O El Niño é um fenômeno climático que afeta o clima global. Ele ocorre quando as águas superficiais do oceano se aquecem além do normal, resultando em mudanças significativas nos padrões de vento e temperatura. Mas isso pode afetar a geração e os preços da energia elétrica?
O El Niño pode apresentar uma recorrência de dois a sete anos, ele se caracteriza pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região próxima à América do Sul. Esse aquecimento é capaz de afetar padrões climáticos em diversas partes do mundo.
Quando ocorre um El Niño, os efeitos podem incluir:
– Aumento da temperatura da superfície do mar na região do Pacífico Equatorial, afetando a vida marinha e os ecossistemas marinhos.
– Mudanças nos padrões de vento atmosférico que podem influenciar o clima em várias regiões, levando a eventos climáticos extremos, como secas, chuvas intensas, inundações, tempestades e furacões.
– Impactos na agricultura, pesca e recursos hídricos, afetando a produção de alimentos e a economia em áreas afetadas pelo El Niño.
– Possíveis consequências para a saúde humana, devido às condições climáticas extremas e à propagação de doenças relacionadas ao clima.
Como mencionado acima, o El Niño afeta o comportamento do clima de forma diferenciada em cada região. No Brasil, as chuvas ficam irregulares, com períodos de fortes tempestades e inundações na parte Sul, enquanto em outras áreas podem ocorrer secas e calor extremo.
Como na nossa matriz elétrica as fontes renováveis representam cerca de 80%, é de se imaginar que um desequilíbrio climático afete a oferta de geração.
Neste caso, a tendência é que a disponibilidade de agua nos reservatórios das hidrelétricas se reduza (seja por falta de chuva ou pela evaporação) nas regiões Nordeste e Norte, podendo afetar também as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em contrapartida, os recursos hídricos na região Sul aumentam, podendo elevar riscos humanos e operativos por enchentes. Adicionalmente, os ventos fortes e os dias mais ensolarados contribuem para o aumento da geração eólica e solar fotovoltaica, principalmente no Nordeste no primeiro semestre do ano.
A boa notícia é que no último período úmido as chuvas foram abundantes no Brasil, o que permitiu que os reservatórios das hidrelétricas atingissem níveis acima de 87% de armazenamento no 1º semestre de 2023.
Atualmente, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 70% da oferta hidrelétrica, encontra-se acima de 70% de capacidade, o que dá tranquilidade quanto à oferta de energia e, consequentemente, aos preços no Brasil.
Por fim, o clima mais quente pode aumentar o consumo de energia elétrica por causa do uso mais intensivo de ar-condicionado, elevando pontualmente a conta de luz de muitas empresas.
Saiba o que foi destaque no Evento Rio Pipeline 2023Entre os dias 8 e 10 de agosto, o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) realizou a Rio Pipeline 2023, o encontro reuniu profissionais do mundo inteiro para tratar sobre o mercado de gás natural, com foco no setor de transporte.
A CPFL Soluções esteve presente no evento para colher as percepções do setor com relação ao futuro do mercado de energia no Brasil. Abaixo, colocamos um resumo dos principais itens discutidos no evento.
O congresso trouxe como tema “Conhecimento e Energia para um novo mercado”, com palestras com a participação de membros do Governo Federal, Agências Reguladoras e Indústrias para tratar dos desafios da abertura do mercado de gás natural de forma eficiente e que garanta a harmonização regulatória das leis federais e estaduais, bem como os desdobramentos necessários da Nova Lei do Gás (Lei nº 14134/2021).
Outro tema em foco, foi a transição energética, onde o Hidrogênio foi protagonista. Nas discussões foi evidenciada a importância de ser criada oportunidades no mercado nacional para esse energético, de tal forma que devemos avançar nos aspectos regulatórios, tecnológicos e de oportunidades para investimentos por agentes privados. Além disso, o Hidrogênio foi apontado como um combustível importante para avançarmos nas discussões de armazenamento de energia para garantir a segurança de abastecimento no setor elétrico.
Por fim, a necessidade de integração entre os setores elétrico e gás natural foi colocado em pauta, de tal modo que o gás pode ser considerado um vetor para a transição energética, principalmente para utilização em termelétricas como fonte de segurança energética, visto o aumento das fontes intermitentes.
Por sua vez, evidenciou-se um grande potencial de produção de gás natural na Argentina, em Vaca Muerta, em que este gás é mais barato em comparação ao que pagamos atualmente. Nesse sentido, considerando um contexto de integração, este combustível seria mais barato para abastecimento das termelétricas. Porém, ainda é necessário investimentos para construção do gasoduto entre a Argentina e o Brasil, necessitando de ações do governo para retenção de investimentos, e deste modo, contribuir com ambos os setores.
A CPFL Soluções está atenta aos movimentos do setor energético trazendo informações de relevância aos seus clientes.
Sazonalização – começa a declaração em outubroÉ importante ficar atento para o prazo de declaração da sazonalização, caso perca esse prazo, você perde o benefício da ferramenta contratual.
O que é a sazonalização?
É uma ferramenta que permite o cliente consumidor alocar e previamente a energia contratada e distribuí-la nos meses do ano seguinte de acordo com a previsão de consumo, respeitando os limites contratuais. É uma maneira de otimização de resultados.
Na prática, os benefícios da ferramenta são mais bem percebidos por unidades consumidoras que possuem consumo sazonal. Tomando como exemplo um consumidor industrial que tem férias coletivas no final do ano, é possível reduzir o contrato no referido mês e otimizar o custo de energia. Já para um cliente no setor de shopping center, por exemplo, é possível aumentar o montante contratado no mês de dezembro, já prevendo os custos adicionais com ar-condicionado.
O que acontece se perder o prazo de declaração da sazonalização? Depende de contrato para contrato, mas geralmente, quando se perde o prazo de declaração da sazonalização, o fornecedor considera a distribuição flat, isto é, o mesmo montante de energia em MWm para todos os meses do ano seguinte. Portanto, fique atento para não perder o prazo de declaração da sazonalização. Em caso de dúvidas fale com seu consultor ou mande e-mail para [email protected].
CPFL Renováveis e Senai inauguram a primeira escola de formação para comunidade indígena no Rio Grande do NorteCom o objetivo de capacitar a população indígena de João Câmara, no Rio Grande do Norte, para atuar como auxiliar de manutenção de energia eólica, a CPFL Renováveis, em parceria com o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) do Senai, inaugurou em agosto a “Primeira Escola de Formação para Povos Indígenas”.
No total, 21 moradores das comunidades indígenas de Amarelão, Santa Terezinha e Serrote de São Bento, vão participar, gratuitamente, de um custo de 480 horas, para se qualificar no ramo de energias renováveis.
O conteúdo do curso está dividido em seis módulos:
– Eletricista industrial;
– Introdução a sistemas de energia renovável;
– Medição anemométrica para energia eólica;
– Sistemas elétricos aplicados à parques eólicos;
– Tecnologia em aerogeradores; e
– Segurança do trabalho em altura.
A formação tem duração de cerca de oito meses, com conclusão prevista para abril de 2024. As aulas práticas serão realizadas na Unidade Móvel de Instalações Elétricas do Senai, e a parte teórica na Escola Municipal Cícero Varela.
Segundo as instituições, o curso visa potencializar as oportunidades de emprego e renda no setor eólico, que está em constante crescimento na região.
Francisco Galvão, diretor de Operação e Manutenção da companhia, destaca que a CPFL Renováveis é responsável por produzir uma grande quantidade de energia limpa e renovável no Brasil.
No total, a empresa tem 49 usinas eólicas no Brasil, das quais 33 parques, cerca de 67%, estão no Rio Grande do Norte. “Acreditamos que uma das formas de colaborar ainda mais com o desenvolvimento local é preparar as pessoas para o mercado de trabalho em nosso ramo de atuação”, destaca o executivo.
A gerente de Educação Corporativa da CPFL, Carolina Benatti, lembrou que a companhia está acostumada a fazer escolas de eletricista no Brasil, mas a formação de Auxiliar de Manutenção Eólica é a primeira. “É isso o que a gente tem para proporcionar a vocês, conhecimento para que possam ter oportunidades profissionais”, disse.
As três comunidades que integram o programa de capacitação já haviam sido beneficiadas por um projeto de dessalinização, desenvolvido pela CPFL Renováveis com o apoio da sua controladora State Grid. O Sistema de Dessalinização Irmã Terezinha Tessela Galles, inaugurado em fevereiro, atende a 3 mil pessoas de 800 famílias. Com tecnologia inédita, o sistema é totalmente automatizado, com capacidade de produzir 80 mil litros de água potável por dia. A iniciativa recebeu R$ 8 milhões de investimento da State Grid.
Dia do Cliente: nosso foco é em vocêO Dia do Cliente é uma data comemorativa celebrada em diversas partes do mundo para homenagear e reconhecer a importância dos clientes para as empresas. No Brasil, o Dia do Cliente é celebrado em 15 de setembro.
Esta data foi escolhida como forma de fortalecer o relacionamento entre empresas e consumidores, além de promover a fidelização dos clientes. O objetivo principal do Dia do Cliente é destacar a relevância dos consumidores e reforçar a importância de mantê-los satisfeitos, atendendo às suas necessidades, ouvindo seus feedbacks e garantindo um bom atendimento.
No Grupo CPFL, temos o compromisso firme de proporcionar uma jornada de excelência aos nossos clientes. Para alcançar esse objetivo, reconhecemos a importância fundamental dos investimentos em tecnologia, que permitem um atendimento ágil, eficiente e com maior autonomia. Até o final de 2022, investimos mais de R$ 50 milhões para que 90% dos nossos atendimentos possam ser realizados através de canais digitais.
Como resultado significativo de nossos esforços, em 2022, a CPFL Energia conquistou o Prêmio Reclame Aqui na categoria de Concessionárias de Serviço, colocando-nos entre as empresas de serviços do país que mais se destacam por seu comprometimento com um atendimento ao cliente de alta qualidade.
Com o intuito de promover a cultura de foco no cliente também internamente, periodicamente compartilhamos informações relevantes com nossos colaboradores sobre o tema, destacando a importância de um atendimento excepcional e fornecendo dicas essenciais para alcançá-lo.
Contamos com uma equipe de Customer Experience dedicada a avaliar e melhorar a experiência do cliente. Trabalhamos em diversas frentes, incluindo uma cultura voltada para o cliente, pesquisas de satisfação, tratamento de reclamações e aprimoramento da jornada do cliente.
Em 2023, a CPFL Soluções está intensificando seus esforços para aprimorar a experiência do cliente com nossos produtos e serviços. Algumas das ações já realizadas incluem:
– Realização de pesquisas regulares de satisfação, que buscam absorver as reclamações e sugestões dos clientes, transformando-as em ações de melhoria;
– Treinamentos contínuos para equipes de atendimento, com o objetivo de garantir que o cliente tenha uma experiência cada vez melhor ao entrar em contato por meio de nossos canais;
– Enriquecimento do Portal do Cliente com conteúdo em formato de Podcast, com o intuito de oferecer aos clientes autonomia e informações valiosas;.
– Lançamento de um canal no Instagram, ampliando nossa presença nas redes sociais e estreitando o relacionamento com os clientes.
Isso tudo já foi realizado este ano, mas nossos esforços não param por aí. Para 2023, temos planejado:
– Revisão da jornada do cliente: Ao se tornar cliente da CPFL Soluções, o cliente passará por um processo de Onboarding, no qual receberá orientações e treinamentos para entender como utilizar seu produto ou serviço de maneira adequada, prazos, canais de contato e como extrair o máximo de benefícios;
– Intensificação da personalização dos conteúdos no portal do cliente, disponibilizando informações específicas para cada produto;
– Ampliação dos canais de atendimento, seguindo a tendência de Omnichannel, para oferecer aos clientes uma experiência ainda mais conveniente e integrada.
Estamos empenhados em continuar aprimorando nossa relação com os clientes e a qualidade de nossos serviços para garantir uma experiência cada vez mais satisfatória.
Saiba o que é o programa de descarbonização – Energias da AmazôniaCom o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na matriz elétrica da Região Norte e promover a descarbonização da Amazônia, a Presidência da República publicou no dia 17 de agosto o Decreto nº 11.648/23 que instituiu o Programa Energias da Amazônia.
Com altos investimentos previstos, o programa de transição energética visa reduzir a utilização de combustíveis fósseis na produção de energia elétrica na Amazônia, substituindo-a por soluções tecnológicas que contribuam para redução das emissões de carbono.
O programa prevê investimentos em energias renováveis, como a solar fotovoltaica, e em soluções a partir de combustíveis de baixo carbono, como biomassa, biocombustíveis líquidos, biogás e aproveitamento energético de resíduos.
Também serão aceitas soluções híbridas em que a capacidade de geração com combustíveis fósseis seja tecnicamente recomendada para garantia da segurança do suprimento, bem como soluções de armazenamento de energia e importação de energia elétrica, desde que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
Em parceria com universidades, terceiro setor e o setor privado, o programa também prevê o treinamento e a capacitação da população local sobre a instalação, operação e manutenção de usinas renováveis e armazenamento de energia.
Os resultados do programa serão divulgados anualmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), tendo como referência o consumo de combustível fóssil empregado na geração dos Sistemas Isolados para o ano de 2022.
A avaliação será realizada com base nas informações fornecidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL), Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS ) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE), e a submeterá à ciência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
O que é Sistema Isolado?
O Sistema Isolado são localidadades isoladas, sendo a maior parte localizada na região Norte, que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, o suprimento de energia é atendido essencialmente por meio de termelétricas a diesel e óleo combustível.
Além de poluente, esse tipo de geração é custosa. O recurso para o pagamento desses combustíveis fósseis vem da CCC, que neste ano representa um custo de R$ 12 bilhões. A CCC é um encargo setorial pago por todos os consumidores brasileiros na tarifa de energia.
Apesar do custo elevado, o Sistema Isolado representa apenas 0,6% do consumo nacional de energia e 1,4% da população. No total, são 211 comunidades fora do SIN e 3 milhões de pessoas atendidas.
O Mercado Livre de Energia – ambiente comercial onde consumidores podem contratar e negociar energia – vem desempenhando um papel fundamental no Brasil.
Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),No primeiro semestre de 2023, o consumo nacional de energia elétrica cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando a marca de 66.760 megawatts médios. O Mercado Livre respondeu por 37% do consumo nacional no período: o ambiente apresentou alta de 5,2% no comparativo anual.
Para fins de comparação, o Mercado Regulado apresentou redução de 0,7% de janeiro a junho, motivado pela presença crescente da micro e minigeração distribuída, e pelo volume de agentes que deslocaram-se para o Mercado Livre.
O Ambiente de Contratação Livre bateu recorde de migrações no primeiro semestre: foram 3.330 empresas que optaram por escolher o próprio fornecedor de energia, alta de 52% na comparação com igual período do ano passado. São empresas dos setores de comércio, serviços, alimentícios, manufaturados, saneamento, minerais, transporte, entre outros.
Entre julho/22 e junho/23, o mercado livre cresceu 18%, com a adesão de 5.041 novas unidades consumidoras, aponta a Associação dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).
No total, 34,4 mil empresas de diversos segmentos já atuam no mercado livre. Esse número pode duplicar com a abertura do mercado livre para as empresas do Grupo A em 2024, quando entrarão em vigor as novas regras da Portaria 50/2022 do Ministério de Minas de Energia.
Outro dado importante é o papel do mercado livre como indutor do crescimento das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A análise da ABRACEEL revela que o mercado livre absorve 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), 48% das eólicas e 55% da energia solar fotovoltaica centralizada.
Quer saber como migrar a sua empresa para o Mercado Livre? Entre em contato com o nosso time de especialistas, estamos preparados para esclarecer todas as dúvidas sobre as vantagens de ser um consumidor livre.
ESG na prática – Conheça a sigla “G” e como incluir as boas práticas de governança dentro de organizaçõesChegamos ao terceiro artigo da série ESG na prática. Já apresentamos os conceitos por trás das siglas “E” e “S” e agora vamos apresentar o papel fundamental da sigla “G”.
A sigla ESG (Environmental, Social e Governance) se refere a três pilares essenciais para avaliar o desempenho corporativo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas.
O pilar governança (“G”) refere-se às práticas, políticas e estruturas que uma companhia adota para garantir que ela seja administrada de forma justa, transparente e responsável. Esse pilar ESG avalia como a corporação é dirigida, quem está no comando e como as decisões são tomadas. O objetivo é garantir que a empresa seja gerenciada dentro das leis, de maneira ética e transparente, e que os interesses de todas as partes sejam considerados.
A governança é a base que sustenta todas as práticas ESG, uma vez que garante a coesão entre os objetivos da empresa. Ela tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que vão forjar a cultura organizacional. A governança impede a falta de comprometimento com os direitos humanos, segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais.
Aqui estão algumas maneiras de colocar a governança corporativa em prática:
– Conselho de Administração Eficiente: Tenha um conselho de administração independente e diversificado, com membros experientes e competentes que possam supervisionar e orientar a gestão da empresa.
– Transparência Financeira: Mantenha uma divulgação financeira transparente e precisa, fornecendo informações claras e detalhadas sobre as finanças da empresa para investidores, acionistas e outras partes interessadas.
– Códigos de Ética e Conduta: Desenvolva e implemente códigos de ética e conduta que orientem o comportamento dos funcionários e da alta administração, promovendo práticas empresariais éticas.
– Participação dos Acionistas: Envolver os acionistas nas decisões importantes da empresa, permitindo que expressem suas preocupações e votem em questões relevantes.
– Responsabilidade Social Corporativa: Integre a responsabilidade social corporativa na estratégia de negócios, considerando o impacto social e ambiental das atividades da empresa.
– Avaliação de Riscos: Avalie e gerencie os riscos de maneira adequada, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros, legais e operacionais.
– Auditoria Independente: Realize auditorias independentes regularmente para garantir a precisão das informações financeiras e o cumprimento das políticas e regulamentos.
– Compromisso com a Sustentabilidade: Integre práticas sustentáveis na estratégia de negócios, considerando o impacto ambiental e social das operações.
– Compliance Legal: Cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo que a empresa opere dentro dos limites legais.
– Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todas as partes interessadas, incluindo acionistas, funcionários, clientes e comunidades.
Governança dentro da CPFL Energia
Nossa dedicação à área de governança tem como objetivo primordial a criação de valor de maneira sustentável, transparente, equitativa e responsável para todos os nossos stakeholders, considerando o contexto econômico, social e ambiental em que nossos negócios estão inseridos.
O Grupo CPFL mantém uma sólida estrutura de governança, alinhada com as melhores práticas do mercado. Como acionista majoritária, a State Grid Brazil Power, subsidiária da State Grid Corporation of China, uma das maiores empresas do mundo e líder global no setor de energia, desempenha um papel fundamental.
Nossa estrutura de governança é composta pelo Conselho de Administração (CA), pelo Conselho Fiscal, pela Diretoria Executiva e por cinco Comitês de Assessoramento ao CA (Comitê de Auditoria; Conselho de Estratégia, Crescimento, Inovação e ESG; Comitê de Finanças e Gestão de Riscos; Comitê de Partes Relacionadas; e Comitê de Pessoas).
As nomeações de conselheiros e executivos obedecem a critérios rigorosos, valorizando a diversidade de conhecimentos e experiências de indivíduos diversos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas negras, representantes de diferentes gerações e nacionalidades. Isso nos permite aproveitar uma ampla gama de perspectivas enriquecedoras para promover um debate eficaz no processo de tomada de decisões de alta qualidade.
Nossos Comitês desempenham um papel fundamental nas decisões estratégicas do CA, garantindo maior eficiência e assertividade nas decisões:
– O Comitê de Estratégia, Crescimento e Inovação e ESG monitora nosso Plano Estratégico e Plano de Sustentabilidade.
– O Comitê de Pessoas é responsável pela avaliação das indicações dos membros dos órgãos de governança e critérios de remuneração.
– O Comitê de Finanças e Gestão de Riscos analisa e monitora o desempenho econômico-financeiro.
– O Comitê de Partes Relacionadas, entre outras funções, avalia os procedimentos de seleção e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.
– O Comitê de Auditoria assegura a integridade dos controles contábeis e financeiros dos negócios e operações do Grupo CPFL.
– A Gestão de Riscos da CPFL Energia desempenha um papel crítico em nossa governança corporativa, abrangendo os riscos internos e externos da empresa, bem como as principais tendências que podem afetar nosso negócio, incluindo os riscos estratégicos.
Nossa atuação em todos os nossos negócios é pautada por princípios éticos e de transparência, em total conformidade com as leis e regulamentos, mantendo relacionamentos responsáveis com nossos stakeholders.
Também mantemos um Canal de Ética gerenciado por uma empresa independente, o que garante a integridade e a confidencialidade das informações, bem como o anonimato dos denunciantes.
Comprometidos com a segurança dos dados e informações pessoais de nossos clientes, colaboradores e outros públicos de interesse, fortalecemos nossa atuação responsável em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por meio do Programa de Governança e Proteção de Dados.
A segurança física de todos os envolvidos em nossas operações é uma prioridade inegociável, e nossas ações refletem esse compromisso.
A segurança das barragens de nossas hidrelétricas é crucial para a continuidade de nossos negócios, e seguimos todas as regulamentações da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Iniciativas como o Programa Arborização + Segura e o Programa Guardião da Vida demonstram nosso compromisso com a prevenção de riscos e a preservação ambiental.
Em 2022, juntamo-nos ao movimento #MenteEmFoco da Rede Brasil do Pacto Global, destacando a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e combatendo o estigma associado a esse tema.
Nossa busca pela excelência e resultados nos negócios é impulsionada por nossa atuação responsável, em conformidade com os pilares ambientais, sociais e de governança, e com o apoio estratégico de nossa acionista majoritária, a State Grid Corporation of China (SGCC). Isso nos permite continuar sendo uma empresa de referência em sustentabilidade corporativa.
Entenda seu contrato de energia no mercado livreMês a mês estamos abordando diversos tópicos relacionados ao contrato de energia, tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos, unidade consumidora, percentual de carga contratada etc.
Este mês vamos continuar falando sobre alguns elementos que fazem parte de um contrato de energia. São eles: Sazonalidade, flexibilidade, modulação e garantia financeira.
Sazonalidade: É ela que forma a curva anual de consumo do cliente, conforme a quantidade de energia alocada mês a mês previamente. É definida em percentual e permite que os valores contratados mensais sejam alterados, desde que não ultrapassem o limite da sazonalidade estipulado em contrato e o volume de energia contratado anual.
Flexibilidade: A flexibilidade é composta pelos limites mínimos e máximos que são aplicados aos volumes mensais “sazonalizados”.
Modulação: A modulação, permite que os valores horários do contrato sejam registrados de acordo com a curva de consumo da unidade. O tipo de modulação vai determinar como vai ser esse registro. Pode ser “carga”, com o registro hora a hora, seguindo o consumo hora a hora do cliente. Ou pode ser “flat”, que é o registro do mesmo volume de energia para todas as horas.
Garantia Financeira: A Garantia Financeira tem por objetivo assegurar o pagamento do contrato de energia, semelhante à garantia dos contratos de aluguel.
Entre as modalidades aceitas pelo mercado, temos a Carta Fiança Bancária, o Seguro Garantia, o CDB Caucionado, a Fiança Corporativa e o Depósito Caução.
Vamos continuar abordando estes temas nos próximos meses. Caso tenha dúvidas e queira nos contatar, mande e-mail para [email protected].
Confira as nossas opções de adesão ao Mercado Livre de EnergiaSe você está procurando reduzir o gasto com energia elétrica de um jeito simples e não sabe como, este texto é para você!
Muitas empresas enxergam no mercado livre de energia uma boa oportunidade para economizar na conta de luz. Por mais vantajoso que seja, muitas vezes acham o processo de migração confuso e complexo e por isso acabam por desistir de entrar nesse mercado.
De fato, há uma burocracia que precisa ser cumprida por todos os agentes para garantir a segurança e a confiabilidade das operações. Mas a boa notícia é que existe um jeito mais fácil de migrar para o mercado livre através da representação via um comercializador varejista.
O comercializador varejista é um agente autorizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a comprar e vender energia em nome de geradores e consumidores. Funciona assim: você contrata um varejista e ele passa a realizar sua representação junto à CCEE, garantindo a compra de eletricidade e o cumprimento de todas as obrigações do setor elétrico.
Ou seja, na contratação varejista você tem a possibilidade de ficar livre das seguintes preocupações:
-Variações de Preço da energia;
-Variações de Encargos do setor;
-Pagamento de obrigações financeiras na CCEE;
-Cumprimento de prazos na CCEE;
-Dentre outros.
Uma vez no mercado livre, o consumidor consegue fechar contratos mais vantajosos, escolher a fonte de suprimento e deixa de pagar bandeiras tarifárias. Daí que vem o milagre da economia.
Atualmente, somente clientes com demanda igual ou acima de 500 kW (sozinho ou comunhão de cargas) podem migrar para o mercado livre. No entanto, a partir de janeiro de 2024 todos os consumidores da média e alta tensão (Grupo A) poderão escolher o fornecedor de energia, se assim desejarem. Deste modo, para os consumidores que possuem demanda abaixo de 500kW, é obrigatório a contratação do comercializador varejista.
Nós da CPFL Soluções, atuamos no mercado varejista de energia desde 2016 e oferecemos aos nossos clientes dois produtos, especialmente desenvolvidos para empresas que buscam competitividade e eficiência sem burocracia: o Economia Garantida e o Varejista – Preço Fixo.
Na modalidade Economia Garantida você tem um desconto fixo na conta de luz da sua empresa, que pode variar entre 15% a 30%, dependendo do seu perfil de consumo. Para descobrir o valor exato do seu desconto, nosso time precisa avaliar a sua última conta de energia para fazer um estudo personalizado. Para contratar essa solução, fale com um de nossos consultores .
E o produto Varejista – Preço Fixo?
Diferente da Economia Garantida, esse produto não oferece um percentual de economia fixo, mas, sim, um variável. Nessa modalidade, você negocia, de forma bilateral, um valor fixo por ano para cada megawatt-hora que a sua empresa vai consumir. O valor é reajustado anualmente pelo índice acordado e você precisa pagar os encargos setoriais.
Ambas as opções são vantajosas em comparação com o mercado cativo e proporcionam economia para sua empresa. O Economia Garantida é mais conservador, pois oferece um desconto fixo, sem surpresas. Já o Varejista-Preço Fixo é mais ousado e indicado para empresas que estão dispostas a lidar com uma variação mensal.
Ainda está em dúvida? Entre em contato com o nosso time de especialistas que faremos uma análise da sua fatura e identificamos o melhor produto para o seu negócio.
O que é o comercializador varejista e como escolher a melhor opção
A conta de luz pode representar uma porcentagem significativa dos custos de uma empresa e, no caso de uma indústria, essa taxa pode ser ainda maior. Portanto, encontrar medidas que possam gerar uma economia desse insumo é fundamental para o aumento da competitividade de qualquer negócio.
Ao migrar para o mercado livre de energia, sua empresa pode economizar no custo com eletricidade. A boa notícia é que a partir de 2024 todas as empresas conectadas em média e alta tensão, também conhecidas como Grupo A, poderão acessar ao mercado livre, e neste novo mercado, os clientes menores (com carga inferior a 500Kw) também poderão fazer esta migração, desde que sejam representadas por um comercializador varejista.
Mas o que é o comercializador varejista?
O comercializador varejista é um agente devidamente habilitado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para comprar e vender energia no mercado livre em nome de seus representados, geralmente pequenas e médias empresas como supermercados, padarias, shoppings, e etc.
Para garantir a segurança das transações, a CCEE estabelece uma série de requisitos que podem assustar os consumidores pouco acostumados com o mercado livre de energia. No entanto, o comercializador varejista simplifica esse processo, assumindo para si os compromissos burocráticos junto à CCEE.
A figura do comercializador varejista existe desde 2013 e foi criada para facilitar a migração dos consumidores para o mercado livre. A vantagem de migrar com o comercializador varejista é a unificação de três frentes de custo: compra de energia, encargos e gestão dos contratos. O consumidor não precisa ser um agente da CCEE e pode migrar com segurança e baixa burocracia, com a garantia de economia na conta de luz.
A oferta de comercializadores varejistas vem crescendo nos últimos 10 anos. Em 2018, havia oito agentes habilitados na CCEE. Esse número subiu para 74 até junho de 2023, sendo que mais 21 estavam em processo de habilitação.
Com tantas opções disponíveis no mercado, os consumidores precisam ter atenção ao escolher um comercializador varejista. Para evitar frustrações, recomenda-se fazer uma boa pesquisa, dando preferência para empresas com experiência e credibilidade no mercado de energia.
Desde 2016 a CPFL Soluções atua no mercado varejista. Entre em contato conosco para saber como migrar para o mercado livre com a segurança e a tranquilidade que a sua empresa precisa.
Veja o que você precisa saber antes de escolher um comercializador varejista:
-Pesquise as opções disponíveis na sua região e suas reputações no mercado;
-Avalie quanto tempo a empresa está no mercado e se possui estabilidade e robustez financeira;
-Compreenda as cláusulas contratuais;
-Avalie a qualidade de atendimento ao cliente e o suporte oferecido;
-Peça recomendações de outras empresas que já tenham experiência com o comercializador que você está considerando;
-Questione e esclareça suas dúvidas;
-Certifique-se que o seu comercializador varejista cumpre todas as obrigações na CCEE;
-Mantenha-se atualizado sobre o mercado livre de energia;
ESG na prática – Conheça a sigla “S” e como incluir as práticas sociais aos negóciosO ESG (Environmental, Social e Governance) é um termo em inglês que representa os compromissos ambientais, sociais e de governança corporativa de uma empresa. O termo surge em 2005 em um relatório produzido pela Organização das Nações Unidas, denominado “Who cares wins” (Ganha quem se importa).
Empresas com práticas ESG são mais éticas e comprometidas com a preservação do meio ambiente e com a construção de uma sociedade mais próspera, justa e sustentável. No atual contexto social, essas companhias são mais valorizadas dentro da sua cadeia de valor.
O S, ou social, é um dos três pilares mais importantes do ESG, pois avalia a relação da empresa com investidores, funcionários, fornecedores, comunidades do entorno e clientes.
Alguns dos indicadores avaliados envolvem o nível de satisfação do cliente, o comprometimento com os direitos humanos, a garantia da diversidade e equidade de gênero, a segurança e saúde dos colaboradores e parceiros.
Por exemplo, empresas que praticam o ESG têm um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, atraem os melhores talentos, constroem relacionamentos duradouros e são mais bem-sucedidas em suas comunidades.
Nós da CPFL acreditamos que a pluralidade de pessoas é o que constrói um grande time. Por isso, há 3 anos lançamos o programa CPFL + Diversa, que visa atuar ativamente nos temas de diversidade, equidade e inclusão. Durante 2022, promovemos a primeira Semana da Diversidade, que contou com atividades em variados formatos, engajando um total de 3.300 participantes, bem como a realização da segunda turma de Escola de Eletricistas Exclusiva para Mulheres, que chegou a 110 formandas no encerramento do período.
Desde 2020, contamos com o programa Nosso Jeito de Ser, um modelo direcionador dos comportamentos desejados para todos os nossos colaboradores, independente do cargo. Essa iniciativa busca estabelecer um ambiente de trabalho motivador e que ofereça ferramentas para o crescimento profissional alinhado aos objetivos da companhia.
Já os investimentos do Instituto CPFL, que completa 20 anos de história em 2023, somaram R$ 34,06 milhões, e suas ações, focadas em educação, cultura e esporte, alcançaram mais de 719 mil pessoas da comunidade, incluindo crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Com o programa CPFL Jovem Geração, contribuímos com a redução dos níveis de vulnerabilidade social nas comunidades em que atuamos, transformando a realidade de crianças e jovens por meio da música, da cultura, da literatura e do esporte. No ano de 2022, trabalhamos com diversas instituições em 42 cidades, beneficiando mais de 40 mil jovens.
Com parte dos nossos compromissos com os nossos parceiros, realizamos o acompanhamento mensal das documentações trabalhistas e previdenciárias
dos colaboradores e colaboradoras de nossos fornecedores que prestam serviços de mão de obra intensiva. Em 2022, monitoramos mensalmente, em média, a documentação de 11.171 terceiros de 349 contratos firmados junto a 142 fornecedores. Essa avaliação contempla também a verificação de conformidade com os valores estabelecidos nos salários-mínimos nacional e estadual, bem como nas convenções coletivas.
O Grupo CPFL, com o apoio estratégico da State Grid Corporation of China, busca gerar valor com todos os nossos públicos de relacionamento. Em fevereiro de 2023, inauguramos um sistema de dessalinização de água para comunidades indígenas em João Câmara, no Rio Grande do Norte. O objetivo do projeto é promover o acesso à água para consumo humano e para a produção.
O CPFL nos Hospitais é outra frente de investimento social que também engloba iniciativas de relacionamento com os clientes e da área de Eficiência Energética do Grupo CPFL, com o objetivo de aumentar a qualidade do serviço nas instituições públicas de saúde.
Desde 2003, em parceria com a TV Cultura, nós promovemos o Café Filosófico CPFL, uma das iniciativas de maior relevância e reconhecimento do público. O programa de TV tem como objetivo promover encontros com grandes nomes da filosofia, psicanálise e história.
A frente CPFL Intercâmbio Brasil China promove laços de reconhecimento entre a CPFL Energia e a State Grid, promovendo o intercâmbio entre ambos os países – Brasil e China -, por meio de concertos, filmes e palestras.
Já a frente do Circuito CPFL trabalha com atividades itinerantes em todo o território nacional, circulando sessões de cinema e etapas de corridas e caminhadas de rua. Após dois anos afastados por conta da pandemia da Covid-19, em 2022, retomamos as nossas ações e percorremos 83 cidades brasileiras, com apoio para iniciativas de cultura e esporte.
Nós da CPFL temos a missão de fornecer energia sustentável e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas melhores nas regiões onde atuamos. Buscamos investir na qualidade dos nossos serviços e na satisfação dos nossos clientes e colaboradores. Por isso, 90% do atendimento pela CPFL Energia a seus clientes já acontece via canais digitais, o que garante uma Jornada do Cliente muito mais inclusiva, facilitada e eficiente.
Veja alguns exemplos de atitudes sociais que a sua empresa pode colocar em prática:
– Garantir um ambiente de trabalho diverso, seguro, saudável e inclusivo, com oportunidades iguais independente de raça, gênero, orientação sexual ou religião;
– Combater qualquer tipo de discriminação, exploração da mão-de-obra e desrespeito aos direitos humanos;
– Pagar um salário justo aos seus funcionários;
– Investir em projetos sociais que impactem positivamente as comunidades afetadas pelo seu negócio;
– Estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores que compartilhem da sua visão social.
Como milhares de empresas podem reduzir os custos de energia elétricaRicardo Motoyama, diretor presidente de comercialização de energia
A revolução do mercado de energia
O setor de energia no Brasil passará por uma revolução em breve que poderá representar economia e reforço de práticas sustentáveis para milhares de pequenas e médias empresas. Acessível até então a apenas grandes consumidores, o mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção, a partir de janeiro de 2024, para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
Portaria anunciada pelo governo federal, em setembro de 2022, permite que todos os consumidores de energia elétrica ligados à alta tensão poderão ter, a partir de 1º de janeiro de 2024, liberdade na escolha do fornecedor de energia, uma opção que já é realidade no setor de telefonia há décadas. O mercado livre é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que se negociem diretamente com um fornecedor preços, prazos e demais condições de fornecimento. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Criado em 1995, o ambiente passará a ter 106 mil unidades elegíveis de se tornarem consumidores livres, o que representará uma mudança de paradigma. Hoje, o mercado livre tem apenas 11 mil consumidores livres e responde por cerca de 35% da carga. Com a mudança, o ambiente de livre comercialização poderá ganhar ainda mais importância na economia brasileira, uma oportunidade para pequenas e médias empresas passarem a gerenciar energia elétrica de forma estratégica e aliar eficiência e sustentabilidade.
Economia garantida de até 30%
Como o processo de migração precisa ser notificado seis meses antes para a distribuidora local, o momento atual é importante para conhecer as oportunidades do mercado livre. Com a liberdade de escolher o fornecedor, as empresas poderão ter economia na conta de luz. Aqui na CPFL, por exemplo, nós desenvolvemos um produto de economia assegurada para os consumidores que migrarem para o mercado livre que leva a uma redução de até 30% da conta de energia. Isso ganha importância em um cenário pós-pandemia em que os custos de várias cadeias produtivas ficaram ainda mais pressionados. Mas a liberdade permite muito mais.
ESG além de economia
Ingressar no mercado livre de energia cria a possibilidade de também inaugurar ou reforçar a agenda ESG das empresas. No ambiente de livre comercialização de energia, pode-se escolher a aquisição de eletricidade apenas de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, essa opção de uso de energia renovável pode ser comprovada a partir da aquisição de certificados internacionais que atestam a originação da eletricidade usada.
Esses certificados, cuja negociação tem batido recordes no Brasil, segundo maior mercado mundial, são uma forma das empresas atestarem a seus clientes e fornecedores sua preocupação com a origem da energia elétrica e sua atuação para mitigar efeitos das mudanças climáticas, hoje um tema relevante na agenda corporativa de todo o mundo. As empresas ainda podem comprar créditos de carbono, mais um fator que contribui para comprovar uma gestão sustentável e, assim, transformar a energia elétrica em elemento relevante da gestão estratégica do negócio, independente do que setor em que se atua.
Veja como é gerada a energia eólicaO Dia Mundial do Vento, comemorado em 15 de junho, é uma oportunidade para mostrar a importância da energia eólica para a transição energética global, bem como para destacar as inovações tecnológicas e os benefícios econômicos, sociais e ambientais que essa fonte de energia pode trazer para as comunidades e países que a adotam.
A energia eólica é a energia cinética do vento que é convertida em energia elétrica por meio de turbinas eólicas. As turbinas eólicas são equipamentos que possuem hélices, que quando giram com a força do vento, geram energia elétrica por meio de um gerador.
A energia eólica é considerada uma forma de energia renovável, pois é gerada a partir de uma fonte natural e inesgotável: o vento. Além disso, a energia eólica não emite gases poluentes ou de efeito estufa, contribuindo para a redução da emissão de gases causadores do aquecimento global e para a preservação do meio ambiente.
A energia eólica é utilizada em larga escala em diversos países como fonte de energia elétrica, sendo uma alternativa cada vez mais viável e competitiva em relação a outras fontes de energia. Segundo o Global Wind Energy Council (GWEC), divulgado em março de 2022, a capacidade global de energia eólica é de até 837 gigawatts (GW), ajudando o mundo a evitar mais de 1,2 bilhão de toneladas de CO2 anualmente – o equivalente às emissões anuais de carbono da América do Sul.
A indústria eólica global teve seu segundo melhor ano em 2021, com quase 94 GW de expansão, perdendo apenas para o recorde de 2020 (97 GW). Para fins de comparação, somando os anos de 2020 e 2021, equivale a construir 13 usinas do tamanho da Binacional Itaipu (14 GW), segunda maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (22,5 GW).
No Brasil, a energia eólica vem crescendo desde 2005, impulsionada pelo Programa de Incentivo de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), instituído pela Lei nº 10.438/2002. Em 2009, a fonte alternativa mostrou-se economicamente competitiva, provando sua viabilidade em leilões promovidos pelo Governo Federal.
Atualmente, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), temos 25.246 megawatts (MW) de potência em usinas eólicas, a maior parte concentrada nas regiões Nordeste e Sul do país. A fonte representa 13,7% do total da matriz elétrica e já é a terceira maior fonte do Brasil, atrás da solar fotovoltaica e das hidrelétricas. Temos 596 parques em operação e mais 927 em construção ou com construção não iniciada. Caso todos os parques sejam construídos, a potência da energia eólica vai dobrar.
Nós da CPFL nos empenhamos em investir em energias limpas: 96% do nosso portfólio de geração provém de fontes renováveis. De uma capacidade total de 4.411 megawatts (MW) que operamos, 1.390 MW são provenientes da fonte eólica. Em 2022, geramos 4.083 GWh de energia eólica, de um total de 13.488 GWh.
Por que 2024 pode ser um “divisor de águas” para energia elétricaO setor elétrico vem passando por muitas transformações que impactam positivamente os negócios. A novidade é que a partir de janeiro de 2024 empresários e gestores de empresas de pequeno e médio porte que possuem uma conta de energia a partir de R$ 5 mil por mês poderão escolher de quem comprar energia elétrica, o que resulta em uma economia de até 30% nos gastos com energia.
Apesar dessa mudança começar a valer apenas em 2024, estamos observando aqui na CPFL Soluções que o mercado já está se movimentando e as empresas já estão se estruturando para aproveitar essa economia no momento que a virada de chave acontecer.
Com isso, a relação do cliente com as empresas de energia passa a ser diferente. Cria-se maior proximidade. Entender as necessidades desse cliente torna ainda mais relevante para oferecer soluções sob medida e até regionalizadas. Grupos com solidez e abrangência nacional passam a ter ainda mais opções para oferecer aos clientes, além de ajudar na migração para o ambiente de livre comercialização e oferecer um amplo pacote de serviços que aliem eficiência e sustentabilidade.
Economia na contratação de energia
O custo com energia é expressivo no Brasil. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os gastos do setor industrial com energia elétrica podem representar mais de 40% de seus custos de produção. Liberdade no fornecimento pode representar economia.
Em 20 anos, o mercado livre de energia já propiciou ganhos acumulados de R$ 339 bilhões aos consumidores que têm autorização de participar desse ambiente de contratação, onde os preços para aquisição de energia elétrica foram, em média, 49% menores no ano passado em relação ao preço médio praticado no mercado cativo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL).
Liberdade de escolha
Abrem-se ainda diversas oportunidades de oferta de um amplo pacote de soluções para os clientes: escolha de fontes renováveis para seu processo produtivo e serviços de eficiência energética, como por exemplo a substituição de motores ou melhorias em câmaras frias e sistemas de refrigeração.
Também é aberta a possibilidade de adoção de sistemas de Geração Distribuída Solar compartilhada em que o cliente pode reduzir ainda mais sua conta de luz produzindo sua própria energia com a gestão e investimento sendo feitos por nós da CPFL Soluções. Uma instalação fotovoltaica também é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede.
Case: Pacaembu
Exemplo dessas soluções está sendo implementado num dos símbolos da cidade de São Paulo, o antigo estádio do Pacaembu, que passa por uma modernização e terá investimento de quase R$ 70 milhões em solução de energia sustentável. Parceria entre a concessionária Allegra Pacaembu e CPFL Soluções prevê a instalação de painéis solares, cogeração, geradores de emergência e baterias – tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.
Case: Cadeg
Outro exemplo é o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG), que estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. Nós desenvolvemos uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de seis mil trabalhadores do local.
A ampliação do mercado livre para toda a alta tensão a partir de janeiro de 2024 cria um novo paradigma para o setor elétrico, que terá de se adaptar aos anseios desses novos consumidores. Também irá pressionar as distribuidoras, que atendem o mercado cativo, a melhorar seus serviços, o que se configurará em uma relação de ganhos para toda a cadeia. Todos vão se beneficiar de mais liberdade.
Escrito por: Eduardo dos Santos Soares
Diretor Presidente de Serviços e Infraestrutura
O Mercado Livre de Energia está em constante crescimento e passando por diversas mudanças regulatórias nos últimos anos. Esse mercado representa evolução, oportunidades e melhores condições de escolha para os consumidores.
A liberalização do mercado livre inicia a partir de 2024, ano em que todos os clientes pertencentes ao Grupo A (média e alta tensão) poderão usufruir dos benefícios oferecidos, independente do seu consumo e demanda contratada.
Para um cliente migrar ao mercado livre, é preciso dar início ao processo de migração das unidades consumidoras. Para a área de migrações, o futuro é agora e os desafios dessa nova oportunidade já começaram. Nós acompanhamos e estamos preparados para todas as mudanças que estão acontecendo. Temos um time comprometido e cheio de vontade de buscar as melhores soluções para o seu negócio. Afinal, nosso objetivo é garantir uma jornada de migração com excelência nos resultados e no atendimento para os nossos clientes, visando sempre a necessidade individual de cada um.
Com todas essas mudanças, a quantidade de migrações está a cada dia aumentando mais, e os consumidores que antes não possuíam os requisitos técnicos para migração ao mercado livre estão procurando e aderindo com mais frequência a este novo mercado que se abre em 2024. As novas migrações trazem facilidade e simplicidade ao processo junto ao Comercializador Varejista, que é o agente responsável pela representação perante a CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica).
A fim de diversificar e oferecer novas e melhores soluções para os nossos clientes, criamos o Economia Garantida, em que o cliente possui em contrato total previsibilidade e garantia da sua economia ao longo dos anos, estando blindado de reajustes tarifários, inflação e outros custos mensais variáveis. Esperamos grandes resultados este ano e estamos preparados para ajudar você a reduzir os custos com a conta de energia elétrica! E você, está pronto para otimizar o seu negócio? Vem ser livre com a CPFL Soluções!
Texto escrito por:
Rafaella Moreira
Analista de Gestão de Backoffice da CPFL Soluções
O final do verão é conhecido pelas tempestades com chuvas volumosas e descargas elétricas, o Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta, e com isso devemos redobrar alguns cuidados com as redes elétricas e os equipamentos.
Um raio é uma descarga elétrica de grande intensidade. Essas descargas podem ter até 30 mil amperes, mil vezes mais do que um chuveiro elétrico. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em média, são registradas mais de 70 milhões de descargas elétricas por ano no país.
Esses fenômenos podem ter sérias consequências para os negócios, podem causar incêndios, blackouts, interromper a produção, comprometer o funcionamento de máquinas, equipamentos, sistemas de comunicação e refrigeração e dependendo do caso, ser até fatal.
Para evitar sérios prejuízos causados por raios, existem um conjunto de ações que podem ser tomadas pelas empresas. A principal é a instalação de sistemas de proteção para descargas atmosféricas (SPDA), conhecido popularmente como para-raio. Os para-raios são hastes de metal posicionadas em lugares elevados e conectados à terra por fios condutores. O objetivo dos para-raios é oferecer um caminho pelo qual os raios podem atravessar, de modo a produzir a menor quantidade de danos possível.
A norma vigente que rege o SPDA é a NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicada em 22 de maio de 2015. Essa norma tem como objetivo maior elevar o nível de proteção do patrimônio, pessoas e equipamentos elétricos contra os efeitos das descargas atmosféricas nas edificações.
É de extrema importância as empresas e indústrias estarem alinhados conforme a norma, para garantir que as proteções estão adequadas e confiáveis, minimizando os riscos estruturais e às pessoas. Além disso, é importante verificar a legislação local, cada município ou estado, pode contar com leis específicas que regulam a proteção contra descargas elétricas.
Se a sua empresa precisar de ajuda com a infraestrutura energética, que é o que garante o funcionamento de todas as suas instalações elétricas, conte com a CPFL Soluções. Fornecemos serviços como a construção de subestações, redes de distribuição e linhas de transmissão, somos responsáveis por toda a gestão da obra, fornecendo assessoria para cumprimento das obrigações legais, comissionamento e energização.
Além de tudo isso, realizamos manutenções de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva, preditivas, corretivas, realizadas também em linha viva, e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.
Os 3Ds da transição energéticaO setor elétrico mundial vem passando por transformações importantes, considerando três pilares que impulsionam o desenvolvimento equilibrado e sustentável do setor e mudam positivamente o futuro do mercado de energia: Descarbonização, Descentralização e Digitalização.
O pano de fundo de todo esse processo é uma transformação da sociedade, o cenário de mudanças climáticas e a necessidade de frear o aquecimento global, com o intuito de manter a temperatura do planeta abaixo dos 2ºC, preferencialmente não mais do que 1.5 ºC até o final do século.
Por isso a necessidade de tornar o setor elétrico mais moderno e eficiente, fazendo um melhor uso dos recursos naturais e da infraestrutura, para com isso reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono (CO2).
As tendências que guiam o futuro do setor de energia envolvem a produção e o consumo de energia renovável, investimentos em digitalização e automação das redes elétricas em alta, média e baixa tensão, descentralização através da mobilidade elétrica, da geração distribuída, do armazenamento de energia, entre outras tecnologias. A seguir, vamos conhecer o que está por trás dos três 3Ds.
Descarbonização
Em nível mundial, o setor energético é um dos maiores responsáveis pelas emissões de GEE liberados na atmosfera, portanto, um dos que mais contribui para o aquecimento global. Porém, é do setor de energia que se espera uma grande contribuição para a neutralidade carbônica até 2050, no que tange à redução das emissões de CO2.
A descarbonização no setor de energia consiste em reduzir ou eliminar o uso de combustíveis fósseis no processo de produção e consumo de eletricidade, substituindo-os por tecnologias limpas e renováveis, como a energia eólica, solar, biomassa e hidrelétrica.
Nesse sentido o Brasil larga na frente, pois possui uma matriz elétrica de cerca de 83% renovável, enquanto o índice global é de aproximadamente 30%. Desta forma, o desafio é manter o aproveitamento dos recursos renováveis do país, mantendo a alta renovabilidade da matriz nacional, sem abrir mão da segurança do abastecimento.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, através do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), no horizonte de 2021 a 2031, está prevista a expansão de 27,2 GW capacidade instalada renovável centralizada e mais 37 GW de geração distribuída, majoritariamente solar.
Descentralização
A exploração de recursos energéticos vem sendo feita de forma centralizada, privilegiando a contratação de grandes usinas e longas linhas de transmissão. No entanto, essa tipologia de contratação tem acarretado constrangimentos no que tange às perdas elétricas e a necessidade de vultuosos investimentos em infraestrutura de expansão e modernização da rede.
Dessa forma, a descentralização é mais do que uma escolha, e deve ser encarada como uma necessidade, pois permite uma exploração otimizada dos sistemas elétricos, disponibilizando várias alternativas de gestão desde a produção até o consumo.
Através da geração distribuída (GD), unidades de armazenamento e veículos elétricos, é possível ajustar o perfil da demanda em função do sinal de preço. Dessa forma, a descentralização coloca o consumidor no centro da transição energética, onde a microunidades de produção de energia desloca o consumo, reduz as perdas elétricas e incentiva o uso de fontes renováveis, desempenhando um papel de destaque na sustentabilidade do setor elétrico.
A descentralização não se aplica apenas a GD, mas sim, ao aproveitamento de todos os recursos energéticos distribuídos (RED), incluindo armazenamento com baterias, serviço de resposta da demanda, sistemas de carregamento de veículos elétricos e eficiência energética. Nesse sentido, os REDs permitem a maior participação do consumidor tanto na geração quanto na gestão do consumo da própria energia.
Digitalização
A digitalização é um movimento que transcende o setor elétrico e desempenha um papel imprescindível na materialização dos outros dois D. A digitalização deve ser encarada pelos stakeholders como uma oportunidade para transformar o sistema elétrico, tornando-o responsivo e integrado.
Os novos desafios da transição energética obrigam o setor a adotar conceitos ligados a Indústria 4.0, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Big Data/Analitics. Os investimentos em tecnologia permitem analisar o comportamento dos consumidores, aprimorar a operação da rede, melhorar a previsão de carga e otimizar o despacho, para além de permitir uma participação ativa dos consumidores na gestão da rede.
Os benefícios da digitalização são reais para os operadores de rede, permitindo: otimizar a produção, facilitar operações de prevenção e manutenção do sistema, melhorar a supervisão e identificação de erros e fraudes, permitir uma gestão integrada das renováveis e otimizar a eficiência energética. Para os consumidores, a digitalização possibilita-os: gerir o seu consumo em tempo real, vender excedentes de produção de energia e pagar faturas sem sair de casa.
A digitalização cria novos modelos de negócios, gerando empregos e impulsionando o crescimento econômico.
Complexo Pacaembu terá soluções de energia de pontaUma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023.
Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.
As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.
O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.
Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.
O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.
Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:
– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos
Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.
COP 27 – Veja quais foram os principais destaques da ConferênciaA 27ª reunião anual da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP 27, foi realizada entre os dias 6 e 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.
O principal objetivo da COP 27 foi a reiteração e cumprimento dos compromissos fixados anteriormente e das metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. Durante os 12 dias, foram promovidas inúmeras discussões sobre temas importantes para a ação climática, como medidas de adaptação e resiliência, redução do desmatamento, transição energética, adoção de práticas sustentáveis pelo agronegócio e auxílio financeiro aos países menos desenvolvidos.
A conferência também aconteceu em meio a grandes expectativas geradas pelo resultado do relatório pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em fevereiro. O documento destaca – agora com mais dados em relação ao relatório anterior – os efeitos das mudanças climáticas no planeta.
Cientistas alertam que as chances estão diminuindo para limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Em vez de diminuir, as emissões de gases de efeito estufa ainda estão aumentando. No entanto, há um progresso. Antes do Acordo de Paris, o mundo caminhava para 4,5ºC de aquecimento até o final do século em comparação com os tempos pré-industriais. Previsões recentes reduziram para 2,6ºC, graças às medidas já tomadas ou compromissos firmes que os governos já assumiram.
No que tange à transição energética, as indústrias globais de energia limpa assinaram um memorando de entendimento para criação da Aliança Global Renováveis. As organizações representam os setores de eólica, solar, hidrelétrica, hidrogênio verde, armazenamento de energia e energia geotérmica. O objetivo da Aliança é acelerar o investimento em soluções de energia renovável.
A participação do Brasil foi fundamental nas discussões da COP 27, tendo o país assumido papel importante no combate às mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente, com ênfase na Amazônia. No palco Brasil foram discutidos temas como a descarbonização da economia, sustentabilidade social, startups no futuro verde, transição energética, restauração de biomas, agrosustentabilidade, bioenergia, mercado de carbono, entre outros.
O Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL, Rodolfo Sirol, particiou da Conferência em Sharm el-Sheikh, e trouxe alguns destaques das negociações que foram realizadas até o último minuto:
– O setor elétrico esteve no centro das discussões da COP 27, devido à sua importância e emissões em todo o mundo. Os principais temas discutidos foram a transição para uma matriz energética renovável diversificada e a utilização de fontes de baixa emissão. A chamada transição energética consiste em substituir o uso de tecnologias poluentes e emissoras CO2 na produção de energia por tecnologias limpas e renováveis. O setor energético tem papel relevante para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, tendo como vetor a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera.
– No que diz respeito ao mercado global de comércio de carbono, as discussões avançaram. A aprovação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que diz respeito às abordagens cooperativas para reduzir as emissões, principalmente por meio do comércio de carbono. Essa é uma boa notícia para as empresas que querem compensar suas emissões e contribuir para redução global de emissões. Inclusive, nós da CPFL Soluções geramos Créditos de Carbono e Certificados de Energia Renovável (I-REC), você pode saber mais clicando aqui.
– Pela primeira vez, foi aprovada a criação de um fundo de perdas e danos para países “particularmente vulneráveis” às mudanças climáticas. Mas, até o momento, ainda não há acordo sobre o que deve ser contabilizado como “perdas e danos” causados pelas mudanças climáticas, que podem incluir infraestrutura e propriedades danificadas, bem como ecossistemas naturais ou bens culturais mais difíceis de avaliar.
– É importante destacar que as decisões decorrentes da COP 27 ainda estão sendo finalizadas e sistematizadas, e que algumas das questões levantadas no evento no Egito serão discutidas na COP 28.
Este evento foi particularmente especial para o Grupo CPFL, tivemos a oportunidade de lançar o nosso Plano ESG 2030 durante o evento Business & Climate Ambition realizado pelo UN Global Compact na COP 27. O novo plano é um passo à frente em nosso compromisso com a sustentabilidade e questões ESG, elaborado com o envolvimento direto de mais de 200 colaboradores.
Alguns de nossos compromissos relacionados ao tema de carbono foram: a partir de 2025 seremos carbono neutro, até 2030 nosso portfólio de geração de energia será 100% renovável, além disso, reduziremos 35% de nossas emissões totais. Aqui, você encontra mais informações sobre o Plano ESG 2030 do Grupo CPFL.
Um olhar de Marketing para as mudanças do Setor ElétricoO Setor Elétrico Brasileiro está em constante transformação e talvez as maiores dessas mudanças se darão nos próximos anos. A partir de 2024, todas as empresas ligadas em alta tensão, do chamado Grupo A, estarão aptas a migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), e assim poderão escolher seu fornecedor de energia, não demorando muito para que todos, inclusive pessoas físicas, possam ter a mesma opção.
Dentre todas as mudanças que essa abertura trará, existe um aspecto que é particularmente desafiador para as empresas desse setor: as questões mercadológicas que envolvem atuar em um mercado de varejo. Mesmo que o Mercado Livre já seja uma possibilidade há mais de vinte anos para algumas empresas, o tamanho limitado do mercado e os altos investimentos afastavam novos entrantes.
O setor tem um viés extremamente técnico e nunca precisou de foco nas questões de Marketing, e agora, aqueles que buscarem se destacar no mercado, terão que dar foco em adquirir conhecimento e capacidade nessas áreas.
A iminência da abertura de mercado em conjunto com outras mudanças, como a popularização da Geração Distribuída, aproximou o setor do público em geral e, consequentemente, atraiu novos entrantes. Antes formado por gigantes, que tinham em suas entranhas prioridades técnicas e financeiras, viu o surgimento de empresas cada vez mais arrojadas em termos de relacionamento com o mercado crescerem graças a essa capacidade.
Assim, cada vez mais, temas relacionados a Marketing se tornaram inevitáveis, e se iniciou a preparação das empresas de energia para lidar com um mercado, que se sabe, terá enorme potencial e competitividade. Uma mudança como essa não se dá de forma trivial, é necessário revisitar a cultura, vencer preconceitos e ampliar o raio de conhecimento em todas as áreas. Desde a alta gestão passando pelas esferas de execução, todos terão que compreender a nova balança de poder, antes consumidor, o agora cliente, será foco no planejamento e nas estratégias.
Dado a paridade e, logo, a limitação de diferenciação em questões técnicas, as empresas que melhor desenvolverem essa nova, porém essencial característica de entender e atender as exigências do mercado, as que melhor avançarem em análises comportamentais, as que se dedicarem em criar o valor correto em suas ofertas, aquelas que melhor construírem uma relação empática entre suas marcas e o público, serão as que terão vantagens diante a nova realidade.
Esse contexto fez com que a relação entre o setor elétrico e as ciências de Marketing avançassem nos últimos anos, é notável nos produtos, nas comunicações e no conhecimento sobre o mercado. Porém, nos próximos anos essa relação terá uma evolução muito maior e se consolidará através dos desafios e oportunidades que se mostram adiante.
Escrito por:
Gustavo Machado Alves
Coordenador de Produtos e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções
Venha saber mais sobre este tema!
A garantia financeira é um instrumento para assegurar uma obrigação de pagamento exigida para contratos de longo prazo de energia elétrica. Ela possibilita o registro da sua energia contratada em eventuais momentos de dificuldade, evitando penalidades financeiras advindas da CCEE além de garantir maior flexibilidade nos prazos de pagamento.
Existem diversas modalidades como Seguro Garantia, Carta Fiança, CDB, Depósito Caução, entre outros, que estarão detalhadas no seu contrato de energia. A garantia deve ser apresentada em até 30 dias antes do início do suprimento, em ciclos de 12 meses. Fique atento às condições estabelecidas em seu contrato para renovação, elas podem variar de acordo com o período negociado.
Dessa forma, recomendamos a apresentação da garantia para todos os seus contratos, preservando assim a saúde do seu negócio.
Sabemos que o assunto pode gerar dúvidas e parecer complexo, por isso temos uma equipe de especialistas dedicada pronta para te ajudar. Fale conosco, estamos aqui!
Cliente Livre, saiba o que fazer em caso de sobra ou déficit de energiaFazer parte do Mercado Livre de energia tem muitas vantagens, as principais são negociar preço da energia, fonte, volume, prazo, sazonalidade entre outras flexibilidades que só o consumidor livre pode ter. Tudo isso pode levar a uma economia que pode chegar a 30% em relação ao custo do mercado cativo. Mas para ter o resultado esperado, é necessário prever diversos parâmetros e se atentar às responsabilidades.
Um dos principais parâmetros é prever o consumo da unidade, o consumidor livre precisa saber quanto ele vai consumir em um dado período, nem sempre essa conta é precisa, por isso, os contratos têm uma “margem de erro”, também chamada de flexibilidade contratual. Essa flexibilidade funciona como uma gordura para que o cliente não seja prejudicado por errar na hora de calcular a demanda contratada.
Mesmo assim pode acontecer dessa margem ser superada. Quando o limite superior é ultrapassado, teremos deficit de energia. Por outro lado, quando não alcançamos o limite inferior, há sobra de energia. Mas não se preocupe, em ambos os casos há soluções, como veremos a seguir.
Se o consumidor exceder ou não atingir os limites de flexibilidade do contrato de energia, ele poderá tomar algumas ações. Em caso de sobras, ele poderá optar por vender a energia no mercado spot (curto prazo).
Segundo os nossos especialistas da CPFL Soluções, nessa modalidade após fechamento do balanço mensal, caso o cliente verifique sobra de energia, ele poderá abrir uma cotação para vender a energia excedente, recebendo preços considerando PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) mais um ágio (spread). Essa sobra poderá ser comercializada com qualquer player, desde que esteja apto a operar na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Ainda em caso de sobra, caso o cliente opte por não vender a energia no mercado de curto prazo, ela será liquidada na CCEE e valorada ao preço do PLD do mês, desconsiderando o spread. Nessa modalidade o cliente recebe o crédito após a liquidação financeira, cerca de 45 dias após o consumo.
No caso de déficit de energia também há duas ações que podem ser feitas. O cliente pode optar por comprar a energia faltante no mercado de curto prazo. Neste caso, após o fechamento do balanço mensal, o cliente abre uma cotação para comprar energia. O cliente pagará um preço de PLD mais um ágio aplicado pelos vendedores.
Para clientes que possuem lastro (média móvel de energia positiva), pode-se optar pela liquidação financeira. Mas atenção: essa oportunidade requer um acompanhamento bastante próximo, pois caso o cliente fique com a média móvel negativa, poderá sofrer penalidades previstas no procedimento de comercialização da CCEE. O pagamento da energia faltante também será valorado ao PLD, no momento da divulgação do aporte de garantia financeira. Em ambos os casos aconselhamos sempre o acompanhamento de um especialista, visto que ações devem ser tomadas dentro do âmbito da CCEE.
Impactos dos Riscos Climáticos no Setor de Energia, entenda!Durante o ano de 2022 ocorreram diversos eventos climáticos extremos que causaram grandes impactos não só a população em geral, mas também a diversos setores, como o de energia elétrica, por exemplo. A maior ocorrência destes eventos climáticos extremos é evidenciado pelos relatórios do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) como uma das causas do aquecimento global e das mudanças climáticas.
Como alguns destes eventos, pode-se citar os altos acumulados de chuva em Petrópolis (RJ), Angra dos Reis (RJ), região metropolitana de Recife (PE), entre diversos outros. Em que, todos os eventos citados causaram o aumento das ocorrências de desligamento de energia e exigiram uma ação rápida por parte das distribuidoras de energia de cada localidade. Ou seja, é evidente que os riscos climáticos precisam ser considerados no dia a dia das empresas, de forma que as mesmas possam realizar ações e investimentos para se tornarem mais resilientes frente a tais riscos.
Quando se fala de riscos climáticos, especialmente relacionados às mudanças climáticas, pode-se dividir em riscos físicos ou de transição. Os riscos de transição estão relacionados aos riscos financeiros e de reputação relacionados à mudança da sociedade para uma economia mais sustentável e de baixo carbono, enquanto os riscos físicos podem ser classificados como riscos crônicos e agudos, onde são relacionados a mudanças nos padrões climáticos e aos eventos extremos, respectivamente. Portanto, é importante que as empresas tenham mapeado quais são os principais riscos que afetam as suas operações.
Uma vez mapeada a exposição do negócio aos riscos climáticos, pode-se começar a incluir em suas operações algumas ações para mapear a sensibilidade dos ativos com relação a tais riscos, ou seja, a que determinado limiar de chuva ou temperatura, por exemplo, os ativos começam a sofrer mais impacto? A partir disso, pode-se também avaliar a capacidade de adaptação da rede e possíveis novas tecnologias que podem ser utilizadas com foco na resiliência dos ativos.
A identificação e quantificação dos riscos desta maneira não se restringe apenas a investimentos estruturais, mas também para logística das equipes e da operação e manutenção da empresa. Em posse de uma inteligência de riscos climáticos adequada, a alocação de equipes se torna mais eficiente, o que permite uma resposta mais rápida a períodos de contingência e consequentemente uma melhora nos indicadores de duração e frequência das interrupções de energia.
Quais as modernizações o setor elétrico necessita para atender a ampliação do Mercado Livre de Energia?O setor elétrico Brasileiro vem passando por diversas mudanças nos últimos anos, a expansão da diversidade de fontes na nossa matriz, impulsionada em grande parte pelas renováveis, somada com o crescimento do Mercado Livre de energia que a cada ano vem habilitando faixas menores de carga para migração, trouxeram uma considerável necessidade de alterações no setor com um todo, desde regulatórias, operacionais, processuais e até culturais.
Mediante a estas necessidades e mudanças, neste ano o Ministério de Minas e Energia – MME, decidiu por avançar na proposta de abertura do mercado livre de energia, possibilitando, através da Portaria MME nº 50/2022, publicada em 28 de setembro, a migração de todos os consumidores do Grupo A, independente da sua carga, a partir de 2024. Somada a esta portaria, o MME também abriu uma Consulta Pública na sequência, propondo a abertura total do mercado livre de energia também aos consumidores da baixa tensão, sendo em uma primeira fase, aos consumidores industriais e comerciais em 2026 e aos residenciais e rurais em 2028.
Diante do fato de que este avanço revela uma nova mudança estrutural ao setor, do qual várias novas medidas necessitarão ser tomadas para que tal abertura se dê de uma forma equilibrada e sustentável, com respeito a todas as cadeias que compõem o setor, seja da geração, transmissão, distribuição e a comercialização de energia, falarei abaixo sobre algumas das modernizações que possivelmente presenciaremos nos próximos anos, devido a este novo cenário que se inicia no setor elétrico.
Uma das primeiras figuras que surge como ponto central nesta nova abertura de mercado, é o Comercializador Varejista. Tanto a portaria já publicada para a abertura do Grupo A, quanto a proposta contida na Consulta Pública de abertura do mercado para o Grupo B, definem o Comercializador Varejista como o viabilizador operacional deste novo mercado, estabelecendo que todos os consumidores do Grupo A com carga individual inferior a 500kW e todos os consumidores do Grupo B, deverão ser obrigatoriamente representados pelo Varejista na CCEE quando optarem pela migração para o mercado livre.
Diante disto, o Varejista assume um papel central de absorver todo este mercado potencial assumindo inclusive os riscos operacionais e financeiros desta absorção, o que demandará novas formas de atendimento ao mercado potencial através da digitalização principalmente, dado ao novo “mindset” que as aberturas de mercado trarão ao mercado livre, onde as transações passarão por um processo de mudança entre poucas unidades consumidoras e grandes volumes de energia para grandes volumes de unidades consumidoras com baixos volumes de energia. É possível que plataformas eletrônicas de comercialização de energia para o varejo, conhecidas como e-commerce, sejam cada vez mais comuns para a comercialização Varejista nos próximos anos, assim como já existem em países da Europa, onde o consumidor pode acessar e contratar o montante de energia, o tipo de fonte de energia que deseja comprar, assim como a modalidade de serviço atrelado a compra de energia, tudo em formato virtual pela plataforma de e-commerce do supridor da sua escolha.
Além disso, várias modernizações nos próprios regulamentos que regem as atividades do Varejista já estão sendo pensadas pelos órgãos reguladores e deverão ser aplicadas previamente à estas aberturas, tal como uma maior rigidez nos critérios de habilitação para que o Varejista possa operar, de modo que este agente possa auferir toda segurança necessária para o mercado com um todo e principalmente, aos consumidores que ele representa na CCEE. Estas modernizações trarão maior facilidade e dinamismo ao atendimento do grande mercado potencial que se abrirá, e ao mesmo tempo a mitigar a possibilidade de que este agente assuma riscos além da sua capacidade financeira evitando a ocorrência de quebra de comercializadores varejistas.
Não menos importante, uma necessidade que surge com maior representatividade na abertura de mercado, é o suprimento aos consumidores cujo Varejista que os representa é desligado na CCEE. Diante da premissa que boa parte do mercado potencial deste novo mercado será representado obrigatoriamente pelo Comercializador Varejista, a quantidade de consumidores que no caso do desligamento do seu representante, ficarão sem supridor, será em volume de unidades muito maior se comparado com o atual mercado.
A abertura do mercado livre, em sua totalidade, trará uma mudança operativa dos atuais milhares de consumidores para milhões de novas unidades consumidoras, o que demanda uma maturidade elevada no mercado para que o suprimento de energia seja garantido aos consumidores adimplentes, mesmo quando no eventual desligamento do seu supridor. Sendo assim, uma nova figura surge como ponto de modernização no setor que é o Supridor de Última Instância – SUI, este novo agente, passará a existir na proposta de abertura do mercado para o Grupo B, contida na Consulta Pública do MME e terá o papel de justamente garantir este suprimento para os consumidores que ficarem sem representante varejista no mercado livre.
Conforme a proposta que consta na Consulta Pública do Ministério, esta nova função será exercida inicialmente pelas Distribuidoras e é extremamente necessária pela razão fatídica da garantia do suprimento de energia aos consumidores, porém, por se tratar de um atendimento emergencial não planejado pelas Distribuidoras, seguindo a proposta, o Suprimento de Última Instância deve se dar de forma esporádica e temporária, de modo que o período máximo proposto para que o consumidor que ficou sem representante no mercado livre faça uso do Supridor de Última Instância é de até 90 dias apenas. Tanto o Ministério de Minas e Energia, quanto a ANEEL ainda deliberarão sobre o tema através de regulamentações específicas que detalharão o formato e as regras de atendimento deste novo tipo de suprimento, porém pode-se concluir que o Suprimento de Última Instância também será um item de modernização necessário no setor, para que a abertura de mercado ocorra abarcando todas as possíveis lacunas operacionais quanto ao atendimento e suprimento de energia a todos os consumidores.
Outro item que vem logo na sequência é a medição inteligente de energia. O caminho para que os benefícios da abertura de mercado sejam alcançados em sua totalidade passa inevitavelmente pelos medidores inteligentes, que através da telemetria atribuem ao consumidor que optar pela migração ao mercado livre de energia com este tipo de medição, a oportunidade de serviços adicionais como análise do seu perfil de carga, resposta da demanda e mais uma possibilidade gigantesca de novos produtos que poderão ser criados, através da ligação entre a modernidade digital e a medição em tempo real no intuito de ofertar ao cliente a melhor opção de compra ou gestão da sua energia para o seu perfil específico.
Na atualidade, a maior parte dos medidores (principalmente no Grupo B) são analógicos com medição volumétrica, o que não possibilita dar ao consumidor esta nova janela de oportunidades e produtos. Sendo assim, mesmo que a medição inteligente não um é item obrigatório para a abertura de mercado, a modernização dos medidores tende a ser uma evolução natural a se desenvolver pelo próprio mercado ao longo do tempo, de modo que o próprio apetite dos consumidores pelos serviços e produtos que esta modernização proporcionará poderá avançar este processo em uma velocidade crescente.
Por fim, na medida em que as ações de preparação para a abertura do mercado forem se concretizando, diversas outras modernizações surgirão como necessidade, tanto pelo lado do poder concedente e seus órgãos reguladores em prover regramentos e diretrizes com vista a nortear o rumo das ações no setor, como pelo lado dos agentes e consumidores em buscar soluções tecnológicas e oportunidades de produtos e serviços que poderão ser acrescentados a simples compra e venda de energia no mercado livre no intuito de trazer vantagens aos seus negócios.
O que podemos concluir é que estamos caminhando para uma nova realidade no mercado de energia, e a tão falada abertura que parecia distante já chegou, iniciando logo ali em 2024!!!
Escrito por: Isaaque Felix
Analista de Regulação Estratégica de Mercado
CPFL Soluções
O conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
Pensando nisso, a CPFL criou uma Reformadora de transformadores, com a ideia principal de reformar os equipamentos ao ponto de ficarem como novos, permitindo a reutilização nas redes de distribuição de energia. Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando ele perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e também muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos.
A importância de geradores e bancos de baterias para estabilidade no sistema elétrico do seu negócioO Brasil tem uma grande utilização da rede elétrica é aérea, isso significa estar mais sujeito às interferências externas que podem causar oscilação de energia durante o abastecimento. A falta ou oscilação de energia pode causar uma série de complicações, e até mesmo alguns prejuízos, principalmente para os negócios.
Essa ocorrência é facilmente percebida por sinais pouco agradáveis: luzes que enfraquecem, aparelhos que param de funcionar e, nos casos mais graves, a queima de dispositivos e equipamentos que podem custar caro.
Apesar de ser um transtorno relativamente comum, sobretudo entre os meses de outubro a janeiro por conta do aumento da frequência das chuvas, quedas de raios e objetos na rede. Podemos observar que o funcionamento dos negócios depende basicamente do fornecimento de eletricidade, por isso, o seu uso é indispensável.
E por ser um bem indispensável, é necessário ter algumas alternativas para garantir a energia de forma constante e proteger os equipamentos. Podemos usar como exemplo mais recente, entre muitos outros projetos que temos em carteira (ou clientes), as soluções que vamos aplicar no Projeto Allegra Pacaembu.
O estádio tem um histórico de quedas de energia em partidas de futebol, deixando todo local sem luz, e causando inúmeros problemas e prejuízos aos envolvidos.
Mas isso foi um problema do passado, agora o novo Complexo do Pacaembu, contará com quatro geradores e dois bancos de baterias. Isso tudo para garantirmos o fornecimento total de energia em caso de falha na rede externa que, além de serem acionados em caso de emergência, vão suportar picos de consumo e evitar oscilações, tudo isso de forma completamente automatizada.
Quer saber como sua empresa pode ter uma solução como essa? Entre em contato com os nossos especialistas.
O que é a transição energética nos transportesA transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.
O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.
Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.
Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.
A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
Entenda o que é energia reativa excedenteA distribuição de energia acontece com o funcionamento de dois componentes que se complementam: a energia reativa e a energia ativa. Ambas sempre vão existir, mas é necessário que haja um equilíbrio entre elas, a fim de se evitar perdas .
A energia ativa, medida em KWh, é aquela que realmente executa o trabalho, ou seja, no caso dos motores é a energia responsável pelo movimento de rotação. A energia reativa, medida em kVArh, é a componente da energia elétrica que não realiza trabalho, mas é consumida pelos equipamentos com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos necessários para o funcionamento.
– Para se aumentar a quantidade de líquido (kW), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (kVArh). Assim acontecendo, melhora-se a utilização do copo (sistema elétrico);
– Nessa analogia, o aumento da quantidade de líquido, para o mesmo copo de chopp (transformador, condutores, etc), está associado à entrada de novas cargas elétricas, sem necessidade de alteração da capacidade desse copo.
Para entendermos o que é energia excedente, antes precisamos conhecer o que é fator de potência (FP). É um índice que relaciona a energia ativa e reativa de uma instalação elétrica, sendo um dos principais indicadores de eficiência energética.
O fator de potência pode variar entre 0 e 1, mas o ideal é 1. Quanto mais baixo for esse número, menor a eficiência e rendimento do equipamento, e você pode ser cobrado se o FP ficar abaixo de 0,92.
O fator de potência próximo de 1 indica pouco consumo de energia reativa em relação à energia ativa. Uma vez que a energia ativa é aquela que efetivamente executa as tarefas. Quanto mais próximo da unidade for o fator de potência, maior é a eficiência da instalação elétrica.
Os montantes de energia elétrica e demanda de potência reativas que deixarem o limite do fator de potência inferior a 0,92, serão adicionados ao faturamento regular com a nomenclatura de energia reativa excedente.
Como lidar com a energia reativa excedente para evitar gastos desnecessários para sua empresa?
As providências básicas para evitar o desperdício de dinheiro e de energia e também riscos eventuais decorrentes do baixo fator de potência podem ser as seguintes:
– Dimensionar corretamente motores e equipamentos;
– Utilizar e operar convenientemente os equipamentos;
– Elevar o consumo de energia ativa (kWh) se for conveniente à unidade consumidora;
– Instalar banco de capacitores onde for necessário;
– Corrigir o baixo fator de potência por meio da utilização do serviço de técnicos habilitados.
Para identificação de energia reativa excedente com rapidez, a CPFL Soluções possui o serviço de telemetria, que disponibiliza informações em tempo real de consumo, demanda e fator de potência. Esse equipamento envia alertas para as pessoas cadastradas no sistema quando os níveis estipulados forem ultrapassados, dando agilidade no processo de correção. Vale ressaltar que o sistema tem caráter informativo e não corretivo.
Para a correção do fator de potência, podemos adotar algumas ações sendo a instalação do banco de capacitores a mais comum e eficiente, bem como instalação de soft starter e inversores de frequência.
Consulte um dos nossos especialistas para saber mais sobre como evitar energia reativa excedente.
A importância do Crédito de Carbono para o seu negócioO Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.
Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.
As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.
Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.
O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.
Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.
Torne sua empresa neutra em carbono. Procure um dos nossos especialistas e conheça essa solução.
Conheça o PLD e saiba como ele impacta nos custosO PLD – Preço de Liquidação de Diferenças é utilizado para valorar a energia de curto prazo, e é também, um meio de equilibrar os custos entre a oferta e a demanda de energia.
O PLD é o resultado de uma série de modelos matemáticos que visam otimizar o custo da energia gerada levando em consideração a garantia de suprimento de energia e os diferentes fatores que interferem na matriz energética brasileira. Por exemplo, a depender da condição energética do país, os modelos podem indicar maior geração de energia de fonte termoelétrica, que é mais cara, para preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, refletindo em um PLD mais elevado.
Esse cálculo é realizado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), baseado em diversos dados disponibilizados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema).
Os fatores levados em consideração no cálculo do PLD, são diferentes e abrangem variáveis, como os exemplos citados abaixo:
– Reservatórios: funcionam como uma bateria do sistema, armazenando água para garantir o suprimento da oferta pelas hidrelétricas. Fator importante para períodos com menores precipitações;
– Vazão das usinas hidrelétricas: reflete a disponibilidade hídrica atual, impacta diretamente a oferta de energia;
– Condições climáticas: impacta diretamente a oferta de energia por fontes renováveis que dependem de recursos naturais, como eólica, solar e hídrica. Afetam ainda o consumo, que varia conforme a percepção de frio e calor
– Demanda: aumento do consumo de energia resulta em valores maiores para o PLD;
– Preços de combustível: usinas termoelétricas utilizam o insumo para manter seu funcionamento, portanto, combustíveis mais caros aumentam o custo de geração afetando diretamente o custo da energia;
– Custo de déficit: variável que contribui para a precificação da falta de energia, atribuindo um valor à insuficiência de oferta para o atendimento da demanda de energia;
– Entrada de novos projetos: o cronograma de expansão de geração e transmissão do setor influencia o balanço de oferta/demanda futuro de energia.
Como citado anteriormente PLD é utilizado para liquidar as diferenças do mercado de curto prazo, influenciando toda a cadeia de agentes conectados ao SIN, direta ou indiretamente, desde as geradoras de energia, distribuidoras, até consumidores finais, sejam eles livres, parcialmente livres ou cativos. Os consumidores livres e parcialmente livres, são diretamente afetados nas liquidações de energia mensais e no pagamento de encargos mensais de ESS (Encargo de Serviço do Sistema) e EER (Encargo de Energia de Reserva).
O Brasil é um país com uma matriz energética predominantemente suprida de fontes hidráulicas, térmicas e com participação cada vez maior das demais fontes renováveis. Dessa forma, o cálculo do PLD é altamente influenciado pelos níveis dos reservatórios, e, das condições meteorológicas e acaba se tornando uma variável de baixa previsibilidade e alta volatilidade, visando refletir ao máximo o cenário de custo de geração de energia.
FGE Energia vai incentivar projetos de eficiência energéticaO BNDES lançou um Fundo Garantidor de Eficiência Energética (FGE Energia) com objetivo de incentivar a implementação de projetos de eficiência energética, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade/competitividade das pequenas e médias empresas brasileiras.
O foco está em micro, pequenas e médias empresas interessadas em modernizar iluminação, substituir equipamentos antigos de climatização ou troca de motores por outros de menor consumo, entre outros.
A instituição aportou R$ 40 milhões doados pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e espera-se viabilizar R$ 300 milhões em créditos para empreendedores que até então tinham dificuldades para obter garantias para levantar recursos para projetos de eficiência energética.
O fundo já está disponível e dá cobertura de 80% do valor do crédito. Os financiamentos vão de R$ 50 mil a R$ 3 milhões para projetos que reduzam o consumo de energia. Os bancos credenciados a conceder financiamentos nesse programa são Cresol, BTG Pactual, Banrisul, Safra e Votorantim e ABC Brasil. O prazo de financiamento é de 12 a 84 meses, com carência de 24 meses.
O Programa FGE Energia está alinhado com o Plano Decenal de Energia (PDE) e com os compromissos assumidos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas – NDC.O Programa também está alinhado com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:
– Energia Limpa e Acessível (ODS 7);
– Trabalho Descente e Crescimento Econômico (ODS 8);
– Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9);
– Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11);
– Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12);
– Ação Contra Mudança do Clima (ODS 13).
O fundo é um incentivo para que empresas busquem participar da transição energética, por meio de uma medida simples que é a economia de energia.
Entre em contato com nosso time, podemos te ajudar realizando estudos de viabilidade e indicando qual a melhor solução em eficiência energética para o seu negócio.
Um novo Setor Elétrico se avizinha. Como ele será? Leia aquiO setor elétrico brasileiro está passando por profundas transformações. Isso se dá pelo avanço tecnológico, com destaque para o desenvolvimento das fontes renováveis, mas sobretudo por uma demanda do próprio consumidor de energia, que deseja ter um produto melhor, mais sustentável e com mais possibilidade de escolha.
Desde 2017, o Ministério de Minas Energia (MME) vem discutindo como tornar o setor elétrico mais moderno. Naquela época, já tramitava no Senado Federal o Projeto de Lei 232/2016 que tinha como objetivo promover a “portabilidade na conta de luz”. Em outras palavras, a ideia era permitir que consumidores residenciais pudessem escolher o próprio fornecedor de energia, assim como já acontece com empresas que estão no mercado livre.
A fim de organizar esse processo, o MME abriu uma Consulta Pública 33/17 para colher contribuições dos agentes e da sociedade. O objetivo era reunir os pontos mais importantes a serem considerados na modernização. Hoje, o resultado de toda essa discussão está consolidado no Projeto de Lei 414/2021, que está em fase de tramitação na Câmara dos Deputados.
As principais prioridades do PL 414 podem ser agrupadas em quatro pontos: 1) abertura do mercado; 2) aperfeiçoamento das regras de comercialização; 3) aprimoramento do sistema de tarifas; 4) redução de encargos. Caso esse processo ocorra com sucesso, espera-se que o consumidor tenha mais opções na hora de comprar energia. Além disso, a maior competição do mercado e a correta alocação de custos deverão reduzir as tarifas.
Mas enquanto a legislação não avança, o próprio mercado tem se encarregado de modernizar seus ativos, investindo em novas tecnologias e fontes renováveis. Segundo o CEO do Grupo CPFL Energia, Gustavo Estrella, a pandemia acelerou bastante esse processo de transformação digital. Estrella explica que a tecnologia possibilita realizar essas mudanças, fazendo com que ela se traduza em um serviço ou produto melhor para o cliente final. “Nos próximos 5 a 10 anos vamos ter um setor com um desenho muito diferente”, disse durante o Episódio do C Liga: “Transformação digital no setor elétrico”.
Nós, da CPFL, participamos de diferentes espaços públicos para discutir os temas mais importantes para a modernização do setor elétrico, como a abertura do mercado, a regulamentação da geração distribuída, investimentos em eficiência energética e melhorias das possibilidades de investimentos em infraestrutura. As novas tecnologias e a digitalização estão transformando o setor elétrico.
Nossos investimentos são direcionados para aumentar a satisfação do cliente e a eficiência, com qualidade e segurança para beneficiar os colaboradores e as comunidades. Também conectamos os projetos de inovação e de melhoria contínua, em todos os segmentos de negócio, às principais macrotendências do nosso setor – a descarbonização da matriz energética, investimos na mudança da matriz elétrica, sendo 96% do nosso portfólio proveniente de fontes renováveis, a eletrificação da mobilidade e a construção de redes inteligentes e conectadas.
Por fim, o novo setor elétrico será composto principalmente pela ampla capacidade de negociação entre os consumidores e os agentes que prestarão o serviço de venda da energia, sendo que a abertura trará consigo inovações tanto no formato da prestação deste serviço, por meio de inovações tecnológicas possibilitando novos formatos de produtos aliados a energia, quanto do próprio atendimento por meio da digitalização, visando colocar o cliente cada vez mais como centro do negócio.
Quais os riscos meteorológicos associados ao setor de energia? Confira!A ocorrência de eventos climáticos extremos provocam diversos impactos no setor de energia, onde, de maneira geral, todos os segmentos do setor possuem algum tipo de impacto climático. O setor de distribuição e transmissão, por exemplo, é mais impactado pela ocorrência de raios, queimadas, chuvas e ventos fortes. Já a geração renovável, como eólica e hidrelétrica, são muito afetadas pelo regime de ventos e de chuvas nas regiões onde estão localizados. Desta maneira, é importante que todos estes setores possuam um bom gerenciamento de riscos climáticos, de forma que possam identificar os riscos e oportunidades no qual estão inseridos, para que tenham um maior suporte na tomada de decisões e consigam alocar capital de maneira eficiente, além de se tornarem mais resilientes frente às perturbações climáticas.
A temática de mudanças climáticas já é discutida há algumas décadas, mas nos últimos anos essas discussões vêm ganhando mais força, visto que os eventos extremos climáticos estão ocorrendo com mais intensidade e com mais frequência, é o que aponta o principal grupo de análise das mudanças climáticas, o IPCC (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Os primeiros relatórios do IPCC (década de 90), já apontavam que o aquecimento global causaria um aumento dos eventos extremos, e é justamente isso que temos notado atualmente.
O setor de energia é um dos principais emissores de gases do efeito estufa em escala global, sendo esses os responsáveis por intensificar o aquecimento global e, consequentemente, favorecer o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Por conta disso, o Brasil vive um momento de transição energética relacionado a um crescimento acelerado das energias renováveis e diversificação da matriz energética brasileira, crescimento este especialmente relacionado a energia eólica e solar. Em 2015, por exemplo, a geração eólica no Brasil estava em aproximadamente 2500 MWmed, enquanto que em 2021 foi batido o recorde de aproximadamente 8200 MWmed gerados, um crescimento de mais de 200% (dados do ONS). Muito desse crescimento está ocorrendo pela necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono devido aos impactos que as mudanças climáticas já estão causando e ainda podem causar na sociedade.
Os modelos de projeção climática mais recentes provenientes do CMIP6 (Coupled Model Intercomparison Project 6) continuam sinalizando mudanças mais significativas dos eventos de extremos climáticos até o final do século 21 em todo o globo. No Brasil, os modelos climáticos regionais mostram que a região da Amazônia é uma das áreas que podem ser mais impactadas por secas mais severas. Ao longo da parte mais tropical do Brasil (no norte das Regiões Norte e Nordeste) as projeções são de chuvas mais intensas, sinal projetado também para o Sul brasileiro. De forma geral, o padrão de precipitação pode oscilar mais, entre anos com chuvas excessivas e anos com secas prolongadas. Desta maneira, é importante entender os riscos no qual o seu negócio está inserido, de forma que se possa ter ações preventivas que tornam os impactos da sua empresa menores em relação aos riscos climáticos.
Conheça os benefícios de incluir telemetria na sua gestão de energiaA telemetria é uma tecnologia desenvolvida para monitorar o consumo da sua energia em tempo real, permitindo a gestão em uma plataforma Web com relatórios, gráficos e acesso rápido, prático e transparente. Ela oferece eficiência operacional para sua empresa, antecipando possíveis ajustes de comportamento ou de infraestrutura, a fim de reduzir ainda mais seus gastos com energia elétrica. Com a telemetria você terá todos os dados disponíveis de forma facilitada e organizada para realizar suas próprias análises e eventuais ajustes na produção e até mesmo solicitar ajustes junto à Distribuidora, se necessário.
De acordo com o nosso time de especialistas em gestão de energia da CPFL Soluções, com a telemetria é possível, além de ter acesso ao seu consumo em tempo real, acessar de forma simples e rápida o provisionamento do consumo para o mês, antecipar a necessidade de compra ou venda de energia, calcular a demanda de energia ideal, bem como a melhor modalidade tarifária, receber notificações de desvios de demanda e programar alertas para mitigar cobranças adicionais com ultrapassagem de demanda.
Também é possível prever de forma antecipada o impacto no fluxo de caixa, pois ela é capaz de provisionar os custos esperados com a energia e transmissão, além da possibilidade de realizar o gerenciamento centralizado de todas as unidades com capacidades de comparação e acompanhamento de KPIs.
Caso você queira, a telemetria pode ser instalada nas linhas de produção da sua fábrica, assim você terá acesso ao consumo por linha de produção, quantidade de peças produzidas, além da possibilidade de calcular o custo por peça, e antecipar a necessidade de manutenções.
Fale com o nosso time de especialistas em gestão de energia para conhecer mais sobre esse produto, gerando assim maior economia e produtividade para o seu negócio.
Mercado livre tem novos critérios de entrada, manutenção e saída.O mercado livre terá novos critérios de entrada e manutenção para comercializadores e novos critérios de saída para consumidores. As novas regras estão dispostas na Resolução Normativa 1014, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 25 de abril. O objetivo é aumentar a segurança das operações de compra e venda de energia elétrica, em um contexto de expansão do Ambiente de Contratação Livre (ACL).
As comercializadoras de energia serão organizadas em dois grupos: tipo 1 serão empresas que poderão negociar sem limitação de volume de energia, desde que comprovem patrimônio líquido mínimo de R$ 10 milhões, e Tipo 2, que ficarão limitadas a negociação de até 30 MW médios por mês. Outra mudança, os agentes serão desligados caso fiquem inadimplentes na liquidação financeira do Mecanismos de Venda de Excedentes (MVE).
Outra mudança importante foi o aumento de R$ 1 milhão, para R$ 2 milhões do valor de capital social necessário a ser apresentado à CCEE quando do requerimento de um novo agente, para comercializar energia.
Os consumidores também precisam ficar atentos às mudanças. Agora, o processo de desligamento na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) começa sempre que houver ajuste nos volumes associados a contratos de venda por parte do comprador ou cessionário.
A CCEE terá 60 dias para concluir o procedimento de desligamento, que poderá ser suspenso caso o agente não possua outros descumprimentos e aporte garantias financeiras (caução).
Lembrando que a caução não isenta o agente do pagamento integral dos encargos moratórios correspondentes, na liquidação financeira subsequente.
O agente poderá ser desligado por três motivos: de forma compulsória, por solicitação do agente ou inadimplência. Neste último caso, a CCEE deve instaurar procedimento administrativo, notificar o consumidor e oferecer tempestividade a sua defesa e pedir o aporte do principal de seus débitos na liquidação financeira ou comprove adimplemento na data prevista no calendário financeiro.
O prazo oferecido para manifestação é de dez dias, contados a partir da notificação. Quando o valor da inadimplência for inferior a R$ 3 mil, não havendo conduta reincidente ou contumaz, a CCE pode impor restrições.
A CCEE também poderá determinar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ou às distribuidoras a desconexão de geradores com débitos no Mercado de Curto Prazo (MCP). O ONS e a CCEE terão até 30 de abril de 2023 para adequar seus procedimentos de acordo com a REN 1014/22.
Ainda consta na agenda de segurança do mercado os aprimoramentos dos processos de monitoramento dos agentes e salvaguardas financeiras. As consultas públicas 10/2022 e 11/2022 receberão contribuições até 23 de maio.
Capitalização da Eletrobrás aguarda avaliação final do TCU para avançarA processo de capitalização da Eletrobrás aguarda avaliação final do Tribunal de Contas da União (TCU). Em sessão no dia 20 de abril, o ministro Vital do Rêgo solicitou vistas do processo, justificando que as informações sobre o impacto na conta de luz da população eram insuficientes, com tal solicitação, a sessão foi suspensa por 20 dias. A expectativa é que o processo retorne à pauta no dia 18 de maio. Essa é a segunda etapa de apreciação do processo pelo TCU. Em fevereiro, a autarquia aprovou, durante sessão extraordinária, a modelagem econômico-financeira.
A capitalização da Eletrobrás consiste em reduzir a participação da União no controle acionário da maior companhia de energia elétrica da América Latina. A previsão do Governo Federal é que a oferta dessas ações no mercado financeiro resulte em uma arrecadação de aproximadamente R$ 67 bilhões.
Parte desse valor (R$ 32 bilhões) será utilizado para amortizar os encargos do setor elétrico, com aporte ainda em 2022 no valor de R$5 bilhões. Uma segunda parte (R$ 25,3 bilhões) será utilizada para pagar a renovação da concessão de 22 hidrelétricas e R$ 9,7 bilhões serviriam para custear as obrigações de investimento em recuperação de bacias hidrográficas e a dedução dos créditos relativos ao reembolso pelas despesas comprovadas com aquisição de combustível, para concessionárias pertencentes ao sistema isolado.
Uma ação popular encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) pede a nulidade do processo, alegando subavaliação na precificação de valor da Eletrobrás em R$ 46 bilhões. Em fevereiro, esse também foi o argumento trazido pelo ministro revisor Vital do Rêgo. O magistrado disse que os valores estariam subavaliados em R$ 63 bilhões, o que elevaria o valor da capitalização da Eletrobrás para R$ 130 bilhões, o dobro do previsto inicialmente.
Segundo o presidente da companhia, Rodrigo Limp, desde 2014 o valor de mercado da empresa saltou de R$ 9 bilhões para os atuais R$ 60 bilhões. Só nos últimos três anos, a companhia acumulou R$ 22 bilhões de lucro.
Com a capitalização, a Eletrobrás pretende ganhar musculatura financeira para voltar a investir em novas usinas de geração de energia e linhas de transmissão. Até 2026, a Eletrobrás tem um plano de investimento de R$ 39 bilhões, ou seja, uma média de R$ 8 bilhões por ano, porém a falta de capacidade financeira faz com que a empresa consiga investir apenas metade disso.
O processo de capitalização começou em fevereiro do ano passado, com a publicação da Medida Provisória n° 1.031. A MP foi aprovada na Câmara dos Deputados em maio do mesmo ano, e em junho no Senado Federal. A MP foi convertida na Lei 14.182 de 13 de julho de 2021.
Como ser digital, seguro e humanizado no processo de sucesso do cliente?O setor elétrico está passando por grandes transformações e o motor de toda essa mudança está na própria sociedade. Agora, já não basta só produzir e entregar a energia. O cliente quer uma energia renovável, limpa, entregue de forma customizada e com o máximo de eficiência.
O Grupo CPFL prevê investir R$ 1,8 bilhão (2020-24) para oferecer energia sustentável e soluções inteligentes que criem valor compartilhado com a sociedade.
Entre os nossos desafios estão atingir 90% dos atendimentos pelos canais digitais, implementar telemedição para todos os clientes de alta tensão, investir R$ 350 milhões em automação das redes de distribuição, e mais R$ 45 milhões no desenvolvimento de tecnologias de mobilidade elétrica.
Para atingir todos esses objetivos, contamos com o comprometimento de nossos 13 mil colaboradores, um bom planejamento estratégico e constante melhoria dos processos internos, trazendo cada vez mais, o cliente ao centro de nossas metas.
Segundo Gustavo Estrela, CEO do Grupo CPFL Energia, durante a pandemia 87,5% das empresas no Brasil aceleraram projetos de transformação digital. E o grupo CPFL Energia faz parte desse movimento.
Recentemente, lançamos uma nova área de Customer Sucess (CS). Através desse canal, nossos clientes podem enviar sugestões de melhoria de processos, produtos, serviços e canais de atendimento. O time também é responsável pela frente de BPM (Business Process Model), o qual garante a excelência dos processos internos. No entanto, é comum pensarmos em tecnologia e inovação como interações frias e impessoais com clientes, então, neste cenário, a nossa preocupação como grupo é ser digital, seguro e humanizado, ao buscar o seu sucesso como cliente.
Essa questão foi o cerne do nosso último episódio do C-Liga, que juntou Gustavo Estrela, CEO do Grupo CPFL Energia e Dennis Wang, especialista em tecnologia, que foi vice-presidente de Operações do Nubank e responsável pela área de atendimento desde 2017.
C-Liga nesse papo de alta tensão!
No Dia Mundial da Energia lembramos que todos devemos fazer a nossa parteEm 29 de maio é comemorado o Dia Mundial da Energia. Com surgimento em 1981, em Portugal, a data tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância de economizar energia e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de eletricidade que utilizem recursos naturais renováveis e limpos – como água, vento e sol.
Nesta data são organizadas diversas atividades como forma de evitar o desperdício de energia. Cada pessoa, porém, pode fazer a sua parte. Basta adotar pequenas mudanças de hábitos, como desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso, desligar lâmpadas, tomar banhos curtos, reduzir o ar condicionado em ambientes vazios e aproveitar bem as lavagens de roupas, concentrando o máximo de peças possíveis.
Segundo o Gerente de regulação da CPFL Energia, Jairo Barros, somos uma sociedade dependente de energia elétrica. É um item essencial para todos, garante dignidade e uma forma mais confortável de viver. Por isso a importância de evitar desperdícios.
Não por acaso, a empresa prevê investir em instituições que impactam diretamente a comunidade baixa renda e a sociedade como um todo, de forma a colocar R$ 350 milhões em ações de eficiência energética. Além disso, temos como meta integrar aspectos de sustentabilidade no processo dos fornecedores críticos. Tudo isso até 2024.
Hoje 99,98% das residências do país tem luz. Entretanto, pouco refletimos sobre como a energia – que alimenta nossos lares, empresas e ruas – é produzida e transportada. Um bom caminho é compreender como funciona o setor elétrico no Brasil. Para jogar luz sobre esse tema, o podcast C-Liga entrevistou Newton Duarte, presidente executivo da COGEN – Associação da Indústria de Cogeração de Energia, que contou sobre a construção do setor elétrico no Brasil, o qual começou em 1895, em Juiz de Fora (MG), onde foi erguida a primeira hidrelétrica do país. De lá para cá, muito investimento foi feito na diversificação das fontes de energia. Hoje o país pode contar com um leque de fontes renováveis como hidrelétrica, biomassa, solar, eólica, e fósseis, como carvão, óleo, gás natural, nuclear.
Que tal aproveitar o dia da Energia e saber mais sobre como funciona o setor elétrico? C-Liga!
Diversificação da matriz energética: popularização de soluções de fontes de energia renovávelEnergia é um insumo valioso para qualquer sociedade. Sem ela seríamos incapazes de produzir alimentos, produtos, serviços, nos deslocar com velocidade e gerar desenvolvimento econômico e social. Historicamente, o carvão e o petróleo foram os principais combustíveis do mundo. Mas isso está mudando por uma necessidade de redução de custos, segurança do abastecimento e, principalmente, garantir a sobrevivência da vida na Terra.
O que se chama de “transição energética” consiste em um esforço global para reduzir o uso de energéticos com base em combustíveis fósseis (caros e poluentes) e aumentar os investimentos em tecnologias renováveis. Segundo Elbia Gannoum, diretora presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a energia renovável é aquela que utiliza recursos da natureza que são inesgotáveis para produção de eletricidade, como rios (hidrelétrica e PCH), vento (eólica) e o sol (fotovoltaica).
“Estamos passando por um momento importante de mudanças climáticas e temos que atuar para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, afirma Elbia, durante a participação do nosso podcast C-Liga, para um papo sobre o cenário da energia no Brasil.
Há basicamente uma fonte atualmente considerada limpa e não-renovável, que é a energia nuclear. Em casos específicos, a decomposição de matéria orgânica em reservatórios hidrelétricos emite gases de efeito estufa; nestes casos, são fontes renováveis, porém não limpas.
O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, pois cerca de 50% de nossa energia provém de fontes renováveis, em contraste com 16% da média mundial.
Em termos de capacidade instalada elétrica, o país conta com 87% de participação de fontes renováveis. Essa taxa cai para 29% quando desconsideramos as grandes hidrelétricas. Estima-se (PDE 2031) que a participação das renováveis na matriz elétrica subirá para 94% nos próximos 10 anos, sendo 43% sem considerar as hidrelétricas.
Com metas de zerar emissões de carbono (até 2050), pode-se observar um crescimento global de fontes renováveis em substituição a fontes fósseis. Este crescimento foi recorde em 2020 (+358 TWh), muito impulsionado pelas fontes eólica (+173 TWh) e solar (+148 TWh).
O Brasil também é um dos países que mais cresce em produção de energia renovável no mundo. Em 2019 foi superior a 25 TWh, marco atingido apenas pelos países líderes no consumo de energia renovável: China, EUA, Alemanha, Índia, Reino Unido e Japão.
Para Karin Luchesi, vice-presidente de Operações da CPFL Energia, as empresas têm um papel relevante nesse processo de transição energética, pois estão colocando em prática os compromissos ambientais e sociais. “De 3 anos para cá a gente vê o grande cliente aderindo à energia renovável. Ainda que por um valor um pouco mais alto, esse custo se reverte em imagem e benefícios para a sociedade como um todo”, destaca a executiva.
“O papel da indústria de energia é conseguir ofertar energia limpa a um custo cada vez mais competitivo”, completa Karin, durante o episódio do C-Liga, conduzido por Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções.
Há duas formas possíveis de comprar energia renovável, seja direto do gerador/comercializador no mercado livre, seja tornando-se um autoprodutor de energia. Temos um portfólio completo de soluções que podem ser customizadas para atender exatamente às necessidades dos nossos clientes.
Consumidor Livre ou Especial? Saiba a diferença.Com certeza, você já se deparou com os termos consumidores livres e consumidores especiais, mas qual é exatamente a definição desses tipos de consumidores? Se você tem essa dúvida, este texto vai te ajudar! O Mercado Livre de Energia, é um ambiente de contratação energética, onde os consumidores e vendedores negociam com empresas fornecedoras de energia, preços e flexibilidades. Hoje podem fazer parte do mercado livre de energia dois perfis de consumidores: livres e especiais.
O consumidor Livre tem como característica empresas eletroenergéticas, , com alto consumo de eletricidade (indústrias de cimento, extrativista, siderúrgicas, montadoras de veículos, etc.) Conforme regra atual, se faz necessário ter demanda acima de 1 megawatt (MW). Já os consumidores Especiais devem ter carga entre 0,5 MW e 1 MW. Esse grupo é formado por comércios, pequenas indústrias, shopping centers, padarias, farmácias, entre outros.
Atenção: é possível realizar união de cargas para atingir o mínimo de demanda para entrada no mercado livre. Esse processo é conhecido como comunhão de cargas e é uma opção para quem deseja migrar para o mercado livre. Com isso, empresas de pequeno porte com mais de uma unidade consumidora na mesma localidade ou grupo empresarial podem unir as cargas, e juntas, atingirem o valor mínimo.
Energia convencional e incentivada. A divisão entre os tipos de consumidores também impacta no tipo de energia que o cliente poderá comprar no mercado livre. A energia convencional tem como origem grandes hidrelétricas e termelétricas a gás natural, carvão e óleo combustível. Já a energia incentivada tem como origem tecnologias renováveis, como solar fotovoltaica, eólica, biomassa.
No mercado livre, a energia convencional e incentivada costuma ter preços diferentes. A energia incentivada apresenta um spread em relação a energia convencional, e condiciona ao consumidor desconto % na TUSD. Trata-se de uma política pública para fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de energia.
Outro ponto que vale mencionar é que, a partir de 1º de janeiro de 2023, consumidores livres e especiais terão como limite mínimo a mesma faixa de carga. Isso significa que todos os consumidores com cargas acima de 0,5 MW poderão escolher entre energia convencional e incentivada.
Estamos vivendo um cenário de constantes mudanças regulatórias, e isso pode impactar nas regras de tipos de consumidores. Então, convidamos você a ficar ligado em nossos artigos e em caso de dúvidas, consulta nosso time da CPFL Soluções, para saber qual é a melhor estratégia para o seu negócio.
Você também pode acompanhar nosso conteúdo completo e explicativo do Podcast, C-liga:
Como começar no Mercado Livre de Energia
Entenda os efeitos do conflito entre Rússia e Ucrânia no Brasil
Os conflitos entre a Rússia e Ucrânia trazem consigo uma série de incertezas para o setor de petróleo e gás, pois a Rússia detém uma parcela significativa do petróleo importado pela União Europeia, além de ser o maior produtor global de Gás Natural Liquefeito (GNL).
Diante do cenário de conflito entre os dois países, as sanções deferidas pela União Europeia e Estados Unidos podem ocasionar uma elevação desenfreada de preços, e por consequência, podem resultar em uma restrição de suprimento de GNL a mercados não europeus, além de impactos sobre a inflação, juros e câmbio, cujos efeitos abarcam inclusive o Brasil.
O efetivo aumento do preço do barril do petróleo, impulsionado por estes confrontos, influencia diretamente no preço dos combustíveis no Brasil, criando-se uma grande pressão para que o governo brasileiro adote políticas públicas para reduzir os efeitos do aumento de preço.
Relacionado ao tema, atualmente existem iniciativas no Senado que ganharam força nos últimos dias, a primeira vem através do PL 11/2020, que busca a desoneração na tributação federal e no ICMS sobre os combustíveis, e a segunda, oriunda do PL 1472/2021 cujo objetivo é a criação de uma conta de estabilização de preços subsidiada por royalties, dividendos e participações da Petrobrás. Ambos os projetos de Lei possuem previsão de pauta no Senado ainda em março.
Instaura-se então, um movimento de instabilidade de preços no mercado mundial em várias commodities, onde percebe-se notório que as implicações econômicas e energéticas, que os confrontos entre a Rússia e a Ucrânia podem ocasionar, caso se estendam, também podem trazer impactos ao Brasil em setores diversos, consequentemente.
A exemplo disso, além da elevação do preço do gás e combustíveis, temos a elevação do custo da produção agrícola, dado ao fato de que a Rússia é o principal fornecedor de adubo ao Brasil, somada a recente suspensão Russa de exportação de insumos para fertilizantes.
Com a alta de custos, é possível haver um declínio na produção agrícola, ocasionando um impacto na demanda energética de toda a cadeia de suprimento de energia que este setor viabiliza, tais como a sua própria produção, transporte, industrialização, comércio e serviços.
A partir deste cenário de incerteza no mercado mundial, a transição energética de países com matriz predominantemente fóssil, torna intrínseca a necessidade de investimentos em outras fontes de energia buscando, por exemplo, uma menor dependência de Gás Natural Liquefeito.
Os serviços digitais são fundamentais para oferecer praticidade e agilidade à tomada de decisão. No entanto, é preciso conhecer os riscos a que estamos expostos. Os hackers usam das mais variadas estratégias para conseguirem o que desejam, desde o sequestro de dados até confundir a sociedade promovendo a divulgação de informações que não correspondem com a verdade.
Em 2020, segundo estudo da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos. A pesquisa da Check Point Research indicou que, no ano passado, as organizações experimentaram 50% mais ataques semanais do que em 2020.
Isso explica porque a segurança no mundo digital está na agenda de todas as empresas.
Em geral, as elétricas operam com altos níveis de segurança, pois estão sob constante ameaça hacker. Uma invasão pode comprometer o funcionamento de uma infraestrutura elétrica ou expor dados de milhões de brasileiros, causando enormes prejuízos financeiros e reputacionais para todos os envolvidos.
Para proteger os nossos clientes, investimos milhões em segurança de dados e criamos plataformas próprias de comunicação para garantir o compartilhamento de informações verdadeiras e confiáveis. Utilizamos Podcast, Newsletter, Blogs e Relatórios de Gestão.
Recentemente, lançamos uma nova área de Customer Success (CS). Através deste canal, nossos clientes podem enviar sugestões de melhoria dos nossos processos, produtos, serviços e canais de atendimento. Também é possível enviar reclamações e elogios. O objetivo é aprimorar a experiência dos nossos clientes através de canais de contato seguros e transparentes. Afinal, a informação é uma grande arma para se proteger de fraudes digitais.
Você sabe o que é mercado de curto prazo?O mercado livre oferece diferentes oportunidades para grandes, médios e pequenos consumidores de energia elétrica no Brasil (com demanda mínima de 500kW). Os consumidores livres (indústrias, shoppings, supermercados, comércios, serviços) contam com a vantagem de negociar preço, volume, prazo e outras condições customizadas que aumentam a eficiência do seu negócio.
O Mercado de Curto Prazo (MCP) é uma ferramenta fundamental para conferir segurança e liquidez ao Ambiente de Contratação Livre (ACL). Recomenda-se que todos os agentes com contratos registrados e validados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) conheçam o funcionamento do MCP. Isso inclui geradores, comercializadores, distribuidores e, principalmente, os consumidores livres de energia elétrica no Brasil.
O MCP é um processo de apuração das diferenças financeiras apuradas nos contratos de energia elétrica. As informações técnicas sobre o MCP estão na Resolução Normativa nº 622/2014 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Um consumidor livre que consumiu mais energia do que estava previsto no contrato poderá negociar essa diferença entre o contratado e o consumido no MCP.
Imagine que a sua empresa fechou um contrato de 100 megawatt-hora (MWh), ao preço de R$ 250,00/MWh, por um período de 24 meses. No entanto, você precisou aumentar a produção em um mês específico para atender a uma demanda imprevista dos seus clientes. Com isso, a sua empresa consumiu um volume de energia superior ao previsto nos limites contrato que você fechou com a Comercializadora.
Um ponto importante de destacar é que mesmo obtendo um contrato menor do que o seu consumo o fornecimento da energia é realizado normalmente. Contudo, para lastrear este consumo e evitar eventuais penalidades, recomenda-se que seja feita uma negociação via um contrato complementar no Mercado de Curto Prazo.
A energia deste contrato complementar, será precificada com base no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), mais um spread cobrado pelas Comercializadoras. Suponhamos que o PLD foi calculado em R$ 200,00/MWh e a Comercializadora escolhida estava cobrando R$45,00/MWh de spread, totalizando assim R$245,00/MWh.
Nesse exemplo, sua empresa aumentou a produção, faturou mais e ainda pagou um preço inferior ao do contrato original, o que aumentou o resultado final do seu negócio. Mas é importante destacar que o PLD é muito volátil e pode variar de R$55,70/MWh à R$640,50/MWh. Desta forma, é sempre recomendado que a contratação com a comercializadora escolhida seja bem adequada ao seu consumo projetado, evitando assim riscos. Essa operação do MCP deve ser realizada de forma esporádica para demandas não planejadas.
Quer entender os detalhes de funcionamento dessa ferramenta? Nosso time de gestão pode ajudar. Entre em contato conosco agora mesmo!
Responsabilidades financeiras do consumidor livre e a relação com a CCEEO benefício econômico do mercado livre de energia elétrica é resultado de uma estratégia customizada e bem planejada. A jornada do consumidor livre inicia-se pela busca de informação. É nesse momento que o consumidor começa a compreender as vantagens competitivas de comprar energia negociada a preço de mercado e direto do comercializador e/ou do gerador.
No caso de uma migração do ambiente regulado para o livre, também é necessário conhecer as condições para o encerramento contratual com a Distribuidora local que atualmente efetua a entrega de energia à sua unidade de consumo.
O passo seguinte é conhecer as responsabilidades desse tipo de negociação, como funcionam os compromissos financeiros e regulatórios, as penalidades aplicadas em caso de transgressão, e a relação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O papel da CCEE é gerenciar o setor elétrico, à medida que também zela pelo fluxo de pagamentos do mercado de energia elétrica. A entidade registra e monitora o cumprimento dos contratos de compra e venda. É a Câmara que mede as diferenças contratuais (encontro de contas), recolhe os encargos e executa as liquidações financeiras dos devedores.
Todos os agentes precisam cumprir suas obrigações junto à CCEE. Em caso de transgressões, a entidade é autorizada a aplicar sanções e multas previstas pela regulação.
A primeira obrigação do candidato a agente é o pagamento do boleto de adesão à CCEE, para que se inicie o processo de adesão.
O candidato a agente também necessita realizar a abertura de uma conta bancária no Bradesco agênciaTrianon/Masp, a obrigatoriedade se dá a todos os agentes, visto que todos os pagamentos e recebimentos para a CCEE são realizados através dessa instituição.
Uma vez agente da CCEE, o consumidor tem a obrigaçdão de pagar a contribuição associativa. Essa taxa representa o rateio do custo da operação anual da CCEE entre os membros. A cobrança é feita mensalmente, sendo a única obrigação cobrada com boleto (ou débito).
A liquidação financeira é o momento em que é feito o encontro de contas. Ou seja, é a avaliação entre o que foi contratado e consumido no mercado livre de energia, além da contabilização dos encargos e inadimplência do mercado.
Para exemplificar, imagine que um laboratório farmacêutico no mercado livre contratou 90 MWh, porém consumiu 100 MWh. Os 10 MWh de diferença serão fornecidos ao cliente, porém a precificação dessa energia extra ocorrerá pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
Nesse exemplo, o laboratório está em uma posição devedora na liquidação financeira daquele mês. Por regra, precisa – antecipadamente – aportar garantias no valor da diferença, acrescido dos encargos setoriais, que entenderemos mais a seguir, e qualquer outro ajuste decorrente de inadimplência.
Encargos de Serviços do Sistema (ESS) abarcam diferentes necessidades do funcionamento do setor elétrico. Por vezes, o sistema precisa acionar um recurso adicional para atender a demanda ou os requisitos de rede. Isso pode gerar um custo de operação que precisa ser pago via ESS.
O valor da garantia apontado pela CCEE precisa ser depositado integralmente no banco de custódia até a data efetiva da liquidação do Mercado de Curto Prazo (MCP), que ocorre todos os meses. O aporte de garantias, como o nome sugere, fortalece a segurança da operação no mercado livre.
O consumidor também arca com o Encargo de Energia de Reserva (EER) que é uma conta que custeia a energia produzida pelas usinas que dão segurança ao sistema elétrico brasileiro. A produção dessas usinas também é valorada pelo PLD. Em momentos em que a arrecadação é inferior aos custos (por exemplo quando o PLD está baixo), a CCEE utiliza o EER para fechar a conta, rateando os valores entre todos os agentes proporcionalmente ao consumo.
Caso reste alguma dúvida sobre as obrigações financeiras, os clientes podem contar com a assessoria especializada da CPFL Soluções.
C-Liga, ESG significa fazer a coisa certa!Como estabelecer processos empresariais pensando em ESG
Por que só se fala em ESG? ESG está para o mundo corporativo assim como DNA está para a ciência. São três conceitos que estão transformando os negócios e a forma como nós consumimos produtos e serviços. Então C-Liga porque o nosso podcast trouxe um bate-papo imperdível com duas grandes personalidades dos mercados de tecnologia, telecomunicações e energias renováveis.
O Presidente da HP do Brasil, Cláudio Raupp, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, conversaram com Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de mercado da CPFL Soluções, e host do C-Liga, sobre como estabelecer processos empresariais pensando em ESG e como é importante gerar resultados alinhados às demandas da sociedade.
Durante essa conversa eletrizante, os dois executivos contaram como as duas empresas têm atuado e se planejado para fortalecer a cultura organizacional com ações e práticas de ESG.
Segundo os especialistas, para colocar as iniciativas em ESG no DNA da sua empresa, primeiro, é preciso sair do discurso e ir para a prática. Isso significa entender e incorporar os conceitos de Environmental, Social e Corporate Governance (na sigla em inglês) nas reuniões e decisões do Conselho de Administração, no planejamento e nas metas empresariais, nos posicionamentos de patrocínios e parcerias de mercado e, claro, criar processos para medir os resultados de todas essas ações.
Segundo Raupp, a corrente do ESG, que se fortaleceu após a pandemia de Covid-19, é um imperativo de mercado que coloca as responsabilidades corporativa, ambiental e social como fundamentais para a sobrevivência de grandes, médias e pequenas empresas.
“ESG está no topo da agenda de negócios. É uma demanda que a gente tem do cliente, do parceiro, dos funcionários, dos investidores, dos acionistas e da sociedade”, contou o presidente da HP do Brasil.
Sirol explicou porque essa nova tendência está longe de ser uma jogada de marketing. “São temas extremamente relevantes porque a sociedade, de forma geral, está muito mais complexa, muito mais conectada, muito mais variável e as variações acontecem muito rápido”, disse.
Como esses processos afetam a tomada de decisão das empresas? Quais são os desafios futuros? Ficou curioso, então ouça o #6 episódio do Podcast C-Liga: ESG na prática.
O setor elétrico brasileiro coleta, armazena e manuseia um gigantesco volume de dados públicos e privados, pessoais e corporativos. Por conta da criticidade das informações, as elétricas investem milhões em tecnologia e melhorias de processos para aumentar a segurança das infraestruturas elétricas e sistemas de CRM, para garantir o sigilo de dados de clientes, parceiros e colaboradores.
Digitalização. O processo de modernização e digitalização do setor elétrico gerou um aumento dos ataques cibernéticos contra as elétricas. Em geral, as elétricas atuam em alerta máximo, pois estão sob constante ameaça de hackers.
Uma invasão pode comprometer o funcionamento de uma infraestrutura elétrica ou expor dados de milhões de brasileiros, causando enormes prejuízos financeiros e reputacionais para todos os envolvidos.
Em 18 de setembro de 2020 entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Porém, as penalidades por descumprimento das normas passaram a valer apenas em agosto do ano passado. Com inspiração europeia, a lei regulamenta os processos de coleta, armazenamento e de manuseio de dados privados de pessoas. O objetivo é proteger os direitos de liberdade e privacidade dos cidadãos.
Pensando nisso, nós, como empresa robusta do setor elétrico, estamos investindo em comunicação, inteligência de mercado e contamos com a participação dos nossos colaboradores e parceiros de negócio. Temos um Comitê de Segurança da Informação dedicado a tornar os processos mais seguros, bem como assegurar a segurança das informações de nossos clientes de forma completa, instruindo todos os colaboradores sobre como agir e tratar das informações coletadas, tanto em contas (CNPJ), quanto contatos (CPF)..
Quer ficar seguro, contar com um trabalho eficiente e receber soluções energéticas que se encaixam ao seu negócio? Entre em contato com nosso time.
Distribuidoras aguardam parecer da ANEEL para avanço do empréstimo que ajudará abater impactos financeiros decorrentes da crise hídricaTerminou em 14 de fevereiro o prazo para o envio de contribuições à Consulta Pública nº 02/2022 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A consulta atende ao Decreto 10.939/2022, fruto da Medida Provisória 1.078/2021, que trouxe como ação emergencial a contratação de empréstimo com bancos públicos e privados para mitigar os efeitos econômicos causados pela crise hídrica, a pior já registrada desde 1931, quando se iniciou o monitoramento das bacias hidrográficas do país.
A ANEEL apresentou em sua proposta uma primeira tranche no valor de R$ 5,6 bilhões referente ao saldo da conta bandeira, e despesas com importação de energia nos meses de julho e agosto de 2021, além de diferimentos aplicados nos processos tarifários de 2021. Apresentou ainda, possibilidade de inclusão de uma segunda tranche no valor de R$ 5,2 bilhões referente ao Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), totalizando um montante de R$ 10,8 Bilhões.
A solução do empréstimo é conhecida pelo setor elétrico, pois foi usada pela primeira vez durante a crise hídrica de 2014/2015 (Conta-ACR) e depois na pandemia (Conta-Covid/2020). O novo empréstimo terá o nome de Conta Escassez Hídrica, na qual serão concentrados os recursos para cobrir os custos assumidos pelas concessionárias de distribuição em 2021.
A Conta Escassez Hídrica será gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que confere uma gestão ética e transparente com os recursos arrecadados e utilizados para o pagamento das parcelas do empréstimo.
As concessionárias farão o recolhimento dos recursos em nome da CDE, e os custos do empréstimo serão pagos pelo consumidor final mediante encargo tarifário. Os consumidores que deixaram o ACR a partir de 13/12/2021, permanecerão obrigados a pagar os custos das operações financeiras, a ser cobrado na proporção do seu consumo de energia.
ANEEL estuda medidas regulatórias para que todos os consumidores com carga inferior a 500 KW possam acessar o mercado livre de energiaA Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) apresentou ao Ministério de Minas e Energia (MME), em atendimento à Portaria MME n°456/2019, estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para a abertura do mercado livre de energia. Esse tema está em debate no país há quase 10 anos.
A agência identificou 14 itens para regulamentação ou aprimoramento. Eles estão reunidos na Nota Técnica nº 10/2022-SRM/ANEEL, com embasamento pautado na Tomada de Subsídios n°10/2021, que teve como objetivo obter aporte do setor e da sociedade sobre o processo de abertura de mercado.
Na prática, o objetivo é modernizar as regras e introduzir inovações para que consumidores residenciais, comerciais e pequenas indústrias possam escolher o seu fornecedor de energia elétrica, ou seja, tenham liberdade e opções para comprar energia fora de suas distribuidoras locais.
Confira as 14 medidas listadas pela ANEEL
- Implementação de campanhas para informar os consumidores sobre o processo para acessar o mercado livre.
- Padronização de produtos divulgados na internet, de modo a permitir a comparação segura dos custos, benefícios e riscos envolvidos.
- Medidas para evitar abuso de poder de mercado e acesso a informações de consumidores, no caso de grupos econômicos que atuem de forma verticalizada.
- Comercializadores de energia que vierem a atender ao público residencial, deverão estabelecer canais de atendimento acessíveis e atuar como disseminadores de informação.
- Condições, prazos e requisitos para realizar a migração para o mercado livre.
- Definir prazos para o atendimento e a ligações de novos consumidores por parte das comercializadoras.
- Criar uma nova forma de apresentação das faturas de elétrica para os consumidores com carga inferior a 500 kV no mercado livre.
- Permitir a migração com o medidor eletromecânico e procedimento para tratar o descasamento entre dados de medição e contabilização na CCEE.
- Fortalecer a figura do comercializador varejista de energia elétrica.
- Definir regras para o desligamento de integrantes da CCEE.
- Regras para suspensão do fornecimento.
- Regras para o encerramento da representação de consumidores pelo gerador varejista ou comercializador varejista.
- Procedimento de corte de consumidores inadimplentes.
- Estabelecer procedimento de suprimento pela distribuidora para os consumidores desligados do mercado livre por motivo de desligamento do supridor da CCEE.
A secretária executiva do MME, Marisete Pereira, disse em evento público que a abertura do mercado de energia é prioridade na pauta de 2022. A representante do governo sinalizou que o próximo passo é avaliar as contribuições da ANEEL e da CCEE e realizar a abertura de consulta pública para que a sociedade possa contribuir mais uma vez com o processo. A expectativa é que a consulta pública seja aberta ainda no primeiro trimestre deste ano.
Vale salientar, que estão em tramitação no Congresso os Projetos de Lei n°1917/2015 e 414/2021, ambos que tratam da portabilidade da conta de luz.
Se você ficou com alguma dúvida, nosso time de especialistas está disponível para te ajudar, entre em contato conosco, clicando aqui.
Sua empresa quer produzir a própria energia elétrica, mas não sabe qual é a melhor solução entre autoprodução ou GD?Entenda a diferença entre autoprodução e a geração distribuída
Diversas razões podem levar uma empresa a querer produzir a própria energia elétrica. Por exemplo, pode ser por uma necessidade de reduzir custos dos negócios, aumentar a segurança energética ou até certificar-se de que a sua rede de farmácias, padarias ou qualquer outro negócio está consumindo energia renovável e limpa.
Muitos clientes, no entanto, nos procuram com uma solução pronta que nem sempre é a melhor para aquele perfil de consumo. Por isso, a importância de consultar um especialista para escolher a melhor estratégia para o seu negócio. Temos diversas soluções para diferentes perfis de clientes, sendo que duas delas são a autoprodução e a geração distribuída (GD).
O autoprodutor é o consumidor que também produz parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica. Não há restrição de tecnologia empregada (renováveis ou fósseis) e a usina não precisa estar no mesmo lugar de consumo. O excedente de energia poderá ser comercializado para outros consumidores. No entanto, a empresa autoprodutora terá que se adequar às regras do mercado livre.
Mercado Livre de Energia ou Geração Distribuída?
A GD é a modalidade em que empresas, residências ou indústrias podem produzir parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica, utilizando áreas disponíveis como telhados, fachadas de edifícios, terrenos e pequenos cursos d’água, restrito ao uso das tecnologias renováveis (pequenas hidrelétricas, solar fotovoltaica, eólica e biomassa). Também podemos usar combustível fóssil, se for o caso de uma usina de cogeração qualificada cuja fonte primária seja o gás natural, mas vamos deixar esse ponto para outro post.
Na geração distribuída, a energia excedente (não consumida) é injetada na rede das concessionárias de distribuição de energia e se transforma em créditos (excedente energético) para ser utilizado em até 60 meses. Diferente de outros modelos, o processo de instalação da usina é simplificado, porque não precisa de concessões ou autorizações governamentais.
Vamos pensar em um exemplo prático? O gerente geral de uma rede de farmácias (mas poderia ser um outro tipo de negócio), nos consultou para construir usinas fotovoltaicas em cada uma das 50 lojas espalhadas no Brasil.
Porém, descobrimos que várias unidades estavam em diferentes áreas de concessão (o que tornaria o processo mais complexo) e que algumas lojas não tinham espaço suficiente para receber placas fotovoltaicas no telhado, por exemplo.
Nossos especialistas entenderam que era mais vantajoso agregar as cargas de energia das 50 lojas, optando por um modelo de autoprodução, ao invés de geração distribuída. Com isso, partiram para a construção de uma única usina solar de médio porte capaz de suprir a demanda de todas as lojas e, em caso de sobras de energia, vender esse excedente no Mercado Livre para gerar receita não recorrente para o negócio.
Tem interesse em soluções de geração de energia limpa? Fale agora mesmo com nossos especialistas.
A tecnologia e os novos parâmetros da manutenção de instalações elétricasJosé Roberto Fabre, Gerente Comercial de Soluções Energéticas da CPFL Soluções
Demorou um pouco, mas o setor elétrico descobriu que compensa investir em tecnologias digitais para a manutenção de seus ativos, a fim de se obter o máximo rendimento e evitar problemas capazes de causar a interrupção do fornecimento. Pode-se dizer que estamos passando hoje por um processo de transição e modernização, que se desenvolve rapidamente e não tem possibilidade de volta.
A digitalização e outros recursos de inteligência aplicada já são utilizados em todas as etapas da manutenção, da preventiva à corretiva. Essas soluções, no entanto, têm um papel particularmente importante na manutenção preditiva, que envolve estudos, análises e técnicas de engenharia mais avançadas para estratificar um relatório capaz de prever algo que poderia ocorrer no futuro. Dessa maneira, torna-se possível intervir antecipadamente em determinado equipamento, evitando os transtornos e os prejuízos de uma parada inesperada.
A técnica de oscilografia, por exemplo, permite observar eventos transitórios que, se estiverem em determinada condição, podem requerer uma nova parametrização dos sistemas de proteção. No transformador, que é o coração da subestação, é possível fazer uma análise de óleo para observar alguns efeitos que estão ocorrendo e, de maneira antecipada, promover a intervenção adequada, fruto de uma preditiva.
Algumas geradoras já estão instalando equipamentos digitais que permitem a operação e a manutenção remota das subestações, por meio de inteligência aplicada, mas ainda com a intervenção humana. Em pouco tempo, porém, com o avanço da inteligência artificial e com machine learning, o sistema está coletando informações comportamentais das variantes do equipamento e automaticamente criando algoritmos que “aprendem” para se auto parametrizar ou indicar que o equipamento deve ser submetido a manutenção, contribuindo assim para a definição de planos para a tomada de decisão.
Investimento que se comprova
Esse momento de transição é empolgante, na medida em que delineia um cenário de mais eficiência, menos manutenção corretiva e redução de custos. Sim, redução de custos. Embora, à primeira vista, a adaptação dos ativos exija gastos em atualização tecnológica, esse investimento se mostra compensador para a empresa – isso pode ser facilmente comprovado quando se avaliam os prejuízos financeiros e de imagem provocados pelas paradas que ocorrem ao longo de determinado período de forma inadvertida.
Além dos danos provocados pela vegetação, animais e outros fatores externos, as instalações elétricas podem ser comprometidas todos os dias por problemas como mau contato, oxidação e pontos quentes – quando a energia se dissipa termicamente e, mesmo sem ser convertida em trabalho, passa pelo medidor e é cobrada na conta. A boa manutenção está diretamente relacionada à eficiência energética, à confiabilidade operacional, à produção e aos resultados financeiros do negócio.
E não é preciso que a empresa crie equipes próprias para fazer manutenção preventiva e preditiva de alto desempenho. A terceirização desses serviços permite que profissionais especializados realizem o planejamento customizado da operação e cuidem de todas as vertentes da manutenção, desde a repintura de estruturas e o reaperto de conexões até o planejamento inicial, a elaboração do projeto e a aplicação de recursos como digitalização, monitoramento aéreo por drones, oscilografia, inspeções termográficas para direcionar manutenções aperiódicas e outras ferramentas.
O que esperar para o futuro
Em pouco tempo, a manutenção das instalações elétricas estará ainda mais apoiada em sistemas digitais de controle distribuídos, em inteligência aplicada e em recursos como a termografia infravermelha, que permite o sensoriamento remoto de pontos ou superfícies aquecidas por meio da radiação infravermelha.
Entre os colegas do setor, costumamos dizer que a eletricidade não tem cheiro nem cor, mas não aceita desaforo. Se algo não está como se esperava, há uma reação que, às vezes, ocorre em cadeia, com as consequências que conhecemos.
O remédio, evidentemente, é a manutenção bem planejada, que produz uma efetiva vantagem competitiva e cujos benefícios se tornam inegáveis quando há resultados medidos – um argumento incontestável para quem planeja os investimentos.
O que se busca é o estado da arte na manutenção preventiva e preditiva por meio da mudança da atitude passiva – quando apenas há o reparo do dano – para uma ação efetivamente proativa, a fim de evitar que o problema aconteça. E se grandes players do mercado já estão se movimentando nessa direção, é sinal de que esse é mesmo um caminho certo e sem volta.
Novas práticas em projetos de infraestrutura e manutençãoInvestir em novas práticas de infraestrutura e manutenção em projetos de energia significa apostar em técnicas inovadoras, ágeis e eficazes. Essa estratégia busca não só trazer mais economia financeira e redução de tempo, mas também considera a sustentabilidade como parte fundamental das iniciativas.
Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 22/10/2021.
Adotar novos métodos, no entanto, é uma tarefa mais complexa do que imaginamos. E, se não houver planejamento por especialistas da área, pode ocorrer o efeito reverso do que se espera, como atrasos, riscos de acidentes e até mesmo o cancelamento do projeto.
Com a expertise de nossos profissionais, nós, da CPFL Soluções estamos aptos a responder a qualquer tipo de dúvida e problema de infraestrutura em energia e manutenção. Há anos conduzimos grandes projetos nessa área, ajudando clientes de todos os segmentos com soluções energéticas mais modernas e sustentáveis.
Tecnologia em projetos de distribuição e transmissão de energia
Quando falamos em implementação de redes modernas de transmissão ou distribuição de energia, logo pensamos na construção de redes subterrâneas com sistemas interligados e estruturas aterradas. Contudo, essa não é a única alternativa.
Cada vez mais, soluções pensadas para projetos de redes aéreas trazem agilidade, precisão e economia. Um exemplo já praticado por nossos times, da CPFL Soluções é o uso da tecnologia Digger em projetos que exigem rapidez e eficiência de custo.
O equipamento é um caminhão utilizado para instalar as redes de distribuição de energia de maneira rápida e eficaz. Além de ser uma perfuratriz, que promove a instalação de até 6 postes em um só dia, o Digger conta com um cesto aéreo acoplado em sua estrutura, permitindo que o profissional execute múltiplas tarefas com o mesmo equipamento de forma segura.
Serviços – Manutenção
Também é possível utilizar práticas mais inovadoras no que se refere à manutenção da infraestrutura energética de uma empresa. E a chave para isso está na mudança da mentalidade sobre o assunto.
Empresas com maior maturidade energética já adotam um pensamento preventivo e preditivo em suas manutenções. Com esse planejamento, podem entender como a infraestrutura está sendo usada, além de calcular potenciais riscos e monitorar possíveis problemas.
Esse gerenciamento permite um maior controle de todo o ciclo de vida dos equipamentos do sistema elétrico, evitando paradas emergenciais que causam perdas financeiras e podem representar riscos para os funcionários.
Foco na sustentabilidade
A demanda por iniciativas mais sustentáveis tem ganhado protagonismo nos projetos de infraestrutura de energia. Nesse contexto, a diminuição das emissões de carbono compõe um elemento fundamental para projetos que já nascem com esse DNA sustentável.
No setor de Telecomunicações, os data centers, quando não utiliza de energia proveniente de fontes renováveis, são frequentemente vistos como um dos vilões das emissões de carbono, por consumirem elevada quantidade de energia em suas operações, com um impacto ambiental que tende a aumentar cada vez mais,
Pensando nisso, nossos projetos como CPFL Soluções, para esse segmento desenvolvem, desde a primeira conversa, iniciativas energeticamente eficientes e ambientalmente responsáveis, que garantem performance e sustentabilidade sem prejudicar as operações e o crescimento dos clientes.
Esses projetos são feitos de forma integrada e reúnem especialistas de diversas áreas para entender os desafios e objetivos de cada cliente, criando soluções customizadas para as suas necessidades.
Se você tem grandes metas de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura.
Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.
Tudo sobre soluções de infraestrutura em energiaExistem muitos desafios em relação às principais soluções de infraestrutura energética, ponto fundamental de todo projeto de energia. Desse modo, contar com um planejamento e uma execução de excelência é essencial para um trabalho seguro e confiável.
Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 24/09/2021.
Quando falamos em projetos de infraestrutura energética, estamos nos referindo a ativos de energia, como as linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição – aéreas ou subterrâneas. Mas qual a função de cada um desses elementos e de que maneira eles podem fazer parte do seu projeto?
Com anos de experiência no mercado de energia, nós, da CPFL Soluções, já auxiliamos centenas de clientes a projetar, implementar e manter os seus projetos de infraestrutura energética, garantindo melhores resultados e mais eficiência. Agora, vamos ajudar você a entender como esse investimento pode contribuir para o crescimento dos seus negócios.
Sistemas de transmissão
Os sistemas de transmissão permitem a interligação da sua fonte geradora ao consumidor final ou do consumidor ao sistema elétrico, assegurando que a energia seja transmitida ou chegue de forma segura e com máxima eficiência.
Um sistema de transmissão de energia possui quatro componentes fundamentais: torres, cabos, isoladores e subestações rebaixadoras ou elevadoras. A função principal das torres é sustentar as linhas de transmissão até uma altura segura, fazendo com que qualquer tipo de contato com veículos, pessoas, animais e vegetações seja evitado. Os cabos têm como função a condução da corrente elétrica e contam com o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e de aterramento.
Os isoladores, por sua vez, evitam o contato da parte energizada com as estruturas, suportando o peso dos cabos que estão transmitindo a energia. Por fim, as subestações são os locais onde a energia é adequada e retransmitida, reduzindo ou elevando a tensão até que se atinja o padrão necessário, eficiente e seguro para o uso final.
Grandes consumidores de energia podem se beneficiar muito ao investir na construção de uma linha de transmissão, garantindo fornecimento de eletricidade com menor número de piscas ou interrupções e menos impactos externos. Centros comerciais, condomínios industriais, indústrias ou até mesmo grandes obras de geração de energia são alguns exemplos de clientes que podem se favorecer com esse tipo de estrutura energética.
Cabines de distribuição
Trata-se de instalações elétricas para entrada de energia ligadas ao sistema de distribuição de energia do empreendimento. As cabines permitem que a eletricidade seja transportada e transformada no seu local de destino, contemplando a medição e a proteção das instalações e das pessoas. Dessa forma, devem ser projetadas para garantir mais eficiência e confiabilidade, além de melhores condições de segurança.
Empreendimentos com demanda superior a 75 kW podem ser muito beneficiados pela instalação de uma cabine de distribuição: elas promovem a condição de uma demanda mais barata quando comparadas a sistemas de baixa tensão, além de proporcionar mais estabilidade no fornecimento de energia, evitando paradas desnecessárias (muito comuns nas redes secundárias).
Redes de distribuição
As redes de distribuição são essenciais para fazer com que a energia chegue a todos os pontos do sistema – por exemplo, um bairro, um empreendimento imobiliário, um parque industrial de geração de energia ou até uma fazenda. Construir uma rede de distribuição dá mais confiabilidade para o seu negócio, garantindo mais estabilidade e eficiência no consumo de energia, sobretudo quando comparada às redes secundárias.
Existem dois tipos principais de redes de distribuição: subterrâneas e aéreas. Ambas funcionam de forma parecida, mas trazem vantagens diferentes para os projetos.
Por ficar enterrada, em galerias ou encaminhamentos subterrâneos, uma rede de distribuição subterrânea sofre menos contato com fatores naturais externos e, portanto, é mais segura, demandando também menos intervenções para manutenção. Há um risco menor de quedas e falhas de energia pelo fato de a sua fiação estar protegida de atuadores externos, tais como pássaros, árvores etc. Sem fios expostos, a rede subterrânea deixa o ambiente visualmente limpo. Por isso, são aliadas e ótimas opções para empreendimentos imobiliários em geral, tanto residenciais quanto corporativos.
Já as redes aéreas são estruturas que possuem um custo muito menor de instalação, fazendo com que os gastos do projeto sejam otimizados. Outra vantagem é o fato de ser uma estrutura de rápida instalação, garantindo a implementação de um projeto com mais agilidade. As redes aéreas são recomendadas para clientes que dispõem de espaços com baixa probabilidade de interferências externas nos cabos elétricos e em seus componentes energizados; além disso, aconselha-se que sejam áreas com pouca vegetação alta ou edificações próximas às instalações elétricas.
Se você tem grandes desafios de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura. Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.
Redes subterrâneas de energia são mais seguras e confiáveisA fiação aérea ainda predomina no Brasil, mas vários empreendimentos já perceberam as vantagens dos sistemas de distribuição de energia abaixo da superfície.
Quem passa pela primeira vez no trecho revitalizado da avenida Francisco Glicério, no centro de Campinas (SP), sente que há algo diferente no cenário. Logo percebe que é a ausência de postes com cabos e fios, o que deixa tudo mais limpo, com aparência mais desobstruída e um visual bem mais agradável. Esse foi o resultado de um projeto de urbanização que incluiu a instalação de uma rede subterrânea de 1.440 metros que, além dos ganhos estéticos, proporcionou outros benefícios importantes, como mais segurança, maior vida útil e menor risco de interrupção no fornecimento de energia.
Mas, a Nova Glicério é um caso pouco comum num país em que as redes aéreas predominam amplamente nas áreas urbanas, diferentemente do que acontece em cidades como Paris, Londres e Amsterdã, que há muitos anos investem na instalação de redes subterrâneas. Por aqui já houve algumas dessas iniciativas em regiões da capital de São Paulo, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em outras localidades, mas sempre em áreas restritas, sem impacto significativo no sistema como um todo. Entre os obstáculos para que isso ocorra em grande escala destacam-se a carência de planejamento urbano e o custo dessa conversão.
Contudo, se enterrar os fios elétricos das cidades brasileiras ainda é um projeto de longo prazo, o mesmo não ocorre em fábricas, grandes centros comerciais, condomínios residenciais e outros empreendimentos que, na ponta do lápis, avaliaram as vantagens do sistema subterrâneo e concluíram que vale a pena investir nessa melhoria. Para o cliente, a decisão de implantar a rede subterrânea deve levar em conta as demandas específicas do projeto, com destaque para a confiabilidade e a segurança.
O sistema subterrâneo é imune a algumas das principais causas de interrupção de energia em redes aéreas, como queda de árvores, interferência de animais e da vegetação, tempestades com raios, incêndios por curto-circuito, acidentes de trânsito, veículos altos que derrubam a fiação, pipas e mais uma série de eventos que fogem do controle das equipes de manutenção preventiva. Numa indústria que trabalha em turnos ininterruptos, por exemplo, um corte de energia, por menor que seja, pode causar prejuízos significativos, e o mesmo ocorre em um centro comercial, em um condomínio ou em instalações de grande porte como hospitais, estádios e parques de exposição.
Portanto, quando a segurança e a confiabilidade são prioritárias, a rede subterrânea passa a ser um investimento compensador, considerando o custo-benefício, e a partir dessa decisão resta selecionar a empresa mais apta a desenvolver esse tipo de projeto. E, de acordo com os especialistas, a capacidade de execução está diretamente relacionada a três fatores principais: a expertise, a qualificação dos profissionais e o nível dos equipamentos e ferramentas disponíveis.
Do ponto de vista do cliente, esses requisitos são essenciais para garantir que o projeto se desenvolva da melhor maneira possível, no prazo previsto e com os resultados programados, sem surpresas desagradáveis. Nesse sentido, nós, da CPFL Soluções somos a primeira empresa do setor elétrico a oferecer a implantação de redes subterrâneas de ponta a ponta, do planejamento à energização. Possuímos um quadro próprio de profissionais qualificados, com formação específica para cada tarefa, além de equipamentos de última geração e um portfólio robusto de serviços entregues – como a rede subterrânea da avenida Francisco Glicério, em Campinas, entre vários outros projetos em áreas públicas e particulares.
Depois de construir mais de 550 km de redes, entendemos como agregar valor aos empreendimentos, reduzir perdas e garantir mais segurança e durabilidade à rede elétrica subterrânea. Conte conosco para desenvolver, planejar, executar e estabelecer padrões de qualidade e confiabilidade aos sistemas, incorporando funções de automação e monitoramento, para atender à exata demanda do nosso cliente.
Cuidados no planejamento de Sistemas de Transmissão e Distribuição em projetos fotovoltaicosA expertise de profissionais capacitados é fundamental para o sucesso do investimento em médias e grandes usinas.
Texto publicado na Revista Fotovolt em 25/06/2021.
Para atingir todo o seu potencial, projetos de médio e grande porte de geração de energia demandam a implementação de sistemas de transmissão ou distribuição, fundamentais para garantir a exportação, qualidade e estabilidade da energia gerada.
A implementação desses sistemas, no entanto, pode ser mais complexa do que se imagina ― causando atrasos, problemas com a legislação vigente ou mesmo a inviabilidade do projeto. Portanto, o planejamento correto e o apoio de especialistas com capacidade técnica para indicar as melhores alternativas são essenciais.
Nós, da CPFL Soluções, contamos com a expertise de profissionais que há anos conduzem projetos em larga escala, auxiliando clientes na construção de sistemas energéticos mais eficientes e modernos.
Entendendo o planejamento
Para que haja a aprovação de um projeto de Transmissão ou Distribuição, há um primeiro pacote de responsabilidade que envolve diretamente o cliente. Ou seja, quem deseja ser o gerador de energia, deve solicitar à concessionária local essa permissão – que fará as devidas análises para aprovação.
Para que esse primeiro passo seja dado, é importante a contratação de uma empresa com um engenheiro especializado, para, posteriormente, haver o prosseguimento do projeto. Em posse de toda documentação necessária, o engenheiro terá que abrir um processo de aprovação junto à concessionária para que seja possível receber o Parecer de Acesso, documento que formaliza a relação entre os agentes, gerador e distribuidora de energia ou transmissora.
O que acontece depois do Parecer de Acesso?
O Parecer de Acesso, emitido após a aprovação do projeto, vai lhe informar que já é possível fazer as devidas conexões para a ligação do seu sistema gerador. E é nesse momento que seu empreendimento terá as maiores interações com a distribuidora de energia.
Neste momento, é fundamental entender que há importantes ritos legais, regulatórios e técnicos a serem cumpridos. Isso porque a implementação vai invariavelmente interferir na distribuidora de energia do local do seu empreendimento que, por sua vez, é obrigada por lei a manter os níveis de qualidade de energia de acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Para que haja essa conexão de forma que não interfira no fornecimento de energia aos moradores da região, serão solicitadas obras nos ativos da concessionária, além das obras que já estão sendo executadas no projeto do cliente, de forma a atender as exigências das normas e padrões, para garantir além a qualidade do fornecimento, a segurança das pessoas.
Chamadas de “obras de interesse restrito”, essas melhorias são solicitadas para garantir que haja estrutura suficiente para que a nova geração de energia (do cliente) não gere impactos para a rede de distribuição da região. Como a distribuidora tem obrigação legal de atender à sociedade, é preciso essa via de mão dupla para que ambos os lados não sintam impacto ao final do projeto.
Todo esse relacionamento é regulamentado pela ANEEL e, vale ressaltar, precisa ser realizado dentro de um prazo e fluxos determinados no Módulo 3 do PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional). Caso a empresa que deseja ser a geradora não cumprir esses prazos, ele é considerado inválido e o processo precisa ser repetido desde o início, impactando o projeto como um todo.
Como criar projetos fotovoltaicos com menos impactos
O diferencial para criar projetos eficientes está na presença de profissionais com expertise na relação com as distribuidoras desde o momento do planejamento. Na CPFL Soluções, temos especialistas em energia renovável preparados para liderar projetos de alta complexidade garantindo responsabilidades junto aos ativos da concessionária, sem que ocorram transtornos regulatórios.
Um exemplo é a UFV Americana, projeto que gera energia suficiente para abastecer cerca de 738 residências por meio de fontes renováveis. O empreendimento foi construído com 3.320 módulos de captação da luz do sol e tem potência instalada de 1,12 MW, com previsão de evitar a emissão de 131 toneladas de CO² na atmosfera.
Outro projeto é a UFV Capim Branco, que fornece energia para mais de 260 estações rádio base (ERBs) da Algar Telecom em Minas Gerais, gerando uma economia para a empresa estimada em cerca de 20% na conta de energia.
Consulte um de nossos especialistas no desenvolvimento do seu projeto fotovoltaico e atinja todo o seu potencial.
Desafios para a execução de projetos de transmissão e distribuição em usinas fotovoltaicasEspecialistas com amplo conhecimento técnico e de mercado são fundamentais para o sucesso da conexão das usinas aos sistemas de T&D.
Texto publicado na Revista Fotovolt em 22/07/2021.
Grandes projetos de geração de energia fotovoltaica frequentemente demandam a estruturação de sistemas de transmissão e redes de distribuição que, à primeira vista, podem parecer simples, mas, na verdade, exigem ações específicas e planejamento.
É essencial que a geradora tenha conhecimento sobre as responsabilidades das concessionárias junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) no que diz respeito a questões capazes de impactar ou mesmo inviabilizar o projeto como um todo caso os requisitos não forem atendidos.
O momento mais desafiador de todo o processo está na conexão da usina com a rede elétrica, fase em que – além dos pontos técnicos – é preciso entender as questões relacionadas à legislação e às responsabilidades com a sociedade. Esses temas são intermediados pela distribuidora de energia elétrica da região onde a usina se encontra, adicionando uma camada extra de complexidade ao projeto.
A ANEEL vem trabalhando há anos no desenvolvimento de novas resoluções normativas e tratativas de relacionamento entre a geradora e a distribuidora, o que proporciona novos avanços. No entanto, vale ressaltar que o caminhar dessa relação é lento; então, o aconselhamento e o apoio de especialistas ainda são fundamentais para a criação de projetos bem-sucedidos.
Aqui, na CPFL Soluções, esse trabalho conta com a expertise de profissionais que, há anos, executam projetos de transmissão e distribuição em usinas fotovoltaicas, do planejamento à implementação. Além disso, por atuarmos de forma consistente no mercado energético nacional, temos um amplo relacionamento com os vários atores desse setor, incluindo as distribuidoras em todo o País.
Geradoras possuem responsabilidades
Na emissão do Parecer de Acesso, momento-chave para os projetos de transmissão ou distribuição, as distribuidoras indicam obras e melhorias que são de responsabilidade das geradoras durante a execução do projeto. Essa é uma forma de mitigar possíveis interferências no serviço de energia da região no momento da conexão da usina fotovoltaica com a rede.
Conhecidas por “obras de interesse restrito”, essas melhorias devem ser executadas pelas geradoras dentro de um prazo específico, sob pena de ter o projeto totalmente inviabilizado caso as requisições não sejam atendidas.
Especialista em projetos fotovoltaicos
Nós, da CPFL Soluções trabalhamos há anos no planejamento e na execução de projetos fotovoltaicos eficientes e modernos, garantindo eficácia e segurança para os clientes. Os nossos experts atuam na consultoria de ponta a ponta, assegurando o compromisso com a qualidade da entrega e o cumprimento de prazos, além de auxiliar na resolução de possíveis imprevistos ou dúvidas.
Converse com um dos nossos especialistas para entender como um projeto de distribuição ou transmissão pode potencializar a sua geração de energia, abrindo oportunidades e ampliando a sua atuação.
O impacto da inovação nos sistemas de transmissão de energiaConceitos como digitalização, inteligência artificial e automação já fazem parte do dia a dia das melhores empresas do setor elétrico e resultam em eficiência e economia
Por Ricardo Pavan, Gerente de Serviços de Transmissão – SET
Assim como ocorreu nas demais áreas produtivas, o setor elétrico também tem incorporado o efeito dos avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos. Hoje, nas empresas que acompanham de perto essa evolução, alguns conceitos passaram a ser comuns no dia a dia de trabalho: digitalização, inteligência artificial, automação, big data, medidores controlados remotamente, sensores, drones, equipamentos de última geração, novos recursos e procedimentos e assim por diante.
Nem tudo pode ser absorvido de uma só vez por todas as empresas do setor, mas, em conjunto, as novas tecnologias resultam em economia de trabalho e de tempo, mais controle, redução de gastos e, sobretudo, em melhores resultados em todas as etapas do processo de geração e distribuição de energia. Esses recursos deixam as redes elétricas mais seguras e confiáveis, o que, no fim da linha, se traduz em eficiência em todos os sentidos.
Aqui, na CPFL Soluções, a inovação está presente em todas as áreas, desde o planejamento de um projeto até a entrega de uma rede completa, e os resultados são notáveis. E, no fim da linha, a inovação produz benefícios para os clientes, para a empresa e até mesmo para o sistema elétrico como um todo, na medida em que mitiga possíveis falhas capazes de interromper o fornecimento.
Na implantação de um sistema de distribuição de energia, por exemplo, os profissionais no campo encontram vários obstáculos pelo caminho. A simples travessia de um rio impõe muitas dificuldades, quando se imagina que será necessário levar de uma a outra margem um grande volume de cabos de alta tensão. Essa operação, que antes envolvia apenas força humana e trabalho, hoje pode ser feita por nosso time, com a utilização de drones que levam um cabo guia até a outra margem do rio, com muito mais facilidade e economia de tempo, mão de obra e dinheiro.
O mesmo ocorre com o lançamento de cabos, uma etapa essencial no processo de construção de linhas de transmissão, que pelos métodos convencionais mobiliza um grande número de profissionais e equipamentos manuais que podem oferecer risco aos operadores. Hoje, nossos profissionais da CPFL Soluções, contam com recursos tecnológicos avançados, como pullers hidráulicos de última geração, que desenrolam o cabo da bobina e lançam nas estruturas, acionados por um joystick, reduzindo os riscos para o operador e aumentando substancialmente a produtividade dos times.
Nas áreas urbanas, a frota própria de caminhões com equipamentos como Digger e cestos aéreos, com facilidades hidráulicas e digitais, reduzem o número de operadores e o tempo necessário para a realização do trabalho, ao mesmo tempo em que aumentam a segurança e melhoram o resultado final.
Recursos como esses fortalecem a nossa posição como uma referência em inovação e confiabilidade. E não se trata simplesmente de se manter em dia com os avanços tecnológicos, já que por trás das máquinas sempre prevalece a atuação do profissional, das pessoas, que precisam ser devidamente qualificadas.
A partir da base, mantemos uma escola que oferece o Curso de Formação de Eletricistas de Construção de Redes de Distribuição Elétrica – CPFL Soluções, um programa gratuito com aulas presenciais diurnas e noturnas, com o objetivo de preparar mão de obra para o setor. Muitos dos alunos são contratados por nós, que valorizamos, também, a especialização dos profissionais que compõe o time Soluções.
A combinação de mão de obra qualificada, recursos tecnológicos e equipamentos de última geração permitem o planejamento e execução de projetos dos mais diferentes portes, para atender às mais diferentes demandas. Em última análise, trata-se de oferecer um modelo diferente, com uma solução completa, de ponta a ponta, com o que há de mais atualizado no mercado.
Entenda o Decreto que disponibiliza recursos para enfrentamento dos impactos financeiros gerados pela crise hídrica.Com o intuito de enfrentar os efeitos financeiros causados pela crise hídrica no setor elétrico, em 14 de janeiro, foi instaurado o Decreto nº 10.939 que autoriza a criação da Conta Escassez Hídrica. O decreto visa regulamentar as disposições prevista na Medida Provisória nº 1.078, de 13 de dezembro de 2021.
A Conta Escassez Hídrica, ficará sob a responsabilidade da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCAA e deverá cobrir os custos adicionais gerados pela crise hídrica às concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. Esses custos serão repassados aos consumidores cativos por meio de encargos que compõe as tarifas das concessionárias.
Vale salientar ainda, que os consumidores que deixarem o Ambiente de Contratação Regulado – ACR, permanecerão obrigados a pagar os custos das operações financeiras, referentes ao seu consumo de energia.
Atenção: O TCU apresentou ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), um relatório, no qual é apontado diversas falhas na condução das medidas para enfrentamento da crise hídrica. O mesmo relatório solicita que o MME elabore um plano estratégico para enfrentamento de situações de crise energética.
Clique aqui para acessar o conteúdo completo do Decreto 10.939
Confira como estava o cenário da tarifa de energia durante a Crise Hídrica
Conheça os 3 setores do Mercado Energético que passaram por grande revoluçãoO consumo de energia deve crescer, em média, 3,7% ao ano no Brasil até 2025. As usinas hidrelétricas, principais fontes geradoras, não conseguirão aumentar a produção nesse ritmo. Daí a importância de alternativas como biomassa e, sobretudo, energia eólica e fotovoltaica, cuja utilização é crescente no país.
Para o futuro, no entanto, novidades tecnológicas poderão tornar nosso sistema ainda mais seguro e robusto do que já é atualmente, com impactos positivos também nos custos. “Temos três grandes frentes, que já experimentam revoluções em outros países, e que podem ser desenvolvidas no curto e médio prazo também por aqui”, afirma o economista, Tiago Barros, da REGE Consultoria, durante edição do podcast C-LIGA no qual o tema central a crise hídrica.
Durante o bate-papo, o especialista que atuou por mais de 14 anos em diversos órgãos da administração pública, inclusive na ANEEL, detalhou quais são essas revoluções:
Resposta da Demanda
A partir de medição inteligente e de redes elétricas mais automatizadas, o consumidor pode participar ativamente de uma gestão mais efetiva da demanda por energia. Um exemplo é o consumidor receber sinais de preço – o que hoje não acontece –, e podendo vender energia excedente, ou seja, ser remunerado por sua redução no consumo.
Barros explica, que esta alternativa pode ser feita mesmo para pequenos consumidores, como residenciais e micro negócios. A condição para isso é ter um investimento em medição inteligente, que se pagará por meio dos ganhos que ajudarão a elevar a eficiência do sistema.
Armazenamento
As baterias estão no centro da segunda revolução que vem acontecendo, de acordo com o CEO da REGE Consultoria. Ele explica que a evolução das baterias que fazem funcionar nossos celulares, notebooks e os veículos elétricos, tem gerado uma redução de custos tão grande que, por consequência, outras tecnologias de bateria começaram a ser investigadas para utilização na rede elétrica. “Podemos ter outra forma de armazenar energia que não seja somente água em lago e combustível em tanque”, afirma. Na prática, isso significará guardar energia elétrica produzida em fontes como a eólica e a solar, em forma de potencial químico, numa bateria ou em outras tecnologias de armazenamento que têm sido alvo de pesquisas.
Aproveitamento do Lixo
Sim, o lixo. Um recurso energético muito desperdiçado no mundo inteiro, agora começa a ter um aproveitamento melhor. “Utilizar o lixo para produzir energia elétrica é a última fonte energética com grande potencial no Brasil que ainda não tem viabilidade econômica e financeira. Mas está chegando”, analisa Tiago Barros. Lixos como o urbano dos aterros e das estações de tratamento de esgoto, ou rejeitos da pecuária e da agricultura, podem ser jogados em tanques e colocados em contato com bactérias capazes de digerir a matéria orgânica. Nesse processo é gerado metano, um gás que, misturado ao oxigênio, se torna uma boa fonte de geração de energia.
Clique aqui, e ouça na íntegra o episódio do C LIGA – Seu Podcast na Potência Máxima, que abordou a crise hídrica e os caminhos para o sistema energético brasileiro. Neste episódio, além da participação do economista Tiago Barros, também agregou com insights e explicações, o Diretor-Presidente de Comercialização da CPFL Soluções, Ricardo Motoyama. Essa discussão interessante e dinâmica, foi mediado pela Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções, Márcia Mantovani.
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Usinas Híbridas devem gerar redução no preço da energia, por otimizar geração energéticaUsinas híbridas são geradoras que combinam energia de diferentes fontes renováveis, e já existem há alguns anos no Brasil, porém voltaram ao centro dos debates pelo papel desempenhado no combate aos efeitos da crise hídrica de 2021 e também pelo alinhamento com o conceito de ESG.
A sigla que, em inglês significa “environmental, social, governance“, refere-se ao conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança adotadas pelas empresas e cada vez mais exigidas por consumidores, acionistas e investidores.
Mas, em que momento as Usinas Híbridas se encontram com o ESG?
Na verdade, essa relação é bem próxima. Afinal, as usinas híbridas permitem ganhos em competitividade na produção de energia de fontes limpas e renováveis como a eólica e a solar, uma vez que ambas são complementares e para cada megawatt (MW) instalado de energia eólica é possível alocar até 35% de capacidade solar, conforme o cálculo de analistas especializados. A utilização mais recorrente dessas usinas representa, portanto, uma ótima notícia no aspecto ambiental.
Em relação à governança, também há vantagens bem claras, uma vez que ajudam a solucionar situações que demandam respostas rápidas. À exemplo disso, é possível citar a crise hídrica enfrentada pelo Brasil em 2021, em que as usinas garantiram produção energética em grande parte do cenário.
Por fim, o benefício social: além do maior acesso a um recurso fundamental que é a energia elétrica, as usinas híbridas aparecem também na geração de empregos nas regiões em que são instaladas, além da redução do preço da energia repassado aos consumidores, uma vez que este tipo de geração otimiza a eficiência energética.
Nas últimas semanas de 2021, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o funcionamento das usinas híbridas “A regulamentação constitui uma alternativa para o uso eficiente dos recursos disponíveis. A inserção desses empreendimentos no sistema elétrico pode reduzir custos e postergar novos investimentos em expansão, especialmente nos pontos de conexão com a Rede Básica”, declarou Elisa Bastos, Diretora da ANEEL.
Quer saber mais sobre medidas relacionadas ao ESG?
Seguem nossas sugestões abaixo:
- Investir em ESG torna sua empresa mais inovadora
- ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultados
Mais de um milhão de consumidores brasileiros já produzem sua própria energia de fonte solar, a partir da captação por meio de painéis fotovoltaicos. A marca foi atingida em meados de janeiro, conforme dados da ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
O número se refere a consumidores residenciais e também empresariais, cuja captação solar totaliza 8,6 gigawatts (GW) de potência, algo equivalente a cerca de dois terços da potência da usina hidrelétrica de Itaipu.
Essa modalidade deve continuar sendo tendência do mercado energético, inclusive da indústria e do comércio. Estudo da consultoria IHS Markit, aponta que a demanda global deve crescer em torno de 20% em 2022.
Além da geração solar por placas fotovoltaicas, há outras formas de reduzir custos garantindo abastecimento energético e previsibilidade. O Mercado Livre, por exemplo, é uma das opções com grandes vantagens financeiras e possibilidade de compra de energia produzida a partir de fontes renováveis.
A decisão de qual melhor fonte de geração de energia se encaixa à sua organização, deve considerar aspectos como valor pago atualmente, potência energética necessária, perfil e tensão de consumo, e por isso, é indicado contar com empresas de serviço de gestão.
Neste texto, você pode conhecer melhor outras alternativas e condições de Geração Distribuída e da adesão ao Mercado Livre, soluções bastante comuns para clientes que buscam economia em energia.
Seus colaboradores têm liberdade para criar?Toda empresa inovadora é admirada pelo público, possui clientes fiéis e vê aumentar seu valor de mercado exponencialmente. Conquistar esse reconhecimento, no entanto, depende de uma lição de casa que precisa ser bem-feita.
Esse trabalho é interno, com foco no clima organizacional. Profissionais de todos os escalões precisam se sentir seguros para exercer sua criatividade sem receio de represálias nem medo de errar. E isso só é possível em um ambiente saudável, em que os gestores lideram pelo exemplo e não por meio de imposições autoritárias.
Importância da Diversidade
Lucro das empresas cresce 35% quando há diversidade racial e 21% com ampliação da diversidade de gênero
Fonte: Consultoria Mckinsey
Outro ponto fundamental é a diversidade nas equipes. Corporações que contam com profissionais de diferentes perfis, raças, crenças, orientação sexual e nível socioeconômico tendem a ser mais ágeis na antecipação de tendências e na resposta a problemas. Em mercados de alta concorrência, empresas com força de trabalho diversa estão à frente dos competidores por refletirem, em seu quadro de funcionários, a realidade da sociedade brasileira.
A CPFL sabe que cada ser humano é único e valoriza a diversidade, a equidade e a inclusão em sua cultura organizacional. À exemplo disso, desde 2020, o programa CPFL + Diversa tem sido eficiente na criação de uma rede colaborativa e, sobretudo, um ambiente de trabalho livre de preconceito e discriminação, em que cada pessoa pode, de fato, ser quem realmente é. De forma contínua, diversas ações são implantadas para que a organização se torne, a cada dia, mais inclusiva e acolhedora, garantindo oportunidades iguais para todos.
Cinco passos para reduzir custos com energia na indústriaO setor industrial requer abastecimento contínuo de energia para produzir sem interrupções que causariam prejuízos instantâneos aos negócios. Mesmo com tamanha exigência de eficiência energética, existem oportunidades para as empresas reduzirem o valor da conta de energia elétrica.
Confira 5 possibilidades para economizar:
Geração de energia híbrida
Combinar diferentes fontes de energia é uma estratégia viável para otimizar gastos e evitar problemas de abastecimento. Entre as opções aparecem energia solar, eólica, a partir de biogás e mesmo por gerador a diesel em períodos de menor consumo.
Com a combinação de diferentes fontes de energia foi a solução para recorrentes problemas de apagões por sobrecarga no sistema. Você pode combinar além de diversas fontes de geração de energia, autoprodução e O&M, incluir Gestão de Energia, Mercado Livre e Telemetria.
Apostar em tecnologia
Quanto tempo faz que sua indústria não analisa criteriosamente os equipamentos e a infraestrutura a fim de checar como anda a eficiência no consumo de energia?
Máquinas antigas podem gerar um gasto energético tão grande que o investimento em equipamentos mais modernos se paga em pouco tempo, tamanha a diferença no consumo. Em certos casos, ajustes simples e trocas de peças também podem ser uma solução.
Algumas tecnologias evitam utilização de energia elétrica além do necessário, por exemplo o modo stand by em momentos ociosos e outras situações em que não faz sentido dispor de carga total.
O importante é usar a tecnologia existente mais coerente com a necessidade da sua organização, para assim, ampliar a eficiência das linhas de produção e demais espaços da empresa.
Mercado Livre
Entrar no ambiente de contratação de energia, significa você pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica e ter liberdade para negociar preços, quantidades, fontes de energia, condições comerciais e escolher quem melhor irá atender as suas necessidades.
Além da liberdade de escolha, esse ambiente também traz muita economia. No Mercado Livre de Energia, as empresas conseguem reduzir até 30% seus custos com energia elétrica. E com a ampliação da abertura desse mercado para todo grupo ligado em alta tensão, a entrada no Mercado Livre de energia fica ainda mais acessível.
Contar com gestão da energia
Certamente sua empresa tem gestores encarregados de cuidar da área comercial, da produção, da logística e de diversos outros departamentos críticos. Mas já pensou em ter um especialista para se responsabilizar pela gestão de energia?
Nós, da CPFL Soluções, oferecemos esse tipo de praticidade, você pode contar com a parceria de uma empresa especializada, que o manterá atualizado quanto às regulamentações de mercado e buscará formas de reduzir os gastos sem comprometer a capacidade energética.
Autoprodução
Outra maneira de garantir previsibilidade nos gastos e evitar surpresas desagradáveis no abastecimento energético é a autoprodução, ou seja, a geração de energia pela própria indústria para consumo nas suas instalações, suprindo ao menos parte da demanda.
Muitas indústrias já optam por gerar energia a diesel ou gás natural para utilização nos horários de pico, por exemplo.
Também é possível fazer isso com fontes limpas e renováveis, como a solar. Avalie qual alternativa é viável na sua empresa.
Além dessas ações, outro aspecto precisa estar no radar de todas as indústrias é a importância da manutenção elétrica. Esta precisa fazer parte do planejamento energético da companhia, de modo que tenha constância. Assim, sua empresa também terá economia e garantirá uma operação eficiente do ponto de vista energético, pois dessa forma, reduzirá paradas inesperadas. Fale conosco, nós podemos ajudar!
Somos especialistas na energia que transforma negócios.
O&M é destaque em tendências para 2022Monitoramento dos ativos para controle das manutenções com foco em antecipação, é uma grande tendência que deve despontar neste ano em tecnologia e serviços de O&M.
Além de se destacar como produto em avanço em 2022, o trabalho de Operação e Manutenção é capaz de agregar a tecnologia na prática, uma vez que o foco se torna gerir a funcionalidade e capacidade da infraestrutura.
Tendências em Avanços Tecnológicos
Algumas novas tecnologias se destacam na mídia como promissoras para o mercado de infraestrutura e serviços em energia elétrica. Alguns exemplos são:
Microrredes: funcionam integradas ou não à rede de distribuição, e podem ser acionadas nos momentos em que ocorre falta de energia.
Blockchain e IoT (internet das coisas): também são úteis no setor energético, por exemplo reduzindo intermediários no fornecimento, e tornando viável aos consumidores a comercialização da própria energia.
Tecnologias em armazenamento de energia: Merecem destaque, as baterias e outras formas crescentes de armazenamento de energia, que são associadas ao benefício de custos competitivos.
Períodos críticos, como a crise hídrica de 2021, refletem em avanços de digitalização do setor energético no Brasil. À exemplo desta tecnologia, a CPFL Soluções está em grande movimentação para a digitalização de processos e serviços oferecidos aos clientes.
Na prática
Nos casos da frente de O&M, o Coordenador de Oferta e Aplicação na CPFL Soluções, Rafael Garcia, aponta que a principal preocupação dos clientes ainda está voltada para a indisponibilidade da planta e manutenção preventiva dos ativos.
A fim de atender tais demandas de acordo com os avanços tecnológicos, o time de aplicações avalia as especificidades de cada caso, e apresenta a melhor solução, com a preocupação de coerência ao conceito de ESG. Isso é, em todo o processo de planejamento, os especialistas analisam as soluções de menor impacto ambiental possível, assim como os impactos sociais, principalmente em relação à planta, em que exige um cuidado extra para a interação com um ambiente físico. Em relação à governança, o time precisa analisar os impactos destas soluções para o sucesso e planejamento do cliente.
Com isso, fica claro a importância de considerar as manutenções de infraestrutura elétrica, já no planejamento energético da sua empresa, e contar sempre com um serviço especializado e robusto, a fim de garantir a efetividade do serviço com sustentabilidade e competitividade.
Saiba agora mesmo: Sua empresa precisa de uma subestação de energia?O caminho da energia elétrica é feito por um sistema de transmissão que começa nas usinas e chega até os transformadores que regulam a tensão, abaixando ou aumentando as tensões e correntes elétricas dos circuitos. Nas empresas, uma subestação pode ser aliada importante nesse processo, uma vez que atua para que a energia chegue na tensão adequada, conforme a demanda e a necessidade energética dos equipamentos utilizados naquela atividade.
Com essa infraestrutura, indústrias e outras corporações ganham eficiência energética, segurança e, de quebra, há facilidade de expansão para um aumento de demanda futuro.
Entre os benefícios relatados por empresas que já contam com subestação, destacam-se a melhoria da qualidade de energia, tarifas de energia reduzidas, bem como a redução considerável de quedas de energia. Outro ponto positivo é a facilidade de manutenção, uma vez que os componentes das subestações são desenvolvidos para conter falhas e garantir o isolamento dos trechos onde um eventual problema ocorreu, o que significa mais agilidade na solução de qualquer falha, permitindo rápida retomada das atividades produtivas.
Para ter a resposta se sua empresa precisa de uma subestação de energia, a recomendação é contratar uma consultoria especializada, com ampla experiência em avaliações técnicas dos sistemas energéticos. Caso a solução seja, de fato, a implantação da infraestrutura, essa consultoria poderá ser parceira no planejamento, apoiando no dimensionamento de fatores como o local escolhido, a capacidade energética necessária, as possibilidades de expansão e o plano de manutenção na infraestrutura energética completa.
Tudo deve ser feito observando criteriosamente as normas e legislações específicas do setor elétrico, pois antes do início das obras, o projeto precisa receber autorização da concessionária de energia.
Quer saber mais? A CPFL Soluções conta com um time de especialistas pronto para trabalhar em conjunto com a sua empresa, entre em contato agora mesmo!
Conheça o dia-a-dia de um gestor de energia da CPFL SoluçõesTer como apoio a consultoria de profissionais especializados em gestão de energia faz com que empresas de diversos setores tomem as decisões certas em relação à eficiência energética e ao equilíbrio nos gastos com energia, um dos mais relevantes em toda planilha de custos.
A CPFL Soluções conta com gestores de energia experientes e com todo know-how para auxiliar os clientes na otimização de seus investimentos, e assim garantir abastecimento contínuo de energia pelo menor valor possível.
Agora, vamos mostrar na prática as vantagens de contar com este profissional no seu planejamento energético:
Quais as funções de um gestor de energia?
Um gestor de energia qualificado consegue analisar o cenário energético, as regras do setor e demais especificidades do Mercado Livre de Energia, de modo a contribuir para que sua empresa alcance o melhor desempenho energético, com a otimização de operações, redução de custos e do consumo de energia elétrica. Tudo isso, claro, garantindo que todas as obrigações legais sejam devidamente cumpridas, evitando penalidades.
O que o trabalho de um gestor de energia agrega aos clientes?
Esse profissional mantém sua empresa atualizada quanto às práticas de mercado, traz novas oportunidades focadas na redução de custos, e busca alternativas de eficiência energética e, até mesmo, de redução de consumo. Previsibilidade de custos relacionado a energia é outro benefício proporcionado pelo trabalho do gestor, assim como a garantia das melhores condições possíveis a contratação de energia. Além, é claro, do pronto atendimento em caso de dúvidas ou atualizações sobre regras de mercado.
Organizações que já estão no Mercado Livre também terão benefícios ao contar com apoio de um gestor de energia?
Sem dúvida. O serviço de gestão no Mercado Livre irá auxiliar o cliente na redução de custos e na otimização de processos, aumentado a competitividade da empresa perante outros players do mesmo segmento de atuação. Dada a complexidade da dinâmica de mercado, se faz oportuna a contratação de uma empresa especializada para esse direcionamento.
Em resumo, a contratação de um gestor de energia pode trazer diretamente ao menos seis benefícios para sua organização
Redução de Custos
- Eficiência Energética
- Segurança de Mercado
- Maior previsibilidade de custos
- Otimização de resultados
- Auxílio no cumprimento das obrigações de mercado
Então já sabe, se sua empresa tem interesse em ganhar competitividade e eficiência energética, com menor custo, a gestão de energia é para você! Entre em contato com nossa equipe agora mesmo, e saiba mais sobre como podemos ajudar no seu sucesso.
Desafios e importância dos modelos de contratações e projetos na modernização do setor elétricoTexto publicado na Revista Manutenção em 29/11/2021.
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O País vem, de maneira geral, demandando cada vez mais energia dos sistemas de transmissão e distribuição. Com isso surge a necessidade de aumentar a capacidade e a disponibilidade dos sistemas de baixa, média e alta tensão, subestações e das linhas de transmissão e de distribuição. Além disso, o agente regulador (ANEEL) traça metas gradativamente mais desafiadoras às distribuidoras, no que diz respeito aos indicadores de quantidade e duração da interrupção de energia.
Assim, para elevar a agilidade, segurança e sucesso do processo de restabelecimento e das operações é necessário investimento em modernização das subestações. Esse processo conta com diversos desafios, principalmente, no âmbito do projeto e execução da obra.
O processo de modernização, devido à sua complexidade, como já explorado no artigo Automação de Subestações: uma nova história da distribuição de energia ,exige acompanhamento e supervisão. Muitas concessionárias não possuem MDO disponível para acompanhar todo o processo de contratação, gestão de fornecedores, montagens eletromecânicas e demais fases de um processo de automação.
Para isso, existem modelos de contratações que favorecem o cliente, permitindo que todo o processo que envolva o projeto e execução seja realizado por apenas uma empresa. No modelo tunrkey de contratação, o cliente só se preocupa com o contrato e em receber a “chave na mão”.
O Projeto no modelo turnkey – Soluções customizadas para os clientes
Turn Key é um conceito norte-americano que significa “Entrega de Chave”. É um tipo de contrato no qual o contratado entrega todo o empreendimento pronto, isto é, uma única empresa é contratada para realizar integralmente a empreitada, desde a análise do projeto até o startup.
O modelo turnkey exige grande know-how do negócio por parte do contratado, uma vez que ele deverá conduzir o processo, desde as especificações técnicas, elaboração de propostas técnicas e comerciais, visando atender às demandas solicitadas, alocação de recursos, planejamento de todo o projeto, engenharia, direcionamento da produção, inspeções e testes, logística até a fase final de comissionamento e entrega.
No modelo turnkey, temos duas formas de contrato, portanto é de extrema importância que se atente para as suas definições e especificidades. São elas:
EPC – Engenharia, aquisição e construção – (Engineering, Procurement and Construction)
Nessa modalidade de contrato, uma única empresa de construção é responsável não apenas pelo projeto, mas também pela montagem, compra de equipamentos, materiais e execução de toda a obra. Nela é preciso definir tudo antes da assinatura: preço, prazos, serviço, condições. É fundamental ter todas as demandas “amarradas” e calculadas.
A outra modalidade de contratação é o tipo EPCM: EPCM – Engenharia, compra, construção, gestão (Engineering, Purchase, Construction Management)
Nessa modalidade de contrato Turn Key, a empresa da construção é contratada para fazer o projeto, assim como as compras e a gestão da construção. De fato, a principal diferença em relação à modalidade anterior é que, nesse caso, existe a responsabilidade da gestão da construção, mas não da execução em si. Ou seja, a empresa fará a gestão de uma outra empreitada que executará a obra. Da mesma forma que na modalidade EPC, há a obrigação de entregar desde o projeto, com as compras de materiais, prazos e custos já previstos, assim como a gestão da construção, até a entrega das chaves.
Portanto, no modelo EPCM, também existem etapas para o desenvolvimento do projeto e compra de materiais, mas apenas a execução do projeto é responsabilidade do fornecedor, a realização da obra não é.
Atualmente, o modelo EPC é o mais praticado no setor elétrico. A CPFL Soluções tem o compromisso com o sistema elétrico do Brasil de desenvolver os melhores projetos em subestações, a fim de tornar o processo o mais eficiente e enxuto possível, com qualidade e segurança. Pioneira no assunto, a CPFL Soluções destaca vantagens para a contratação modelo turnkey.
- Responsabilidade centralizada;
- Facilidade de gerenciamento e acompanhamento, um único canal de comunicação;
- Não há necessidade preocupações com supply;
- A centralização contribui para a agilidade;
- Faturamento com uma única empresa, facilitando as condições para o cliente;
- A empresa que projeta é a mesma que compra e executa, qualquer desvio é responsabilidade dela.
Principais atribuições e desafios do PM no processo de construção e automação do setor elétrico
No que diz respeito à execução de uma obra, envolvendo distribuição de energia, entende-se que o sucesso está condicionado a duas questões importantes: Segurança e Qualidade. Quando uma empresa é contratada para tal serviço, ela se responsabiliza por compor a estrutura do projeto e administração/condução necessárias para a realização da obra.
Uma figura importante na condução do projeto é o PM (Gerente do contrato), que é o profissional responsável por fazer com que tudo, de fato, aconteça. Além das atividades administrativas e reports aos clientes, algumas atribuições do PM são:
- Acompanhamento das atividades na obra;
- Supervisão, fiscalização e auditoria;
- Análise de comportamento e risco;
- Análise financeira e perenidade;
- Acompanhamento e solução ambiental;
- Avaliação fundiária;
- Viabilidade técnica.
Para o sucesso dessas etapas, é necessário que o profissional conheça os desafios, principalmente os de campo. Isso vai permitir que ele se antecipe aos principais problemas que possam surgir. O Grupo CPFL, com mais de 100 anos no mercado de distribuição de energia, dispõe de profissionais extremamente qualificados, que conduzem processos de obras na CPFL Soluções, e são comprometidos com a satisfação do cliente.
Assim, alguns dos grandes desafios de uma empresa que oferece o serviço estão atribuídos às seguintes condições:
- Segurança dos profissionais em campo;
- Qualidade na prestação dos serviços;
- Cumprimento das etapas, cronogramas dentro do prazo;
- Antecipação de divergências;
- Redução de risco para o investimento;
- Aderência do executado com o planejado financeiramente.
Enfrentando de frente os principais desafios de um contrato
Possuir know-how no tema é essencial para garantir a segurança e produtividade dos profissionais em campo. No quesito segurança, ter o acompanhamento de um profissional, que entenda os processos e cada etapa da execução, facilita a previsão de situações de risco e exposição em campo. Os prazos, em sua maioria, são desafiadores e promovem um ambiente de alta produção e altos riscos.
Além do acompanhamento, para estimular um ambiente seguro e colaborativo, deve-se partir de uma simples ação de autoinspeção: inspeções de segurança no time, diálogos diários de segurança, conferência da presença de procedimentos e demais ações em campo. É impossível desassociar produtividade de segurança. Um ambiente produtivo é sobretudo um ambiente seguro.
A qualidade do serviço está condicionada também ao desempenho dos profissionais em campo e ao domínio de todos os processos e etapas: projeto, montagem, ligações elétricas, controle e supervisão, comissionamento e startup. A qualidade na execução do serviço evita retrabalho, necessidade de correções, desligamentos indevidos e contratempos, favorecendo e desonerando a pós-venda, uma vez que a obra é entregue sem pendências. Não há segredo para o seu sucesso, apenas ter profissionais qualificados acompanhando e conduzindo, durante todo o tempo, cada etapa da obra.
É fundamental para a experiência do cliente na contratação modelo turnkey o cumprimento de todas as etapas do cronograma acordado. Muitas das vezes, a data prevista para energização de uma subestação está atribuída à demanda reprimida do conjunto, ou seja, a necessidade de energia para a região. Para a CPFL Soluções, o compromisso com a segurança em todas as suas operações é um valor inegociável, por isso, são adotados todos os protocolos de saúde e segurança, resultando em maior confiabilidade para os serviços oferecidos. Acompanhamento on-time das atividades em campo com mecanismos de monitoramento e gestão ágil.

Quando a obra e o processo de automação são acompanhados por um especialista, a chance de problemas serem detectados antecipadamente aumenta, isso representa redução do risco de atraso e do risco de desarmes indevidos. Problemas como, erro de ligação, defeitos nas lógicas digitais (ajustes e sistemas), divergências em projetos esquemáticos e erros de montagem são muito comuns durante um processo de automação.
Um fator bastante crítico e que precisa ser mitigado ao máximo é o risco de desarmes acidentais. Em muitos casos, a automação é realizada com a subestação energizada em carga, ou seja, alimentando normalmente as linhas de distribuição. Isto é possível devido aos recursos internos da própria subestação (quando trabalha em regime n-1) ou aos recursos externos, como a utilização de uma subestação móvel. Quando um desligamento indevido acontece, além do risco ao profissional envolvido, ocasiona ainda a interrupção no fornecimento de energia, que, dependendo do caso, pode colocar a concessionária em estado de crise (grande número de clientes por tempo elevado) e paralisar a obra paralisada. Pode haver, também, consequências judiciais, caso o desligamento seja comprovadamente por parte da contratada.
Garantir serviço de qualidade e avanços expressivos na condução de um processo de automação de subestações é reduzir os riscos do investimento. Para isso, a CPFL Soluções conta com procedimentos para todas as etapas do comissionamento e startup das obras de automação de subestações. Com uma equipe robusta e com grande know-how no assunto, desenvolveram-se metodologias de produção que garantem o sucesso do negócio. Assim, com acompanhamento de especialistas e consultores assegura-se o equilíbrio físico-financeiro do investimento.
Aspectos importantes para avaliar na contratação do serviço
O investimento na solução turnkey precisa inicialmente de uma avaliação prévia do retorno sobre o investimento. Sugere-se que alguns quesitos sejam avaliados na contratação do serviço:
Know-how no segmento:
- Tempo de experiência no segmento;
- Representatividade no mercado;
- Referências e resultados publicados (Releases);
- Divulgações em redes sociais.
Recursos da contratante:
- Infraestrutura: frota, bases operacionais;
- Profissionais: número de profissionais e qualificações técnicas;
- Procedimentos e ferramentas internas de gestão;
- Ferramentas, instrumentos de tecnologia.
Principais entregas e feedbacks:
- Avaliação das últimas entregas;
- Consulta do ROI com os clientes.
Capacidade de inovação:
- Implantação de novos métodos de testes com foco em agilidade;
- Aplicação de ferramentas e mobilidade;
- Monitoramento da produção por meio de análises em tempo real dos sistemas supervisórios.
Proposta comercial e aderência ao negócio:
- Investimento;
- Prazos de entrega;
- Pós-venda.
O termo turnkey já sugere que o contratado tenha total autonomia para conduzir um processo em campo, assumindo assim grande responsabilidade sobre a instalação do cliente. Portanto, tão importante quanto a proposta comercial atrativa é a garantia de uma entrega de sucesso, ou seja, assegurar zero acidentes e atender todos os requisitos do contratante, sempre dentro dos prazos acordados. Por isso, é muito importante a contratação de uma equipe qualificada e especializada no assunto como a da CPFL Soluções. Para CPFL Soluções o cliente está no centro do negócio.
Manutenção 4.0: Principais desafios e tendências de inovação da manutenção dos sistemas elétricos de alta e média tensãoTexto publicado na Revista Manutenção em 04/10/2021.
Assim como os demais nichos do mercado, a área de distribuição de energia enfrenta cenários desafiadores no que tange à manutenção e operação dos ativos. Com a evolução da demanda de carga e as incertezas climáticas diante do aquecimento global, o modelo tradicional de manutenção nessas instalações tem sofrido grandes transformações.
Frente a esses novos cenários, manter-se inerte é assumir o risco de aumentar as falhas e consequentemente comprometer a qualidade do fornecimento de energia do seu empreendimento. É necessário inovar não só nos sistemas de gestão da manutenção e automação de processos, mas também na forma de realizar a manutenção.
Todo o sistema elétrico de potência mudou com o decorrer dos anos. Equipamentos de pátio, sistemas de proteção e controle, sistema de supervisão e telecontrole, protocolos de comunicação e demais sistemas foram modificados. Essa evolução obriga a pensar em novas maneiras de gerir a manutenção do sistema. Diante do cenário atual, permanecer com modelos convencionais de manutenção significa não se adaptar à nova realidade do sistema, que traz como desafios:
● Elevações e variações relevantes de temperatura e elevação do consumo de energia elétrica no Brasil;
● Impacto do aumento da demanda de energia e diversidade nos perfis do controle de tensão. Necessidade da implementação de novas tecnologias no sistema.
No cenário com elevações e variações relevantes de temperatura, o dia pode conter até 25º de variação de temperatura (∆T). Com altas temperaturas e tempo seco, além de fatores externos que agridem a rede elétrica, como as queimadas, o consumo de energia eleva-se exponencialmente, exigindo cada vez mais das instalações elétricas de alta e média tensão.
A CPFL Soluções oferece experiência e eficiência no cuidado com os ativos dos clientes. Com técnicas customizadas, está preparada para apoiar o cliente nos momentos mais adversos e com maiores desafios para a manutenção e operação. Como especialistas no assunto, utiliza técnicas específicas, como por exemplo a termografia, uma técnica muito utilizada no setor elétrico.
Importância e aplicações da termografia frente às elevações e variações relevantes de temperatura e aumento do consumo de energia elétrica no Brasil.
Com as altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, o calor emitido pelo Sol é bloqueado, ficando preso na superfície terrestre, aumentando a temperatura média da Terra. O aquecimento global é uma realidade que se agrava anualmente, provocando alterações no clima e, consequentemente, no comportamento dos ativos, principalmente nos períodos de maior temperatura.
Contribuem para o aquecimento, a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes, a conversão do uso do solo, entre outras aplicações. Por isso, é importante que toda a indústria entenda a importância da descarbonização, estimulando a utilização de equipamentos e veículos elétricos e, sobretudo, a utilização de energias renováveis.
Enquanto ainda possuímos a presença significativa desses combustíveis e convivemos com variações expressivas de temperatura, essa elevação contribui diretamente para o aumento do consumo de energia elétrica no Brasil.

O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) compartilha, no documento, “Previsão de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética ciclo 2021 (2021-2025)”, a previsão de carga de energia, superando 70.000 MWmédios, a partir de 2022, conforme apresentado no gráfico.
Diante deste cenário, é necessário traçar as melhores estratégias para atravessar períodos de demandas máximas de energia e grande exigência dos equipamentos. Técnicas preditivas de monitoramento de temperaturas, por exemplo, fazem-se necessárias nesses momentos.
Uma ferramenta importante para detecção das anomalias térmicas no sistema é a inspeção termográfica. A termografia é uma técnica preditiva, não invasiva e não destrutiva, de medição de temperatura e formação de imagem térmica de uma determinada instalação, que, por meio de representação gráfica, direciona as regiões que apresentam desequilíbrios e variações térmicas.

As diferentes condições operativas de cada subestação tornam necessária uma visão sistêmica sobre as periodicidades, com base em variáveis que coloquem o sistema e o cliente no centro do negócio.
Portanto, para traçar a estratégia ideal é necessário alcançar o ponto ótimo das priorizações e periodicidades das inspeções nas instalações de alta e média tensão. Algumas das variáveis que são consideradas pela CPFL Soluções são:
● Número de unidades consumidoras atendidas;
● Potência instalada;
● Nível de curto-circuito;
● Taxa de falhas;
● Agentes externos – maresia, nível de poeira e poluição local;
● Características e tempo de operação dos pontos de conexões externos – tipos de conectores, materiais e reações.
Essa técnica preditiva tem evoluído e inovado as aplicações no setor elétrico. Já existe, por exemplo, para algumas aplicações, o monitoramento local fixo, integrado ao sistema de supervisão, gerando alarmes remotos para os valores de temperatura e variação ajustados.
Outro grande avanço, também já aplicado nas redes de distribuição de energia da China – Rede do Noroeste, Rede do Nordeste, Rede do Norte da China, Rede do Centro da China, Rede do Leste da China e Rede do Sul –, é o Robô Inteligente de Inspeção de Componentes Elétricos da Launch, que realiza inspeções com frequências definidas e em grande escala, reduzindo, ao máximo, os erros humanos. O robô usa uma câmera termográfica e realiza a inspeção completa em subestações de alta tensão e é capaz, inclusive, de emitir alarmes.
A plataforma é conectada ao computador de controle do robô via Ethernet, enquanto a unidade de controle principal controla o gerador de imagens térmicas de alta definição e o movimento da plataforma pela rede. A câmera termográfica produz vídeo analógico CVBS e a câmera de alta definição produz vídeo de H265.
Os dados de medição de temperatura são enviados à unidade de controle principal via Ethernet e via quadro de compressão de vídeo, proporcionando dados e informações de medição de temperatura com vários quadros em tela cheia, referentes às temperaturas mais altas e mais baixas.
O certo é que, precisa-se avançar com o modelo de inspeção, podendo ser aplicado, até mesmo, em circuitos de baixa tensão e circuitos de corrente. A CPFL Soluções, inclusive, tem, como experiência, situações em que, a partir de algumas ocorrências no sistema, houve elevação de temperatura em circuitos de corrente, com a detecção de folga na conexão do circuito com as novas chaves de correntes (bloco de testes). Um plano de ação de termografias e reaperto dos circuitos, que apresentavam variações de temperatura e de corrente, permitiu reduzir 90% das falhas no ano seguinte.

Nota-se que a técnica é aplicada, em grande parte dos processos, em uma subestação. Trata-se de uma importante ferramenta para detectar potenciais falhas no sistema e agir preventivamente. Tão importante quanto realizar a inspeção termográfica é saber tratar os dados, montar um plano de ação e priorizar os atendimentos com senso de urgência.
Destaca-se, ainda, a importância de se detectar a causa raiz do problema para que as ações previstas sejam aderentes à redução do que está provocando os problemas. Dentre alguns modos de falhas dessas anomalias temos:
● Reação do material, como exemplo: barramentos de alumínio com cordoalhas de cobre e conexões não bimetálicas;
● Conexões mal feitas – torque indevido nas conexões;
● Limalhas nas conexões;
● Baixo isolamento;
● Desgaste do material;
● Passagem de correntes de curto circuito elevados na conexão.
Identificar o modo de falha é essencial para a criação das ações e assertividade na resolução do problema.
Outro novo modelo de inspeções visuais e termográficas possível é a utilização de drones, técnica já empregada por concessionárias, especialmente, em linhas de distribuição de média e alta tensão.

O drone é um excelente recurso para áreas remotas e áreas que apresentem terrenos instáveis, como brejos e ambientes muito úmidos. Em parques com linhas extensas, esse tipo de aplicação pode reduzir custos e substituir métodos mais onerosos, como inspeções heliportadas.
Portanto, podemos observar avanços significativos nos modelos de inspeções termográficas nas redes de alta e média tensão. A termografia é uma das técnicas mais efetivas na detecção de anomalias e exige que os profissionais explorem, cada vez mais, as suas diversas aplicações no sistema. Seu cenário, aplicação e tecnologia inserida têm evoluído expressivamente.
Existem aplicações em estruturas fixas com mobilidade, que permitem conexão via GPRS com a rede e já geram alarmes a partir de temperaturas ajustadas. O monitoramento remoto, associado à supervisão e aos registros e armazenagem em nuvem (disponíveis em plataforma web), já representa o avanço significativo e destaca a aplicação em indústrias 4.0.
Com grande experiência no assunto, a CPFL oferece soluções customizadas para diversas aplicações da técnica no sistema elétrico. A aplicação abrange não só as ações em campo, mas a emissão e análise dos relatórios termográficos, que, além da formalização, são ferramentas importantes, inclusive, para fins de auditorias.
Impacto do aumento da demanda de energia e diversidade de perfis no controle de tensão. Necessidade da implementação de novas tecnologias no sistema.
A chegada dos diferentes níveis de tensão e aumento da potência do sistema interligado trouxe consigo a elevação dos níveis de curto-circuito e a necessidade de modelos inteligentes de proteção, controle e automação.
Com a crescente evolução da demanda energética no Brasil, um grande desafio das distribuidoras é controlar a tensão diante do elevado consumo de carga no sistema. Como sabemos, à medida que o consumo aumenta, a tendência é que os níveis de tensão sofram queda, pois são grandezas inversamente proporcionais. Além disso, a diversidade do perfil dos consumidores, torna diferente o consumo por conjunto, não permitindo à concessionária ter uma forma uniforme para tratar os equipamentos que são responsáveis pelo controle de tensão, principalmente em níveis de alta tensão, como os comutadores sobre carga (OLTC).
O comutador em carga, também conhecido como comutador, comutador de derivação em carga (CDC) ou OLTC (on load tap changer), é um equipamento utilizado em conjunto com transformadores de tensão para variar a relação de sua transformação, sem que seja necessário o seu desligamento.
Tradicionalmente, a periodicidade da manutenção desse equipamento baseia-se em tempo ou número de operações. Independente das condições às quais são submetidos, eles são tratados, em sua maioria, da mesma forma. Uma ocorrência num ativo desses, fatalmente, compromete a operação de um transformador de potência, tornando assim, grande, a responsabilidade em manter o ativo sem falhas.
Recentemente foi lançado, em um lote pioneiro, o projeto da CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação), em parceria com algumas concessionárias, o SMC, sistema de monitoramento de comutadores.

Esse equipamento cria uma “assinatura elétrica”, ativada a partir do acionamento do motor, criando um diagnóstico por meio de formas de onda do comportamento elétrico do equipamento, sendo capaz de antecipar grande parte dos problemas relacionados à comutação (momento em que o transformador altera o tap automaticamente em carga).
Assim, tem capacidade de antecipar falhas, gerar alarmes remotos, criar registros em memória, comunicar com o centro de operações por meio de diversos protocolos de comunicação, monitoramento remoto e online das grandezas elétricas e comportamento do equipamento, permitindo evolução no modelo de manutenção desses equipamentos, deixando de ser por tempo e operação para condição.
A CGTI cita algumas vantagens na utilização do equipamento, como:
● Assertividade na programação e data da intervenção da manutenção;
● Evita paradas desnecessárias ou não programadas em comutadores;
● Maior eficiência operacional dos transformadores de potência;
● Monitoramento remoto e online do funcionamento dos comutadores;
● Reduz custos de manutenção;
● Ganho de eficiência na definição de investimentos no ativo;
● Redução das manutenções corretivas e falhas;
Pensar diferente tem sido uma necessidade para quem atua na área de manutenção de sistemas de distribuição. Para estimular novas técnicas de manutenção, é importante a busca de parcerias com players que detêm know-how no assunto. A CPFL Soluções pode apoiar a indústria com uma revolução na manutenção, com a aplicação de técnicas e modelos inovadores.
Não há atividade de manutenção tão tradicional que não possa ser repensada. Técnicas eficientes e conhecidas têm sido principais alvos das revoluções na manutenção do setor elétrico.
Referência:
Site da Flir Systems
Site da CGTI
Texto publicado na Revista Manutenção em 25/08/2021.
A automação industrial
Por definição, a automação é caracterizada por sistemas que integram máquinas mecânicas, pneumáticas, hidráulicas, elétricas ou eletrônicas, que permitem o controle de seu próprio funcionamento, sem a necessidade da utilização de trabalho humano, proporcionando, assim, segurança às pessoas, maior qualidade aos produtos, rapidez no processo de produção e redução de custos.
O objetivo central da automação é criar instrumentos e sistemas que possibilitem um melhor desempenho em relação ao tempo, agregado a um baixo custo e a uma elevada qualidade de produção.
Melhorar as condições de trabalho dos envolvidos no processo, evitando o acesso em situações de risco, e realizar operações que seriam impossíveis de serem realizadas pelas pessoas também são objetivos da automação industrial. Esses processos acabam simplificando as atividades e a necessidade de operadores.
Automação no sistema elétrico de potência
Assim como vários segmentos do mercado, com o avanço das tecnologias e das possibilidades, a distribuição de energia em média e alta tensão também passou por transformações. A possibilidade dos equipamentos de uma subestação comunicarem-se trouxe ganhos significativos ao sistema.
Em sua maioria, as subestações eletromecânicas, que contam com equipamentos mais antigos, compostos por tecnologias descontinuadas, além de grande limitação de supervisão e comando remoto, oneram muito o processo de manutenção e operação do sistema.
Para a operação isso representa:
- Maior número de ações humanas com intervenção direta ao equipamento;
- Maior tempo de atendimento – Manobras telecomandadas;
- Custos diretos e indiretos operacionais;
- Maior exposição ao equipamento, face à necessidade de leituras e inspeções periódicas;
- Menor autonomia em manobras devido à limitação da supervisão.
- Maior exposição humana em riscos operacionais.
Para a manutenção:
- Maior periodicidade de visita;
- Manutenções mais caras – necessidade de maior recurso;
- Maior tempo de reparo (MTTR) devido à limitação de informações;
- Maior taxa de falhas;
- Homem-hora aplicado em equipamento com baixo ou sem valor contábil.
Para se ter ideia, existem fabricantes que sugerem manutenções preventivas anuais, independente de quantas vezes o equipamento foi submetido à interrupção em carga e/ou manobras e de sua carga de operação. Além disso, os equipamentos antigos oferecem maior periculosidade na sua operação, submetendo o operador à exposição, no caso de retirada e inserção na barra, em caso de conjuntos blindados, por exemplo.
A capacidade dos equipamentos se comunicarem permitiu que as subestações sofressem processos de digitalização e automação. Embora se assemelhem as definições, uma subestação digitalizada não conta com os mesmos recursos para a automatização.
Desde a pré-história, o homem já tentava mecanizar as suas atividades. Não é por acaso que, ao longo da história, inventaram a roda, os moinhos movidos por vento ou força animal e as rodas d’água. Essas invenções representam as principais tentativas do homem de poupar esforço para realização de seus trabalhos. Hoje os computadores podem ser considerados a principal base da automação industrial contemporânea. Podemos começar a considerar que o desenvolvimento da tecnologia da automação industrial está diretamente ligado com a evolução dos computadores de um modo geral. Além disso, as redes industriais surgiram quando houve a necessidade de comunicação entre equipamentos e sistemas distintos (OLIVEIRA, 2012, p. 01).
Subestações automatizadas: uma revolução para o sistema e para sociedade
Resumidamente falando, as subestações digitalizadas apresentam dispositivos digitais em proteção, mas não contam com a comunicação desses dispositivos, limitando-se à aquisição de informações remotas.
Já as subestações automatizadas, contam com protocolos e normas de comunicação que permitam não só a comunicação entre si, mas também a leitura e supervisão de todos os valores analógicos e digitais que constam no projeto de automação de uma subestação.
Em ambos os casos, é importante que o processo seja conduzido ou implementado por empresas com know-how, não somente, em prestação de serviços, mas também no desenvolvimento de soluções em distribuição de energia em média e alta tensão, como a CPFL Soluções, conforme evidenciaremos ao longo deste artigo.
Portanto, a automação do sistema distribuição de energia representa um grande avanço tanto para o processo, como para a sociedade.
Uma das normas mais utilizadas no processo de automação de subestações é a norma IEC 61850. Por definição, a norma é um Padrão de Comunicação entre dispositivos de um Sistema Elétrico, que suportam diversos protocolos e podem ser executados em redes TCP/IP (Ethernet), trabalham com mapeamentos padrões MMS (Manufacturing Message Specification), GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event), SV (Sampled Variables) e WebSevices.
A norma permite que os relés de proteção da subestação se comuniquem com os sistemas supervisórios que, por sua vez, comunicam-se com os centros de operações ou de monitoramento, estabelecendo a possibilidade de supervisão e contato remoto.
A norma IEC 61850 distingue as aplicações em três níveis hierárquicos:
Nível de estação: definido pelo capítulo 8-1 da norma, com o mapeamento das camadas de comunicação (TCP/IP), mensagens goose (evento genérico de subestação orientado a objeto – mensagens ágeis ópticas) e sincronização de tempo SNTP (protocolo de tempo de rede simples – GPS).
Nível de vão: definido pelo modelo de dados e aplicações das funções do sistema, concordante com o capítulo 7 da norma.
Nível de processo: é definido no capítulo 9 da norma, com os valores analógicos de tensão e corrente amostrados, trafegando pela rede. Essa separação em níveis é somente hierárquica. Na subestação tem-se apenas um enlace físico, onde as informações são trafegadas.
A arquitetura de uma subestação compatível com a norma IEC61850 é composta por:
Equipamentos de painel:
- Switch gerenciável
- Fibras ópticas
- Relés de proteção inteligentes (IED’s)
- Roteadores
- Controladores (CLPs)
- Gateway
- GPS
- Sistemas de supervisão e controle (SCADA)
- Interface homem máquina (IHM)
Equipamentos de pátio:
- Transformadores de corrente (TC’s)
- Transformadores de potencial (TP’s)
- Transformadores de força
- Disjuntores
- Banco de capacitores
- Chaves seccionadoras
- Chaves isoladas
Para ilustrar, trazemos a arquitetura de uma subestação compatível com a norma IEC61850, onde os barramentos de processo estão representados e os de estação estão destacados em vermelho e azul respectivamente:

Como citado, a automação traz grandes benefícios para o processo de produção e para a sociedade. No mercado de distribuição de energia, tratando-se de benefícios para o processo, podemos destacar:
Eficiência operacional: A partir dos prognósticos que se fazem praticáveis com a automação, é possível elaborar planos de manutenção voltados aos equipamentos que apresentam comportamentos indevidos nos registros de operação.
Com os registros é possível identificar defeitos que ainda não geraram uma falha, sendo possível, assim, direcionar a manutenção. A automação de subestação permite que o processo se aproxime, cada vez mais, da manutenção centrada em confiabilidade, atuando da forma certa, no equipamento certo, no momento necessário.
Segurança: A automação garante novos pontos de monitoramento para o sistema, permitindo assim, além da supervisão de grandezas elétricas, monitorar a saúde dos ativos de proteção, a partir de entradas digitais que sinalizam falhas internas, defeitos em sistemas de proteção e controle. A recusa de uma proteção por falha interna pode ser antecipada a partir de sinais de monitoramento no sistema supervisório, preservando a integridade dos equipamentos, sistema e instalações (clientes ou cargas).
Supervisão e telecomando: Esse é o fator primordial para a automação em subestações. Promover a supervisão remota em subestações para múltiplos pontos significa conhecer, em tempo real, toda condição operativa dos equipamentos, medição de grandezas elétricas, registros de eventos, videomonitoramento (permitindo ver condições físicas). Isso significa permitir uma resposta rápida para qualquer evento, sobretudo os que resultam em interrupções.
Isso é tão importante que a supervisão é o telecomando (Para alinhamento de conceito, o Telecomando não seria uma ação remota de comando ou controle após um evento e uma decisão em função da/s variável ou variáveis supervisionadas?). Para que as manobras remotas sejam possíveis é preciso que o sistema de tele controle esteja íntegro. Isso passa pela comunicação do centro de operações com a unidade supervisória da subestação, da unidade supervisória com os dispositivos de proteção e controle
Prognósticos: A possibilidade de análises prévias em eventos no sistema permite maior agilidade na pesquisa do problema, no atendimento e, consequentemente, no tempo médio de reparo no circuito defeituoso (MTBF).
Na prática, a capacidade de analisar eventos no sistema, a partir de seus valores analógicos e digitais, contribui diretamente para a agilidade no atendimento, consequentemente maior disponibilidade no fornecimento.
Características como, proteção atuada, valores medidos, magnitude da corrente de defeito, fase do defeito, comportamento do circuito no momento do problema são informações que podem ser exploradas, em subestações automatizadas, e permitem um melhor direcionamento para a pesquisa e menor tempo de reparo.
Não podemos deixar de abordar os benefícios que uma automação de subestações traz para a sociedade, uma vez que os equipamentos estão sendo supervisionados e telecomandados.
Confiabilidade no fornecimento de energia: A possibilidade do restabelecimento de energia remoto permite que todos os desarmes, oriundos de defeitos transitórios, sejam restabelecidos. Isso representa, em algumas regiões, mais de 70% dos desarmes.
Além disso, a capacidade de saber exatamente as condições do sistema permite à concessionária se preparar melhor para os atendimentos aos clientes críticos, como: Hospitais, Postos de saúde, Postos de vacinação, clientes que utilizam aparelhos médicos em casa e demais casos.
Segurança nas instalações: As instalações elétricas, por sua natureza, oferecem risco à população, uma vez que são expostas e conduzem energia em baixa, média e alta tensão. Os dispositivos de proteção, alocados nas subestações, garantem que os circuitos, uma vez submetidos a um defeito externo, sejam desligados no tempo correto.
Na prática, eles atuam desligando circuitos defeituosos, como por exemplo: um cabo partido tocando o solo na calçada.
Os circuitos de proteção e controle das subestações automatizadas contam com relés de proteção digital, mais sofisticados e eficazes, quando comparados aos antigos relés eletromecânicos.
Soluções para melhor atender o sistema
Para que haja sucesso na automação de uma subestação, é essencial que as atividades ocorram com qualidade e segurança. Ter qualidade no serviço passa por:
- Análise da demanda;
Entender a demanda do cliente para oferecer a solução mais bem customizada para a sua necessidade.
- Estudo da viabilidade técnica e financeira;
A transparência para com o cliente é essencial, por isso a CPFL Soluções oferece um serviço de estudo qualitativo da viabilidade técnica, buscando oferecer a solução mais eficaz, atender a saúde financeira do projeto e trazer benefícios ao cliente final.
- Elaboração de projetos civil, elétrico e eletromecânico;
Processo essencial para o sucesso do projeto, onde o know-how na área de manutenção da contratada faz toda a diferença para o cliente. Conhecer como o equipamento será mantido depois é imprescindível para projetar a modernização.
Por isso, para quem contrata, é uma grande vantagem competitiva trazer soluções customizadas, por uma empresa com 108 anos no mercado. A CPFL Soluções conta com profissionais com anos de experiência em manutenção.
“Um grande diferencial do serviço oferecido é que a mesma empresa que projeta também faz manutenção e é referência no setor elétrico”
- Estudos de curto-circuito e coordenação de seletividade;
Entender para melhor atender. Saber não só o nível de curto-circuito para elaborar ajustes, mas também a capacidade e as principais características dos equipamentos e sistemas para projetar um esquema de proteção ágil, seletivo e robusto, de forma a desligar o menor trecho defeituoso possível e permitir a reenergização rápida do sistema. Com foco em segurança e qualidade, a CPFL Soluções é referência no assunto.
- Obras civis, montagem eletromecânica e comissionamento
A execução da obra é um dos momentos mais complexos de um processo de automação. É nesse momento que se apresentam os riscos de segurança e qualidade envolvidos no processo. Nessa fase, a experiência no negócio é primordial para que não haja nenhum tipo de evento envolvendo segurança do trabalho e desligamentos indevidos nos sistemas distribuição.
Tratando-se de segurança, dispor de profissionais experientes na área e dedicados na supervisão das atividades contribui diretamente para o sucesso.
No que diz respeito à qualidade, é inadmissível que em qualquer processo de melhoria do cliente haja prejuízo para a sua produção. Nos comissionamentos, a transposição de circuitos de disparos e novas ligações de proteção e controle oferecem grande potencial de desligamentos indevidos, para isso a CPFL Soluções, além de contar com avaliação periódica do time, conta com treinamentos e acompanhamentos dos profissionais e dos tempos e movimentos do comissionamento. (Entendo não ser necessário)
- Testes finais, treinamentos técnicos operacionais e energização;
Os testes finais são os momentos mais críticos do processo de automação, uma vez que todo o circuito, alterações e sistemas são testados em tempo real. Momento em que são identificados e tratados os principais defeitos dos circuitos.
Tanto para os testes quanto para o treinamento, a CPFL Soluções dispõe da mais qualificada mão de obra, com profissionais de proteção e controle de referência, no setor elétrico brasileiro, e modelos intensivos de treinamento e prática em campo. (Entendo não ser necessário)
- Databook com fornecimento de toda a documentação relacionada;
Databook é o agrupamento de informações documentais relacionadas à fabricação, inspeção e testes de equipamentos e processos. Em um processo de automação, onde toda a configuração da instalação é alterada, ter diagramas atualizados e bem elaborados é essencial para o cliente. A CPFL Soluções conta com uma equipe de projetos, focada no cliente, que busca, além de atender os requisitos, oferecer cadernos customizados, facilitando toda atuação pós-automação. (Entendo não ser necessário)
A CPFL Soluções sabe da importância de um pós-venda acessível e disponível e, por isso, disponibiliza canais diretos com profissionais que, inclusive, participam ativamente dos serviços.
Para CPFL Soluções a maior conquista de um negócio é a satisfação do cliente. Por isso busca entender as reais necessidades para desenvolver as soluções customizadas que agreguem valor e tragam mais economia, eficiência e segurança energética para os negócios..
O processo industrial que é submetido a um processo de automação está exposto a problemas relacionados à produção. Na distribuição de energia, por exemplo, assim como em outros processos produtivos, não é possível parar o processo para realizar a automação da instalação, sendo necessário que a obra seja executada com a cadeia produtiva em funcionamento. Isso aumenta, ainda mais, a responsabilidade de quem oferece os serviços, exigindo grande expertise no assunto.
Uma falha no processo de automação de uma subestação pode acarretar milhares de clientes sem energia ou parada de produção por muitas horas. Ter procedimentos claros, profissionais de ponta, acompanhamento e report on time e ferramentas preliminares de prevenção de desarmes são alguns dos recursos fundamentais. com os quais a CPFL Soluções conta para garantir o sucesso no serviço prestado. (Entendo não ser necessário)
Por isso, o grande compromisso da CPFL Soluções é a qualidade e a segurança no planejamento e execução de um processo, focando sempre no maior bem, a Segurança e o Cliente.
Manutenção Preventiva em instalações elétricas industriaisTexto publicado na Revista Manutenção em 26/07/2021.
Para garantir a confiabilidade e continuidade no fornecimento de energia, é necessário entender a necessidade da manutenção nos ativos do sistema elétrico.
Há muito tempo, ouvimos dizer que manutenção é custo para o processo. No caso de instalações elétricas, para que as manutenções sejam viabilizadas, é necessário que se entenda que a manutenção não é custo, mas sim investimento.
Investir em manutenção no sistema elétrico é vital para o crescimento e desenvolvimento do país. Uma vez que garantimos bons indicadores de continuidade, permitimos e trazemos investimentos, movimentamos a economia, garantimos, inclusive, a vida das pessoas, uma vez que o sistema alimenta hospitais, clínicas e outras missões críticas. Tão importante quanto expandir o sistema e viabilizar o acesso à energia para a população, é manter o sistema íntegro e operacional.
Sabemos que ainda temos muitas regiões carentes de energia e sistemas radiais inseridos no Sistema Elétrico de Potência, isso significa que grande parte dos consumidores são atendidos por circuitos que não possuem recurso, e, no caso de um evento (ocorrência), não há suplência, tornando ainda mais necessária a qualidade e gestão na manutenção de ativos do setor.
Quando falamos em redes de distribuição em alta (SDAT) e média tensão (SDMT), os maiores impactos nos indicadores de continuidade no fornecimento de energia são provocados por ocorrências que, em sua maioria, são ocasionadas por uma falha em equipamento ou circuito elétrico.
No contexto corporativo, a manutenção preventiva se torna essencial para a produção, sendo o cenário ideal para esses negócios sempre obter a maximização das atividades preventivas para a redução das manutenções corretivas (reparos), que são consideradas reativas, ou seja, realizadas apenas quando uma falha ocorre, e impactam diretamente na qualidade dos serviços prestados, assim como, elevam o custo operacional com peças e mão de obra.
Pinto e Xavier (2001 apud RODRIGUES, 2003) definem a manutenção corretiva como: “Manutenção corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor que esperado.”, já para (BRANCO FILHO, 2008), “Manutenção corretiva é todo trabalho de manutenção realizado em máquinas e equipamentos que estejam em falha para sanar essa falha.”
Quando a manutenção é tratada como investimento, é possível, inclusive, estabelecer projeções de continuidade e funcionamento dos ativos (indicadores de tempo médio de falhas e tempo médio de reparo).
Fora a redução de falhas, a manutenção tem um papel estratégico em investimentos. Em uma área regulada, tal como a de distribuição de energia, os investimentos realizados são tarifados pelo órgão regulador, ou seja, é possível receber, novamente, o investimento na rede, desde que seja para melhorar o fornecimento de energia para os clientes. Isso torna ainda maior a responsabilidade da manutenção em analisar qual manutenção, de fato, pode agregar valor à companhia, ou qual pode ser convertida em investimento, a partir da renovação do ativo. Para isso, ferramentas que identifiquem o risco operacional do ativo podem contribuir para a tomada de decisões.
Investir em soluções é essencial para o negócio da distribuição de energia, neste contexto a CPFL Soluções dispõe de portifólio completo de serviços para manutenções preventivas e instalações elétricas industriais. Com grande know-how adquirido ao longo de mais de cento e oito (108) anos de companhia, a empresa oferece desde o estudo do melhor modelo de manutenção a ser aplicado, até a instalação e manutenção do ativo, ou seja, soluções completas para o negócio.
Para permitir uma manutenção otimizada e com custos atrativos, a CPFL Soluções realiza a análise do melhor modelo de manutenção para o negócio, considerando também a probabilidade de investimento na renovação do ativo, uma vez que alguns sistemas de distribuição possuem ativos depreciados e com alto custo de manutenção.
A CPFL Soluções também oferece serviços customizados para o negócio, tendo a possibilidade de contratar somente a elaboração de projetos, e caso o cliente possua o projeto, e necessite apenas da execução com qualidade, a CPFL também oferece.
Cabe ressaltar que é sim papel da manutenção participar ativamente da sugestão e execução na renovação de ativos, afinal, é o órgão que possui maior conhecimento de como manter o ativo. A contribuição da manutenção pode ser dada através de trabalhos que relacionam o risco operacional de um ativo, a partir de parâmetros de confiabilidade gerados com informações de relatório de ensaios e até mesmo diagnósticos das possíveis falhas, balizando da melhor forma, quais os principais ativos que precisam de investimento.
Para entender melhor as necessidades e alguns modelos de manutenção, é essencial explorar os conceitos de manutenção preventiva e abordar modelos focados em produtividade e confiabilidade.
A Manutenção Preventiva
No segmento de energia, onde a “produção” diz respeito à qualidade no fornecimento de energia, ou seja, disponibilidade total dos ativos, se faz necessário, não apenas a realização das manutenções, mas, também, a criação de modelos estratégicos para a priorização e construção de um plano de manutenção.
Por definição de Pinto e Xavier (2001):
“A Manutenção Preventiva (MP) consiste em exercer o controle sobre o equipamento, de modo a reduzir a probabilidade de falhas ou a queda no desempenho, baseado em intervalos regulares de manutenção, ou seja, obedecendo a um plano previamente elaborado.”
Tanto os ativos críticos ou não, todos devem adotar a MP, de modo a antecipar-se as possíveis falhas, o que determina é o critério de priorização do planejamento das manutenções. Os planos de revisão seguem recomendações do fabricante e consideram aspectos relevantes, como histórico de ocorrências em equipamentos similares. Outra característica refere-se à sua execução, que deve seguir frequências específicas (semanal, mensal etc.) ou determinado número de horas trabalhadas. “Sua principal desvantagem é o gasto com substituição de componente, o que ocorre, geralmente, bem antes da ocorrência do defeito” (SANTOS, 2010).
No sistema elétrico, alguns fatores são primordiais para a construção de um plano estratégico de manutenção. Podemos citar, por exemplo:
● Número de operações;
● Idade do ativo;
● Quantidades de clientes atendidos;
● Criticidade do conjunto de unidades consumidoras regulatório (ANEEL)
● Tempo;
● Periodicidade indicada pelo fabricante;
● Estações do ano;
● Possibilidade de recurso (remanejamento das cargas);
● Severidade do ambiente
A partir dessas variáveis, é possível modelar um plano adequado à realidade da concessionária. Um fator primordial é que o plano de manutenção previsto seja dinâmico, respeitando, assim, os períodos mais críticos do ano, no que se refere à temperatura, demandas e consumo (variação das cargas) e contingências.
A Manutenção Preventiva Periódica
Tratando-se da periodicidade das manutenções, há dois modelos de manutenções preventivas a serem aplicados ao sistema. O modelo periódico conta com manutenções programadas em períodos definidos.
É muito comum atribuir a manutenção periódica a planos de manutenção. Certo, uma vez que existe uma periodicidade definida para as manutenções programadas, podemos, sim, elaborar um plano de manutenção com base em variáveis sistemáticas, mas ele não será o único ator das manutenções programadas.
Sobre os equipamentos inseridos no plano de manutenção periódico, Santos (2010) elenca algumas características que devem ser estudadas no equipamento onde se pretende praticar a MP:
- Equipamento valioso para a produção, cuja falha altera o programa;
- Equipamento do qual depende a segurança pessoal e a segurança das instalações;
- Equipamento que, ao falhar, exige muito tempo para o reparo;
- Equipamento que, ao falhar, implica perda de parte da produção.
A manutenção periódica no sistema elétrico deve contar com modelos dinâmicos, que respeitem características, e modelo de operação de cada equipamento. Em subestações podemos agrupar os equipamentos para facilitar a distribuição das manutenções:

A escala de cor representa, em média, o fator periodicidade, sendo as cores mais “quentes” representativas de uma periodicidade maior.
No geral, para a manutenção ser vista como investimento, o ideal é que se pratique um número de manutenções, predominantemente preventivas e preferencialmente periódicas, uma vez que as manutenções aperiódicas, muitas das vezes, são condicionais.
A Manutenção Preventiva Aperiódica
Outro grupo de manutenção preventiva são aquelas que não respeitam uma periodicidade definida. Isso acontece devido às características do sistema e às oportunidades que a manutenção encontra no decorrer do tempo.
Ao se tratar de prevenção e redução das falhas, é muito importante que sejam praticadas manutenções condicionais e planos de ação que foquem no que realmente está dando problema.
Podemos tomar, como exemplo, a manutenção de um TC, nas manutenções preventivas periódicas, geralmente realiza-se ensaios como: relação de transformação, resistência de isolamento, resistência de contato, limpeza e lubrificação, o equipamento estava com todos os ensaios dentro dos valores recomendados. Em uma intervenção aperiódica o profissional, notou ao abrir novamente o secundário do TC um vazamento de óleo dentro da caixa do secundário, foi verificado que devido a vibração do parafuso de terminal de enrolamento, ocorreu centelhamento, danificando a isolação e ocorrendo o vazamento de óleo. O que poderia ocorrer se tivéssemos que esperar o ciclo para realizar novamente a preventiva periódica?
Esse é um exemplo real, que pode gerar significativas reflexões aos times de manutenção. Será que aquilo no que estamos investindo tempo, planejamento e mão de obra é, de fato, o que tem gerado mais problemas?
Nos bastidores do resultado, a manutenção aperiódica do sistema elétrico trabalha estratégias de manutenção, baseadas, principalmente, em dois fatores:
● Condição operativa identificada a partir de técnicas preditivas
● Causa raiz de um defeito e planos de ação
Manutenção Preditiva
Só para não passar despercebida no artigo, lembramos que a manutenção preditiva também é um modelo muito aplicado no setor elétrico de potência. Ela, inclusive, é objeto para a definição das manutenções preventivas aperiódicas.
Por definição de Pintoe e Xavier (2001):
“A manutenção preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática.”
Segundo Lima e Salles (2005):
“O conceito de manutenção preditiva está inserido na modalidade de manutenção há, aproximadamente, oito décadas; porém, como outras modalidades de manutenção, efetivou-se como importante ferramenta de produtividade a partir de 1970, sendo que a sua evolução se evidencia, de fato, nas duas décadas mais recentes.”
Dentro do conceito de manutenção preditiva, não se encontra um programa completo de manutenção; no entanto, esta modalidade adiciona uma valiosa colaboração, que é imprescindível em qualquer programa de gestão de manutenção, visto que a proposta da manutenção preditiva é fazer o monitoramento regular das condições mecânicas, eletroeletrônicas e elétricas dos equipamentos e instalações e, ainda, monitorar o rendimento operacional de equipamentos e instalações, quanto aos seus processos. Como resultado desse monitoramento, aplica-se uma análise crítica dos resultados para obtenção da maximização dos intervalos entre reparos por quebras (manutenção corretiva) e reparos programados (manutenção preventiva), bem como maximização de rendimento no processo produtivo, visto que equipamentos e instalações estarão disponíveis, o maior tempo possível, para operação.
De acordo com Santos (2010):
“Esse tipo de manutenção consiste em programar a parada no momento necessário, tanto para a máquina ou equipamento, como para o processo produtivo. Isso é possível através do acompanhamento das condições da máquina e do modo como essas condições variam com o tempo. Este tipo de manutenção não visa a eliminação dos dois métodos anteriores (corretiva e preventiva), mas, sim, minimizá-los, de forma prática, técnica e objetiva, através de acompanhamento e monitoração de parâmetros, com uso de equipamentos, instrumentação adequada e inteligência aplicada.”
Reafirmando, a monitoração é contínua e a medição e interpretação das informações coletadas, durante a operação da máquina, é regular. Isto nos informa a ocorrência de variações nas condições da máquina, equipamentos e seus componentes, tornando a operação mais segura e econômica.
“A monitoração pode alterar a ocorrência das falhas, quando elas começam a se manifestar. A determinação do tempo antes da quebra é a maior vantagem, resultando em um sistema confiável, que pode até dispensar o uso de alarmes ou de sistemas de desligamento automático”
SANTOS, 2010
Tratando-se de condições operativas, é muito importante conhecer a forma como o ativo está operando no sistema. Esse diagnóstico pode ser realizado por uma simples inspeção visual, acompanhada de um checklist, onde seja possível registrar e identificar.
● Exposição a fatores externos (maresia, impurezas, poeira)
● Carregamento do equipamento
● Temperatura de operação
● Ruído
● Anomalias
A inspeção termográfica também é uma ótima ferramenta para direcionar manutenções preventivas aperiódicas, uma vez que sinaliza anomalias térmicas no sistema de distribuição, direcionando a manutenção.
A carteira de anomalias deve ser priorizada de acordo com algumas variáveis, tais como: temperatura, equipamento, número de clientes envolvidos, entre outras.
Outro excelente input para a composição da carteira de manutenções aperiódicas são as ocorrências no sistema. A análise detalhada de uma ocorrência pode compor planos de ação em curto, médio e longo prazo. O 5W2H que é uma ferramenta metodológica utilizada para compor planos de ação de maneira ágil, é uma boa alternativa para o caso.
Uma nova técnica preditiva aplicada ao sistema elétrico é a análise proativa de registros de perturbações (oscilografias). Todos os eventos em média tensão geram registros oscilográficos, que relacionam o comportamento elétrico do circuito, ou seja, registros de entradas analógicas (corrente / tensão) e entradas digitais (estado do equipamento, supervisões).
Isso quer dizer que podemos dar um passo à frente na manutenção, uma vez que analisamos antes os registros, para, então, direcionar as manutenções de forma planejada e mais assertiva possível.
Para ilustrar, um registro de oscilografia:

Em um mesmo registro, conseguimos analisar:
- Corrente de atuação da proteção;
- Tempo de atuação da proteção;
- Tempo de abertura do disjuntor;
- Supervisão da bobina de abertura (integridade)
- Supervisão do estado do disjuntor;
Uma vez analisados cada um dos itens, tem-se a oportunidade de direcionar, de maneira assertiva, a manutenção nos equipamentos, que já apresentam algum comportamento indevido.
Portanto, no que se refere à manutenção do setor elétrico, é imprescindível, para a boa condução da programação, o diagnóstico das atividades preventivas, para que se possa traçar a estratégia de execução, com base em periodicidade e priorização.
Existem muitas ferramentas preditivas a serem exploradas, no setor, para composição de planos preventivos, cada vez mais dinâmicos e eficazes.
O papel da manutenção se torna cada vez mais imprescindível para o desenvolvimento do país e da sociedade. O Brasil tem recebido grandes investimentos na área elétrica, exigindo uma resiliência cada vez maior na concessão dos ativos já existentes e na análise da viabilidade de manutenções condicionadas a renovação de ativos.
Para isso, o país precisa contar com empresas de alto know-how de manutenção elétrica, que promovam soluções ágeis e inovadoras para o sistema elétrico de potência. Pensando nisso, a CPFL Soluções se dispõe sempre à apoiar a indústria no geral, oferecendo aplicações otimizadas de estudo, implantação e manutenção, contribuindo para o desenvolvimento sociedade à partir da melhoria da qualidade no fornecimento de energia e produção das indústrias.
Determinadas atividades exigem a contratação de especialistas com know-how e expertise específicos. Este é o caso de sistemas e ativos elétricos, cuja manutenção demanda profissionais extremamente qualificados e habilitados com treinamentos e conhecimentos sobre normas específicas como por exemplo a NR10, NR33 e NR35.
Manutenções Elétricas
Para manutenções elétricas e parceria estratégica, existem no mercado empresas, como por exemplo, a CPFL Soluções, subsidiária da CPFL Energia, que possui soluções completas para manutenção preventiva, preditiva e corretiva de infraestruturas de fornecimento e distribuição de energia elétrica, assim como de subestações de média e alta tensão e de sistemas, equipamentos e ativos elétricos. Para saber mais detalhes, acesse o site da empresa e confira as modalidades de serviços.
Novas diretrizes de recolhimento do ICMS-SP têm data de vigência alteradaAs mudanças antes previstas para janeiro de 2022, são postergadas para abril de 2022
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo publicou o Decreto nº 66.373/2021, em 23 de dezembro de 2021, o qual trouxe novas diretrizes para o recolhimento do ICMS SP, que entrarão em vigor em 1º de abril de 2022.
As novas regras para o recolhimento do imposto por meio do Decreto 65.823/2021 (revogado com a nova publicação), estavam previstas para entrar em vigor no primeiro dia do ano de 2022. Estas, tinham por objetivo adaptar a legislação, após o Supremo Tribunal Federal declarar inconstitucionais os dispositivos do Regulamento de ICMS de São Paulo. Relembre aqui os detalhes deste Decreto.
O novo Decreto será regulamentado através de uma Portaria que, segundo informações de representantes da SEFAZ/SP será publicada no mês de fevereiro de 2022.
Com a publicação do novo Decreto, a responsabilidade do recolhimento do ICMS é:
- Da Distribuidora quando fornecer energia para os consumidores do Ambiente Contratação Regulada (ACR);
- Da empresa alienante localizada em SP nas operações de venda de energia ou de cessão de montantes firmados com consumidores do Ambiente de Contratação Livre (ACL);
- Do destinatário da energia elétrica localizado em SP quando a operação for interestadual;
Já em casos de clientes conectados à rede básica de transmissão, ou em casos de venda de energia feita por alienante de fora do estado, o recolhimento do ICMS-SP passa a ser de responsabilidade do consumidor paulista.
Nossa equipe de especialistas está à disposição, pronta para tirar qualquer dúvida, mas nossa última dica é prestar atenção nessas mudanças desde já, pois a opção de não declaração do ICMS, disponível pela SEFAZ em todo o começo de ano (até o dia 10 de janeiro), será destituída com a vigência do novo Decreto, a partir de 1º de abril de 2022.
Entenda as últimas atualizações da Abertura de Mercado em 2021.Abertura total do Mercado Livre de Energia segue prevista para 2024. Acompanhe as últimas novidades de 2021 e quais as previsões para início de 2022.
Até o próximo dia 31 de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverão apresentar estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do Mercado Livre para os consumidores com carga inferior a 500 kW, incluindo o comercializador regulado de energia. Pelo cronograma que consta da Portaria MME nº 465/2019, essa abertura total se dará a partir de 1º de janeiro de 2024.
Algumas mudanças na legislação serão necessárias para que, dentro de 2 anos, os consumidores com demanda inferior a 500 kW atendidos em qualquer tensão, possam comprar energia de todas as fontes por meio do Ambiente de Contratação Livre, no qual há liberdade para escolher o distribuidor, negociar os preços e as condições do contrato. O Ministério de Minas e Energia (MME) está confiante de que isso será feito a tempo, conforme revelou Agnes da Costa, Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios da pasta, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada no último trimestre de 2021.
No dia 23 de novembro de 2021, a CCEE publicou a primeira parte do estudo acerca da abertura do ambiente de contratação livre, por meio da Nota Técnica intitulada “Proposta conceitual para Abertura de Mercado”, que, em resumo, apresentou quatro propostas, as quais você pode acompanhar clicando aqui.
A segunda parte deste estudo, com divulgação prevista para 31/01/2022, deverá conter proposta de um cronograma para a abertura total do mercado abaixo de 500kW, incluindo as medidas regulatórias necessárias para sua realização.
Abaixo, listamos algumas sugestões de leitura para relembrar os conceitos e condições da abertura do mercado de energia no Brasil.
- Régua de Abertura do Mercado Livre caminha;
- Abertura de mercado continua sendo considerada para todos os consumidores até 2024
- Em janeiro, flexibilização do Mercado Livre avança mais uma etapa;
No valor da conta de luz que pagamos a cada mês estão contidos os custos de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além de tributos federais, estaduais e municipais, como PIS/PASEP, COFINS, ICMS e a contribuição conhecida como CIP ou COSIP.
O valor final, também considera encargos setoriais previstos em lei. “Um deles é a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, que tem como principal objetivo custear os subsídios concedidos a determinados consumidores por força de Lei, como por exemplo os consumidores das classes rural, residencial de baixa renda, dentre outros”, explicou Márcio Roberto, Gerente de Regulação Econômica da CPFL Energia, durante o episódio 2 do podcast CPFL Soluções: C LIGA.
A tarifa de energia, ou seja, o preço cobrado (em R$) por unidade de energia (kWh), considera os custos envolvidos desde a geração até a disponibilização aos consumidores. No mercado cativo, seu valor é definido pela ANEEL. Por se tratar de um bem essencial, não pagamos somente pelo consumo da energia elétrica, mas também por sua disponibilidade 24 horas diárias, todos os dias do ano.
Considerando todos esses fatores, o valor é calculado pela diferença entre a leitura do mês atual e a registrada no mês anterior, em um conta na qual o KWh é a base de medida.
Somente 20% a 25% do valor total da conta fica com a distribuidora. O restante é repassado aos demais agentes da cadeia, aos órgãos administradores dos encargos setoriais e aos Governos Federal, Estadual e Municipal. Impostos e tributos representam a maior fatia, em torno de 40% a 45% do preço final pago pelo consumidor.
Variação de preço
Embora a matriz energética brasileira seja predominantemente hídrica – uma das fontes energéticas de menor custo em relação às demais – estamos sujeitos a variações climáticas que podem elevar o custo de geração, conforme explica Márcio Roberto, Gerente de Regulação Econômica da CPFL Energia. “Num cenário de escassez hídrica, de pouca chuva, a geração hidrelétrica é reduzida – a água é ‘estocada’ nos reservatórios das usinas para a geração de energia num momento mais crítico – ao passo que a geração termoelétrica é ampliada, ocasionando custos muito maiores por utilizar carvão ou óleo combustível como insumos”, detalha o especialista.
Desde 2015 existe no Brasil o mecanismo de bandeiras tarifárias, cuja função é sinalizar ao consumidor a variação de preço observada na geração de energia, de acordo com fatores como o período do ano, a disponibilidade hídrica de momento e a incidência de chuvas. O valor sofre acréscimos sempre que a bandeira sai do verde, indicando que as condições não são as mais favoráveis para geração de energia.
Quer saber outras informações sobre as tarifas de energia? Ouça agora mesmo o episódio 2 do C LIGA – O SEU PODCAST SOBRE ENERGIA NA POTÊNCIA MÁXIMA.
Além de Márcio Roberto, Gerente de Regulação Econômica da CPFL Energia, a conversa reuniu também Helder Sousa, diretor de Regulação da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. O bate-papo repleto de informações importantes foi comandado por Marcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Energia. C liga!
Riscos da Crise Hídrica ficaram mais distantes, mas situação ainda exige cuidadosO período chuvoso chegou há alguns meses com volumes dentro das expectativas, o que amenizou o cenário hídrico no país. Embora não haja risco de desabastecimento energético neste momento, todos devemos continuar atentos pois a instabilidade climática pode fazer com que a crise se agrave novamente em um curto intervalo de tempo.
Como cerca de três quartos da matriz elétrica brasileira provêm de usinas hidrelétricas, nos períodos em que a quantidade de chuva é insuficiente para abastecer os reservatórios, algumas consequências são sentidas por todos os consumidores.
À exemplo disso, podemos pensar no acionamento de usinas termelétricas, que reflete na sinalização da bandeira tarifária, apontando que está mais caro para o SIN (Sistema Integrado Nacional) gerar a energia que abastece residências, comércios e indústrias.
Empresas aptas a comprar energia no Mercado Livre ficam menos suscetíveis a essas variações, pois possuem liberdade para negociar valores e condições com diferentes fornecedores. Estabelecer contratos de longo prazo também é alternativa para se precaver de aumentos pontuais nos custos de energia.
Outra iniciativa cuja adesão cresce no meio empresarial é a Geração Distribuída (GD), modalidade em que é possível gerar a própria energia no local de consumo ou em sua proximidade. Bons exemplos são as placas fotovoltaicas que garantem economia na conta, com sustentabilidade, já que se trata de energia de fonte limpa e renovável.
Seja qual for a estratégia adotada pela sua empresa, o ponto fundamental é estabelecer um planejamento energético capaz de garantir abastecimento pelo menor custo possível. Afinal, energia elétrica representa um dos principais custos mensais e equalizá-lo garante competitividade às companhias de todos os ramos de atuação.
Para entender mais sobre os impactos da crise hídrica e as formas de amenizá-lo, confira o bate-papo que rolou no episódio 3 do C LIGA – O SEU PODCAST SOBRE ENERGIA NA POTÊNCIA MÁXIMA.
Marcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Energia recebeu Tiago Barros, economista da REGE Consultoria, e Ricardo Motoyama, Head de Comercialização da CPFL Soluções. Clique aqui e ouça agora.
Montamos também algumas sugestões de leitura, para que você possa acompanhar todo o cenário de enfrentamento da crise hídrica durante o ano de 2021:
- Cenário de mudanças da Crise Hídrica 2021;
- Novas medidas entram em vigor no combate à crise hídrica;
- Crise hídrica: confira atualizações do cenário após início do período chuvoso;
Eduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços, é um otimista por convicção. E ao analisar as perspectivas para este ano de 2022, tem motivos concretos para vislumbrar um cenário positivo. “O processo de vacinação tem avançado e nossa economia deve e precisa voltar a crescer, gerar empregos, recuperar o poder econômico das famílias e das empresas”, destaca. “E não há crescimento sem energia! Sabemos do nosso papel relevante para sociedade, e estamos preparados para cumpri-lo”, ressalta o executivo.
Eduardo revela que a CPFL Serviços já tem em mãos um volume de obras para os próximos 12 meses ainda maior do que o realizado ao longo de 2021. “Estimamos mais de R$ 2 bilhões em obras a serem realizadas por nosso time em 2022. Geraremos mais de 400 novos empregos diretos e outros 400 empregos indiretos”, afirma. Os investimentos incluem ações importantes em tecnologia, saúde e segurança dos colaboradores e parceiros, máquinas e equipamentos além de inovação em sistemas e processos.
No ano passado, os desafios impostos pela pandemia não foram poucos. Em determinados momentos, a CPFL Serviços chegou a ter 10% de seu quadro de colaboradores em observação por sintomas da COVID-19, e muitos profissionais ficaram até 14 dias fora do trabalho, devido aos rígidos protocolos de saúde e segurança adotados, o que gerou sensação de acolhimento entre os colaboradores.
Apesar do cenário desafiador, inúmeros objetivos foram alcançados. “Entregamos muitas obras relevantes, mais de 90 delas de subestações e linhas de transmissão, e mais de 10 mil obras de redes de distribuição, além de muitos hospitais atendidos por nosso programa CPFL nos Hospitais, com a instalação de soluções em GD Solar”, exemplifica o Diretor-Presidente da CPFL Serviços.
Projetos relevantes foram entregues respeitando prazos e expectativas de clientes, colaboradores e acionistas. “A empresa está mais forte que nunca, financeiramente, tecnicamente e na relação de confiança com parceiros, colaboradores e clientes. Mérito do trabalho duro de um time muito competente e dedicado do qual tenho orgulho em fazer parte”, comemora Eduardo Soares.
Com um trabalho robusto e de excelência, a CPFL Serviços está sempre em busca de melhorias e crescimento, de modo que beneficia diretamente todos os clientes atendidos, dos quais a empresa estará ainda mais próxima agora em 2022. “Que este novo ano seja um marco de retomada de nossa economia e de um novo ciclo de grandes realizações e muita saúde para todos”, deseja Eduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços.
Como sua empresa preza pela segurança da saúde dos colaboradores na volta das atividades?Início de ano é sinônimo de planos renovados, novas metas e, claro, muito trabalho. Passada a pausa para as Festas, é nessa época que os projetos começam a sair do papel. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, manter-se focado e produtivo é um desafio para todos os colaboradores, sobretudo neste momento em que muitas empresas deixam um pouco de lado o home office, para retomar o trabalho presencial ou uma jornada híbrida.
Na retomada das atividades, a segurança dos colaboradores deve ser tratada como prioridade. Não se pode, de maneira alguma, fechar os olhos para a saúde de quem atua na sua empresa, desde as funções operacionais até os cargos executivos. Além de garantir normas de segurança para preservar a integridade física, um ponto essencial é primar também pela saúde mental de todos.
“O momento de início de ano é naturalmente uma época de reflexões sobre nossa vida, família, trabalho, e não raro pensar sobre esses temas gera angústia e medo. Sobretudo com a pandemia ainda em curso, o que invariavelmente nos gera uma preocupação a mais na vida”, destaca a Dra. Paula Caroline Guissi, Coordenadora de Medicina do Trabalho da CPFL. Segundo ela, as empresas precisam ter o cuidado de garantir que seus colaboradores entendam e sintam que há espaço para discussão e escuta sobre aspectos relacionados à saúde física e mental, sem estereótipos ou receios.
A médica lembra que transtornos mentais são uma das principais causas de deterioração na condição da saúde das pessoas em todo o mundo. “Afeta diretamente a percepção dos colaboradores, sua satisfação com o trabalho, e também a qualidade do trabalho executado”, pontua a Dra. Paula Caroline Guissi. “É importante cada pessoa reconhecer sinais comuns como percepção de estresse e ansiedade, e entender como isso impacta na rotina diária de trabalho. E, sempre que possível, prevenir que sintomas mais graves apareçam, além de reconhecer e aceitar que transtornos mentais existem e nos fazem adoecer”, completa Coordenadora de Medicina do Trabalho da CPFL.
E você? Como tem olhado para a segurança da saúde de seus times?
Instalações elétricas industriais: 5 benefícios dos serviços de manutençãoTão importante quanto a atividade exercida, a manutenção elétrica industrial é essencial para a continuidade das operações executadas dentro das organizações. Com um plano eficiente, é possível evitar as temidas interrupções imprevisíveis e as paradas indesejadas. Através da manutenção contínua dos equipamentos, é possível gerenciar o abastecimento de energia e garantir uma maior efetividade econômica e funcional de toda a rede.
Sendo assim, a manutenção elétrica industrial é um processo essencial para manter a eficiência da produção, evitando falhas e desperdícios. Visando uma operação contínua, é necessário realizar um acompanhamento preventivo para que não aconteçam paradas não previstas ou problemas decorrentes dos desgastes e sobrecarga dos equipamentos.
Tipos de manutenção elétrica
Responsável pelo bom funcionamento dos equipamentos dentro de uma indústria, a manutenção elétrica industrial envolve uma série de procedimentos, como testes, monitoramento de sistemas, reparos e substituição de elementos, entre outros. Esse tipo de manutenção é realizado por profissionais habilitados, que acompanham os equipamentos de toda a organização, como:
- Máquinas elétricas;
- Geradores;
- Sistemas elétricos e de iluminação;
- Transformadores;
- Entre outros.
Realizar paradas de manutenção preventiva não só reduz a chance de paradas inesperadas e danos nos equipamentos, como também otimiza o uso da energia elétrica dentro da indústria, garantindo uma maior economia e sustentabilidade.
Com a utilização contínua, os equipamentos podem apresentar avarias “invisíveis” que podem causar falhas, interrupções e acidentes graves, desencadeados por defeitos que poderiam ter sido facilmente resolvidos com uma postura preventiva. Por essa razão, é preciso estabelecer paradas ocasionais para a manutenção desses equipamentos. Existem três tipos de manutenção, cada uma delas voltada para um objetivo ou demanda, como veremos a seguir.
Manutenção Corretiva
Esse tipo de manutenção é indicado para momentos onde o sistema já está apresentando algum tipo de problema ou falhas, sendo necessário que seja feito um reparo imediato. Por conta do risco, a manutenção corretiva tem um caráter urgente, pois é feita para retomada de processos parados de prevenções maiores danos e eventuais acidentes. Para determinar a necessidade de manutenção, é preciso seguir um dos seguintes critérios ou comportamentos das máquinas:
- Caso seja identificado um problema através do monitoramento dos equipamentos, é solicitada a manutenção corretiva para reparar o dano;
- Caso o sistema como um todo apresente um comportamento atípico, mesmo que o foco do problema não seja identificado. Na ocorrência dessa hipótese, o responsável técnico realizará uma inspeção geral do sistema e dos equipamentos para localizar a fonte do problema e realizar os reparos necessários.
- Reparo pontual a sistemas e equipamentos danificados sem parada de sistema;
- Reparo urgente pontual a sistemas e equipamentos danificados para retomada de sistemas e processos produtivos.
Manutenção Preventiva
A manutenção preventiva é indicada para evitar problemas e interrupções inesperadas no funcionamento dos equipamentos. Através desse tipo de manutenção é possível identificar defeitos no sistema ou no maquinário antes que causem problemas maiores.
Através da análise dessa manutenção, os equipamentos e os sistemas são conferidos em busca de peças com defeitos, fios desencapados, desgastes nos componentes, danos por mau uso, entre outros problemas. Ainda que nenhum mal funcionamento tenha sido identificado, é possível garantir que tudo continue funcionando com eficiência.
Caso seja identificado algum problema ou dano, o técnico responsável elabora uma estratégia para que o problema seja corrigido com agilidade. Diferentemente dos problemas encontrados na manutenção corretiva onde a resolução é mais complexa (muitas vezes envolvendo mais de um componente), a resolução nesse caso é mais simples, pois ainda não houveram danos ao equipamento ou ao sistema.
Por esse motivo, os custos necessários para a manutenção preventiva são consideravelmente menores do que na manutenção corretiva.
Manutenção Preditiva
Diferentemente dos dois tipos de manutenção anteriores, a manutenção preditiva não necessita de problemas ou intercorrências, funcionando de forma contínua e paralela com os equipamentos e sistemas da indústria. Muito utilizada no setor para monitorar o funcionamento do sistema e da produção, seu principal objetivo é compreender e prever o comportamento de todo o maquinário.
Assim como um software ou antivírus, a manutenção preditiva consegue entender como os equipamentos se comportam e propõe soluções mais inteligentes. Através dos dados obtidos, os responsáveis conseguem criar um cronograma e estabelecer o melhor momento para realizar a manutenção elétrica dos sistemas.
A manutenção preditiva é essencial para melhorar o funcionamento dos equipamentos e aumentar a sua vida útil. Além de evitar interrupções não programadas, esse recurso permite uma grande economia de custos para a organização. Sem a necessidade de reparos constantes, o maquinário atua com mais eficiência e com menos desgaste.
Manutenção em Linha Viva
Por lidar com linha viva, a manutenção nesse caso deve ser feita com muito cuidado, com a utilização de EPIs adequados. Ela pode ser feita de três maneiras diferentes:
- Método ao contato: existe o contato com a rede energizada, mas não com o potencial. Por conta do equipamento de segurança, o trabalhador está isolado.
- Método ao potencial: existe contato com a rede e com o potencial, sendo necessária a utilização da paramentação correta, com a vestimenta condutiva (presa a um cabo condutor elétrico).
- Método à distância: nesse método, o trabalhador não tem contato com a rede, utilizando ferramentas e dispositivos isolantes.
5 benefícios dos serviços de manutenção
1. Consumo mais eficiente
Boa parte da energia consumida no setor industrial acaba sendo desperdiçada com uma utilização ineficiente, gerando mais custos para a empresa. Através de um plano de gestão de manutenção, é possível aproveitar a energia de forma mais otimizada, garantindo uma maior eficiência energética. Esse planejamento ajuda a reduzir o desperdício de energia e de recursos, contribuindo com a saúde financeira da organização.
2. Valoriza a empresa
Com a criação e implementação de um plano de manutenção eficiente, a organização também abre portas para a inclusão de pautas relacionadas à sua agenda ESG (Environmental, social and corporate governance). Isso significa que, com o consumo energético mais eficiente, é possível estabelecer ações e melhorar processos visando a criação de uma empresa mais “verde”, comprometida com a sustentabilidade e com as questões ambientais.
3. Economia de custos com manutenção
Os serviços de manutenção ajudam a aumentar a vida útil dos equipamentos, reduzindo os custos com substituições constantes. Além disso, com a manutenção preventiva, menor será a necessidade de reparos constantes na planta.
4. Produtividade
O gerenciamento assertivo da manutenção garante um aumento na produtividade e na eficiência dos equipamentos. Através dele, é possível reduzir as paradas não programadas e as falhas operacionais, proporcionando um aumento dos lucros e redução dos desperdícios na indústria.
5. Segurança
Sabemos que a segurança é um aspecto primordial dentro da indústria, não importando qual a sua área de atuação. Realizar a manutenção constante dos equipamentos ajuda a prevenir falhas e acidentes, garantindo uma maior segurança para todos os colaboradores.
Independentemente do tipo, a manutenção da rede elétrica é essencial, não só para a continuidade das atividades, como também para a segurança de todos os colaboradores.
Para otimizar ainda mais as atividades da sua empresa, conte com a CPFL Soluções. Através da nossa consultoria, você pode trilhar o caminho mais seguro e eficiente para o seu negócio! Entre em contato conosco!
Mais do que uma estratégia, um plano de manutenção preventiva deve constar como uma das ações mais importantes dentro de uma indústria. Com esse tipo de planejamento, a organização consegue aprimorar o funcionamento de todos os seus equipamentos elétricos, garantindo a continuidade das suas atividades e trazendo ainda mais segurança energética em suas operações e para todos os colaboradores.
Muitos gestores questionam a necessidade da elaboração de um plano de manutenção preventiva por conta da sua complexidade, mas contar com ele traz inúmeros benefícios para os negócios. Veja a seguir três razões para criar esse plano e as vantagens que ele pode trazer!
O que é um plano de Manutenção Preventiva?
Um plano de Manutenção Preventiva é muito mais do que um cronograma de monitoramento técnico. Ele consiste em um conjunto de registros que demonstram e estabelecem todas as etapas necessárias para a execução da manutenção elétrica e eletromecânica industrial. Nele é possível detalhar a identificação e localização de cada um dos equipamentos, quais as peças e materiais necessários, e qual será a frequência necessária da manutenção.
Essas informações são dispostas de forma que se estabeleça um roteiro para padronizar e guiar as tarefas e atividades a serem realizadas pelos responsáveis. Além disso, ele deve conter informações claras e específicas, que possam ser compreendidas por todos os colaboradores, e orientar para um processo de tomada de decisão rápido e assertivo, quando algo é detectado preventivamente.
É importante diferenciar a manutenção preventiva dos outros modelos aplicados na indústria:
Manutenção preventiva: através do monitoramento, a manutenção preventiva avalia o estado e as condições de funcionamento do sistema, criando uma rotina de ações de manutenção periódica. Caso haja sinal de problemas ou desgaste, é realizado o reparo, prevenindo falhas ou danos maiores
Manutenção preditiva: funciona como um monitoramento constante de todo o sistema elétrico, através de análises e estudos técnicos de forma antecipada, para prevenir danos futuros e prever a vida útil dos equipamentos. Caso necessário, o responsável realiza intervenções preventivas ou pontuais.
Manutenção corretiva: aplicada para a resolução de problemas técnicos que estão causando impacto no sistema elétrico ou no maquinário da organização. Através dela é feito o reparo ou a substituição de componentes, à medida que se faz necessário.
Manutenção emergencial: esse tipo de manutenção é realizada quando já ocorreu um dano ou falha, e está comprometendo a continuidade das atividades. Nesse caso, ela deve ser feita com agilidade para mitigar os prejuízos causados pela interrupção repentina.
Porque possuir um plano de manutenção?
1. Aumento da produtividade
Através de um plano de manutenção, os colaboradores conseguem agir de forma rápida e assertiva diante de qualquer problema, otimizando o seu tempo de trabalho. Além disso, a necessidade de paradas constantes para reparos e ajustes também será reduzida, aumentando a produtividade geral da organização.
Também possibilita um maior controle de tempo e produtividade, possibilitando que o gestor controle o tempo de parada, inspeção e reparo. Com as informações obtidas, também é possível otimizar as próximas paradas de manutenção.
O tempo de parada interfere diretamente na produtividade: quanto mais tempo durar uma parada inesperada para a manutenção, menor será a produção, e por consequência, o aumento de prejuízos financeiro. Através do plano de manutenção é possível entregar as etapas necessárias para o reparo, de forma a reduzir consideravelmente o tempo de indisponibilidade.
2. Evita perda de competitividade e aumenta a previsibilidade produtiva
Em um mundo ideal, o sistema elétrico está sempre funcionando em sua totalidade e nunca apresenta falhas, garantindo a maior produtividade possível para seu negócio. Embora saibamos que a realidade pode ser diferente, com a ajuda do plano de manutenção preventiva é possível reduzir o número de paradas para reparo, garantindo o pleno funcionamento dos equipamentos, mesmo com o desgaste previsto.
Isso significa que, além de tornar possível a previsibilidade competitiva, também é possível manter o posicionamento e o diferencial da organização no mercado. Além disso, ajuda a reduzir o desperdício de energia, aumentando a eficiência de suas instalações elétricas e diminuindo os gastos com reparos e substituição de componentes.
3. Garante maior segurança de operação e confiabilidade do sistema elétrico
Independente da área de atuação, a segurança deve ser sempre uma prioridade dentro de uma empresa, e todos os aspectos relevantes devem ser observados. A falta de manutenção de equipamentos está entre os principais causadores de acidentes de trabalho ao redor do mundo, afinal, maquinários que operam com falhas ou problemas técnicos são um grande risco para todos os colaboradores.
Contar com um plano de manutenção elétrica e eletromecânica pode evitar a maior parte das falhas e problemas técnicos ocasionados na indústria. Se o objetivo é alcançar um patamar diferenciado em eficiência e produtividade, esse plano deve ser uma prioridade, sendo indispensável para o sucesso do negócio.
Para garantir a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico, mantendo a sua produtividade, as empresas devem compreender que um plano de manutenção periódico não é mais uma despesa, e sim, um investimento necessário.
Para otimizar ainda mais a sua competitividade, conte com a CPFL Soluções. Através da nossa consultoria, você pode trilhar o caminho mais seguro e eficiente para o seu negócio! Entre em contato conosco!
Tipos de rede de distribuição:
Rede de distribuição aérea
Mais comum no Brasil, a rede de distribuição aérea convencional é composta por diversos elementos, como:
- Postes de concreto ou madeira;
- Cruzetas;
- Isoladores;
- Braço para iluminação pública;
- Condutores;
- Transformadores;
- Capacitores;
- Entre outros.
Desenvolvido há mais de 50 anos, esse sistema de distribuição conta com uma fiação que pode ser classificada como primária ou secundária, de acordo com a sua tensão. Tecnologicamente falando, a rede de distribuição área se encontra saturada e apresenta um baixo nível de confiabilidade, principalmente por conta da sua alta exposição.
Como seus condutores não são isolados, não é um sistema adequado para áreas com arborização, pois o contato pode fazer com que todo o sistema se desligue. Nas áreas com construções e edifícios, é necessário que haja um afastamento mínimo para a prevenção de contato acidental com pessoas.
Esse é o sistema de distribuição mais barato do mercado, mas em contrapartida, apresenta um grande custo de manutenção. Por ser uma rede totalmente exposta às intempéries ambientais, ela apresenta uma alta incidência de danos e falhas, além de demandar a poda constante das árvores próximas.
Além desse tipo de dano, também deve ser considerada a ocorrência de acidentes de trânsito (impacto de veículos contra os postes de sustentação da rede), tempestades com raios, animais, queda de árvores, ventos fortes, etc.

Rede de distribuição aérea compacta
Esse tipo de rede foi criado na década de 90 e apresenta um maior nível de segurança em comparação à rede convencional, principalmente por conta de dois fatores essenciais: por ser compacta, ela ocupa menos espaço (reduzindo a área de exposição) e por apresentar cabos com proteção.
Surgindo como uma alternativa mais funcional, a rede aérea compacta foi criada para aumentar a confiabilidade do sistema e melhorar a qualidade da energia elétrica distribuída. Ela é formada por um conjunto de cabos cobertos ou protegidos, fixados a braços metálicos e separadores. Ainda que protegidos, esses cabos não são necessariamente isolados, mas apresentam uma maior segurança quanto à arborização do ambiente.

Rede de distribuição subterrânea
Esse tipo de rede, embora apresente um investimento maior, é um sistema muito mais seguro e confiável. Como toda a fiação é encoberta, apresenta uma menor exposição aos problemas ambientais e acidentes que interrompem a distribuição e causam danos na rede. Por esse motivo, apesar de ser mais caro, as redes subterrâneas demandam manutenção preventiva e corretiva muito menor comparada as redes aéreas, apresentando uma grande melhoria no custo-benefício da instalação.
Outra vantagem está na estética apresentada: sem a grande quantidade de fios expostos, o local fica com uma aparência mais limpa e organizada, valorizando os empreendimentos comerciais, a urbanização das cidades e indústrias. Também promove uma entrega de energia mais eficiente e confiável, de acordo com a demanda e as necessidades dos consumidores finais.
É uma alternativa precisa, que realiza o transporte e a distribuição de energia sem desperdício e falhas, sendo a melhor opção para grandes cidades, condomínios, grandes comércios e indústrias. Apesar da rede de distribuição subterrânea demandar um maior investimento, apresenta inúmeras vantagens, como maior previsibilidade produtiva, melhor desempenho e estabilidade na distribuição energética.

Para otimizar ainda mais as atividades da sua empresa, conte com a CPFL Soluções. Através da nossa consultoria, você pode trilhar o caminho mais seguro e eficiente para o seu negócio! Entre em contato conosco!
A cidade de Glasgow, na Escócia, foi palco da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), da qual participaram lideranças governamentais dos quase 200 países membros da ONU, além de milhares de empresas e representantes da sociedade civil.
Como principal resolução, um acordo foi firmado na tentativa de garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5oC, por meio de iniciativas como a de reduzir em 45% das emissões de dióxido de carbono em todo o mundo até 2030 e de neutralizar a liberação de CO2 na atmosfera até 2050. O compromisso também prevê acelerar a diminuição do uso de carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis – apesar de que o texto inicial, modificado na última hora, falava na eliminação gradual dessas fontes de energia que agravam o efeito estufa.
A CPFL, que já trabalha com estratégias totalmente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável traçados pela ONU, marcou presença na COP26, ocasião em que Rodolfo Sirol, diretor de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CPFL Energia, apresentou o projeto GD nos Hospitais, o qual até o fim de 2020 já havia apoiado 84 instituições públicas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo atingido 5.550kWp de capacidade instalada de sistemas fotovoltaicos, o que resultou em:

Outros 115 projetos estão em andamento e 109 em processo de formatação para tornar o consumo de energia nos hospitais brasileiros cada vez mais sustentável e eficiente.
Cuidados com a segurança são contínuos na CPFLConhece alguém que trabalha com pintura? Então compartilhe essa informação: ao utilizar materiais metálicos, como cabo extensor de pintura, é preciso se manter longe de rede elétrica. Assim como nas podas de árvores ou galhos, que nunca podem ser feitas nas proximidades dos fios de eletricidade. No campo, tratores jamais devem transitar com haste levantada perto da rede elétrica. E nas obras, andaimes e caminhões com caçamba também devem passar longe da rede elétrica.
Para a CPFL, segurança é um valor inegociável, por isso a empresa investe para que informações como essas sejam repassadas ao maior número de pessoas. Uma campanha contínua de prevenção de acidentes, batizada de Guardião da Vida, convida colaboradores, clientes, prestadores de serviço e toda a população a manter atenção total para evitar riscos relacionados à rede elétrica e outras situações em que um descuido pode representar perigo.
Ao longo dos últimos anos, a empresa tem abordado o tema segurança em palestras realizadas em escolas, associações de bairro, sindicatos de classe, lojas de materiais de construção e empresas de diversos setores.
Mas tudo começa internamente. Na CPFL, cada profissional é orientado a cuidar da segurança própria e de todos os colegas, evitando desde desatenções simples – como subir escada olhando o celular –, até garantir que nenhum reparo nas redes será iniciado sem a utilização de todos os equipamentos de proteção.
Assim como em todos os nossos serviços oferecidos, prezamos pelo seu sucesso, hoje, nosso convite, caro cliente, é para sua empresa: que tal dividir esse valor tão importante para multiplicarmos bons resultados e taxas cada vez menores de acidentes? Você pode acompanhar as medidas que tomamos em relação à segurança através das nossas Newsletters e site. Fique à vontade para ter ideias de ações, assim como tirar dúvidas com a nossa equipe sobre como colocá-las em prática.
Investir em ESG torna sua empresa mais inovadoraAdotar estratégias de ESG se tornou uma prioridade para muitas empresas nos últimos anos. Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos que, de algum modo, são impactados pelas atividades da empresa.
Os benefícios, porém, vão além, impactando até mesmo os resultados financeiros. Quer um exemplo? Imagine uma fábrica com utilização ineficiente de recursos como a energia elétrica. Além de impactar negativamente o meio ambiente, ela certamente terá uma operação com custos excessivos, prejudicando a competitividade da empresa no mercado e na organização interna da corporação. A solução energética, neste cenário, poderia ser optar pela Geração Distribuída, com instalação de placas fotovoltaicas no telhado da própria fábrica para captar energia solar, uma fonte limpa e renovável. Com isso, o que antes era um problema, se torna uma iniciativa inovadora, tanto em modernização de infraestrutura, quanto em resiliência no planejamento energético, uma vez que é capaz de garantir eficaz redução nos gastos.
Outra possibilidade para essa fábrica seria comprar Certificados de Energia Renovável (I-RECs) ao equilibrar as emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental. Com eles, a empresa certifica que está a utilizar energia renovável ou ao menos compensando as emissões de gases de efeito estufa. Isso garante à empresa bons resultados de produtividade, mas também competitividade, uma vez que o perfil atual dos consumidores, também é pautado nos valores do ESG: os clientes querem não somente consumir um bom produto, mas sim aquele que proporciona uma boa experiência, e prevê boas práticas em relação ao meio ambiente.
Situações assim mostram de forma prática como o ESG se aplica na prática. O conceito deve estar inserido nos valores e missão que as corporações se colocam a oferecer aos clientes, e somente assim a inovação se torna inevitável e também verdadeiramente enraizada no negócio.
5 passos para um planejamento energético mais eficientePara seguir crescendo, sua empresa precisa garantir a capacidade de energia certa com preço mais competitivo possível. Dentro do mercado cativo, não há opção de escolha da distribuidora e nem margem para negociação das tarifas. Por essas razões, muitas empresas optam pela migração no Mercado Livre, no qual você passa a controlar e prever seus investimentos em energia elétrica, e por consequência, economiza.
Porém, nessa decisão alguns aspectos precisam ser revisados com atenção, para que você não tenha surpresas desagradáveis durante o processo. Listamos abaixo cinco itens, então vamos lá!
- Escolha do fornecedor
No Ambiente de Contratação Livre há liberdade para escolher de quem comprar energia e negociar diretamente o preço, deixando de estar sujeito às variações da tarifa definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Também há margem para negociar outros fatores, como a quantidade a ser adquirida e a duração do contrato. E quando o prestador de serviço apresenta problemas, é possível trocar a empresa fornecedora de energia, por isso, escolha um fornecedor que compartilhe os valores que você quer para o seu negócio. Cases de sucesso podem ajudar na guia, mas também é importante observar o histórico completo de entregas.
- Previsibilidade orçamentária
O fim da surpresa na hora de pagar a conta é outro benefício usufruído pelas empresas que migram para o Mercado Livre, uma vez que os valores são acordados previamente. Por isso, tenha o um planejamento energético sólido e possível. Essa atividade não tão simples, faz total diferença na hora de colocar em prática a migração. Com isso, você pode contar com um gestor e especialistas em planejamento energético.
- Redução custos
A redução média nos gastos com energia ao migrar para o Mercado Livre fica em torno de 20%, de acordo com dados publicados no boletim Abraceel de Energia Livre. Algumas empresas chegam a economizar até 30% em relação aos gastos do período em que estavam no mercado cativo, ao aproveitar oportunidades de negociações mais vantajosas. Além do quanto esses dados podem ser interessantes para a sua empresa, eles devem ser mensurados corretamente como uma meta dentro da organização do seu negócio. Por isso, tenha em mente o apoio de uma empresa robusta e especializada neste tipo de contratação energética, pois, somente assim, você terá a segurança de efetividade nos resultados almejados.
- Diminuição de tarifas e encargos
Por não estarem sujeitos a bandeiras tarifárias, consumidores do Mercado Livre não sofrem com a definição repentina de novos encargos, a exemplo do que tem ocorrido no mercado cativo nesse período de crise hídrica que o país atravessa. Esse fator garante mais uma economia importante para investimentos nos negócios.
Pelo Mercado Livre também é mais simples comprar energia de fontes limpas e renováveis, o que garante descontos expressivos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).
Empresas que contam com expertise no ramo de energia renovável, assim como, priorizam serviços apoiados em Medidas e Leis do Mercado de Energia, podem te ajudar a entender melhor para onde os seus investimentos estão sendo direcionados, assim como a importância de percorrer este caminho.
- ESG
A sustentabilidade ambiental, um dos pilares do conceito de ESG, está mais acessível às empresas que adquirem energia no Mercado Livre, pois elas podem optar por matrizes energéticas com baixo impacto à atmosfera, por isso, é importante ter em mente o apoio de uma empresa que compartilha da preocupação com a sustentabilidade, assim como, apresenta em suas soluções energéticas, opções coerentes com este aspecto.
Seja qual foi sua opção de contratação, busque sempre por apoio de empresas que podem garantir a entrega dos serviços de Energia Elétrica com eficiência, visando sempre o seu sucesso e competitividade no mercado de energia.
Conheça algumas das principais entidades do setor elétrico e entenda suas atribuiçõesO Mercado de Energia Elétrica, na maioria das vezes é fonte de pautas nos noticiários, árticos e reflexões financeiras. Ainda que um ramo bastante técnico e repleto de siglas, as decisões energéticas impactam diretamente o cotidiano e, consequentemente, decisões empresariais. Com isso, surge a necessidade de entendermos com clareza cada aspecto incluso nestes cenários.
Nesta leitura, explicamos detalhadamente o papel que alguns Órgãos Oficiais desempenham para a regulação e operação desse setor.
Conheça agora algumas das principais entidades e entenda as responsabilidades de cada uma delas:
Ministério de Minas e Energia (MME)
Órgão do governo federal com a responsabilidade de conduzir as políticas energéticas do Brasil.
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Órgão cuja missão é regular o setor elétrico brasileiro. É diretamente responsável pela implementação de políticas e diretrizes do governo federal relacionadas à geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica, tais como definição de tarifas, autorização e fiscalização de empreendimentos e serviços de energia elétrica, além de atuar para evitar divergências administrativas entre os agentes do setor.
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
Cabe à CCEE garantir as condições para que a energia elétrica seja negociada no país, reunindo as empresas e demais instituições que viabilizam a comercialização de energia em território nacional.
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
Entidade à qual está atribuída a responsabilidade de operar, controlar e supervisionar a geração de energia elétrica de todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). É o ONS que organiza o envio da energia conforme a demanda das áreas de consumo.
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)
Órgão interministerial que assessora a Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes capazes de suprir todo o país com insumos energéticos. É presidido pelo Ministro de Minas e Energia (MME).
Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
Vinculada ao Ministro de Minas e Energia, realiza estudos e pesquisas com o objetivo de subsidiar o planejamento do setor energético.
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)
Coordenado pelo Ministro de Minas e Energia, acompanha e avalia de modo permanente a continuidade e a segurança do suprimento eletro energético no Brasil. Além do MME, integram o Comitê as seguintes instituições: Aneel, ONS, EPE, CCEE e a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Para acompanhar as decisões publicadas por cada uma destas organizações, convidamos você a navegar pelo nosso Blog CPFL.
Encargo de Serviços de Sistema (ESS) e o efeito da crise hídricaEntenda a relação do cenário hídrico do país com o valor deste encargo de energia.
Com o aumento surpreendente do nível de chuvas durante o mês de outubro, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) obteve uma queda acentuada, o que desencadeia diversas mudanças práticas no Encargo de Serviços de Sistema (ESS).
Neste artigo, vamos detalhar como a redução do PLD impacta na cobrança do Encargo de Serviço de Sistema. Caso você queria recapitular como estava o cenário do ESS em períodos anteriores, clique aqui.
Apesar da redução do PLD, as condições de operação do sistema continuam em estado de atenção, pois por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o despacho termelétrico permanece acontecendo como forma de garantir a segurança do abastecimento de energia elétrica do país.
E o que isso significa, na prática?
O custo do acionamento dos parques térmicos, operando fora da ordem de mérito, é arcado pelo Preço de Liquidação das Diferenças, mas quando este valor não é suficiente para cobrir tais custos, o subsídio dessa energia se dá via ESS.
A CCEE apresentou, em 03 de novembro, a projeção do Encardo de Serviço de Sistema para o mês de outubro, onde são estimados R$ 4,2 bilhões, o que representa cerca de R$ 94,3/ MWh adicionais na liquidação financeira de todos os consumidores.
Da estimativa apresentada pela CCEE, R$ 0,4 milhões se refere à Restrição de Operação, R$ 3,5 bilhões à geração térmica, R$ 1,2 bilhões à importação de energia e R$ 107,2 milhões à unit commitment, lembrando que todos esses itens fazem parte da composição do ESS, como você pode acompanhar aqui.
Mas atenção: para esta estimativa, não foram considerados custos com o programa de Redução Voluntária de Demanda – RVD, deslocamento hídrico e nem oferta adicional de energia.

Fique atento!
Você deve perceber o aumento do ESS no momento em que sua empresa faz o aporte da garantia financeira. Caso este não seja efetuado em sua integridade, isso poderá incorrer em multa de 2% (dois por cento) sobre o valor não aportado e, em casos de reincidência, existe a possibilidade de abertura de procedimento de desligamento do agente, dentre outras sanções aplicáveis.
Em casos de descumprimento para agentes que tenham realizado uma venda de energia, via processo de cessão, o montante de energia vendido para a contraparte será reduzido na proporção da inadimplência pelo não aporte, com o objetivo de compensar perdas financeiras para o mercado.
Vale ressaltar que, com o aumento das chuvas, a expectativa é que o preço do PLD continue em queda, o que tem por consequência maior custo a ser arcado pelo ESS. Isto acontece, porque estamos vivendo um cenário operativo conservador, no qual os despachos termelétricos e importações de energia são mantidos, mesmo com as chuvas, pois o principal objetivo, neste momento, é a recuperação dos reservatórios.
A chegada do período úmido antes do esperado também teve por consequência a suspensão do recebimento de oferta adicional de energia e do programa de Redução Voluntária da Demanda – RVD, informada pelo ONS em 05 de novembro. A atual medida não exclui a possibilidade de reativação do programa em 2022, caso seja identificada nova necessidade de recursos adicionais para o suprimento de energia no país.
Durante este artigo, apresentamos diversos conceitos que podem gerar dúvidas, e por isso, listamos abaixo alguns textos que podem te ajudar na leitura:
- Crise hídrica: confira atualizações do cenário após início do período chuvoso
- A elevação do ESS e a crise hídrica
- Objetivos e impactos do Relatório de Garantia Financeira
- Visão geral do Encargos de Serviço de Sistema (ESS)
Você também pode entrar em contato conosco, clicando aqui.
Minha empresa não se encaixa à um único tipo de contratação energética! E agora?Se a sua empresa se encaixa neste cenário, fique tranquilo, queremos te mostrar neste artigo o cenário de empresas que optam por múltiplos modelos de contratação para atender a demanda de energia consumida.
Como explicamos em outros momentos, o tipo de contratação que melhor atenderá uma organização vai depender de diversos fatores, os quais você pode se aprofundar clicando aqui. Agora, para entender como funciona e quais as vantagens na prática de uma contratação tanto em ML, quanto GD, contaremos abaixo o caso do nosso cliente CADEG (RJ).
Vinte e quatro horas por dia. Sete dias na semana. Assim funciona o Mercado Municipal do Rio de Janeiro, onde 6 mil pessoas trabalham em mais de 600 lojas e 104 salas comerciais. O crescimento do centro de abastecimento, no entanto, era limitado pela sua subestação principal. “O sistema não aguentava a sobrecarga e desarmava o CADEG inteiro”, lembra Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do mercado público.
O problema foi resolvido em parceria com a CPFL Soluções, combinando uma gama de soluções integradas em energia, que vão desde a geração de energia solar, autoprodução e O&M até a gestão de energia, Mercado Livre e telemetria, trazendo assim mais economia, segurança e eficiência energética para os condôminos e para o negócio como um todo.
Para acabar com as falhas periódicas do fornecimento e também evitar o reajuste tarifário, A solução inicial foi o desenvolvimento de um projeto para geração de energia elétrica por meio de geradores a gás natural. Em acréscimo a isso, foi viabilizado sistema fotovoltaico que se tornou o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo, com 5 mil placas no telhado e uma estrutura para fechamento das docas.
Hoje, as telhas do CADEG são as próprias placas, o que permite produzir energia e, ao mesmo tempo, criar uma proteção térmica para quem trabalha e circula pelo Mercado Municipal.
As soluções combinadas geraram redução média em torno de R$ 150 mil na fatura mensal de energia, conforme explica Flávio de Souza Diretor Comercial de Soluções Energéticas. “É uma parceria de longo prazo com problema zero de falta de energia”, resume Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do CADEG.
O exemplo do Mercado Municipal carioca pode ser um reflexo da sua empresa, e por isso te convidamos neste momento a entrar em contato com nossa equipe de gestores que estão preparados para analisar cada detalhe das suas necessidades, e assim, encontrar a melhor solução para o seu sucesso.
ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultadosA sociedade já exige das empresas muito mais do que bom atendimento e eficiência nos negócios. Para atrair mais clientes e ser bem-vista pelos investidores, toda companhia precisa também adotar práticas sustentáveis, manter políticas claras de governança e de responsabilidade social. Entre o público das novas gerações, esses aspectos são ainda mais valorizados, o que indica uma necessidade contínua de se adequar às melhores práticas.
ESG é o termo usado no mundo corporativo, mas que na verdade se resume a um processo que gera uma série de benefícios em diferentes pilares. Para retomar o conceito, você pode clicar aqui, ou continuar com a leitura abaixo, na qual descrevemos os principais itens de colaboração deste termo tão significativo.
O aspecto Econômico é um dos principais. Metas para reduzir a intensidade de emissão de carbono utilizando com mais frequência energia de fontes 100% renováveis se tornaram comuns em muitas empresas, sobretudo do setor industrial. A iniciativa é extremamente benéfica ao meio ambiente, mas também é saudável para os negócios.
Quando uma empresa aposta nessas soluções, passa a ter mais eficiência energética e, por consequência, consegue prever e otimizar os gastos. É algo viável – ainda mais no Brasil, que tem grande potencial de energia limpa – e pode ajudar a garantir custos competitivos. “O Mercado Livre é uma opção atrativa e nele há a alternativa de comprar energia de fontes renováveis”, exemplifica Flavio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções. Dependendo da demanda da empresa, também pode ser o caso de escolher a Geração Distribuída, caracterizada pela produção nas proximidades do local de consumo, frequentemente proveniente de fonte solar.
Na questão Social, toda companhia que segue a cartilha do ESG, ao colocar o respeito ao meio ambiente e às pessoas como prioridade em suas atividades, mantém uma relação positiva com o público externo e interno, passando a ser mais admirada por promover desenvolvimento com qualidade de vida e segurança a todos os envolvidos direta ou indiretamente com a atividade empresarial.
Esse é um dos motivos pelos quais a Governança é um dos pilares fundamentais do ESG. Afinal, cada decisão estratégica tem reflexos na vida de milhares de pessoas, então por que não trabalhar para que esses efeitos sejam positivos?
Gerar empregos, por exemplo, é sempre uma excelente notícia, mas o impacto na comunidade será ainda maior se o processo de seleção levar em consideração diversidade de gênero, raça, orientação sexual, idade, nacionalidade, formas de pensar. Em algumas empresas o RH já flexibiliza certas exigências para não excluir grupos sociais que não tiveram as mesmas oportunidades de formação, por exemplo. E o resultado costuma ser uma companhia ágil, com equipes produtivas, antenadas com as novas tendências e que compartilham ideias e conhecimento.
O conceito de ESG envolve não se voltar somente ao lucro, mas também à contribuição para mudanças sociais efetivas. Na prática, porém, fica claro que é possível obter ambos os resultados.
Contratos de longo prazo garantem previsibilidade de custos e podem gerar economiaQuem já está no Mercado Livre de Energia sabe da redução de custos gerada e conhece também a possibilidade de adquirir energia de fontes limpas e renováveis. Mas você já parou para analisar as vantagens que podem ser obtidas ao assinar contratos com maior duração, entre os quais, aqueles de longuíssimo prazo? Estamos falando daqueles que giram em torno de 20 anos, por exemplo.
Esse tipo de acordo garante melhores negociações em relação ao custo da energia. Por exemplo, em momentos como o atual, em que a crise hídrica elevou o preço da energia, contratos mais longos dão a certeza de pagar valores competitivos durante muito tempo. Dependendo dos termos acordados, o benefício pode ser exponencial conforme o prazo se estende.
Além da vantagem financeira, contratos de longo prazo no Mercado Livre podem ajudar as empresas a manter condições comerciais que consideram vantajosas: ao saber com antecedência quanto deve ser reservado a cada mês para pagamento de um dos principais custos, simplifica a definição do orçamento e torna mais assertivo o planejamento de gastos e investimentos.
Fique atento
Alguns pontos, no entanto, merecem atenção antes de fechar contratos de longuíssimo prazo. Um deles é a importância de entender previamente qual a demanda de energia a ser contratada, considerando variáveis como eventuais aumentos de produção que podem exigir maior capacidade energética. Nesse processo, é importante contar com apoio de especialistas.
Outro aspecto a ser observado é que as empresas com contratos longos podem perder oportunidades de comprar energia com preços diferentes do acordado, por isso, busque sempre se manter informado sobre as tendências do mercado energético e econômico do país.
Cenário de preços atual cria tendência para consumo de energia em Mercado LivreAinda que se tratando de um assunto volátil, podemos afirmar que o cenário de preços atual tem pendido para algumas decisões em comum em relação à opção de contratação energética de organizações com alto consumo de energia.
No mercado de curto prazo, o preço da energia tem referência com o valor do PLD (Preço de Liquidação Financeira), que basicamente tem como função equilibrar os custos entre oferta e demanda de energia. Nos últimos meses o preço do PLD contou com algumas mudanças, e nessa referência, os valores atingiram pico no período entre o final de 2020 e o início deste ano.
Apesar de aparentemente seguro, devemos sempre ter em mente que esse cenário é instável, como podemos verificar através dos números publicados no relatório de preço médio publicado pela Dcide em 27 de outubro de 2021: o valor médio da energia Convencional de Longo Prazo (contratos de 2023 a 2026) foi de R$179,31/MWh, enquanto o valor para o segmento Convencional de Curto Prazo é de R$ 176,80/MWh, e é referente ao período de novembro de 2021 a janeiro de 2022.
De acordo com o boletim Abraceel de Energia Livre, em outubro a quantidade de consumidores no Mercado Livre aumentou 18% na comparação com o mesmo mês de 2020, após migração de 1.475 novos consumidores para o ambiente de contratação livre, pelo qual passa 66% do total de energia transacionada e 35% da energia consumida no Brasil.
No setor industrial, 85% das empresas já adquirem energia pelo Mercado Livre. O setor de saneamento e indústria têxtil tiveram os aumentos mais destacados no consumo de energia livre, registrando aumentos de 36,3% e 23,6% respectivamente.
Caso você queira entender melhor sobre como funciona a migração para o Mercado Livre, ou mesmo tirar dúvidas sobre os cenários de preços e contratações energéticas, entre em contato com nossos especialistas.
A elevação do ESS e a crise hídricaDesde outubro de 2020, a crise hídrica que tem abalado o país está sob a supervisão do Comitê de Monitoramento do Setror Elétrico – CMSE. Após o pior índice de chuvas dos últimos 91 anos nos grandes reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, o Governo Federal instituiu a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergéticas – CREG que, até o momento, vem atuando com medidas em prol da melhor gestão dos recursos para otimização energética e continuidade no atendimento da demanda elétrica nacional.
As medidas emergenciais adotadas pelos órgãos setoriais, que estão garantindo o suprimento energético, exercem forte pressão sobre as tarifas de energia de todos os consumidores. Dentre as medidas adotadas, destacamos o acionamento de usinas térmicas, importação de energia da Argentina e Uruguai, gestão das restrições operativas das hidrelétricas com intuito de preservar níveis dos reservatórios, gestão para entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, Programa de Resposta Voluntária da Demanda (RVD), dentre outras.
Destacamos que o acionamento de térmicas, operando na base e fora da ordem de mérito, acarreta aumento do custo operativo do sistema. O mercado livre de energia, frente a este cenário, embora não seja afetado pelas tarifas reguladas das distribuidoras, contribui financeiramente para assegurar o abastecimento de energia elétrica em todo o Sistema Elétrico Nacional – SIN, por meio dos encargos setoriais geridos pela CCEE.
Esses encargos são os custos referentes à manutenção da confiabilidade, estabilidade e segurança do sistema para atendimento da demanda de energia no SIN. No Brasil o sistema elétrico é interligado, o que permite que a geração de qualquer usina atenda a demanda do sistema.
Em situação regular de operação do sistema, o Operador Nacional do Sistema – ONS utiliza a ordem de mérito de preço para despachar as usinas, ou seja, as usinas mais baratas são normalmente chamadas a gerar até que a carga seja plenamente atendida, ao menor custo possível. Ocorre que, diante do contexto da crise hídrica, além da importação de energia elétrica de países vizinhos como Argentina e Uruguai, o ONS vem priorizando os despachos de usinas fora da sua ordem de mérito, com grande destaque para o acionamento de usinas térmicas.
Frente a este cenário, queremos informar que as perspectivas para os próximos meses são de aumento do ESS – Encargo de Serviço do Sistema, pago por todos os consumidores de energia conectados ao SIN. Para os consumidores livres e especiais, esse encargo deve ser pago por meio da contabilização mensal da CCEE.
Embora saibamos que o período é desafiador sob a ótica hídrico-energética, nós da CPFL Soluções queremos levar aos nossos clientes informação transparente. Nosso time está pronto para oferecer todo suporte necessário e à disposição em caso de dúvidas.
Entenda o crescimento da cobrança dos Encargos de Serviço do Sistema – ESS

Abaixo você pode encontrar algumas sugestões de artigos que explicam de forma detalhada os pontos discutidos aqui:
- O que você precisa saber sobre a nova crise hídrica
- Novas medidas entram em vigor no combate a crise hídrica
- Visão geral dos Encargos de Serviço de Sistema
- Entenda o cenário da Redução Voluntária da demanda
- Portaria sobre Redução Voluntária da Demanda é publicada
Saiba os detalhes deste encargo cobrado aos usuários do SIN
Sabemos que muitas vezes, por falta de clareza ou de detalhamentos, alguns encargos passam desapercebidos, ou até mesmo, são ignorados na organização financeira da sua empresa. Mas toda contabilização precisa ser vista com cautela, por isso hoje, nossa equipe te convida a entender um pouco mais sobre o Encargo de Energia de Reserva!
O Encargo de Energia de Reserva (EER) é cobrado de todos os usuários do Sistema Interligado Nacional, e visa cobrir os custos decorrentes da contratação de energia de reserva, incluindo os custos administrativos, financeiros e tributários, que são rateados entre todos os usuários finais de energia elétrica do SIN.
A Energia de Reserva, se destina aos agentes de distribuição, consumidores livres, consumidores especiais, autoprodutores (na parcela da energia adquirida), agentes de geração com perfil de consumo e agentes de exportação participantes da CCEE. É importante destacar que essa Energia é proveniente de usinas especialmente contratadas para elevar a segurança no fornecimento do Sistema Interligado Nacional.
O valor do Encargo de Energia de Reserva (EER) é apurado pela CCEE, de forma que considera os recursos disponíveis na CONER (Conta de Energia de Reserva). Se os recursos forem suficientes para o pagamento de todas as obrigações vinculadas à energia de reserva e para o atendimento dos conceitos técnicos do fundo de garantia, não será realizada a cobrança de EER no mês de referência. Caso contrário, o encargo será calculado com base no histórico de consumo do cliente e informado ao mesmo.
Mas atenção, o não pagamento do Encargo, implicará em abertura do processo de monitoramento e desligamento do agente da CCEE, assim como no bloqueio de validação de registros e ajustes de montantes de energia no mês subsequente.
Caso você tenha outras dúvidas sobre este encargo, ou qualquer outro valor que sua empresa precisa cumprir, nossa equipe está à disposição para atendê-los.
Contribuição Associativa na práticaEntenda o processo de cálculo deste valor e sua funcionalidade
Com objetivo de dar continuidade as explicações referentes aos pagamentos que sua empresa deve cumprir, abaixo você encontra um panorama de como o valor da Contribuição Associativa é calculado e seu impacto na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Então, fique ligado!
A contribuição associativa é um valor divulgado no quinto dia útil de cada mês, mesma data em que o agente passa a poder emitir boleto bancário para seu pagamento. Essas informações são divulgadas aos agentes por meio de comunicado operacional publicado no site da CCEE e posteriormente encaminhadas pela CPFL Planalto aos seus clientes.
Como membros da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, os agentes têm a obrigação de cumprir com o pagamento deste valor calculado em base mensal, de forma a representar o rateio do orçamento anual dos custos de operação da CCEE entre seus agentes.
Orçamento este definido por meio de Assembleias Gerais, que reúnem os agentes da câmara para aprovação das demonstrações financeiras anuais e eleições de membros para o Conselho de Administração e Conselho Financeiro.
É importante lembrar que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, é uma associação civil e privada, sem fins lucrativos, responsável por viabilizar a comercialização de energia elétrica no Brasil. Criada em 1999, a organização é mantida por meio das contribuições associativas, e tem como associadas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração, distribuição e comercialização de energia, além de consumidores livres e especiais.
Mas atenção: o não pagamento dessa obrigação, tem por consequência multa e início do processo de monitoramento. Caso você ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, ou quer um melhor direcionamento sobre as contabilizações energéticas recebidas pela sua empresa, nossa equipe está à disposição para contato: clique aqui.
ESG: a sigla que está revolucionando os negócios em todos os setoresTrês letras que definem um olhar muito além do aspecto financeiro ganharam força no mundo corporativo nos últimos meses. A sigla ESG, originária da língua inglesa, surgiu como uma espécie de métrica para avaliar os esforços das empresas em três aspectos: Ambiental, por isso o “E”, de Environmental; Social (cuja grafia em inglês é a mesma do idioma português) e de Governança (Governance).
Investimentos nessa direção revelam a capacidade das companhias em acompanhar novas exigências do público, lidar com impactos socioambientais e enfrentar eventuais crises.
Em relação à Governança, empresas com bons níveis de ESG costumam apresentar pilares éticos bem-definidos e políticas transparentes anticorrupção, entre outros fatores.
No aspecto Social, tendem a valorizar a diversidade nas suas equipes e também nos cargos de liderança, as boas práticas de segurança no trabalho, uma relação saudável com colaboradores e com a comunidade.
Do ponto de vista Ambiental, a valorização do conceito de ESG envolve preocupação real com fatores como o consumo de recursos naturais, o correto descarte de resíduos sólidos e os níveis de emissão de gases de efeito estufa. Vale lembrar que, no Brasil, há diversas possibilidades de uso de energia limpa, o que traz resultados energéticos bem menos nocivos ao meio ambiente.
De acordo com especialistas no tema, as empresas com práticas consistentes de ESG sofreram menos com os impactos da pandemia em seus negócios. Entre as razões apontadas, estão o fato de terem governança consistente, mais cuidado com seus funcionários e parceiros, além de uma preocupação maior com a desigualdade na sociedade em que atuam.
Durante os próximos meses, vamos falar mais de ESG e mostrar como essa sigla pode gerar resultados positivos ao meio ambiente, à sociedade e também ao desempenho da sua empresa.
Entenda como é feita a precificação do lastro de contratação de energia e o que pode mudarPelo modelo atual de contratação de energia, a cobertura de consumo e o certificado de lastro estão unidos, o que gera, de acordo com especialistas, distorções na precificação. Entre outras razões porque não ficam claros fatores como o valor da contribuição para a adequabilidade do sistema.
Outro componente relevante é a exigência ou implementação de obrigação de certificados de capacidade, as chamadas garantias físicas de potência. Atualmente, elas não representam somente a contribuição máxima dos empreendimentos em relação ao suprimento de energia do sistema, mas, na prática, atuam também como elemento balanceador dos contratos de energia, por exemplo como componente do índice custo-benefício (ICB) nos leilões e como critério de rateio para o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O efeito é um certo desequilíbrio nas contratações, uma vez que qualquer alteração impacta todas as funcionalidades. Soma-se a esse cenário o aspecto de que, hoje, a receita dos agentes geradores aparece vinculada à garantia física, o que gera obstáculos para atualização dessa grandeza.
Mas de que forma essa distorção econômica pode ser solucionada? A resposta é: por meio da separação entre lastro e energia, iniciativa capaz de equilibrar a valoração dos tributos das fontes e a alocação dos custos e riscos inerentes ao setor elétrico. A mudança é considerada uma das vertentes da evolução do sistema elétrico brasileiro, no mesmo grupo de iniciativas como a abertura do mercado e a formação de preços horários.
No caso específico da separação de lastro e energia, há discussões de alto nível desde 2017 com a Consulta Pública nº 33, motivadora de amplo debate sobre o assunto. Dois anos depois, outra Consulta Pública (83/2019) trouxe avanços objetivos. Determinante também é o tratamento do assunto como prioridade no Grupo de Trabalho criado em abril de 2019 pelo Ministério de Minas e Energia para viabilizar a modernização do setor elétrico.
O próximo passo envolve a aceleração de medidas para viabilizar a separação entre lastro e energia, corrigindo distorções como sobretarifação e repasse de custos para os consumidores finais cativos. O principal resultado tende a ser a adoção de regras claras e equânimes para todos os agentes, sem distinção a respeito do ambiente que atuem ou comercializem a energia produzida.
Como a tecnologia e inovação trazem melhores soluções energéticas para seu negócioPerguntas cujas respostas podem valer um milhão de dólares deveriam ser feitas constantemente nas empresas. As conclusões podem ser valiosas, com soluções que resultam em economia significativa e avanço na sustentabilidade. Dois aspectos muito valorizados hoje em dia. Por isso, eu te pergunto hoje: — Será que o consumo de energia da sua empresa pode ser otimizado e melhor dimensionado do que vem sendo atualmente?
Para uma resposta assertiva, uma boa estratégia é unir especialistas em negócios e de áreas mais técnicas para que juntos encontrem as melhores soluções energéticas, maximizando os resultados. Quando o time interno tem o apoio de uma consultoria externa, as alternativas podem ser ainda mais interessantes e os resultados mais satisfatórios. A soma desses esforços ajuda a entender onde se concentram os maiores gastos e pode abrir perspectivas animadoras ao otimizar os negócios com a possibilidade de acesso às novas fontes de energia.
Um bom exemplo dessa parceria entre as áreas técnica e de negócios foi a instalação da subestação que ampliou a capacidade de consumo de energia da unidade fabril de um grande player no desenvolvimento de tecnologias para o mercado agrícola no mundo. Ao analisar a necessidade do cliente, a CPFL Soluções constatou que uma simples oscilação no fornecimento de energia poderia colocar toda uma linha de produção em risco, o que acarretaria prejuízos para a empresa. A construção de uma subestação exclusiva para atender a fábrica eliminou essa possibilidade e ainda ofereceu condições de expansão da planta do cliente sem colocar em risco a segurança energética.
A CPFL Soluções atuou desde a consultoria para avaliar os problemas e propor a melhor solução técnica com o menor custo, até a implantação da nova infraestrutura que supre o crescimento da demanda da empresa por energia e que garante a qualidade do fornecimento durante o processo produtivo da fábrica.
Com as inovações e as atuais normas de incentivo e regulamentação do setor de energia, a redução no consumo deixou de ser o único aspecto avaliado pelas empresas quando o assunto é economia. O tema ganhou complexidade técnica que requer uma avaliação multidisciplinar, a fim de propor soluções que possam garantir fornecimento ininterrupto e economia de consumo a partir das diferentes possibilidades de compra e geração de energia. Ou até mesmo de comercialização do excedente produzido, se for o caso.
A inovação pede um olhar mais abrangente

Atualmente ninguém mais pode pensar que não importa de onde vem a energia. Afinal, ela pode vir de diferentes fontes, o que pode interferir nos custos e em todo o cenário a ser avaliado. Quem oferece o suporte necessário para essa avaliação é a área técnica, qualificada para ajudar a entender os fatores ligados à geração de energia, confiabilidade das fontes quanto à garantia da continuidade do fornecimento e segurança aliada ao grau de desempenho.
Unindo o melhor de dois mundos, técnico e de negócios, a CPFL Soluções – uma empresa da CPFL Energia – atua junto aos gestores e à equipe técnica dos seus clientes, oferecendo desde consultoria para repensar a fonte e o consumo de energia até a gestão e implantação de soluções inovadoras, com expertise comprovada em gestão e comercialização de energia, eficiência energética, geração distribuída e serviços de infraestrutura energética.
A atenção constante às tendências do mercado e às novas tecnologias permite avaliar o impacto da sua adoção, indicando as soluções em energia mais modernas e com melhor desempenho para cada cliente. Assim, a CPFL Soluções pode oferecer suporte, do projeto à implantação da tecnologia, garantindo a segurança do fornecimento. Uma questão essencial tanto à área técnica quanto à de negócios e que deve, portanto, ser considerada em uma avaliação das melhores soluções energéticas para a empresa.
Ao avaliar as novas alternativas do mercado, é importante garantir, por exemplo, que a empresa não terá nenhum tipo de problema no fornecimento de energia; o que pode colocar em risco toda uma linha de produção e, consequentemente, trazer prejuízos. A redução de custos de energia impacta também o preço final dos produtos e pode garantir maior competitividade no mercado. Para alcançar esse objetivo, torna-se necessário, mais uma vez, o envolvimento de técnicos – para avaliar os aspectos de manutenção, produção e segurança – e de gestores, que observam os ganhos econômicos advindos das soluções técnicas. Apenas o consenso das duas áreas pode levar à melhor decisão para os negócios.
Outros temas que conversam com essas duas áreas são: o aumento frequente das tarifas, a busca por sustentabilidade, a redução no preço da energia solar, as novas possibilidades de economia com o investimento em geração fotovoltaica e a regulação do Mercado Livre de Energia.
Ou seja, sob todos os aspectos que o consumo de energia de uma empresa for avaliado, é necessário unir os conhecimentos de gestores e técnicos. Dada a complexidade dos aspectos técnicos e econômicos que serão analisados e a importância da implantação com todos os requisitos de segurança, torna-se ainda mais relevante a escolha de um parceiro com vasta experiência e foco em inovação. Nós, da CPFL Soluções, acreditamos na força da união. Somos especialistas em energia que transforma negócios e queremos atuar junto ao seu time para ajudar a sua empresa a encontrar e implantar a fonte de energia mais barata e segura, que permita alcançar os melhores resultados.
Fabiana Carvalho Lopes Avellar
Diretora de Regulação, Marketing e Inteligência de Mercado