservatórios baixos, da falta de chuva no horizonte e das usinas termelétricas acionadas, gerando uma energia mais cara.
Esse padrão só foi alterado a partir do início da primavera, em outubro de 2021, quando grandes volumes de chuva retornaram para as principais bacias hidrográficas, gerando energia hidráulica de forma barata e fazendo com que o preço da energia comercializada caísse para valores próximos ao piso. Após o outubro chuvoso, toda a primavera e verão que se seguiram acumularam volumes de chuva bem superiores à média histórica, recuperando os níveis dos reservatórios de energia e garantindo uma robustez do sistema.
Já para os próximos meses de 2022, as águas superficiais no Pacífico Equatorial estão mais frias em relação à média histórica, caracterizando uma condição de La Niña. Esse fenômeno favorece a ocorrência de chuvas sobre as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Por outro lado, há uma tendência de redução das chuvas para a Região Sul. Dessa forma, a previsão é de um subsistema Sul com chuvas abaixo da média para o próximo trimestre (outubro, novembro e dezembro). Por outro lado, a partir do mês de outubro, as chuvas retornam para as bacias dos subsistemas Centro-Oeste/Sudeste e Nordeste, com a formação de corredores de umidade provenientes da Amazônia em direção à região Sudeste, que são conhecidos como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
A previsão é de grandes acumulados de chuva para o próximo trimestre sobre os submercados Centro-Oeste/Sudeste e Nordeste o que impactará em um aumento das afluências e na manutenção de preços baixos.
Conheça a Contratação de curto e longo prazoO Mercado Livre de Energia oferece ao consumidor a possibilidade de negociar preço, tipo de energia (renovável ou fóssil), sazonalidade, prazo, entre outras. Mas você sabe quando é melhor contratar no curto prazo, ou quando é melhor optar por um contrato mais longo?
Existem duas formas de contratar energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL. A primeira opção é a contratação de curto prazo, onde o cliente negocia as condições comerciais junto ao fornecedor, porém o período comprometido nessa negociação é bastante baixo (1 a 3 meses).
Já a segunda opção são contratações de longo prazo, onde o cliente negocia todas as condições comerciais como preço, volume de energia, garantia, índice de reajuste, entre outros. Nessa modalidade temos um período de comprometimento naturalmente maior.
Essas duas opções possuem pontos positivos e negativos. A definição de melhor opção sempre deverá estar alinhada de acordo com a estratégia do cliente. A contratação de curto prazo é muito mais indicada para fazermos ajustes de curto prazo ou em caso de incertezas, como por exemplo, a quantidade a ser comprada. Já a contratação de longo prazo é utilizada para travar o preço e garantir uma economia ao longo do tempo.
A contratação de energia com certeza é o ponto mais crítico do projeto de migração ao mercado livre. Dito isso, nós podemos ajudá-lo a definir sua estratégia de contratação e garantir os melhores resultados para sua empresa.
O que é a transição energética nos transportesA transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.
O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.
Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.
Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.
A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
Entenda o que é energia reativa excedenteA distribuição de energia acontece com o funcionamento de dois componentes que se complementam: a energia reativa e a energia ativa. Ambas sempre vão existir, mas é necessário que haja um equilíbrio entre elas, a fim de se evitar perdas .
A energia ativa, medida em KWh, é aquela que realmente executa o trabalho, ou seja, no caso dos motores é a energia responsável pelo movimento de rotação. A energia reativa, medida em kVArh, é a componente da energia elétrica que não realiza trabalho, mas é consumida pelos equipamentos com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos necessários para o funcionamento.
– Para se aumentar a quantidade de líquido (kW), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (kVArh). Assim acontecendo, melhora-se a utilização do copo (sistema elétrico);
– Nessa analogia, o aumento da quantidade de líquido, para o mesmo copo de chopp (transformador, condutores, etc), está associado à entrada de novas cargas elétricas, sem necessidade de alteração da capacidade desse copo.
Para entendermos o que é energia excedente, antes precisamos conhecer o que é fator de potência (FP). É um índice que relaciona a energia ativa e reativa de uma instalação elétrica, sendo um dos principais indicadores de eficiência energética.
O fator de potência pode variar entre 0 e 1, mas o ideal é 1. Quanto mais baixo for esse número, menor a eficiência e rendimento do equipamento, e você pode ser cobrado se o FP ficar abaixo de 0,92.
O fator de potência próximo de 1 indica pouco consumo de energia reativa em relação à energia ativa. Uma vez que a energia ativa é aquela que efetivamente executa as tarefas. Quanto mais próximo da unidade for o fator de potência, maior é a eficiência da instalação elétrica.
Os montantes de energia elétrica e demanda de potência reativas que deixarem o limite do fator de potência inferior a 0,92, serão adicionados ao faturamento regular com a nomenclatura de energia reativa excedente.
Como lidar com a energia reativa excedente para evitar gastos desnecessários para sua empresa?
As providências básicas para evitar o desperdício de dinheiro e de energia e também riscos eventuais decorrentes do baixo fator de potência podem ser as seguintes:
– Dimensionar corretamente motores e equipamentos;
– Utilizar e operar convenientemente os equipamentos;
– Elevar o consumo de energia ativa (kWh) se for conveniente à unidade consumidora;
– Instalar banco de capacitores onde for necessário;
– Corrigir o baixo fator de potência por meio da utilização do serviço de técnicos habilitados.
Para identificação de energia reativa excedente com rapidez, a CPFL Soluções possui o serviço de telemetria, que disponibiliza informações em tempo real de consumo, demanda e fator de potência. Esse equipamento envia alertas para as pessoas cadastradas no sistema quando os níveis estipulados forem ultrapassados, dando agilidade no processo de correção. Vale ressaltar que o sistema tem caráter informativo e não corretivo.
Para a correção do fator de potência, podemos adotar algumas ações sendo a instalação do banco de capacitores a mais comum e eficiente, bem como instalação de soft starter e inversores de frequência.
Consulte um dos nossos especialistas para saber mais sobre como evitar energia reativa excedente.
A importância do Crédito de Carbono para o seu negócioO Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.
Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.
As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.
Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.
O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.
Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.
Torne sua empresa neutra em carbono. Procure um dos nossos especialistas e conheça essa solução.
Conheça o PLD e saiba como ele impacta nos custosO PLD – Preço de Liquidação de Diferenças é utilizado para valorar a energia de curto prazo, e é também, um meio de equilibrar os custos entre a oferta e a demanda de energia.
O PLD é o resultado de uma série de modelos matemáticos que visam otimizar o custo da energia gerada levando em consideração a garantia de suprimento de energia e os diferentes fatores que interferem na matriz energética brasileira. Por exemplo, a depender da condição energética do país, os modelos podem indicar maior geração de energia de fonte termoelétrica, que é mais cara, para preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, refletindo em um PLD mais elevado.
Esse cálculo é realizado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), baseado em diversos dados disponibilizados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema).
Os fatores levados em consideração no cálculo do PLD, são diferentes e abrangem variáveis, como os exemplos citados abaixo:
– Reservatórios: funcionam como uma bateria do sistema, armazenando água para garantir o suprimento da oferta pelas hidrelétricas. Fator importante para períodos com menores precipitações;
– Vazão das usinas hidrelétricas: reflete a disponibilidade hídrica atual, impacta diretamente a oferta de energia;
– Condições climáticas: impacta diretamente a oferta de energia por fontes renováveis que dependem de recursos naturais, como eólica, solar e hídrica. Afetam ainda o consumo, que varia conforme a percepção de frio e calor
– Demanda: aumento do consumo de energia resulta em valores maiores para o PLD;
– Preços de combustível: usinas termoelétricas utilizam o insumo para manter seu funcionamento, portanto, combustíveis mais caros aumentam o custo de geração afetando diretamente o custo da energia;
– Custo de déficit: variável que contribui para a precificação da falta de energia, atribuindo um valor à insuficiência de oferta para o atendimento da demanda de energia;
– Entrada de novos projetos: o cronograma de expansão de geração e transmissão do setor influencia o balanço de oferta/demanda futuro de energia.
Como citado anteriormente PLD é utilizado para liquidar as diferenças do mercado de curto prazo, influenciando toda a cadeia de agentes conectados ao SIN, direta ou indiretamente, desde as geradoras de energia, distribuidoras, até consumidores finais, sejam eles livres, parcialmente livres ou cativos. Os consumidores livres e parcialmente livres, são diretamente afetados nas liquidações de energia mensais e no pagamento de encargos mensais de ESS (Encargo de Serviço do Sistema) e EER (Encargo de Energia de Reserva).
O Brasil é um país com uma matriz energética predominantemente suprida de fontes hidráulicas, térmicas e com participação cada vez maior das demais fontes renováveis. Dessa forma, o cálculo do PLD é altamente influenciado pelos níveis dos reservatórios, e, das condições meteorológicas e acaba se tornando uma variável de baixa previsibilidade e alta volatilidade, visando refletir ao máximo o cenário de custo de geração de energia.
Você sabe o que é o Programa Resposta da Demanda?A ANEEL aprovou através da Resolução Normativa n°1.040 de 2022, os critérios e condições do programa resposta da demanda. O programa abre possibilidade para o consumidor previamente habilitado realize a redução ou deslocamento de sua energia como recurso adicional para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Veja quem pode participar do Programa de Resposta de Demanda:
– Consumidores livres, parcialmente livre, conectados na transmissão ou distribuição;
– Agregadores: sendo agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE nas categorias de consumidores, comercializadores e geradores, responsáveis por agregar e centralizar as cargas;
– Consumidores modelados sob agente varejista.
A CCEE divulgou as regras de comercialização e procedimentos de comercialização provisórios e o Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS) publicará a Rotina Operacional Provisória, que determina os procedimentos para oferta de redução pelos participantes, iniciando no dia 1° de outubro de 2022.
Tem dúvidas sobre o Programa Resposta de Demanda? Entre em contato com a gente que podemos te ajudar com isso.
FGE Energia vai incentivar projetos de eficiência energéticaO BNDES lançou um Fundo Garantidor de Eficiência Energética (FGE Energia) com objetivo de incentivar a implementação de projetos de eficiência energética, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade/competitividade das pequenas e médias empresas brasileiras.
O foco está em micro, pequenas e médias empresas interessadas em modernizar iluminação, substituir equipamentos antigos de climatização ou troca de motores por outros de menor consumo, entre outros.
A instituição aportou R$ 40 milhões doados pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e espera-se viabilizar R$ 300 milhões em créditos para empreendedores que até então tinham dificuldades para obter garantias para levantar recursos para projetos de eficiência energética.
O fundo já está disponível e dá cobertura de 80% do valor do crédito. Os financiamentos vão de R$ 50 mil a R$ 3 milhões para projetos que reduzam o consumo de energia. Os bancos credenciados a conceder financiamentos nesse programa são Cresol, BTG Pactual, Banrisul, Safra e Votorantim e ABC Brasil. O prazo de financiamento é de 12 a 84 meses, com carência de 24 meses.
O Programa FGE Energia está alinhado com o Plano Decenal de Energia (PDE) e com os compromissos assumidos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas – NDC.O Programa também está alinhado com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:
– Energia Limpa e Acessível (ODS 7);
– Trabalho Descente e Crescimento Econômico (ODS 8);
– Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9);
– Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11);
– Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12);
– Ação Contra Mudança do Clima (ODS 13).
O fundo é um incentivo para que empresas busquem participar da transição energética, por meio de uma medida simples que é a economia de energia.
Entre em contato com nosso time, podemos te ajudar realizando estudos de viabilidade e indicando qual a melhor solução em eficiência energética para o seu negócio.
Energias renováveis se tornam as maiores fontes da matriz elétrica brasileiraO Brasil está na vanguarda no processo de transição energética para uma matriz elétrica limpa e renovável. As três maiores tecnologias de produção de eletricidade do país já são renováveis. Essas fontes produzem energia sem despejar resíduos na atmosfera, além de utilizar como combustível recursos naturais como água, vento e a luz solar. Com isso, contribui com o meio ambiente e com a sociedade.
Considerando o atual ranking de capacidade instalada, em primeiro lugar estão as hidrelétricas, representando 62% da matriz elétrica brasileira. Em segundo lugar estão as usinas eólicas, com 12%, seguido das solares, responsáveis por 4.3%, da produção de energia.
Um dos principais fatores que influenciam nesse ranking, é a busca pela redução de carbono, que implica no crescimento do investimento e no uso de tecnologias mais sustentáveis. O setor de energia de modo geral, é um dos principais emissores de CO2, por isso, há necessidade de migrar para uma matriz cada vez menos poluente. Importante ressaltar que esse é um mercado promissor, que vem ganhando cada vez mais força e que está ficando mais viável financeiramente com o avanço tecnológico e redução de custos.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), até 2021, foram contratadas 241 usinas eólicas e solares, com previsão de operação até 2026. Esses projetos exigirão investimentos da ordem de R$ 34 bilhões. Quando olhamos para geração própria de energia (usinas solares em telhados), a previsão é adicionar 20 GW até 2031, movimentando R$ 122 bilhões em investimentos, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O que reforça a preocupação e a necessidade na busca por geração de energia mais limpa.
Nós da CPFL, geramos energia renovável, temos um portfólio com 116 usinas em operação, sendo 96% de geração renovável, entre elas eólicas, biomassa, hidrelétricas e solar fotovoltaica. Seguimos promovendo o fortalecimento das fontes renováveis na matriz energética nacional, contribuindo para a redução da utilização dos combustíveis fósseis e das emissões de gases de efeito estufa. Em todas as operações, também atuamos com foco na excelência de gestão e operacional para evitar ou minimizar os impactos ambientais, promovendo o uso eficiente de recursos naturais, a economia circular e o reaproveitamento de materiais e resíduos.
Quer saber mais sobre energias renováveis? Fale com nossos especialistas.
Qual a relação entre mudanças climáticas e transição energética?Conceitualmente, transição energética a nível mundial trata-se de uma mudança estrutural nas matrizes energéticas dos países, em que o modelo baseado em combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) gradualmente caminha para uma matriz focada na geração a partir de fontes mais limpas e renováveis, tais como: eólica, fotovoltaica, biomassa e outros. No caso do Brasil, o forte crescimento da energia eólica e solar está muito relacionado também a uma maior diversificação da matriz energética, diminuindo a dependência das hidrelétricas – que hoje representam mais de 60% da energia gerada.
Dentre os fatores impulsionadores para o atual cenário de transição energética global, destacam-se as mudanças climáticas. Isto porque, as mudanças climáticas são respostas ao constante aumento de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, e o setor de energia é um dos responsáveis por essa elevada emissão em escala global devido a queima de combustíveis fósseis.
Dito isto, a principal consequência imediata é o aumento da temperatura média do planeta, que por sua vez, a médio-longo prazo, tende a alterar toda dinâmica da atmosfera ocasionando:
– Eventos extremos mais frequentes, exemplo: furacões;
– Períodos de seca mais extremos podendo alterar irreversivelmente o clima local (desertificação);
– Maior ocorrência de tempestades severas causadoras de alagamentos, inundações e enchentes;
– Derretimento das calotas polares;
– Aumento do nível do mar;
– Alteração das características climáticas do globo;
Visto o grande impacto das mudanças climáticas e a colaboração do setor, o mesmo, assumiu o desafio de diminuir sua participação no aumento dos GEE através da transição energética utilizando matrizes renováveis que, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), espera-se um aumento da participação das energias renováveis na demanda energética global de 17% até 2030 e 25% até 2050.
Assim, essa temática tem promovido o acelerado aumento no desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis (descarbonização, hidrogênio verde, armazenamento de energia, etc), e consequentemente, vem ganhando muito destaque, como por exemplo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), que ocorrerá em novembro deste ano no Egito, em que os temas de transição energética, energias renováveis e novas tecnologias associadas foram levantados como um dos principais focos de discussão.
Mercado Livre de Energia cresce 20% nos últimos 12 mesesO Mercado Livre, ambiente de livre contratação de energia elétrica, cresceu 20% nos últimos 12 meses, informou a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL). No total, são 28.156 unidades operando, respondendo por 36% de toda a eletricidade que é consumida no país.
Segundo o estudo, 4.689 unidades migraram para o mercado livre no período, a maioria clientes com pequenas cargas. Dos atuais 10.218 consumidores livres, 88% são enquadrados como consumidores especiais, ou seja, consomem energia de fontes renováveis como eólica e solar fotovoltaica.
O Mercado Livre oferece diversos benefícios, como negociar preço, prazo e tipo de energia (renovável e fóssil). A compra é feita diretamente com um gerador ou comercializador. Essa dinâmica resulta em preços menores, economia que pode chegar a até 30%.
Porém, não é todo mundo que pode participar do mercado livre. O limite mínimo é de 500 kW, por unidade ou somatório de unidades com o mesmo CNPJ, se a sua empresa atende esse requisito vocês já, podem usufruir dos benefícios de negociar contratos de energia.
Os demais clientes estão no mercado cativo. Recebe esse nome porque os consumidores são atendidos exclusivamente pelas distribuidoras e, portanto, não participam da compra de energia. Nesse modelo, só resta ao consumidor pagar a fatura que chega todo mês.
Sem falar que no mercado cativo ainda há o risco de pagar bandeiras tarifárias. As bandeiras são acionadas sempre que as condições dos reservatórios estão desfavoráveis. Quando isso acontece, uma taxa extra é cobrada do consumidor cativo. Clique aqui para saber mais sobre como funciona e quais os benefícios do Mercado Livre de Energia.
Um novo Setor Elétrico se avizinha. Como ele será? Leia aquiO setor elétrico brasileiro está passando por profundas transformações. Isso se dá pelo avanço tecnológico, com destaque para o desenvolvimento das fontes renováveis, mas sobretudo por uma demanda do próprio consumidor de energia, que deseja ter um produto melhor, mais sustentável e com mais possibilidade de escolha.
Desde 2017, o Ministério de Minas Energia (MME) vem discutindo como tornar o setor elétrico mais moderno. Naquela época, já tramitava no Senado Federal o Projeto de Lei 232/2016 que tinha como objetivo promover a “portabilidade na conta de luz”. Em outras palavras, a ideia era permitir que consumidores residenciais pudessem escolher o próprio fornecedor de energia, assim como já acontece com empresas que estão no mercado livre.
A fim de organizar esse processo, o MME abriu uma Consulta Pública 33/17 para colher contribuições dos agentes e da sociedade. O objetivo era reunir os pontos mais importantes a serem considerados na modernização. Hoje, o resultado de toda essa discussão está consolidado no Projeto de Lei 414/2021, que está em fase de tramitação na Câmara dos Deputados.
As principais prioridades do PL 414 podem ser agrupadas em quatro pontos: 1) abertura do mercado; 2) aperfeiçoamento das regras de comercialização; 3) aprimoramento do sistema de tarifas; 4) redução de encargos. Caso esse processo ocorra com sucesso, espera-se que o consumidor tenha mais opções na hora de comprar energia. Além disso, a maior competição do mercado e a correta alocação de custos deverão reduzir as tarifas.
Mas enquanto a legislação não avança, o próprio mercado tem se encarregado de modernizar seus ativos, investindo em novas tecnologias e fontes renováveis. Segundo o CEO do Grupo CPFL Energia, Gustavo Estrella, a pandemia acelerou bastante esse processo de transformação digital. Estrella explica que a tecnologia possibilita realizar essas mudanças, fazendo com que ela se traduza em um serviço ou produto melhor para o cliente final. “Nos próximos 5 a 10 anos vamos ter um setor com um desenho muito diferente”, disse durante o Episódio do C Liga: “Transformação digital no setor elétrico”.
Nós, da CPFL, participamos de diferentes espaços públicos para discutir os temas mais importantes para a modernização do setor elétrico, como a abertura do mercado, a regulamentação da geração distribuída, investimentos em eficiência energética e melhorias das possibilidades de investimentos em infraestrutura. As novas tecnologias e a digitalização estão transformando o setor elétrico.
Nossos investimentos são direcionados para aumentar a satisfação do cliente e a eficiência, com qualidade e segurança para beneficiar os colaboradores e as comunidades. Também conectamos os projetos de inovação e de melhoria contínua, em todos os segmentos de negócio, às principais macrotendências do nosso setor – a descarbonização da matriz energética, investimos na mudança da matriz elétrica, sendo 96% do nosso portfólio proveniente de fontes renováveis, a eletrificação da mobilidade e a construção de redes inteligentes e conectadas.
Por fim, o novo setor elétrico será composto principalmente pela ampla capacidade de negociação entre os consumidores e os agentes que prestarão o serviço de venda da energia, sendo que a abertura trará consigo inovações tanto no formato da prestação deste serviço, por meio de inovações tecnológicas possibilitando novos formatos de produtos aliados a energia, quanto do próprio atendimento por meio da digitalização, visando colocar o cliente cada vez mais como centro do negócio.
Governo propõe ampliação do Mercado Livre para todo Grupo A de consumidoresO Ministério de Minas e Energia – MME, abriu no final de julho uma consulta pública (CP 131) para propor que todos os consumidores atendidos em nível de tensão igual ou acima de 2,3kV possam escolher o seu fornecedor de energia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), uma vez concretizada, a medida beneficiará um conjunto de 106 mil consumidores, com conta de luz acima de R$ 10 mil por mês. Com a migração desses consumidores, o mercado livre de energia pode passar a ser responsável pelo atendimento de 48% do consumo nacional de eletricidade, contra 36% atualmente.
Atualmente, o limite de demanda mínima para consumidores conectados a média e alta tensão é de 500kW, porém com a nova proposta, os consumidores com atedimento em tensão acima de 2,3kV e com demanda menor que 500kW também poderão migrar para o mercado livre.
“Com a nova proposta apresentada hoje (26/07) para contribuições da sociedade, pretende-se dar continuidade ao caminho trilhado de abertura gradual do mercado, possibilitando que mais uma parcela de consumidores exerça seu poder de escolha”, disse o MME.
Com relação aos consumidores de baixa tensão (casas e pequenos comércios), o MME entendeu que não foi possível abarcar-los neste momento, “tendo em vista a necessidade prévia de que sejam promovidas evoluções legais e regulatórias decorrentes de uma eventual inclusão, de modo a resguardar a sustentabilidade da abertura de mercado para esse segmento.”
A abertura para todos os consumidores, incluindo a baixa tensão, está prevista no PL 414/2021, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados. A medida pode beneficiar mais de 80 milhões de consumidores de baixa tensão que poderão negociar a compra de energia no mercado livre.
Segurança: Um Valor Inegociável na CPFL SoluçõesA segurança é um valor inegociável dentro da CPFL. Nosso compromisso é garantir que colaboradores, clientes, fornecedores e a comunidade tenham uma interação segura com a rede elétrica, com ações para identificação e mitigação de riscos em todos os negócios e áreas de atuação.
Nosso cuidado não se limita aos nossos times: ele se estende para terceiros e toda a população impactada por nossas atividades. Em 2021, por exemplo, o investimento nas ações para a segurança da população foi de R$ 2,6 milhões, o que resultou na redução de 20% no índice de acidentes não fatais e as fatalidades caíram 28%, registrando os menores índices dos últimos anos.
Nosso Sistema de Gestão de Saúde e Segurança (SGSS) possui processos e normas desenvolvidos com base nos melhores padrões e práticas internacionais. E as diretrizes também são aplicáveis aos terceiros, formalizadas por meio dos contratos. Conduzimos auditorias para verificar o cumprimento.
Durante a pandemia, intensificamos os esforços e criamos minicentros de treinamento em nossas bases operacionais. Com essas estruturas, temos o objetivo de dar ainda mais agilidade às rotinas e diálogos sobre segurança, intensificando as ações para a conscientização das equipes e o fortalecimento da cultura de segurança.
Também contamos com o programa Guardião da Vida, que promove conhecimento e o cumprimento das normas, empoderando todos os colaboradores, dentro e fora da companhia. O objetivo da ação é coordenar esforços e orientar as pessoas a observarem as condições locais e os comportamentos para que possam intervir sempre que necessário para a garantia da integridade física, mental e emocional de quem estiver prestando um serviço ou até mesmo em momentos de lazer. Em 2021, essa ação impactou mais de 23 milhões de pessoas em nossas áreas de concessão.
Para quem está chegando, temos o programa Integração de Segurança. São ações para sensibilizar os novos profissionais acerca dos potenciais riscos em suas atividades, regras estabelecidas, uso correto dos equipamentos de proteção, entre outros.
Exigimos treinamentos obrigatórios, os profissionais passam por capacitações específicas sobre as principais Normas Regulamentadoras (NR-10, NR-12, NR-18, NR-33, NR-35 etc.) relacionadas às atividades exercidas dentro de cada especialidade. Envolvem temas como segurança em eletricidade, interação com máquinas e equipamentos, construção civil, espaços confinados, trabalho em altura, entre outros temas.
Temos ainda o programa Sinto Segurança, focado no aprendizado do comportamento seguro através da vivência, nas lições aprendidas, definindo a responsabilidade de cada um no acidente de trabalho. A sensibilização é específica para eletricistas, guardiões da vida, técnicos de segurança, líderes imediatos e integrantes das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A CIPA também faz ações de segurança, tais como Observações de Segurança nos colaboradores dentro da empresa, observando ações corriqueiras do dia a dia, como andar mexendo no celular, andar com notebook aberto, descer e subir escadas sem segurar no corrimão. Fazemos ações de “Blitz”, onde os colaboradores ficam em pontos estratégicos da empresa para garantir a segurança de todos, como ações nas escadas, faixas de pedestres e estações de trabalho, para garantir a segurança ergonômica.
Com todas essas ações, nós queremos que nossos colaboradores, e também nossos parceiros, se sintam seguros em estar conosco.
Saíram os novos critérios de desligamento de agentes na CCEEEm julho, entraram em vigor as alterações regulatórias referentes aos novos critérios de desligamento de agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Trata-se de mais uma medida para aprimorar a segurança do mercado de comercialização de energia elétrica.
As novas regras estão presentes na Resolução Normativa nº 1.014, publicada no dia 25 de abril. A resolução também trata dos critérios de entrada e manutenção dos agentes, porém estas só entrarão em vigor em março de 2023. Já os critérios para saída passaram a vigorar em julho deste ano, e é aqui que o grupo de especialistas da CPFL Soluções se concentrará neste informativo.
Em resumo, as novas regras abrangem todos os agentes ativos na CCEE, dentre eles, clientes livres e especiais.Também vale destacar que o processo de desligamento ficou mais ágil.As mudanças se concentram no fluxo do processo, que terá o seguinte formato:
1. A CCEE emite o Termo de Notificação (TN) informando o início do processo de desligamento na Câmara e suspensão de fornecimento,onde o agente tem 10 dias para apresentação de manifestação;
2. Após 10 dias, a CCEE notifica a distribuidora (ou Operador Nacional do Sistema – ONS) sobre o desligamento do agente;
3. A Distribuidora (ou ONS) realiza a suspensão do fornecimento entre 5 e 10 dias, após a notificação pela Câmara;
4. Em até 48 horas após a suspensão, a distribuidora (ou o ONS) comunica a efetivação à CCEE; e
5. Por fim, os efeitos do desligamento da CCEE se operam a partir do primeiro dia do mês subsequente à efetivação da última suspensão do fornecimento à unidade consumidora.
Não corra o risco de desligamento. Temos um time de especialistas prontos para lhe oferecer soluções que facilitem a sua gestão contratual mitigando riscos de desligamento.
Veja quais são as recomendações do TCU para enfrentamento de crises energéticasEm 2021, o Brasil passou por uma crise hídrica, ocasionada pela falta de chuvas, e consequentemente prejudicando os reservatórios hídricos. Neste sentido, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou uma auditoria referente às ações do governo frente ao cenário de crise.
No dia 6 de julho, foi divulgado o relatório final que trouxe como recomendação que o Ministério de Minas e Energia (MME), junto ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), elaborem um plano estratégico de contingência para o enfrentamento de crises energéticas, contendo um sistema de monitoramento da política tarifária.
Através deste documento serão elencadas diretrizes gerais e metodologias para o estabelecimento de medidas a serem utilizadas em situações similares em cenários futuros.
Além disso, é recomendado à ANEEL a avaliação dos resultados obtidos pelo Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica, de modo a propor eventuais ajustes para um novo estágio do Programa, caso aprovado.
Revisão Tarifária Extraordinária, para redução das tarifas de energia elétricaA ANEEL realizou, em 12 de julho, a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) de 10 distribuidoras que já passaram por processo de revisão tarifária no ano de 2022. O processo ocorreu devido a aplicação da Lei n° 14.385/2022, que obriga as distribuidoras a devolverem aos consumidores créditos de PIS/COFINS referente a exclusão do ICMS da base de cálculo.
A Lei determina que a ANEEL compense, com redução tarifária, os créditos de PIS/COFINS cobrados indevidamente dos consumidores.
As Distribuidoras Equatorial Alagoas e Light, entraram com processo judicial contra a revisão, portanto seus processos seguem aguardando decisão para deliberação.
Para o Grupo CPFL, o efeito da revisão extraordinária, sob a tarifa vigente, foi de – 2,32% para a CPFL Santa Cruz e – 2,44% para a CPFL Paulista.
Em 26 de julho, foi realizada a RTE da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) e Energisa Mato Grosso (EMT), cujo efeito resultou na redução de 1,27% (EMS) e 1,33% (EMT).
Entenda como funciona a modalidade tarifáriaSe a sua empresa está pensando em economia de energia, há uma informação importante que você precisa saber: as diferentes modalidades tarifárias. Elas são um conjunto de tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência, definidas de acordo com o grupo tarifário em que o consumidor está classificado. Para isso, precisa-se conhecer bem o perfil de consumo do negócio para fazer a escolha que oferece o melhor benefício econômico.
Para entender as modalidades tarifárias, é essencial conhecer as diferenças entre as modalidades e o impacto delas no perfil de consumo da empresa. Dessa forma, é possível avaliar uma mudança de enquadramento, ou de sua própria operação, realocando o uso da energia ao longo do dia.
O consumo de energia varia de acordo com as horas do dia. No período de maior consumo, das 18h às 21h, o sistema elétrico é mais exigido para garantir o fornecimento. Dessa forma, é comum serem acionadas usinas termelétricas nesse período para atender a demanda. Essas usinas têm um custo de geração maior. Da mesma forma, o sistema de transmissão e distribuição também é mais demandado.
Portanto, uma vez que o sistema elétrico é mais exigido (tanto do ponto de vista de geração quanto de transmissão e distribuição), esse período é chamado de horário de ponta. Se a sua empresa tem um consumo maior nesse horário, vale destacar que seu custo com energia será maior. Os demais horários do dia são conhecidos como fora de ponta, pois são momentos em que o consumo é menor.
É necessário entender os grupos tarifários que os consumidores de energia estão classificados, levando em consideração a tensão em que são atendidos pelas distribuidoras de energia:
Consumidores do Grupo A são os atendidos em média ou alta tensão, acima de 2,3 kV.
Consumidores do Grupo B são os consumidores atendidos em baixa tensão, abaixo de 2,3 kV.
Mas como funcionam as modalidades tarifárias?
Segundo a ANEEL, as modalidades tarifárias são um conjunto de tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência. No caso das unidades consumidoras de alta tensão do Grupo A, as opções tarifárias disponíveis são as Tarifas Verde e Azul.
A Tarifa Azul é caracterizada por tarifas diferenciadas para o consumo e para a demanda de potência, e variam de acordo com as horas do dia. Por exemplo, uma indústria nessa modalidade tarifária terá uma tarifa para demanda (variando nos horários de ponta e fora de ponta) e outra tarifa para o consumo – também variando nos horários de ponta e fora
Já a Tarifa Verde é caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e uma única tarifa para a demanda de potência. Por tanto, uma empresa nessa modalidade terá que analisar o custo da tarifa única de demanda e avaliar o consumo nos horários de ponta e fora de ponta, já que o consumo na ponta gera um encargo elevado.
Olhando agora, para os consumidores do Grupo B, nota-se que há diferentes tarifas entre essas unidades, sendo elas a Tarifa Branca e a Tarifa Convencional Monômia, vejamos cada uma delas.
A modalidade tarifa branca é caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia; já a Tarifa Convencional Monômia, é uma tarifa única de consumo de energia, independente das horas de utilização do dia.
O benefício entre cada umas dessas tarifas, vai depender do perfil de consumo da empresa ou indústria. Recomenda-se que seja contratado uma consultoria especializada para realizar um estudo técnico para avaliar qual das modalidades pode trazer maior eficiência de custo para o seu negócio.
Não fique na dúvida. Aqui na CPFL Soluções temos especialistas preparados para te auxiliar nessa escolha, buscando sempre o melhor custo benefício para a sua empresa.
O que esperar para a geração eólica nacional?A diversidade na matriz energética de um país é um fator fundamental para a garantia da segurança energética, assegurando a disponibilidade de energia contínua, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.
Desta forma, ao diversificar a matriz, são evitados episódios de crise energética, como o ocorrido no Brasil em 2001, por exemplo, período em que as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia nacional, entretanto os reservatórios encontravam-se com níveis reduzidos.
Episódios como o destacado acima, junto ao incentivo às fontes alternativas de energia ajudaram a iniciar a história da geração eólica no Brasil, em que no ano de 2001, a capacidade eólica instalada representava somente 0,1% de toda energia gerada no país e, atualmente já encontra-se próxima aos 10%, com perspectiva de chegar a 14,7% segundo estimativa do ONS.
Destes 10%, a grande maioria e as principais instalações eólicas se concentram na região Nordeste, devido aos ventos regulares e intensos na região tropical, o que possibilita uma boa geração de energia eólica durante a maior parte do ano. Do ponto de vista meteorológico, o período com maior intensidade dos ventos está associado ao período com menores volumes de chuva na região, o que compreende os meses de julho a novembro, com pico entre agosto e setembro. Nessa época, os ventos tendem a se intensificar, possibilitando recordes de geração eólica.
Além da sazonalidade (época do ano), alguns fatores meteorológicos externos são determinantes no regime de ventos e de chuva de uma região, como a temperatura do oceano Atlântico e fenômenos de teleconexão, como por exemplo o El Niño e La Niña.
Durante o mês de julho de 2022, a temperatura da superfície do mar no litoral da região Nordeste esteve mais aquecida em relação à média histórica, o que favoreceu a formação de nebulosidade e precipitação nas áreas litorâneas e enfraqueceu o vento na região. Por outro lado, no interior da Região Nordeste os ventos se intensificaram ao longo das últimas semanas, fator que acarretou uma geração acima da média para a época do ano e bateu recordes de geração instantânea ainda na segunda semana do mês.
A previsão para os meses de agosto, setembro e outubro, aponta para uma tendência de ventos mais intensos para o Nordeste do país, favorecendo o aumento da geração de energia eólica na região. Apesar do aumento da velocidade do vento, essa intensificação irá ocorrer em uma proporção menor do que é esperado para esta época do ano.
Desta maneira, é importante levar em consideração o impacto das condições de tempo e clima para o planejamento da geração de energia eólica, e fazer uso das principais tecnologias com meteorologistas especializados à disposição.
Cresce a busca por I-RECs no BrasilA responsabilidade socioambiental vem ganhando cada vez mais importância na agenda das empresas. A necessidade de mostrar ao consumidor que as ações sustentáveis estão sendo feitas explica o crescimento do mercado de Certificados de Energia Renovável (I-REC) no Brasil.
O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas de diversos setores podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono.
Segundo o Instituto Totum, responsável tanto por certificar as usinas no Brasil, em 2021 foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Nós da CPFL Soluções, também acompanhamos de perto esse crescimento, pudemos observar os nossos indicadores de RECs subirem recentemente.
Registramos um crescimento de 700% no número de empresas que adquiriram conosco os Certificados de Energia Renovável, entre os anos de 2020 e 2021.
Quando comparamos os dois últimos anos do nosso indicador de I-RECs comercializados, vemos um cenário extremamente promissor, com o aumento de mais de 235% nas emissões dos registros.
Quem compra esses certificados reforça o compromisso com a agenda ESG, neutralizando as suas emissões de carbono de Escopo 2. Quem vende tem um incentivo adicional para continuar investindo na produção de energia elétrica através de tecnologias renováveis e limpas.
Portanto, ao fazer essas parcerias com empresas que prezam pela sustentabilidade, ou, ao adquirir RECs para sua empresa, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e o meio ambiente.
Mercado Livre e Eficiência energética para setor supermercadistaO setor de varejo foi bastante afetado com a pandemia devido às medidas de restrições de circulação. Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que o segmento perdeu 75,2 mil pontos de venda em 2020. Passado o período mais crítico da pandemia, muitos lojistas tentam retomar a sua competitividade, de preferência com soluções que tornem suas operações mais eficientes.
O setor supermercadista tem aproveitado as oportunidades de economia e da geração distribuída, para migrar suas lojas para o mercado livre, não só pelo viés econômico como também pelo viés da sustentabilidade. Afinal, além de previsibilidade de custo, o mercado livre permite que essas empresas adquiram energia limpa e renovável – uma forma de colocar o ESG na prática.
Para migrar para o mercado livre, a unidade precisa ter uma carga mínima de 500 kW. Para atingir essa carga é possível reunir as cargas de mais de uma loja. O principal benefício é poder negociar preços e condições de contrato que resultem em um ganho econômico na conta de energia.
Um estudo inédito realizado pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) apontou que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentram o maior número de empresas que já poderiam fazer parte do mercado livre. São 17,5 mil empresas paulistas, 10,3 mil mineiras e 5 mil gaúchas
Segundo a CCEE, “os consumidores identificados são empresas de grande e médio porte, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.”
O setor supermercadista também está aproveitando os vastos telhados das lojas para instalar placas fotovoltaicas. A geração solar e o consumo no mesmo ponto traz mais eficiência para as unidades e ainda reduz parte da demanda que o cliente precisará comprar no mercado livre. O cliente ainda tem a opção de acumular créditos de energia, que podem ser compensados nas tarifas futuras em até 60 meses.
Os supermercados também estão investindo em eficiência energética, instalando sistemas de monitoramento de temperatura das ilhas refrigeradas para garantir os níveis recomendados pela vigilância sanitária, o que evita desperdício de alimentos.
Em resumo, o varejista encontra no mercado livre de energia possibilidades para obter uma gestão mais eficiente dos custos de eletricidade. Tem liberdade para escolher livremente os fornecedores de energia elétrica e negociar volume, preço, prazo e indexação nos seus contratos de compra de energia.
Com o valor economizado, elas conseguem recursos para investir no core business, seja na compra de mercadorias, na contratação de funcionários, atendimento a clientes, reforma e abertura de lojas.
Entressafra é a época ideal para fazer manutenções e garantir mais segurança energética e economiaNão há nada mais desastroso do que parar a produção por conta de danos inesperados em uma usina. Além de prejuízos com a realização de uma manutenção corretiva, há ainda as perdas causadas pelo período em que a unidade ficou sem funcionar. Para evitar situações como essa, é importante ter um bom plano de manutenção com contratos anual ou plurianuais, que te darão mais segurança energética e economia nas operações.
Para o sucroalcooleiro, o período da entressafra é sempre desafiador, por isso, a fim de manter sua produção sempre em dia e funcionando com maior eficiência, sugerimos que você aproveite esse momento para realizar as manutenções em suas instalações elétricas.
Equipamentos e instalações elétricas necessitam de manutenção periódica. Essa prática evita desperdícios de energia e recursos financeiros. As manutenções podem ser preventivas, preditivas e corretivas. Normalmente são atividades complementares e cada uma cobre uma camada do plano de manutenção.
A manutenção preventiva busca se antecipar as falhas que são imperceptíveis. Uma fuga de calor pode comprometer o processo produtivo de um equipamento. Por isso, identificamos o ocorrido e propormos as devidas correções para que suas instalaçãoes elétricas funcionem com mais eficiência, aumentando a vida útil dos equipamentos.
Há também a manutenção preditiva, que é indicada para ser realizada para identificar o estado do equipamento e instalações elétricas. O objetivo é compreender o funcionamento e propor soluções para aumentar a produtividade.
Investindo em um plano de manutenção você potencializa a vida útil dos equipamentos e possibilita a melhoria e confiabilidade do fornecimento de energia, a ponto de minimizar perdas financeiras e riscos de acidentes. Não perca tempo, saiba mais, fale com nossos especialistas.