As empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética por diversas razões, alinhadas a uma combinação de fatores econômicos, sociais e ambientais.
O primeiro ponto é a sustentabilidade ambiental. O aumento das preocupações com as mudanças climáticas e a degradação ambiental levou as empresas a reconhecerem a importância de reduzir suas emissões de carbono. Investir em projetos de baixo carbono é uma maneira de mitigar o impacto ambiental e contribuir para a sustentabilidade global.
Acionistas, consumidores e outros stakeholders estão cada vez mais conscientes e preocupados com as práticas sustentáveis das empresas. A pressão pública e a demanda por responsabilidade ambiental incentivam as empresas a adotarem práticas mais verdes e a investirem em soluções de baixo carbono.
Além disso, muitas regiões do mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas em relação às emissões de carbono e à pegada ambiental das empresas. Para cumprir essas normas e evitar penalidades, as empresas estão buscando formas de reduzir suas emissões e transitar para fontes de energia mais limpas, como as energias solar fotovoltaica e eólica.
O relatório Energy Transition Investment Trends da BloombergNEF apontou que os investimentos globais na transição do setor de energia totalizaram US 1,1 trilhões em 2022. As energias renováveis continuam atraindo a maior parte dos investimentos, atingindo um recorde de US$ 495 bilhões no período, 17% a mais do que no ano anterior.
Economia de custos
Outro aspecto importante que tem levado as companhias a investirem em projetos de baixo carbono é a economia de custos. A transição para fontes de energia mais sustentáveis pode, a longo prazo, resultar em economia de custos para as empresas. A eficiência energética e o uso de energias renováveis podem reduzir os gastos com energia, tornando as operações mais eficientes e econômicas.
Adicionalmente, as empresas que lideram a transição energética podem ganhar vantagem competitiva. A inovação em tecnologias limpas e práticas sustentáveis pode atrair clientes conscientes do meio ambiente, melhorar a reputação da marca e fortalecer a posição da empresa no mercado.
Cabe lembrar também que a exposição a riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas, como desastres naturais e flutuações nos preços de commodities, incentiva as empresas a adotarem estratégias de baixo carbono para mitigar esses riscos e garantir a continuidade dos negócios.
Investidores e instituições financeiras estão cada vez mais considerando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao tomar decisões de investimento. Empresas comprometidas com práticas sustentáveis podem ter melhor acesso a capital e condições de financiamento mais favoráveis. As empresas estão percebendo que a adoção de práticas sustentáveis não apenas atende às expectativas da sociedade e regulamentações ambientais, mas também pode ser benéfica para seus negócios a longo prazo, tanto em termos de responsabilidade social quanto financeira.
A CPFL Soluções tem um portfólio completo de produtos e serviços para ajudar a sua empresa no processo de transição energética e descarbonização do seu negócio. Produzimos energia limpa e renovável de diversas fontes e comercializamos créditos de carbono e certificados de energia renovável (I-REC).
Quer saber mais como a CPFL pode te ajudar a descarbonizar o seu negócio? Entre em contato com os nossos consultores. Será um prazer ajudar a sua empresa na jornada da transição energética!
Inovação e Eficiência no setor elétrico e o impacto na sociedadeNos dias 25, 26 e 27 de outubro foi realizado em São Luís, no Maranhão, a 11ª edição do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico (CITEENEL 2023). O tema deste ano foi “Inovação sobre a perspectiva ESG: ambiental, social e governança”.
A proposta do evento foi reunir autoridades e especialistas nacionais e internacionais para pensar em como fazer os investimentos nos programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico gerar um maior impacto na sociedade, tanto do ponto de vista social quanto ambiental.
O CITEENEL é um congresso realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e neste ano foi organizado e produzido pelo grupo Equatorial Maranhão. No total, mais de 1400 pessoas foram inscritas para participar.
“Vamos aproveitar esse grande canal de discussões e pensar o nosso país, as futuras gerações, o clima, a inclusão social, a diversidade, a redução das desigualdades sociais, regionais, a integração, o desenvolvimento e crescimento com justiça. Juntos, sempre podemos mais.”, declarou o diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa.
Os investimentos em PDI e EE são obrigatórios no setor elétrico. As empresas precisam destinar parte da receita em inovação e eficiência energética. Muitos desses projetos promoveram verdadeiras transformações na sociedade, como foi o caso do programa de P&D que ajudou a desenvolver a geração distribuída (GD), que hoje permite que consumidores de todo o país produzam a própria energia em suas casas e empresas.
Para Ricardo Tili, um dos diretores da ANEEL: “A sociedade é a principal beneficiária e por tanto a orientação desses projetos de pesquisa e eficiência energética devem refletir as suas necessidades e aspirações. Afinal, energia elétrica é uma parte fundamental do cotidiano de todas as pessoas e o nosso papel é garantir que ela seja confiável, acessível, ecologicamente responsável e justa”.
O CITEENEL também contou com a participação de outros diretores da ANEEL, do Governador do Estado do Maranhão, Carlos Brandão, da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), das empresas de energia e de instituições de pesquisa.
A CPFL, por exemplo, trabalha para atender a sociedade como no projeto CPFL e RGE nos Hospitais que nasceu de um Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL. Com recursos do PEE, a CPFL realizou instalações de painéis solares para autogeração de energia, troca de iluminação por LED e garantimos o uso de equipamentos mais eficientes, a fim de gerar economia de consumo de energia em hospitais públicos e filantrópicos dentro da área de concessão das distribuidoras da CPFL em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
A nossa meta é continuar utilizando o programa de eficiência energética e P&D para gerar impacto para a sociedade o retorno desse projeto para a sociedade é de uma economia de R$ 25 milhões por ano. Além disso, a CPFL também conduziu ações voltadas à humanização do atendimento aos pacientes, focando em jogos e atividades lúdicas.
Nosso programa CPFL e RGE nos Hospitais foi reconhecido pela ONU em 2021 como uma das SDG Goood Pratices, ligadas ao desenvolvimento dos 17 ODS da Organização das Nações Unidas. Em 2022, o projeto também foi reconhecido no Prêmio Eco Amcham, uma das principais ferramentas para avaliar boas práticas ESG corporativas.
Os programas de P&D são fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias, soluções e sustentabilidade do setor elétrico. Já os programas de PEE contribuem para tornar o consumo de energia elétrica mais eficiente, promovendo o uso racional dos recursos naturais e a redução do impacto no meio ambiente.
CPFL Soluções lança oficialmente sua loja onlineA CPFL Soluções acaba de publicar sua plataforma digital para facilitar a compra de energia e produtos de descarbonização. A loja online chegou para proporcionar uma nova experiência na relação das empresas com energia.
Empresas que fazem parte do Mercado Livre de Energia ou desejam migrar podem acessar a loja online por meio de um simples cadastro.
A CCEE estima a migração de quase 24 mil unidades consumidores em 2024, e o lançamento da loja online da CPFL Soluções chega para simplificar o processo de migração e tornar a relação com energia de nossos clientes mais conveniente, inteligente, transparente e econômica. Além disso, o canal digital conta com equipe especializada para suporte, afirma Lucas Zajd, Diretor de Inteligência de Mercado e Assuntos Regulatórios da CPFL Soluções.
As ofertas disponíveis na plataforma são:
- Economia Garantida: Para empresas que desejam migrar para o Mercado Livre de Energia e obter economia na conta de energia do seu negócio.
- Energia de Curto Prazo: Para empresas que já estão no Mercado Livre de Energia e precisam adquirir energia adicional para sua liquidação mensal, de um jeito simples e prático com possibilidade de escolha do tipo de fonte e região.
- Créditos de Carbono: Solução para compensação de emissões de CO2 e cumprimento de metas ESG e SSMA. Compre direto dos produtores, sem intermediários e de onde estiver.
- Certificados I-REC e REC Brasil: Certificado para comprovar que a energia utilizada provém de fontes renováveis. Com o I-REC é possível reduzir as emissões de escopo 2 sem precisar de inventário.
Conheça aqui a loja online da CPFL Soluções e faça parte da construção do futuro da energia, mais sustentável e próspero.

O setor corporativo vem utilizando os veículos elétricos e híbridos para diversos fins. Uma pesquisa da Arval Brasil mostrou que 43% das empresas brasileiras já utilizam ou consideram utilizar alguma alternativa aos veículos a combustão nos próximos três anos.
Recentemente, empresas como Renner e Coca-Cola começaram a transportar parte dos seus produtos com essa tecnologia. A própria CPFL Energia investirá R$ 45 milhões, até 2024, em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) que auxiliarão o mercado a explorar modelos de negócios na área de mobilidade elétrica.
Aos poucos, a mobilidade elétrica se torna uma realidade no país. A frota total de eletrificados leves em circulação no Brasil chegou a 175.491 unidades (janeiro 2012 a agosto 2023), segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Nos primeiros oito meses deste ano, houve um crescimento nas vendas de 76% na comparação com 2022, com mais de 49 mil unidades emplacadas.
O mercado de eletromobilidade também está atraindo novos investimentos focados nessa tecnologia. Em julho, a BYD Brasil anunciou que vai investir R$ 3 bilhões para implantar três fábricas na Bahia para produção de automóveis, caminhões e ônibus elétricos. A fabricação deve iniciar no primeiro semestre de 2025.
O apelo pelos veículos elétricos (ou eletrificados) está na necessidade de reduzir os impactos ambientais. O setor de transportes é um dos principais emissores de gases de efeito estufa (GEE). Um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil) mostrou que os veículos a bateria conseguem reduzir de 64% a 67% as emissões GEE em todo o seu ciclo de vida, em comparação com os tradicionais veículos a combustão com motores flex.
Além de contribuir para o planeta e para o atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance), os veículos elétricos são mais econômicos, pois exigem menos manutenção, reduzindo os custos logísticos das empresas.
No entanto, para que a eletrificação da frota seja bem sucedida, a energia que alimenta os veículos precisa ser proveniente de fontes limpas. A vantagem do Brasil é que 85% da matriz elétrica é composta por fontes renováveis, como hidrelétricas, eólica e solar. Algumas empresas optam por investir em garagem solares para garantir que a energia fornecida aos veículos não impacte o meio ambiente.
Outro ponto importante diz respeito a infraestrutura elétrica e de carregamento. Para que não haja problemas, as redes elétricas da concessionária e das empresas precisam estar preparadas para absorver essa nova demanda energética gerada pelos veículos elétricos. Por isso, antes de tomar a decisão de eletrificar a frota, recomendamos um estudo para que seja possível identificar a necessidade de reforços na infraestrutura.
A oferta de carregadores elétricos públicos de alta velocidade, os chamados eletropostos, é um gargalo que aos poucos vem sendo superado. Por fim, o custo da tecnologia também está diminuindo com o ganho de escala na fabricação de baterias, o que garante um cenário favorável ao uso de veículos elétricos.
Veja como o ESG pode mudar negócios e ainda promover um futuro sustentávelInvestir em ações sociais, ambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês) não é só uma exigência de mercado, como também é um bom negócio. Cada vez mais, o tema ganha prioridade na agenda dos altos executivos de diversas companhias. Porém, encontrar profissionais especializados nessa área ainda é um desafio. Essas são algumas das conclusões que aparecem em várias pesquisas relacionadas a esse tema.
Um estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) – feito globalmente com executivos e consumidores de diversos países, inclusive o Brasil – revelou que 93% dos respondentes dizem que suas organizações desenvolvem propostas de ESG. Mostrou ainda que 78% dos executivos dizem que o ESG é fundamental para a estratégia dos negócios, e quase 8 entre 10 executivos pesquisados (77%) veem o ESG como um facilitador de receita em vez de um gerador de custos. O estudo entrevistou 2.500 executivos de 22 indústrias e 34 países sobre como as organizações desenvolvem suas estratégias de ESG.
A mesma pesquisa do IBM também entrevistou 20 mil consumidores sobre suas atitudes em direção à sustentabilidade e responsabilidade social. O estudo revelou que 9 em cada 10 consumidores pesquisados dizem que a sustentabilidade ambiental (87%) e a responsabilidade social (83%) são muito ou extremamente importantes para eles.
O estudo do IBM confirma que a pauta ESG chegou, definitivamente, à mais alta gestão das empresas e que os consumidores estão cada vez mais propícios a comprar de marcas sustentáveis e socialmente corretas.
Uma outra pesquisa realizada pela EY com 1,2 mil CEOs em todo o mundo descobriu que a maioria dos executivos (83%) considera que os riscos ESG e de sustentabilidade vão impactar o desempenho dos seus negócios nos próximos 12 meses de forma moderada (27%), significativa (34%) ou muito significativa (22%). Quase quatro a cada dez CEOs (38%) priorizam questões de sustentabilidade ao tomar decisões de alocação de capital. Já três em cada dez (38%) alocam capital para iniciativas de sustentabilidade no mesmo nível de outras prioridades de negócio. O estudo da EY mostra como o ESG está impactando diretamente o fluxo de capital.
Como poderia se esperar, a procura por profissionais especializados nessa área também ganhou mais importância.
Um levantamento da consultoria em recursos humanos PageGoup revelou que a carreira de especialista em ESG está entre as mais procuradas neste ano no Brasil. A busca está em torno de pessoas capacitadas que possam ajudar as empresas a alcançar o desenvolvimento sustentável. A pesquisa lista os cargos mais procurados. Para chegar à lista foram consultadas empresas brasileiras de diversos portes em 14 setores.
As carreiras em alta são:
-Diretor de sustentabilidade: responsável pelas políticas de governança e ações da corporação, atuando de uma forma mais estratégica.
-Head de sustentabilidade: responsável por fazer a gestão e implementação das ações de sustentabilidade.
-Diretor financeiro e de ESG: responsável pelo relacionamento com o mercado e captação de recursos.
-Gestor de projetos para carbono e eficiência: auxilia na implementação de modelos de eficiência de carbono da empresa.
-Especialistas em ESG: profissional responsável pelo aconselhamento das práticas de ESG, atuando entre as diversas áreas do negócio, conectando a companhia com os projetos sociais e de sustentabilidade.
Como podemos ver, a pauta ESG está transformando o mundo dos negócios, com empresas, consumidores e investidores cada vez mais engajados em promover o desenvolvimento sustentável. Isso não só promove uma mudança na gestão das corporações, mas na sociedade como um todo, abrindo novas oportunidades de carreira e de geração de renda.
Como as energias renováveis podem ajudar na economia verdeO aquecimento global tem causado mudanças drásticas no nosso clima e tragédias em todo o mundo. Uma amostra foram as recentes ondas de calor na Europa e nos Estados Unidos neste ano. Na Líbia, uma tempestade deixou cerca de 20 mil mortos e 45 mil pessoas precisaram sair de suas casas. No Rio Grande do Sul, as chuvas ceifaram a vida de mais de 40 pessoas em setembro.
Segundo os especialistas, para reverter esse cenário é preciso promover uma mudança drástica no modelo de desenvolvimento econômico mundial. E mais: essa transição precisa acontecer imediatamente.
A economia verde é um conceito que se refere a um modelo econômico sustentável e ecologicamente responsável, no qual o desenvolvimento econômico é alcançado com o mínimo impacto ambiental possível. Essa abordagem busca equilibrar o crescimento econômico com a proteção e a preservação do meio ambiente, promovendo a utilização eficiente dos recursos naturais e a redução da emissão de poluentes causadores do aquecimento global.
Na economia verde, as atividades econômicas são orientadas para a adoção de práticas sustentáveis, como a promoção de energias renováveis, a redução do desperdício de recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a implementação de tecnologias limpas. Além disso, a economia verde também está associada à geração de empregos verdes, ou seja, empregos que contribuem para a melhoria do meio ambiente e do bem-estar social.
As tecnologias de produção de energia renovável têm um papel estratégico na transição para uma economia verde, tanto do ponto de vista ambiental quanto social. A energia produzida por fazendas solares, centrais eólicas, termelétricas a biomassa e usinas hidrelétricas permitem que empresas de todos os portes e segmentos produzam bens e serviços com baixa emissão de carbono e menor impacto ambiental.
O hidrogênio verde é considerado um importante vetor para a descarbonização de indústrias fortemente baseadas em combustíveis fósseis, como no transporte. O transporte, aliás, está em transformação com a expansão da mobilidade elétrica.
Além disso, as fontes renováveis têm um papel relevante no desenvolvimento social, criando milhões de empregos verdes de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar já gerou 1 milhão de empregos no país desde 2012.
Outros mecanismos de mercado relacionados às energias renováveis também contribuem para o desenvolvimento da economia verde. Como a comercialização de créditos de carbono e a compra de I-RECs. Ao comprar um crédito de carbono ou um I-REC, sua empresa está contribuindo para a ampliação da oferta de energia limpa e descarbonização do planeta.
Não sabe como a sua empresa pode contribuir para a economia verde? Conte conosco para tirar as suas dúvidas e apoiá-lo nessa jornada tão importante para o planeta.
O protagonismo do mercado livre na ampliação da oferta de eletricidade renovável no BrasilO mercado livre de energia é um ambiente de comercialização que possibilita ao consumidor negociar livremente com os fornecedores, sejam eles geradores ou comercializadores, atribuindo à distribuidora a responsabilidade pela entrega de energia ao consumidor.
Entre os benefícios do mercado livre podemos listar a redução imediata da conta de luz, uma melhor gestão do energético e a possibilidade de consumir energia limpa e renovável, o que contribui para preservação do meio ambiente e atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance).
Presente no Brasil há 25 anos, o mercado livre responde por 39% de todo o consumo de eletricidade do Brasil e deve chegar a 46% nos próximos anos com a autorização para que todas as empresas da alta tensão (Grupo A) acessem esse ambiente a partir de janeiro de 2024.
Isso significa que além das grandes corporações, empresas como supermercados, açougues, padarias, pequenas indústrias, entre outros, também poderão acessar o mercado livre.
Investimentos sustentáveis
Historicamente, o mercado regulado das distribuidoras sempre foi o responsável por ampliar a oferta de geração de energia do Brasil. No entanto, cada vez mais o mercado livre assume um papel protagonista no aumento da capacidade instalada.
Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL), os projetos de geração previstos no mercado livre somam R$ 384 bilhões em investimentos entre 2023 e 2029 e mesmo considerando apenas as usinas com obras em andamento e licença de instalação vigente, o que somam 18,5 GW no período, o mercado livre concentra 77% desses empreendimentos.
Energia limpa e renovável
Outra característica importante do mercado livre é a sua capacidade de atrair investimentos para tecnologias sustentáveis, isto é, que contribuem positivamente para redução dos gases de efeito estufa.
De acordo com a ABRACEEL, do estoque de projetos de geração previsto para o período de 2023 a 2029 (129,5 GW), cerca de 93% são usinas de fonte solar fotovoltaica e eólica, que produzem energia limpa e renovável.
O mercado livre representa um futuro mais sustentável e eficiente, oferecendo ao consumidor oportunidades que o mercado regulado não proporciona. Como consumidor livre, você pode economizar até 35% da conta de luz, o que colabora para aumentar a competitividade de grandes e pequenas empresas.
Quer ser um consumidor livre? Entre em contato conosco e saiba como reduzir seus gastos de forma segura, confiável e sustentável, com ganhos de curto e longo prazos para o seu negócio.
Saiba o que é o programa de descarbonização – Energias da AmazôniaCom o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na matriz elétrica da Região Norte e promover a descarbonização da Amazônia, a Presidência da República publicou no dia 17 de agosto o Decreto nº 11.648/23 que instituiu o Programa Energias da Amazônia.
Com altos investimentos previstos, o programa de transição energética visa reduzir a utilização de combustíveis fósseis na produção de energia elétrica na Amazônia, substituindo-a por soluções tecnológicas que contribuam para redução das emissões de carbono.
O programa prevê investimentos em energias renováveis, como a solar fotovoltaica, e em soluções a partir de combustíveis de baixo carbono, como biomassa, biocombustíveis líquidos, biogás e aproveitamento energético de resíduos.
Também serão aceitas soluções híbridas em que a capacidade de geração com combustíveis fósseis seja tecnicamente recomendada para garantia da segurança do suprimento, bem como soluções de armazenamento de energia e importação de energia elétrica, desde que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
Em parceria com universidades, terceiro setor e o setor privado, o programa também prevê o treinamento e a capacitação da população local sobre a instalação, operação e manutenção de usinas renováveis e armazenamento de energia.
Os resultados do programa serão divulgados anualmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), tendo como referência o consumo de combustível fóssil empregado na geração dos Sistemas Isolados para o ano de 2022.
A avaliação será realizada com base nas informações fornecidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL), Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS ) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE), e a submeterá à ciência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
O que é Sistema Isolado?
O Sistema Isolado são localidadades isoladas, sendo a maior parte localizada na região Norte, que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, o suprimento de energia é atendido essencialmente por meio de termelétricas a diesel e óleo combustível.
Além de poluente, esse tipo de geração é custosa. O recurso para o pagamento desses combustíveis fósseis vem da CCC, que neste ano representa um custo de R$ 12 bilhões. A CCC é um encargo setorial pago por todos os consumidores brasileiros na tarifa de energia.
Apesar do custo elevado, o Sistema Isolado representa apenas 0,6% do consumo nacional de energia e 1,4% da população. No total, são 211 comunidades fora do SIN e 3 milhões de pessoas atendidas.
Chegamos ao terceiro artigo da série ESG na prática. Já apresentamos os conceitos por trás das siglas “E” e “S” e agora vamos apresentar o papel fundamental da sigla “G”.
A sigla ESG (Environmental, Social e Governance) se refere a três pilares essenciais para avaliar o desempenho corporativo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas.
O pilar governança (“G”) refere-se às práticas, políticas e estruturas que uma companhia adota para garantir que ela seja administrada de forma justa, transparente e responsável. Esse pilar ESG avalia como a corporação é dirigida, quem está no comando e como as decisões são tomadas. O objetivo é garantir que a empresa seja gerenciada dentro das leis, de maneira ética e transparente, e que os interesses de todas as partes sejam considerados.
A governança é a base que sustenta todas as práticas ESG, uma vez que garante a coesão entre os objetivos da empresa. Ela tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que vão forjar a cultura organizacional. A governança impede a falta de comprometimento com os direitos humanos, segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais.
Aqui estão algumas maneiras de colocar a governança corporativa em prática:
– Conselho de Administração Eficiente: Tenha um conselho de administração independente e diversificado, com membros experientes e competentes que possam supervisionar e orientar a gestão da empresa.
– Transparência Financeira: Mantenha uma divulgação financeira transparente e precisa, fornecendo informações claras e detalhadas sobre as finanças da empresa para investidores, acionistas e outras partes interessadas.
– Códigos de Ética e Conduta: Desenvolva e implemente códigos de ética e conduta que orientem o comportamento dos funcionários e da alta administração, promovendo práticas empresariais éticas.
– Participação dos Acionistas: Envolver os acionistas nas decisões importantes da empresa, permitindo que expressem suas preocupações e votem em questões relevantes.
– Responsabilidade Social Corporativa: Integre a responsabilidade social corporativa na estratégia de negócios, considerando o impacto social e ambiental das atividades da empresa.
– Avaliação de Riscos: Avalie e gerencie os riscos de maneira adequada, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros, legais e operacionais.
– Auditoria Independente: Realize auditorias independentes regularmente para garantir a precisão das informações financeiras e o cumprimento das políticas e regulamentos.
– Compromisso com a Sustentabilidade: Integre práticas sustentáveis na estratégia de negócios, considerando o impacto ambiental e social das operações.
– Compliance Legal: Cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo que a empresa opere dentro dos limites legais.
– Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todas as partes interessadas, incluindo acionistas, funcionários, clientes e comunidades.
Governança dentro da CPFL Energia
Nossa dedicação à área de governança tem como objetivo primordial a criação de valor de maneira sustentável, transparente, equitativa e responsável para todos os nossos stakeholders, considerando o contexto econômico, social e ambiental em que nossos negócios estão inseridos.
O Grupo CPFL mantém uma sólida estrutura de governança, alinhada com as melhores práticas do mercado. Como acionista majoritária, a State Grid Brazil Power, subsidiária da State Grid Corporation of China, uma das maiores empresas do mundo e líder global no setor de energia, desempenha um papel fundamental.
Nossa estrutura de governança é composta pelo Conselho de Administração (CA), pelo Conselho Fiscal, pela Diretoria Executiva e por cinco Comitês de Assessoramento ao CA (Comitê de Auditoria; Conselho de Estratégia, Crescimento, Inovação e ESG; Comitê de Finanças e Gestão de Riscos; Comitê de Partes Relacionadas; e Comitê de Pessoas).
As nomeações de conselheiros e executivos obedecem a critérios rigorosos, valorizando a diversidade de conhecimentos e experiências de indivíduos diversos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas negras, representantes de diferentes gerações e nacionalidades. Isso nos permite aproveitar uma ampla gama de perspectivas enriquecedoras para promover um debate eficaz no processo de tomada de decisões de alta qualidade.
Nossos Comitês desempenham um papel fundamental nas decisões estratégicas do CA, garantindo maior eficiência e assertividade nas decisões:
– O Comitê de Estratégia, Crescimento e Inovação e ESG monitora nosso Plano Estratégico e Plano de Sustentabilidade.
– O Comitê de Pessoas é responsável pela avaliação das indicações dos membros dos órgãos de governança e critérios de remuneração.
– O Comitê de Finanças e Gestão de Riscos analisa e monitora o desempenho econômico-financeiro.
– O Comitê de Partes Relacionadas, entre outras funções, avalia os procedimentos de seleção e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.
– O Comitê de Auditoria assegura a integridade dos controles contábeis e financeiros dos negócios e operações do Grupo CPFL.
– A Gestão de Riscos da CPFL Energia desempenha um papel crítico em nossa governança corporativa, abrangendo os riscos internos e externos da empresa, bem como as principais tendências que podem afetar nosso negócio, incluindo os riscos estratégicos.
Nossa atuação em todos os nossos negócios é pautada por princípios éticos e de transparência, em total conformidade com as leis e regulamentos, mantendo relacionamentos responsáveis com nossos stakeholders.
Também mantemos um Canal de Ética gerenciado por uma empresa independente, o que garante a integridade e a confidencialidade das informações, bem como o anonimato dos denunciantes.
Comprometidos com a segurança dos dados e informações pessoais de nossos clientes, colaboradores e outros públicos de interesse, fortalecemos nossa atuação responsável em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por meio do Programa de Governança e Proteção de Dados.
A segurança física de todos os envolvidos em nossas operações é uma prioridade inegociável, e nossas ações refletem esse compromisso.
A segurança das barragens de nossas hidrelétricas é crucial para a continuidade de nossos negócios, e seguimos todas as regulamentações da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Iniciativas como o Programa Arborização + Segura e o Programa Guardião da Vida demonstram nosso compromisso com a prevenção de riscos e a preservação ambiental.
Em 2022, juntamo-nos ao movimento #MenteEmFoco da Rede Brasil do Pacto Global, destacando a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e combatendo o estigma associado a esse tema.
Nossa busca pela excelência e resultados nos negócios é impulsionada por nossa atuação responsável, em conformidade com os pilares ambientais, sociais e de governança, e com o apoio estratégico de nossa acionista majoritária, a State Grid Corporation of China (SGCC). Isso nos permite continuar sendo uma empresa de referência em sustentabilidade corporativa.
Energias renováveis atraem investimentos bilionários para o BrasilPara aumentar a integração e participação das energias limpas no Brasil, o novo plano de investimento do Programa de Integração de Energia Renovável (Renewable Energy Integration- REI – Program) prevê investir US$ 70 milhões. A previsão é que esse total mobilize US$ 9,1 bilhões de capital privado, para ser implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.
O Plano do Brasil contempla três frentes de atuação. A proposta inclui recursos para digitalização e modernização de usinas hidroelétricas; digitalização e automação das redes de transmissão e distribuição; descarbonização dos sistemas isolados e tecnologias de armazenamento; e para desenvolvimento do hub de hidrogênio verde no Ceará.
Já o Branco do Nordeste disponibilizou R$ 10 bilhões para investimentos em projetos de energia renovável em 2023. Nos últimos cinco anos, o BNB destinou mais de R$ 31 bilhões para projetos de energia eólica e solar fotovoltaica.
O Brasil tem vocação para gerar energia renovável, tanto que 85% da nossa matriz elétrica é proveniente de energia limpa, enquanto no mundo essa proporção não chega a 27%. De um total de 207,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada no país, 179,6 GW são provenientes de fontes renováveis. As fontes renováveis contemplam as hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa, todas consideradas limpas por não emitirem poluentes na produção de energia elétrica.
Nos próximos dez anos, cerca de R$ 119 bilhões serão investidos nessas tecnologias, sendo que 60% deve ser disponibilizado para fontes eólicas e solares, de acordo com o último Plano Decenal de Expansão, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Em 2022, cerca de 92% da energia produzida no Brasil foi proveniente de fontes renováveis. Os destaques foram as usinas hidrelétricas, que corresponderam por 73,6% do total gerado e as eólicas que representaram 14,6%.
A energia solar distribuída merece destaque no país pelo seu crescimento exponencial. Em 2019 eram 2,2 GW instalados e hoje somam 22,3 GW até o início de julho de 2023. Somando com a geração solar centralizada, a fonte chega a 32 GW ou 14,8% da matriz.
Desde 2012, a fonte solar já trouxe cerca de R$ 155,6 bilhões em novos investimentos para o Brasil, segundo dados de julho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Já a fonte eólica centralizada soma 26 GW de capacidade e já atraiu US$ 42,3 bilhões de investimentos entre 2010 e 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Como milhares de empresas podem reduzir os custos de energia elétricaRicardo Motoyama, diretor presidente de comercialização de energia
A revolução do mercado de energia
O setor de energia no Brasil passará por uma revolução em breve que poderá representar economia e reforço de práticas sustentáveis para milhares de pequenas e médias empresas. Acessível até então a apenas grandes consumidores, o mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção, a partir de janeiro de 2024, para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
Portaria anunciada pelo governo federal, em setembro de 2022, permite que todos os consumidores de energia elétrica ligados à alta tensão poderão ter, a partir de 1º de janeiro de 2024, liberdade na escolha do fornecedor de energia, uma opção que já é realidade no setor de telefonia há décadas. O mercado livre é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que se negociem diretamente com um fornecedor preços, prazos e demais condições de fornecimento. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Criado em 1995, o ambiente passará a ter 106 mil unidades elegíveis de se tornarem consumidores livres, o que representará uma mudança de paradigma. Hoje, o mercado livre tem apenas 11 mil consumidores livres e responde por cerca de 35% da carga. Com a mudança, o ambiente de livre comercialização poderá ganhar ainda mais importância na economia brasileira, uma oportunidade para pequenas e médias empresas passarem a gerenciar energia elétrica de forma estratégica e aliar eficiência e sustentabilidade.
Economia garantida de até 30%
Como o processo de migração precisa ser notificado seis meses antes para a distribuidora local, o momento atual é importante para conhecer as oportunidades do mercado livre. Com a liberdade de escolher o fornecedor, as empresas poderão ter economia na conta de luz. Aqui na CPFL, por exemplo, nós desenvolvemos um produto de economia assegurada para os consumidores que migrarem para o mercado livre que leva a uma redução de até 30% da conta de energia. Isso ganha importância em um cenário pós-pandemia em que os custos de várias cadeias produtivas ficaram ainda mais pressionados. Mas a liberdade permite muito mais.
ESG além de economia
Ingressar no mercado livre de energia cria a possibilidade de também inaugurar ou reforçar a agenda ESG das empresas. No ambiente de livre comercialização de energia, pode-se escolher a aquisição de eletricidade apenas de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, essa opção de uso de energia renovável pode ser comprovada a partir da aquisição de certificados internacionais que atestam a originação da eletricidade usada.
Esses certificados, cuja negociação tem batido recordes no Brasil, segundo maior mercado mundial, são uma forma das empresas atestarem a seus clientes e fornecedores sua preocupação com a origem da energia elétrica e sua atuação para mitigar efeitos das mudanças climáticas, hoje um tema relevante na agenda corporativa de todo o mundo. As empresas ainda podem comprar créditos de carbono, mais um fator que contribui para comprovar uma gestão sustentável e, assim, transformar a energia elétrica em elemento relevante da gestão estratégica do negócio, independente do que setor em que se atua.
Cresce a participação das fontes eólica e solar nos países do G20O carvão está sendo substituído pelas fontes eólica e solar nos países do G20. Isso é o que revelou a quarta edição do Global Electricity Review, publicado em maio pelo think tank de energia Ember, que analisa os dados globais do setor de energia.
O Grupo do G20 é composto por 19 nações e um bloco econômico: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.
As fontes renováveis atingiram a participação combinada de 13% da eletricidade em 2022, em comparação com 5% em 2015. Já o carvão caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022.
Apesar do avanço, o relatório aponta que a transição energética não está ocorrendo com a rapidez necessária para cumprir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.
As fontes renováveis são fundamentais para se alcançar as metas de emissões dos gases de efeito estufa pactuadas por 196 países no Acordo de Paris, que consiste em reduzir 37% das emissões até 2025 (comparados aos níveis de 2005), estendendo a meta para 43% até 2030.
Os líderes em energia eólica e solar são a Alemanha, com 35% da matriz, seguida do Reino Unido (22%). Por outro lado, Rússia, Indonésia e Arábia Saudita não têm quase nada de energia eólica e solar em suas matrizes. A Arábia Saudita tem quase 100% da sua energia a partir de petróleo e gás. A África do Sul (85%), a Indonésia (82%) e a Índia (77%) completam o ranking dos mais dependentes dos combustíveis fósseis.
As energias eólica e solar combinadas somam 17% no Brasil, mas esse númeero vai chegar a 22,2% em 2027, segundo dados atuais do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Declínio do Carvão
O sucesso da energia eólica e solar tem sido fundamental para o declínio do uso do carvão nas economias desenvolvidas do G20, que caiu 42% entre 2015 (2.624 TWh) e 2022 (1.855 TWh). O Reino Unido se destacou porque reduziu o uso do carvão em 93% desde a assinatura do Acordo de Paris. Itália reduziu pela metade, enquanto os Estados Unidos e a Alemanha reduziram um terço. A Austrália reduziu sua dependência do carvão de 63% (2015) para 47% (2022). No Brasil, a geração a carvão representa 1,5% e vai cair para 1,3% em 2027, segundo dados do ONS.
A transição energética é para todas as empresas?A transição energética é o movimento global que representa uma mudança de paradigma em relação ao consumo de energia. O conceito é reduzir, no limite, eliminar o consumo de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão – passando a priorizar o consumo de energia renovável, como hídrica, eólica e solar, que causam menos impactos ao meio ambiente.
A transição energética, porém, se estende para gestão de resíduos, eficiência energética, digitalização e outros meios necessários para que atinjamos o objetivo comum de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e as suas consequentes influências nas mudanças climáticas.
Você pode se perguntar: o que a transição energética tem a ver com o meu negócio? Sabia que só de consumir energia o seu negócio já está causando impacto ao meio ambiente? Imagine a quantidade de dióxido de carbono que o transporte de seus produtos despeja na atmosfera?
Como meu negócio pode ajudar na transição energética?
O primeiro passo é mapear o impacto de suas atividades (isso inclui terceiros) no meio ambiente. Em seguida, deve-se avaliar e buscar as soluções de descarbonização mais adequadas para cada elo da cadeia do seu negócio. Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa
Por exemplo, se o seu negócio consome muita energia elétrica, você pode implementar soluções de eficiência energética e passar a produzir mais com menos recursos. Você também pode optar pelo mercado livre de energia a fim de conseguir comprar eletricidade de fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica.
Todas essas ações são importantes para colocar a sua empresa no caminho da transição energética. Porém, há outras medidas que vão além da energia. Como conduzir um projeto de gestão de resíduos, reduzir o consumo de papel e plástico, reaproveitar matérias primas, modernizar processos, digitalizar, automatizar, assim como estabelecer uma rede de fornecedores sustentáveis.
Além de investir em alternativas, como a eletromobilidade, as empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos
Empresas que se preocupam com o meio ambiente ganham em sustentabilidade, eficiência, produtividade e reputação junto ao mercado. Segundo uma pesquisa realizada pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de marcas que investem em sustentabilidade.
As empresas são fundamentais no sucesso da descarbonização da economia. Faça a sua parte e conte conosco para ajudar na transição energética do seu negócio.
O que é pegada de Carbono?A pegada de carbono é a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) emitidos na atmosfera por uma atividade humana, direta ou indiretamente ou no processo de produção de um produto especialmente o dióxido de carbono (CO2). Quanto maior a sua pegada de carbono, mais poluente é sua atividade. Portanto, o objetivo é reduzir a pegada de carbono do seu negócio, tornando-se uma empresa mais sustentável.
A lista de gases de efeito estufa não inclui somente o dióxido de carbono (CO2), mas diversos outros tipos de gases. Todos esses gases são importantes para manter a temperatura ideal para a vida na Terra. Porém, quando produzidos em excesso, aprisionam mais calor do que o necessário, contribuindo para o aquecimento global e suas consequências nas mudanças climáticas.
Portanto, somos responsáveis por diminuir a nossa pegada de carbono, com mudanças como mudar hábitos alimentares, reduzir o consumo de recursos naturais e fazer gestão do lixo. Da mesma forma, as empresas que querem ser mais competitivas na economia verde precisam calcular suas emissões e propor ações para reduzi-las.
As emissões podem ser medidas por ferramentas e através de empresas especializadas.
De acordo com o GHG Protocol (Greenhouse Gas Control), as emissões são classificadas em escopos 1, 2 e 3. Os dois primeiros são obrigatórios para as empresas e o terceiro é voluntário – e também difícil de ser monitorado.
– O escopo 1 são as emissões diretas das empresas, como dos equipamentos que consomem combustíveis fósseis, como o consumo de combustíveis da frota de veículos pertencentes à empresa, ou processos industriais que envolvem a degradação de carbonetos.
– O escopo 2 se refere às emissões indiretas relacionadas ao consumo de eletricidade.
– O escopo 3 são as emissões ligadas à operação da empresa, como extração e manuseio matéria prima, viagens de negócio, transporte de funcionários, descarte de resíduos, entre outros.
Uma vez que se sabe qual é a pegada de carbono do seu negócio, o segundo passo é buscar soluções para mitiga-la. As mudanças podem partir de pequenas ações, como reduzir/eliminar o uso de papel e plástico – ou de medidas mais desafiadoras, como investir em máquinas e equipamentos mais eficientes, implementar um programa de gestão de resíduos, contratar fornecedores mais sustentáveis e consumir energia renovável.
Se todas essas ações não forem suficientes para zerar a sua pegada de carbono, você pode recorrer ao crédito de carbono. Os créditos de carbono podem ser comercializados em mercados específicos, onde empresas, governos ou indivíduos podem comprar esses créditos para compensar suas próprias emissões de GEE. Ao adquirir os créditos, as empresas podem compensar parte ou a totalidade de suas emissões, contribuindo assim para a redução global de emissões.
O crédito de carbono consiste na atribuição de um valor econômico às reduções de emissões de GEE realizadas por projetos ou atividades que buscam reduzir ou evitar a liberação desses gases na atmosfera.
O processo funciona da seguinte maneira: quando um projeto implementa ações que levam a uma redução verificável e mensurável das emissões de GEE, ele pode gerar créditos de carbono equivalentes a essa redução. Esses créditos representam a diminuição das emissões em relação a um cenário de referência, que é estabelecido levando em conta as emissões que ocorreriam na ausência do projeto.
E você sabia que a CPFL Soluções comercializa Créditos de Carbono?
Conosco você pode adquirir créditos de carbono com a certeza da qualidade de origem. Somos produtores de crédito de carbono, através dos nossos projetos de energia renovável, com capacidade estimada de emitir 2,8 milhões de créditos de carbono por ano. Temos quatro usinas eólicas no Rio Grande do Norte, duas PCHs em Minas Gerais e uma PCH e quatro hidrelétricas em Santa Catarina, todas geradoras de créditos de carbono.
Então se a sua empresa quer reduzir a pegada de carbono, conte com o nosso portfólio de descarbonização, clique aqui e saiba mais.
Entenda por que as empresas estão compensando as suas emissões de CO2Segundo um relatório da Global Carbon Project, as emissões globais de gás carbônico chegaram a 40,6 bilhões de toneladas de CO2 em 2022, o maior volume anual de todos os tempos. Buscando reverter esse cenário, os signatários do Acordo de Paris prometeram zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isso implica em uma queda de 43% nas emissões até 2030. O Brasil estabeleceu uma meta de reduzir 50% das emissões de carbono até 2030.
A preocupação com o impacto ambiental tornou-se um imperativo de mercado. Isso porque consumidores e investidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de empresas engajadas com o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, em português).
Com isso, muitas empresas estão tomando ações para ser mais sustentáveis e reduzir a sua pegada de carbono. Há algumas formas de reduzir suas emissões, como por exemplo, promover ações de eficiência energética, como substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, bem como fazer uma boa gestão da energia.
Algumas empresas estão adotando a política de ter seu consumo de energia totalmente ou parcialmente suprido por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Para exercer o poder de escolha na hora de comprar energia, a empresa precisa migrar para o mercado livre. Outras empresas estão optando por gerar a própria energia renovável, investindo na instalação de placas solares fotovoltaicas em telhados e terrenos.
Nós, da CPFL Soluções, temos um portfólio completo de serviços para descarbonizar a sua empresa. Como a opção de créditos de carbono, que é utilizada para compensar parcial ou totalmente suas emissões, de acordo com o seu inventário de emissções de CO2. Outra alternativa é a aquisição dos certificados de energia renovável, o I-REC, que garante que a energia consumida pela sua empresa é proveniente de fontes renováveis.
O que você está fazendo para reduzir as emissões de carbono do seu negócio?
Conte com a CPFL Soluções para deixar seus negócios mais sustentáveis.
O Brasil gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelp). É pensando em reverter esse cenário catastrófico que a logística reversa está ganhando espaço entre empresas que buscam adotar modelos de negócio sustentáveis, considerando os impactos ambientais e sociais. Como não podia ser diferente, a logística reversa também está presente no setor elétrico brasileiro.
O sistema elétrico nacional é formado por cerca de 179.000 km de linhas de transmissão, muitas delas operando há dezenas de anos. Da mesma forma, a rede de distribuição de energia é formada por milhares de cabos, transformadores e postes. Esses equipamentos geram toneladas de resíduos que, se não fosse pela logística reversa, causariam um enorme impacto ao meio ambiente.
A logística reversa é o processo logístico que envolve o retorno de produtos, materiais ou embalagens do consumidor final de volta à cadeia de produção. O objetivo é recuperar produtos e materiais para reduzir os impactos ambientais. Na logística reversa é necessário planejar e coordenar toda a cadeia de suprimento, desde a coleta dos produtos ou materiais até a destinação final.
Ao contrário do modelo linear de extrair, produzir, consumir e descartar – a economia circular busca manter os materiais em ciclos de uso contínuo, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental.
Nós da CPFL não só praticamos a logística reversa como tornamos a prática em uma unidade de negócio sustentável. A Reformadora, foi inicialmente pensada para reformar equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou o seu escopo para atender a outras concessionárias.
A Reformadora é uma das nossas principais iniciativas para reduzir o impacto ambiental dos resíduos gerados no negócio de distribuição de energia elétrica e é muito importante do ponto de vista das práticas de ESG. Até 2024, temos a meta de reformar 40 mil equipamentos, entre eles transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que é capaz de avaliar 1.290 transformadores por mês.
A Reformadora e os laboratórios associados possuem certificação ISO e Inmetro, garantindo a qualidade e a rastreabilidade total do processo. Também temos uma regeneradora com capacidade de 2 mil L/h, onde tiramos todas as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal.
Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado. Em 2022, foram reformados mais de 11.565 transformadores e 312,5 toneladas de resíduos reciclados no processo de logística reversa.
Conheça a sigla “ESG” e como incluir as práticas sustentáveis aos negóciosNo dia 5 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1972 com objetivo de conscientizar empresas e pessoas sobre questões ambientais e incentivar ações para proteger o meio ambiente. A cada ano, a data tem um tema específico para enfatizar a importância de uma questão ambiental particular. O tema deste ano é “Soluções para a poluição plástica”.
A poluição plástica é um grande problema ambiental global que afeta os oceanos, rios, animais e ecossistemas em todo o mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 tornaram-se resíduos que acabaram em aterros sanitários ou lixões. Para reverter esse cenário, se faz necessário o engajamento da sociedade como um todo – e as empresas têm um papel fundamental nesse processo.
Você sabe como a sua empresa pode se engajar com o tema e com isso colocar o ESG na prática? Primeiro, vamos retomar o conceito dessas letras. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social e and Corporate Governance, o que remete a três dimensões importantes a serem consideradas por empresas e investidores em relação às questões ambientais, sociais e de governança.
E por que isso é importante?
A adoção de práticas ESG é vista como uma forma de gerar valor sustentável a longo prazo para as empresas. Cada vez mais consumidores e investidores estão considerando esses fatores para tomar suas decisões de consumo ou investimento. Empresas com práticas ESG, portanto, são vistas como mais éticas e resilientes em termos financeiros. Para se ter uma ideia da dimensão desse movimento, um estudo da Bloomberg Intelligence contabilizou que até o fim de 2022 o volume de capital alocado em projetos que consideram o ESG deve atingir US$ 41 trilhões. Até 2025 deve ultrapassar US$ 50 trilhões. E aí, sua empresa está investindo em ESG?
A letra “E” da sigla, se refere a questões ambientais, tais como a gestão de resíduos, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação de recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Por tanto, ao promover práticas como reduzir a quantidade de plástico, incluir a escolha de produtos reutilizáveis, reciclar ou incentivar ações para limpar praias e áreas costeiras, sua empresa está colocando o ESG na prática.
Existem outras ações que a sua empresa pode adotar para colocar o “E” na prática, e a CPFL Soluções pode ajudar a sua empresa, seja investindo em ações de eficiência energética, gerando energia renovável ou neutralizando as suas emissões de carbono com créditos de carbono e o I-REC, assegurando que a sua empresa consome energia proveniente de fontes renováveis.
Conheça o Plano ESG 2030 da CPFLPara reforçar o compromisso do Grupo CPFL com a Sustentabilidade e as práticas ESG, lançamos, no final do ano passado, o “Plano ESG 2030” da CPFL Energia, que traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos.
Nosso objetivo é impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.
Mas afinal, o que é o ESG?
ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que se refere a um conjunto de práticas e critérios que as empresas devem seguir em relação a questões ambientais, sociais e de governança. Essas práticas estão relacionadas à forma como a empresa lida com o meio ambiente, como trata seus funcionários e como é gerida.
A importância do ESG para as empresas está relacionada à crescente conscientização da sociedade e dos investidores sobre a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável e responsável. Estudos têm mostrado que empresas que adotam práticas ESG tendem a ter um melhor desempenho financeiro a longo prazo, menor risco de crises e uma maior capacidade de se adaptar às mudanças regulatórias e de mercado.
Cada vez mais, as pessoas estão preocupadas com a forma como as empresas se comportam e como impactam a sociedade e o meio ambiente, e esperam que as empresas assumam um papel mais responsável e sustentável.
Planejamento estratégico CPFL
Levando em consideração uma visão de longo prazo e os resultados já conquistados até aqui, chegamos à validação da nossa nova estratégia ESG. Vale reforçarmos que os compromissos não finalizados do Plano de Sustentabilidade 2020-2024 foram incorporados aos compromissos 2030, a fim de mantermos uma atuação contínua.
Impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando nossos impactos positivos na sociedade, resume o objetivo do Plano ESG 2030. Dividimos a estrutura da estratégia em quatro pilares, Soluções renováveis e inteligentes, operações sustentáveis, valor compartilhado com a sociedade e atuação segura e confiável.
Nossa visão de longo prazo para os temas incorporados, bem como os 23 compromissos assumidos publicamente, para saber detalhadamente a nossa visão e nossos compromissos acesse o nosso relatório anual, clicando aqui.
Temos como meta, dentro do novo Plano ESG, investir pelo menos R$ 40MM em tecnologias de hidrogênio verde até 2030. Apesar de ousada, essa meta reforça nosso compromisso de aumentar ainda mais o portfólio da Empresa em fontes renováveis, atuando como agentes de uma mudança positiva
O hidrogênio possui presença incipiente no setor de energia atual, respondendo por menos de 0,2% da geração de eletricidade global. Entretanto, uma vez que o hidrogênio verde não emite gases poluentes durante os processos de combustão e produção, além de ser inesgotável, esse pode ser considerado um dos combustíveis do futuro.
Nesse contexto, a CPFL Energia tem se posicionado em projetos de pesquisa e desenvolvimento para começar a atuar com tal fonte renovável a partir dos próximos anos, tornando-se uma das pioneiras no mercado brasileiro.
Como as empresas estão implementando veículos elétricos aos negóciosAs empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A adoção de veículos elétricos por empresas pode contribuir para reduzir as emissões de gases poluentes, melhorar a qualidade do ar nas cidades e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Além disso, o uso de veículos elétricos pode oferecer vantagens para as empresas, como redução dos custos operacionais, aumento da eficiência da frota e melhorias nas práticas ESG. A crescente conscientização sobre os impactos ambientais das atividades empresariais também pode ser um fator motivador para a adoção de veículos elétricos.
Para promover a adesão de veículos elétricos nas suas operações, as empresas podem buscar parcerias com fabricantes de veículos elétricos e fornecedores de infraestrutura de carregamento, o eletroposto, além de estabelecer metas de sustentabilidade e investir em tecnologias e soluções de gerenciamento de frota.
O cenário de expansão de interesse pelas empresas em carros elétricos está crescendo de forma significativa, isso é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo preocupações ambientais, economia de custos, avanços tecnológicos, mudanças regulatórias e mudanças nos hábitos de mobilidade.
É importante que as empresas avaliem suas necessidades de mobilidade e determinar quais veículos elétricos são mais adequados para suas operações. Isso pode incluir considerações como o tipo de trajeto percorrido, a quantidade de carga transportada e a distância percorrida.
Nessa avaliação de necessidades, é essencial que as empresas levem em consideração a instalação de eletropostos em suas dependências, para permitir que seus veículos elétricos sejam carregados facilmente. Isso pode incluir a instalação de eletropostos em locais estratégicos, como estacionamentos ou garagens.
As empresas devem planejar a implementação de veículos elétricos em suas operações, considerando suas necessidades específicas de mobilidade, a instalação de eletropostos e treinamento de funcionários. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos, além de melhorar a imagem da marca e contribuir para a criação de um futuro mais sustentável.
Veja como a CPFL Soluções pode ajudar na transição energética dos transportes da sua empresa, entre em contato com o nosso time de especialistas.
Brasil tem mais de 90% da geração de energia vinda de fontes renováveis no primeiro trimestre de 2023Encerramos os primeiros três meses do ano com dados favoráveis na geração de energia renovável. Números fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido em sua maioria por fontes limpas, majoritariamente hidráulica, eólica e solar, sendo responsáveis por mais de 90% da energia elétrica usada por nós.
Trazendo um olhar mais focado nos meses, em janeiro, as três fontes somadas chegaram a 91,2%. Nos meses seguintes, esse os números se mantiveram acima dos 92%, em fevereiro foi registrado 92,6%, e em março, com base na apuração realizada até o dia 29 do mês, esses números chegaram a 92,4%.
Segundo o ONS, a participação de geração das fontes renováveis não superava 90% desde 2011, reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas. O Brasil segue sendo um dos líderes mundiais em energia renovável, especialmente em energia hidrelétrica.
Existem muitos benefícios na utilização de energia renovável, que incluem: a sustentabilidade ambiental, a segurança energética, a redução dos custos de energia e a criação de empregos, a transição para energia renovável pode gerar novos empregos em áreas como engenharia, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável.
O consumo de energia renovável também pode fortalecer o mercado de I-RECs
O consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC de várias maneiras. I-REC é um certificado que comprova a origem renovável da energia elétrica consumida, o que significa que a eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. A compra de I-REC ajuda a fomentar a geração de energia renovável e incentivar o desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Ao optar por consumir energia renovável, as empresas podem mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. A compra de I-REC é uma maneira de garantir a origem renovável da eletricidade adquirida, o que pode ser um diferencial para empresas que desejam reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a luta contra as mudanças climáticas.
Portanto, o consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC, que por sua vez, ajuda a impulsionar a geração de energia renovável e promover a sustentabilidade em todo o mundo.
Ao olharmos para o segmento de geração da CPFL, temos como objetivo aumentar a disponibilidade de energia renovável aos nossos clientes, e estamos crescendo nessa frente. Tais avanços reforçam nosso compromisso com uma geração de energia mais sustentável, acessível e confiável a todos, com 96% do portfólio da CPFL provenientes de fontes renováveis.
Você pode ser mais sustentável com a CPFL Soluções, clique aqui para saber como.
Negociação de I-REC referente ao ano de 2022 ainda pode ser realizado esse anoVocê sabia que a sua empresa ainda pode negociar os Certificados de Energia Renovável (I-RECs), referentes ao ano de 2022, até maio desse ano?
Esses certificados são reconhecidos internacionalmente, que verificam e validam a origem renovável da energia consumida pelo eu negócio. Esses certificados podem ser comprados por empresas, permitindo que as companhias atinjam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e promovam a transição para uma economia de baixo carbono.
A importância do I-REC para os negócios como estratégia ESG (Environmental, Social and Governance) está relacionada com a necessidade de demonstrar compromisso com a sustentabilidade e com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Cada vez mais, investidores e consumidores estão exigindo que as empresas adotem práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Ao adquirir I-RECs, as empresas demonstram seu compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono e com a preservação do meio ambiente. Isso pode ser uma estratégia importante para os negócios que desejam se posicionar como empresas responsáveis e sustentáveis, aumentando a confiança dos investidores e consumidores e reduzindo riscos relacionados à sustentabilidade.
Certificados de energia renovável no Brasil devem dobrar em 2023, diz Instituto Totum
O Brasil fechou o ano passado com 22 milhões de I-RECs negociados, também dobrando em relação ao volume de 2021, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados.
O mercado brasileiro de certificados de energia renovável deverá dobrar de tamanho em 2023, alcançando um volume transacionado de 45 milhões a 50 milhões dos I-RECs, em meio à preocupação cada vez maior das empresas consumir energia elétrica de fontes renováveis.
Torne a sua empresa mais sustentável negociando os certificados de energia renovável referentes ao ano de 2022, que podem ser realizados até maio desse ano. Nós podemos ajudar a sua empresa, fale com nossos especialistas.
Energia renovável bateu recorde de produção no Brasil em 2022O Brasil bateu um recorde de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em 2022. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 92% de toda energia produzida no ano passado foi proveniente de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O levantamento mostra que as fontes renováveis produziram quase 62 mil MW médios, o melhor resultado dos últimos 10 anos. O saldo positivo é reflexo do cenário hídrico mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.
De acordo com o presidente da CCEE, Rui Altieri, o resultado reflete uma matriz energética diversificada, com características que colocam o Brasil na frente de quase todos os outros países. “Além de ser um ganho imensurável para o meio ambiente, essa característica nos traz uma série de oportunidades em novos mercados, como o de créditos de carbono e de hidrogênio renovável, que vão gerar benefícios para a sociedade nos próximos anos.”
Transição Energética
A transição energética é um conceito mundialmente evidenciado que consiste em reduzir o uso de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e aumentar o uso de fontes renováveis. O objetivo é mudar a forma como consumimos energia, com propósito de frear as emissões de gases de efeito estufa (GEE), principal causador das mudanças climáticas.
Graças a sua matriz elétrica altamente renovável, o Brasil pode ser protagonista no processo de transição energética rumo a uma economia verde. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), enquanto o mundo tem cerca de 28% de utilização de fontes renováveis na matriz elétrica, o Brasil tem uma taxa de aproximadamente 83% de renovabilidade, o que coloca o nosso país entre as matrizes elétricas mais renováveis do mundo. Esse cenário torna o país economicamente mais competitivo, na medida em que as principais companhias do mundo buscam processos produtivos mais sustentáveis, sendo a energia elétrica um dos principais insumos. Além do desenvolvimento econômico, os investimentos em energias renováveis contribuem positivamente para o meio ambiente e para sociedade. Nós da CPFL, investimos em geração de energia renovável, o que atualmente representa 96% do nosso portfólio, e a nossa meta é ser 100% renovável até 2030.
CPFL Soluções fornece Créditos de Carbono para Raia Drogasil S.A.A Raia Drogasil, maior rede de farmácias do Brasil, com mais de 2.700 lojas, fechou a compra de mais de 33 mil créditos de carbono com a CPFL Soluções. O crédito de carbono auxilia empresas que desejam compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações.
O crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi resgatada da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Esses créditos podem ser adquiridos para abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outos programas, em complemento às eventuais ações internas de cada organização para diminuir suas emissões.
A neutralidade de carbono é uma das metas do plano de sustentabilidade para 2030 da Raia Drogasil, é o que destaca Ana Clara Rossetto, Gerente de Sustentabilidade da companhia: “Até 2030, queremos ser o grupo que mais contribui para uma sociedade mais saudável no Brasil. Para isso, um dos nossos compromissos é contribuir com a neutralidade global de carbono, afinal, entendemos que uma empresa orientada à saúde integral tem um papel fundamental na busca por uma economia de baixo carbono. Nosso plano é reduzir as emissões da nossa operação e compensar as emissões residuais. Através da aquisição de créditos de carbono com a CPFL Soluções, compensamos mais de 33 mil toneladas de CO2 e referentes às emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) do ano de 2021”.
A CPFL Soluções pode negociar créditos de carbono, por possuir uma geração de energia renovável com fontes como eólica e hídrica, pois são livres de emissão de carbono. O Diretor de Regulação e Inteligência de Mercado, Lucas Zajd, destaca o papel da CPFL Soluções no processo de descarbonização das empresas: “O mundo, empresas e consumidores cada vez mais estão observando o impacto que os negócios deixam no planeta. Mais do que traçar e atingir metas sustentáveis, é preciso comprovar que o seu negócio está alinhado com práticas de redução de CO2, é aí que entram nossos produtos voltados à descarbonização. Nós, da CPFL Soluções, somos líderes em energia renovável e estamos aqui para inovar a energia que move um mundo melhor, e ajudar nossos clientes a serem mais sustentáveis”.
Tornar a empresa neutra em carbono reforça o compromisso do seu negócio com as práticas ESG, o que a deixa mais competitiva e sustentável a longo prazo.
Quer saber mais sobre o tema? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.
OFFSHORE: O potencial brasileiro será realidade em breve?As usinas eólicas offshore vem se destacando dentro dos principais debates internacionais sobre transição energética, sendo uma fonte com grande potencial para acelerar o desenvolvimento mundial de matrizes elétricas mais renováveis e para auxiliar no atingimento de metas de redução de gases de efeito estufa. Fato é que a tecnologia foi diversas vezes mencionada na COP 27, realizada no mês de novembro de 2022 na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito.
O crescente interesse mundial por este tipo de tecnologia surge de alguns fatores cruciais, sendo os principais:
– O amadurecimento da cadeia produtiva e da própria tecnologia eólica.
– A escassez de áreas com viabilidade de construção de novas usinas, como pode ser visto na Europa e em outras localidades.
– O potencial energético offshore se mostrando mais atrativo do que o potencial observado nas usinas onshore, visto que a velocidade dos ventos nos oceanos é consideravelmente mais forte e constante, sendo possível produzir uma maior quantidade de energia com um mesmo MW instalado.
A partir disso que o Brasil surge como um dos principais países em termos de potencial energético para desenvolvimento da fonte, já que consegue trazer ótimas soluções para os 3 pontos anteriormente elencados:
– Tecnologia onshore madura e em ampla expansão, fortalecendo o mercado e investidores no segmento;
– Possui vasta área disponível de exploração costeira com mais de 7.400 km de extensão.
– De acordo com estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui mais de 700 GW de potencial de exploração em locais com profundidade de até 50 m.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico e considerando o enorme potencial brasileiro, é fundamental que o mercado nacional se desenvolva e modernize com leis e regulamentações claras, que demarquem as principais atribuições, deveres e obrigações de cada órgão ou entidade. Somente com um ambiente com segurança jurídica e regulatória que será possível estimular o mercado com novos investidores e desenvolvedores de projetos, estabelecendo um mercado com justa competição, sem distorções e sem subsídios.
Para tanto, estão sendo realizadas discussões para o amadurecimento técnico e legal deste segmento no Brasil. No âmbito federal, o principal Projeto de Lei em tramitação é o PL n° 576 de 2021 que deve regulamentar toda a exploração offshore brasileira. Já de forma infralegal os principais marcos se deram através das publicações do Decreto nº 10.946/2022 e das Portarias nº 52/GM/MME/2022 e Portaria Interministerial nº 03/MME/MMA/2022. Dessa forma, o arcabouço necessário para a exploração offshore no Brasil vem sendo construído pouco a pouco.
Em que pese tenham ocorridos significativos avanços nos últimos meses, o setor ainda carece de uma regulamentação com maior detalhamento, robustez e clareza, principalmente levando-se em conta a grande complexidade natural de desenvolvimento do segmento offshore, visto existe uma ampla interligação entre diversas entidades, dos grandes desafios de engenharia e dos seus elevados custos de construção que chegam a ser 4 vezes maiores que de uma usina eólica convencional.
Não há dúvidas que o Brasil possui um enorme potencial a ser explorado, mas o elevado custo de investimento ainda surge como principal empecilho para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia, principalmente quando comparado com o potencial onshore ainda não explorado.
Por fim, acreditamos que a associação da exploração de usinas eólicas offshore em conjunto com outras tecnologias, como o Hidrogênio Verde, pode vir a acelerar a viabilidade desses projetos no mercado nacional, colocando o Brasil de vez como um grande produtor dessa fonte tão requisitada mundo a fora.
Escrito por: Henrique Travalini
Analista de Regulação da Geração
CPFL Renováveis
Para evitar o aquecimento global, diversos setores da economia estão se esforçando para reduzir a sua pegada de carbono. No setor de transporte não é diferente, segundo o relatório da Situação Global do Transporte e Mudança Climática, elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, o setor de transportes é responsável por 25% das emissões globais de efeito estufa, demonstrando a relevância dos transportes no clima do Planeta. Segundo o sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões de CO2 do setor de transportes devem aumentar cerca de 50% até 2050.
Por esse motivo, muitos países estão investindo na transição energética da matriz de transportes. Esse processo consiste na substituição de motores a combustão, que utilizam combustíveis fósseis como carvão, gás e principalmente petróleo, por veículos movidos a biocombustíveis, hidrogênio e a energia elétrica.
Os veículos elétricos (VEs) são um grande aliado para reduzir as emissões de CO2 do setor de transportes, e por isso a tecnologia está em expansão no mundo. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que existam cerca de 16 milhões de carros elétricos em circulação no mundo, consumindo cerca de 30 TWh de eletricidade por ano. No Brasil são mais de 100 mil unidades, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).
Uma barreira para a expansão da mobilidade elétrica é o alto custo dos veículos se comparados com os movidos a combustão. Por outro lado, além de quase não emitir CO2 e contribuir para o meio ambiente, os veículos elétricos costumam ser mais econômicos, principalmente no que diz respeito a manutenção, por haver menos partes móveis. Há também a possibilidade de isenção de impostos, como o Projeto de Lei 5308/20, que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as importações e as saídas de veículos elétricos ou híbridos. O texto também reduz as alíquotas do PIS/Pasep e da Confins incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno desses veículos. A isenção do IPVA para donos de carros híbridos já é realidade em 8 estados brasileiros, sendo eles: Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará.
Os VEs contam com quatro componentes essenciais: bateria, inversor, motor de indução e sistema de recuperação de recarga. O inversor, modula e controla a energia que aciona o motor de indução e faz o carro andar. A bateria funciona como um tanque de combustível, armazenando energia elétrica, ao invés de gasolina. A missão do sistema de recuperação é aproveitar a energia que normalmente é desperdiçada na frenagem para recarregar as baterias.
Afinal de contas, como se carrega um carro elétrico?
Existem várias formas de carregar um veículo elétrico. A mais básica é utilizando um carregador, parecido com uma fonte para notebook, conectado em uma tomada doméstica (220V), porém o tempo de uma carga completa pode durar de 12 a 36 horas, dependendo da potência do veículo. Outra possibilidade é adquirir um carregador específico, chamado de “wallbox”, o que pode reduzir o tempo de recarga para um período entre 6 a 12 horas.
A forma mais rápida é utilizando um eletroposto – que são estações públicas ou privadas capazes de realizar uma recarga extremamente rápida, entre 40 minutos e 2 horas e meia. O serviço pode ser cobrado, ou não. Essa cobrança pode ser feita de algumas maneiras diferentes, como exemplo, por carga ou por minuto.
No Brasil já existe uma legislação (REN 1000/2021), que permite a recarga de veículos elétricos que não sejam do titular da unidade consumidora em que se encontra a estação de recarga, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente negociados. O texto complementa que havendo cobrança na estação de recarga da distribuidora, os preços podem ser livremente negociados, sendo aplicáveis à atividade os procedimentos e as condições para a prestação de atividades acessórias. Ainda assim muitos eletropostos, principalmente os públicos, fornecem energia gratuitamente.
É possível encontrar eletroposto em vias públicas, em estacionamentos, shoppings, postos de combustíveis e lojas de conveniência. A utilização é simples, basta conectar a tomada no carro, em alguns casos dar o start no eletroposto. O maior corredor com dispobilidade de postos de carregamento para veículos elétricos da América Latina fica entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Atualmente, os eletropostos são importados e fabricados por empresas como WEG, EFIMOB, Electricus e Eletric Mobility. O custo pode variar de R$ 5mil (7kW) até R$ 500 mil (350 kW).
A Mudança do veículo a combustão para elétrico gerará investimentos para expansão de infraestrutura elétrica. Nós do Grupo CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos na eletrificação da frota, com o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota já é quase 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo para auxílio da operação.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando eletropostos, todos conectados à plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
Conheça o portfólio de geração de energia da CPFLA CPFL Energia atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, com negócios em geração, transmissão, distribuição, comercialização e serviços. Notadamente no que se refere a geração, a empresa se destaca por ter uma matriz energética com 96% proveniente de fontes renováveis. Até 2030, a meta é atingir 100%.
No segmento de geração de energia elétrica, atuamos com o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia renovável, atuando com segurança e excelência na gestão de ativos. No total são 119 ativos em operação, somando 4.385 MW de capacidade instalada, com potencial de gerar 13.319,5 GWh por ano. Há também uma pequena central hidrelétrica em construção, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2024: a usina Cherobim fica no Rio Iguaçu, no estado do Paraná, e terá a capacidade instalada de 28 MW.
A matriz elétrica da CPFL é composta por 8 usinas hidrelétricas (44,83%), 49 parques eólicos (31,72%), 6 centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), 46 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) – que juntas representam 10,83% da geração, 8 usinas movidas a biomassa (8,43%), uma usina solar fotovoltaica (0,04%) e duas termelétricas (4,15%).
Além da forte presença de energia renovável, nosso portfólio de geração tem baixa exposição ao risco hidrológico, também conhecido pela sigla GSF (Generation Scalling Factor). Todos os projetos de hidrelétricas têm contrato de hedge, caso a geração hidráulica seja menor que as garantias físicas em decorrência da falta de chuvas.
Olhando para o futuro, o nosso Plano ESG 2030 traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos. Nosso objetivo é impulsionar a transição de forma sustentável, segura e inteligente para produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.
Um dos nossos compromissos é que até 2030, 100% do nosso portfólio de geração de energia seja renovável. No segmento, este já é nosso foco exclusivo de investimentos desde 2010, e seguimos avançando rumo à economia de baixo carbono.
Complexo Pacaembu terá soluções de energia de pontaUma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023.
Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.
As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.
O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.
Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.
O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.
Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:
– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos
Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.
COP 27 – Veja quais foram os principais destaques da ConferênciaA 27ª reunião anual da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP 27, foi realizada entre os dias 6 e 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.
O principal objetivo da COP 27 foi a reiteração e cumprimento dos compromissos fixados anteriormente e das metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. Durante os 12 dias, foram promovidas inúmeras discussões sobre temas importantes para a ação climática, como medidas de adaptação e resiliência, redução do desmatamento, transição energética, adoção de práticas sustentáveis pelo agronegócio e auxílio financeiro aos países menos desenvolvidos.
A conferência também aconteceu em meio a grandes expectativas geradas pelo resultado do relatório pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em fevereiro. O documento destaca – agora com mais dados em relação ao relatório anterior – os efeitos das mudanças climáticas no planeta.
Cientistas alertam que as chances estão diminuindo para limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Em vez de diminuir, as emissões de gases de efeito estufa ainda estão aumentando. No entanto, há um progresso. Antes do Acordo de Paris, o mundo caminhava para 4,5ºC de aquecimento até o final do século em comparação com os tempos pré-industriais. Previsões recentes reduziram para 2,6ºC, graças às medidas já tomadas ou compromissos firmes que os governos já assumiram.
No que tange à transição energética, as indústrias globais de energia limpa assinaram um memorando de entendimento para criação da Aliança Global Renováveis. As organizações representam os setores de eólica, solar, hidrelétrica, hidrogênio verde, armazenamento de energia e energia geotérmica. O objetivo da Aliança é acelerar o investimento em soluções de energia renovável.
A participação do Brasil foi fundamental nas discussões da COP 27, tendo o país assumido papel importante no combate às mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente, com ênfase na Amazônia. No palco Brasil foram discutidos temas como a descarbonização da economia, sustentabilidade social, startups no futuro verde, transição energética, restauração de biomas, agrosustentabilidade, bioenergia, mercado de carbono, entre outros.
O Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL, Rodolfo Sirol, particiou da Conferência em Sharm el-Sheikh, e trouxe alguns destaques das negociações que foram realizadas até o último minuto:
– O setor elétrico esteve no centro das discussões da COP 27, devido à sua importância e emissões em todo o mundo. Os principais temas discutidos foram a transição para uma matriz energética renovável diversificada e a utilização de fontes de baixa emissão. A chamada transição energética consiste em substituir o uso de tecnologias poluentes e emissoras CO2 na produção de energia por tecnologias limpas e renováveis. O setor energético tem papel relevante para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, tendo como vetor a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera.
– No que diz respeito ao mercado global de comércio de carbono, as discussões avançaram. A aprovação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que diz respeito às abordagens cooperativas para reduzir as emissões, principalmente por meio do comércio de carbono. Essa é uma boa notícia para as empresas que querem compensar suas emissões e contribuir para redução global de emissões. Inclusive, nós da CPFL Soluções geramos Créditos de Carbono e Certificados de Energia Renovável (I-REC), você pode saber mais clicando aqui.
– Pela primeira vez, foi aprovada a criação de um fundo de perdas e danos para países “particularmente vulneráveis” às mudanças climáticas. Mas, até o momento, ainda não há acordo sobre o que deve ser contabilizado como “perdas e danos” causados pelas mudanças climáticas, que podem incluir infraestrutura e propriedades danificadas, bem como ecossistemas naturais ou bens culturais mais difíceis de avaliar.
– É importante destacar que as decisões decorrentes da COP 27 ainda estão sendo finalizadas e sistematizadas, e que algumas das questões levantadas no evento no Egito serão discutidas na COP 28.
Este evento foi particularmente especial para o Grupo CPFL, tivemos a oportunidade de lançar o nosso Plano ESG 2030 durante o evento Business & Climate Ambition realizado pelo UN Global Compact na COP 27. O novo plano é um passo à frente em nosso compromisso com a sustentabilidade e questões ESG, elaborado com o envolvimento direto de mais de 200 colaboradores.
Alguns de nossos compromissos relacionados ao tema de carbono foram: a partir de 2025 seremos carbono neutro, até 2030 nosso portfólio de geração de energia será 100% renovável, além disso, reduziremos 35% de nossas emissões totais. Aqui, você encontra mais informações sobre o Plano ESG 2030 do Grupo CPFL.
Americanas compra 98 mil I-RECs e fortalece o uso de energias renováveisComo parte da estratégia de descarbonização, a Americanas S.A adquiriu conosco mais de 98 mil certificados de energia renovável (I-RECs). Esses certificados tem o objetivo de abater as emissões de gases de CO2 provenientes do uso de energia elétrica, já que o I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Qualquer empresa pode obter os certificados e incentivar o uso de energia limpa.
De acordo com a Gerente de Sustentabilidade da Americanas S.A, Bruna Sabóia, a meta da companhia é consumir 100% de energia renovável até 2030. “Temos uma estratégia ESG que, na frente ambiental, tem como objetivo maior reduzir e compensar as emissões de todo o nosso negócio rumo à neutralização de carbono. Para isso, queremos somar parcerias e esforços com parceiros comprometidos em gerar impacto positivo no meio ambiente, como é o caso da CPFL Soluções”, disse Sabóia.
Os certificados podem ajudar a compensar 100% das emissões de carbono provenientes do uso da energia elétrica. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós da CPFL, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono, impulsionadas pelas estratégias de ESG. Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Conheça o trabalho da nossa reformadora de transformadores e equipamentos de distribuiçãoO conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
Pensando nisso, a CPFL criou uma Reformadora de transformadores, com a ideia principal de reformar os equipamentos ao ponto de ficarem como novos, permitindo a reutilização nas redes de distribuição de energia. Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando ele perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e também muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos.
O que é a transição energética nos transportesA transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.
O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.
Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.
Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.
A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
A importância do Crédito de Carbono para o seu negócioO Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.
Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.
As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.
Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.
O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.
Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.
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Energias renováveis se tornam as maiores fontes da matriz elétrica brasileiraO Brasil está na vanguarda no processo de transição energética para uma matriz elétrica limpa e renovável. As três maiores tecnologias de produção de eletricidade do país já são renováveis. Essas fontes produzem energia sem despejar resíduos na atmosfera, além de utilizar como combustível recursos naturais como água, vento e a luz solar. Com isso, contribui com o meio ambiente e com a sociedade.
Considerando o atual ranking de capacidade instalada, em primeiro lugar estão as hidrelétricas, representando 62% da matriz elétrica brasileira. Em segundo lugar estão as usinas eólicas, com 12%, seguido das solares, responsáveis por 4.3%, da produção de energia.
Um dos principais fatores que influenciam nesse ranking, é a busca pela redução de carbono, que implica no crescimento do investimento e no uso de tecnologias mais sustentáveis. O setor de energia de modo geral, é um dos principais emissores de CO2, por isso, há necessidade de migrar para uma matriz cada vez menos poluente. Importante ressaltar que esse é um mercado promissor, que vem ganhando cada vez mais força e que está ficando mais viável financeiramente com o avanço tecnológico e redução de custos.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), até 2021, foram contratadas 241 usinas eólicas e solares, com previsão de operação até 2026. Esses projetos exigirão investimentos da ordem de R$ 34 bilhões. Quando olhamos para geração própria de energia (usinas solares em telhados), a previsão é adicionar 20 GW até 2031, movimentando R$ 122 bilhões em investimentos, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O que reforça a preocupação e a necessidade na busca por geração de energia mais limpa.
Nós da CPFL, geramos energia renovável, temos um portfólio com 116 usinas em operação, sendo 96% de geração renovável, entre elas eólicas, biomassa, hidrelétricas e solar fotovoltaica. Seguimos promovendo o fortalecimento das fontes renováveis na matriz energética nacional, contribuindo para a redução da utilização dos combustíveis fósseis e das emissões de gases de efeito estufa. Em todas as operações, também atuamos com foco na excelência de gestão e operacional para evitar ou minimizar os impactos ambientais, promovendo o uso eficiente de recursos naturais, a economia circular e o reaproveitamento de materiais e resíduos.
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Qual a relação entre mudanças climáticas e transição energética?Conceitualmente, transição energética a nível mundial trata-se de uma mudança estrutural nas matrizes energéticas dos países, em que o modelo baseado em combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) gradualmente caminha para uma matriz focada na geração a partir de fontes mais limpas e renováveis, tais como: eólica, fotovoltaica, biomassa e outros. No caso do Brasil, o forte crescimento da energia eólica e solar está muito relacionado também a uma maior diversificação da matriz energética, diminuindo a dependência das hidrelétricas – que hoje representam mais de 60% da energia gerada.
Dentre os fatores impulsionadores para o atual cenário de transição energética global, destacam-se as mudanças climáticas. Isto porque, as mudanças climáticas são respostas ao constante aumento de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, e o setor de energia é um dos responsáveis por essa elevada emissão em escala global devido a queima de combustíveis fósseis.
Dito isto, a principal consequência imediata é o aumento da temperatura média do planeta, que por sua vez, a médio-longo prazo, tende a alterar toda dinâmica da atmosfera ocasionando:
– Eventos extremos mais frequentes, exemplo: furacões;
– Períodos de seca mais extremos podendo alterar irreversivelmente o clima local (desertificação);
– Maior ocorrência de tempestades severas causadoras de alagamentos, inundações e enchentes;
– Derretimento das calotas polares;
– Aumento do nível do mar;
– Alteração das características climáticas do globo;
Visto o grande impacto das mudanças climáticas e a colaboração do setor, o mesmo, assumiu o desafio de diminuir sua participação no aumento dos GEE através da transição energética utilizando matrizes renováveis que, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), espera-se um aumento da participação das energias renováveis na demanda energética global de 17% até 2030 e 25% até 2050.
Assim, essa temática tem promovido o acelerado aumento no desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis (descarbonização, hidrogênio verde, armazenamento de energia, etc), e consequentemente, vem ganhando muito destaque, como por exemplo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), que ocorrerá em novembro deste ano no Egito, em que os temas de transição energética, energias renováveis e novas tecnologias associadas foram levantados como um dos principais focos de discussão.
Um novo Setor Elétrico se avizinha. Como ele será? Leia aquiO setor elétrico brasileiro está passando por profundas transformações. Isso se dá pelo avanço tecnológico, com destaque para o desenvolvimento das fontes renováveis, mas sobretudo por uma demanda do próprio consumidor de energia, que deseja ter um produto melhor, mais sustentável e com mais possibilidade de escolha.
Desde 2017, o Ministério de Minas Energia (MME) vem discutindo como tornar o setor elétrico mais moderno. Naquela época, já tramitava no Senado Federal o Projeto de Lei 232/2016 que tinha como objetivo promover a “portabilidade na conta de luz”. Em outras palavras, a ideia era permitir que consumidores residenciais pudessem escolher o próprio fornecedor de energia, assim como já acontece com empresas que estão no mercado livre.
A fim de organizar esse processo, o MME abriu uma Consulta Pública 33/17 para colher contribuições dos agentes e da sociedade. O objetivo era reunir os pontos mais importantes a serem considerados na modernização. Hoje, o resultado de toda essa discussão está consolidado no Projeto de Lei 414/2021, que está em fase de tramitação na Câmara dos Deputados.
As principais prioridades do PL 414 podem ser agrupadas em quatro pontos: 1) abertura do mercado; 2) aperfeiçoamento das regras de comercialização; 3) aprimoramento do sistema de tarifas; 4) redução de encargos. Caso esse processo ocorra com sucesso, espera-se que o consumidor tenha mais opções na hora de comprar energia. Além disso, a maior competição do mercado e a correta alocação de custos deverão reduzir as tarifas.
Mas enquanto a legislação não avança, o próprio mercado tem se encarregado de modernizar seus ativos, investindo em novas tecnologias e fontes renováveis. Segundo o CEO do Grupo CPFL Energia, Gustavo Estrella, a pandemia acelerou bastante esse processo de transformação digital. Estrella explica que a tecnologia possibilita realizar essas mudanças, fazendo com que ela se traduza em um serviço ou produto melhor para o cliente final. “Nos próximos 5 a 10 anos vamos ter um setor com um desenho muito diferente”, disse durante o Episódio do C Liga: “Transformação digital no setor elétrico”.
Nós, da CPFL, participamos de diferentes espaços públicos para discutir os temas mais importantes para a modernização do setor elétrico, como a abertura do mercado, a regulamentação da geração distribuída, investimentos em eficiência energética e melhorias das possibilidades de investimentos em infraestrutura. As novas tecnologias e a digitalização estão transformando o setor elétrico.
Nossos investimentos são direcionados para aumentar a satisfação do cliente e a eficiência, com qualidade e segurança para beneficiar os colaboradores e as comunidades. Também conectamos os projetos de inovação e de melhoria contínua, em todos os segmentos de negócio, às principais macrotendências do nosso setor – a descarbonização da matriz energética, investimos na mudança da matriz elétrica, sendo 96% do nosso portfólio proveniente de fontes renováveis, a eletrificação da mobilidade e a construção de redes inteligentes e conectadas.
Por fim, o novo setor elétrico será composto principalmente pela ampla capacidade de negociação entre os consumidores e os agentes que prestarão o serviço de venda da energia, sendo que a abertura trará consigo inovações tanto no formato da prestação deste serviço, por meio de inovações tecnológicas possibilitando novos formatos de produtos aliados a energia, quanto do próprio atendimento por meio da digitalização, visando colocar o cliente cada vez mais como centro do negócio.
O que esperar para a geração eólica nacional?A diversidade na matriz energética de um país é um fator fundamental para a garantia da segurança energética, assegurando a disponibilidade de energia contínua, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.
Desta forma, ao diversificar a matriz, são evitados episódios de crise energética, como o ocorrido no Brasil em 2001, por exemplo, período em que as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia nacional, entretanto os reservatórios encontravam-se com níveis reduzidos.
Episódios como o destacado acima, junto ao incentivo às fontes alternativas de energia ajudaram a iniciar a história da geração eólica no Brasil, em que no ano de 2001, a capacidade eólica instalada representava somente 0,1% de toda energia gerada no país e, atualmente já encontra-se próxima aos 10%, com perspectiva de chegar a 14,7% segundo estimativa do ONS.
Destes 10%, a grande maioria e as principais instalações eólicas se concentram na região Nordeste, devido aos ventos regulares e intensos na região tropical, o que possibilita uma boa geração de energia eólica durante a maior parte do ano. Do ponto de vista meteorológico, o período com maior intensidade dos ventos está associado ao período com menores volumes de chuva na região, o que compreende os meses de julho a novembro, com pico entre agosto e setembro. Nessa época, os ventos tendem a se intensificar, possibilitando recordes de geração eólica.
Além da sazonalidade (época do ano), alguns fatores meteorológicos externos são determinantes no regime de ventos e de chuva de uma região, como a temperatura do oceano Atlântico e fenômenos de teleconexão, como por exemplo o El Niño e La Niña.
Durante o mês de julho de 2022, a temperatura da superfície do mar no litoral da região Nordeste esteve mais aquecida em relação à média histórica, o que favoreceu a formação de nebulosidade e precipitação nas áreas litorâneas e enfraqueceu o vento na região. Por outro lado, no interior da Região Nordeste os ventos se intensificaram ao longo das últimas semanas, fator que acarretou uma geração acima da média para a época do ano e bateu recordes de geração instantânea ainda na segunda semana do mês.
A previsão para os meses de agosto, setembro e outubro, aponta para uma tendência de ventos mais intensos para o Nordeste do país, favorecendo o aumento da geração de energia eólica na região. Apesar do aumento da velocidade do vento, essa intensificação irá ocorrer em uma proporção menor do que é esperado para esta época do ano.
Desta maneira, é importante levar em consideração o impacto das condições de tempo e clima para o planejamento da geração de energia eólica, e fazer uso das principais tecnologias com meteorologistas especializados à disposição.
Cresce a busca por I-RECs no BrasilA responsabilidade socioambiental vem ganhando cada vez mais importância na agenda das empresas. A necessidade de mostrar ao consumidor que as ações sustentáveis estão sendo feitas explica o crescimento do mercado de Certificados de Energia Renovável (I-REC) no Brasil.
O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas de diversos setores podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono.
Segundo o Instituto Totum, responsável tanto por certificar as usinas no Brasil, em 2021 foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Nós da CPFL Soluções, também acompanhamos de perto esse crescimento, pudemos observar os nossos indicadores de RECs subirem recentemente.
Registramos um crescimento de 700% no número de empresas que adquiriram conosco os Certificados de Energia Renovável, entre os anos de 2020 e 2021.
Quando comparamos os dois últimos anos do nosso indicador de I-RECs comercializados, vemos um cenário extremamente promissor, com o aumento de mais de 235% nas emissões dos registros.
Quem compra esses certificados reforça o compromisso com a agenda ESG, neutralizando as suas emissões de carbono de Escopo 2. Quem vende tem um incentivo adicional para continuar investindo na produção de energia elétrica através de tecnologias renováveis e limpas.
Portanto, ao fazer essas parcerias com empresas que prezam pela sustentabilidade, ou, ao adquirir RECs para sua empresa, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e o meio ambiente.
Conheça as soluções de descarbonização para sua empresa colocar o ESG na práticaO conceito de ESG para as empresas consiste em adotar práticas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável. A descarbonização da economia, portanto, é uma pauta da sociedade mundial e uma emergência ambiental. Ao adotar ações para neutralizar ou reduzir as emissões de carbono do seu negócio, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e ambiente.
Aqui na CPFL, por exemplo, estamos investindo em mobilidade elétrica. São R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional à combustão por elétricos. Com isso, conseguimos reduzir a nossa emissão de carbono no ar em parte da nossa frota de veículos.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases, que contribuem para o efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Portanto, ao adquirir créditos de carbono você pode reduzir ou zerar as suas emissões de CO2 provenientes de suas operações diretas ou indiretas. Tornando a sua empresa neutra em carbono, seu negócio reforça o compromisso com ações eficazes ao meio ambiente.
Você também pode comprar certificados de energia renovável (I-REC) para comprovar que a energia é adquirida de fontes renováveis. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
Qualquer empresa pode obter I-REC’s e incentivar o uso de energia limpa, mesmo que seu contrato no ACL seja de Energia Convencional. Está no mercado cativo de energia? Não tem problema, ainda assim você pode adquirir REC’s e adotar uma gestão responsável e consciente. Seja tornando a operação do seu negócio menos poluente, seja adquirindo créditos de carbono para compensar as suas emissões, empresas que adotam práticas ESG são mais competitivas e sustentáveis no longo prazo.
Quer saber mais? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.
Saiba porque a mobilidade elétrica já é uma realidade no mundo, inclusive no BrasilA mobilidade elétrica é uma expressão para definir um conjunto de modais de transporte que utilizam a eletricidade como combustível, ou seja, dispensado o uso de gasolina, etanol ou óleo diesel. Os modais elétricos verdes vão desde patinetes, motos, triciclos, carros de passeio, até vans, ônibus e caminhões.
Pode parecer utopia, mas a mobilidade elétrica sustentável já é uma realidade no mundo, inclusive no Brasil. Faz parte do processo global de transição energética, em que se busca reduzir o uso de combustíveis fósseis e a dependência de derivados do petróleo no segmento de transportes – este um dos principais emissões de poluentes na atmosfera (25% das emissões mundiais de C02).
Segundo relatório da BloombergNEF (BNEF), as vendas de veículos elétricos no mundo vão triplicar para 21 milhões por ano em 2025, quando comparadas com o volume de emplacamentos globais no ano passado (6,6 milhões.). A previsão é que a frota mundial vai passar de 16 milhões (2021) para 229 milhões em 2030. A China e a Europa irão responder por quase 80% das vendas em 2025.
No Brasil, as vendas de veículos elétricos cresceram 77% em 2021 na comparação com o ano anterior, com 34.990 unidades emplacadas no ano, segundo a Associação Brasileiro do Veículo Elétrico (ABVE), com base em dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). A conta inclui automóveis e comerciais leves elétricos híbridos (HEV), plug in (PHEV) e a bateria (BEV). Conforme a entidade, a frota brasileira eletrificada chegou a 77.259 ao final de 2021.
Diversas empresas estão abraçando a mobilidade elétrica. Recentemente, o IFood anunciou uma parceria com a Voltz e banco BV para incentivar os entregadores a aderirem às motos elétricas. Nós, como grupo CPFL Energia, estamos investindo R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional a combustão por elétricos.
“O projeto em Indaiatuba é apenas o começo de uma grande transformação e engloba uma série de ações estruturantes no âmbito da mobilidade elétrica. Estamos trabalhando com visão de longo prazo, a fim de identificar tendências e caminhos para novos negócios em um cenário de mudanças do mercado”, afirma Renato Povia, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL.
Além da eletrificação de frota de Indaiatuba, a empresa mantém o projeto de P&D Plataforma de Eletromobilidade, que tem como objetivo desenvolver um sistema para soluções com monitoramento dos dados dos usuários para avaliar o comportamento em cada local.
Outras ações da empresa incluem programas como Eletroposto Sustentável, que trata do desenvolvimento de eletropostos associados a bateria e painel fotovoltaico para menor impacto na rede, e Second Life, responsável pela criação de uma metodologia para reaplicação de baterias usadas de veículos elétricos como baterias estacionárias.
Além disso, no projeto Campus Sustentável, realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas, a CPFL deu início ao projeto de P&D Ônibus Elétrico. O ônibus piloto, que conta com um sistema de monitoramento, entrou em circulação em 2020.
No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados para que a mobilidade elétrica tenha presença massiva no nosso país. Uma das principais preocupações é com a matriz de energia que vai abastecer esses veículos, a qual precisa ser cada vez mais limpa e renovável. Também há desafios do ponto de vista de infraestrutura elétrica, instalação de carregadores de alta velocidade, bem como a necessidade de ganho de escala na fabricação de baterias, item de maior custo de um veículo elétrico.
Governo Federal cria mercado de carbono no BrasilEm novembro de 2021 foi realizada a COP 26, que teve como objetivo que os países assumissem compromissos ambientais, de forma a reduzir gradualmente o uso de combustíveis fósseis, assim como a criação de regras para o mercado de carbono. Como resultado, o Brasil deu um grande passo, por meio do Decreto nº 11.075/2022,que visa a criação de um de mercado regulado de carbono no Brasil.
O decreto tem como base o dispositivo da Lei nº 12.187/2009, que instituiu a Política Nacional Sobre Mudança do Clima, com objetivo de atender as metas de redução dos gases causadores do efeito estufa em decorrência da atividade humana.
A medida estabelece competência ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Economia (ME), para propor os Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas. Os setores envolvidos são energia elétrica, transporte público urbano, indústrias químicas, indústria de papel e celulose, mineração, indústria de construção civil, serviços de saúde e agropecuária, entre outros. Tais setores terão prazo de 6 meses após a publicação do Decreto para apresentarem suas propostas de meta para redução de emissão de gases de efeito estufa, considerando o plano de descarbonização nacional assumido pelo Brasil na COP 26.
Transformar a descarbonização das economias em créditos é mais um incentivo para que todas as nações consigam aderir e atingir a meta global, estabelecida no Acordo de Paris (2015), de limitar o aquecimento do planeta em 1,5ºC, em relação aos níveis pré-industriais.
Para comercialização dos créditos de carbono e metano neste novo mercado, o agente deverá aderir, de forma voluntária, ao Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SINARE). Os ministérios da Economia e Meio Ambiente estabelecerão regras a respeito do funcionamento do SINARE e de sua compatibilização com os sistemas de comercialização atuais.
Você sabe como o storage de energia te ajuda a ser mais verde?O Storage é uma forma de armazenamento de energia que abre portas para a diversificação da matriz energética, e consequentemente, nos possibilita cumprir com os compromissos firmados na COP-26.
Existem diversas formas de guardar energia. No Brasil, 60% da nossa capacidade de geração é proveniente de hidrelétricas. Algumas dessas usinas possuem reservatórios que operam como grandes sistemas de armazenamento de energia renovável, acumulando água no período chuvoso (nov/abril) para gerar eletricidade no período seco (maio/out).
Enquanto consumidores, podemos constatar a evolução das tecnologias de armazenamento por baterias em nosso smartphones e notebooks. Afinal, hoje nossos celulares e computadores portáteis conseguem operar por mais tempo entre uma carga e outra. O conceito de energy storage é tão simples quanto os exemplos acima. No entanto, as diferenças estão na escala dos projetos e nas aplicações.
A demanda por sistema de armazenamento surge à medida que precisamos aproveitar ao máximo os recursos energéticos, principalmente quando se trata das novas renováveis, como eólica e solar. Como podemos ver, com as tecnologias de armazenamento será possível estocar vento e sol, aumentar a eficiência da operação da rede e melhorar o aproveitamento dos recursos naturais.
Atualmente, a bateria de íon-lítio é a tecnologia mais promissora para armazenamento em larga, representando 93% dos 5 GW adicionados no mundo em 2020, de acordo com o último relatório (nov/2021) divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) lançou em 2017 P&D Estratégico nº 21/2016 – Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção de Sistemas de Armazenamento de Energia no Setor Elétrico Brasileiro, cujo resultados deverão ser apresentados ainda este ano.
Storage na prática:
A CPFL Energia está tocando três projetos de pesquisa em armazenamento, com investimento total de R$ 66 milhões, dos quais R$ 27 milhões foram feitos pela própria companhia e o restante é proveniente de recursos do Programa de P&D da ANEEL. As iniciativas têm como objetivo avaliar os impactos da utilização de baterias no sistema elétrico, da geração até o cliente final.
Foram instalados sistemas de energy storage em cinco unidades da Rede Graal, dois em condomínios residências, em uma subestação de energia e em uma usina do Complexo Eólico Campos dos Ventos, no Rio Grande do Norte, da CPFL Renováveis. A potência dos sistemas varia entre 100 kW a 1 MW.
O alto custo ainda é um grande desafio para o storage, porém a evolução tecnológica tem proporcionado uma importante redução de custos nos últimos 9 anos.
Desafios do descarte de equipamentos na cadeia fotovoltaicaAs novas tecnologias de produção de energia vieram para revolucionar o mundo. Uma delas é o painel fotovoltaico. Sua praticidade de uso permitiu a conversão da luz solar em eletricidade, possibilitando que os consumidores gerem a própria energia em casas, empresas, fazendas e prédios públicos.
No Brasil, são mais de 15 GW em usinas fotovoltaicas em operação, potência esta que supera a da maior hidrelétrica do país, Itaipu (14 GW). A fonte já representa 7,6% da matriz elétrica brasileira, segundo dados divulgados em maio pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Já em cenário mundial, em abril foi alcançado o marco de mais de 1.000 GW em capacidade de energia solar, de acordo com relatório da SolarPower Europe.
Mas, para onde vão todos esses painéis fotovoltaicos ao final da vida útil?
Os painéis fotovoltaicos são constituídos, principalmente, por vidro, alumínio, silício, fósforo, arsenieto de gálio, plástico, cobre e outros condutores metálicos que, se descartados de forma inadequada, podem afetar o meio ambiente. Por isso, o descarte e a reciclagem precisam ser feitos corretamente e por empresas homologadas.
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) estimou que 78 milhões de toneladas de resíduos de painéis solares serão descartadas em todo o mundo até 2050. A reciclagem desses componentes, que pode chegar a 90% de reaproveitamento, pode movimentar uma indústria de mais de US$ 15 bilhões.
Na Europa, a primeira fábrica de reciclagem de plantas fotovoltaicas foi inaugurada em 2018, em Rousset, sul da França. A empresa fechou um contrato com a organização francesa sem fins lucrativos PV Cycle, com previsão de reciclar 4 mil toneladas de resíduos por ano.
No Brasil ainda não é comum o descarte de placas fotovoltaicas, principalmente por ser uma tecnologia nova no mercado. Esses equipamentos foram projetados para durar 25 anos. No entanto, algumas empresas pioneiras já começam a oferecer esse serviço no país.
Ao contrário de outros materiais condutores de energia, a reciclagem de painéis fotovoltaicos não possui uma lei específica no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/2010) define procedimentos para destinar a coleta e restituição de resíduos ao setor empresarial. Já o decreto 10.240/2020, regulamenta o Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos, incluindo, por sua vez, os painéis fotovoltaicos residenciais/comerciais, deixando de fora as grandes usinas.
Aqui na CPFL Soluções, temos a preocupação com o descarte sustentável de equipamentos com uma visão 360º, porém, algumas manutenções ainda são novas no mercado, o que torna o processo desafiador. Temos a preocupação em andar junto às tecnologias de mercado e assim, sermos competitivos, sustentáveis e seguros. Vamos juntos.
Como saber se um investimento é realmente ESG?O mundo dos negócios está passando por uma grande transformação, saindo de uma visão de lucro a qualquer custo para adotar o princípio ético de gerar resultados financeiros e impactos positivos ao meio ambiente e à sociedade. Não se trata de algo local. É um movimento global puxado pelo desejo da sociedade de preservar os recursos naturais e melhorar a vida na terra.
O novo conceito de sustentabilidade, conscientemente resumido na sigla ESG, coloca a responsabilidade ambiental no indivíduo, tangibilizando e valorizando até as mais singelas ações.
Como um consumidor ESG, você pode evitar o consumo ou preferir tecnologias e práticas que gerem menor impacto ao meio ambiente. Você pode deixar de comprar itens de uma empresa que trate os funcionários com desrespeito ou em regime de exploração.
Como empresa, deve-se reduzir a produção de lixo e dar o destino correto aos resíduos, separando-os e reciclando tudo que for possível. Como gestor público, cuidar para que os meios de transportes continuem evoluindo, porém substituindo o uso de tecnologias a combustão por modelos com motor elétrico.
Tudo isso são práticas Environmental, Social e and Corporate Governance – ESG. Portanto, quando falamos em investimentos em práticas ESG, o que se procura é dar vida longa ao negócio, alinhando práticas corporativas, produtos e serviços aos desejos da sociedade de hoje e do futuro.
O ESG não é só investimento em inovação. É um investimento feito de forma consciente, consistente, robusto e seguro. Por exemplo, consumir energia renovável é uma boa prática ESG, mas, você também pode promover um bom plano de manutenção e modernização de máquinas e equipamentos, ou mesmo investir em processos e tecnologias com objetivo de tornar a sua operação mais eficiente. Todas essas ações contribuem para reduzir as emissões de carbono da sua atividade, e na parte em que a emissão é inevitável, que tal comprar créditos de carbono, ou até mesmo negociar I-RECs?
Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos os stakeholders, que de algum modo, são impactados pelas atividades da sua empresa. Os benefícios, porém, vão além, impactando positivamente os resultados econômicos e financeiros do seu negócio.
Conheça a nossa Reformadora de Transformadores e equipamentos de distribuição de energia – Uma iniciativa para cuidar e reduzir impactos no meio ambienteO conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
A CPFL tem como meta reformar em sua malha de operação 40 mil equipamentos até 2024. Entre eles estão transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos velhos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que por sua vez, faz parte do portfólio da CPFL Soluções.
Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
“Cem por cento dos componentes que sairão da rede vão retornar para cadeia com o máximo de reciclagem desde postes, cabos e transformadores”, afirmou Rodolfo Sirol, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, durante a participação do 6# episódio do podcast C-Liga.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando-o perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos. Quer saber mais sobre esse serviço? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa. Gostou de saber dessa informação? Quer saber mais das nossas ações ligadas à sustentabilidade, veja nosso plano ESG 2024-2030.
Como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática?O Mercado Livre de Energia pode gerar muitas dúvidas para os gestores de empresas cujo fornecimento energético ainda é feito no formato tradicional, caracterizado pelo atendimento exclusivo da concessionária local. Mas afinal, como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática? A resposta é flexibilidade.
O mercado livre é o oposto do mercado cativo. O Ambiente de Contratação Livre, com o próprio nome já pressupõe, permite que as empresas sejam mais eficientes e sustentáveis no consumo de energia elétrica.
Isso é alcançado pela competitividade proporcionada pela livre negociação de compra de energia entre produtores, comercializadores e consumidores de energia. Os players podem negociar com autonomia contratos com melhores condições comerciais, gerando economia financeira e previsibilidade de custos.
O cliente livre pode fechar contratos customizados conforme o perfil de consumo e comprar energia elétrica provenientes de fontes limpas e renováveis, como as tecnologias eólica, solar fotovoltaica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Mas será que a sua empresa pode comprar energia incentivada?
Fabiana de Cillo Carvalho, gerente de Planejamento e Regulação de Mercado da CPFL Soluções, explica que existem dois tipos de consumidores no mercado livre: os clientes livres e especiais.
O cliente livre precisa ter uma demanda mínima de 1.000 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$100 mil. Ele pode comprar energia de qualquer fonte de geração, fóssil ou renovável.
Já o cliente especial, pela regra vigente, precisa ter uma demanda mínima de 500 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$60 mil. No entanto, a energia contratada precisa ser exclusivamente de fontes renováveis.
Essas fontes renováveis são classificadas como “incentivadas”, pois oferecem ao comprador o benefício socioambiental, portanto, eles recebem descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição.
Por isso, quando pensamos nos conceitos de governança, meio ambiente e social (ESG, na sigla em inglês), o mercado livre é o caminho certo para ter um consumo energético com menor impacto socioambiental, com o benefício adicional de reduzir gastos desnecessários, uma vez que o cliente só paga pelo que consome.
Quer saber mais sobre como o mercado livre ajuda a colocar o ESG na prática? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa.
Diversificação da matriz energética: popularização de soluções de fontes de energia renovávelEnergia é um insumo valioso para qualquer sociedade. Sem ela seríamos incapazes de produzir alimentos, produtos, serviços, nos deslocar com velocidade e gerar desenvolvimento econômico e social. Historicamente, o carvão e o petróleo foram os principais combustíveis do mundo. Mas isso está mudando por uma necessidade de redução de custos, segurança do abastecimento e, principalmente, garantir a sobrevivência da vida na Terra.
O que se chama de “transição energética” consiste em um esforço global para reduzir o uso de energéticos com base em combustíveis fósseis (caros e poluentes) e aumentar os investimentos em tecnologias renováveis. Segundo Elbia Gannoum, diretora presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a energia renovável é aquela que utiliza recursos da natureza que são inesgotáveis para produção de eletricidade, como rios (hidrelétrica e PCH), vento (eólica) e o sol (fotovoltaica).
“Estamos passando por um momento importante de mudanças climáticas e temos que atuar para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, afirma Elbia, durante a participação do nosso podcast C-Liga, para um papo sobre o cenário da energia no Brasil.
Há basicamente uma fonte atualmente considerada limpa e não-renovável, que é a energia nuclear. Em casos específicos, a decomposição de matéria orgânica em reservatórios hidrelétricos emite gases de efeito estufa; nestes casos, são fontes renováveis, porém não limpas.
O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, pois cerca de 50% de nossa energia provém de fontes renováveis, em contraste com 16% da média mundial.
Em termos de capacidade instalada elétrica, o país conta com 87% de participação de fontes renováveis. Essa taxa cai para 29% quando desconsideramos as grandes hidrelétricas. Estima-se (PDE 2031) que a participação das renováveis na matriz elétrica subirá para 94% nos próximos 10 anos, sendo 43% sem considerar as hidrelétricas.
Com metas de zerar emissões de carbono (até 2050), pode-se observar um crescimento global de fontes renováveis em substituição a fontes fósseis. Este crescimento foi recorde em 2020 (+358 TWh), muito impulsionado pelas fontes eólica (+173 TWh) e solar (+148 TWh).
O Brasil também é um dos países que mais cresce em produção de energia renovável no mundo. Em 2019 foi superior a 25 TWh, marco atingido apenas pelos países líderes no consumo de energia renovável: China, EUA, Alemanha, Índia, Reino Unido e Japão.
Para Karin Luchesi, vice-presidente de Operações da CPFL Energia, as empresas têm um papel relevante nesse processo de transição energética, pois estão colocando em prática os compromissos ambientais e sociais. “De 3 anos para cá a gente vê o grande cliente aderindo à energia renovável. Ainda que por um valor um pouco mais alto, esse custo se reverte em imagem e benefícios para a sociedade como um todo”, destaca a executiva.
“O papel da indústria de energia é conseguir ofertar energia limpa a um custo cada vez mais competitivo”, completa Karin, durante o episódio do C-Liga, conduzido por Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções.
Há duas formas possíveis de comprar energia renovável, seja direto do gerador/comercializador no mercado livre, seja tornando-se um autoprodutor de energia. Temos um portfólio completo de soluções que podem ser customizadas para atender exatamente às necessidades dos nossos clientes.
I-REC: novo conceito ou uma nova prioridade do mercado?Imagine se o seu negócio pudesse compensar 100% das emissões de carbono ou pudesse consumir e comprovar que a sua empresa só utiliza energia renovável e limpa? Agora imagine se os clientes topassem pagar um valor maior pelo seu produto e que investidores estão direcionando recursos para corporações com impacto ambiental positivo? Imaginou? Pois tudo isso é possível com o certificado de energia renovável (I-REC).
O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Podem emitir I-REC empresas homologadas e que gerem energia de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e biomassa.
Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
Inicialmente, apenas consumidores eletrointensivos buscavam esse tipo de produto. Porém, por força de mercado, fornecedores e empresas de menor porte estão buscando o I-REC.
Para falar mais sobre esse assunto, o sétimo episódio do nosso podcast C-Liga convidou Luciano Figueredo, gerente de projetos do Instituto Totum de Desenvolvimento e Gestão Empresarial, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia.
Neste episódio, nossos convidados explicam o que é I-REC, quem pode comprar, quais os benefícios, além de como funciona o processo de rastreabilidade. “A gente costuma dizer que o mercado se direciona para onde o dinheiro está. Esse apoio do mercado financeiro tem sido decisivo para manter a agenda de baixas emissões”, afirmou Sirol. Segundo Figueredo, há mais de 300 usinas certificadas pelo instituto. Quer saber mais? Então C-Liga!
Um bom plano de manutenção pode ser o caminho para sua empresa colocar o ESG em práticaMuito se fala em ESG e pouco se sabe como colocar em prática os conceitos corporativos embutidos nessas três siglas que estão transformando o mundo dos negócios. Aqui falaremos sobre como incorporar um bom plano de manutenção dos equipamentos elétricos na sua empresa e como esse processo pode ser considerado uma estratégia ESG.
Há uma máxima no mundo dos negócios que diz que “custo é igual a unha, sempre tem que cortar”. No entanto, essa busca por eficiência econômica e financeira pode ser alcançada de várias formas. Uma delas é evitar desperdícios energéticos.
Instalações, equipamentos e motores elétricos necessitam de manutenção periódica. Essa prática evita desperdícios de energia elétrica e recursos financeiros. O uso eficiente de recursos limitados como energia elétrica é visto como uma boa prática ESG.
As manutenções podem ser preventivas, preditivas e corretivas. Normalmente são atividades complementares e cada uma cobre uma camada do plano de manutenção.
A manutenção preventiva busca se antecipar a falhas que são imperceptíveis. Uma fuga de calor pode comprometer o processo produtivo de uma indústria de transformação. Identificar e propor uma correção é o que fazemos na CPFL Soluções.
Há também a manutenção preditiva ou recorrente, que é a prática de colocar sensores para monitorar o funcionamento dos equipamentos e instalações elétricas. O objetivo é compreender o funcionamento da máquina e propor soluções para aumentar a produtividade.
Por fim, situações inesperadas são parte do negócio. Para isso, realizamos manutenções corretivas sempre que um equipamento apresentar falha ou necessitar de um reparo urgente.
Portanto, investir em um plano de manutenção periódico é uma boa opção para que seu negócio possa garantir a segurança, eficiência e ainda economizar. Quer saber mais como nós, da CPFL Soluções, podemos ajudar a sua empresa a colocar o ESG em prática? Entre em contato com um dos nossos consultores.
C-Liga, ESG significa fazer a coisa certa!Como estabelecer processos empresariais pensando em ESG
Por que só se fala em ESG? ESG está para o mundo corporativo assim como DNA está para a ciência. São três conceitos que estão transformando os negócios e a forma como nós consumimos produtos e serviços. Então C-Liga porque o nosso podcast trouxe um bate-papo imperdível com duas grandes personalidades dos mercados de tecnologia, telecomunicações e energias renováveis.
O Presidente da HP do Brasil, Cláudio Raupp, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, conversaram com Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de mercado da CPFL Soluções, e host do C-Liga, sobre como estabelecer processos empresariais pensando em ESG e como é importante gerar resultados alinhados às demandas da sociedade.
Durante essa conversa eletrizante, os dois executivos contaram como as duas empresas têm atuado e se planejado para fortalecer a cultura organizacional com ações e práticas de ESG.
Segundo os especialistas, para colocar as iniciativas em ESG no DNA da sua empresa, primeiro, é preciso sair do discurso e ir para a prática. Isso significa entender e incorporar os conceitos de Environmental, Social e Corporate Governance (na sigla em inglês) nas reuniões e decisões do Conselho de Administração, no planejamento e nas metas empresariais, nos posicionamentos de patrocínios e parcerias de mercado e, claro, criar processos para medir os resultados de todas essas ações.
Segundo Raupp, a corrente do ESG, que se fortaleceu após a pandemia de Covid-19, é um imperativo de mercado que coloca as responsabilidades corporativa, ambiental e social como fundamentais para a sobrevivência de grandes, médias e pequenas empresas.
“ESG está no topo da agenda de negócios. É uma demanda que a gente tem do cliente, do parceiro, dos funcionários, dos investidores, dos acionistas e da sociedade”, contou o presidente da HP do Brasil.
Sirol explicou porque essa nova tendência está longe de ser uma jogada de marketing. “São temas extremamente relevantes porque a sociedade, de forma geral, está muito mais complexa, muito mais conectada, muito mais variável e as variações acontecem muito rápido”, disse.
Como esses processos afetam a tomada de decisão das empresas? Quais são os desafios futuros? Ficou curioso, então ouça o #6 episódio do Podcast C-Liga: ESG na prática.
Julho de 2021 foi o mês mais quente da história do planeta Terra, de acordo com levantamento realizado pelo Nooa, órgão de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. O aquecimento global avança em ritmo mais forte do que o previsto anteriormente e isso tem relação direta com o excesso de gases de efeito estufa na atmosfera.
Empresas que ainda não adotam soluções para diminuir as emissões de dióxido de carbono podem compensá-las por meio da compra de créditos de carbono de projetos que atuam na redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa. Cada unidade da moeda de troca equivale a 1 tonelada de CO2.
Já as empresas que privilegiam energia de fontes renováveis estão aptas a obter o Certificado de Energia Renovável. Na prática, o International REC Standard (I-REC) funciona como um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia. É o meio mais confiável para comprovar e rastrear o consumo de energia proveniente de todas as fontes renováveis, como eólica, hidráulica, solar, biomassa, biogás e cogeração.
É possível adquirir certificados de energia renovável (I-REC) na mesma quantidade da energia consumida pela sua empresa, sendo que cada I-REC (equivalente a 1 megawatt/ hora) representa uma unidade de geração de energia renovável.
Aqui no Brasil o órgão emissor é o Instituto Totum, representante oficial do I-REC Standard. Toda empresa pode ter um certificado de energia renovável e incentivar o uso da energia limpa, inclusive aquelas que estão no mercado cativo de energia.
Fazer isso deixa claro à toda a sociedade os esforços da companhia em contribuir para o meio ambiente, algo cada vez mais admirado pelos clientes. A CPFL ajuda as empresas brasileiras em todo esse processo, desde a análise sobre qual é o melhor momento para adquirir os certificados, até transacionar os I-RECs aos clientes que solicitarem.
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Geração de energia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável: iniciativas que podem colocar a sua empresa um passo à frenteA sua empresa está alinhada com as principais conversas sobre sustentabilidade? Se a resposta foi não ou se você teve alguns minutos de dúvida, então é melhor começar a olhar para isso com mais atenção. O tema é uma realidade há tempos e ganha força a cada dia. O fato é: as organizações que não estiverem envolvidas nos debates e iniciativas a esse respeito têm grandes chances de ficar para trás em responsabilidade social, ambiental e econômica e, claro, do ponto de vista dos negócios.
Diminuir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), dentro de um contexto sustentável é uma das metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, em 1997. Partiu daí a criação do crédito de carbono, que hoje está com o Acordo de Paris, iniciativa sucessora ao Protocolo de Kyoto. O compromisso, aprovado e reafirmado por 196 países, é o de manter o aquecimento global abaixo de 2 oC, limitando-o a 1,5 oC. No entanto, 55 países — que representam 55% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) — precisavam ratificá-lo, o que foi alcançado em 4 de novembro de 2016. Até junho de 2017, 195 membros da convenção haviam assinado o acordo, e 147 desses já o ratificado, incluindo o Brasil.
De acordo com a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês),o Brasil comprometeu-se a reduzir, até 2025, as emissões de gases de efeito estufa em 37%. Para isso, o País se propôs a aumentar a participação de bioenergia sustentável em aproximadamente 18%, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição de sua matriz energética.
Se você está se perguntando como a sua empresa pode contribuir ou ganhar com essas ações, saiba que é possível compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e ainda se beneficiar com isso. Para fazer parte dessa ação, é preciso entender qual o impacto climático e as pegadas de carbono deixadas por ela e, principalmente, qual a compensação que suas emissões terão.
É aí que entram os Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs, que podem ser adquiridos para equilibrar/contrabalancear as emissões dos gases de efeito estufa de sua empresa e minimizar o seu impacto ambiental. Com eles, a sua organização pode até neutralizar ou zerar as emissões de Escopo 2 (emissões indiretas pelo consumo de energia) de seus Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa, no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol.
As empresas podem comprar REC para certificar a sua energia renovável ou compensar as suas emissões de GEE, como fazem as multinacionais integrantes do GHG Protocol que declaram, voluntariamente, inventários de emissão de gases de efeito estufa e precisam das autodeclarações ou do REC (Renewable Energy Certificate), certificado global que comprova a geração de energia por meio de fontes renováveis. Cada REC representa uma unidade de geração de energia renovável: 1 REC é igual a 1 megawatt-hora, o equivalente a 1.000 quilowatts-hora de energia renovável. Os RECs são submetidos a um sistema de rastreamento unificado que impede a dupla contagem ou duplo beneficiário.
Ao comprar RECs, as organizações podem afirmar que utilizam a energia limpa e incentivam o seu uso sem a necessidade de firmar contratos de energia de fontes renováveis. Ou seja, qualquer instituição pode adquirir certificados de energia renovável independentemente de seus contratos de energia serem provenientes de fontes convencionais ou não.
Entre as poucas empresas no Brasil aptas a emitir o REC, está a CPFL Energia, que hoje conta com três usinas de fontes renováveis registradas e capacitadas para a emissão desse certificado. A comercialização é realizada pela CPFL Soluções, braço de B2B do grupo, responsável também por apoiar todas as etapas do processo.
Para se alcançar resultados melhores, é preciso investir em modelos diferentes. E, nisso, há mais ganhos do que perdas. Tudo vai depender de qual lado você vai querer estar quando o cliente tiver que decidir por empresas sustentáveis ou não. Ainda dá tempo de escolher!
Precisamos falar sobre transição energéticaA todo momento, ouvimos especulações sobre como será o mundo pós-COVID-19. Há os que enxergam o amanhã apenas na perspectiva dos números e de um provável cenário de crise nos mercados e há também, felizmente, os otimistas, que apostam nas adversidades de hoje como aprendizado para um mundo mais sustentável no futuro.
Ambas possibilidades são reais e o mais provável é que a gente veja uma alternância entre eles nos próximos anos. É importante pensar no coletivo, mas talvez seja ainda mais relevante nos perguntarmos qual é, afinal, o nosso papel na construção desse novo amanhã.
O setor energético se faz esse questionamento há algum tempo e tem realizado esforços sistemáticos para criar oportunidades de crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Uma prova disso é que foi um dos primeiros segmentos da atividade econômica a falar e a praticar a sustentabilidade ambiental. O que garante ao Brasil o terceiro lugar no ranking da International Renewable Energy Agency (IRENA), entre os países de matriz energética mais limpa do planeta, com 135.674 MW de capacidade instalada em 2018. Isso se deve, em grande parte, à quantidade de hidrelétricas.
Em 2019, o setor de energia foi responsável por apenas 4% das emissões de CO2 do país. Entretanto, com o desenvolvimento de outras fontes verdes, a expectativa é que esse valor caia 86% até 2050, segundo o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). Entre 2009 e 2018, a capacidade de energia solar do país passou de quase zero para 2,2 GW. Sem contar que o Brasil liderou o crescimento de energia eólica na América do Sul nos últimos dez anos. Em 2018, a capacidade total instalada de energia eólica do país foi de 14,4 GW, representando 77,4% da capacidade total da região. Em 2019, o Brasil ficou em 8º lugar no mundo entre os países que mais geraram empregos ligados à produção de energia solar fotovoltaica.
A energia elétrica, seja de fontes renováveis ou convencionais, é essencial para o funcionamento de qualquer negócio, e o valor desse custo mensal é um fator decisivo ao planejamento e equilíbrio financeiro das empresas.
Para entender melhor, é importante analisar o cenário do país hoje. No Brasil, é possível comprar energia de duas formas: em ambiente regulado (cativo) ou livre. No primeiro caso, o consumidor adquire energia das concessionárias de distribuição, com tarifas reguladas pelo governo obedecendo à mesma dinâmica aplicada a clientes residenciais e às pequenas empresas. No segundo caso, clientes com um perfil de consumo de energia mais elevado podem aderir ao Mercado Livre de Energia e comprar diretamente das geradoras ou comercializadoras, com a possibilidade de negociar preços, volumes e prazos, conforme suas necessidades.
Os consumidores habilitados ao Mercado Livre de Energia podem ser divididos em duas categorias. Na categoria “especial”, estão os clientes que têm uma demanda de energia entre 500 kW e 1.500 kW (quilowatts), como pequenas e médias indústrias, redes de lojas, shoppings e supermercados. Já o “consumidor livre” é aquele que tem uma demanda igual ou superior a 1.500 kW, como grandes indústrias, montadoras de veículos e siderúrgicas.
Graças à alta demanda que apresentam, os “consumidores livres” podem escolher qualquer tipo de geração de energia – optando inclusive por alternativas mais verdes, como a solar e a eólica. Ainda, para estimular o uso dessas fontes renováveis, há a possibilidade de descontos na transmissão da energia, aumentando, assim, a eficiência do investimento e a lucratividade.
Para além desses incentivos, as empresas devem cada vez mais considerar o ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance, ou Governança Ambiental, Social e Corporativa), que são os três fatores centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em uma empresa. Esses critérios ajudam a determinar melhor o desempenho financeiro futuro das companhias por serem um novo paradigma de negócios em implementação nas organizações, sobretudo nas de capital aberto, em que o desempenho nos critérios de ESG pode fazer toda a diferença na cotação de mercado da empresa. Essa sustentabilidade ambiental pode ser positiva para o negócio e para a economia, já que essa prática pode se tornar atraente a outros mercados que valorizam o uso de fontes limpas e sustentáveis, como o europeu e os emergentes indiano e chinês.
Ao fazer a transição para uma economia de baixo carbono, a empresa produz um impacto direto na imagem, reputação e confiabilidade da marca. Escolher agora as fontes de energia renováveis ou a emissão de créditos de carbono é selar um pacto com o futuro e estar alinhado ao que os clientes, o mercado e os parceiros esperam de sua empresa; tendo em vista que, cada vez mais, organizações do setor vêm assumindo compromissos públicos e metas com a RE100 – iniciativa corporativa global de energia limpa que reúne centenas de grandes empresas comprometidas com a eletricidade 100% renovável –, a fim de cumprir as metas estipuladas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU. Abrir a mente e os negócios para essa realidade é construir uma “visão de futuro” e acompanhar o ritmo da grande marcha mundial por um planeta mais sadio.
Aqui, na CPFL Soluções, nos esforçamos para aplicar o nosso conhecimento em energia a favor do crescimento das pessoas, dos negócios, das regiões e do país, como um todo. E é isso o que nos faz acreditar que todos esses cenários positivos são possíveis.
A sustentabilidade abriu caminho para modelos de gestão dos ativos energéticos que, além de preservar o meio ambiente, cuidam do bem-estar ao melhorar a vida das pessoas. Acredite: o melhor uso da energia torna o seu negócio mais competitivo e sustentável. Sendo assim, vamos pensar juntos em soluções e executá-las da melhor forma possível.
Você tem liberdade para escolher e priorizamos isso. Várias possibilidades se abrem pois não existe uma única trajetória em um contexto em que fatores econômicos, sustentáveis e até políticos também são importantes. Fatores estes que devem atuar no sentido de contribuir para que o desenvolvimento do Brasil e o crescimento da economia do país sejam cada vez menos dependentes das emissões de carbono.
Independentemente do caminho que a sua empresa escolher, estaremos juntos. Afinal, somos especialistas e estamos comprometidos com o seu sucesso.