GTD: o caminho da energia verde

As vezes a rotina diária nos leva a normalizar alguns serviços e, por isso, não paramos para refletir sobre o como eles funcionam. Esse é o caso da nossa energia elétrica,  que percorre um longo caminho (geração, transmissão e distribuição – GTD) antes de chegar a nossa casa ou empresa. 

A energia elétrica percorre três etapas: produção, transporte e distribuição. Em todas elas, é possível adotar práticas que garantem uma operação mais sustentável, inclusive do ponto de vista financeiro. A CPFL Energia, corporação verticalizada com mais de 110 anos atuando em infraestrutura elétrica no Brasil, participa de todas as fases, conferindo maior segurança e eficiência.

O caminho da energia verde começa na escolha do tipo de fornecimento. Com o mercado livre, os consumidores com mais de 500 kV de demanda podem tomar decisões mais adequadas às necessidades de acordo com o perfil de consumo. No futuro, todos os consumidores de baixa tensão também terão esse poder de escolha. 

Uma decisão sustentável é comprar energia de usinas hidrelétricas, eólicas, solar fotovoltaica e térmicas a biomassa. A CPFL é o terceiro maior gerador de energia elétrica e está entre os líderes em energia renovável. Através da nossa comercializadora, fornecemos opções customizadas para todos os perfis de consumo, incluindo autoprodução.

A energia verde, porém, não é apenas aquela proveniente de tecnologias renováveis, mas aquela que confere eficiência e segurança desde a geração até o consumo. Dessa forma, não basta comprar energia limpa: é preciso cuidar dos ativos para que não haja desperdícios ou falhas no fornecimento. Com mais de 30 anos de experiência no setor elétrico, Eduardo Soares, diretor-presidente da CPFL Serviços, dá dicas para garantir o máximo de eficiência operacional. “Não olhe para manutenção como um custo, ela é uma parte importante, dá segurança ao processo produtivo e vida mais longa aos ativos”.

De acordo Cyro Vicente Boccuzzi, sócio-diretor da ECOEE, a utilização de sensores e inteligência artificial ajudam a prevenir problemas que são imperceptíveis ao olhar humano. “Atue com prevenção e segurança, pois a ocorrência mais cara é a corretiva, normalmente é a que estraga mais o equipamento.” 

Em todas as fases, é importante contar com equipes especializadas e times treinados para operar essas tecnologias. “Cada vez mais a gestão dos ativos de energia elétrica vão demandar conhecimento especializado. Não dá pra deixar um sistema digital na mão do eletricista de antigamente”, alertou Boccuzi, que participou como convidado do podcast C-Liga, cujo tema foi “como garantir a segurança energética nas empresas”. 

Soares também destaca o papel do planejamento, seja para garantir a correta manutenção dos ativos, seja para preparar o negócio para o crescimento. “Durante o período mais crítico da pandemia, algumas manutenções foram colocadas de lado. Hoje a economia tem uma boa oportunidade de retomada. Por isso, chequem seus equipamentos, veja se sua  infraestrutura energética está em condições de atender os pedidos que estão chegando.”