Em 29 de maio é comemorado o Dia Mundial da Energia. Com surgimento em 1981, em Portugal, a data tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância de economizar energia e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de eletricidade que utilizem recursos naturais renováveis e limpos – como água, vento e sol.
Nesta data são organizadas diversas atividades como forma de evitar o desperdício de energia. Cada pessoa, porém, pode fazer a sua parte. Basta adotar pequenas mudanças de hábitos, como desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso, desligar lâmpadas, tomar banhos curtos, reduzir o ar condicionado em ambientes vazios e aproveitar bem as lavagens de roupas, concentrando o máximo de peças possíveis.
Segundo o Gerente de regulação da CPFL Energia, Jairo Barros, somos uma sociedade dependente de energia elétrica. É um item essencial para todos, garante dignidade e uma forma mais confortável de viver. Por isso a importância de evitar desperdícios.
Não por acaso, a empresa prevê investir em instituições que impactam diretamente a comunidade baixa renda e a sociedade como um todo, de forma a colocar R$ 350 milhões em ações de eficiência energética. Além disso, temos como meta integrar aspectos de sustentabilidade no processo dos fornecedores críticos. Tudo isso até 2024.
Hoje 99,98% das residências do país tem luz. Entretanto, pouco refletimos sobre como a energia – que alimenta nossos lares, empresas e ruas – é produzida e transportada. Um bom caminho é compreender como funciona o setor elétrico no Brasil. Para jogar luz sobre esse tema, o podcast C-Liga entrevistou Newton Duarte, presidente executivo da COGEN – Associação da Indústria de Cogeração de Energia, que contou sobre a construção do setor elétrico no Brasil, o qual começou em 1895, em Juiz de Fora (MG), onde foi erguida a primeira hidrelétrica do país. De lá para cá, muito investimento foi feito na diversificação das fontes de energia. Hoje o país pode contar com um leque de fontes renováveis como hidrelétrica, biomassa, solar, eólica, e fósseis, como carvão, óleo, gás natural, nuclear.
Que tal aproveitar o dia da Energia e saber mais sobre como funciona o setor elétrico? C-Liga!
Como garantimos eficiência e segurança energética em hospitaisNo próximo dia 7 de abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde. Sabemos que o mundo atravessa uma das maiores crises de saúde da história recente. Após dois anos, a pandemia de covid-19 vitimou mais de 6,05 milhões de vidas no mundo, com o Brasil na triste terceira posição com 656 mil mortes de pais, mães, filhos, amigos e colegas de trabalho que se partiram. A nossa sincera homenagem.
Médicos, cirurgiões, enfermeiros e todos os profissionais da saúde atuaram e continuam atuando na linha de frente com a missão de salvar vidas. O sistema de saúde nunca foi tão exigido, logo, o hospital é uma entidade que não pode parar em meio a uma crise global, ainda mais por conta da qualidade energética. É de conhecimento que as redes hospitalares demandam uma infraestrutura elétrica robusta, segura e com qualidade em eficiência..
No Programa CPFL e RGE nos Hospitais, apresentado na COP-26, investimos R$ 155 milhões em ações de eficiência energética. Foram beneficiados 325 hospitais na nossa área de concessão. Instalamos painéis fotovoltaicos, trocamos lâmpadas, sistemas de refrigeração e usinas de oxigênio, com 240 unidades concluídas
Parte do consumo passou a ser atendido pela energia solar, que é limpa e não emite ruídos. A substituição das lâmpadas e dos sistemas de refrigeração tornaram o consumo mais eficiente. A previsão é de uma economia da ordem de 14 GWh por ano, o mesmo que apagar a luz de 72 mil residências, contribuindo para mitigar a emissão de CO2.
A eficiência energética para o setor hospitalar faz parte do nosso DNA como Grupo, e por isso o assunto também foi abordado no evento CPFL Soluções Insights, realizado em parceria com a Saúde Business, no qual abordamos o falso dilema “sustentabilidade x redução de custos”. Mostramos que um não precisa ser excludente do outro. Não se trata de desligar equipamentos, mas planejar a gestão de energia no ambiente hospitalar para que o consumo seja o mais eficiente possível, evitando desperdícios com equipamentos de baixa eficiência.
“Sabe que estamos em meio a crise de saúde global e o hospital é uma entidade que não pode parar nunca”, afirmou o Flávio Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções, participante do webinar.
O investimento em eficiência energética é visto como uma boa prática ESG para os hospitais. Principalmente porque a sociedade e o mercado financeiro preferem empresas que, além de bem geridas, utilizam com racionalidade os recursos energéticos.
“ESG no Grupo Notredame Intermédica está na nossa missão, que é tornar a saúde de qualidade acessível às gerações de brasileiros”, disse o vice-presidente Anderlei Buzelli, responsável por uma carteira de 7 milhões de vidas, com a rede de hospitais em expansão para 37 unidades, de 8.
Confira 5 cinco destaques dessa conversa:
1 – Como é possível reduzir o consumo de energia em hospitais e como acontece essa redução? E como funciona o I-REC olhando para este setor?
Segundo Souza, o mercado livre oferece várias oportunidades para redução do custo a partir da negociação da compra de energia direto com o fornecedor, com condições e prazos pré acordadas.
O Especialista em Energia do Projeto Hospitais Sustentáveis (PHS), Erick Pelegia, falou sobre os quatro desafios das instituições de saúde, abrangendo os temas de energia, clima, compras sustentáveis e resíduos. A energia está entre os principais custos dos hospitais, porém o consumo costuma ser estável. Essa previsibilidade reduz riscos, portanto, contratos mais competitivos.
A praticidade e o benefício ambiental da energia solar fotovoltaica tornou a tecnologia uma forte aliada dos hospitais, garantindo energia limpa e renovável em um país com a melhor irradiação solar do mundo. Souza aconselha a escolha de empresas profissionais para garantir as melhores práticas de instalações fotovoltaicas, como determina as NR 10 (instalações elétricas) e NR 35 (segurança).
Olhando para a infraestrutura, a modernização de instalações de água fria, iluminação e equipamentos de ar condicionado podem promover uma economia importante. Pelegia disse que os estudos apontam que a atividade de manutenção é a ação com o menor payback, ou seja, com menor prazo para recuperar o investimento. “Aquelas pequenas coisas silenciosas, porém fundamentais”, disse o doutorando em Energia.
O I-REC é um certificado de energia renovável. Ele permite a rastreabilidade segura da fonte de geração de eletricidade. Com isso, o consumidor também assegura o selo de sustentabilidade. Também é possível comprar I-RECs para mitigar o balanço de emissões.
2 – Como energias sustentáveis colaboram na redução de custos no longo prazo?
As novas tecnologias renováveis não só contribuem para o meio ambiente, como reduz custos de energia elétrica. Buzelli disse que o Grupo Notredame Intermédica é testemunha dos benefícios de migrar para o mercado livre. Com 4 mil leitos de UTIs e um laboratório com centenas de equipamentos com alto consumo de energia, o mercado livre gerou um resultado positivo para a instituição.
A economia chegou aos 20%. O dinheiro poupado foi direcionado para outras ações de ESG. “Somos testemunhas de que essa é uma medida que faz sentido para todas empresas”, disse Buzelli. “Temos uma gestão rigorosa de custos, pois sabemos que para conseguir prestar um serviço de qualidade a um custo acessível, cada centavo conta”, completou.
3 – Além da troca de equipamento a CPFL tem algum processo de automação dos hospitais para controlar melhor o ar condicionado?
Em alguns projetos, contou Souza, entramos com automação. Desde instalar sensores para tornar a operação do ar condicionado mais eficiente, como automações mais simples com sensores de presença e iluminação. Conectamos todos os sistemas de um hospital, trazendo dados e informação para a tomada de decisão dos gestores.
4 – Quais são as formas de aquisição de energia: redes distribuição local, Mercado Livre de energia e geração própria?
Hoje o mercado de energia é dividido entre cativo (60%) e livre (40%). No mercado cativo uma boa opção é a geração solar distribuída energia.
Para migrar para o mercado livre, a unidade consumidora, no caso o hospital ou uma clínica, precisa atingir uma faixa de potência mínima. A partir de 500 KW é possível comprar energia incentivada, como eólica e solar com desconto de 50% na tarifa de uso da rede de distribuição (TUSD). Também há a energia incentivada 100% – mais cara porém com um benefício ambiental maior.
Para comprar energia convencional, ou seja, não renováveis incluindo hidrelétricas de grande porte, o cliente precisa ter uma demanda acima de 1000 kW.
Essas barreiras estão se reduzindo gradualmente e o setor discute neste momento como tornar o mercado livre acessível para todos os tipos de consumidores, inclusive residencial.
Para fazer esse estudo de carga é preciso contratar uma gestora. A CPFL realiza todo esse serviços, que envolve também abrir conta em banco, cadastrar o cliente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e fazer a compra da energia.
Por último, tem a possibilidade de firmar um PPA de longo prazo, onde o consumidor se torna um autoprodutor. Essa estratégia funciona bem para hospitais que têm um consumo estável e continuarão necessários daqui a 30 anos.
5 – Pensando na construção de hospitais novos, o uso de energia solar é recomendada para toda unidade?
Segundo Souza, plantas fotovoltaicas são aplicadas em qualquer circunstância. O custo da tecnologia reduziu muito. Nos últimos 10 anos houve uma redução de custo de mais de 1.000% no custo dos inversores, que representam 50 a 70% do custo da instalação. Qualquer empresa, casa, comércio, indústria pode fazer o uso da energia solar desde que tenha um telhado ou um terreno.
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CPFL Soluções terá mais de R$ 2 bilhões investidos em obras neste anoEduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços, é um otimista por convicção. E ao analisar as perspectivas para este ano de 2022, tem motivos concretos para vislumbrar um cenário positivo. “O processo de vacinação tem avançado e nossa economia deve e precisa voltar a crescer, gerar empregos, recuperar o poder econômico das famílias e das empresas”, destaca. “E não há crescimento sem energia! Sabemos do nosso papel relevante para sociedade, e estamos preparados para cumpri-lo”, ressalta o executivo.
Eduardo revela que a CPFL Serviços já tem em mãos um volume de obras para os próximos 12 meses ainda maior do que o realizado ao longo de 2021. “Estimamos mais de R$ 2 bilhões em obras a serem realizadas por nosso time em 2022. Geraremos mais de 400 novos empregos diretos e outros 400 empregos indiretos”, afirma. Os investimentos incluem ações importantes em tecnologia, saúde e segurança dos colaboradores e parceiros, máquinas e equipamentos além de inovação em sistemas e processos.
No ano passado, os desafios impostos pela pandemia não foram poucos. Em determinados momentos, a CPFL Serviços chegou a ter 10% de seu quadro de colaboradores em observação por sintomas da COVID-19, e muitos profissionais ficaram até 14 dias fora do trabalho, devido aos rígidos protocolos de saúde e segurança adotados, o que gerou sensação de acolhimento entre os colaboradores.
Apesar do cenário desafiador, inúmeros objetivos foram alcançados. “Entregamos muitas obras relevantes, mais de 90 delas de subestações e linhas de transmissão, e mais de 10 mil obras de redes de distribuição, além de muitos hospitais atendidos por nosso programa CPFL nos Hospitais, com a instalação de soluções em GD Solar”, exemplifica o Diretor-Presidente da CPFL Serviços.
Projetos relevantes foram entregues respeitando prazos e expectativas de clientes, colaboradores e acionistas. “A empresa está mais forte que nunca, financeiramente, tecnicamente e na relação de confiança com parceiros, colaboradores e clientes. Mérito do trabalho duro de um time muito competente e dedicado do qual tenho orgulho em fazer parte”, comemora Eduardo Soares.
Com um trabalho robusto e de excelência, a CPFL Serviços está sempre em busca de melhorias e crescimento, de modo que beneficia diretamente todos os clientes atendidos, dos quais a empresa estará ainda mais próxima agora em 2022. “Que este novo ano seja um marco de retomada de nossa economia e de um novo ciclo de grandes realizações e muita saúde para todos”, deseja Eduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços.
Como sua empresa preza pela segurança da saúde dos colaboradores na volta das atividades?Início de ano é sinônimo de planos renovados, novas metas e, claro, muito trabalho. Passada a pausa para as Festas, é nessa época que os projetos começam a sair do papel. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, manter-se focado e produtivo é um desafio para todos os colaboradores, sobretudo neste momento em que muitas empresas deixam um pouco de lado o home office, para retomar o trabalho presencial ou uma jornada híbrida.
Na retomada das atividades, a segurança dos colaboradores deve ser tratada como prioridade. Não se pode, de maneira alguma, fechar os olhos para a saúde de quem atua na sua empresa, desde as funções operacionais até os cargos executivos. Além de garantir normas de segurança para preservar a integridade física, um ponto essencial é primar também pela saúde mental de todos.
“O momento de início de ano é naturalmente uma época de reflexões sobre nossa vida, família, trabalho, e não raro pensar sobre esses temas gera angústia e medo. Sobretudo com a pandemia ainda em curso, o que invariavelmente nos gera uma preocupação a mais na vida”, destaca a Dra. Paula Caroline Guissi, Coordenadora de Medicina do Trabalho da CPFL. Segundo ela, as empresas precisam ter o cuidado de garantir que seus colaboradores entendam e sintam que há espaço para discussão e escuta sobre aspectos relacionados à saúde física e mental, sem estereótipos ou receios.
A médica lembra que transtornos mentais são uma das principais causas de deterioração na condição da saúde das pessoas em todo o mundo. “Afeta diretamente a percepção dos colaboradores, sua satisfação com o trabalho, e também a qualidade do trabalho executado”, pontua a Dra. Paula Caroline Guissi. “É importante cada pessoa reconhecer sinais comuns como percepção de estresse e ansiedade, e entender como isso impacta na rotina diária de trabalho. E, sempre que possível, prevenir que sintomas mais graves apareçam, além de reconhecer e aceitar que transtornos mentais existem e nos fazem adoecer”, completa Coordenadora de Medicina do Trabalho da CPFL.
E você? Como tem olhado para a segurança da saúde de seus times?
Focada em segurança, CPFL evita acidentes e garante produtividadeA segurança é um valor inegociável para o Grupo CPFL. Todas as equipes, em todos os momentos, trabalham sob os mais rígidos protocolos. Dos equipamentos de proteção a cada procedimento realizado por eletricistas e demais profissionais, não há espaço para improvisos: tudo é feito em conformidade com as práticas mais avançadas de segurança do trabalho.
Essa preocupação contínua da CPFL preserva a vida das equipes de trabalho e mantém os clientes livres de contratempos que viriam como reflexo de acidentes, a exemplo de gastos com reformas emergenciais. A segurança nas instalações e equipamentos também significa maior eficiência energética, o que possibilita aumentos de produção.
Exemplo disso é o programa Guardião da Vida, que há mais de dois anos sensibiliza clientes, prestadores de serviço e a sociedade em geral a respeito de riscos, como o de conviver com instalações elétricas inadequadas.
Mais do que uma campanha, Guardião da Vida é uma causa levantada pela CPFL para compartilhar dicas práticas para afastar qualquer risco de acidente. Desde que foi lançada, em abril de 2019, a ação conscientiza as pessoas por meio de divulgações online e off-line.
As orientações são voltadas a diversos públicos e situações, desde evitar práticas como ligar aparelhos eletrônicos com as mãos molhadas e deixar fios desencapados em casa até recomendações específicas para evitar. A ideia é convidar as pessoas a disseminar essas informações, tornando-se “guardiões das vidas” de familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos. É a CPFL disseminando valores que fazem parte de seu dia a dia.
E para nós, CPFL Soluções, não é diferente. Temos uma grande parte do time diretamente ligado nas operações elétricas, e a segurança é um valor que está presente em nossa atuação diariamente. Trazemos a segurança e confiança com um time altamente especializado para que nossos clientes tenham tranquilidade durante toda a realização da operação em suas instalações elétricas.