Abertura do Mercado Livre de Energia a partir de 2024: Saiba o que esperar do futuro

O mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.

É um ambiente competitivo onde você pode negociar diretamente com fornecedores, definindo preços, prazos e condições de fornecimento. Assim como já acontece no setor de telefonia há décadas.

As empresas que fazem parte do mercado livre de energia conseguem uma economia de até 30% na conta de energia, além de previsibilidade de custos e possibilidade de consumir energia de fontes renováveis.

Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.

O que muda em 2024, veja quem pode fazer parte:

A legislação brasileira acabou de mudar e agora todos os consumidores que consomem energia em média ou alta tensão poderão migrar para o Mercado Livre de Energia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Antes, essa opção estava disponível apenas para empresas com contas superiores a aproximadamente R$ 50 mil reais por mês, ou seja 500 kW de demanda. Agora, a única restrição é estar classificada como Grupo A.

Se sua empresa ainda está em dúvidas ou quer saber mais sobre o futuro, nós estamos preparando uma novidade que irá transformar sua relação com a energia: Vem aí a loja online da CPFL Soluções que vai facilitar sua compra de energia. O Futuro é promissor e sustentável, e você está prestes a fazer parte dessa jornada!

Convidamos você a explorar todas as vantagens do Mercado Livre de Energia, aliadas a práticas sustentáveis para atingir suas metas ESG. Inscreva-se em nosso site para ficar por dentro das próximas novidades. O futuro da energia está chegando, e queremos que você esteja preparado para aproveitar ao máximo! Acesse agora.

Saiba o que é o programa de descarbonização – Energias da Amazônia

Com o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na matriz elétrica da Região Norte e promover a descarbonização da Amazônia, a Presidência da República publicou no dia 17 de agosto o Decreto nº 11.648/23 que instituiu o Programa Energias da Amazônia.

Com altos investimentos previstos, o programa de transição energética visa reduzir a utilização de combustíveis fósseis na produção de energia elétrica na Amazônia, substituindo-a por soluções tecnológicas que contribuam para redução das emissões de carbono.

O programa prevê investimentos em energias renováveis, como a solar fotovoltaica, e em soluções a partir de combustíveis de baixo carbono, como biomassa, biocombustíveis líquidos, biogás e aproveitamento energético de resíduos.

Também serão aceitas soluções híbridas em que a capacidade de geração com combustíveis fósseis seja tecnicamente recomendada para garantia da segurança do suprimento, bem como soluções de armazenamento de energia e importação de energia elétrica, desde que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Em parceria com universidades, terceiro setor e o setor privado, o programa também prevê o treinamento e a capacitação da população local sobre a instalação, operação e manutenção de usinas renováveis e armazenamento de energia.

Os resultados do programa serão divulgados anualmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), tendo como referência o consumo de combustível fóssil empregado na geração dos Sistemas Isolados para o ano de 2022.

A avaliação será realizada com base  nas informações fornecidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL), Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS ) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE), e a submeterá à ciência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O que é Sistema Isolado?

O Sistema Isolado são localidadades isoladas, sendo a maior parte localizada na região Norte, que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, o suprimento de energia é atendido essencialmente por meio de termelétricas a diesel e óleo combustível.

Além de poluente, esse tipo de geração é custosa. O recurso para o pagamento desses combustíveis fósseis vem da CCC, que neste ano representa um custo de R$ 12 bilhões. A CCC é um encargo setorial pago por todos os consumidores brasileiros na tarifa de energia.

Apesar do custo elevado, o Sistema Isolado representa apenas 0,6% do consumo nacional de energia e 1,4% da população. No total, são 211 comunidades fora do SIN e 3 milhões de pessoas atendidas.

A importância de um parceiro em manutenção elétrica para os seus negócios

Geralmente a gente sente falta da energia quando o fornecimento é interrompido. No caso de uma indústria ou empresa, isso pode ser um grande problema, causando a paralisação do processo produtivo. Entretanto, poucos sabem que muitas falhas de energia poderiam ter sido evitadas com um bom plano de manutenção.

A manutenção periódica da infraestrutura elétrica não deve ser encarada como apenas um custo, mas sim como um investimento em segurança e eficiência. Da mesma forma, é fundamental ter especialistas qualificados para cuidar da sua planta.

Um técnico despreparado pode utilizar materiais de baixa qualidade e fazer reparos sem obedecer às normas técnicas, colocando em risco a saúde dos funcionários e do seu negócio. Um curto-circuito pode causar um incêndio e uma instalação mal feita pode reduzir a eficiência dos equipamentos.

Por outro lado, uma instalação elétrica feita por um profissional qualificado é garantia de segurança, evita problemas futuros e gera ganho de eficiência.  Esses ganhos se traduzem em aumento da competitividade, uma vez que o recurso energético está sendo utilizado com a máxima racionalidade.

Você sabia que a CPFL Soluções tem a expertise de mais de 20 anos realizando manutenção elétrica em empresas?

Realizamos manutenções em linhas de transmissão, redes de distribuição, subestações e cabines de medição de energia. Também fazemos o monitoramento remoto dos seus equipamentos e seus sistemas elétricos para agirmos no melhor momento, otimizando os investimentos na modernização dos equipamentos. Mas também podemos disponibilizar um técnico exclusivo para a sua planta.

Além de potencializar a vida útil dos seus equipamentos e melhorar a qualidade do fornecimento de energia, nossos serviços ajudarão a reduzir falhas, evitando paradas inesperadas da sua produção, gerando maior confiança para suas instalações elétricas.

Realizamos manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Na manutenção preventiva é possível encontrar defeitos antes que eles causem um problema maior. Verificamos o funcionamento dos equipamentos, bem como o desgaste relacionado ao tempo de uso.

Com a manutenção preditiva nossos especialistas irão monitorar o funcionamento das instalações elétricas de modo a entender seu comportamento ao longo do tempo Dessa forma, conseguimos prever o melhor momento para realizar a manutenção elétrica.

A manutenção corretiva acontece quando o sistema elétrico já está com algum problema e precisa de reparos imediatos. Nossos especialistas realizam uma inspeção minuciosa a fim de encontrar  o problema e realizar os reparos de maneira rápida e eficiente.

Também realizamos manutenção com linha viva, o que evita a interrupção do processo produtivo.

A CPFL Soluções é mais do que manutenção elétrica. É um relacionamento sério e duradouro com quem entende seu negócio. Clique aqui e conte conosco!

Conheça a sigla “ESG” e como incluir as práticas sustentáveis aos negócios

No dia 5 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1972 com objetivo de conscientizar empresas e pessoas sobre questões ambientais e incentivar ações para proteger o meio ambiente. A cada ano, a data tem um tema específico para enfatizar a importância de uma questão ambiental particular. O tema deste ano é “Soluções para a poluição plástica”.

A poluição plástica é um grande problema ambiental global que afeta os oceanos, rios, animais e ecossistemas em todo o mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para  o Meio Ambiente, aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 tornaram-se resíduos que acabaram em aterros sanitários ou lixões. Para reverter esse cenário, se faz necessário o engajamento da sociedade como um todo – e as empresas têm um papel fundamental nesse processo.

Você sabe como a sua empresa pode se engajar com o tema e com isso colocar o ESG na prática? Primeiro, vamos retomar o conceito dessas letras. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social e and Corporate Governance, o que remete a três dimensões importantes a serem consideradas por empresas e investidores em relação às questões ambientais, sociais e de governança.

E por que isso é importante?

A adoção de práticas ESG é vista como uma forma de gerar valor sustentável a longo prazo para as empresas. Cada vez mais consumidores e investidores estão considerando esses fatores para tomar suas decisões de consumo ou investimento. Empresas com práticas ESG, portanto, são vistas como mais éticas e resilientes em termos financeiros. Para se ter uma ideia da dimensão desse movimento, um estudo da Bloomberg Intelligence contabilizou que até o fim de 2022 o volume de capital alocado em projetos que consideram o ESG deve atingir US$ 41 trilhões. Até 2025 deve ultrapassar US$ 50 trilhões. E aí, sua empresa está investindo em ESG?

A letra “E” da sigla, se refere a questões ambientais, tais como a gestão de resíduos, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação de recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Por tanto, ao promover práticas como reduzir a quantidade de plástico, incluir a escolha de produtos reutilizáveis, reciclar ou incentivar ações para limpar praias e áreas costeiras, sua empresa está colocando o ESG na prática.

Existem outras ações que a sua empresa pode adotar para colocar o “E” na prática, e a CPFL Soluções pode ajudar a sua empresa, seja investindo em ações de eficiência energética, gerando energia renovável ou neutralizando as suas emissões de carbono com créditos de carbono e o I-REC, assegurando que a sua empresa consome energia proveniente de fontes renováveis.

STF decide reincluir tributação no ICMS na conta de energia elétrica

O STF (Supremo Tribunal Federal) votou em sua maioria para estabelecer a reinclusão da tributação da energia elétrica no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Em decorrência de uma Ação de Inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal, no dia 9 de fevereiro, o Ministro Luis Fux deferiu uma Medida Cautelar revogando temporariamente o dispositivo da Lei Complementar n° 194/2022 que excluía a cobrança do ICMS na conta de luz sobre os serviços de Distribuição, Transmissão e Encargos relacionados a energia elétrica (TUSD). Tal medida permanecerá vigente até a sentença definitiva da ação.

Com a Medida Cautelar, todas as Distribuidoras de Energia deverão retornar a cobrança do ICMS sobre a TUSD dos consumidores cativos e livres. Com isso, o Grupo CPFL informa que desde o dia 17 de fevereiro, o faturamento para os consumidores das Distribuidoras do Grupo já contempla a incidência do ICMS sobre a TUSD.

A partir desta data, o impacto tarifário referente a esta cobrança, poderá ser sentido na conta de energia dos consumidores.

Eficiência energética na prática – Veja como economizar com energia elétrica e ainda ser sustentável

Como uma empresa que consome energia renovável pode ser ainda mais sustentável? A resposta é simples: investindo em eficiência energética. O conceito é amplo, mas na prática, consiste em fazer mais com menos recursos, mantendo a qualidade e segurança das instalações. Além dos benefícios econômicos, a utilização de menos recursos naturais está dentro das boas práticas de ESG, por contribuir com a preservação do meio ambiente.

Recentemente, o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG) estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. A CPFL Soluções desenvolveu uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. 

Foram instalados seis modernos grupos geradores de 400 kVA capazes de produzir 2,4 MWh, além da aplicação de 5.125 placas solares no telhado do edifício (1,7 MWp). Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de 6 mil trabalhadores do local. 

Assim como o CADEG, sua empresa pode ser mais eficiente. Veja como a eficiência energética pode ser alcançada quando a empresa consome de fontes renováveis. 

1. Manutenção de plantas fotovoltaicas

Uma instalação fotovoltaica é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede. No entanto, para o bom funcionamento da planta, é fundamental que se tenha bem definido um Plano de Manutenção. Contemplando as manutenções preventivas, corretivas e principalmente as preditivas. Além da remoção de poeira e folhas das placas, também são realizados reapertos nos terminais bem como as análises termográficas. Garantindo assim uma máxima performance de geração da usina.

2. Manutenção e Operação em sistemas de climatização

Os sistemas de climatização que utilizam os equipamentos denominados chillers são importantíssimos nas plantas industriais e comerciais. Uma falha pode deixar a planta totalmente indisponível, interrompendo a produção no caso da indústria ou fechando o estabelecimento no caso de shopping centers. Para que isso não ocorra é muito importante que possua uma operação assistida através de um operador acompanhando e visualizando o funcionamento do sistema e um plano de manutenção bem estruturado para as devidas intervenções preventivas, corretivas e preditivas necessárias no sistema. Alguns sistemas utilizam líquido refrigerante que se faz necessário um acompanhamento de análise físico-químico.

3. Operação de sistemas de armazenamento

As tecnologias de armazenamento de energia de grande porte (acima de 0,5MW), aos poucos, vêm ganhando adeptos. Sua principal função é guardar energia elétrica para o uso posterior. Porém, são equipamentos sensíveis, cuja manutenção e operação precisa ser realizada por profissionais altamente capacitados devido ser uma nova tecnologia e ainda não existe formação para capacitação de técnicos. São equipamentos que possui elevado valor agregado e a falta de manutenção e/ou o mau uso podem prejudicar o funcionamento comprometendo a vida útil do produto.

4. Manutenção e operação em motores elétricos 

Na busca pela eficiência energética, empresas podem adotar medidas como a substituição de equipamentos antigos por modelos mais novos de alta performance ou até mesmo utilizar tecnologias mais avançadas a fim de melhorar o processo de operação, Considerando uma empresa com intenso emprego de motores, por exemplo, o uso de soft start pode ajudar a modular a partida do motor, obtendo melhor controle na aceleração e desaceleração. Medidas de retrofit também tornam o equipamento mais eficiente, portanto, com menor consumo de energia elétrica. Para motores de grande potência são utilizados sistemas de partidas instaladas em eletrocentros, que requer todo um plano de manutenção dedicado aos sistema.

GTD: o caminho da energia verde

As vezes a rotina diária nos leva a normalizar alguns serviços e, por isso, não paramos para refletir sobre o como eles funcionam. Esse é o caso da nossa energia elétrica,  que percorre um longo caminho (geração, transmissão e distribuição – GTD) antes de chegar a nossa casa ou empresa. 

A energia elétrica percorre três etapas: produção, transporte e distribuição. Em todas elas, é possível adotar práticas que garantem uma operação mais sustentável, inclusive do ponto de vista financeiro. A CPFL Energia, corporação verticalizada com mais de 110 anos atuando em infraestrutura elétrica no Brasil, participa de todas as fases, conferindo maior segurança e eficiência.

O caminho da energia verde começa na escolha do tipo de fornecimento. Com o mercado livre, os consumidores com mais de 500 kV de demanda podem tomar decisões mais adequadas às necessidades de acordo com o perfil de consumo. No futuro, todos os consumidores de baixa tensão também terão esse poder de escolha. 

Uma decisão sustentável é comprar energia de usinas hidrelétricas, eólicas, solar fotovoltaica e térmicas a biomassa. A CPFL é o terceiro maior gerador de energia elétrica e está entre os líderes em energia renovável. Através da nossa comercializadora, fornecemos opções customizadas para todos os perfis de consumo, incluindo autoprodução.

A energia verde, porém, não é apenas aquela proveniente de tecnologias renováveis, mas aquela que confere eficiência e segurança desde a geração até o consumo. Dessa forma, não basta comprar energia limpa: é preciso cuidar dos ativos para que não haja desperdícios ou falhas no fornecimento. Com mais de 30 anos de experiência no setor elétrico, Eduardo Soares, diretor-presidente da CPFL Serviços, dá dicas para garantir o máximo de eficiência operacional. “Não olhe para manutenção como um custo, ela é uma parte importante, dá segurança ao processo produtivo e vida mais longa aos ativos”.

De acordo Cyro Vicente Boccuzzi, sócio-diretor da ECOEE, a utilização de sensores e inteligência artificial ajudam a prevenir problemas que são imperceptíveis ao olhar humano. “Atue com prevenção e segurança, pois a ocorrência mais cara é a corretiva, normalmente é a que estraga mais o equipamento.” 

Em todas as fases, é importante contar com equipes especializadas e times treinados para operar essas tecnologias. “Cada vez mais a gestão dos ativos de energia elétrica vão demandar conhecimento especializado. Não dá pra deixar um sistema digital na mão do eletricista de antigamente”, alertou Boccuzi, que participou como convidado do podcast C-Liga, cujo tema foi “como garantir a segurança energética nas empresas”. 

Soares também destaca o papel do planejamento, seja para garantir a correta manutenção dos ativos, seja para preparar o negócio para o crescimento. “Durante o período mais crítico da pandemia, algumas manutenções foram colocadas de lado. Hoje a economia tem uma boa oportunidade de retomada. Por isso, chequem seus equipamentos, veja se sua  infraestrutura energética está em condições de atender os pedidos que estão chegando.”

No Dia Mundial da Energia lembramos que todos devemos fazer a nossa parte

Em 29 de maio é comemorado o Dia Mundial da Energia. Com surgimento em 1981, em Portugal, a data tem por  objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância de economizar energia e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de eletricidade que utilizem recursos naturais renováveis e limpos – como água, vento e sol. 

Nesta data são organizadas diversas atividades como forma de evitar o desperdício de energia. Cada pessoa, porém, pode fazer a sua parte. Basta adotar pequenas mudanças de hábitos, como desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso, desligar lâmpadas, tomar banhos curtos, reduzir o ar condicionado em ambientes vazios e aproveitar bem as lavagens de roupas, concentrando o máximo de peças possíveis. 

Segundo o Gerente de regulação da CPFL Energia, Jairo Barros, somos uma sociedade dependente de energia elétrica. É um item essencial para todos, garante dignidade e uma forma mais confortável de viver. Por isso a importância de evitar desperdícios.

Não por acaso, a empresa prevê investir em instituições que impactam diretamente a comunidade baixa renda e a sociedade como um todo, de forma a colocar R$ 350 milhões em ações de eficiência energética. Além disso, temos como meta integrar aspectos de sustentabilidade no processo dos fornecedores críticos. Tudo isso até 2024.  

Hoje 99,98% das residências do país tem luz. Entretanto, pouco refletimos sobre como a energia – que alimenta nossos lares, empresas e ruas – é produzida e transportada. Um bom caminho é compreender como funciona o setor elétrico no Brasil. Para jogar luz sobre esse tema, o podcast C-Liga entrevistou Newton Duarte, presidente executivo da COGEN – Associação da Indústria de Cogeração de Energia, que contou sobre a construção do setor elétrico no Brasil, o qual começou em 1895, em Juiz de Fora (MG), onde foi erguida a primeira hidrelétrica do país. De lá para cá, muito investimento foi feito na diversificação das fontes de energia. Hoje o país pode contar com um leque de fontes renováveis  como hidrelétrica, biomassa, solar, eólica,  e fósseis, como carvão, óleo, gás natural, nuclear. 

Que tal aproveitar o dia da Energia e saber mais sobre como funciona o setor elétrico? C-Liga!

Saiba agora mesmo: Sua empresa precisa de uma subestação de energia?

O caminho da energia elétrica é feito por um sistema de transmissão que começa nas usinas e chega até os transformadores que regulam a tensão, abaixando ou aumentando as tensões e correntes elétricas dos circuitos. Nas empresas, uma subestação pode ser aliada importante nesse processo, uma vez que atua para que a energia chegue na tensão adequada, conforme a demanda e a necessidade energética dos equipamentos utilizados naquela atividade.

Com essa infraestrutura, indústrias e outras corporações ganham eficiência energética, segurança e, de quebra, há facilidade de expansão para um aumento de demanda futuro.

Entre os benefícios relatados por empresas que já contam com subestação, destacam-se a melhoria da qualidade de energia, tarifas de energia reduzidas, bem como a redução considerável de quedas de energia. Outro ponto positivo é a facilidade de manutenção, uma vez que os componentes das subestações são desenvolvidos para conter falhas e garantir o isolamento dos trechos onde um eventual problema ocorreu, o que significa mais agilidade na solução de qualquer falha, permitindo rápida retomada das atividades produtivas.

Para ter a resposta se sua empresa precisa de uma subestação de energia, a recomendação é contratar uma consultoria especializada, com ampla experiência em avaliações técnicas dos sistemas energéticos. Caso a solução seja, de fato, a implantação da infraestrutura, essa consultoria poderá ser parceira no planejamento, apoiando no dimensionamento de fatores como o local escolhido, a capacidade energética necessária, as possibilidades de expansão e o plano de manutenção na infraestrutura energética completa.

Tudo deve ser feito observando criteriosamente as normas e legislações específicas do setor elétrico, pois antes do início das obras, o projeto precisa receber autorização da concessionária de energia.

Quer saber mais? A CPFL Soluções conta com um time de especialistas pronto para trabalhar em conjunto com a sua empresa, entre em contato agora mesmo!

Conheça o dia-a-dia de um gestor de energia da CPFL Soluções

Ter como apoio a consultoria de profissionais especializados em gestão de energia faz com que empresas de diversos setores tomem as decisões certas em relação à eficiência energética e ao equilíbrio nos gastos com energia, um dos mais relevantes em toda planilha de custos.

A CPFL Soluções conta com gestores de energia experientes e com todo know-how para auxiliar os clientes na otimização de seus investimentos, e assim garantir abastecimento contínuo de energia pelo menor valor possível.

Agora, vamos mostrar na prática as vantagens de contar com este profissional no seu planejamento energético:

Quais as funções de um gestor de energia?

Um gestor de energia qualificado consegue analisar o cenário energético, as regras do setor e demais especificidades do Mercado Livre de Energia, de modo a contribuir para que sua empresa alcance o melhor desempenho energético, com a otimização de operações, redução de custos e do consumo de energia elétrica. Tudo isso, claro, garantindo que todas as obrigações legais sejam devidamente cumpridas, evitando penalidades.

O que o trabalho de um gestor de energia agrega aos clientes?

Esse profissional mantém sua empresa atualizada quanto às práticas de mercado, traz novas oportunidades focadas na redução de custos, e busca alternativas de eficiência energética e, até mesmo, de redução de consumo. Previsibilidade de custos relacionado a energia é outro benefício proporcionado pelo trabalho do gestor, assim como a garantia das melhores condições possíveis a contratação de energia. Além, é claro, do pronto atendimento em caso de dúvidas ou atualizações sobre regras de mercado.

Organizações que já estão no Mercado Livre também terão benefícios ao contar com apoio de um gestor de energia?

Sem dúvida. O serviço de gestão no Mercado Livre irá auxiliar o cliente na redução de custos e na otimização de processos, aumentado a competitividade da empresa perante outros players do mesmo segmento de atuação. Dada a complexidade da dinâmica de mercado, se faz oportuna a contratação de uma empresa especializada para esse direcionamento.

Em resumo, a contratação de um gestor de energia pode trazer diretamente ao menos seis benefícios para sua organização

Redução de Custos

Então já sabe, se sua empresa tem interesse em ganhar competitividade e eficiência energética, com menor custo, a gestão de energia é para você! Entre em contato com nossa equipe agora mesmo, e saiba mais sobre como podemos ajudar no seu sucesso.

Venha saber como funciona o setor elétrico no Brasil

O setor elétrico pode ser referido como algo complexo, mas por estar presente diretamente no nosso cotidiano, precisamos entender como funciona ao menos de forma geral. Essa informação será útil ao realizar o planejamento energético da sua empresa, assim como para entender quais serviços serão imprescindíveis para alcançar a eficiência energética necessária para o seu sucesso,

Basicamente, a energia passa por três etapas: a geração, transmissão e distribuição. A matriz de geração energética brasileira é, em sua maioria, de fonte hidrelétrica, mas também pode ocorrer por meio de outras fontes, a exemplo da solar, eólica e térmica.

Das usinas até as distribuidoras, a energia é levada pelas malhas de transmissão que se espalham por todo o país e formam o Sistema Interligado Nacional (SIN). É esse conjunto de equipamentos e instalações o responsável por suprir todas as regiões com energia elétrica, garantindo também a estabilidade da rede.

A última etapa é a distribuição. Até chegar nas empresas de distribuição, a energia percorre todo o caminho em alta tensão. Tudo para evitar perdas e permitir a chegada aos centros urbanos. Cabe às distribuidoras, em suas subestações, rebaixar a tensão da energia elétrica conforme o nível indicado para cada cliente: nas residências e pequenos estabelecimentos comerciais a tensão é baixa, enquanto as empresas/indústrias de porte médio e grande recebem a energia em média tensão. A transmissão aos clientes finais é feita por fios condutores, transformadores, postes de energia e redes subterrâneas. 

Toda essa jornada, resumida nos parágrafos anteriores, envolve uma estrutura complexa e passa pelo trabalho de milhares de profissionais com diversas especializações. Para entender mais sobre o fascinante cenário do setor elétrico brasileiro, convidamos você a ouvir o primeiro episódio do nosso Podcast “C LIGA” – O SEU PODCAST SOBRE ENERGIA NA POTÊNCIA MÁXIMA”.

Sempre com convidados especiais, essa iniciativa da CPFL Soluções, promete tratar dos principais assuntos relacionados ao setor de energia, tirar dúvidas, abordar questões técnicas e curiosidades, quinzenalmente com convidados especializados no setor, a fim de aproximar a teoria com a prática da sua empresa.

Neste episódio recebemos a participação de Newton Duarte, Engenheiro eletricista, ganhador do prêmio 100 Mais Influentes da Energia da Década, promovido pelo Grupo Mídia – junho/2021), com mais de 40 anos de experiência no setor elétrico, passando por diversos setores nas empresas Siemens e General Electric.

Para completar este time de especialistas, contamos com a participação de Jairo Eduardo de Barros Alvares, Gerente de Regulação da CPFL Soluções. Você não vai querer ficar de fora desta conversa repleta de informações importantes. C Liga nessa novidade!

Investir em ESG torna sua empresa mais inovadora

Adotar estratégias de ESG se tornou uma prioridade para muitas empresas nos últimos anos. Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos que, de algum modo, são impactados pelas atividades da empresa.

Os benefícios, porém, vão além, impactando até mesmo os resultados financeiros. Quer um exemplo? Imagine uma fábrica com utilização ineficiente de recursos como a energia elétrica. Além de impactar negativamente o meio ambiente, ela certamente terá uma operação com custos excessivos, prejudicando a competitividade da empresa no mercado e na organização interna da corporação. A solução energética, neste cenário, poderia ser optar pela Geração Distribuída, com instalação de placas fotovoltaicas no telhado da própria fábrica para captar energia solar, uma fonte limpa e renovável. Com isso, o que antes era um problema, se torna uma iniciativa inovadora, tanto em modernização de infraestrutura, quanto em resiliência no planejamento energético, uma vez que é capaz de garantir eficaz redução nos gastos.

Outra possibilidade para essa fábrica seria comprar Certificados de Energia Renovável (I-RECs) ao equilibrar as emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental. Com eles, a empresa certifica que está a utilizar energia renovável ou ao menos compensando as emissões de gases de efeito estufa. Isso garante à empresa bons resultados de produtividade, mas também competitividade, uma vez que o perfil atual dos consumidores, também é pautado nos valores do ESG: os clientes querem não somente consumir um bom produto, mas sim aquele que proporciona uma boa experiência, e prevê boas práticas em relação ao meio ambiente.

Situações assim mostram de forma prática como o ESG se aplica na prática. O conceito deve estar inserido nos valores e missão que as corporações se colocam a oferecer aos clientes, e somente assim a inovação se torna inevitável e também verdadeiramente enraizada no negócio.

ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultados

A sociedade já exige das empresas muito mais do que bom atendimento e eficiência nos negócios. Para atrair mais clientes e ser bem-vista pelos investidores, toda companhia precisa também adotar práticas sustentáveis, manter políticas claras de governança e de responsabilidade social. Entre o público das novas gerações, esses aspectos são ainda mais valorizados, o que indica uma necessidade contínua de se adequar às melhores práticas.

ESG é o termo usado no mundo corporativo, mas que na verdade se resume a um processo que gera uma série de benefícios em diferentes pilares. Para retomar o conceito, você pode clicar aqui, ou continuar com a leitura abaixo, na qual descrevemos os principais itens de colaboração deste termo tão significativo.

O aspecto Econômico é um dos principais. Metas para reduzir a intensidade de emissão de carbono utilizando com mais frequência energia de fontes 100% renováveis se tornaram comuns em muitas empresas, sobretudo do setor industrial. A iniciativa é extremamente benéfica ao meio ambiente, mas também é saudável para os negócios.

Quando uma empresa aposta nessas soluções, passa a ter mais eficiência energética e, por consequência, consegue prever e otimizar os gastos. É algo viável – ainda mais no Brasil, que tem grande potencial de energia limpa – e pode ajudar a garantir custos competitivos. “O Mercado Livre é uma opção atrativa e nele há a alternativa de comprar energia de fontes renováveis”, exemplifica Flavio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções.  Dependendo da demanda da empresa, também pode ser o caso de escolher a Geração Distribuída, caracterizada pela produção nas proximidades do local de consumo, frequentemente proveniente de fonte solar.

Na questão Social, toda companhia que segue a cartilha do ESG, ao colocar o respeito ao meio ambiente e às pessoas como prioridade em suas atividades, mantém uma relação positiva com o público externo e interno, passando a ser mais admirada por promover desenvolvimento com qualidade de vida e segurança a todos os envolvidos direta ou indiretamente com a atividade empresarial.

Esse é um dos motivos pelos quais a Governança é um dos pilares fundamentais do ESG. Afinal, cada decisão estratégica tem reflexos na vida de milhares de pessoas, então por que não trabalhar para que esses efeitos sejam positivos?

Gerar empregos, por exemplo, é sempre uma excelente notícia, mas o impacto na comunidade será ainda maior se o processo de seleção levar em consideração diversidade de gênero, raça, orientação sexual, idade, nacionalidade, formas de pensar. Em algumas empresas o RH já flexibiliza certas exigências para não excluir grupos sociais que não tiveram as mesmas oportunidades de formação, por exemplo. E o resultado costuma ser uma companhia ágil, com equipes produtivas, antenadas com as novas tendências e que compartilham ideias e conhecimento. 

O conceito de ESG envolve não se voltar somente ao lucro, mas também à contribuição para mudanças sociais efetivas. Na prática, porém, fica claro que é possível obter ambos os resultados.

Investimentos em Data Center estão em alta, mas alguns cuidados devem ser considerados

Nos últimos cinco anos, a quantidade de novos data centers vem se expandindo em ritmo acelerado. Essas instalações físicas utilizadas pelas empresas para abrigar servidores, bancos de dados e uma série de informações importantes para os negócios se proliferaram no estado de São Paulo, sobretudo no perímetro que vai da capital paulista até a região metropolitana de Campinas – área bem-atendida por redes de fibra ótica. Cidades como Jundiai, Vinhedo, Sumaré e Hortolândia estão entre as preferidas dos empreendedores.

Danilo Eiji Ito, Gerente de Planejamento do Sistema Elétrico da CPFL Energia, observa uma mudança nas características desses investimentos. “Até dez anos atrás os data centers eram de menor capacidade e mais distribuídos nas regiões atendidas pela CPFL. Percebemos que recentemente houve uma mudança no tipo de infraestrutura nos novos projetos, chamados de data centers escaláveis, com sistemas de grande capacidade de armazenamento e de processamento de dados em massa, levando a uma maior solicitação de demanda por energia elétrica concentrada em um único local.”, destaca o especialista.

Alguns pontos de atenção, porém, precisam ser considerados por quem está investindo nesse segmento ou pretende iniciar empreendimentos desse tipo. A começar pelos prazos envolvidos na implantação. “É preciso considerar que a matéria prima número um de um data center é a energia elétrica, daí a importância de conhecer as questões regulatórias de contratação de infraestrutura, prazos e processos legais de análise e aprovação para conexão elétrica dos empreendimentos, não deixando de incluir uma avaliação criteriosa do projeto, para assegurar altíssima confiabilidade das instalações”, destaca Eberson Fernandes Muniz, Business Development da CPFL Soluções.

O melhor caminho é buscar empresas que tenham esse conhecimento e também dominem as condições técnicas e o know how adequados para garantir a capacidade energética alinhada às reais necessidades. 

Entenda a Bandeira Escassez Hídrica

Novo patamar específico de Bandeira Tarifária entra hoje em vigor

A implementação de patamar específico das Bandeiras Tarifárias, a Bandeira Escassez Hídrica, entra em vigor em 01/09, de acordo com a Resolução nº3, publicada em 31 de agosto, pelo Ministério de Minas e Energia, no Diário Oficial.

A nova Bandeira Escassez Hídrica tem o valor de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumido (kWh). Até então, o valor da bandeira tarifária patamar 2 referente a julho de 2021, era de R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Essa medida está prevista para continuar até abril de 2022, podendo ser revisada ou interrompida por deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O objetivo é quitar as despesas extraordinárias de consumo de energia elétrica.

É importante lembrar que estamos passando por uma crise na qual a previsão para o final de setembro é que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estejam em 15,4% da capacidade, caso medidas não sejam tomadas.

Para entender melhor sobre outras decisões regulatórias em vigência, leia o artigo “Cenário de mudanças da Crise Hídrica 2021”.

Mercado Livre de Energia segue vantajoso e bate recorde de adesão

Empresas de diferentes setores observam, historicamente, redução de 20% ou mais nos gastos com energia elétrica após deixarem o Mercado Cativo para entrar no Ambiente de Contratação Livre, operação na qual oferecemos todo o apoio necessário.

O Mercado Livre segue vantajoso e isso fica claro com a procura recorde, nos últimos meses, por essa modalidade que permite comprar e vender energia elétrica negociando abertamente preço, prazo, e montante a ser contratado. Monitoramento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que o mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% em relação ao fim do mesmo período de 2020.

Mesmo com algumas mudanças em pauta regulatória, o Mercado Livre de Energia continua sendo uma opção que garante vantagens relevantes às empresas. Além do benefício de poder escolher os fornecedores e negociar melhores preços e condições, a previsibilidade é um grande atrativo, uma vez que, no Mercado Livre, não há surpresas com variação da tarifa regulada: os custos são previstos e a gestão é aderente ao perfil de consumo de cada empresa.

Questões ambientais também aparecem entre os benefícios da migração, uma vez que, no Mercado Livre, é plenamente viável optar pela contratação de energia oriunda de fontes renováveis. Segundo a consultoria Clean Energy Latin America (Cela), o volume de energia solar e eólica contratado pelo Mercado Livre mais do que dobrou no período entre janeiro de 2020 e março de 2021.

Além de ser atrativo do ponto de vista financeiro, migrar para o Mercado Livre de Energia é uma iniciativa alinhada a um conceito cada vez mais valorizado pelas empresas, o ESG, que se refere à adoção de boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

Aberta Consulta Pública sobre mecanismo de venda de excedentes

Está aberta a Consulta Pública n° 046/2021, que trata da possibilidade de exigência de garantias financeiras para participação no Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE), coordenado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com prazo de contribuição de 28/07/2021 até 10/09/2021.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) propõe aprimoramento para suavizar os efeitos da inadimplência de agentes compradores no mecanismo, verificado desde o início das operações de compra por meio dele em 2019. Segundo a ANEEL, a inadimplência média no MVE em 2020 e 2019 foi  de 2,04%, porém com registros de índices superiores a 30% em algumas distribuidoras durante determinados meses.

Atualmente, o MVE permite às distribuidoras negociar com participantes do Ambiente de Contratação Livre (ACL) a energia contratada para atender o seu mercado regulado e posteriormente avaliada como excedente. Após a negociação por meio do MVE, os compradores precisam pagar pela energia em liquidação financeira específica. A sugestão da ANEEL nesta consulta pública é a inclusão de duas etapas de exigência de garantias para a realização de compras no MVE. A primeira delas para participação no mecanismo, cobrada de todos os compradores em potencial, e a outra de fiel cumprimento do contrato para quem vier a comprar energia excedente das distribuidoras.

Aberta Consulta Pública nº 051/2021

Até dia 17 de setembro/2021, a Consulta Pública nº 051/2021 com o objetivo de aprimorar os critérios de entrada, manutenção e saída de agentes no Mercado Livre de Energia, seguirá aberta.

A sugestão do tema veio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e o principal foco da Consulta é a discussão sobre segurança das operações com o reforço no processo de aprovação e de acompanhamento das comercializadoras, por meio de avaliações periódicas de relatórios que comprovem a boa saúde financeira das empresas. De acordo com a Aneel, entre os aprimoramentos a serem discutidos na Consulta Pública estão “a identificação e o rígido escrutínio das cadeias societárias das comercializadoras para evitar gaming e a estruturação de operações sem lastro”. A avaliação da agência é que essas medidas são importantes para minimizar operações casadas em desfavor da livre concorrência do mercado de comercialização de energia elétrica.

Particularidades do Ajuste de Recontabilização, Agentes Desligados e Efeitos Liminares

Entenda as características e resultados destes itens na organização financeira da sua empresa

Antes de mais nada, é importante relembrar que tanto o Ajuste de Recontabilização, quanto os Agentes Desligados e Efeitos Liminares, fazem parte do Relatório de Contabilização mensal da CCEE. Isto implica que estes cálculos são determinados pelos agentes de comercialização de Energia Elétrica. Caso você queira retomar alguns conceitos mais abrangentes sobre este relatório, clique aqui.

Ajuste de Recontabilização

O Ajuste de Recontabilização é um recálculo das exposições financeiras dos agentes em decorrência de decisões transitadas anteriormente. Esse item do Relatório de Contabilização pode ser solicitado pelos agentes da CCEE, mas somente dentro de, no máximo, três meses após a realização da liquidação financeira do período mensal considerado.

Na prática

O cálculo de Ajuste de Recontabilização apura justamente estas diferenças das exposições financeiras, tanto dos resultados verificados dos agentes, quanto dos saldos remanescentes do processamento da contabilização.

Ajuste de Agentes Desligados

O Ajuste de Agentes Desligados exprime o rateio dos ajustes calculados para agentes que sofreram um processo de desligamento sem sucessão.

Na prática

Nos casos de ajustes de agentes desligados, o cálculo acontece na proporção dos respectivos ajustes, sendo 50% para os credores e 50% para os devedores. É importante ressaltar que caso não existam agentes credores, os ajustes apurados para os agentes desligados sem sucessão serão destinados integralmente aos agentes devedores.

Efeitos Liminares

Os Efeitos Liminares revelam a expectativa de débito ou crédito futuro para um grupo de agentes.

O cálculo é realizado pela CCEE, visando alinhar o cumprimento do cronograma de contabilização e liquidação financeira do mercado com o impacto de eventuais ações judiciais que afetem o volume financeiro a ser liquidado. É importante ressaltar que estas implicam o fato de que determinado agente deixa de pagar seu valor contabilizado total, reduzindo o valor recebido pelos agentes credores.

Na Prática

No Relatório de Contabilização, este ajuste recebe o nome de “Efeitos Liminares e Outros” por se tratar de um item que contempla diversos possíveis impactos de liminares de agente de geração e valores referentes aos créditos passados com atualização monetária referente a participação na inadimplência.

Através desse link você pode acessar o caderno de regras completo da CCEE para entender detalhadamente cada item do Retatório de Contabilização.

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