Geração de energia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável: iniciativas que podem colocar a sua empresa um passo à frente
A sua empresa está alinhada com as principais conversas sobre sustentabilidade? Se a resposta foi não ou se você teve alguns minutos de dúvida, então é melhor começar a olhar para isso com mais atenção. O tema é uma realidade há tempos e ganha força a cada dia. O fato é: as organizações que não estiverem envolvidas nos debates e iniciativas a esse respeito têm grandes chances de ficar para trás em responsabilidade social, ambiental e econômica e, claro, do ponto de vista dos negócios.
Diminuir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), dentro de um contexto sustentável é uma das metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, em 1997. Partiu daí a criação do crédito de carbono, que hoje está com o Acordo de Paris, iniciativa sucessora ao Protocolo de Kyoto. O compromisso, aprovado e reafirmado por 196 países, é o de manter o aquecimento global abaixo de 2 oC, limitando-o a 1,5 oC. No entanto, 55 países — que representam 55% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) — precisavam ratificá-lo, o que foi alcançado em 4 de novembro de 2016. Até junho de 2017, 195 membros da convenção haviam assinado o acordo, e 147 desses já o ratificado, incluindo o Brasil.
De acordo com a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês),o Brasil comprometeu-se a reduzir, até 2025, as emissões de gases de efeito estufa em 37%. Para isso, o País se propôs a aumentar a participação de bioenergia sustentável em aproximadamente 18%, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição de sua matriz energética.
Se você está se perguntando como a sua empresa pode contribuir ou ganhar com essas ações, saiba que é possível compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e ainda se beneficiar com isso. Para fazer parte dessa ação, é preciso entender qual o impacto climático e as pegadas de carbono deixadas por ela e, principalmente, qual a compensação que suas emissões terão.
É aí que entram os Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs, que podem ser adquiridos para equilibrar/contrabalancear as emissões dos gases de efeito estufa de sua empresa e minimizar o seu impacto ambiental. Com eles, a sua organização pode até neutralizar ou zerar as emissões de Escopo 2 (emissões indiretas pelo consumo de energia) de seus Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa, no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol.
As empresas podem comprar REC para certificar a sua energia renovável ou compensar as suas emissões de GEE, como fazem as multinacionais integrantes do GHG Protocol que declaram, voluntariamente, inventários de emissão de gases de efeito estufa e precisam das autodeclarações ou do REC (Renewable Energy Certificate), certificado global que comprova a geração de energia por meio de fontes renováveis. Cada REC representa uma unidade de geração de energia renovável: 1 REC é igual a 1 megawatt-hora, o equivalente a 1.000 quilowatts-hora de energia renovável. Os RECs são submetidos a um sistema de rastreamento unificado que impede a dupla contagem ou duplo beneficiário.
Ao comprar RECs, as organizações podem afirmar que utilizam a energia limpa e incentivam o seu uso sem a necessidade de firmar contratos de energia de fontes renováveis. Ou seja, qualquer instituição pode adquirir certificados de energia renovável independentemente de seus contratos de energia serem provenientes de fontes convencionais ou não.
Entre as poucas empresas no Brasil aptas a emitir o REC, está a CPFL Energia, que hoje conta com três usinas de fontes renováveis registradas e capacitadas para a emissão desse certificado. A comercialização é realizada pela CPFL Soluções, braço de B2B do grupo, responsável também por apoiar todas as etapas do processo.
Para se alcançar resultados melhores, é preciso investir em modelos diferentes. E, nisso, há mais ganhos do que perdas. Tudo vai depender de qual lado você vai querer estar quando o cliente tiver que decidir por empresas sustentáveis ou não. Ainda dá tempo de escolher!