No dinâmico cenário empresarial atual, encontrar a parceira ideal para impulsionar o crescimento do seu negócio é essencial. Na CPFL Soluções, estamos comprometidos em ser o parceiro estratégico que sua empresa precisa para atingir seus objetivos. Neste artigo vamos explorar como nosso abrangente portfólio pode fazer a diferença para o sucesso do seu negócio.
Conheça o nosso portfólio:
Mercado Livre de Energia: Ao adentrar o Mercado Livre de Energia, sua empresa ganha a flexibilidade necessária para negociar contratos diretamente com os fornecedores de energia, possibilitando a redução de custos e uma gestão mais eficiente.
Sua empresa pode alcançar economia na contratação de energia, adquirir energia de fontes limpas e garantir previsibilidade orçamentária de longo prazo.
Para ser um consumidor livre, você só precisa estar conectado na média ou alta tensão, ou seja, pertencer ao Grupo A, sem limite mínimo de consumo.
Gestão de Energia: a eficácia na gestão energética é crucial para a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio. Nossa expertise em gestão de energia permite otimizar o consumo, identificar oportunidades de economia e promover práticas sustentáveis.
Nossa equipe analisará o consumo de energia da sua empresa para apresentar todas as opções e cenários possíveis para otimizar o uso desse importante insumo, visando economia e eficiência.
Nosso serviços de gestão de energia inclui: consultoria; planejamento; representação na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); materiais exclusivos; relatórios; gestão de contratos; e um portal exclusivo para você.
Descarbonização: comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono, oferecemos soluções para a descarbonização de processos industriais e comerciais, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e o alinhamento com padrões ambientais mais rigorosos.
Com o nosso Certificado de Energia Renovável (I-REC), você será capaz de comprovar para os seus clientes, parceiros e acionistas que sua organização está alinhada com um futuro mais sustentável. Com o I-REC é possível comprovar que a energia consumida é proveniente de fontes renováveis, como energia solar, eólica, biomassa e hídrica. Qualquer empresa pode fazer uso do I-REC.
Caso a sua empresa tenha dificuldade em reduzir as emissões de carbono, não tem problema. Você pode adquirir conosco Crédito de Carbono para compensar parte de suas emissões ou até mesmo zerar as emissões de GEEs associadas ao consumo de energia. É possível comprar crédito de carbono para abater emissões de Escopo 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol.
Eficiência Energética: a eficiência energética é a chave para otimizar recursos e minimizar impactos ambientais. Nossas soluções em eficiência energética são projetadas para aumentar a produtividade, reduzir desperdícios e fortalecer a sustentabilidade operacional.
Trabalhamos com um modelo de negócio em que nós fazemos o investimento na sua solução e nos responsabilizamos pela integridade dos equipamentos instalados. Também somos responsáveis pela operação e manutenção. Você só paga pelo aluguel dos ativos, sem nenhum investimento inicial.
Infraestrutura e Serviços em Energia: da concepção à implementação, fornecemos serviços completos em infraestrutura energética. Contamos com uma equipe especializada para desenvolver e executar projetos que atendam às necessidades específicas do seu negócio.Desenvolvemos soluções customizadas em linhas de transmissão de 69 a 230 kV e atuamos na construção, ampliação e retrofit de subestações de 69 a 230 kV.
Manutenção em Instalações Elétricas: a manutenção regular é essencial para garantir a segurança e a eficiência das instalações elétricas. Nossos serviços de manutenção são realizados por profissionais qualificados, assegurando o pleno funcionamento e a durabilidade dos sistemas elétricos.
Realizamos manutenções preventivas, preditivas e corretivas, realizadas também em linha viva, ou seja, sem interrupção nos processos produtivos do seu negócio. Além disso, fazemos também o monitoramento remoto dos seus equipamentos e sistemas elétricos para agirmos no melhor momento, otimizando investimentos na modernização dos equipamentos.
Você já conhece o E-commerce da CPFL Soluções?
Em novembro, colocamos em operação a nossa plataforma de E-commerce, que permite a contratação de energia de curto prazo, adquirir Créditos de Carbono e I-REC, além de facilitar o processo de migração para o Mercado Livre de Energia, em consonância com a possibilidade de ingresso de todos os consumidores do Grupo A a partir de janeiro de 2024.
Agora, contratar energia no mercado livre e produtos para descarbonização do seu negócio ficou rápido, prático e digital. Clique aqui para conhecer a nossa loja virtual.
Na CPFL Soluções, entendemos a complexidade do setor elétrico e estamos prontos para ser o parceiro estratégico que sua empresa precisa. Com um portfólio abrangente e soluções personalizadas, estamos comprometidos em impulsionar a eficiência, a sustentabilidade e o sucesso do seu negócio no mercado energético. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença para o futuro da sua empresa.
2024, o ano do Mercado Livre de EnergiaPara várias empresas, o Mercado Livre é a melhor solução para reduzir custos com energia elétrica e tornar as suas operações mais sustentáveis. De janeiro a setembro desse ano, 5.627 consumidores optaram por deixar de comprar energia das suas distribuidoras locais para terem mais competitividade para os seus negócios no Mercado Livre.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), “o ritmo de adesões deste ano é o maior já registrado e cresceu 68% na comparação com o mesmo período de 2022.” O principal fator que explica esse movimento são altos reajustes tarifários em contraste com os preços baixos da energia ao longo de 2023, que permaneceram no patamar mínimo ao longo do ano.
O Mercado Livre é um ambiente comercial que permite que os consumidores fechem contratos de energia diretamente com o fornecedor, com a possibilidade de negociar preço, prazo, tipo de energia contratada e outras condições que melhor se enquadram ao perfil do seu negócio.
A partir de 2024, milhares de novos consumidores devem aderir ao Mercado Livre, beneficiados pela Portaria nº 50/22. Com essa portaria, o Ministério de Minas e Energia (MME) reduziu as exigências para entrar no Mercado Livre, possibilitando que todos os consumidores de média e alta tensão, conhecidos como Grupo A, tenham liberdade para escolher o próprio fornecedor de energia. Até este ano, apenas grandes consumidores com demanda igual ou superior acima de 500 kW tinham esse benefício.
O Grupo A tem aproximadamente 202 mil unidades consumidoras no país, sendo que 37 mil já estão no Mercado Livre. Dessa forma, há um potencial econômico de 165 mil empresas que poderão sair do Mercado Cativo a partir do próximo ano, se assim desejarem. Para migrar de acordo com as novas regras, é importante que o consumidor avalie e contrate uma comercializadora varejista com experiência no mercado para o auxiliar.
O Mercado Livre representa 37% do consumo nacional de energia elétrica do Brasil. A tendência é que essa participação aumente nos próximos anos. A expectativa é que no futuro todos os consumidores brasileiros possam ter a liberdade de escolher o próprio fornecedor de energia, assim como ocorre em diversos países.
A CPFL Soluções é uma das maiores geradoras e comercializadoras de energia renovável do Brasil, além de fazemos a gestão e o assessoramento milhares de empresas que migraram para o Mercado Livre.
Entre em contato com os nossos consultores, para conhecer mais sobre as vantagens e flexibilidade que esse mercado pode proporcionar para o seu empreendimento. Podemos te auxiliar em todo o processo de migração para o Mercado Livre com a tranquilidade e a segurança que o seu negócio precisa.
Como economizar e migrar para um novo contrato de energia?Empresas que fazem parte do Mercado Livre de Energia contam com mais oportunidades para reduzirem custos, aumentarem a previsibilidade e adotarem práticas mais sustentáveis na sua relação com energia. No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada e contar com suporte especializado para maximizar os benefícios que o Mercado Livre de Energia oferece
Como economizar?
Se sua empresa ainda não faz parte do Mercado Livre de Energia, sabia que possível mudar seu contrato de energia para outro mais vantajoso? esta é uma oportunidade para migrar e economizar. A partir de janeiro de 2024 o Mercado Livre de Energia passa a ser uma opção para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais na sua conta de luz.
Ao migrar, você fecha um contrato de energia para a sua empresa diretamente com as geradoras e comercializadoras de energia. Essa modalidade traz preços mais competitivos para você economizar e ter mais previsibilidade na sua fatura.
São contratos mais flexíveis em termos de prazos, modalidades de fornecimento e condições contratuais, permitindo adaptação às necessidades específicas de cada cliente. Dessa forma, com o dinheiro que você economizar, é possível investir em outras iniciativas para o crescimento do seu negócio.
Se sua empresa está em busca de um contrato de energia com melhores condições, a loja online da CPFL Soluções pode te ajudar.
Com o nosso produto Economia Garantida em Energia, você pode obter até 30% de economia na conta de luz da sua empresa. Ao clicar em comprar você enviará uma cópia da sua última conta de luz e preencherá alguns dados cadastrais. Feito isso, você receberá no seu e-mail todas as informações sobre o seu desconto e o contrato para assinatura digital. Acesse aqui para conhecer.
Contamos com uma equipe de especialistas pronta para ajudar você para encontrar o contrato ideal com segurança, eficiência e transparência.
Comparativo Mercado Livre de Energia e Mercado CativoO setor elétrico passou por transformações significativas nas últimas décadas e uma das mudanças mais impactantes foi a criação do Mercado Livre de Energia em 1995. Esse modelo, em contraste com o tradicional Mercado Cativo, oferece uma abordagem mais flexível e dinâmica para a compra e venda de energia elétrica.
A partir de janeiro de 2024 o Mercado Livre de Energia elétrica passará a ser uma opção para mais de 100 mil empresas brasileiras que consomem energia em média ou alta tensão e que gastam mais de R$ 5 mil mensais na sua conta de luz.
Para quem deseja migrar, pode contar com todo o apoio da CPFL Soluções que atua há mais de 21 anos neste ambiente. Estudamos a fundo o seu negócio e a forma na qual consome energia para sugerir a melhor opção para você, que gera economia e melhoria de desempenho. Afinal, onde tem energia, tem um jeito melhor de usar, gerar e comercializar.
Entenda a diferença de cada um:
No Mercado Cativo, os consumidores não podem escolher o seu fornecedor de energia. As tarifas, taxas e bandeiras tarifárias são cobradas mensalmente conforme as regras da ANEEL. Além disso, não é possível prever com precisão os gastos da sua conta de luz.
No Mercado Livre de Energia você negocia a sua energia diretamente com geradores e comercializadores, o que possibilita contratos mais flexíveis, com condições mais vantajosas. Esse modelo permite a previsão e controle de gastos da sua empresa com a fatura de luz e o seu consumo.
A escolha entre os mercados depende das necessidades e estratégias de cada um. Para empresas consumidoras que optam pelo Mercado Livre, elas podem contar com o apoio da CPFL Soluções para auxiliar na sua migração. Aqui no blog existe um conteúdo dedicado com os 7 passos para sua empresa fazer a migração.
No entanto para facilitar e acompanhar o processo de transição, agora você conta com a loja online da CPFL Soluções para descobrir se sua empresa está apta a migrar.
Com o nosso produto Economia Garantida, você pode obter até 30% de economia na sua fatura de energia. Ao clicar em comprar você enviará uma cópia da sua última conta de luz e preencherá alguns dados cadastrais. Feito isso, você receberá no seu e-mail todas as informações sobre o seu desconto e o contrato para assinatura digital. Acesse aqui para conhecer.
CPFL Soluções lança oficialmente sua loja onlineA CPFL Soluções acaba de publicar sua plataforma digital para facilitar a compra de energia e produtos de descarbonização. A loja online chegou para proporcionar uma nova experiência na relação das empresas com energia.
Empresas que fazem parte do Mercado Livre de Energia ou desejam migrar podem acessar a loja online por meio de um simples cadastro.
A CCEE estima a migração de quase 24 mil unidades consumidores em 2024, e o lançamento da loja online da CPFL Soluções chega para simplificar o processo de migração e tornar a relação com energia de nossos clientes mais conveniente, inteligente, transparente e econômica. Além disso, o canal digital conta com equipe especializada para suporte, afirma Lucas Zajd, Diretor de Inteligência de Mercado e Assuntos Regulatórios da CPFL Soluções.
As ofertas disponíveis na plataforma são:
- Economia Garantida: Para empresas que desejam migrar para o Mercado Livre de Energia e obter economia na conta de energia do seu negócio.
- Energia de Curto Prazo: Para empresas que já estão no Mercado Livre de Energia e precisam adquirir energia adicional para sua liquidação mensal, de um jeito simples e prático com possibilidade de escolha do tipo de fonte e região.
- Créditos de Carbono: Solução para compensação de emissões de CO2 e cumprimento de metas ESG e SSMA. Compre direto dos produtores, sem intermediários e de onde estiver.
- Certificados I-REC e REC Brasil: Certificado para comprovar que a energia utilizada provém de fontes renováveis. Com o I-REC é possível reduzir as emissões de escopo 2 sem precisar de inventário.
Conheça aqui a loja online da CPFL Soluções e faça parte da construção do futuro da energia, mais sustentável e próspero.

Provavelmente se você está lendo este artigo é porque está buscando informações ou já está no mercado livre. Pois saiba que você não está sozinho nessa. Muitas empresas estão na mesma situação, não por acaso, milhares delas resolveram migrar para o mercado livre de energia após descobrirem que é possível ter uma grande economia e previsibilidade de custos.
Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mais de 4,8 mil empresas escolheram mudar para o mercado livre entre janeiro e agosto de 2023. Em apenas oito meses, o volume registrado supera o ritmo de migrações do ano passado inteiro. A expectativa da CCEE é que 24 mil unidades consumidoras tomem essa mesma decisão em 2024.
O mercado livre é um ambiente comercial em que os consumidores e os fornecedores negociam livremente as condições de suprimento de energia elétrica. Nesse modelo, a distribuidora local continua com a função de levar a energia até o seu negócio.
Até pouco tempo, só as grandes empresas tinham acesso ao mercado livre. No entanto, esse contexto mudou e a partir de janeiro de 2024 todas as empresas conectadas na alta tensão (Grupo A) vão poder contar com esse benefício.
Quer saber como a sua empresa pode aproveitar essa excelente oportunidade? Entre em contato conosco ou faça uma simulação para saber rapidamente o potencial de economia que o mercado livre pode proporcionar para o seu negócio.
Quais são os segmentos das empresas que mais estão migrando para o mercado livre?
Saiba que mais da metade das empresas que escolheram o mercado livre neste ano estão nos ramos de comércio e serviços. Em seguida vem setores como alimentício, manufaturados diversos, saneamento, telecomunicações e muitos outros.
Na prática, empresas com uma despesa de energia acima de R$ 5 mil já podem considerar a migração para o mercado livre. Além de proporcionar uma economia substancial dos custos operacionais, o consumidor livre aumenta a sua previsibilidade orçamentária.
Outro ponto extremamente relevante no contexto atual é a possibilidade de comprar energia renovável. Ao consumir energia limpa, o seu negócio reduz as emissões de carbono dos produtos e serviços, ganhando mais competitividade na chamada economia verde e criando valor para a sua marca.
Abertura do Mercado Livre de Energia a partir de 2024: Saiba o que esperar do futuroO mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
É um ambiente competitivo onde você pode negociar diretamente com fornecedores, definindo preços, prazos e condições de fornecimento. Assim como já acontece no setor de telefonia há décadas.
As empresas que fazem parte do mercado livre de energia conseguem uma economia de até 30% na conta de energia, além de previsibilidade de custos e possibilidade de consumir energia de fontes renováveis.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
O que muda em 2024, veja quem pode fazer parte:
A legislação brasileira acabou de mudar e agora todos os consumidores que consomem energia em média ou alta tensão poderão migrar para o Mercado Livre de Energia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Antes, essa opção estava disponível apenas para empresas com contas superiores a aproximadamente R$ 50 mil reais por mês, ou seja 500 kW de demanda. Agora, a única restrição é estar classificada como Grupo A.
Se sua empresa ainda está em dúvidas ou quer saber mais sobre o futuro, nós estamos preparando uma novidade que irá transformar sua relação com a energia: Vem aí a loja online da CPFL Soluções que vai facilitar sua compra de energia. O Futuro é promissor e sustentável, e você está prestes a fazer parte dessa jornada!
Convidamos você a explorar todas as vantagens do Mercado Livre de Energia, aliadas a práticas sustentáveis para atingir suas metas ESG. Inscreva-se em nosso site para ficar por dentro das próximas novidades. O futuro da energia está chegando, e queremos que você esteja preparado para aproveitar ao máximo! Acesse agora.

O mercado livre de energia é um ambiente de comercialização que possibilita ao consumidor negociar livremente com os fornecedores, sejam eles geradores ou comercializadores, atribuindo à distribuidora a responsabilidade pela entrega de energia ao consumidor.
Entre os benefícios do mercado livre podemos listar a redução imediata da conta de luz, uma melhor gestão do energético e a possibilidade de consumir energia limpa e renovável, o que contribui para preservação do meio ambiente e atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance).
Presente no Brasil há 25 anos, o mercado livre responde por 39% de todo o consumo de eletricidade do Brasil e deve chegar a 46% nos próximos anos com a autorização para que todas as empresas da alta tensão (Grupo A) acessem esse ambiente a partir de janeiro de 2024.
Isso significa que além das grandes corporações, empresas como supermercados, açougues, padarias, pequenas indústrias, entre outros, também poderão acessar o mercado livre.
Investimentos sustentáveis
Historicamente, o mercado regulado das distribuidoras sempre foi o responsável por ampliar a oferta de geração de energia do Brasil. No entanto, cada vez mais o mercado livre assume um papel protagonista no aumento da capacidade instalada.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL), os projetos de geração previstos no mercado livre somam R$ 384 bilhões em investimentos entre 2023 e 2029 e mesmo considerando apenas as usinas com obras em andamento e licença de instalação vigente, o que somam 18,5 GW no período, o mercado livre concentra 77% desses empreendimentos.
Energia limpa e renovável
Outra característica importante do mercado livre é a sua capacidade de atrair investimentos para tecnologias sustentáveis, isto é, que contribuem positivamente para redução dos gases de efeito estufa.
De acordo com a ABRACEEL, do estoque de projetos de geração previsto para o período de 2023 a 2029 (129,5 GW), cerca de 93% são usinas de fonte solar fotovoltaica e eólica, que produzem energia limpa e renovável.
O mercado livre representa um futuro mais sustentável e eficiente, oferecendo ao consumidor oportunidades que o mercado regulado não proporciona. Como consumidor livre, você pode economizar até 35% da conta de luz, o que colabora para aumentar a competitividade de grandes e pequenas empresas.
Quer ser um consumidor livre? Entre em contato conosco e saiba como reduzir seus gastos de forma segura, confiável e sustentável, com ganhos de curto e longo prazos para o seu negócio.
Consumo nacional de energia elétrica cresce 1,4% no 1º semestre impulsinado pelo Mercado Livre de EnergiaO Mercado Livre de Energia – ambiente comercial onde consumidores podem contratar e negociar energia – vem desempenhando um papel fundamental no Brasil.
Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),No primeiro semestre de 2023, o consumo nacional de energia elétrica cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando a marca de 66.760 megawatts médios. O Mercado Livre respondeu por 37% do consumo nacional no período: o ambiente apresentou alta de 5,2% no comparativo anual.
Para fins de comparação, o Mercado Regulado apresentou redução de 0,7% de janeiro a junho, motivado pela presença crescente da micro e minigeração distribuída, e pelo volume de agentes que deslocaram-se para o Mercado Livre.
O Ambiente de Contratação Livre bateu recorde de migrações no primeiro semestre: foram 3.330 empresas que optaram por escolher o próprio fornecedor de energia, alta de 52% na comparação com igual período do ano passado. São empresas dos setores de comércio, serviços, alimentícios, manufaturados, saneamento, minerais, transporte, entre outros.
Entre julho/22 e junho/23, o mercado livre cresceu 18%, com a adesão de 5.041 novas unidades consumidoras, aponta a Associação dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).
No total, 34,4 mil empresas de diversos segmentos já atuam no mercado livre. Esse número pode duplicar com a abertura do mercado livre para as empresas do Grupo A em 2024, quando entrarão em vigor as novas regras da Portaria 50/2022 do Ministério de Minas de Energia.
Outro dado importante é o papel do mercado livre como indutor do crescimento das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A análise da ABRACEEL revela que o mercado livre absorve 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), 48% das eólicas e 55% da energia solar fotovoltaica centralizada.
Quer saber como migrar a sua empresa para o Mercado Livre? Entre em contato com o nosso time de especialistas, estamos preparados para esclarecer todas as dúvidas sobre as vantagens de ser um consumidor livre.
Entenda seu contrato de energia no mercado livreMês a mês estamos abordando diversos tópicos relacionados ao contrato de energia, tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos, unidade consumidora, percentual de carga contratada etc.
Este mês vamos continuar falando sobre alguns elementos que fazem parte de um contrato de energia. São eles: Sazonalidade, flexibilidade, modulação e garantia financeira.
Sazonalidade: É ela que forma a curva anual de consumo do cliente, conforme a quantidade de energia alocada mês a mês previamente. É definida em percentual e permite que os valores contratados mensais sejam alterados, desde que não ultrapassem o limite da sazonalidade estipulado em contrato e o volume de energia contratado anual.
Flexibilidade: A flexibilidade é composta pelos limites mínimos e máximos que são aplicados aos volumes mensais “sazonalizados”.
Modulação: A modulação, permite que os valores horários do contrato sejam registrados de acordo com a curva de consumo da unidade. O tipo de modulação vai determinar como vai ser esse registro. Pode ser “carga”, com o registro hora a hora, seguindo o consumo hora a hora do cliente. Ou pode ser “flat”, que é o registro do mesmo volume de energia para todas as horas.
Garantia Financeira: A Garantia Financeira tem por objetivo assegurar o pagamento do contrato de energia, semelhante à garantia dos contratos de aluguel.
Entre as modalidades aceitas pelo mercado, temos a Carta Fiança Bancária, o Seguro Garantia, o CDB Caucionado, a Fiança Corporativa e o Depósito Caução.
Vamos continuar abordando estes temas nos próximos meses. Caso tenha dúvidas e queira nos contatar, mande e-mail para [email protected].
Confira as nossas opções de adesão ao Mercado Livre de EnergiaSe você está procurando reduzir o gasto com energia elétrica de um jeito simples e não sabe como, este texto é para você!
Muitas empresas enxergam no mercado livre de energia uma boa oportunidade para economizar na conta de luz. Por mais vantajoso que seja, muitas vezes acham o processo de migração confuso e complexo e por isso acabam por desistir de entrar nesse mercado.
De fato, há uma burocracia que precisa ser cumprida por todos os agentes para garantir a segurança e a confiabilidade das operações. Mas a boa notícia é que existe um jeito mais fácil de migrar para o mercado livre através da representação via um comercializador varejista.
O comercializador varejista é um agente autorizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a comprar e vender energia em nome de geradores e consumidores. Funciona assim: você contrata um varejista e ele passa a realizar sua representação junto à CCEE, garantindo a compra de eletricidade e o cumprimento de todas as obrigações do setor elétrico.
Ou seja, na contratação varejista você tem a possibilidade de ficar livre das seguintes preocupações:
-Variações de Preço da energia;
-Variações de Encargos do setor;
-Pagamento de obrigações financeiras na CCEE;
-Cumprimento de prazos na CCEE;
-Dentre outros.
Uma vez no mercado livre, o consumidor consegue fechar contratos mais vantajosos, escolher a fonte de suprimento e deixa de pagar bandeiras tarifárias. Daí que vem o milagre da economia.
Atualmente, somente clientes com demanda igual ou acima de 500 kW (sozinho ou comunhão de cargas) podem migrar para o mercado livre. No entanto, a partir de janeiro de 2024 todos os consumidores da média e alta tensão (Grupo A) poderão escolher o fornecedor de energia, se assim desejarem. Deste modo, para os consumidores que possuem demanda abaixo de 500kW, é obrigatório a contratação do comercializador varejista.
Nós da CPFL Soluções, atuamos no mercado varejista de energia desde 2016 e oferecemos aos nossos clientes dois produtos, especialmente desenvolvidos para empresas que buscam competitividade e eficiência sem burocracia: o Economia Garantida e o Varejista – Preço Fixo.
Na modalidade Economia Garantida você tem um desconto fixo na conta de luz da sua empresa, que pode variar entre 15% a 30%, dependendo do seu perfil de consumo. Para descobrir o valor exato do seu desconto, nosso time precisa avaliar a sua última conta de energia para fazer um estudo personalizado. Para contratar essa solução, fale com um de nossos consultores .
E o produto Varejista – Preço Fixo?
Diferente da Economia Garantida, esse produto não oferece um percentual de economia fixo, mas, sim, um variável. Nessa modalidade, você negocia, de forma bilateral, um valor fixo por ano para cada megawatt-hora que a sua empresa vai consumir. O valor é reajustado anualmente pelo índice acordado e você precisa pagar os encargos setoriais.
Ambas as opções são vantajosas em comparação com o mercado cativo e proporcionam economia para sua empresa. O Economia Garantida é mais conservador, pois oferece um desconto fixo, sem surpresas. Já o Varejista-Preço Fixo é mais ousado e indicado para empresas que estão dispostas a lidar com uma variação mensal.
Ainda está em dúvida? Entre em contato com o nosso time de especialistas que faremos uma análise da sua fatura e identificamos o melhor produto para o seu negócio.
O que é o comercializador varejista e como escolher a melhor opção
A conta de luz pode representar uma porcentagem significativa dos custos de uma empresa e, no caso de uma indústria, essa taxa pode ser ainda maior. Portanto, encontrar medidas que possam gerar uma economia desse insumo é fundamental para o aumento da competitividade de qualquer negócio.
Ao migrar para o mercado livre de energia, sua empresa pode economizar no custo com eletricidade. A boa notícia é que a partir de 2024 todas as empresas conectadas em média e alta tensão, também conhecidas como Grupo A, poderão acessar ao mercado livre, e neste novo mercado, os clientes menores (com carga inferior a 500Kw) também poderão fazer esta migração, desde que sejam representadas por um comercializador varejista.
Mas o que é o comercializador varejista?
O comercializador varejista é um agente devidamente habilitado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para comprar e vender energia no mercado livre em nome de seus representados, geralmente pequenas e médias empresas como supermercados, padarias, shoppings, e etc.
Para garantir a segurança das transações, a CCEE estabelece uma série de requisitos que podem assustar os consumidores pouco acostumados com o mercado livre de energia. No entanto, o comercializador varejista simplifica esse processo, assumindo para si os compromissos burocráticos junto à CCEE.
A figura do comercializador varejista existe desde 2013 e foi criada para facilitar a migração dos consumidores para o mercado livre. A vantagem de migrar com o comercializador varejista é a unificação de três frentes de custo: compra de energia, encargos e gestão dos contratos. O consumidor não precisa ser um agente da CCEE e pode migrar com segurança e baixa burocracia, com a garantia de economia na conta de luz.
A oferta de comercializadores varejistas vem crescendo nos últimos 10 anos. Em 2018, havia oito agentes habilitados na CCEE. Esse número subiu para 74 até junho de 2023, sendo que mais 21 estavam em processo de habilitação.
Com tantas opções disponíveis no mercado, os consumidores precisam ter atenção ao escolher um comercializador varejista. Para evitar frustrações, recomenda-se fazer uma boa pesquisa, dando preferência para empresas com experiência e credibilidade no mercado de energia.
Desde 2016 a CPFL Soluções atua no mercado varejista. Entre em contato conosco para saber como migrar para o mercado livre com a segurança e a tranquilidade que a sua empresa precisa.
Veja o que você precisa saber antes de escolher um comercializador varejista:
-Pesquise as opções disponíveis na sua região e suas reputações no mercado;
-Avalie quanto tempo a empresa está no mercado e se possui estabilidade e robustez financeira;
-Compreenda as cláusulas contratuais;
-Avalie a qualidade de atendimento ao cliente e o suporte oferecido;
-Peça recomendações de outras empresas que já tenham experiência com o comercializador que você está considerando;
-Questione e esclareça suas dúvidas;
-Certifique-se que o seu comercializador varejista cumpre todas as obrigações na CCEE;
-Mantenha-se atualizado sobre o mercado livre de energia;
Como milhares de empresas podem reduzir os custos de energia elétricaRicardo Motoyama, diretor presidente de comercialização de energia
A revolução do mercado de energia
O setor de energia no Brasil passará por uma revolução em breve que poderá representar economia e reforço de práticas sustentáveis para milhares de pequenas e médias empresas. Acessível até então a apenas grandes consumidores, o mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção, a partir de janeiro de 2024, para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
Portaria anunciada pelo governo federal, em setembro de 2022, permite que todos os consumidores de energia elétrica ligados à alta tensão poderão ter, a partir de 1º de janeiro de 2024, liberdade na escolha do fornecedor de energia, uma opção que já é realidade no setor de telefonia há décadas. O mercado livre é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que se negociem diretamente com um fornecedor preços, prazos e demais condições de fornecimento. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Criado em 1995, o ambiente passará a ter 106 mil unidades elegíveis de se tornarem consumidores livres, o que representará uma mudança de paradigma. Hoje, o mercado livre tem apenas 11 mil consumidores livres e responde por cerca de 35% da carga. Com a mudança, o ambiente de livre comercialização poderá ganhar ainda mais importância na economia brasileira, uma oportunidade para pequenas e médias empresas passarem a gerenciar energia elétrica de forma estratégica e aliar eficiência e sustentabilidade.
Economia garantida de até 30%
Como o processo de migração precisa ser notificado seis meses antes para a distribuidora local, o momento atual é importante para conhecer as oportunidades do mercado livre. Com a liberdade de escolher o fornecedor, as empresas poderão ter economia na conta de luz. Aqui na CPFL, por exemplo, nós desenvolvemos um produto de economia assegurada para os consumidores que migrarem para o mercado livre que leva a uma redução de até 30% da conta de energia. Isso ganha importância em um cenário pós-pandemia em que os custos de várias cadeias produtivas ficaram ainda mais pressionados. Mas a liberdade permite muito mais.
ESG além de economia
Ingressar no mercado livre de energia cria a possibilidade de também inaugurar ou reforçar a agenda ESG das empresas. No ambiente de livre comercialização de energia, pode-se escolher a aquisição de eletricidade apenas de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, essa opção de uso de energia renovável pode ser comprovada a partir da aquisição de certificados internacionais que atestam a originação da eletricidade usada.
Esses certificados, cuja negociação tem batido recordes no Brasil, segundo maior mercado mundial, são uma forma das empresas atestarem a seus clientes e fornecedores sua preocupação com a origem da energia elétrica e sua atuação para mitigar efeitos das mudanças climáticas, hoje um tema relevante na agenda corporativa de todo o mundo. As empresas ainda podem comprar créditos de carbono, mais um fator que contribui para comprovar uma gestão sustentável e, assim, transformar a energia elétrica em elemento relevante da gestão estratégica do negócio, independente do que setor em que se atua.
Veja como foi a 20° edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico – ENASEO ENASE, aconteceu entre os dias 21 e 22 de junho no Hotel Windsor – Rio de Janeiro, com o objetivo de debater o tema “Construindo caminhos para o futuro do setor elétrico brasileiro”. O evento contou com mais de 2.000 pessoas sendo os debates apresentados por especialistas e executivos do setor elétrico.
Nos dois dias de evento os debates foram permeados pelos temas de transição energética, abertura de mercado, desafios para alcançar o Net Zero, renovação das concessões, modernização do setor, metas de carbono.
O primeiro painel do evento contou com a participação do Diretor Geral da ANEEL – Sandoval Feitosa, o Diretor Geral do ONS – Luiz Carlos Ciocchi, a Presidente Interina da EPE – Angela Livino, e o Presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – Alexandre Ramos.
Na ocasião, Luiz Ciocchi falou sobre a necessidade da transição energética ocorrer com equidade social. Sandoval Feitosa tambem permeou sobre as exigências da transição, destacou a importância do consumidor, como tambem falou da pobreza energética e destacou que atualmente o Brasil tem certa que 16 milhões de unidades consumidoras com benefício da tarifa social. A discussão do painel foi pautada em não oneração ao consumidor, de forma que a transição energética ocorra de forma justa.
Alexandre Ramos da CCEE lembrou que o Brasil produz predominantemente fonte renovável, a trajetória para alcançar o Net Zero em 2050, bem como, pontuando que a eletrificação advinda de outros setores pode estimular a descarbonização, criando uma economia circular para a energia renovável. Sendo a abertura do mercado importante nesta trajetória, de forma que o consumidor poderá escolher a fonte de sua energia, permitindo que empresas avancem em suas agendas ESG.
Além da visão por parte dos órgãos do setor elétrico, houve um painel específico trazendo a visão dos agentes, através das associações. O painel contou com a participação de Alexei, presidente da ABCE, tambem atual vice-presidente do FASE, Guilherme Velho – Presidente da Apine, Rodrigo Ferreira – Presidente da Abraceel e Max Lins – Presidente da ABDIB.
O painel foi permeado pela necessidade de analisar o atual desequilíbrio entre oferta e demanda, oferta de novas fontes, necessidade de realização de adequação para valoração das fontes, o impacto do subsídio tarifária na conta de energia, como tambem a necessidade de estruturação do setor frente as atuais mudanças.
Ademais, os dois dias de evento trouxeram discussões enriquecedoras, passando sobre as principais discussões do setor elétrico em toda a cadeia, mostrando sua evolução e trazendo.
Escrito por:
Juliana Sales
Especialista em Regulação da CPFL Soluções
O mercado livre de energia é o ambiente comercial onde indústrias e empresas podem escolher o seu supridor de energia. Criado há mais de 20 anos, pouco mais de 32 mil unidades consumidoras participam desse mercado, o que representa 0,04% dos 89 milhões de consumidores do Brasil. Porém, o consumo de eletricidade desses agentes representam 37% da carga nacional.
Três setores industriais consomem 42% do volume total de energia comercializada no Ambiente de Contratação Livre (ACL). São eles: metalurgia e produtos de metal, alimentício e químico. Nessas indústrias, a energia elétrica pode representar até 40% dos custos de produção.
Infelizmente o mercado livre não está disponível para todos os grupos de consumidores. Mas a partir de 2024, todas as empresas conectadas na alta tensão (Grupo A) poderão escolher o fornecedor de energia, se assim desejarem. Bastará procurar um comercializador varejista (representante) para realizar o processo de saída do mercado cativo e migração para o mercado livre de energia. E você já sabe que pode contar conosco nessa jornada.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entidade responsável pela liquidação financeira e supervisão do mercado de energia, a partir do próximo ano até 72 mil novas unidades consumidoras estarão aptas a migrar para o ACL. São pequenas indústrias, empresas e redes de serviços de médio porte, normalmente com conta de luz superior a R$ 5 mil.
O principal benefício do mercado livre é economizar até 30% no valor da energia. Além de escolher o fornecedor, você pode escolher o tipo de energia, sendo elas renovável ou convencional e prazo de fornecimento. Outra vantagem é ficar livre das bandeiras tarifárias e dos reajustes anuais das tarifas das concessionárias de energia.
Muitas empresas estão migrando para o mercado livre. Em 12 meses encerrados em fevereiro, houve um crescimento de 17% no número de unidades consumidoras entrando no mercado livre, acumulando 4.609 novas unidades, segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL). O consumo de eletricidade no mercado livre cresceu 10,7% em 12 meses encerrados em fevereiro de 2023.
Clique aqui e saiba como aproveitar essas vantagens do mercado livre de energia.
Nosso time de especialistas está sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução em energia para sua empresa.
O Mercado Livre de Energia está em constante crescimento e passando por diversas mudanças regulatórias nos últimos anos. Esse mercado representa evolução, oportunidades e melhores condições de escolha para os consumidores.
A liberalização do mercado livre inicia a partir de 2024, ano em que todos os clientes pertencentes ao Grupo A (média e alta tensão) poderão usufruir dos benefícios oferecidos, independente do seu consumo e demanda contratada.
Para um cliente migrar ao mercado livre, é preciso dar início ao processo de migração das unidades consumidoras. Para a área de migrações, o futuro é agora e os desafios dessa nova oportunidade já começaram. Nós acompanhamos e estamos preparados para todas as mudanças que estão acontecendo. Temos um time comprometido e cheio de vontade de buscar as melhores soluções para o seu negócio. Afinal, nosso objetivo é garantir uma jornada de migração com excelência nos resultados e no atendimento para os nossos clientes, visando sempre a necessidade individual de cada um.
Com todas essas mudanças, a quantidade de migrações está a cada dia aumentando mais, e os consumidores que antes não possuíam os requisitos técnicos para migração ao mercado livre estão procurando e aderindo com mais frequência a este novo mercado que se abre em 2024. As novas migrações trazem facilidade e simplicidade ao processo junto ao Comercializador Varejista, que é o agente responsável pela representação perante a CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica).
A fim de diversificar e oferecer novas e melhores soluções para os nossos clientes, criamos o Economia Garantida, em que o cliente possui em contrato total previsibilidade e garantia da sua economia ao longo dos anos, estando blindado de reajustes tarifários, inflação e outros custos mensais variáveis. Esperamos grandes resultados este ano e estamos preparados para ajudar você a reduzir os custos com a conta de energia elétrica! E você, está pronto para otimizar o seu negócio? Vem ser livre com a CPFL Soluções!
Texto escrito por:
Rafaella Moreira
Analista de Gestão de Backoffice da CPFL Soluções
No mês passado nós falamos sobre os tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos e a ferramenta de RETUSD, que protege o consumidor no caso da energia entregue não ser a mesma da energia comprada.
Este mês vamos continuar falando sobre as ferramentas contratuais, dessa vez falando sobre: unidade consumidora, volume contratado em MWm e percentual de carga contratado.
Unidades consumidoras: São as unidades consumidoras que serão atendidas pelo contrato. Para empresas que possuem mais de uma unidade consumidora, é comum que façam um único contrato que preveja o fornecimento de energia para as diferentes unidades. É uma ferramenta comum para contratos de fornecimento que atende uma rede de supermercados, por exemplo. Neste caso, todos os CNPJs atendidos devem estar mencionados no contrato.
Volume: Consiste na definição dos volumes de energia contratados, em MW médio, em uma determinada vigência (período de duração do contrato). A unidade de medida MWm (lê-se megawatt médio) nada mais é do que o MWh (megawatt hora) dividido pela quantidade de horas contidas no intervalo de consumo medido. Tomando como exemplo uma unidade consumidora que consumiu 24 MWh em um dia, ao transformar a unidade de medida para MWm nós tomamos o consumo e dividimos pela quantidade de horas no período. Um dia tem 24 horas portanto 24 MWh de consumo dividido por 24 horas corresponde à 1 MWm consumido naquele dia.
Percentual de Atendimento de Carga: Refere-se à quanto esse contrato atende o consumo do cliente em percentual. Isto é, caso o percentual de carga de um contrato seja 60% e o consumo do cliente em um determinado mês seja 300 MWh, o contrato irá olhar somente 60% do consumido, isto é, 300 MWh x 60% = 180 MWh. Nesse caso, o contrato irá olhar somente 180 MWh da unidade consumidora para fins de faturamento, sempre limitado ao volume contratado (b).
Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas sobre o seu contrato de energia nesses últimos meses, você pode acessar os conteúdos anteriores no nosso Blog, e em caso de dúvidas e sugestões envie para nós através do e-mail: [email protected].
56% das indústrias querem migrar do mercado cativo para o livre, segundo o CNIPesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 56% das indústrias que estão no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre de energia, a partir de 2024. E o interesse principal a migração para o mercado livre se dá diretamente com a garantia de economia com a conta de energia elétrica, já que, o estudo também aponta que a energia elétrica é a fonte usada por 78% das indústrias brasileiras.
As indústrias que estão no mercado cativo, são aquelas que ainda seguem comprando energia elétrica de uma única distribuidora, que é responsável pela entrega e cobrança da energia elétrica consumida, sem a possibilidade de escolha de fornecedor. Esse mercado é regulado e controlado, com regras de tarifação, contratação e qualidade do serviço prestado.
Já as que estão o mercado livre de energia, são aquelas indústrias que têm liberdade para escolher seu fornecedor de energia elétrica, podendo negociar livremente as condições contratuais, como preço, prazo e qualidade do serviço. Nesse mercado, os consumidores podem contratar diretamente com geradoras ou comercializadoras de energia elétrica, que são empresas especializadas nesse tipo de serviço.
Atualmente, cerca de 10,5 mil empresas industriais já estão usufruindo dos benefícios de estar no mercado livre de energia, que inclui a liberdade de escolha do fornecedor, preços mais competitivos, personalização dos contratos, controle do consumo, estímulo à eficiência energética e maior qualidade do serviço, o que permite maior autonomia e um maior poder de negociação.
Sua empresa ainda está no mercado cativo? Fale com nossos especialistas e veja como migrar para o mercado livre.
Continue conhecendo seu contrato de energia no mercado livreNo mês passado nós abordamos o tema de contrato de energia visando esclarecer suas dúvidas sobre os elementos preço base, índice de reajuste, data base e submercado. Este mês vamos continuar com esse propósito de deixar o contrato de energia cada vez mais claro para você, nesse falar sobre data de vencimento, fonte de energia e Retusd.
Data de vencimento da nota fiscal/fatura: Data acordada de pagamento da fatura, geralmente até o sexto dia útil do mês seguinte ao do consumo, respeitando os prazos estabelecidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Fonte de Energia: Caracteriza o tipo de energia que está sendo contratada. No mercado livre de energia existem duas categorias para contratação: energia convencional e energia incentivada (I0, I5, I8, I1).
As fontes de energia convencionais são aquelas que vem de recursos não renováveis, ou seja, que não são repostas a curto prazo e se esgotam com o tempo como os combustíveis fósseis, carvão mineral e gás natural. Além dessas, na matriz energética brasileira, a energia convencional também contempla a energia proveniente das grandes hidrelétricas. Só as termelétricas e hidrelétricas representam cerca de 60% da matriz energética nacional.
Já energia incentivada é aquela gerada a partir de usinas que utilizam fontes renováveis, como as energias solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH). A compra desse tipo de energia no mercado livre concede direito à desconto na tarifa da TUSD (proporcional ao montante comprado). Os números que seguem a letra “I” fazem referência ao percentual de desconto na TUSD à qual a energia dá direito.
Exemplos abaixo:
Tipo de energia Incentivada | Desconto na TUSD |
I0 | Concede direito a desconto de 0% na TUSD |
I5 | Concede direito a desconto de 50% na TUSD |
I8 | Concede direito a desconto de 80% na TUSD |
I1 | Concede direito a desconto de 100% na TUSD |
Retusd: É uma ferramenta que protege o contratante no caso da energia entregue pelo comercializador não conceder o mesmo desconto da energia contratada. Por isso, a Retusd é o valor de referência para o comercializador ressarcir o contratante da TUSD.
Está gostando do nosso conteúdo? Vamos continuar esclarecendo pontos do seu contrato de energia nos próximos meses. Em caso de dúvidas, sugestões ou elogios envie um e-mail para: [email protected]
Conheça melhor seu contrato de energia no mercado livreVocê que já se encontra no Mercado Livre de Energia sabe que este é um ambiente de negociação de energia elétrica em que os participantes podem negociar livremente todas as condições comerciais.
Os contratos no Ambiente de Contratação Livre (ACL), são denominados de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL)[1] e resultam da livre negociação entre um agente comprador e um agente vendedor, cujo objetivo visa regular os direitos e obrigações entre as partes, conferindo confiança de fornecimento, estabelecendo procedimentos comerciais e fixando parâmetros técnicos, além de penalidades a serem aplicadas em caso de não conformidades na execução contratual.
Destacamos alguns parâmetros básicos de contrato que podem ser negociados:
Prazo: O prazo do contrato se refere à duração do contrato entre o agente e fornecedor.
Submercado: São as divisões do Sistema Interligado Nacional (SIN) que fazem a transmissão de energia elétrica do Brasil, sendo assim, são divididos em Norte (N), Nordeste (NE), Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) e Sul (S).
Preço: É o preço da Energia Contratada no Ponto de Entrega, definido para cada ano do Período de Fornecimento, expresso em reais por megawatts-hora (R$/MWh)
Data base do preço: Data de referência utilizada para reajuste da inflação. Geralmente é o primeiro dia do mês em que a energia foi negociada, mas isso não é regra. Tudo dependerá dos termos acordado entre as Partes.
Índice de reajuste: Fator de correção que pode ser cálculo pelo IPCA ou IGPM por meio de regra de reajuste acordada em contrato. Evidenciamos alguns pontos importantes que estão presentes no seu contrato de energia no mercado livre. Nos próximos meses, vamos continuar abordando assuntos relacionados tais como: fonte de energia, unidades consumidoras, volume, percentual de atendimento de carga, sazonalidade, flexibilidade, modulação, data de vencimento de fatura, retusd e garantia financeira. Caso tenha dúvida sobre o tema contratos, você pode participar preenchendo o formulário disponível aqui.
[1] Lei nº 10.848/2004; Art. 47 do Decreto Lei nº 5.163/2004; Art. 4º, REN ANEEL nº 957/2021; e, Portaria MME nº 185/2013.
Clientes no Mercado Livre tem economia de R$ 41 bilhões em 2022O Mercado Livre de Energia é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que as empresas escolham livremente o fornecedor de energia e negociem diretamente preços, prazos e demais condições de fornecimento, aparecendo como uma alternativa para quem deseja reduzir seus gastos com a conta de energia elétrica.
De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre representa 36,4% do consumo nacional de energia. A principal vantagem do consumidor livre é poder pagar até 30% menos pela energia, quando comparado às tarifas do mercado cativo, naquele em que as distribuidoras são as únicas fornecedoras e as tarifas são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Essa economia com a conta de energia elétrica amplia a competitividade das empresas e impulsiona a economia do país. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade. Os preços de aquisição de energia elétrica no ano passado foram, em média, 49% menores em relação ao preço médio praticado no mercado cativo.
Os números comprovam o quanto o Mercado Livre de Energia pode ser vantajoso para as empresas, esse montante de recursos economizados deve começar a crescer de forma mais acelerada a partir de 2024, segundo a ABRACEEL, já que as empresas, do Grupo A, que ainda não fazem parte desse mercado, poderão fazer essa migração. Então seu negócio, e dos seus parceiros também poderão desfrutar dessa economia, aumentando a competitividade em toda cadeia produtiva.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que pelo menos 56% das indústrias que recebem energia do mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre. A entidade estima que este percentual corresponde a 45 mil indústrias que poderiam adotar o modelo imediatamente. A pesquisa mostra também que a energia elétrica é a principal fonte de energia para 78% das indústrias brasileiras.
Quer migrar para o Mercado Livre de Energia e ter mais economia e previsibilidade na sua conta de energia elétrica? Conte com a CPFL Soluções para te apoiar nesse processo.
Entenda a importância da Gestão de Energia para o seu negócioQuem já está no Mercado Livre de Energia, sabe que o papel de uma gestora é garantir a operacionalização dos seus contratos de energia na CCEE, mas além disso, ela é responsável por auxiliar a sua empresa a fazer uma contratação de energia eficiente, com segurança e visando redução de custos. Entretanto, esses não são os únicos meios que podem garantir redução, previsibilidade de custos e cumprimento integral das obrigações regulatórias para o seu negócio.
Uma gestora eficiente deve sempre acompanhar os movimentos regulatórios visando não só o cumprimento das obrigações de seus clientes, mas também aproveitar essas mudanças para otimizar os resultados, com operações de SWAP, por exemplo. Além disso, ela pode auxiliar a sua empresa a se tornar sustentável, atráves de selos de sustentabilidade já disponiveis no mercado.
Ela ainda, pode lhe oferecer sistemas para acompanhamento da sua energia em tempo real, evitando consumo reativo e ultrapassagens de demanda, proporcionando também o controle de peças produzidas por minuto. São muitas opções que podem otimizar o seu negócio, contudo, só uma gestora que se mantem atualizada com as tendências de mercado e que possui um vasto conhecimento em energia poderá lhe oferecer soluções diferenciadas.
A CPFL Soluções possui mais de 20 anos de mercado e pertence ao maior grupo de energia do mundo, a State Grid, com negócios em comercialização, distribuição, geração de energia e eficiência energética, isso garante uma visão 360 graus do mercado, e por isso nos tornamos especialistas no assunto.
Contamos com profissionais qualificados que analisarão todas as particularidades da sua empresa, e assim poderão sugerir as melhores opções em energia, eficiência energética e soluções em sustentabilidade.
Com toda a volatilidade dos mercados nacionais e mundiais é fato que independente do tamanho do seu negócio, se faz cada vez mais imprescindível o entendimento a respeito das possibilidades de maximização de custos e aumento de previsibilidade dos insumos energéticos. A atenção as adequações regulatórias podem gerar oportunidades e são fundamentais, a nossa gestão tem todo o know-how necessário para fazer isso por você.
Cuide do seu negócio que nós cuidamos da sua energia!
Escrito por:
Nayara Naves
Coordenadora da área de Gestão de Energia da CPFL Soluções
Venha saber mais sobre este tema!
A garantia financeira é um instrumento para assegurar uma obrigação de pagamento exigida para contratos de longo prazo de energia elétrica. Ela possibilita o registro da sua energia contratada em eventuais momentos de dificuldade, evitando penalidades financeiras advindas da CCEE além de garantir maior flexibilidade nos prazos de pagamento.
Existem diversas modalidades como Seguro Garantia, Carta Fiança, CDB, Depósito Caução, entre outros, que estarão detalhadas no seu contrato de energia. A garantia deve ser apresentada em até 30 dias antes do início do suprimento, em ciclos de 12 meses. Fique atento às condições estabelecidas em seu contrato para renovação, elas podem variar de acordo com o período negociado.
Dessa forma, recomendamos a apresentação da garantia para todos os seus contratos, preservando assim a saúde do seu negócio.
Sabemos que o assunto pode gerar dúvidas e parecer complexo, por isso temos uma equipe de especialistas dedicada pronta para te ajudar. Fale conosco, estamos aqui!
Cliente Livre, saiba o que fazer em caso de sobra ou déficit de energiaFazer parte do Mercado Livre de energia tem muitas vantagens, as principais são negociar preço da energia, fonte, volume, prazo, sazonalidade entre outras flexibilidades que só o consumidor livre pode ter. Tudo isso pode levar a uma economia que pode chegar a 30% em relação ao custo do mercado cativo. Mas para ter o resultado esperado, é necessário prever diversos parâmetros e se atentar às responsabilidades.
Um dos principais parâmetros é prever o consumo da unidade, o consumidor livre precisa saber quanto ele vai consumir em um dado período, nem sempre essa conta é precisa, por isso, os contratos têm uma “margem de erro”, também chamada de flexibilidade contratual. Essa flexibilidade funciona como uma gordura para que o cliente não seja prejudicado por errar na hora de calcular a demanda contratada.
Mesmo assim pode acontecer dessa margem ser superada. Quando o limite superior é ultrapassado, teremos deficit de energia. Por outro lado, quando não alcançamos o limite inferior, há sobra de energia. Mas não se preocupe, em ambos os casos há soluções, como veremos a seguir.
Se o consumidor exceder ou não atingir os limites de flexibilidade do contrato de energia, ele poderá tomar algumas ações. Em caso de sobras, ele poderá optar por vender a energia no mercado spot (curto prazo).
Segundo os nossos especialistas da CPFL Soluções, nessa modalidade após fechamento do balanço mensal, caso o cliente verifique sobra de energia, ele poderá abrir uma cotação para vender a energia excedente, recebendo preços considerando PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) mais um ágio (spread). Essa sobra poderá ser comercializada com qualquer player, desde que esteja apto a operar na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Ainda em caso de sobra, caso o cliente opte por não vender a energia no mercado de curto prazo, ela será liquidada na CCEE e valorada ao preço do PLD do mês, desconsiderando o spread. Nessa modalidade o cliente recebe o crédito após a liquidação financeira, cerca de 45 dias após o consumo.
No caso de déficit de energia também há duas ações que podem ser feitas. O cliente pode optar por comprar a energia faltante no mercado de curto prazo. Neste caso, após o fechamento do balanço mensal, o cliente abre uma cotação para comprar energia. O cliente pagará um preço de PLD mais um ágio aplicado pelos vendedores.
Para clientes que possuem lastro (média móvel de energia positiva), pode-se optar pela liquidação financeira. Mas atenção: essa oportunidade requer um acompanhamento bastante próximo, pois caso o cliente fique com a média móvel negativa, poderá sofrer penalidades previstas no procedimento de comercialização da CCEE. O pagamento da energia faltante também será valorado ao PLD, no momento da divulgação do aporte de garantia financeira. Em ambos os casos aconselhamos sempre o acompanhamento de um especialista, visto que ações devem ser tomadas dentro do âmbito da CCEE.
Quais as modernizações o setor elétrico necessita para atender a ampliação do Mercado Livre de Energia?O setor elétrico Brasileiro vem passando por diversas mudanças nos últimos anos, a expansão da diversidade de fontes na nossa matriz, impulsionada em grande parte pelas renováveis, somada com o crescimento do Mercado Livre de energia que a cada ano vem habilitando faixas menores de carga para migração, trouxeram uma considerável necessidade de alterações no setor com um todo, desde regulatórias, operacionais, processuais e até culturais.
Mediante a estas necessidades e mudanças, neste ano o Ministério de Minas e Energia – MME, decidiu por avançar na proposta de abertura do mercado livre de energia, possibilitando, através da Portaria MME nº 50/2022, publicada em 28 de setembro, a migração de todos os consumidores do Grupo A, independente da sua carga, a partir de 2024. Somada a esta portaria, o MME também abriu uma Consulta Pública na sequência, propondo a abertura total do mercado livre de energia também aos consumidores da baixa tensão, sendo em uma primeira fase, aos consumidores industriais e comerciais em 2026 e aos residenciais e rurais em 2028.
Diante do fato de que este avanço revela uma nova mudança estrutural ao setor, do qual várias novas medidas necessitarão ser tomadas para que tal abertura se dê de uma forma equilibrada e sustentável, com respeito a todas as cadeias que compõem o setor, seja da geração, transmissão, distribuição e a comercialização de energia, falarei abaixo sobre algumas das modernizações que possivelmente presenciaremos nos próximos anos, devido a este novo cenário que se inicia no setor elétrico.
Uma das primeiras figuras que surge como ponto central nesta nova abertura de mercado, é o Comercializador Varejista. Tanto a portaria já publicada para a abertura do Grupo A, quanto a proposta contida na Consulta Pública de abertura do mercado para o Grupo B, definem o Comercializador Varejista como o viabilizador operacional deste novo mercado, estabelecendo que todos os consumidores do Grupo A com carga individual inferior a 500kW e todos os consumidores do Grupo B, deverão ser obrigatoriamente representados pelo Varejista na CCEE quando optarem pela migração para o mercado livre.
Diante disto, o Varejista assume um papel central de absorver todo este mercado potencial assumindo inclusive os riscos operacionais e financeiros desta absorção, o que demandará novas formas de atendimento ao mercado potencial através da digitalização principalmente, dado ao novo “mindset” que as aberturas de mercado trarão ao mercado livre, onde as transações passarão por um processo de mudança entre poucas unidades consumidoras e grandes volumes de energia para grandes volumes de unidades consumidoras com baixos volumes de energia. É possível que plataformas eletrônicas de comercialização de energia para o varejo, conhecidas como e-commerce, sejam cada vez mais comuns para a comercialização Varejista nos próximos anos, assim como já existem em países da Europa, onde o consumidor pode acessar e contratar o montante de energia, o tipo de fonte de energia que deseja comprar, assim como a modalidade de serviço atrelado a compra de energia, tudo em formato virtual pela plataforma de e-commerce do supridor da sua escolha.
Além disso, várias modernizações nos próprios regulamentos que regem as atividades do Varejista já estão sendo pensadas pelos órgãos reguladores e deverão ser aplicadas previamente à estas aberturas, tal como uma maior rigidez nos critérios de habilitação para que o Varejista possa operar, de modo que este agente possa auferir toda segurança necessária para o mercado com um todo e principalmente, aos consumidores que ele representa na CCEE. Estas modernizações trarão maior facilidade e dinamismo ao atendimento do grande mercado potencial que se abrirá, e ao mesmo tempo a mitigar a possibilidade de que este agente assuma riscos além da sua capacidade financeira evitando a ocorrência de quebra de comercializadores varejistas.
Não menos importante, uma necessidade que surge com maior representatividade na abertura de mercado, é o suprimento aos consumidores cujo Varejista que os representa é desligado na CCEE. Diante da premissa que boa parte do mercado potencial deste novo mercado será representado obrigatoriamente pelo Comercializador Varejista, a quantidade de consumidores que no caso do desligamento do seu representante, ficarão sem supridor, será em volume de unidades muito maior se comparado com o atual mercado.
A abertura do mercado livre, em sua totalidade, trará uma mudança operativa dos atuais milhares de consumidores para milhões de novas unidades consumidoras, o que demanda uma maturidade elevada no mercado para que o suprimento de energia seja garantido aos consumidores adimplentes, mesmo quando no eventual desligamento do seu supridor. Sendo assim, uma nova figura surge como ponto de modernização no setor que é o Supridor de Última Instância – SUI, este novo agente, passará a existir na proposta de abertura do mercado para o Grupo B, contida na Consulta Pública do MME e terá o papel de justamente garantir este suprimento para os consumidores que ficarem sem representante varejista no mercado livre.
Conforme a proposta que consta na Consulta Pública do Ministério, esta nova função será exercida inicialmente pelas Distribuidoras e é extremamente necessária pela razão fatídica da garantia do suprimento de energia aos consumidores, porém, por se tratar de um atendimento emergencial não planejado pelas Distribuidoras, seguindo a proposta, o Suprimento de Última Instância deve se dar de forma esporádica e temporária, de modo que o período máximo proposto para que o consumidor que ficou sem representante no mercado livre faça uso do Supridor de Última Instância é de até 90 dias apenas. Tanto o Ministério de Minas e Energia, quanto a ANEEL ainda deliberarão sobre o tema através de regulamentações específicas que detalharão o formato e as regras de atendimento deste novo tipo de suprimento, porém pode-se concluir que o Suprimento de Última Instância também será um item de modernização necessário no setor, para que a abertura de mercado ocorra abarcando todas as possíveis lacunas operacionais quanto ao atendimento e suprimento de energia a todos os consumidores.
Outro item que vem logo na sequência é a medição inteligente de energia. O caminho para que os benefícios da abertura de mercado sejam alcançados em sua totalidade passa inevitavelmente pelos medidores inteligentes, que através da telemetria atribuem ao consumidor que optar pela migração ao mercado livre de energia com este tipo de medição, a oportunidade de serviços adicionais como análise do seu perfil de carga, resposta da demanda e mais uma possibilidade gigantesca de novos produtos que poderão ser criados, através da ligação entre a modernidade digital e a medição em tempo real no intuito de ofertar ao cliente a melhor opção de compra ou gestão da sua energia para o seu perfil específico.
Na atualidade, a maior parte dos medidores (principalmente no Grupo B) são analógicos com medição volumétrica, o que não possibilita dar ao consumidor esta nova janela de oportunidades e produtos. Sendo assim, mesmo que a medição inteligente não um é item obrigatório para a abertura de mercado, a modernização dos medidores tende a ser uma evolução natural a se desenvolver pelo próprio mercado ao longo do tempo, de modo que o próprio apetite dos consumidores pelos serviços e produtos que esta modernização proporcionará poderá avançar este processo em uma velocidade crescente.
Por fim, na medida em que as ações de preparação para a abertura do mercado forem se concretizando, diversas outras modernizações surgirão como necessidade, tanto pelo lado do poder concedente e seus órgãos reguladores em prover regramentos e diretrizes com vista a nortear o rumo das ações no setor, como pelo lado dos agentes e consumidores em buscar soluções tecnológicas e oportunidades de produtos e serviços que poderão ser acrescentados a simples compra e venda de energia no mercado livre no intuito de trazer vantagens aos seus negócios.
O que podemos concluir é que estamos caminhando para uma nova realidade no mercado de energia, e a tão falada abertura que parecia distante já chegou, iniciando logo ali em 2024!!!
Escrito por: Isaaque Felix
Analista de Regulação Estratégica de Mercado
CPFL Soluções
A partir de janeiro de 2024, os consumidores com carga individual igual ou superior a 500 kW, poderão optar pela compra de energia elétrica de fonte convencional, passando a ser classificados como consumidor livre de energia.
De forma a viabilizar a operacionalização da alteração das unidades consumidores classificadas como especial que passarão a serem modeladas como livres, a CCEE adotou algumas medidas para tornar o processo mais ágil e prático para os agentes.
A CCEE realizará a criação de perfil “em adesão”, onde o agente poderá realizar solicitação de modelagem como consumidor livre. Porém, em casos que a alteração descaracterize uma comunhão, a CCEE manterá a condição de especial dos agentes participantes da comunhão.
Foi encaminhado pela CCEE comunicado para os agentes que possuem as condições acima, por isso entre em contato com um consultor caso tenha dúvidas em como acessar o comunicado para verificar ativos pendentes.
Em caso de dúvida, entre em contato com seu consultor e solicite ajuda dos nossos analistas, eles poderão te ajudar nas tratativas junto a CCEE.
Conheça a Contratação de curto e longo prazoO Mercado Livre de Energia oferece ao consumidor a possibilidade de negociar preço, tipo de energia (renovável ou fóssil), sazonalidade, prazo, entre outras. Mas você sabe quando é melhor contratar no curto prazo, ou quando é melhor optar por um contrato mais longo?
Existem duas formas de contratar energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL. A primeira opção é a contratação de curto prazo, onde o cliente negocia as condições comerciais junto ao fornecedor, porém o período comprometido nessa negociação é bastante baixo (1 a 3 meses).
Já a segunda opção são contratações de longo prazo, onde o cliente negocia todas as condições comerciais como preço, volume de energia, garantia, índice de reajuste, entre outros. Nessa modalidade temos um período de comprometimento naturalmente maior.
Essas duas opções possuem pontos positivos e negativos. A definição de melhor opção sempre deverá estar alinhada de acordo com a estratégia do cliente. A contratação de curto prazo é muito mais indicada para fazermos ajustes de curto prazo ou em caso de incertezas, como por exemplo, a quantidade a ser comprada. Já a contratação de longo prazo é utilizada para travar o preço e garantir uma economia ao longo do tempo.
A contratação de energia com certeza é o ponto mais crítico do projeto de migração ao mercado livre. Dito isso, nós podemos ajudá-lo a definir sua estratégia de contratação e garantir os melhores resultados para sua empresa.
Mercado Livre de Energia cresce 20% nos últimos 12 mesesO Mercado Livre, ambiente de livre contratação de energia elétrica, cresceu 20% nos últimos 12 meses, informou a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL). No total, são 28.156 unidades operando, respondendo por 36% de toda a eletricidade que é consumida no país.
Segundo o estudo, 4.689 unidades migraram para o mercado livre no período, a maioria clientes com pequenas cargas. Dos atuais 10.218 consumidores livres, 88% são enquadrados como consumidores especiais, ou seja, consomem energia de fontes renováveis como eólica e solar fotovoltaica.
O Mercado Livre oferece diversos benefícios, como negociar preço, prazo e tipo de energia (renovável e fóssil). A compra é feita diretamente com um gerador ou comercializador. Essa dinâmica resulta em preços menores, economia que pode chegar a até 30%.
Porém, não é todo mundo que pode participar do mercado livre. O limite mínimo é de 500 kW, por unidade ou somatório de unidades com o mesmo CNPJ, se a sua empresa atende esse requisito vocês já, podem usufruir dos benefícios de negociar contratos de energia.
Os demais clientes estão no mercado cativo. Recebe esse nome porque os consumidores são atendidos exclusivamente pelas distribuidoras e, portanto, não participam da compra de energia. Nesse modelo, só resta ao consumidor pagar a fatura que chega todo mês.
Sem falar que no mercado cativo ainda há o risco de pagar bandeiras tarifárias. As bandeiras são acionadas sempre que as condições dos reservatórios estão desfavoráveis. Quando isso acontece, uma taxa extra é cobrada do consumidor cativo. Clique aqui para saber mais sobre como funciona e quais os benefícios do Mercado Livre de Energia.
Governo propõe ampliação do Mercado Livre para todo Grupo A de consumidoresO Ministério de Minas e Energia – MME, abriu no final de julho uma consulta pública (CP 131) para propor que todos os consumidores atendidos em nível de tensão igual ou acima de 2,3kV possam escolher o seu fornecedor de energia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), uma vez concretizada, a medida beneficiará um conjunto de 106 mil consumidores, com conta de luz acima de R$ 10 mil por mês. Com a migração desses consumidores, o mercado livre de energia pode passar a ser responsável pelo atendimento de 48% do consumo nacional de eletricidade, contra 36% atualmente.
Atualmente, o limite de demanda mínima para consumidores conectados a média e alta tensão é de 500kW, porém com a nova proposta, os consumidores com atedimento em tensão acima de 2,3kV e com demanda menor que 500kW também poderão migrar para o mercado livre.
“Com a nova proposta apresentada hoje (26/07) para contribuições da sociedade, pretende-se dar continuidade ao caminho trilhado de abertura gradual do mercado, possibilitando que mais uma parcela de consumidores exerça seu poder de escolha”, disse o MME.
Com relação aos consumidores de baixa tensão (casas e pequenos comércios), o MME entendeu que não foi possível abarcar-los neste momento, “tendo em vista a necessidade prévia de que sejam promovidas evoluções legais e regulatórias decorrentes de uma eventual inclusão, de modo a resguardar a sustentabilidade da abertura de mercado para esse segmento.”
A abertura para todos os consumidores, incluindo a baixa tensão, está prevista no PL 414/2021, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados. A medida pode beneficiar mais de 80 milhões de consumidores de baixa tensão que poderão negociar a compra de energia no mercado livre.
Mercado Livre e Eficiência energética para setor supermercadistaO setor de varejo foi bastante afetado com a pandemia devido às medidas de restrições de circulação. Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que o segmento perdeu 75,2 mil pontos de venda em 2020. Passado o período mais crítico da pandemia, muitos lojistas tentam retomar a sua competitividade, de preferência com soluções que tornem suas operações mais eficientes.
O setor supermercadista tem aproveitado as oportunidades de economia e da geração distribuída, para migrar suas lojas para o mercado livre, não só pelo viés econômico como também pelo viés da sustentabilidade. Afinal, além de previsibilidade de custo, o mercado livre permite que essas empresas adquiram energia limpa e renovável – uma forma de colocar o ESG na prática.
Para migrar para o mercado livre, a unidade precisa ter uma carga mínima de 500 kW. Para atingir essa carga é possível reunir as cargas de mais de uma loja. O principal benefício é poder negociar preços e condições de contrato que resultem em um ganho econômico na conta de energia.
Um estudo inédito realizado pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) apontou que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentram o maior número de empresas que já poderiam fazer parte do mercado livre. São 17,5 mil empresas paulistas, 10,3 mil mineiras e 5 mil gaúchas
Segundo a CCEE, “os consumidores identificados são empresas de grande e médio porte, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.”
O setor supermercadista também está aproveitando os vastos telhados das lojas para instalar placas fotovoltaicas. A geração solar e o consumo no mesmo ponto traz mais eficiência para as unidades e ainda reduz parte da demanda que o cliente precisará comprar no mercado livre. O cliente ainda tem a opção de acumular créditos de energia, que podem ser compensados nas tarifas futuras em até 60 meses.
Os supermercados também estão investindo em eficiência energética, instalando sistemas de monitoramento de temperatura das ilhas refrigeradas para garantir os níveis recomendados pela vigilância sanitária, o que evita desperdício de alimentos.
Em resumo, o varejista encontra no mercado livre de energia possibilidades para obter uma gestão mais eficiente dos custos de eletricidade. Tem liberdade para escolher livremente os fornecedores de energia elétrica e negociar volume, preço, prazo e indexação nos seus contratos de compra de energia.
Com o valor economizado, elas conseguem recursos para investir no core business, seja na compra de mercadorias, na contratação de funcionários, atendimento a clientes, reforma e abertura de lojas.
É seguro comprar energia no mercado livre.Ainda mais quando se escolhe bons fornecedores e parceiros.
O mercado livre é um ambiente seguro de compra e venda de energia elétrica. É possível negociar muito mais que apenas preço de energia, mas outros componentes que agregam valor econômico e previsibilidade ao cliente livre, tais como, condições de suprimento, prazo, tipo de fonte: renovável ou convencional, além de flexibilidades extras de consumo para adequar cada cliente ao perfil mais vantajoso.
Por uma questão regulatória, apenas os consumidores com demanda acima de 500 kW podem participar desse tipo de negociação. Os principais benefícios são a redução em até 30% das despesas com energia elétrica, previsibilidade de custos e maior gestão do recurso energético.
O mercado livre é organizado e fiscalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Essas entidades estão sempre monitorando o mercado, estudando e trabalhando para aplicar boas práticas a todos os agentes, e em casos extremos, punindo e expulsando empresas que deixam de honrar os seus compromissos. Como as operações no mercado livre não passam por uma garantidora de crédito, o risco de crédito é bilateral, isso é, o cliente final e as tradings devem escolher seus parceiros de negócios levando em consideração a capacidade financeira e experiência de mercado de cada uma. Feito essa diligência, o risco é mitigado e traz mais segurança ao mercado livre e seus participantes.
As negociações são chamadas de trading, a qual o objetivo é maximizar os recursos disponíveis, identificando oportunidades para se atingir o melhor custo-benefício para os clientes, porém sem abrir mão da garantia do fornecimento.
O trading do mercado livre é semelhante a compra e venda de contratos de commodities na bolsa de valores, porém com a exigência da entrega de um produto físico (energia) para um cliente específico (ex. consumidor). Para que esse processo ocorra, existe a figura dos agentes, que podem ser das classes de geração, comercialização, autoprodução ou consumidor de energia.
As comercializadoras têm um papel fundamental no trading, pois são elas que realizam as operações de compra e venda de energia elétrica e aumentam a liquidez entre comercializadores, geradores e consumidores. A comercializadora atua muitas vezes como um tomador de riscos entre o gerador e o cliente final, onde o primeiro deseja vender sua energia no atacado de forma mais previsível, e o segundo deseja comprar no varejo seu montante em forma de produtos customizados para melhor atender suas demandas. Essa diferença de produtos criam um risco de mercado que deve ser calculado e suportado pelas comercializadoras, cobrando um prêmio mínimo para atender as duas pontas do negócio e cobrir essa parcela de risco de flutuações de preços e liquidez. Grandes players como nós, contam com uma expressiva geração de energia própria, e conseguem mitigar esses riscos, tornando as operações ainda mais seguras. Segundo a CCEE, existem 470 comercializadoras registradas no Brasil.
A CPFL Brasil é a comercializadora da CPFL Soluções e atua em todo território nacional. O conhecimento adquirido nesses mais de 100 anos de setor elétrico traz a experiência para poder oferecer a melhor solução em energia para seu negócio, dispondo também da vantagem de fazer parte de um grupo sólido, cuja matriz de geração está voltada, basicamente, para investimentos em fontes limpas e renováveis.
Nossos clientes podem contar também com a assessoria de nossas soluções, capaz de apresentar todas opções e cenários possíveis para otimizar a gestão da sua energia, maximizando esse importante insumo e visando economia.
Comprar energia segura garante maior produtividade, pois terá a certeza que foi pensada a melhor estratégia para esse cliente. No mercado livre, vamos te apoiar desde o processo de migração até a gestão das operações diárias.
Como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática?O Mercado Livre de Energia pode gerar muitas dúvidas para os gestores de empresas cujo fornecimento energético ainda é feito no formato tradicional, caracterizado pelo atendimento exclusivo da concessionária local. Mas afinal, como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática? A resposta é flexibilidade.
O mercado livre é o oposto do mercado cativo. O Ambiente de Contratação Livre, com o próprio nome já pressupõe, permite que as empresas sejam mais eficientes e sustentáveis no consumo de energia elétrica.
Isso é alcançado pela competitividade proporcionada pela livre negociação de compra de energia entre produtores, comercializadores e consumidores de energia. Os players podem negociar com autonomia contratos com melhores condições comerciais, gerando economia financeira e previsibilidade de custos.
O cliente livre pode fechar contratos customizados conforme o perfil de consumo e comprar energia elétrica provenientes de fontes limpas e renováveis, como as tecnologias eólica, solar fotovoltaica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Mas será que a sua empresa pode comprar energia incentivada?
Fabiana de Cillo Carvalho, gerente de Planejamento e Regulação de Mercado da CPFL Soluções, explica que existem dois tipos de consumidores no mercado livre: os clientes livres e especiais.
O cliente livre precisa ter uma demanda mínima de 1.000 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$100 mil. Ele pode comprar energia de qualquer fonte de geração, fóssil ou renovável.
Já o cliente especial, pela regra vigente, precisa ter uma demanda mínima de 500 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$60 mil. No entanto, a energia contratada precisa ser exclusivamente de fontes renováveis.
Essas fontes renováveis são classificadas como “incentivadas”, pois oferecem ao comprador o benefício socioambiental, portanto, eles recebem descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição.
Por isso, quando pensamos nos conceitos de governança, meio ambiente e social (ESG, na sigla em inglês), o mercado livre é o caminho certo para ter um consumo energético com menor impacto socioambiental, com o benefício adicional de reduzir gastos desnecessários, uma vez que o cliente só paga pelo que consome.
Quer saber mais sobre como o mercado livre ajuda a colocar o ESG na prática? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa.
Mercado livre tem novos critérios de entrada, manutenção e saída.O mercado livre terá novos critérios de entrada e manutenção para comercializadores e novos critérios de saída para consumidores. As novas regras estão dispostas na Resolução Normativa 1014, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 25 de abril. O objetivo é aumentar a segurança das operações de compra e venda de energia elétrica, em um contexto de expansão do Ambiente de Contratação Livre (ACL).
As comercializadoras de energia serão organizadas em dois grupos: tipo 1 serão empresas que poderão negociar sem limitação de volume de energia, desde que comprovem patrimônio líquido mínimo de R$ 10 milhões, e Tipo 2, que ficarão limitadas a negociação de até 30 MW médios por mês. Outra mudança, os agentes serão desligados caso fiquem inadimplentes na liquidação financeira do Mecanismos de Venda de Excedentes (MVE).
Outra mudança importante foi o aumento de R$ 1 milhão, para R$ 2 milhões do valor de capital social necessário a ser apresentado à CCEE quando do requerimento de um novo agente, para comercializar energia.
Os consumidores também precisam ficar atentos às mudanças. Agora, o processo de desligamento na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) começa sempre que houver ajuste nos volumes associados a contratos de venda por parte do comprador ou cessionário.
A CCEE terá 60 dias para concluir o procedimento de desligamento, que poderá ser suspenso caso o agente não possua outros descumprimentos e aporte garantias financeiras (caução).
Lembrando que a caução não isenta o agente do pagamento integral dos encargos moratórios correspondentes, na liquidação financeira subsequente.
O agente poderá ser desligado por três motivos: de forma compulsória, por solicitação do agente ou inadimplência. Neste último caso, a CCEE deve instaurar procedimento administrativo, notificar o consumidor e oferecer tempestividade a sua defesa e pedir o aporte do principal de seus débitos na liquidação financeira ou comprove adimplemento na data prevista no calendário financeiro.
O prazo oferecido para manifestação é de dez dias, contados a partir da notificação. Quando o valor da inadimplência for inferior a R$ 3 mil, não havendo conduta reincidente ou contumaz, a CCE pode impor restrições.
A CCEE também poderá determinar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ou às distribuidoras a desconexão de geradores com débitos no Mercado de Curto Prazo (MCP). O ONS e a CCEE terão até 30 de abril de 2023 para adequar seus procedimentos de acordo com a REN 1014/22.
Ainda consta na agenda de segurança do mercado os aprimoramentos dos processos de monitoramento dos agentes e salvaguardas financeiras. As consultas públicas 10/2022 e 11/2022 receberão contribuições até 23 de maio.
Consumidor Livre ou Especial? Saiba a diferença.Com certeza, você já se deparou com os termos consumidores livres e consumidores especiais, mas qual é exatamente a definição desses tipos de consumidores? Se você tem essa dúvida, este texto vai te ajudar! O Mercado Livre de Energia, é um ambiente de contratação energética, onde os consumidores e vendedores negociam com empresas fornecedoras de energia, preços e flexibilidades. Hoje podem fazer parte do mercado livre de energia dois perfis de consumidores: livres e especiais.
O consumidor Livre tem como característica empresas eletroenergéticas, , com alto consumo de eletricidade (indústrias de cimento, extrativista, siderúrgicas, montadoras de veículos, etc.) Conforme regra atual, se faz necessário ter demanda acima de 1 megawatt (MW). Já os consumidores Especiais devem ter carga entre 0,5 MW e 1 MW. Esse grupo é formado por comércios, pequenas indústrias, shopping centers, padarias, farmácias, entre outros.
Atenção: é possível realizar união de cargas para atingir o mínimo de demanda para entrada no mercado livre. Esse processo é conhecido como comunhão de cargas e é uma opção para quem deseja migrar para o mercado livre. Com isso, empresas de pequeno porte com mais de uma unidade consumidora na mesma localidade ou grupo empresarial podem unir as cargas, e juntas, atingirem o valor mínimo.
Energia convencional e incentivada. A divisão entre os tipos de consumidores também impacta no tipo de energia que o cliente poderá comprar no mercado livre. A energia convencional tem como origem grandes hidrelétricas e termelétricas a gás natural, carvão e óleo combustível. Já a energia incentivada tem como origem tecnologias renováveis, como solar fotovoltaica, eólica, biomassa.
No mercado livre, a energia convencional e incentivada costuma ter preços diferentes. A energia incentivada apresenta um spread em relação a energia convencional, e condiciona ao consumidor desconto % na TUSD. Trata-se de uma política pública para fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de energia.
Outro ponto que vale mencionar é que, a partir de 1º de janeiro de 2023, consumidores livres e especiais terão como limite mínimo a mesma faixa de carga. Isso significa que todos os consumidores com cargas acima de 0,5 MW poderão escolher entre energia convencional e incentivada.
Estamos vivendo um cenário de constantes mudanças regulatórias, e isso pode impactar nas regras de tipos de consumidores. Então, convidamos você a ficar ligado em nossos artigos e em caso de dúvidas, consulta nosso time da CPFL Soluções, para saber qual é a melhor estratégia para o seu negócio.
Você também pode acompanhar nosso conteúdo completo e explicativo do Podcast, C-liga:
Como começar no Mercado Livre de Energia
Cenário da Energia Solar é promissor no Brasil, mas adesão deve seguir critérios técnicos
Mais de um milhão de consumidores brasileiros já produzem sua própria energia de fonte solar, a partir da captação por meio de painéis fotovoltaicos. A marca foi atingida em meados de janeiro, conforme dados da ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
O número se refere a consumidores residenciais e também empresariais, cuja captação solar totaliza 8,6 gigawatts (GW) de potência, algo equivalente a cerca de dois terços da potência da usina hidrelétrica de Itaipu.
Essa modalidade deve continuar sendo tendência do mercado energético, inclusive da indústria e do comércio. Estudo da consultoria IHS Markit, aponta que a demanda global deve crescer em torno de 20% em 2022.
Além da geração solar por placas fotovoltaicas, há outras formas de reduzir custos garantindo abastecimento energético e previsibilidade. O Mercado Livre, por exemplo, é uma das opções com grandes vantagens financeiras e possibilidade de compra de energia produzida a partir de fontes renováveis.
A decisão de qual melhor fonte de geração de energia se encaixa à sua organização, deve considerar aspectos como valor pago atualmente, potência energética necessária, perfil e tensão de consumo, e por isso, é indicado contar com empresas de serviço de gestão.
Neste texto, você pode conhecer melhor outras alternativas e condições de Geração Distribuída e da adesão ao Mercado Livre, soluções bastante comuns para clientes que buscam economia em energia.
Por que devo migrar para o mercado livre de energia?O Mercado Livre de Energia Elétrica é um ambiente onde compradores e vendedores negociam livremente contratos de energia elétrica, é um mercado que vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos.
De acordo com o boletim da Abraceel publicado em novembro de 2021, o mercado livre de energia possui 25.675 unidades consumidoras, isso representa um aumento de 28% nos últimos 12 meses, ou seja, migraram 5.584 novas unidades consumidoras, neste período.
Hoje, o mercado livre de energia representa 66% de toda a energia transacionada no país, e 85% de todo o consumo industrial já está no ambiente de contratação livre.
Esse crescimento é justificado devido aos inúmeros benefícios que as empresas possuem. No mercado livre de energia, a sua empresa tem redução de custos, devido a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia, evitando a compra da energia na distribuidora. A economia neste ambiente pode chegar em até 30%, em relação ao custo atual.
Devido a vantagem competitiva e a economia que o mercado livre de energia proporciona, as empresas que tem essa possibilidade, estão entrando neste mercado.
Quando posso migrar para o Mercado Livre de Energia?
A empresa que deseja migrar para o mercado livre de energia deve comunicar a sua intenção de migrar à distribuidora de energia 6 meses antes do término do contrato.
Perdendo esse prazo, deve-se aguardar a próxima data de vencimento do contrato com a distribuidora ou realizar o pagamento da multa rescisória do contrato.
Visto isso, recomendamos que a sua empresa identifique o quanto antes a viabilidade de migração, pois cada dia fora do mercado livre de energia é um dia sem os benefícios proporcionados por ele.
Entre em contato hoje mesmo com a CPFL Soluções e inicie o estudo de viabilidade gratuito para verificar se sua empresa pode migrar para o mercado livre de energia, clique aqui.
E se sua empresa já identificou a viabilidade de migração, mas ainda tem dúvidas. Vamos te ajudar a entender tudo agora:
Esclarecendo as maiores dúvidas sobre o Mercado Livre de Energia
O mercado livre de energia, é um ambiente que possui previsibilidade, por isso, tem poucos riscos às empresas inseridas.
Um dos principais pontos de receio das empresas no momento de escolha é por ser um ambiente diferente do qual estão acostumados, onde há novos termos e expressões que no início podem deixar qualquer profissional inseguro.
Mas, como mencionado, este ambiente é totalmente seguro, e se sua empresa estiver assessorada por empresas especializadas, não há o que temer. Atuamos há mais de 15 anos com comercialização de energia no mercado livre, e nossos consultores irão acompanhar de perto todo o seu processo, garantindo a confiabilidade e transparência necessárias para realização das suas operações neste ambiente.
Veja a seguir outras 3 perguntas frequentes que recebemos dos nossos clientes no momento de migrar:
1 – Minha empresa pode ficar sem energia ao migrar para o mercado livre?
Muitos profissionais ficam preocupados quando analisam essa possibilidade, pois estão acostumados a comprar energia diretamente com a distribuidora, e acreditam que podem ficar sem energia elétrica, caso façam a migração.
Esse risco, na verdade, não existe, pois, a empresa vai continuar recebendo a mesma energia e a distribuidora continua sendo remunerada para manter a sua estrutura de fornecimento.
Ou seja, a responsabilidade pela qualidade do serviço de distribuição continua sendo da distribuidora local, independente de qual fornecedor você escolheu para comprar a energia. Com isso, sua empresa continua recebendo energia da mesma forma que recebia anteriormente à migração.
O que ocorre é que contratualmente (e contabilmente) sua empresa comprará energia de um fornecedor e, no balanço final, cada um paga e/ou recebe referente ao que consumiu e/ou gerou.
2 – Como fica a exposição à variação de preço de energia?
No mercado livre o valor de referência da energia é o PLD (Preço de Liquidação de Diferenças). Quando há oscilação no volume de chuvas, há impacto em toda cadeia produtiva de energia.
Assim, empresas que realizam contratação de energia por curtos prazos, correm maior risco de serem afetadas pelas variações de preços do mercado.
O cuidado deve ocorrer no momento da aquisição, onde é possível encontrar preços diferentes dos contratados anteriormente, que podem ser maiores ou menores.
Portanto, para evitar esse risco, é recomendável que a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) envolva uma estratégia de longo prazo e contrate uma empresa especializada para te assessorar durante todo o processo.
3 – Como posso ter certeza que realizei o melhor contrato?
Um dos passos realizados durante a migração para o mercado livre de energia é o estudo de viabilidade econômica. Essa análise é feita por uma empresa especialista, como a CPFL Soluções, que se responsabiliza por fazer a gestão de energia de seus clientes, gerenciar seus contratos de energia e garantir maior segurança e tranquilidade.
Como vimos, a falta de acompanhamento adequado no momento da migração, na compra de energia e na gestão do contrato pode trazer muitas complicações para as empresas.
Portanto, escolha um fornecedor que possui solidez no mercado. A CPFL está há mais 100 anos no setor elétrico e integra todas as soluções de energia que o seu negócio precisa. Já atendemos mais de 1.500 clientes livres, e estamos presentes em 26 escritórios e bases operacionais no Brasil.
Aqui na CPFL estudamos detalhadamente o seu negócio e a forma na qual ele consome energia para sugerir a melhor opção de economia e desempenho.
Sua empresa conta com um gestor exclusivo, que cuidará de perto dos seus contratos de energia, assim temos gestão adequada, confiabilidade, transparência, sempre priorizando a sua economia.
Para migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios deste mercado, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
Quais empresas podem migrar para o mercado livre de energia? Conheça um case realMuitas empresas já estão descobrindo que migrar para o mercado livre de energia com a CPFL é a melhor solução para garantir a redução de custos na sua cadeia produtiva.
Somos especialistas na energia que transforma negócios, e em nosso portfólio já temos clientes de vários segmentos, como: hotéis, hospitais, shopping centers, telecom, varejistas, indústrias químicas, automotivas, farmacêuticas, metalúrgicas, alimentos e bebidas, entre outros setores.
Nós levamos nossas soluções para todas as áreas e regiões do Brasil, afinal, onde tem energia, tem um jeito melhor de usar, gerar e comercializar.
Melhor do que falar sobre o que podemos fazer pela sua energia é mostrar! Conheça agora um case de um dos nossos clientes e como podemos ajudar a transformar o seu negócio.
Um Caso Real
A empresa em questão:
- Atua na fabricação de alimentos para animais;
- É líder de mercado e referência em inovação;
- Está presente em todos os estados brasileiros;
- Exporta para mais de 30 países de todos os continentes.
O início da migração para o mercado livre de energia aconteceu em setembro de 2016 e a empresa tem 4 unidades migradas e geridas pela CPFL Soluções.
A empresa apresentou uma economia de 42% (referência out/2021), em média nas suas 4 unidades que migraram para o mercado livre de energia, confira no quadro a seguir os dados das unidades consumidoras.
UNIDADE | MODALIDADE TARIFÁRIA | CLASSE | DEMANDA FP/ÚNICA | ECONOMIA (%) |
1 | VERDE | A4 | 800 | 41 |
2 | VERDE | A4 | 1.700 | 45 |
3 | VERDE | A4 | 575 | 41 |
4 | VERDE | A4 | 1.545 | 42 |
Essa economia financeira também pode ser a realidade da sua empresa!
Além da economia, o mercado livre de energia oferece outras vantagens como:
- Poder de Escolha: No Mercado Livre de Energia, você pode escolher o seu fornecedor de energia, qual o tipo de fonte energética, o período de contratação, volume e negociar o preço da sua energia.
- Previsibilidade Orçamentária: Ao poder negociar sua energia com antecedência, é possível prever os custos mensais de energia elétrica, sem ficar sujeito às variações e adversidades do Mercado Cativo.
Para migrar para o mercado livre de energia e obter todos os benefícios desta modalidade, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
Cuidaremos da sua migração, dos seus contratos de energia e faremos toda a gestão do seu consumo, garantindo o cumprimento do que foi contratado.
Contamos com uma equipe de especialistas pronta para ajudar você a migrar para este modelo com segurança, eficiência e transparência.
Como Migrar para o Mercado Livre de Energia em 7 PassosO Mercado Livre de Energia é uma ótima oportunidade de economia para empresas de qualquer segmento. Além disso, ao migrar, sua empresa conta com outros benefícios, como a previsibilidade no orçamento e possibilidade de escolher qual tipo de energia comprará, podendo optar por fontes renováveis, por exemplo.
O mercado livre está em expansão, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou em outubro de 2021 a marca de 12 mil consumidores. Clique aqui para ler a matéria.
Quer entender como se juntar a essas empresas e desfrutar dos benefícios que o Mercado Livre de Energia oferece? Continue lendo este artigo.
O processo de migração para o mercado livre possui algumas etapas obrigatórias que precisam de atenção. É por isso, que as empresas devem contratar empresas especializadas, que serão responsáveis por todos os detalhes para garantir os benefícios da migração para o Mercado Livre.
Aqui na CPFL Soluções estudamos detalhadamente a forma que o seu negócio consome energia para sugerir a melhor opção com economia e melhoria de desempenho.
Cuidamos da sua migração e da sua permanência no mercado livre de energia. Sua empresa conta com um gestor exclusivo, que cuidará de perto dos seus contratos de energia. Além disso, ele realiza a gestão mensalmente, garantindo assim confiabilidade, transparência e priorizando sempre a sua economia.
Para que você entenda, de forma resumida, como funciona o processo, confira 7 passos para migrar para o mercado livre de energia.
1. Verificar se cumpre o critério mínimo para migrar:
Para a migração ao Mercado Livre de Energia, de acordo com a regras atuais, é necessária uma demanda contratada a partir de 500 kW em uma única unidade ou realizar comunhão de cargas (confira aqui o que é comunhão de cargas).
2. Fazer a Análise de viabilidade:
Nesta etapa avalia-se o preço da energia, histórico de consumo e demais características da fatura para verificar a viabilidade econômica ao migrar para o mercado livre de energia.
3. Rescindir o contrato com a distribuidora:
Para migrar para o mercado livre, é necessário rescindir o contrato de energia com a distribuidora, através de uma carta de denúncia.
Esse processo deve ser realizado no mínimo 6 meses antes da data desejada de migração para o Mercado Livre, sendo passível de antecipação mediante multa contratual.
4. Comprar energia:
Chegou o momento de efetivar os contratos de compra de energia no mercado livre. Isso ocorre durante ou após a migração, a depender da estratégia.
A contratação de energia é uma das etapas mais importantes no processo de migração. Veja como ocorre as etapas desse processo para as empresas que contam com a gestão da CPFL Soluções:
- Estratégia para Contratação: Por meio do histórico e de projeções futuras de consumo, a CPFL Soluções sugere a contratação ideal afim de evitar exposições no Mercado Livre.
- Cotação com os fornecedores: Com a necessidade de contratação identificada acionaremos os principais players do mercado, solicitando os preços e as condições necessárias.
- Comparação das ofertas: Com as principais opções do mercado em mãos, faremos juntamente com você a escolha das melhores ofertas.
- Segunda rodada de negociação: Escolhidas as melhores ofertas, faremos uma segunda rodada de negociações para garantir as melhores condições de compra de energia.
- Escolha do Fornecedor: Voltamos a nos reunir com você para que a decisão seja tomada em conjunto.
- Contratação de energia: Após o fechamento da operação, damos todo o suporte para apresentação de documentação, garantia e apoio na revisão das questões comerciais do contrato.
5. Aderir à CCEE:
Após definido o mês de migração, é iniciado o processo de adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Nessa etapa temos os seguintes passos:
- Pagamento de emolumento à CCEE;
- Abertura de conta Bradesco;
- Envio de documentação;
- Cadastro da modelagem na CCEE.
É recomendável que a empresa tenha uma representação profissional para auxiliar nessas questões burocráticas junto à CCEE.
6. Adequação do sistema de medição – SMF
Para migração ao mercado livre é necessário realizar adequações físicas no local de consumo de energia para envio automático dos dados à CCEE. Esta etapa engloba projeto e aprovação do sistema de medição, faturamento, montagem, comissionamento e conectividade.
7. Aprovação e cadastro do ponto
Nesta última etapa a CCEE já enxerga o ponto de medição, ou seja, a unidade já está apta a operar no mercado livre de energia.
A CPFL Soluções é uma empresa que integra todas as soluções de energia que o seu negócio precisa.
Com mais de 100 anos de protagonismo no setor elétrico, atendemos mais de 1.500 clientes livres e hoje estamos em mais de 26 escritórios e bases operacionais.
Conhecemos de perto as mais variadas formas de gerar e de comercializar energia elétrica. Esta expertise chega até você por meio de uma consultoria para te dar tranquilidade na mudança.
A CPFL Soluções realiza o planejamento de migração com análises técnicas e regulatórias, com acompanhamento em todo o processo desde a contratação de energia até as questões mais burocráticas.
Oferecemos transparência em todo o processo para que sua empresa tenha a melhor solução em energia.
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Contamos com uma equipe de especialistas pronta para ajudar você a migrar para este modelo com segurança, eficiência e transparência.
Comercializadora de Energia: Como ela pode ajudar a sua empresa?Toda empresa, independente do porte, tem algo em comum: a vontade e a necessidade de reduzir custos para tornar sua cadeia de produtos e serviços ainda mais rentável.
Partindo desta premissa, você sabia que é possível conseguir uma economia de até 30% na conta de energia da sua empresa através do Mercado Livre de Energia?
Para entender melhor o que é o Mercado Livre e como as empresas estão economizando através de energia elétrica, acesse aqui.
No Mercado Livre de Energia, há uma figura muito importante, a Comercializadora de Energia. Se você quer entender como a comercializadora pode te ajudar, leia esse artigo até o final, vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Quais as funções da comercializadora no mercado livre de energia?
As comercializadoras são os intermediadores da negociação entre os produtores de energia e o consumidor que quer comprar energia, ou seja, você e sua empresa. Ela atua como facilitadora dessa negociação por meio de contratos bilaterais no ambiente de contratação livre (ACL).
Assim, uma comercializadora, que também realiza a gestão da sua energia, toma conta para que a engrenagem funcione perfeitamente. Ela facilita o processo de contratação da energia da sua empresa, com atribuições, tais como:
- Migração para o Mercado Livre de Energia: desde a análise de viabilidade econômica até o processo de migração e adesão junto à CCEE;
- Representações na CCEE: as comercializadoras representam seus clientes nos processos junto à CCEE, como: modelagem de ativos, registro e validação de contratos, acompanhamento da contabilização mensal, entre outros;
- Gestão dos Contratos de Energia: acompanhar as etapas de transação e o cumprimento das cláusulas contratuais;
- Planejamento de Compra e Venda Energia: escolhas de prazos de contrato, volume de energia e fonte contratada, de acordo com projeções, estudos e análises do mercado;
- Consultoria Técnica e Regulatória do Setor Elétrico: suporte aos seus clientes caso alguma alteração regulatória cause impacto nas operações do mercado livre de energia;
- Monitoramento da Medição: tanto do consumo ou geração de energia;
- Acompanhamento de Mercado: seja na formação de preços, variações, oferta e demanda;
- Monitoramento das Condições Climáticas: atuando nas previsões de precipitação e vazões, por exemplo, que são fatores determinantes para formação de preço;
- Comercialização de Energia: compra e venda de energia.
Portanto, a comercializadora negocia com as produtoras de energia e distribui o recurso em forma de contratos justos, atingindo os interesses de todos os agentes envolvidos e suas demandas.
Assim, tem-se um mercado de concorrência diferente do mercado cativo, o qual não existe autonomia e a empresa fica passível a uma única prestadora, a distribuidora de energia.
O que levar em consideração na hora de buscar uma comercializadora?
Sabendo da importância da comercializadora no mercado livre, é necessário escolher com cautela, do mesmo modo que se escolhe um fornecedor de um insumo importante para a sua empresa.
Com isso, quando for migrar fique atento aos seguintes aspectos:
- Maior tempo de mercado;
- Parcela significativa de participação no mercado livre de energia;
- Que apresente opções de energia renovável;
- Participa de diferentes elos da cadeia: distribuição, geração, e comercialização;
- Invista em tecnologia e seja transparente com os dados;
- Que emita certificado de energia renovável para clientes;
- Seja cadastrada na Abraceel.
Com essas atribuições, a comercializadora consegue oferecer os contratos adequados à realidade dos seus clientes e podem disponibilizar diferentes fontes de energia, como fontes eólicas, solares e hídricas.
De acordo, com a CCEE, existem 451 Comercializadoras no mercado, responsáveis por 38% de toda a energia transacionada no país. No entanto, apenas 106 delas são associadas, segundo a Abraceel.
A Abraceel é uma associação que defende a livre competição de mercado e atua no desenvolvimento do setor, auxiliando comercializadoras e consumidores.
A CPFL Soluções é associada da Abraceel, e seu o diretor-presidente de comercialização, Ricardo Motoyama, é conselheiro na associação, e segue pelos próximos dois anos. Estamos comprometidos com o desenvolvimento do setor e buscamos sempre as melhores opções para os nossos clientes.
Porque contratar uma comercializadora de Energia que também faz a gestão?
Com essa atribuição, a comercializadora pode ajudar a sua empresa a garantir a melhor negociação na compra e na gestão da sua energia.
Além disso, você conta com um acompanhamento personalizado tanto no processo de migração quanto no dia a dia de consumidor no mercado livre.
Esse se torna um grande benefício, pois quando você se torna um consumidor livre, a gestão do seu consumo de energia e dos seus contratos se torna mais dinâmica. A figura abaixo ilustra a relação natural de sobras e déficits que podem ocorrer mensalmente.

A partir dessa imagem, podemos ver que se sua empresa consumir mais energia que contratou, ela pode ser penalizada. E nos momentos em que consumir abaixo do contratado, é possível liquidar o excedente no mercado de curto prazo ao valor do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças). Porém, tudo deve ser realizado com atenção para que não ocorram prejuízos financeiros.
Assim, o papel do comercializador e gestor é comprar para si estes riscos de consumidores e gerenciá-los a partir do seu conhecimento de mercado.
Na CPFL Soluções cada empresa possui um gestor exclusivo, contribuindo assim, para a confiabilidade e transparência em todo o processo.
A CPFL é uma empresa que integra todas as soluções de energia que o seu negócio precisa.
Com mais de 100 anos de protagonismo no setor elétrico, a CPFL atua em toda a sua cadeia, com negócios de geração, transmissão, distribuição, serviços e soluções para seus clientes. Presente em 11 estados, em todas as regiões do país, contribuímos para o desenvolvimento econômico, entregando energia limpa, confiabilidade e segurança para milhões de pessoas.

A CPFL Soluções realiza operações de compra e venda de energia e ao longo do tempo contamos com mais de 1.500 clientes livres atendidos. Somos líderes na comercialização de energia incentivada.
Estudamos a fundo o seu negócio e a forma que consome energia, encontrando a opção certa para gerar economia e melhoria de desempenho. Afinal, onde tem energia, tem um jeito melhor de usar, gerar e comercializar.
Com toda essa experiência, conseguimos te auxiliar a encontrar a melhor alternativa de compra de energia. Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios deste mercado, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
Contamos com uma equipe de especialistas pronta para te ajudar com segurança, eficiência e transparência.
Entenda como funciona a operação de SWAP de EnergiaOs consumidores do Mercado Livre têm a oportunidade de negociar melhores condições de compra e venda de energia, de acordo com sua necessidade, podendo realizar SWAP de energia, ou seja, uma operação de troca de energia entre agentes do mercado, com o objetivo principal de obter uma redução nos custos.
Existem diferentes tipos de SWAP disponíveis no mercado de energia. Podemos citar: SWAP de fonte de energia, SWAP de período de contrato, SWAP de volume negociado ou de submercado de entrega.
SWAP de Fonte de Energia
Para a viabilização do SWAP da fonte de energia, é importante considerar as duas classes de perfil de consumidores definidas pelo mercado. O consumidor especial, quepode consumir energia somente de fontes incentivadas e se limita a realizar qualquer troca apenas entre as fontes incentivadas, e o consumidor livre, que possui demanda contratada acima de 1.500 KW eestá apto a consumir e realizar trocas de qualquer fonte, seja ela especial ou convencional.
A alteração contratual da fonte é feita diretamente junto ao fornecedor de energia. Nas situações em que o atual fornecedor não dispõe de outra fonte energética, é possível envolver um terceiro na operação de troca.
SWAP de volume negociado e SWAP de período de contrato
Como o próprio nome destas operações indiciam, a viabilidade de troca de energia é negociada com base em um determinado volume de energia contratado, ou período em que a empresa precisará fazer uma redução no consumo energético.
SWAP de Submercado
Neste tipo de operação, a troca de energia acontece entre as principais usinas de geração energética de diferentes regiões e diferentes consumidores, interligados pelo SIN.
A oportunidade de redução de custos, neste tipo de operação, ocorre devido a cada submercado ter cotações de preços de energia variáveis.
Na prática
Você pode perceber o desconto obtido na aplicação da distribuidora em até 3 ciclos de faturamento, após o mês de referência do desconto na TUSD, a ser concedido ao cliente.
Para entender em qual desses cenários a sua empresa se encontra, entre em contato conosco.
- Clique aqui para ler também matéria sobre nova etapa na flexibilização do Mercado Livre de Energia.
A partir de 1º de janeiro de 2022, consumidores do Mercado Livre com carga igual ou superior a 1.000kW poderão comprar energia elétrica de qualquer fonte no Ambiente de Contratação Livre (ACL), passando a ter um portfólio maior à disposição. Neste momento, a opção ampla de escolha só é permitida aos consumidores com carga igual ou superior a 1.500kW.
A mudança está prevista na Portaria MME nº 465/2019, que estabeleceu cronograma de escalonamento anual para redução dos requisitos mínimos de carga para aquisição de energia não incentivada até o limite de 500kW em 2023. Ao início de cada ano, a “régua” desce, liberando a compra de energia de todas as fontes à mais consumidores já presentes no Ambiente de Contratação Livre.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a flexibilização visa tornar o mercado de energia brasileiro mais competitivo e alinhado com os padrões internacionais, nos quais o consumidor tem maior liberdade de escolha.
A mesma Portaria prevê que até 31 de janeiro de 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) devem apresentar um estudo sobre as medidas regulatórias consideradas necessárias para permitir a abertura do Mercado Livre para consumidores com carga inferior a 500 kW, com proposta de cronograma tendo início em janeiro de 2024. Em detrimento dessa redação, a CCEE divulgou, no dia 23 de novembro, a Nota Técnica “Proposta conceitual para Abertura de Mercado” que contêm a primeira parte do estudo sobre abertura de mercado.
Em resumo a nota técnica apresentou as seguintes propostas:
- Medição: tornar o processo de medição escalável;
- Supridor de Última Instancia: desenvolver a atuação do Suprimento de Última Instância, o qual é a figura responsável por garantir o fornecimento para o consumidor caso a empresa com a qual ele tinha contratos fique impedida, por qualquer motivo, de exercer a sua atividade;
- CoVar: promover aprimoramentos para o Comercializador Varejista;
- Contratos Legados: tratar contratos das distribuidoras que perderam parte de seus clientes, inicialmente através de medidas para evitar novos legados;
Para conferir a nota oficial completa, clique aqui.
Fique atento e acompanhe nossas publicações para saber mais sobre o estudo e as novidades em relação a abertura do Mercado Livre de Energia.
8 dúvidas sobre o mercado livre de energiaO Mercado Livre de Energia oferece muitas vantagens para os consumidores e a principal delas é a economia. Diante do cenário que encontramos com o valor da tarifa regulada cada vez mais cara, a migração para o mercado livre se torna uma solução lucrativa para as empresas.
No entanto, este ambiente possui algumas diferenças quando comparado à forma tradicional de adquirir energia elétrica (mercado regulado) e é comum que dúvidas surjam para quem está estudando essa possibilidade.
Por isso, selecionamos as 8 dúvidas mais frequentes que recebemos de nossos clientes e vamos respondê-las aqui.
1. O que é o mercado livre de energia?
O mercado livre de energia é o ambiente onde empresas podem negociar livremente as condições de compra de energia elétrica direto com os fornecedores de energia.
Assim, você pode escolher as melhores condições para a realidade da sua empresa (preço, tempo de contrato, volume de energia e até a fonte de energia).
2. Quem pode migrar para o mercado livre de energia?
De acordo com a regulação brasileira, para aderir ao mercado livre é preciso:
- Ter uma demanda mínima contratada de 500 kW;
- Estar conectado em média ou alta tensão.
Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre de energia e obter todos os benefícios que ele oferece, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
3. Demandas menores de 500 kW podem migrar?
Sim. É possível unir diferentes unidades para atingir a demanda mínima e realizar o processo de migração, realizando o que chamamos de Comunhão de Cargas. Isso pode ser feito de duas formas:
- Comunhão de Direito: Empresa com duas ou mais unidades com o mesmo CNPJ raiz e situadas no mesmo submercado, cuja somatória das demandas contratadas de todas as unidades seja no mínimo 500kW.
- Comunhão de Fato: Empresas com CNPJs distintos, situadas em áreas contíguas (unidades que são vizinhas e não estão separadas por vias públicas) e cuja somatória das demandas contratadas de todas as empresas seja no mínimo 500kW.
Quer saber mais? Acesse nosso artigo sobre como unir unidades para migrar ao mercado livre.
4. Como faço para migrar para o mercado livre de energia?
O processo de migração pode levar de 6 meses a 1 ano, englobando todas as etapas documentais e técnicas, fase de instalação e adequação dos sistemas de medição. Por isso, sempre indicamos tomar essa decisão o quanto antes.
Para que ocorra a migração, é preciso rescindir o contrato de compra de energia com a distribuidora local. O prazo do contrato deve ser respeitado ou será cobrado uma multa por antecipação da rescisão, em alguns casos o pagamento desta é viável quando comparamos a economia que o mercado livre irá trazer para o seu negócio.
Os passos seguintes envolvem algumas etapas, como ajustes de medição, cadastro da CCEE e abertura de conta específica no banco Bradesco.
Mas pode ficar tranquilo!
A CPFL Soluções te ajuda a migrar para o Mercado Livre de Energia com segurança. Ao escolher migrar com o auxílio da CPFL soluções, você conta com o suporte de uma consultoria especializada no processo de migração tornando tudo mais prático e seguro.
Faça um estudo de viabilidade com a CPFL Soluções e entenda as vantagens para a sua empresa, clicando aqui.
5. Como funciona o horário de ponta no mercado livre de energia?
No mercado livre de energia não há tarifas diferentes entre horários de ponta e fora ponta.
Isso ocorre porque você comprará o montante de energia antecipadamente com o fornecedor e pagará um preço único, pré-definido na negociação.
Aliás, o que existe é a valoração horária da energia pelo PLD, assim será avaliado o perfil de consumo da sua empresa e isso é levado em consideração no processo de negociação da energia e nas liquidações financeiras.
Por isso, sempre indicamos firmar contratos de longo prazo para garantir o bom preço por mais tempo.
6. Migrando para o mercado livre corro o risco de ficar sem energia?
O risco de queda de energia é o mesmo estando no mercado regulado ou no mercado livre.
Isso ocorre, porque ao migrar para o mercado livre de energia, a distribuidora continua entregando a energia da mesma forma. Inclusive, o transporte da energia continua sendo pago para a distribuidora.
Fisicamente você recebe a mesma energia. A diferença é contratual, onde no balanço geral a energia consumida e registrada no medidor será a contabilizada.
7. As bandeiras tarifárias influenciam no mercado livre de energia?
No mercado livre de energia você está livre das variações de preço impostas pelas bandeiras tarifárias.
O que existe, quando há necessidades não programadas no sistema, é a cobrança de ESS – Encargos de Serviço do Sistema. Estes valores são pagos por todos agentes (consumidores) com medição de consumo registrada na CCEE, na proporção de seu consumo.
8. Quais os benefícios do mercado livre de energia?
O principal benefício é a redução de custos, mas além disso, este ambiente permite que condições como o tipo de energia, quantidade e duração do contrato sejam negociados de acordo com as necessidades da sua empresa.
E o melhor de tudo é que você também possui poder de decisão, visto que pode escolher seu fornecedor e o tipo de energia que consumirá considerando a segurança contratual, pois todos os contratos são registrados na CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica).
Assim, os principais benefícios das empresas que migram para o mercado livre de energia são:
- Redução de Custo: A economia com os custos de energia pode ser de até 30%;
- Poder de decisão: Você pode escolher seu fornecedor e negociar preços, prazos de contrato, tipo de energia e quantidade;
- Previsibilidade orçamentária: Pelo fato de não haver variação de preços imposta pelos reajustes tarifários e pelas bandeiras, você consegue estabelecer antecipadamente uma base de quanto sua empresa irá gastar com energia durante aquele período em que fechar o contrato de compra de energia.
- Sustentabilidade: Você pode escolher comprar energia de fontes renováveis, contribuindo assim, com o meio ambiente e agregando valor à sua marca.
Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
Com isso, nossos especialistas vão realizar um estudo de viabilidade gratuito para a sua empresa, e entrarão em contato para apresentar uma proposta personalizada de acordo com a sua necessidade.
Entenda como unir unidades para migrar para o mercado livre de energiaO mercado livre de energia oferece muitos benefícios para as empresas, como previsibilidade de custos, poder de escolha e economia com energia elétrica. Apesar do interesse crescente, o acesso a essa alternativa ainda possui algumas restrições, como a necessidade de o consumidor estar conectado em média ou alta tensão e ter uma demanda mínima de 500 kW.
OBS.: Lembre-se que a demanda é medida em unidade de potência (kW), não se trata do consumo de energia em kWh/mês.
Mas você sabia que essa demanda mínima de consumo de energia para realizar a migração não precisa ser somente de uma única unidade consumidora?
Isso mesmo, você pode unir várias unidades para atingir a demanda mínima e realizar o processo de migração, realizando a chamada de Comunhão de Cargas.
O que é comunhão de cargas?
A comunhão de cargas é um procedimento que permite que diversas unidades consumidoras possam somar suas demandas, atingindo o limite mínimo para migrar ao mercado livre de energia e se tornar um consumidor especial, onde todas são atendidas em um único contrato.
Essa é uma alternativa viável para indústrias e empresas de pequeno e médio porte, que não possuem demanda individual suficiente para a migração ao ACL (Ambiente de Contratação Livre), porém há alguns requisitos que devem ser atendidos para que essa manobra possa ser realizada, conforme explicaremos a seguir.
Para entender melhor quais empresas podem se beneficiar desse artifício, é importante saber que existem dois tipos de comunhão de cargas: Comunhão de Direito e Comunhão de Fato.
Comunhão de Direito
A comunhão de direito consiste na união de unidades consumidoras de um mesmo grupo empresarial, ou seja, com a mesma raiz de CNPJ.
Para realizar a comunhão, todas as unidades devem estar situadas no mesmo submercado (Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste ou Norte), mas, não precisam estar localizadas próximas umas das outras.
Esta opção é muito utilizada por empresas com sede/matriz e filiais em locais distintos.
Por exemplo: considere uma indústria com sede na cidade de Florianópolis e possui mais duas filiais, uma na cidade Londrina (PR) e outra na cidade de Passo Fundo (RS), cada uma em um estado diferente. Todas estão localizadas no submercado e região Sul.
A indústria da cidade de Florianópolis tem demanda de 250 kW, a de Londrina possui demanda de 100 kW e a indústria da cidade de Passo Fundo tem demanda de 150 kW. Ou seja, um total de 500 kW.
Como essas unidades têm a mesma raiz de CNPJ, elas podem somar suas demandas para atingir a carga mínima e assim migrar para o mercado livre de energia.
Mas tem um ponto importante: para que ocorra a comunhão de cargas, a demanda contrata mínima de cada Unidade Consumidora deve ser de 30 kW.
Comunhão de Fato
A comunhão de fato acontece quando há unidades consumidoras localizadas em áreas contíguas, ou seja, unidades que são vizinhas. Essas unidades não precisam estar na mesma titularidade, como é o caso da Comunhão de Direito, mas não podem ser separadas por vias públicas.
Estas unidades consumidoras vizinhas podem agregar suas cargas para atingir o nível de demanda para 500 kW exigidos para se tornar um consumidor especial.
Por exemplo: Uma área industrial tem 3 indústrias que querem migrar para o Mercado Livre (figura a seguir).

Neste caso, as indústrias A e B podem realizar uma Comunhão de Fato por totalizarem demanda maior de 500 kW e não estarem separadas por vias públicas.
Já a indústria C, apesar de próxima, fica impossibilitada de fazer parte da comunhão de cargas com as demais, justamente por apresentar uma separação com uma via pública.
Sempre lembrando que a demanda contratada mínima de cada UC deve ser de 30 kW.
Outro ponto de atenção nesse processo, é que a comunhão de cargas é estabelecida em um único contrato, mesmo contendo empresas com CNPJs diferentes.
Por isso, é importante que essas indústrias procurem o auxílio de uma empresa especializada em energia com forte atuação no mercado livre para evitar contratempos.
Migre para o Mercado Livre de Energia por meio da comunhão de cargas com a CPFL Soluções
Entrar no Ambiente de Contratação Livre trará muitos benefícios para o seu negócio. A adesão permite transformações significativas e capazes de gerar economia, proporcionando uma maior competitividade para sua empresa.
O processo de migração requer atenção devido à sua complexidade, necessitando assim, ajuda de especialistas.
A CPFL Soluções, conta com uma equipe com mais de 16 anos de experiência, que vai te auxiliar desde o primeiro passo, que envolve a apresentação dos estudos e análise de viabilidade, até o processo de migração para o mercado livre de energia junto à CCEE.
Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios deste mercado, CLIQUE AQUI e responda algumas perguntas rápidas.
Escolha migrar para o Mercado livre de Energia, com o apoio de uma empresa especializada em energia que transforma negócios, atuando junto ao seu time, garantindo eficiência e segurança em todas as etapas do processo, ou seja, antes, durante e pós-migração.
Minha empresa não se encaixa à um único tipo de contratação energética! E agora?Se a sua empresa se encaixa neste cenário, fique tranquilo, queremos te mostrar neste artigo o cenário de empresas que optam por múltiplos modelos de contratação para atender a demanda de energia consumida.
Como explicamos em outros momentos, o tipo de contratação que melhor atenderá uma organização vai depender de diversos fatores, os quais você pode se aprofundar clicando aqui. Agora, para entender como funciona e quais as vantagens na prática de uma contratação tanto em ML, quanto GD, contaremos abaixo o caso do nosso cliente CADEG (RJ).
Vinte e quatro horas por dia. Sete dias na semana. Assim funciona o Mercado Municipal do Rio de Janeiro, onde 6 mil pessoas trabalham em mais de 600 lojas e 104 salas comerciais. O crescimento do centro de abastecimento, no entanto, era limitado pela sua subestação principal. “O sistema não aguentava a sobrecarga e desarmava o CADEG inteiro”, lembra Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do mercado público.
O problema foi resolvido em parceria com a CPFL Soluções, combinando uma gama de soluções integradas em energia, que vão desde a geração de energia solar, autoprodução e O&M até a gestão de energia, Mercado Livre e telemetria, trazendo assim mais economia, segurança e eficiência energética para os condôminos e para o negócio como um todo.
Para acabar com as falhas periódicas do fornecimento e também evitar o reajuste tarifário, A solução inicial foi o desenvolvimento de um projeto para geração de energia elétrica por meio de geradores a gás natural. Em acréscimo a isso, foi viabilizado sistema fotovoltaico que se tornou o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo, com 5 mil placas no telhado e uma estrutura para fechamento das docas.
Hoje, as telhas do CADEG são as próprias placas, o que permite produzir energia e, ao mesmo tempo, criar uma proteção térmica para quem trabalha e circula pelo Mercado Municipal.
As soluções combinadas geraram redução média em torno de R$ 150 mil na fatura mensal de energia, conforme explica Flávio de Souza Diretor Comercial de Soluções Energéticas. “É uma parceria de longo prazo com problema zero de falta de energia”, resume Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do CADEG.
O exemplo do Mercado Municipal carioca pode ser um reflexo da sua empresa, e por isso te convidamos neste momento a entrar em contato com nossa equipe de gestores que estão preparados para analisar cada detalhe das suas necessidades, e assim, encontrar a melhor solução para o seu sucesso.
Contratos de longo prazo garantem previsibilidade de custos e podem gerar economiaQuem já está no Mercado Livre de Energia sabe da redução de custos gerada e conhece também a possibilidade de adquirir energia de fontes limpas e renováveis. Mas você já parou para analisar as vantagens que podem ser obtidas ao assinar contratos com maior duração, entre os quais, aqueles de longuíssimo prazo? Estamos falando daqueles que giram em torno de 20 anos, por exemplo.
Esse tipo de acordo garante melhores negociações em relação ao custo da energia. Por exemplo, em momentos como o atual, em que a crise hídrica elevou o preço da energia, contratos mais longos dão a certeza de pagar valores competitivos durante muito tempo. Dependendo dos termos acordados, o benefício pode ser exponencial conforme o prazo se estende.
Além da vantagem financeira, contratos de longo prazo no Mercado Livre podem ajudar as empresas a manter condições comerciais que consideram vantajosas: ao saber com antecedência quanto deve ser reservado a cada mês para pagamento de um dos principais custos, simplifica a definição do orçamento e torna mais assertivo o planejamento de gastos e investimentos.
Fique atento
Alguns pontos, no entanto, merecem atenção antes de fechar contratos de longuíssimo prazo. Um deles é a importância de entender previamente qual a demanda de energia a ser contratada, considerando variáveis como eventuais aumentos de produção que podem exigir maior capacidade energética. Nesse processo, é importante contar com apoio de especialistas.
Outro aspecto a ser observado é que as empresas com contratos longos podem perder oportunidades de comprar energia com preços diferentes do acordado, por isso, busque sempre se manter informado sobre as tendências do mercado energético e econômico do país.
Mercado Livre de Energia ou Geração Distribuída?Entenda as diferenças e o que observar antes de aderir
O setor energético brasileiro é cada vez mais dinâmico e passa por transformações importantes em um país de dimensões continentais, cujo regime de chuva é cada vez menos previsível. Nesse cenário, novas formas de contratação vêm conquistando a adesão de muitas empresas. Duas delas merecem destaque.
Criado há 22 anos, o Mercado Livre de Energia (ML) permite escolher de quem comprar, negociando valores e condições. Os custos diminuem e tornam-se previsíveis, uma vez que o preço deixa de ser regido conforme tarifas pré-definidas. Outra característica dessa modalidade é que não há limitação territorial. Além disso, a energia excedente pode ser vendia, com o valor obtido em reais a cada mês.
Mais recentemente, a possibilidade de gerar a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, especialmente a solar, tem atraído a atenção de algumas empresas. Trata-se do sistema de Geração Distribuída (GD), processo que pode aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentabilidade. No entanto, o preço da tarifa é regulado pela ANEEL e há limitação territorial por distribuidora. Nessa modalidade a energia não pode ser vendida, e o excedente é convertido em créditos com validade de 5 anos.
Se você está agora mesmo em momento de tomada de decisão, seguem importantes pontos para levar em consideração:
5 Pontos para analisar antes da migração para ML ou GD:
1. Qual a potência necessária e a potência disponibilizada na unidade consumidora?
2. Como está o valor pago pela energia atualmente?
3. Qual o perfil de consumo e a tensão de fornecimento?
4. Há intenção de comercializar o excedente energético?
5. A Geração Distribuída exige a implantação de uma usina solar, portanto deve haver área suficiente para instalação.
Quando essas principais questões forem respondidas, você estará no caminho de perceber qual modelo de contratação melhor se encaixa na sua empresa.
*Fonte: Energês
Abertura de mercado continua sendo considerada para todos os consumidores até 2024Entenda os desdobramentos da abertura de mercado e previsões estipuladas.
Como você já deve ter acompanhado em nossos artigos, a abertura do mercado é resultado da edição da Portaria MME nº 514/2018, que regulamentou o disposto na Lei 9.074/1995 e instituiu um cronograma para reduzir os limites de demanda de consumidores para caracterização de carga livre. Caso queira retomar medidas adotadas em anos anteriores, clique aqui.
Desde janeiro deste ano, os agentes que possuem demanda contratada maior ou igual a 1.500kW podem optar pela fonte de energia convencional em adição das fontes incentivadas, mas nos próximos meses, a abertura do mercado de energia tende a dar passos ainda mais largos.
A premissa para o início do ano de 2022 permeia o limite de demanda contratada maior ou igual a 1.000 kW, em razão da Portaria MME nº 465/2019, a qual tem por objetivo oferecer medidas de caráter inclusivo, à medida que amplia as possibilidades de negociação energética das empresas. Doze meses depois, em janeiro de 2023, é prevista a nova faixa de apenas 500 kW.
O cronograma de abertura do mercado brasileiro tem previsão de estar completo em 01 janeiro de 2024. Para isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou a Tomada de Subsídios nº 010/2021, cujo intuito foi obter subsídios à elaboração de estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir essa abertura total.
Com o processo de abertura de mercado, é esperado que um grupo bem mais amplo de consumidores terá a oportunidade de usufruir da livre escolha de energia, agregando a possibilidade de negociar preços e condições, além de também poder optar por energia de fontes renováveis.
Mercado Livre de Energia: Saiba como milhares de empresas tem economizado com energia elétricaDiminuir a conta de energia, gerar “saving”, economizar… Cada empresa usa o termo que preferir, mas o desafio é o mesmo, todos querem reduzir custos.
O mercado livre de energia tem ajudado milhares de empresários e líderes a alcançar esse objetivo, com a possiblidade de negociar e comprar energia de vários fornecedores, permitindo assim uma economia na conta de energia da empresa.
Como essa economia é possível?
No mercado cativo, como é chamado o ambiente convencional, o consumidor não tem nenhuma opção de escolha (seja preço, prazo, volume ou reajuste no preço de energia), cada região – chamada de área de concessão – é atendida por uma distribuidora e todos devem comprar energia diretamente com ela. O preço da energia é fixado pela Aneel e é reajustado todos os anos, podendo sofrer variações das bandeiras tarifárias.
Já no mercado livre de energia (ML) você tem a liberdade de escolha que permite melhores condições comerciais para economizar e ter previsibilidade de custos.
Vamos entender melhor.
O Que é o Mercado Livre de Energia?
O mercado livre é um ambiente onde consumidores, geradoras e comercializadoras de energia elétrica negociam livremente preços, prazos, volume, forma de pagamento da energia e demais condições contratuais.
Em comparação aos preços praticados pelas distribuidoras de energia, os valores do ambiente de contratação livre (ACL) são competitivos, permitindo que os consumidores tenham economia ao adquirir sua energia. Essa economia chega na faixa de 30%, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia.
Além disso, há outras vantagens:
- Poder de Escolha: no Mercado Livre de Energia, o consumidor pode escolher o fornecedor de energia, qual o tipo de fonte energética, o período de contratação, volume e preço da energia.
- Previsibilidade Orçamentária: ao poder negociar sua energia com antecedência, é possível prever os custos mensais de energia elétrica, sem ficar sujeito às variações e adversidades do Mercado Cativo.
- Competitividade e Economia: a liberdade de escolha do consumidor no mercado livre, aumenta a competitividade entre geradores e comercializadores, o que faz com que os preços sejam mais atrativos e gere economia na compra de energia para o consumidor.
Quem pode Migrar para o Mercado Livre de Energia?
O mercado livre de energia no Brasil nasceu em 1.998 a partir da lei 8.674, juntamente com a criação da ANEEL. Desde então ele vem sendo implementado aos poucos e cada vez mais empresas podem fazer parte.
Hoje é necessário ter demanda contratada mínima de 500 kW para migrar para o mercado livre.
É possível realizar a união de unidades consumidoras em forma de comunhão de cargas, para atingir o nível mínimo de demanda de 500kW. Isso é válido para consumidores com o mesmo CNPJ (matriz e filial) ou localizados em área contígua (sem separação por vias públicas).
Como Migrar para o Mercado Livre de Energia?
O processo de migração é simples, mas tem algumas etapas obrigatórias que precisam de atenção. Ter conhecimento do mercado é importante para se obter o máximo de vantagem possível na migração.
Nós oferecemos toda a consultoria necessária, tanto para o processo de migração quanto para o dia a dia do consumidor no mercado livre.
Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios deste mercado, clique aqui e responda algumas perguntas rápidas.
A contratação de energia é uma das etapas mais importantes no processo de migração. Veja como ocorre as etapas desse processo para as empresas que contam com a nossa consultoria:
- Estratégia para contratação: Por meio do histórico e de projeções futuras de consumo, nós iremos sugerir a contratação ideal afim de evitar exposições no Mercado Livre de Energia.
- Cotação com os fornecedores: Com a necessidade de contratação identificada, acionaremos os principais players do mercado, solicitando os preços e as condições necessárias.
- Cotação com os fornecedores: Com as principais opções do mercado em mãos, faremos a escolha das melhores ofertas em conjunto com você ou a sua liderança.
- Segunda rodada de negociação: Escolhidas as melhores ofertas, fazemos uma segunda rodada de negociações para garantir as melhores condições de compra.
- Escolha do fornecedor: Voltamos a nos reunir com o você e seu time para que a decisão seja tomada em conjunto.
- Contratação de energia: Após o fechamento da operação, damos todo o suporte para apresentação de documentação, garantia e apoio na revisão das questões comerciais do contrato de energia.
Além do processo de contratação de energia, acompanhamos todo o processo de migração e depois da migração continuamos a suportar o dia a dia dos nossos clientes, acompanhando sua performance e as oportunidades do mercado.
Com mais de 100 anos de existência, atendemos mais de 1.500 clientes livres e estamos em mais de 26 escritórios e bases operacionais. Assim, conhecemos de perto as mais variadas formas de gerar e de comercializar energia elétrica. Essa expertise chega até você com uma consultoria próxima para te dar tranquilidade para fazer esta mudança.
O mercado livre de energia pode proporcionar grande economia às suas operações. Para saber se sua empresa está apta a migrar para o mercado livre e obter todos os benefícios deste mercado, clique aqui.
Com isso, nossos especialistas vão realizar um estudo de viabilidade e entrarão em contato para apresentar uma proposta personalizada de acordo com a sua necessidade.
Mercado Livre de Energia segue vantajoso e bate recorde de adesão
Empresas de diferentes setores observam, historicamente, redução de 20% ou mais nos gastos com energia elétrica após deixarem o Mercado Cativo para entrar no Ambiente de Contratação Livre, operação na qual oferecemos todo o apoio necessário.
O Mercado Livre segue vantajoso e isso fica claro com a procura recorde, nos últimos meses, por essa modalidade que permite comprar e vender energia elétrica negociando abertamente preço, prazo, e montante a ser contratado. Monitoramento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que o mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% em relação ao fim do mesmo período de 2020.
Mesmo com algumas mudanças em pauta regulatória, o Mercado Livre de Energia continua sendo uma opção que garante vantagens relevantes às empresas. Além do benefício de poder escolher os fornecedores e negociar melhores preços e condições, a previsibilidade é um grande atrativo, uma vez que, no Mercado Livre, não há surpresas com variação da tarifa regulada: os custos são previstos e a gestão é aderente ao perfil de consumo de cada empresa.
Questões ambientais também aparecem entre os benefícios da migração, uma vez que, no Mercado Livre, é plenamente viável optar pela contratação de energia oriunda de fontes renováveis. Segundo a consultoria Clean Energy Latin America (Cela), o volume de energia solar e eólica contratado pelo Mercado Livre mais do que dobrou no período entre janeiro de 2020 e março de 2021.
Além de ser atrativo do ponto de vista financeiro, migrar para o Mercado Livre de Energia é uma iniciativa alinhada a um conceito cada vez mais valorizado pelas empresas, o ESG, que se refere à adoção de boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Que tal reduzir os gastos com energia e redirecionar este orçamento para investimentos na sua empresa?Entenda como a migração para o Mercado Livre de Energia pode ajudar a tornar esse tipo de organização financeira possível.
É comum trazermos aqui conteúdos sobre as vantagens que a migração para o Mercado Livre de Energia traz às organizações. Mas agora te convidamos para conhecer na prática o caso de um de nossos clientes, que há três anos fez essa mudança de contratação energética e reduziu 20% dos gastos com energia, o que possibilitou o direcionamento desta verba para outros investimentos da empresa, isto é, a decisão, gerou crescimento!
O setor supermercadista já conta com mais de 370 redes em contratação de Mercado Livre de Energia, e um deles é a rede de supermercados Real de Éden (RJ), que enquanto fazia parte do mercado cativo precisava manter os geradores ligados em horários de pico, o que gerava um gasto extra imensurável na contabilização final da energia.
Quando decidiu migrar para o Mercado Livre de Energia, a rede contou com o apoio do nosso time profissionalizado, desde o primeiro passo que envolve a apresentação dos estudos e análise de viabilidade, até o processo junto com a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). “O processo junto à concessionária de energia e à CCEE é burocrático, mas com o conhecimento e acompanhamento da CPFL, tudo aconteceu conforme planejado”, expõe Hilário Reis, Sócio-Diretor do Real de Éden.
Uma das principais mudanças no uso de energia elétrica na prática que o supermercado notou foi a possibilidade de deixar os geradores apenas como uma alternativa, em caso de falta de energia, uma vez que na contratação de Mercado Livre, o valor é o mesmo em todos os períodos do dia.
Se você também quer economizar na contabilização da sua organização, sem deixar de lado a qualidade e eficiência da energia, nós podemos te ajudar! Clique aqui e receba a sua proposta.
Alteração da tributação do ICMS em SP no ambiente de contratação livre de energia elétricaNo dia 26 de junho de 2021 foi publicado o Decreto 65.823/21 no Estado de São Paulo, alterando a sistemática de tributação do ICMS nas operações do ambiente de contratação livre de energia elétrica.
Esse Decreto entrará em vigor a partir de 01/09/2021, mas diante de algumas dúvidas apresentadas pelos agentes de mercado, incluindo o Grupo CPFL Energia, a Secretaria da Fazenda de SP está reavaliando os dispositivos do mesmo para publicação de um novo Decreto.
O que mudará na prática?
Basicamente, o decreto alterará a forma de recolhimento/pagamento de tributação do ICMS, frente à aquisição de energia transferindo a responsabilidade que era do Distribuidor de energia elétrica para as Comercializadoras e Consumidores.
Quais serão os possíveis impactos?
É fundamental aguardamos a publicação do novo Decreto que irá enriquecer as análises e trazer maior clareza às mudanças propostas, mas com base na análise das informações disponibilizadas até o momento, podemos adiantar que, na prática, os consumidores teriam as seguintes mudanças em seus processos:
- Não necessidade de declaração da DEVEC;
- Recolhimento do ICMS sobre o preço da energia, quando esta é adquirida de comercializadoras situada fora do Estado de São Paulo.
Se a sua empresa consome energia no mercado livre e está localizada no estado de São Paulo, por ora, nossa indicação é que você notifique seu time Fiscal/Tributário sobre esse decreto para que eles avaliem a relação deste com seus processos internos.
ANEEL discute liberalização do mercado em Tomada de SubsídiosTomada de Subsídios ANEEL nº 010/2021 traz discussões de mudanças importantes para o Setor
Os requisitos mínimos de ingresso no mercado livre de energia, tanto para consumidores livres, quanto para consumidores especiais estão, hoje, dispostos na Portaria do Ministério de Minas e Energia nº 514/2018, posteriormente atualizada pela nº 465/2019.
Segundo a Portaria atualizada, desde julho de 2019 iniciou-se a redução da régua de reserva de mercado de consumidores especiais. Seguindo o cronograma, a partir de janeiro de 2022, consumidores com carga igual ou superior a 1.000kW poderão optar por comprar energia elétrica livremente e o mesmo ocorrerá a partir de janeiro de 2023, com consumidores com carga igual ou superior a 500kW.
E na prática, o que isso significa?
Podemos considerar que a partir de janeiro de 2023 não haverá mais nenhuma reserva de mercado obrigatória para compra de energia incentivada, hoje obrigatoriamente destinada para consumidores especiais, e todos os consumidores com carga igual ou superior a 500kW poderão comprar, tanto energia convencional, quanto energia incentivada, para compor sua necessidade de consumo.
Adicionalmente, a Portaria também traz uma determinação para que a ANEEL e a CCEE apresentem estudos sobre medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do mercado livre para consumidores abaixo de 500kW. Na referida determinação, também há a necessidade de inclusão no estudo sobre o comercializador regulado de energia e uma proposta de cronograma de abertura oficial do mercado livre, iniciando em janeiro de 2024.
Assim, seguindo a determinação da Portaria, a ANEEL abriu recentemente a Tomada de Subsídios nº 010/2021, em que visa obter embasamento para a elaboração desse estudo disposto acima. Para tanto, diversas questões foram trazidas para os agentes responderem como essa mudança deve acontecer, considerando questões importantes, como:
- Tratamento dos contratos de energia das distribuidoras;
- Papel do Comercializador Varejista nesse contexto;
- Condições de migração e possível retorno ao mercado cativo;
- Segregação da comercialização regulada de energia da distribuidora.
Esses e outros desdobramentos serão analisados pelos agentes até o dia 17 de agosto, período em que se encerrará essa Tomada de Subsídios e a ANEEL iniciará a construção de uma proposta a ser endereçada via Consulta Pública.
O Grupo CPFL está participando ativamente dessas discussões. Qualquer dúvida, não deixe de nos contatar!
Já imaginou economizar mais de R$100 mil na conta de energia da sua indústria?Descubra como conseguimos uma economia de mais de R$ 100 mil na conta de energia de uma indústria de materiais para construção civil.
Quando você pensa sobre o setor elétrico logo imagina variação de tarifas e que sua conta vai ficar mais cara, não é? Então você precisa saber que existem empresas que estão se beneficiando com algumas recentes mudanças regulatórias.
É o caso de uma indústria de materiais para construção civil, que teve a orientação do time de gestão da CPFL sobre seu enquadramento em um novo critério de contratação no Mercado Livre e, com isso, economizou mais de R$ 100.000,00 com sua conta de energia.
Entenda o Caso
No mercado livre de energia é possível escolher a fonte de energia que está sendo contratada entre convencional ou incentivada. Porém, existe uma regra para isso: a energia convencional só poderia ser adquirida por consumidores que tivessem uma demanda mínima de 2.000kW.
Com publicação da Portaria nº 514/2018, do Ministério de Minas e Energia, a demanda mínima para compra de energia convencional reduziu. Isso significa que, neste momento, consumidores com a demanda mínima de 1500 kW já podem adquirir energia convencional.
Como essa indústria fechou seu contrato de compra de energia antes da nova portaria, ela optou por aumentar sua demanda acima do que era necessário para suprir a energia da sua fábrica. Dessa forma, ela conseguiu comprar energia convencional, que possuía um maior potencial de economia do que a incentivada.
Com a mudança da legislação e a redução da demanda mínima para compra da fonte convencional, nossos consultores identificaram que poderiam otimizar ainda mais o contrato de energia deste cliente, que estava pagando por uma necessidade maior do que a que realmente tinha.
Esse olhar cuidadoso nos contratos de energia dos clientes somado ao conhecimento do setor elétrico e de suas alterações foi o que nos proporcionou gerar para esse cliente mais de R$ 100.000,00 de economia em um ano.
Quer saber se seus contratos estão bem dimensionados? Entre com contato com nossos consultores.
Não fique com dúvidas:
A demanda contratada é uma potência, medida em kW, fixada por meio de contrato entre a distribuidora local de energia e o consumidor. A distribuidora deve disponibilizar o montante contratado de forma contínua ao consumidor, que paga esse montante de forma integral à distribuidora. A demanda contratada pode ser dividida nos segmentos ponta e fora ponta, sendo que o horário de ponta é caracterizado pelo período de três horas consecutivas, exceto sábados, domingos e feriados nacionais, definido por cada distribuidora, conforme o período de maior utilização de energia na região que ela atende. Os demais horários são considerados Fora Ponta.
De acordo com a Portaria MME 514/2018, a demanda mínima de 1.500kW está vigente para o ano de 2021. O cronograma prevê que em janeiro de 2022, haja uma nova redução.
Por que migrar minha empresa para o Mercado Livre de Energia?Hoje, mais de 7 mil empresas já desfrutam da liberdade de negociação e da economia que o Mercado Livre de Energia proporciona. Esses clientes são os maiores consumidores de energia do Brasil, representando 30% de toda a carga do setor elétrico, segundo levantamento exclusivo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Como o próprio nome indica, as empresas que aderem a esse mercado são livres para comprar energia do fornecedor que julgarem mais interessante, levando em consideração questões como o preço praticado, a segurança no fornecimento e o tipo de fonte geradora. Essa compra pode ser feita diretamente das empresas geradoras (as usinas) ou das comercializadoras, mediante contrato negociado entre as partes.
De modo semelhante ao setor de telefonia, o Mercado Livre de Energia permite ao consumidor exercer o seu direito de portabilidade também no setor de elétrico – possibilidade que ainda é restrita a clientes com um consumo mais expressivo de energia.
Como o Mercado Livre de Energia pode ser bom para as empresas?
Ao comprar energia diretamente das geradoras ou comercializadoras, o cliente tem maior poder de negociação e, consequentemente, redução no custo da energia contratada. Em uma estimativa conservadora, o Mercado Livre de Energia pode proporcionar economia de até 30% em relação ao Mercado Regulado.
Para além da economia na hora da contratação, o Mercado Livre de Energia oferece às empresas outros pontos vantajosos:
- Desconto na TUSD e TUST – Para promover a expansão do uso de fontes alternativas de geração de energia, foram criados incentivos legais tanto para fornecedores quanto para consumidores. Assim, empreendimentos que investem na compra de energia de fontes renováveis podem ser beneficiados com redução nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD), que pode variar de 50 a 100%.
- Planejamento orçamentário – A previsibilidade é essencial para o planejamento financeiro das empresas. Ao negociar diretamente com o fornecedor, os preços são definidos pelo período de vigência do contrato, permitindo aos clientes saber o quanto vão pagar.
- Ausência de Bandeiras Tarifárias – No mercado cativo, o consumidor está todos os meses sujeito às Bandeiras Tarifárias, sistema por meio do qual a ANEEL define, mês a mês, se a conta de luz vai estar mais ou menos cara, de acordo com as condições de produção de energia elétrica naquele momento. Na prática, é isso o que faz com que a conta de luz residencial, por exemplo, fique mais cara em meses sem chuva, quando a capacidade de geração de energia do país está mais baixa. Como os contratos são negociados diretamente com as geradoras, as Bandeiras Tarifárias não se aplicam ao Mercado Livre de Energia, o que permite mais previsibilidade e menos variação nos custos da empresa.
- Venda da energia excedente – Caso as empresas que aderiram ao Mercado Livre de Energia não consumirem toda a energia contratada, elas podem pedir autorização à ANEEL para comercializar o excedente com outros agentes do Mercado, otimizando, assim, os recursos.
- Garantia da ANEEL – É importante ressaltar que o Mercado Livre de Energia é totalmente regulado e seguro, pois conta com o aval e a supervisão da ANEEL. A comercialização de energia é regulamentada pela Resolução Normativa nº 678 da agência reguladora, de 1º de setembro de 2015.
O Mercado Livre de Energia é uma opção segura e vantajosa que oferece às empresas a liberdade de escolher o melhor fornecedor, com base em critérios que sejam interessantes ao seu negócio, promovendo eficiência e economia. Dentro desse contexto, a CPFL Soluções está apta a oferecer o Mercado Livre de Energia e todos os seus benefícios. Por meio de soluções pensadas e executadas com excelência, além de um time qualificado de especialistas, a empresa busca sempre tornar o negócio de seus clientes mais competitivo e sustentável.
Como o PLD Horário altera na contabilização?Veja um exemplo de contabilização e entenda as mudanças na prática.
Publicamos recentemente uma série de conteúdos e informações sobre o PLD horário com o objetivo de compartilhar conhecimento, esclarecer dúvidas e dar todo o suporte para que você se sinta o mais confortável possível com essa mudança no mercado livre de energia.
A previsão é que o PLD horário entre em vigor a partir de janeiro de 2021 e hoje iremos abordar de forma mais detalhada o que isso altera na sua contabilização, caso sua empresa esteja no mercado livre.
Entendendo o PLD Sombra
Atualmente, como forma de prever os impactos eventuais que ocorrerão com a entrada do modelo DESSEM no ano que vem, a CCEE já está calculando o preço horário com o chamado PLD Sombra. No entanto, esse cálculo não tem nenhum valor comercial, mas sim informativo para aqueles que buscam prever impactos e alterações dessa nova metodologia.
O que isso altera na contabilização?
Suas exposições energéticas, calculadas hora a hora pela diferença entre os valores consumidos e contratados, passarão a ser valoradas pelo PLD horário de cada dia do mês para compor a contabilização mensal.
Na prática
Para te ajudar a compreender melhor, nossos especialistas desenvolveram um exemplo hipotético. No gráfico abaixo nós comparamos a contabilização de um cliente de perfil comercial ao longo do dia 01/10/2020 no modelo do PLD atual e do PLD horário.

O PLD
O PLD horário é um novo modelo de precificação do mercado de curto prazo. Ele irá substituir a metodologia atual chamada de ‘semana-patamar’ por uma com atualização diária de preços. Veja aqui uma matéria explicando o que é o PLD horário e como ele será calculado.
Por se tratar de um assunto novo, imaginamos que muitas dúvidas e incertezas possam surgir. Visto isso, nossos especialistas explicaram nessa matéria como essa mudança irá impactar e trazer novas oportunidades para o mercado.
1. Possível diminuição dos Encargos de Serviço do Sistema (ESS), visto que a formação de preço se aproximará mais da realidade operativa do Sistema.
2. Possibilidade de desenvolver novos comportamentos em relação ao perfil de consumo de energia da empresa, com o objetivo de buscar otimização por meio da modulação inteligente da carga, conforme a oscilação do PLD horário. Ou seja, aumento do consumo nos períodos em que o PLD horário estiver baixo e redução nos demais períodos.
3. Acompanhamento diário das medições, visto que os dados de consumo serão pertinentes para análises do modo operante, pois será atrelado à divulgação diária dos preços do PLD para o dia seguinte, por parte da CCEE.
4. Possibilidade de confecção de contratos futuros diferenciados e personalizados de acordo com a necessidade de cada cliente, conforme o perfil de cada agente:
- Agentes vendedores: Aqueles que tem capacidade de modulação ou portfólio poderão atender a essa nova necessidade, podendo assim desenvolver novos produtos para suprir essa demanda.
- Agentes compradores: Amplificar resultados positivos no MCP ou minimizar perdas com as variações horárias do PLD, principalmente com o ajuste na curva de carga.
5. Quanto maiores as variações do Balanço Energético e do PLD horário, maior é o potencial de variação do resultado financeiro do agente, seja positiva ou negativamente.
Consultoria da CPFL Soluções para empresasAcreditamos que uma gestão de energia adequada contribui para o sucesso dos negócios. Por isso, queremos compartilhar todo nosso conhecimento sobre energia para que você tenha as melhores opções para economizar e manter sempre disponível este insumo tão importante.
Com a Gestão de Energia da CPFL Soluções nosso time de especialista irá te apoiar desde o momento em que decidir contratar energia até garantir que você receba a economia que espera. Selecionamos e direcionamos todo o conteúdo importante para você acompanhar o mercado de energia, além de dar o suporte necessário mediante mudanças.
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Confira 5 benefícios do PLD horário para o setor ElétricoVocê já sabe o que é PLD horário?
Se ainda não está familiarizado com esse termo, veja aqui nessa matéria uma breve explicação sobre o que é, como ele será calculado e quais os objetivos dessa mudança. Agora chegou a gora de entender quais os benefícios dessa mudança para o setor Elétrico. Confira a seguir!
1. O PLD horário trará uma precificação cada vez mais próxima da realidade operativa do sistema elétrico brasileiro.
2. Com essa sinalização econômica, geradores e consumidores terão a oportunidade de otimizar suas operações, reduzindo os custos globais.
3. No novo modelo horário, os dados são atualizados diariamente e disponibilizados de forma isonômica para todos os atores do sistema elétrico, sejam geradores, transmissores, distribuidores ou comercializadores, que passam a dispor de informações mais precisas para tomada de decisões.
4. Novas possibilidades de negócio surgirão para os setores de geração e comercialização de energia, o que refletirá em mais opções para você e o seu negócio.
5. Após o processo de maturação e aprendizado do novo modelo de PLD, será possível estruturar novos produtos e serviços, como contratos mais customizados, operações de hedge, acompanhamento e monitoramento, entre outras possibilidades que irão desenvolver o mercado de comercialização como um todo.
Entenda o que é o PLD horário e como ele será calculadoA partir de janeiro de 2021, o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD irá sofrer uma alteração e passará a calculado em base horário, conforme proposta da CPAMP – Comissão Permanente para Análise de Metodologias e programas Computacionais do Setor Elétrico.
Por se tratar de um assunto novo, imaginamos que muitas dúvidas e incertezas possam surgir, por isso nosso time de especialistas fez uma seleção minuciosa de informações sobre o PLD horário que são importantes para os negócios.
Afinal, o que é PLD horário?
O PLD horário é um novo modelo de precificação do mercado de curto prazo. Ele irá substituir a metodologia atual chamada de ‘semana-patamar’ por uma com atualização diária de preços.
Como será calculado?
Atualmente o PLD é calculado por meio dos modelos computacionais Newave e Decomp. Com a mudança, a apuração dos preços utilizará mais um modelo, o DESSEM, que calcula o preço hora a hora, considerando um maior detalhamento da matriz energética e suas restrições para a operação. Dessa forma, diariamente, este modelo será responsável por otimizar o despacho hidrotérmico.
Qual é o objetivo dessa mudança?
A nova metodologia tem como intuito acompanhar as evoluções da matriz energética brasileira, bem como sua diversidade e, consequentemente, realizar uma previsão minuciosa da operação, buscando assim alinhar a precificação diária à realidade operativa.
Conheça a Consultoria da CPFL Soluções
Acreditamos que uma gestão de energia adequada contribui para o sucesso dos negócios. Por isso, queremos compartilhar todo nosso conhecimento sobre energia para que você tenha as melhores opções para economizar e manter sempre disponível este insumo tão importante.
Com a Gestão de Energia da CPFL Soluções nosso time de especialista irá te apoiar desde o momento em que decidir contratar energia até garantir que você receba a economia que espera. Selecionamos e direcionamos todo o conteúdo importante para você acompanhar o mercado de energia, além de dar o suporte necessário mediante mudanças, como no caso do PLD horário.
Você conhece a CCEE? Entenda o que é como funciona esse órgão!O mercado de energia elétrica é muito organizado e complexo. Há vários agentes responsáveis por fiscalizar e gerenciá-lo, buscando a eficiência e a produtividade de indústrias e empresas, que, por sua vez, garantem o desenvolvimento do país nas mais variadas esferas. Um dos órgãos envolvidos com essa questão é a CCEE. Mas afinal, você sabe do que se trata, para que serve, entre outras coisas?
Com o intuito de explorar esse tema, preparamos este artigo especialmente para você. Iniciaremos abordando sobre o que ele é, como ele foi criado e qual a sua importância. Posteriormente, destacaremos a sua função no mercado, a influência da CCEE na comercialização de energia e o que é o aporte de garantias financeiras. Por fim, destacaremos os principais números do órgão. Acompanhe!
O que é a CCEE?
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, mais conhecida por sua sigla, CCEE, é um órgão e uma entidade sem fins lucrativos, criada mediante lei federal nº 10.848 de 15 de março de 2004. Ela foi regulamentada pelo decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004. Este órgão tem como finalidade tornar viável o comércio de energia elétrica no mercado livre de energia.
Seu Conselho Administrativo é constituído por 5 profissionais executivos, que são eleitos por assembleia geral. Eles possuem um mandato de 4 anos, não coincidente e dá os executivos o direito de apenas uma recondução.
É um órgão técnico que faz a compensação entre o que foi feito e o que está programado. Por exemplo, quando uma distribuidora utiliza a energia do sistema integrado, ela não sabe quem está fornecendo-a, podendo ser hidrelétricas, em períodos normais, ou termelétricas, em períodos de seca. Nesse segundo caso, o valor da energia se torna mais caro.
Cabe à CCEE apurar essas questões, além da compra e venda de energia. Outro ponto que é responsabilidade da CCEE é determinar os créditos e débitos dos agentes envolvidos no mercado livre de energia. Por fim, a CCEE promove leilões de compra e venda, gerenciando os seus contratos.
Como ela foi criada?
A CCEE não foi criada do nada, mas foi resultado de um processo iniciado ainda na década de 1990, com a alteração do mercado de energia elétrica no Brasil, possível graças às reformas que ocorreram naquele contexto, durante a década de 1990, que entre outras coisas, permitiu a criação da ANEEL e facilitou o mercado livre de energia elétrica, ajudando na entrada de empresas privadas no setor.
Entretanto, ela só iniciou a sua prática em meados da primeira década do século XXI, quando se estabeleceu a lei e o decreto, institucionalizando o órgão.
Qual é a sua importância?
A importância da CCEE se dá como um órgão de controle, que atua fazendo a gestão adequada do mercado livre de energia elétrica. Por sua vez, o mercado de energia é um setor da iniciativa privada, que dá a oportunidade às unidades consumidoras de comprarem energia elétrica diretamente das empresas comercializadoras, o que é conhecido como ambiente livre de contratação.
Entretanto, para evitar fraudes no setor, além de desgastes desnecessários entre cliente e empresa, a CCEE age de forma regular e estabelece critérios e diretrizes básicas no setor, tornando-o mais eficiente.
Qual é a sua função no mercado?
A principal função da CCEE se dá no mercado livre de energia, atuando como uma entidade idônea que fiscaliza e gerencia o setor. Além disso, atua como divulgadora e realizadora dos leilões, redigindo os contratos.
Qual a influência da CCEE na comercialização de energia?
A CCEE tem grande impacto no mercado de energia elétrica, especialmente no mercado livre de energia, de forma que essa parcela do setor elétrico brasileiro não seria possível no contexto atual sem este órgão, pois ele que é o inteiro responsável por sua fiscalização, gestão e até mesmo na realização dos leilões.
Dessa forma, a influência da CCEE se dá na regulação e controle do mercado livre de energia, atuando como um órgão independente que tem como função resguardar todos os agentes envolvidos nas negociações, sejam eles consumidores ou prestadores de serviços no mercado livre de energia elétrica.
O que é o aporte de garantias financeiras CCEE?
O calendário operacional da CCEE aponta, de forma clara e objetiva, para todos os meses do ano, quais são as datas em que a posição credora ou devedora de energia será informada para todos os agentes envolvidos no mercado. Para os consumidores especiais e livres, é necessário verificar a posição entre 12º e 15º dia útil do mês seguinte ao consumo, quando está estabelecida a data limite de aporte das garantias.
Nesse dia é necessário realizar todas as consultas à CCEE, para certificar-se do valor a ser depositado em conta-corrente e assim garantir financeiramente a liquidação. Caso o consumido falhe neste quesito, fica sujeito a penalidades que variam de acordo com cada caso, mas que podem ser bastante rigorosas. Além disso, corre-se o risco de ser desligado da CCEE.
Dessa forma, a operacionalização correta de todos os processos de aporte de garantias financeiras e da liquidação da CCEE é vital para o bom encaminhamento da gestão no mercado livre de energia elétrica.
Quais são os principais números e fatos da CCEE?
Agora destacaremos os principais números do CCEE. No ano de 2017, este órgão contabilizou no mercado livre de energia mais de 6 mil agentes com 74% de consumidores. No ano de 2016, a CCEE certificou os primeiros comercializadores varejistas no mercado livre de energia.
Sendo assim, é extremamente importante para as empresas atuantes no mercado livre de energia, assim como os seus clientes, que conheçam a CCEE e suas principais atribuições. Ao longo deste texto, destacamos as principais informações que você deve conhecer sobre o assunto.
Gostou deste artigo em que abordamos as principais informações relevantes sobre a CCEE? Então, deixe um comentário neste artigo com a sua dúvida ou sugestão sobre o tema!
Afinal, como migrar para o mercado livre de energia? Nós explicamosVocê sabe o que é e como funciona o mercado livre de energia no Brasil? Essa nova modalidade de contrato permite que as operações de compra e venda de energia elétrica sejam reguladas por acordos firmados diretamente entre o consumidor e o fornecedor do serviço.
Em outras palavras, isso significa que o consumidor tem liberdade para escolher seu fornecedor, conforme seus critérios, conveniência e interesse. Com essa possibilidade, o custo do fornecimento de energia elétrica tende a diminuir, além de algumas cláusulas contratuais se tornarem mais flexíveis.
Atualmente, consumidores com demanda de energia entre 500 kW e 1.500 kW podem contratar fornecedores que produzam energia a partir de fontes que recebam estímulos, como solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas ou com geração a partir de biomassa. Já os consumidores com demanda igual ou superior a 1.500 kW são livres para contratar o fornecimento a partir de qualquer fonte.
Quer saber mais sobre o mercado livre de energia, as vantagens e os pré-requisitos para fazer a migração? Continue a leitura e fique por dentro de toda a regulamentação do setor!
Como funciona o mercado livre de energia?
O mercado livre de energia foi instituído no mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Na época, a intenção já era promover a abertura do setor, com estímulos à concorrência. A iniciativa foi regulamentada pelo decreto 5.163, de 30 de julho de 2004.
Mais de duas décadas depois, conforme um levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia, ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), já representa 30% de toda a carga do setor elétrico nacional. De acordo com dados de dezembro de 2020, mais de 8.300 consumidores em todo o Brasil já integram o mercado livre de energia.
Na comparação com 2019, a base de usuários cresceu 22%. A maior parte dos clientes está localizada nos estados de São Paulo, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, mas a CCEE registrou ampliação do uso em todas as regiões do país.
Como o próprio nome indica, nesse mercado, o consumidor é livre para comprar energia do fornecedor que julgar mais interessante, levando em consideração desde o preço praticado até detalhes como a segurança no fornecimento e a fonte geradora. A ideia é que o cliente exerça seu direito de portabilidade, à semelhança do que ocorre no setor de telefonia.
A modalidade faz parte do programa de modernização do setor elétrico nacional, ação fundamental para garantir o fornecimento de energia a todo o território. A compra de energia elétrica pode ser feita diretamente das empresas geradoras (as usinas) ou das comercializadoras, mediante contrato negociado entre as partes.
Para receber essa energia, no entanto, é necessário que o consumidor esteja conectado a uma rede de distribuição. Por isso, mesmo que adquira energia de outro fornecedor, é necessário pagar também pelo serviço da distribuidora, referente ao uso da rede (conta que ficou conhecida no mercado como “tarifa-fio”).
Quais são as novas regras do setor?
Esse setor ainda é bastante restrito. Por enquanto, apenas clientes que consomem acima de 500 kW podem entrar para o mercado livre. Para efeitos de comparação, um transformador de rua comum, que abastece várias residências, tem capacidade de 75 kW. Ou seja, apenas grandes consumidores podem comprar energia livremente.
Como já explicado, no caso de clientes que consomem entre 500 kW e 1.500 kW, é permitido comprar energia de fornecedores cuja geração seja a partir de fontes alternativas, como solar, eólica, biomassa, ou, ainda, de usinas com potência entre 1 MW e 30 MW, denominadas pequenas centrais hidrelétricas.
Já os clientes com consumo igual ou superior a 1.500 kW estão liberados para comprar de qualquer fornecedor. Esse cenário passa a valer com a entrada em vigor da Portaria 465/2019 do Ministério de Minas e Energia (MME), ampliando o acesso ao mercado livre de energia.
Segundo a nova regra, publicada pelo governo federal no dia 12 de dezembro de 2019, clientes com carga igual ou superior a 1,5 MW também poderão comprar energia produzida a partir de qualquer tipo de fonte. Em 2022, a potência mínima será reduzida para 1 MW.
Com a permissão de ingresso de mais agentes no mercado livre de energia, o setor deve ganhar competitividade, proporcionando ainda mais benefícios aos usuários.
Como está organizado o mercado de energia no Brasil?
Atualmente, o setor se divide em dois segmentos, denominados Ambiente de Contratação Regulada e Ambiente de Contratação Livre.
O Ambiente de Contratação Regulada representa a maior parte (70%) da energia comercializada no país, e inclui os consumidores de baixa tensão de energia, que são as residências, comércio em geral e empresas com consumo inferior a 500 kW, além dos clientes de alta tensão que não fizeram a migração para o mercado livre.
Esses consumidores só têm autorização de comprar energia de uma concessionária permissionária que atue em sua região geográfica. A compra de energia dessa empresa é compulsória e, nesse caso, a negociação de preços não é possível.
Já no Ambiente de Contratação Livre, ou mercado livre de energia, o cliente pode comprar diretamente dos geradores ou de agentes comercializadores, sem a intermediação das distribuidoras, por meio de contratos bilaterais, com valores negociados individualmente, assim como prazos e volumes.
Normalmente, os contratos de fornecimento de energia estabelecem períodos de, no máximo, cinco anos. No ambiente regulado, os prazos podem alcançar até 30 anos. Confira agora quem são os principais players do mercado de energia, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
Geradores
São empresas que comercializam energia tanto no Ambiente de Contratação Regulada quanto no Ambiente de Contratação Livre. Podem ser concessionárias de serviço público de geração, produtores independentes, individuais ou não, e autoprodutores, ou seja, agentes que produzem energia destinada para seu uso exclusivo, podendo comercializar excedentes com autorização da ANEEL.
Comercializadores
São agentes que compram e vendem a energia elétrica no mercado livre. O termo engloba as empresas importadoras e exportadoras, além dos consumidores livres e consumidores especiais.
Distribuidores
Categoria que inclui as empresas concessionárias distribuidoras de energia elétrica, que operam com tarifas e condições de fornecimento reguladas pela ANEEL.
Quais as vantagens do mercado livre de energia?
O mercado livre de energia oferece várias vantagens aos consumidores. A principal delas é a redução de preços. No mercado tradicional, também chamado mercado cativo, o cliente faz a contratação compulsória da empresa que atua em sua região, sem a possibilidade de negociar o contrato, detalhes de fornecimento e as tarifas.
Com o mercado livre, os clientes passam a ter vários benefícios. Veja a seguir quais são eles!
Energia mais barata
Em função da possibilidade de negociar a compra de energia diretamente com o fornecedor, os preços de energia elétrica tendem a ficar menores. A maior competitividade do mercado também contribui para que os fornecedores ofereçam melhores condições aos clientes, na tentativa de conquistar fatias maiores do mercado.
A estimativa é de que a economia proporcionada fique em torno de 10% a 30% na tarifa de energia elétrica.
Desconto na TUSD e TUST
Para promover a expansão do uso de fontes alternativas de geração de energia, foram criados incentivos legais tanto para fornecedores quanto para consumidores.
Assim, de acordo com a Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, alguns empreendimentos podem ser beneficiados com a redução de, no mínimo, 50% (podendo chegar a 100%) nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD).
De acordo com o § 1º do artigo 26 dessa lei, o direito ao desconto vale para os empreendimentos caracterizados como pequenas centrais hidrelétricas, que são usinas hidrelétricas com potência igual ou inferior a 1.000 kW, e outros agentes que produzem energia a partir de fonte solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada, com potência injetada menor ou igual a 30.000 kW.
Vale explicar que as duas tarifas são encargos legais que incidem sobre os consumidores, com o objetivo de remunerar os sistemas de distribuição (TUSD) e transmissão (TUST). O desconto só ocorre quando a energia comprada vem de fontes renováveis, que recebem o incentivo.
Previsibilidade nos gastos
Além da redução na conta de energia elétrica, a previsibilidade é um fator importante para o planejamento financeiro das empresas. Ao negociarem diretamente com o fornecedor, os consumidores não ficam sujeitos às variações tarifárias previstas em lei e conseguem prever os valores futuros. Os preços são definidos pelo período de vigência do contrato.
Ausência de bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias foram criadas para indicar os custos de geração aos consumidores. Elas podem ser verde, amarela ou vermelha, sendo essa última a que determina a tarifa mais elevada, acionada nos meses em que o Custo Variável Unitário (CVU) atinge patamares maiores.
As bandeiras são acionadas pela ANEEL, de acordo com cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As principais usinas de geração de energia e os consumidores são integrados pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), que viabiliza intercâmbios de energia entre as diferentes regiões.
Porém, no mercado livre de energia, os contratos são negociados diretamente com o gerador. No caso, os consumidores e os geradores não estão integrados pelo SIN e, portanto, não estão sujeitos às bandeiras tarifárias.
Possibilidade de venda da energia não utilizada
O consumidor do mercado livre de energia tem o direito de comercializar seus excedentes de energia, com autorização da ANEEL, que prevê essa possibilidade na Resolução Normativa 611, de 2014. A energia não utilizada pode ser comercializada com outros agentes do mercado livre.
O excedente de energia ocorre porque, durante o processo de compra de energia elétrica, muitas vezes, o consumidor livre faz estimativas de seu mercado para determinar o montante de energia a ser comprado. Essas previsões incluem projeções de venda e de produção, que podem ou não se concretizar, dependendo de inúmeras variáveis.
Além das instabilidades do mercado, problemas como paradas de equipamentos para manutenção podem afetar o consumo de energia. Como os contratos são negociados com antecedência e o cliente não consegue prever tais oscilações, com frequência, sobra um excedente, que a legislação permite que seja comercializado.
Vale destacar que os contratos no mercado livre de energia são formalizados por tempo limitado. Além disso, o consumidor pode comprar volumes maiores ou menores, de acordo com a época do ano ou suas projeções específicas.
Economia com baixo investimento
É importante ressaltar que o mercado livre de energia demanda baixo investimento para a substituição de equipamentos. Além da redução das contas de energia, quando uma empresa migra para o mercado livre de energia, ela reduz seu impacto ambiental, uma vez que são priorizadas fontes geradoras mais sustentáveis.
Mercado regulamentado e seguro
Conforme já explicado, o mercado livre de energia é totalmente regulado e conta com a supervisão da ANEEL. A comercialização de energia é regulamentada pela Resolução Normativa nº 678 da agência reguladora, de 1º de setembro de 2015.
Os agentes podem comprar energia diretamente dos comercializadores, que, mesmo que não tenham ativos de geração, operam sob forte regulação. Para conseguirem autorização da ANEEL, os comercializadores precisam possuir capital social de, no mínimo, R$ 1 milhão, além de comprovar seu know-how para a atividade.
O comercializador tem a função de gerenciar os riscos de volume e preço, tanto para os geradores quanto para os consumidores do mercado livre.
Como migrar para o mercado livre de energia?
Para fazer a migração para o mercado livre de energia, alguns requisitos são necessários. É essencial uma análise prévia da viabilidade estrutural e contratual, além do estudo da viabilidade econômica, com a comparação das previsões de custo, utilizando tanto a energia do mercado cativo quanto do livre.
Além disso, é importante seguir alguns passos:
- adequação dos medidores do consumidor ao padrão especificado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, com instalação de sistema de telemetria, que possibilite a medição remota dos dados;
- previsão do consumo de energia, já que uma projeção inadequada pode expor o consumidor aos preços de curto prazo;
- é necessário que o consumidor livre faça um aporte obrigatório de garantias financeiras na Câmara de Comercialização. Tal exigência também pode ser solicitada pelos fornecedores de energia;
- é importante que todo consumidor do mercado livre seja um agente da CCEE, ou seja representado por um comercializador varejista;
- é essencial rescindir o contrato com a distribuidora do mercado regulado, lembrando que o contrato de compra de energia regulada, ou contrato de fornecimento, normalmente, tem vigência de 12 meses. A rescisão deve ser feita com seis meses de antecedência;
- depois de analisar a viabilidade econômica, o consumidor precisa enviar à distribuidora um comunicado denunciando os contratos vigentes. Se quiser antecipar a rescisão contratual, haverá multa pela antecipação do fim do contrato.
É importante destacar que, caso um consumidor livre queira retornar ao mercado cativo, a concessionária deve ser informada com cinco anos de antecedência. Esse prazo de retorno do cliente pode ser menor, a critério da empresa fornecedora.
Como negociar e assinar os contratos de energia elétrica no mercado livre?
É necessário assinar um contrato com o gerador ou comercializador de energia, para o fornecimento, e outro de conexão, com o sistema de distribuição. Ambos precisam ser registrados na CCEE, e servem de base para a contabilização e liquidação das diferenças. Confira os detalhes:
- o contrato com o gerador ou comercializador é realizado por livre negociação, durante os leilões de energia promovidos pela CCEE, sob delegação da ANEEL. Os acordos e preços são livremente estabelecidos pelas partes interessadas;
- os contratos de conexão e uso do sistema de distribuição, previstos pela Resolução Normativa 205 da ANEEL, de dezembro de 2005, são celebrados entre a permissionária e o usuário, estabelecendo as responsabilidades pela operação, bem como pelos procedimentos de implantação e manutenção das instalações de conexão, além dos encargos.
Os contratos formalizam todos os acordos comerciais de compra e venda de energia e não se limitam a regiões geográficas. Dessa forma, um agente localizado na região Sul pode vender energia para outro no Sudeste ou no Nordeste, por exemplo.
A administração e o registro de todos os contratos são feitos pela CCEE, que disponibiliza uma plataforma online para que o vendedor registre o documento e o consumidor faça a validação das informações. Esse procedimento normalmente ocorre entre o primeiro e o sétimo dia útil posteriores ao registro de consumo.
Perfil do consumidor
No mercado livre, o consumidor toma suas decisões de compra e define suas estratégias, de acordo com seu perfil. No caso de clientes mais conservadores, a estratégia normalmente inclui contratos de longo prazo, garantindo à empresa maior previsibilidade, uma vez que os custos são negociados com antecedência, por todo o período contratado.
Já os consumidores com perfil mais arrojado têm oportunidades diferenciadas de compra, com valores mais atrativos. Uma possibilidade, por exemplo, é a contratação de volumes menores do que a necessidade real, na modalidade de longo prazo, com os complementos necessários contratados no curto prazo.
Existem ainda alternativas que permitem que o consumidor utilize mecanismos derivativos de compra futura, opções de compra, ou, ainda, contratos de compra de energia com desconto ou consumo flexível, que estabelece uma espécie de margem, para mais ou para menos, reduzindo os riscos do contratante.
Como adequar seu sistema de medição de consumo?
A adequação do sistema de medição é uma etapa fundamental para a migração para o mercado livre de energia, e deve obedecer a algumas especificações técnicas para atingir os padrões necessários para a migração.
O ajuste é fundamental, já que o medidor padrão utilizado no mercado cativo é diferente do usado no ambiente de comercialização livre de energia. Em alguns casos, também é necessário adequar outros equipamentos, como estruturas de eletrodutos e cabeamento.
Depois de encaminhar a carta-denúncia à atual fornecedora do serviço, alguns passos devem ser seguidos:
- encaminhamento do pedido de Parecer de Localização, para a CCEE;
- envio do projeto ao órgão responsável;
- implantação do sistema de medição;
- implementação de um canal de comunicação entre os medidores e a CCEE, normalmente, com o uso de telemetria;
- envio do Relatório de Comissionamento ao órgão responsável;
- cadastro do ponto de medição e início da coleta dos dados propriamente dita.
Por que é importante se associar à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica?
Embora, para alguns agentes, a participação seja facultativa, para aqueles que geram ou comercializam energia acima de um determinado montante, a adesão é obrigatória. Mas, independentemente da obrigatoriedade, participar da CCEE é fundamental para que sua empresa se desenvolva no mercado livre de energia elétrica.
Quem participa da Câmara garante uma série de direitos, como:
- participar e votar nas assembleias gerais da entidade;
- garantir o acesso aos sistemas de Medição e Contabilização e Liquidação Financeira;
- garantir o acesso a informações relacionadas às operações de comercialização de energia elétrica e às atividades desenvolvidas pela entidade;
- encaminhar eventuais conflitos ao Conselho de Administração da CCEE.
Entre as vantagens de participar da Câmara, destaca-se o fato de que ela faz a gestão dos ambientes de comercialização de energia elétrica, registrando todos os contratos. Por essa razão, a entidade procura sempre se antecipar às necessidades do mercado, propondo soluções mais interessantes aos seus associados. A CCEE também:
- oferece programas de capacitação exclusivos às empresas associadas, garantindo maior qualidade em sua prestação de serviços;
- distribui informativos, com notícias do mercado e suas regulamentações;
- oferece o suporte de especialistas para esclarecimentos de dúvidas.
Como você pode perceber, o mercado livre de energia tem tudo para crescer no Brasil, mas é necessário que exista um ambiente forte e regulado para evitar inseguranças, seja por parte dos fornecedores, seja do lado dos clientes.
Como se trata de um setor ainda novo no país, é importante que todos os players se unam em torno de regras que garantam a competitividade sadia, com benefícios para todos os agentes envolvidos. Esse fato é ainda mais importante agora, com a abertura maior do mercado livre de energia a clientes de menor porte.
As novas regras, que entraram em vigor a partir de janeiro, permitem o aumento do número de agentes no mercado livre de energia, possibilitado a entrada de pequenas e médias empresas no setor, como shoppings, hospitais e, até mesmo, condomínios. Com o aumento no número de agentes, dificuldades podem surgir e a fiscalização será mais complexa.
Fique atento às novas regras. A contratação de energia por meio de contratos negociados no ambiente livre de comercialização pode ser uma alternativa bastante vantajosa para sua empresa. Para conhecer mais detalhes sobre esse modelo de negócios e analisar seus diferenciais, entre em contato conosco agora mesmo!