Por que as empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética?

As empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética por diversas razões, alinhadas a uma combinação de fatores econômicos, sociais e ambientais.

O primeiro ponto é a sustentabilidade ambiental. O aumento das preocupações com as mudanças climáticas e a degradação ambiental levou as empresas a reconhecerem a importância de reduzir suas emissões de carbono. Investir em projetos de baixo carbono é uma maneira de mitigar o impacto ambiental e contribuir para a sustentabilidade global.

Acionistas, consumidores e outros stakeholders estão cada vez mais conscientes e preocupados com as práticas sustentáveis das empresas. A pressão pública e a demanda por responsabilidade ambiental incentivam as empresas a adotarem práticas mais verdes e a investirem em soluções de baixo carbono.

Além disso, muitas regiões do mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas em relação às emissões de carbono e à pegada ambiental das empresas. Para cumprir essas normas e evitar penalidades, as empresas estão buscando formas de reduzir suas emissões e transitar para fontes de energia mais limpas, como as energias solar fotovoltaica e eólica.

O relatório Energy Transition Investment Trends da BloombergNEF apontou que os investimentos globais na transição do setor de energia totalizaram US 1,1 trilhões em 2022. As energias renováveis continuam atraindo a maior parte dos investimentos, atingindo um recorde de US$ 495 bilhões no período, 17% a mais do que no ano anterior.

Economia de custos

Outro aspecto importante que tem levado as companhias a investirem em projetos de baixo carbono é a economia de custos. A transição para fontes de energia mais sustentáveis pode, a longo prazo, resultar em economia de custos para as empresas. A eficiência energética e o uso de energias renováveis podem reduzir os gastos com energia, tornando as operações mais eficientes e econômicas.

Adicionalmente, as empresas que lideram a transição energética podem ganhar vantagem competitiva. A inovação em tecnologias limpas e práticas sustentáveis pode atrair clientes conscientes do meio ambiente, melhorar a reputação da marca e fortalecer a posição da empresa no mercado.

Cabe lembrar também que a exposição a riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas, como desastres naturais e flutuações nos preços de commodities, incentiva as empresas a adotarem estratégias de baixo carbono para mitigar esses riscos e garantir a continuidade dos negócios.

Investidores e instituições financeiras estão cada vez mais considerando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao tomar decisões de investimento. Empresas comprometidas com práticas sustentáveis podem ter melhor acesso a capital e condições de financiamento mais favoráveis. As empresas estão percebendo que a adoção de práticas sustentáveis não apenas atende às expectativas da sociedade e regulamentações ambientais, mas também pode ser benéfica para seus negócios a longo prazo, tanto em termos de responsabilidade social quanto financeira.

A CPFL Soluções tem um portfólio completo de produtos e serviços para ajudar a sua empresa no processo de transição energética e descarbonização do seu negócio. Produzimos energia limpa e renovável de diversas fontes e comercializamos créditos de carbono e certificados de energia renovável (I-REC).

Quer saber mais como a CPFL pode te ajudar a descarbonizar o seu negócio? Entre em contato com os nossos consultores. Será um prazer ajudar a sua empresa na jornada da transição energética!

Inovação e Eficiência no setor elétrico e o impacto na sociedade

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro foi realizado em São Luís, no Maranhão, a 11ª edição do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico (CITEENEL 2023). O tema deste ano foi “Inovação sobre a perspectiva ESG: ambiental, social e governança”.

A proposta do evento foi reunir autoridades e especialistas nacionais e internacionais para pensar em como fazer os investimentos nos programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico gerar um maior impacto na sociedade, tanto do ponto de vista social quanto ambiental.

 O CITEENEL é um congresso realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e neste ano foi organizado e produzido pelo grupo Equatorial Maranhão. No total, mais de 1400 pessoas foram inscritas para participar.

“Vamos aproveitar esse grande canal de discussões e pensar o nosso país, as futuras gerações, o clima, a inclusão social, a diversidade, a redução das desigualdades sociais, regionais, a integração, o desenvolvimento e crescimento com justiça. Juntos, sempre podemos mais.”, declarou o diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa.

Os investimentos em PDI e EE são obrigatórios no setor elétrico. As empresas precisam destinar parte da receita em inovação e eficiência energética. Muitos desses projetos promoveram verdadeiras transformações na sociedade, como foi o caso do programa de P&D que ajudou a desenvolver a geração distribuída (GD), que hoje permite que consumidores de todo o país produzam a própria energia em suas casas e empresas.

Para Ricardo Tili, um dos diretores da ANEEL: “A sociedade é a principal beneficiária e por tanto a orientação desses projetos de pesquisa e eficiência energética devem refletir as suas necessidades e aspirações. Afinal, energia elétrica é uma parte fundamental do cotidiano de todas as pessoas e o nosso papel é garantir que ela seja confiável, acessível, ecologicamente responsável e justa”.

O CITEENEL também contou com a participação de outros diretores da ANEEL, do Governador do Estado do Maranhão, Carlos Brandão, da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), das empresas de energia e de instituições de pesquisa. 

A CPFL, por exemplo, trabalha para atender a sociedade como no projeto CPFL e RGE nos Hospitais que nasceu de um Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL. Com recursos do PEE, a CPFL realizou instalações de painéis solares para autogeração de energia, troca de iluminação por LED e garantimos o uso de equipamentos mais eficientes, a fim de gerar economia de consumo de energia em hospitais públicos e filantrópicos dentro da área de concessão das distribuidoras da CPFL em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A nossa meta é continuar utilizando o programa de eficiência energética e P&D para gerar impacto para a sociedade o retorno desse projeto para a sociedade é de uma economia de R$ 25 milhões por ano. Além disso, a CPFL também conduziu ações voltadas à humanização do atendimento aos pacientes, focando em jogos e atividades lúdicas.

Nosso programa CPFL e RGE nos Hospitais foi reconhecido pela ONU em 2021 como uma das SDG Goood Pratices, ligadas ao desenvolvimento dos 17 ODS da Organização das Nações Unidas. Em 2022, o projeto também foi reconhecido no Prêmio Eco Amcham, uma das principais ferramentas para avaliar boas práticas ESG corporativas.

Os programas de P&D são fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias, soluções e sustentabilidade do setor elétrico. Já os programas de PEE contribuem para tornar o consumo de energia elétrica mais eficiente, promovendo o uso racional dos recursos naturais e a redução do impacto no meio ambiente.

Importância das manutenções elétricas programadas

Não há nada mais catastrófico para uma empresa do que ter que interromper a operação ou sua linha de produção devido à falha de algum equipamento, especialmente quando envolve o suprimento de energia elétrica.

O tempo neste caso é fundamental, pois cada minuto pode representar prejuízos significativos. Nessas horas, ter um parceiro de confiança que possa resolver o seu problema com agilidade pode fazer toda a diferença.

Para evitar esse tipo de situação vale o velho ditado popular: “é melhor prevenir do que remediar”. Prevenir significa se preparar para situações que podem ou não acontecer, por isso é importante ter a manutenção programada, para garantir com previsibilidade e anteceder possíveis falhas.

A manutenção preventiva e preditiva procura antecipar-se a defeitos que passam despercebidos. Uma fuga de calor, uma variação de tensão e frequência, o baixo nível de óleo de um transformador, o consumo ineficiente de energia de um motor, entre outros, são problemas que podem comprometer a sua operação de uma forma silenciosa, causando perdas de produtividade.

A manutenção programada é uma prática que visa identificar esses riscos operacionais dos ativos. Trata-se de um investimento mais barato quando comparado com uma manutenção corretiva. Ao adotar um programa de manutenção, você otimiza a durabilidade dos equipamentos, reduzindo significativamente perdas financeiras e riscos de acidentes.

A CPFL Soluções possui um know-how desenvolvido ao longo de décadas de atuação em manutenções de ativos de média tensão e alta tensão, como cabines, ramais, subestações, transformadores e redes de distribuição de energia. Nossos serviços se concentram na infraestrutura energética do cliente, com o objetivo de assegurar a confiabilidade e a ininterrupta oferta de energia, prevenindo impactos adversos nas operações das empresas.

Temos um time experiente e pronto para realizar todos os tipos de manutenção. Oferecemos soluções customizadas com contratos pontuais ou plurianuais, para que você possa fazer um planejamento de longo prazo, reduzindo a probabilidade de manutenções corretivas, ou emergenciais, e aumentando a segurança dos seus ativos.

Se estiver interessado em obter informações adicionais e conhecer as soluções de manutenção mais apropriadas para o seu empreendimento, não hesite em entrar em contato com os especialistas da CPFL Soluções. Explore os planos disponíveis clicando aqui, que asseguram maior confiabilidade no fornecimento de energia, redução de riscos, economia e aumento da vida útil dos equipamentos.

Entenda por que as empresas estão compensando as suas emissões de CO2

Segundo um relatório da Global Carbon Project, as emissões globais de gás carbônico chegaram a 40,6 bilhões de toneladas de CO2 em 2022, o maior volume anual de todos os tempos. Buscando reverter esse cenário, os signatários do Acordo de Paris prometeram zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isso implica em uma queda de 43% nas emissões até 2030. O Brasil estabeleceu uma meta de reduzir 50% das emissões de carbono até 2030.

A preocupação com o impacto ambiental tornou-se um imperativo de mercado. Isso porque  consumidores e investidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de empresas engajadas com o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, em português).

Com isso, muitas empresas estão tomando ações para ser mais sustentáveis e reduzir a sua pegada de carbono. Há algumas formas de reduzir suas emissões, como por exemplo, promover ações de eficiência energética, como substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, bem como fazer uma boa gestão da energia.

Algumas empresas estão adotando a política de ter seu consumo de energia totalmente ou parcialmente suprido por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Para exercer o poder de escolha na hora de comprar energia, a empresa precisa migrar para o mercado livre. Outras empresas estão optando por gerar a própria energia renovável, investindo na instalação de placas solares fotovoltaicas em telhados e terrenos.

Nós, da CPFL Soluções, temos um portfólio completo de serviços para descarbonizar a sua empresa. Como a opção de créditos de carbono, que é utilizada para compensar parcial ou totalmente suas emissões, de acordo com o seu inventário de emissções de CO2. Outra alternativa é a aquisição dos certificados de energia renovável, o I-REC, que garante que a energia consumida pela sua empresa é proveniente de fontes renováveis.

O que você está fazendo para reduzir as emissões de carbono do seu negócio?
Conte com a CPFL Soluções para deixar seus negócios mais sustentáveis.

Complexo Pacaembu terá soluções de energia de ponta

Uma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023. 

Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.

As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.

O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.

Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.

O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.

Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:

– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos

Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.

Entenda o sistema de climatização e como aplicar ao seu negócio

O sistema de climatização é responsável pelo condicionamento do ar de um ambiente através do controle de temperatura, umidade e qualidade do ar dentro das faixas aceitáveis para o conforto térmico dos ocupantes. Esse controle é alcançado através dos processos de refrigeração, aquecimento e ventilação, conforme descritos a seguir.

O processo de refrigeração consiste na remoção de calor do ar que foi gerado pelas cargas térmicas internas (pessoas, iluminação, equipamentos etc.) e externas (insolação através das janelas, transmissão de calor pelas paredes etc.) Além disso, este processo é importantíssimo na redução da umidade do ambiente. A refrigeração pode ser utilizada para conforto, como também preservação de alimentos em câmaras frigoríficas de resfriamento e congelamento, que podem alcançar temperaturas tão baixas quanto -25°C.

Já o aquecimento, representa a adição de calor para contrabalancear o calor transferido do ambiente climatizado para outros lugares mais frios. Por exemplo, num dia frio, o calor do local climatizado é conduzido pelas paredes para o ambiente externo que está numa temperatura menor. Adicionalmente, o aquecimento também tem sua participação no controle de umidade do sistema.

Por fim, a ventilação é o processo de movimentação do ar, sendo importante para garantir uma boa distribuição do ar em toda a área climatizada, mantendo a temperatura homogênea e melhorando o conforto térmico dos ocupantes. Além disso, é responsável pela renovação do ar do ambiente climatizado que com o tempo fica saturado, através da injeção de ar externo devidamente filtrado e tratado. Esse processo é imprescindível para alcançar uma boa qualidade do ar interior.

O investimento em um sistema de climatização visa proporcionar conforto térmico e qualidade do ar para os ocupantes, sejam eles pessoas em hotéis, shoppings, escolas etc., equipamentos em CPDs, data centers, salas elétricas etc. ou alimentos preservados em câmaras frigoríficas. Na maioria das aplicações, é um sistema crítico e essencial para o funcionamento do respectivo estabelecimento. Além da importância operacional, os equipamentos de climatização são, normalmente, um dos maiores consumidores de energia do empreendimento no qual está instalado. Sendo assim, é de suma importância que o sistema seja bem projetado, instalado, operado e mantido – não só para garantir o conforto, confiabilidade e performance do sistema, como também para reduzir gastos com energia.

A CPFL Soluções possui equipe de especialistas em sistemas de climatização, que atuarão desde a concepção da solução até a operação e manutenção. Podemos destacar o projeto que estamos realizando no Complexo Allegra Pacaembu, com 1850 TR de capacidade térmica e equipamentos de última geração com elevada eficiência energética, tais como chillers centrífugos de mancal magnético, bombas centrífugas in-line com variador de frequência acoplado, torres de resfriamento ultra silenciosas, além de um robusto sistema de automação com diversas estratégias de controle para otimização do sistema.

A CPFL não somente fará a aquisição dos equipamentos e instalação do sistema, como também terá uma equipe residente de operação e manutenção, garantindo a disponibilidade, performance e eficiência do sistema.

A importância de geradores e bancos de baterias para estabilidade no sistema elétrico do seu negócio

O Brasil tem uma grande utilização da rede elétrica é aérea, isso significa estar mais sujeito às interferências externas que podem causar oscilação de energia durante o abastecimento. A falta ou oscilação de energia pode causar uma série de complicações, e até mesmo alguns prejuízos, principalmente para os negócios.

Essa ocorrência é facilmente percebida por sinais pouco agradáveis: luzes que enfraquecem, aparelhos que param de funcionar e, nos casos mais graves, a queima de dispositivos e equipamentos que podem custar caro.

Apesar de ser um transtorno relativamente comum, sobretudo entre os meses de outubro a janeiro por conta do aumento da frequência das chuvas, quedas de raios e objetos na rede. Podemos observar que o funcionamento dos negócios depende basicamente do fornecimento de eletricidade, por isso, o seu uso é indispensável.

E por ser um bem indispensável, é necessário ter algumas alternativas para garantir a energia de forma constante e proteger os equipamentos. Podemos usar como exemplo mais recente, entre muitos outros projetos que temos em carteira (ou clientes), as soluções que vamos aplicar no Projeto Allegra Pacaembu.

O estádio tem um histórico de quedas de energia em partidas de futebol, deixando todo local sem luz, e causando inúmeros problemas e prejuízos aos envolvidos.

Mas isso foi um problema do passado, agora o novo Complexo do Pacaembu, contará com quatro geradores e dois bancos de baterias. Isso tudo para garantirmos o fornecimento total de energia em caso de falha na rede externa que, além de serem acionados em caso de emergência, vão suportar picos de consumo e evitar oscilações, tudo isso de forma completamente automatizada.

Quer saber como sua empresa pode ter uma solução como essa? Entre em contato com os nossos especialistas.

FGE Energia vai incentivar projetos de eficiência energética

O BNDES lançou um Fundo Garantidor de Eficiência Energética (FGE Energia) com objetivo de incentivar a implementação de projetos de eficiência energética, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade/competitividade das pequenas e médias empresas brasileiras.

O foco está em micro, pequenas e médias empresas interessadas em modernizar iluminação, substituir equipamentos antigos de climatização ou troca de motores por outros de menor consumo, entre outros.

A instituição aportou R$ 40 milhões doados pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e espera-se viabilizar R$ 300 milhões em créditos para empreendedores que até então tinham dificuldades para obter garantias para levantar recursos para projetos de eficiência energética.

O fundo já está disponível e dá cobertura de 80% do valor do crédito. Os financiamentos vão de R$ 50 mil a R$ 3 milhões para projetos que reduzam o consumo de energia. Os bancos credenciados a conceder financiamentos nesse programa são Cresol, BTG Pactual, Banrisul, Safra e Votorantim e ABC Brasil. O prazo de financiamento é de 12 a 84 meses, com carência de 24 meses.

O Programa FGE Energia está alinhado com o Plano Decenal de Energia (PDE) e com os compromissos assumidos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas – NDC.O Programa também está alinhado com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  da ONU:

– Energia Limpa e Acessível (ODS 7);
– Trabalho Descente e Crescimento Econômico (ODS 8);
– Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9);
– Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11);
– Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12);
– Ação Contra Mudança do Clima (ODS 13).

O fundo é um incentivo para que empresas busquem participar da transição energética, por meio de uma medida simples que é a economia de energia.

Entre em contato com nosso time, podemos te ajudar realizando estudos de viabilidade e indicando qual a melhor solução em eficiência energética para o seu negócio.

Quais os riscos meteorológicos associados ao setor de energia? Confira!

A ocorrência de eventos climáticos extremos provocam diversos impactos no setor de energia, onde, de maneira geral, todos os segmentos do setor possuem algum tipo de impacto climático. O setor de distribuição e transmissão, por exemplo, é mais impactado pela ocorrência de raios, queimadas, chuvas e ventos fortes. Já a geração renovável, como eólica e hidrelétrica, são muito afetadas pelo regime de ventos e de chuvas nas regiões onde estão localizados. Desta maneira, é importante que todos estes setores possuam um bom gerenciamento de riscos climáticos, de forma que possam identificar os riscos e oportunidades no qual estão inseridos, para que tenham um maior suporte na tomada de decisões e consigam alocar capital de maneira eficiente, além de se tornarem mais resilientes frente às perturbações climáticas.

A temática de mudanças climáticas já é discutida há algumas décadas, mas nos últimos anos essas discussões vêm ganhando mais força, visto que os eventos extremos climáticos estão ocorrendo com mais intensidade e com mais frequência, é o que aponta o principal grupo de análise das mudanças climáticas, o IPCC (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Os primeiros relatórios do IPCC (década de 90), já apontavam que o aquecimento global causaria um aumento dos eventos extremos, e é justamente isso que temos notado atualmente. 

O setor de energia é um dos principais emissores de gases do efeito estufa em escala global, sendo esses os responsáveis por intensificar o aquecimento global e, consequentemente, favorecer o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Por conta disso, o Brasil vive um momento de transição energética relacionado a um crescimento acelerado das energias renováveis e diversificação da matriz energética brasileira, crescimento este especialmente relacionado a energia eólica e solar. Em 2015, por exemplo, a geração eólica no Brasil estava em aproximadamente 2500 MWmed, enquanto que em 2021 foi batido o recorde de aproximadamente 8200 MWmed gerados, um crescimento de mais de 200% (dados do ONS). Muito desse crescimento está ocorrendo pela necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono devido aos impactos que as mudanças climáticas já estão causando e ainda podem causar na sociedade.

Os modelos de projeção climática mais recentes provenientes do CMIP6 (Coupled Model Intercomparison Project 6) continuam sinalizando mudanças mais significativas dos eventos de extremos climáticos até o final do século 21 em todo o globo. No Brasil, os modelos climáticos regionais mostram que a região da Amazônia é uma das áreas que podem ser mais impactadas por secas mais severas. Ao longo da parte mais tropical do Brasil (no norte das Regiões Norte e Nordeste) as projeções são de chuvas mais intensas, sinal projetado também para o Sul brasileiro. De forma geral, o padrão de precipitação pode oscilar mais, entre anos com chuvas excessivas e anos com secas prolongadas. Desta maneira, é importante entender os riscos no qual o seu negócio está inserido, de forma que se possa ter ações preventivas que tornam os impactos da sua empresa menores em relação aos riscos climáticos.

Eficiência energética na prática – Veja como economizar com energia elétrica e ainda ser sustentável

Como uma empresa que consome energia renovável pode ser ainda mais sustentável? A resposta é simples: investindo em eficiência energética. O conceito é amplo, mas na prática, consiste em fazer mais com menos recursos, mantendo a qualidade e segurança das instalações. Além dos benefícios econômicos, a utilização de menos recursos naturais está dentro das boas práticas de ESG, por contribuir com a preservação do meio ambiente.

Recentemente, o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG) estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. A CPFL Soluções desenvolveu uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. 

Foram instalados seis modernos grupos geradores de 400 kVA capazes de produzir 2,4 MWh, além da aplicação de 5.125 placas solares no telhado do edifício (1,7 MWp). Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de 6 mil trabalhadores do local. 

Assim como o CADEG, sua empresa pode ser mais eficiente. Veja como a eficiência energética pode ser alcançada quando a empresa consome de fontes renováveis. 

1. Manutenção de plantas fotovoltaicas

Uma instalação fotovoltaica é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede. No entanto, para o bom funcionamento da planta, é fundamental que se tenha bem definido um Plano de Manutenção. Contemplando as manutenções preventivas, corretivas e principalmente as preditivas. Além da remoção de poeira e folhas das placas, também são realizados reapertos nos terminais bem como as análises termográficas. Garantindo assim uma máxima performance de geração da usina.

2. Manutenção e Operação em sistemas de climatização

Os sistemas de climatização que utilizam os equipamentos denominados chillers são importantíssimos nas plantas industriais e comerciais. Uma falha pode deixar a planta totalmente indisponível, interrompendo a produção no caso da indústria ou fechando o estabelecimento no caso de shopping centers. Para que isso não ocorra é muito importante que possua uma operação assistida através de um operador acompanhando e visualizando o funcionamento do sistema e um plano de manutenção bem estruturado para as devidas intervenções preventivas, corretivas e preditivas necessárias no sistema. Alguns sistemas utilizam líquido refrigerante que se faz necessário um acompanhamento de análise físico-químico.

3. Operação de sistemas de armazenamento

As tecnologias de armazenamento de energia de grande porte (acima de 0,5MW), aos poucos, vêm ganhando adeptos. Sua principal função é guardar energia elétrica para o uso posterior. Porém, são equipamentos sensíveis, cuja manutenção e operação precisa ser realizada por profissionais altamente capacitados devido ser uma nova tecnologia e ainda não existe formação para capacitação de técnicos. São equipamentos que possui elevado valor agregado e a falta de manutenção e/ou o mau uso podem prejudicar o funcionamento comprometendo a vida útil do produto.

4. Manutenção e operação em motores elétricos 

Na busca pela eficiência energética, empresas podem adotar medidas como a substituição de equipamentos antigos por modelos mais novos de alta performance ou até mesmo utilizar tecnologias mais avançadas a fim de melhorar o processo de operação, Considerando uma empresa com intenso emprego de motores, por exemplo, o uso de soft start pode ajudar a modular a partida do motor, obtendo melhor controle na aceleração e desaceleração. Medidas de retrofit também tornam o equipamento mais eficiente, portanto, com menor consumo de energia elétrica. Para motores de grande potência são utilizados sistemas de partidas instaladas em eletrocentros, que requer todo um plano de manutenção dedicado aos sistema.

Você sabe como o storage de energia te ajuda a ser mais verde?

O Storage é uma forma de armazenamento de energia que abre portas para a diversificação da matriz energética, e consequentemente, nos possibilita cumprir com os compromissos firmados na COP-26

Existem diversas formas de guardar energia. No Brasil, 60% da nossa capacidade de geração é proveniente de hidrelétricas. Algumas dessas usinas possuem reservatórios que operam como grandes sistemas de armazenamento de energia renovável, acumulando água no período chuvoso (nov/abril) para gerar eletricidade no período seco (maio/out).

Enquanto consumidores, podemos constatar a evolução das tecnologias de armazenamento por baterias em nosso smartphones e notebooks. Afinal, hoje nossos celulares e computadores portáteis conseguem operar por mais tempo entre uma carga e outra. O conceito de energy storage é tão simples quanto os exemplos acima. No entanto, as diferenças estão na escala dos projetos e nas aplicações. 

A demanda por sistema de armazenamento surge à medida que precisamos aproveitar ao máximo os recursos energéticos, principalmente quando se trata das novas renováveis, como eólica e solar. Como podemos ver, com as tecnologias de armazenamento será possível estocar vento e sol, aumentar a eficiência da operação da rede e melhorar o aproveitamento dos recursos naturais.

Atualmente, a bateria de íon-lítio é a tecnologia mais promissora para armazenamento em larga, representando 93% dos 5 GW adicionados no mundo em 2020, de acordo com o último relatório (nov/2021) divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). 

No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) lançou em 2017 P&D Estratégico nº 21/2016 – Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção de Sistemas de Armazenamento de Energia no Setor Elétrico Brasileiro, cujo resultados deverão ser apresentados ainda este ano. 

Storage na prática: 

A CPFL Energia está tocando três projetos de pesquisa em armazenamento, com investimento total de R$ 66 milhões, dos quais R$ 27 milhões foram feitos pela própria companhia e o restante é proveniente de recursos do Programa de P&D da ANEEL. As iniciativas têm como objetivo avaliar os impactos da utilização de baterias no sistema elétrico, da geração até o cliente final.

Foram instalados sistemas de energy storage em cinco unidades da Rede Graal, dois em condomínios residências, em uma subestação de energia e em uma usina do Complexo Eólico Campos dos Ventos, no Rio Grande do Norte, da CPFL Renováveis. A potência dos sistemas varia entre 100 kW a 1 MW. 

O alto custo ainda é um grande desafio para o storage, porém a evolução tecnológica tem proporcionado uma importante redução de custos nos últimos 9 anos. 

Como garantimos eficiência e segurança energética em hospitais

No próximo dia 7 de abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde. Sabemos que o mundo atravessa uma das maiores crises de saúde da história recente. Após dois anos, a pandemia de covid-19 vitimou mais de 6,05 milhões de vidas no mundo, com o Brasil na triste terceira posição com 656 mil mortes de pais, mães, filhos, amigos e colegas de trabalho que se partiram. A nossa sincera homenagem.

Médicos, cirurgiões, enfermeiros e todos os profissionais da saúde atuaram e continuam atuando na linha de frente com a missão de salvar vidas. O sistema de saúde nunca foi tão exigido, logo, o hospital é uma entidade que não pode parar em meio a uma crise global, ainda mais por conta da qualidade energética. É de conhecimento que as redes hospitalares demandam uma infraestrutura elétrica robusta, segura e com qualidade em eficiência.. 

No Programa CPFL e RGE nos Hospitais, apresentado na COP-26, investimos R$ 155 milhões em ações de eficiência energética. Foram beneficiados 325 hospitais na nossa área de concessão. Instalamos painéis fotovoltaicos, trocamos lâmpadas, sistemas de refrigeração e usinas de oxigênio, com 240 unidades concluídas

Parte do consumo passou a ser atendido pela energia solar, que é limpa e não emite ruídos. A substituição das lâmpadas e dos sistemas de refrigeração tornaram o consumo mais eficiente. A previsão é de uma economia da ordem de 14 GWh por ano, o mesmo que apagar a luz de 72 mil residências, contribuindo para mitigar a emissão de CO2. 

A eficiência energética para o setor hospitalar faz parte do nosso DNA como Grupo, e por isso o assunto também foi abordado no evento CPFL Soluções Insights, realizado  em parceria com a Saúde Business, no qual abordamos o falso dilema “sustentabilidade x redução de custos”. Mostramos que um não precisa ser excludente do outro. Não se trata de desligar equipamentos, mas planejar a gestão de energia no ambiente hospitalar para que o consumo seja o mais eficiente possível, evitando desperdícios com equipamentos de baixa eficiência. 

“Sabe que estamos em meio a crise de saúde global e o hospital é uma entidade que não pode parar nunca”, afirmou o Flávio Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções, participante do webinar.  

O investimento em eficiência energética é visto como uma boa prática ESG para os hospitais. Principalmente porque a sociedade e o mercado financeiro preferem empresas que, além de bem geridas, utilizam com racionalidade os recursos energéticos. 

“ESG no Grupo Notredame Intermédica está na nossa missão, que é tornar a saúde de qualidade acessível às gerações de brasileiros”, disse o vice-presidente Anderlei Buzelli, responsável por uma carteira de 7 milhões de vidas, com a rede de hospitais em expansão para 37 unidades, de 8.  

Confira 5 cinco destaques dessa conversa

1 – Como é possível reduzir o consumo de energia em hospitais e como acontece essa redução? E como funciona o I-REC olhando para este setor?

Segundo Souza, o mercado livre oferece várias oportunidades para redução do custo a partir da negociação da compra de energia direto com o fornecedor, com condições e prazos pré acordadas.

O Especialista em Energia do Projeto Hospitais Sustentáveis (PHS), Erick Pelegia, falou sobre os quatro desafios das instituições de saúde, abrangendo os temas de energia, clima, compras sustentáveis e resíduos. A energia está entre os principais custos dos hospitais, porém o consumo costuma ser estável. Essa previsibilidade reduz riscos, portanto, contratos mais competitivos.

A praticidade e o benefício ambiental da energia solar fotovoltaica tornou a tecnologia uma forte aliada dos hospitais, garantindo energia limpa e renovável em um país com a melhor irradiação solar do mundo. Souza aconselha a escolha de empresas profissionais para garantir as melhores práticas de instalações fotovoltaicas, como determina as NR 10 (instalações elétricas) e NR 35 (segurança). 

Olhando para a infraestrutura, a modernização de instalações de água fria, iluminação e equipamentos de ar condicionado podem promover uma economia importante. Pelegia disse que os estudos apontam que a atividade de manutenção é a ação com o menor payback, ou seja, com menor prazo para recuperar o investimento. “Aquelas pequenas coisas silenciosas, porém fundamentais”, disse o doutorando em Energia. 

O I-REC é um certificado de energia renovável. Ele permite a rastreabilidade segura da fonte de geração de eletricidade. Com isso, o consumidor também assegura o selo de sustentabilidade. Também é possível comprar I-RECs para mitigar o balanço de emissões. 

2 – Como energias sustentáveis colaboram na redução de custos no longo prazo?

 As novas tecnologias renováveis não só contribuem para o meio ambiente, como reduz custos de energia elétrica. Buzelli disse que o Grupo Notredame Intermédica é testemunha dos benefícios de migrar para o mercado livre. Com 4 mil leitos de UTIs e um laboratório com centenas de equipamentos com alto consumo de energia, o mercado livre gerou um resultado positivo para a instituição. 

A economia chegou aos 20%. O dinheiro poupado foi direcionado para outras ações de ESG. “Somos testemunhas de que essa é uma medida que faz sentido para todas empresas”, disse Buzelli. “Temos uma gestão rigorosa de custos, pois sabemos que para conseguir prestar um serviço de qualidade a um custo acessível, cada centavo conta”, completou.

3 – Além da troca de equipamento a CPFL tem algum processo de automação dos hospitais para controlar melhor o ar condicionado?

Em alguns projetos, contou Souza, entramos com automação. Desde instalar sensores para tornar a operação do ar condicionado mais eficiente, como automações mais simples com sensores de presença e iluminação. Conectamos todos os sistemas de um hospital, trazendo dados e informação para a tomada de decisão dos gestores. 

4 – Quais são as formas de aquisição de energia: redes distribuição local, Mercado Livre de energia e geração própria?

Hoje o mercado de energia é dividido entre cativo (60%) e livre (40%). No mercado cativo uma boa opção é a geração solar distribuída energia. 

Para migrar para o mercado livre, a unidade consumidora, no caso o hospital ou uma clínica, precisa atingir uma faixa de potência mínima. A partir de 500 KW é possível comprar energia incentivada, como eólica e solar com desconto de 50% na tarifa de uso da rede de distribuição  (TUSD). Também há a energia incentivada 100% – mais cara porém com um benefício ambiental maior. 

Para comprar energia convencional, ou seja, não renováveis incluindo hidrelétricas de grande porte, o cliente precisa ter uma demanda acima de 1000 kW. 

Essas barreiras estão se reduzindo gradualmente e o setor discute neste momento como tornar o mercado livre acessível para todos os tipos de consumidores, inclusive residencial. 

Para fazer esse estudo de carga é preciso contratar uma gestora. A CPFL realiza todo esse serviços, que envolve também abrir conta em banco, cadastrar o cliente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e fazer a compra da energia. 

Por último, tem a possibilidade de firmar um PPA de longo prazo, onde o consumidor se torna um autoprodutor. Essa estratégia funciona bem para hospitais que têm um consumo estável e continuarão necessários daqui a 30 anos. 

– Pensando na construção de hospitais novos, o uso de energia solar é recomendada para toda unidade?

Segundo Souza, plantas fotovoltaicas são aplicadas em qualquer circunstância. O custo da tecnologia reduziu muito. Nos últimos 10 anos  houve uma redução de custo de mais de 1.000% no custo dos inversores, que representam 50 a 70% do custo da instalação. Qualquer empresa, casa, comércio, indústria pode fazer o uso da energia solar desde que tenha um telhado ou um terreno. 

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A tecnologia e os novos parâmetros da manutenção de instalações elétricas

José Roberto Fabre, Gerente Comercial de Soluções Energéticas da CPFL Soluções

Demorou um pouco, mas o setor elétrico descobriu que compensa investir em tecnologias digitais para a manutenção de seus ativos, a fim de se obter o máximo rendimento e evitar problemas capazes de causar a interrupção do fornecimento. Pode-se dizer que estamos passando hoje por um processo de transição e modernização, que se desenvolve rapidamente e não tem possibilidade de volta.

A digitalização e outros recursos de inteligência aplicada já são utilizados em todas as etapas da manutenção, da preventiva à corretiva. Essas soluções, no entanto, têm um papel particularmente importante na manutenção preditiva, que envolve estudos, análises e técnicas de engenharia mais avançadas para estratificar um relatório capaz de prever algo que poderia ocorrer no futuro. Dessa maneira, torna-se possível intervir antecipadamente em determinado equipamento, evitando os transtornos e os prejuízos de uma parada inesperada.

A técnica de oscilografia, por exemplo, permite observar eventos transitórios que, se estiverem em determinada condição, podem requerer uma nova parametrização dos sistemas de proteção. No transformador, que é o coração da subestação, é possível fazer uma análise de óleo para observar alguns efeitos que estão ocorrendo e, de maneira antecipada, promover a intervenção adequada, fruto de uma preditiva.

Algumas geradoras já estão instalando equipamentos digitais que permitem a operação e a manutenção remota das subestações, por meio de inteligência aplicada, mas ainda com a intervenção humana. Em pouco tempo, porém, com o avanço da inteligência artificial e com machine learning, o sistema está coletando informações comportamentais das variantes do equipamento e automaticamente criando algoritmos que “aprendem” para se auto parametrizar ou indicar que o equipamento deve ser submetido a manutenção, contribuindo assim para a definição de planos para a tomada de decisão.

Investimento que se comprova

Esse momento de transição é empolgante, na medida em que delineia um cenário de mais eficiência, menos manutenção corretiva e redução de custos. Sim, redução de custos. Embora, à primeira vista, a adaptação dos ativos exija gastos em atualização tecnológica, esse investimento se mostra compensador para a empresa – isso pode ser facilmente comprovado quando se avaliam os prejuízos financeiros e de imagem provocados pelas paradas que ocorrem ao longo de determinado período de forma inadvertida.

Além dos danos provocados pela vegetação, animais e outros fatores externos, as instalações elétricas podem ser comprometidas todos os dias por problemas como mau contato, oxidação e pontos quentes – quando a energia se dissipa termicamente e, mesmo sem ser convertida em trabalho, passa pelo medidor e é cobrada na conta. A boa manutenção está diretamente relacionada à eficiência energética, à confiabilidade operacional, à produção e aos resultados financeiros do negócio.

E não é preciso que a empresa crie equipes próprias para fazer manutenção preventiva e preditiva de alto desempenho. A terceirização desses serviços permite que profissionais especializados realizem o planejamento customizado da operação e cuidem de todas as vertentes da manutenção, desde a repintura de estruturas e o reaperto de conexões até o planejamento inicial, a elaboração do projeto e a aplicação de recursos como digitalização, monitoramento aéreo por drones, oscilografia, inspeções termográficas para direcionar manutenções aperiódicas e outras ferramentas.

O que esperar para o futuro

Em pouco tempo, a manutenção das instalações elétricas estará ainda mais apoiada em sistemas digitais de controle distribuídos, em inteligência aplicada e em recursos como a termografia infravermelha, que permite o sensoriamento remoto de pontos ou superfícies aquecidas por meio da radiação infravermelha.

Entre os colegas do setor, costumamos dizer que a eletricidade não tem cheiro nem cor, mas não aceita desaforo. Se algo não está como se esperava, há uma reação que, às vezes, ocorre em cadeia, com as consequências que conhecemos.

O remédio, evidentemente, é a manutenção bem planejada, que produz uma efetiva vantagem competitiva e cujos benefícios se tornam inegáveis quando há resultados medidos – um argumento incontestável para quem planeja os investimentos.

O que se busca é o estado da arte na manutenção preventiva e preditiva por meio da mudança da atitude passiva – quando apenas há o reparo do dano – para uma ação efetivamente proativa, a fim de evitar que o problema aconteça. E se grandes players do mercado já estão se movimentando nessa direção, é sinal de que esse é mesmo um caminho certo e sem volta.

Novas práticas em projetos de infraestrutura e manutenção

Investir em novas práticas de infraestrutura e manutenção em projetos de energia significa apostar em técnicas inovadoras, ágeis e eficazes. Essa estratégia busca não só trazer mais economia financeira e redução de tempo, mas também considera a sustentabilidade como parte fundamental das iniciativas.

Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 22/10/2021.

Adotar novos métodos, no entanto, é uma tarefa mais complexa do que imaginamos. E, se não houver planejamento por especialistas da área, pode ocorrer o efeito reverso do que se espera, como atrasos, riscos de acidentes e até mesmo o cancelamento do projeto.

Com a expertise de nossos profissionais, nós, da CPFL Soluções estamos aptos a responder a qualquer tipo de dúvida e problema de infraestrutura em energia e manutenção. Há anos conduzimos grandes projetos nessa área, ajudando clientes de todos os segmentos com soluções energéticas mais modernas e sustentáveis.

Tecnologia em projetos de distribuição e transmissão de energia

Quando falamos em implementação de redes modernas de transmissão ou distribuição de energia, logo pensamos na construção de redes subterrâneas com sistemas interligados e estruturas aterradas. Contudo, essa não é a única alternativa.

Cada vez mais, soluções pensadas para projetos de redes aéreas trazem agilidade, precisão e economia. Um exemplo já praticado por nossos times, da CPFL Soluções é o uso da tecnologia Digger em projetos que exigem rapidez e eficiência de custo.

O equipamento é um caminhão utilizado para instalar as redes de distribuição de energia de maneira rápida e eficaz. Além de ser uma perfuratriz, que promove a instalação de até 6 postes em um só dia, o Digger conta com um cesto aéreo acoplado em sua estrutura, permitindo que o profissional execute múltiplas tarefas com o mesmo equipamento de forma segura.

Serviços – Manutenção

Também é possível utilizar práticas mais inovadoras no que se refere à manutenção da infraestrutura energética de uma empresa. E a chave para isso está na mudança da mentalidade sobre o assunto.

Empresas com maior maturidade energética já adotam um pensamento preventivo e preditivo em suas manutenções. Com esse planejamento, podem entender como a infraestrutura está sendo usada, além de calcular potenciais riscos e monitorar possíveis problemas.

Esse gerenciamento permite um maior controle de todo o ciclo de vida dos equipamentos do sistema elétrico, evitando paradas emergenciais que causam perdas financeiras e podem representar riscos para os funcionários.

Foco na sustentabilidade

A demanda por iniciativas mais sustentáveis tem ganhado protagonismo nos projetos de infraestrutura de energia. Nesse contexto, a diminuição das emissões de carbono compõe um elemento fundamental para projetos que já nascem com esse DNA sustentável.

No setor de Telecomunicações, os data centers, quando não utiliza de energia proveniente de fontes renováveis, são frequentemente vistos como um dos vilões das emissões de carbono, por consumirem elevada quantidade de energia em suas operações, com um impacto ambiental que tende a aumentar cada vez mais,

Pensando nisso, nossos projetos como CPFL Soluções, para esse segmento desenvolvem, desde a primeira conversa, iniciativas energeticamente eficientes e ambientalmente responsáveis, que garantem performance e sustentabilidade sem prejudicar as operações e o crescimento dos clientes.

Esses projetos são feitos de forma integrada e reúnem especialistas de diversas áreas para entender os desafios e objetivos de cada cliente, criando soluções customizadas para as suas necessidades.

Se você tem grandes metas de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura.

Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.  

Tudo sobre soluções de infraestrutura em energia

Existem muitos desafios em relação às principais soluções de infraestrutura energética, ponto fundamental de todo projeto de energia. Desse modo, contar com um planejamento e uma execução de excelência é essencial para um trabalho seguro e confiável.

Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 24/09/2021.

Quando falamos em projetos de infraestrutura energética, estamos nos referindo a ativos de energia, como as linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição – aéreas ou subterrâneas. Mas qual a função de cada um desses elementos e de que maneira eles podem fazer parte do seu projeto?

Com anos de experiência no mercado de energia, nós, da CPFL Soluções, já auxiliamos centenas de clientes a projetar, implementar e manter os seus projetos de infraestrutura energética, garantindo melhores resultados e mais eficiência. Agora, vamos ajudar você a entender como esse investimento pode contribuir para o crescimento dos seus negócios.

Sistemas de transmissão

Os sistemas de transmissão permitem a interligação da sua fonte geradora ao consumidor final ou do consumidor ao sistema elétrico, assegurando que a energia seja transmitida ou chegue de forma segura e com máxima eficiência.

Um sistema de transmissão de energia possui quatro componentes fundamentais: torres, cabos, isoladores e subestações rebaixadoras ou elevadoras. A função principal das torres é sustentar as linhas de transmissão até uma altura segura, fazendo com que qualquer tipo de contato com veículos, pessoas, animais e vegetações seja evitado. Os cabos têm como função a condução da corrente elétrica e contam com o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e de aterramento.

Os isoladores, por sua vez, evitam o contato da parte energizada com as estruturas, suportando o peso dos cabos que estão transmitindo a energia. Por fim, as subestações são os locais onde a energia é adequada e retransmitida, reduzindo ou elevando a tensão até que se atinja o padrão necessário, eficiente e seguro para o uso final.

Grandes consumidores de energia podem se beneficiar muito ao investir na construção de uma linha de transmissão, garantindo fornecimento de eletricidade com menor número de piscas ou interrupções e menos impactos externos. Centros comerciais, condomínios industriais, indústrias ou até mesmo grandes obras de geração de energia são alguns exemplos de clientes que podem se favorecer com esse tipo de estrutura energética.

Cabines de distribuição

Trata-se de instalações elétricas para entrada de energia ligadas ao sistema de distribuição de energia do empreendimento. As cabines permitem que a eletricidade seja transportada e transformada no seu local de destino, contemplando a medição e a proteção das instalações e das pessoas. Dessa forma, devem ser projetadas para garantir mais eficiência e confiabilidade, além de melhores condições de segurança.

Empreendimentos com demanda superior a 75 kW podem ser muito beneficiados pela instalação de uma cabine de distribuição: elas promovem a condição de uma demanda mais barata quando comparadas a sistemas de baixa tensão, além de proporcionar mais estabilidade no fornecimento de energia, evitando paradas desnecessárias (muito comuns nas redes secundárias).

Redes de distribuição

As redes de distribuição são essenciais para fazer com que a energia chegue a todos os pontos do sistema – por exemplo, um bairro, um empreendimento imobiliário, um parque industrial de geração de energia ou até uma fazenda. Construir uma rede de distribuição dá mais confiabilidade para o seu negócio, garantindo mais estabilidade e eficiência no consumo de energia, sobretudo quando comparada às redes secundárias.

Existem dois tipos principais de redes de distribuição: subterrâneas e aéreas. Ambas funcionam de forma parecida, mas trazem vantagens diferentes para os projetos.

Por ficar enterrada, em galerias ou encaminhamentos subterrâneos, uma rede de distribuição subterrânea sofre menos contato com fatores naturais externos e, portanto, é mais segura, demandando também menos intervenções para manutenção. Há um risco menor de quedas e falhas de energia pelo fato de a sua fiação estar protegida de atuadores externos, tais como pássaros, árvores etc. Sem fios expostos, a rede subterrânea deixa o ambiente visualmente limpo. Por isso, são aliadas e ótimas opções para empreendimentos imobiliários em geral, tanto residenciais quanto corporativos.

Já as redes aéreas são estruturas que possuem um custo muito menor de instalação, fazendo com que os gastos do projeto sejam otimizados. Outra vantagem é o fato de ser uma estrutura de rápida instalação, garantindo a implementação de um projeto com mais agilidade. As redes aéreas são recomendadas para clientes que dispõem de espaços com baixa probabilidade de interferências externas nos cabos elétricos e em seus componentes energizados; além disso, aconselha-se que sejam áreas com pouca vegetação alta ou edificações próximas às instalações elétricas.

Se você tem grandes desafios de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura. Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.

Redes subterrâneas de energia são mais seguras e confiáveis

A fiação aérea ainda predomina no Brasil, mas vários empreendimentos já perceberam as vantagens dos sistemas de distribuição de energia abaixo da superfície.

Quem passa pela primeira vez no trecho revitalizado da avenida Francisco Glicério, no centro de Campinas (SP), sente que há algo diferente no cenário. Logo percebe que é a ausência de postes com cabos e fios, o que deixa tudo mais limpo, com aparência mais desobstruída e um visual bem mais agradável. Esse foi o resultado de um projeto de urbanização que incluiu a instalação de uma rede subterrânea de 1.440 metros que, além dos ganhos estéticos, proporcionou outros benefícios importantes, como mais segurança, maior vida útil e menor risco de interrupção no fornecimento de energia.

Mas, a Nova Glicério é um caso pouco comum num país em que as redes aéreas predominam amplamente nas áreas urbanas, diferentemente do que acontece em cidades como Paris, Londres e Amsterdã, que há muitos anos investem na instalação de redes subterrâneas. Por aqui já houve algumas dessas iniciativas em regiões da capital de São Paulo, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em outras localidades, mas sempre em áreas restritas, sem impacto significativo no sistema como um todo. Entre os obstáculos para que isso ocorra em grande escala destacam-se a carência de planejamento urbano e o custo dessa conversão.

Contudo, se enterrar os fios elétricos das cidades brasileiras ainda é um projeto de longo prazo, o mesmo não ocorre em fábricas, grandes centros comerciais, condomínios residenciais e outros empreendimentos que, na ponta do lápis, avaliaram as vantagens do sistema subterrâneo e concluíram que vale a pena investir nessa melhoria. Para o cliente, a decisão de implantar a rede subterrânea deve levar em conta as demandas específicas do projeto, com destaque para a confiabilidade e a segurança.

O sistema subterrâneo é imune a algumas das principais causas de interrupção de energia em redes aéreas, como queda de árvores, interferência de animais e da vegetação, tempestades com raios, incêndios por curto-circuito, acidentes de trânsito, veículos altos que derrubam a fiação, pipas e mais uma série de eventos que fogem do controle das equipes de manutenção preventiva. Numa indústria que trabalha em turnos ininterruptos, por exemplo, um corte de energia, por menor que seja, pode causar prejuízos significativos, e o mesmo ocorre em um centro comercial, em um condomínio ou em instalações de grande porte como hospitais, estádios e parques de exposição.

Portanto, quando a segurança e a confiabilidade são prioritárias, a rede subterrânea passa a ser um investimento compensador, considerando o custo-benefício, e a partir dessa decisão resta selecionar a empresa mais apta a desenvolver esse tipo de projeto. E, de acordo com os especialistas, a capacidade de execução está diretamente relacionada a três fatores principais: a expertise, a qualificação dos profissionais e o nível dos equipamentos e ferramentas disponíveis.

Do ponto de vista do cliente, esses requisitos são essenciais para garantir que o projeto se desenvolva da melhor maneira possível, no prazo previsto e com os resultados programados, sem surpresas desagradáveis. Nesse sentido, nós, da CPFL Soluções somos a primeira empresa do setor elétrico a oferecer a implantação de redes subterrâneas de ponta a ponta, do planejamento à energização. Possuímos um quadro próprio de profissionais qualificados, com formação específica para cada tarefa, além de equipamentos de última geração e um portfólio robusto de serviços entregues – como a rede subterrânea da avenida Francisco Glicério, em Campinas, entre vários outros projetos em áreas públicas e particulares.

Depois de construir mais de 550 km de redes, entendemos como agregar valor aos empreendimentos, reduzir perdas e garantir mais segurança e durabilidade à rede elétrica subterrânea. Conte conosco para desenvolver, planejar, executar e estabelecer padrões de qualidade e confiabilidade aos sistemas, incorporando funções de automação e monitoramento, para atender à exata demanda do nosso cliente.

Usinas Híbridas devem gerar redução no preço da energia, por otimizar geração energética

Usinas híbridas são geradoras que combinam energia de diferentes fontes renováveis, e já existem há alguns anos no Brasil, porém voltaram ao centro dos debates pelo papel desempenhado no combate aos efeitos da crise hídrica de 2021 e também pelo alinhamento com o conceito de ESG.

A sigla que, em inglês significa “environmental, social, governance“, refere-se ao conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança adotadas pelas empresas e cada vez mais exigidas por consumidores, acionistas e investidores.

Mas, em que momento as Usinas Híbridas se encontram com o ESG?

Na verdade, essa relação é bem próxima. Afinal, as usinas híbridas permitem ganhos em competitividade na produção de energia de fontes limpas e renováveis como a eólica e a solar, uma vez que ambas são complementares e para cada megawatt (MW) instalado de energia eólica é possível alocar até 35% de capacidade solar, conforme o cálculo de analistas especializados. A utilização mais recorrente dessas usinas representa, portanto, uma ótima notícia no aspecto ambiental.

Em relação à governança, também há vantagens bem claras, uma vez que ajudam a solucionar situações que demandam respostas rápidas. À exemplo disso, é possível citar a crise hídrica enfrentada pelo Brasil em 2021, em que as usinas garantiram produção energética em grande parte do cenário.

Por fim, o benefício social: além do maior acesso a um recurso fundamental que é a energia elétrica, as usinas híbridas aparecem também na geração de empregos nas regiões em que são instaladas, além da redução do preço da energia repassado aos consumidores, uma vez que este tipo de geração otimiza a eficiência energética.

Nas últimas semanas de 2021, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o funcionamento das usinas híbridas “A regulamentação constitui uma alternativa para o uso eficiente dos recursos disponíveis. A inserção desses empreendimentos no sistema elétrico pode reduzir custos e postergar novos investimentos em expansão, especialmente nos pontos de conexão com a Rede Básica”, declarou Elisa Bastos, Diretora da ANEEL.

Quer saber mais sobre medidas relacionadas ao ESG?
Seguem nossas sugestões abaixo:

Cinco passos para reduzir custos com energia na indústria

O setor industrial requer abastecimento contínuo de energia para produzir sem interrupções que causariam prejuízos instantâneos aos negócios. Mesmo com tamanha exigência de eficiência energética, existem oportunidades para as empresas reduzirem o valor da conta de energia elétrica.

Confira 5 possibilidades para economizar:

Geração de energia híbrida

Combinar diferentes fontes de energia é uma estratégia viável para otimizar gastos e evitar problemas de abastecimento. Entre as opções aparecem energia solar, eólica, a partir de biogás e mesmo por gerador a diesel em períodos de menor consumo.

Com a combinação de diferentes fontes de energia foi a solução para recorrentes problemas de apagões por sobrecarga no sistema. Você pode combinar além de diversas fontes de geração de energia, autoprodução e O&M, incluir Gestão de Energia, Mercado Livre e Telemetria.

Apostar em tecnologia

Quanto tempo faz que sua indústria não analisa criteriosamente os equipamentos e a infraestrutura a fim de checar como anda a eficiência no consumo de energia?

Máquinas antigas podem gerar um gasto energético tão grande que o investimento em equipamentos mais modernos se paga em pouco tempo, tamanha a diferença no consumo. Em certos casos, ajustes simples e trocas de peças também podem ser uma solução.

Algumas tecnologias evitam utilização de energia elétrica além do necessário, por exemplo o modo stand by em momentos ociosos e outras situações em que não faz sentido dispor de carga total.

O importante é usar a tecnologia existente mais coerente com a necessidade da sua organização, para assim, ampliar a eficiência das linhas de produção e demais espaços da empresa.

Mercado Livre

Entrar no ambiente de contratação de energia, significa você pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica e ter liberdade para negociar preços, quantidades, fontes de energia, condições comerciais e escolher quem melhor irá atender as suas necessidades.

Além da liberdade de escolha, esse ambiente também traz muita economia. No Mercado Livre de Energia, as empresas conseguem reduzir até 30% seus custos com energia elétrica. E com a ampliação da abertura desse mercado para todo grupo ligado em alta tensão, a entrada no Mercado Livre de energia fica ainda mais acessível.

Contar com gestão da energia

Certamente sua empresa tem gestores encarregados de cuidar da área comercial, da produção, da logística e de diversos outros departamentos críticos. Mas já pensou em ter um especialista para se responsabilizar pela gestão de energia?

Nós, da CPFL Soluções, oferecemos esse tipo de praticidade, você pode contar com a parceria de uma empresa especializada, que o manterá atualizado quanto às regulamentações de mercado e buscará formas de reduzir os gastos sem comprometer a capacidade energética.

Autoprodução

Outra maneira de garantir previsibilidade nos gastos e evitar surpresas desagradáveis no abastecimento energético é a autoprodução, ou seja, a geração de energia pela própria indústria para consumo nas suas instalações, suprindo ao menos parte da demanda.

Muitas indústrias já optam por gerar energia a diesel ou gás natural para utilização nos horários de pico, por exemplo.

Também é possível fazer isso com fontes limpas e renováveis, como a solar. Avalie qual alternativa é viável na sua empresa.

Além dessas ações, outro aspecto precisa estar no radar de todas as indústrias é a importância da manutenção elétrica. Esta precisa fazer parte do planejamento energético da companhia, de modo que tenha constância. Assim, sua empresa também terá economia e garantirá uma operação eficiente do ponto de vista energético, pois dessa forma, reduzirá paradas inesperadas. Fale conosco, nós podemos ajudar!

Somos especialistas na energia que transforma negócios.

CPFL Soluções terá mais de R$ 2 bilhões investidos em obras neste ano

Eduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços, é um otimista por convicção. E ao analisar as perspectivas para este ano de 2022, tem motivos concretos para vislumbrar um cenário positivo. “O processo de vacinação tem avançado e nossa economia deve e precisa voltar a crescer, gerar empregos, recuperar o poder econômico das famílias e das empresas”, destaca. “E não há crescimento sem energia! Sabemos do nosso papel relevante para sociedade, e estamos preparados para cumpri-lo”, ressalta o executivo.

Eduardo revela que a CPFL Serviços já tem em mãos um volume de obras para os próximos 12 meses ainda maior do que o realizado ao longo de 2021. “Estimamos mais de R$ 2 bilhões em obras a serem realizadas por nosso time em 2022. Geraremos mais de 400 novos empregos diretos e outros 400 empregos indiretos”, afirma. Os investimentos incluem ações importantes em tecnologia, saúde e segurança dos colaboradores e parceiros, máquinas e equipamentos além de inovação em sistemas e processos.

No ano passado, os desafios impostos pela pandemia não foram poucos. Em determinados momentos, a CPFL Serviços chegou a ter 10% de seu quadro de colaboradores em observação por sintomas da COVID-19, e muitos profissionais ficaram até 14 dias fora do trabalho, devido aos rígidos protocolos de saúde e segurança adotados, o que gerou sensação de acolhimento entre os colaboradores.

Apesar do cenário desafiador, inúmeros objetivos foram alcançados. “Entregamos muitas obras relevantes, mais de 90 delas de subestações e linhas de transmissão, e mais de 10 mil obras de redes de distribuição, além de muitos hospitais atendidos por nosso programa CPFL nos Hospitais, com a instalação de soluções em GD Solar”, exemplifica o Diretor-Presidente da CPFL Serviços.

Projetos relevantes foram entregues respeitando prazos e expectativas de clientes, colaboradores e acionistas. “A empresa está mais forte que nunca, financeiramente, tecnicamente e na relação de confiança com parceiros, colaboradores e clientes. Mérito do trabalho duro de um time muito competente e dedicado do qual tenho orgulho em fazer parte”, comemora Eduardo Soares.

Com um trabalho robusto e de excelência, a CPFL Serviços está sempre em busca de melhorias e crescimento, de modo que beneficia diretamente todos os clientes atendidos, dos quais a empresa estará ainda mais próxima agora em 2022. “Que este novo ano seja um marco de retomada de nossa economia e de um novo ciclo de grandes realizações e muita saúde para todos”, deseja Eduardo dos Santos Soares, Diretor-Presidente da CPFL Serviços.

Programa de eficiência energética da CPFL é destaque na COP26

A cidade de Glasgow, na Escócia, foi palco da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), da qual participaram lideranças governamentais dos quase 200 países membros da ONU, além de milhares de empresas e representantes da sociedade civil.

Como principal resolução, um acordo foi firmado na tentativa de garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5oC, por meio de iniciativas como a de reduzir em 45% das emissões de dióxido de carbono em todo o mundo até 2030 e de neutralizar a liberação de CO2 na atmosfera até 2050. O compromisso também prevê acelerar a diminuição do uso de carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis – apesar de que o texto inicial, modificado na última hora, falava na eliminação gradual dessas fontes de energia que agravam o efeito estufa.

A CPFL, que já trabalha com estratégias totalmente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável traçados pela ONU, marcou presença na COP26, ocasião em que Rodolfo Sirol, diretor de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CPFL Energia, apresentou o projeto GD nos Hospitais, o qual até o fim de 2020 já havia apoiado 84 instituições públicas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo atingido 5.550kWp de capacidade instalada de sistemas fotovoltaicos, o que resultou em:

Outros 115 projetos estão em andamento e 109 em processo de formatação para tornar o consumo de energia nos hospitais brasileiros cada vez mais sustentável e eficiente.

5 passos para um planejamento energético mais eficiente

Para seguir crescendo, sua empresa precisa garantir a capacidade de energia certa com preço mais competitivo possível. Dentro do mercado cativo, não há opção de escolha da distribuidora e nem margem para negociação das tarifas. Por essas razões, muitas empresas optam pela migração no Mercado Livre, no qual você passa a controlar e prever seus investimentos em energia elétrica, e por consequência, economiza.

Porém, nessa decisão alguns aspectos precisam ser revisados com atenção, para que você não tenha surpresas desagradáveis durante o processo. Listamos abaixo cinco itens, então vamos lá!

  1. Escolha do fornecedor

No Ambiente de Contratação Livre há liberdade para escolher de quem comprar energia e negociar diretamente o preço, deixando de estar sujeito às variações da tarifa definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Também há margem para negociar outros fatores, como a quantidade a ser adquirida e a duração do contrato. E quando o prestador de serviço apresenta problemas, é possível trocar a empresa fornecedora de energia, por isso, escolha um fornecedor que compartilhe os valores que você quer para o seu negócio. Cases de sucesso podem ajudar na guia, mas também é importante observar o histórico completo de entregas.

O fim da surpresa na hora de pagar a conta é outro benefício usufruído pelas empresas que migram para o Mercado Livre, uma vez que os valores são acordados previamente. Por isso, tenha o um planejamento energético sólido e possível. Essa atividade não tão simples, faz total diferença na hora de colocar em prática a migração. Com isso, você pode contar com um gestor e especialistas em planejamento energético.

A redução média nos gastos com energia ao migrar para o Mercado Livre fica em torno de 20%, de acordo com dados publicados no boletim Abraceel de Energia Livre. Algumas empresas chegam a economizar até 30% em relação aos gastos do período em que estavam no mercado cativo, ao aproveitar oportunidades de negociações mais vantajosas. Além do quanto esses dados podem ser interessantes para a sua empresa, eles devem ser mensurados corretamente como uma meta dentro da organização do seu negócio. Por isso, tenha em mente o apoio de uma empresa robusta e especializada neste tipo de contratação energética, pois, somente assim, você terá a segurança de efetividade nos resultados almejados.

Por não estarem sujeitos a bandeiras tarifárias, consumidores do Mercado Livre não sofrem com a definição repentina de novos encargos, a exemplo do que tem ocorrido no mercado cativo nesse período de crise hídrica que o país atravessa. Esse fator garante mais uma economia importante para investimentos nos negócios.

Pelo Mercado Livre também é mais simples comprar energia de fontes limpas e renováveis, o que garante descontos expressivos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).

Empresas que contam com expertise no ramo de energia renovável, assim como, priorizam serviços apoiados em Medidas e Leis do Mercado de Energia, podem te ajudar a entender melhor para onde os seus investimentos estão sendo direcionados, assim como a importância de percorrer este caminho.

A sustentabilidade ambiental, um dos pilares do conceito de ESG, está mais acessível às empresas que adquirem energia no Mercado Livre, pois elas podem optar por matrizes energéticas com baixo impacto à atmosfera, por isso, é importante ter em mente o apoio de uma empresa que compartilha da preocupação com a sustentabilidade, assim como, apresenta em suas soluções energéticas, opções coerentes com este aspecto.

Seja qual foi sua opção de contratação, busque sempre por apoio de empresas que podem garantir a entrega dos serviços de Energia Elétrica com eficiência, visando sempre o seu sucesso e competitividade no mercado de energia.

Cresce utilização de cargas das usinas termoelétricas a biomassa, mas alguns cuidados são fundamentais

Nos últimos meses, a utilização de cargas das usinas tem crescido, dentro do contexto de escassez hídrica enfrentado pelo país. Com isso, a biomassa contribui como mais uma fonte geradora de energia. No Brasil, o recurso com maior potencial para ser usado como biomassa na geração de energia elétrica é o bagaço de cana-de-açúcar. Apesar de ser considerada uma fonte renovável, a queima da biomassa costuma ser associada à geração de gases de efeito estufa.

Ainda que o cenário parece dos mais vantajosos, existem alguns pontos que não podem ser esquecidos. Um deles é que as organizações devem se programar para fazer as ofertas de energia, no caso de adesão ao RVD, assim como se planejar com antecedência para as produções e orçamentos, uma vez que manutenções em usinas exigem alto investimento e precisam ser feitas por empresas robustas e com expertise nesse ramo.

Como a demanda energética é alta, a usina também precisa ter visão consistente de produção e opções de contratação, pois vale lembrar que a matriz energética brasileira é diversa, incluindo outras fontes limpas e renováveis.

Para garantir eficiência energética a preços competitivos, cada empresa precisa identificar quais as fontes mais adequadas para seu tipo de atividade. Recursos como a compra pelo Mercado Livre e a Geração Distribuída – com autoprodução de energia solar – podem garantir o suprimento energético em condições vantajosas.

Outro fator essencial para quem opta por energia termoelétricas a biomassa é manter acompanhamento constante para não perder nenhuma informação nova sobre as tendências e atualizações do mercado regulatório energético. Com nossa equipe de especialistas, fazemos essa análise e identificamos os melhores caminhos para sua empresa não sofrer com falta de energia nem pagar valores exacerbados.    

Para garantir qualidade de entregas e segurança de serviços na pandemia, time de campo aposta em normas de segurança rígidas.

Toda vez que um profissional da CPFL chega para fazer uma instalação ou realizar um reparo, ele leva mais do que um sólido conhecimento técnico, fruto de muito treinamento e grande experiência acumulada. Permanentemente, o time de campo também está munido dos mais rigorosos protocolos de segurança e saúde para garantir a integridade do ambiente e de todas as pessoas no entorno.

Nenhum trabalho é realizado sem que os profissionais estejam com todos os equipamentos de segurança em ordem. Cada procedimento, por mínimo que seja, é efetuado pela nossa equipe em conformidade com práticas 100% seguras.

Também é obrigatório o cumprimento dos protocolos de segurança à saúde, em especial neste momento de pandemia. Além da distribuição de máscaras e álcool em gel para toda a equipe, o time de campo tem a temperatura aferida em todo início de jornada, e recebe informações sobre medidas de segurança social através de grupos de WhatsApp e diálogos de segurança.

Por conta da COVID 19 ainda ser um risco, todos os colaboradores suspeitos e contactantes de Alto Risco e/ou domiciliares, são isolados e monitorados a cada 48 horas pela esquipe de saúde. As condutas são realizadas pelos nossos médicos do trabalho, enquanto a equipe de enfermagem, realiza o monitoramento até a alta destes.

Essa prioridade dada à segurança e saúde evita acidentes e também gera melhores resultados aos clientes. Afinal, equipes especializadas e trabalhando em total segurança realizam cada serviço de forma mais rápida e certeira, com menos imprevistos e sem gerar custos adicionais.

Com protocolos rígidos e altos índices de eficiência, conseguimos mesmo em tempos de pandemia, continuar entregando soluções com excelência para os clientes, com a garantia de bem-estar e segurança para todos.