O carvão está sendo substituído pelas fontes eólica e solar nos países do G20. Isso é o que revelou a quarta edição do Global Electricity Review, publicado em maio pelo think tank de energia Ember, que analisa os dados globais do setor de energia.
O Grupo do G20 é composto por 19 nações e um bloco econômico: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.
As fontes renováveis atingiram a participação combinada de 13% da eletricidade em 2022, em comparação com 5% em 2015. Já o carvão caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022.
Apesar do avanço, o relatório aponta que a transição energética não está ocorrendo com a rapidez necessária para cumprir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.
As fontes renováveis são fundamentais para se alcançar as metas de emissões dos gases de efeito estufa pactuadas por 196 países no Acordo de Paris, que consiste em reduzir 37% das emissões até 2025 (comparados aos níveis de 2005), estendendo a meta para 43% até 2030.
Os líderes em energia eólica e solar são a Alemanha, com 35% da matriz, seguida do Reino Unido (22%). Por outro lado, Rússia, Indonésia e Arábia Saudita não têm quase nada de energia eólica e solar em suas matrizes. A Arábia Saudita tem quase 100% da sua energia a partir de petróleo e gás. A África do Sul (85%), a Indonésia (82%) e a Índia (77%) completam o ranking dos mais dependentes dos combustíveis fósseis.
As energias eólica e solar combinadas somam 17% no Brasil, mas esse númeero vai chegar a 22,2% em 2027, segundo dados atuais do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Declínio do Carvão
O sucesso da energia eólica e solar tem sido fundamental para o declínio do uso do carvão nas economias desenvolvidas do G20, que caiu 42% entre 2015 (2.624 TWh) e 2022 (1.855 TWh). O Reino Unido se destacou porque reduziu o uso do carvão em 93% desde a assinatura do Acordo de Paris. Itália reduziu pela metade, enquanto os Estados Unidos e a Alemanha reduziram um terço. A Austrália reduziu sua dependência do carvão de 63% (2015) para 47% (2022). No Brasil, a geração a carvão representa 1,5% e vai cair para 1,3% em 2027, segundo dados do ONS.
Desafios do descarte de equipamentos na cadeia fotovoltaicaAs novas tecnologias de produção de energia vieram para revolucionar o mundo. Uma delas é o painel fotovoltaico. Sua praticidade de uso permitiu a conversão da luz solar em eletricidade, possibilitando que os consumidores gerem a própria energia em casas, empresas, fazendas e prédios públicos.
No Brasil, são mais de 15 GW em usinas fotovoltaicas em operação, potência esta que supera a da maior hidrelétrica do país, Itaipu (14 GW). A fonte já representa 7,6% da matriz elétrica brasileira, segundo dados divulgados em maio pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Já em cenário mundial, em abril foi alcançado o marco de mais de 1.000 GW em capacidade de energia solar, de acordo com relatório da SolarPower Europe.
Mas, para onde vão todos esses painéis fotovoltaicos ao final da vida útil?
Os painéis fotovoltaicos são constituídos, principalmente, por vidro, alumínio, silício, fósforo, arsenieto de gálio, plástico, cobre e outros condutores metálicos que, se descartados de forma inadequada, podem afetar o meio ambiente. Por isso, o descarte e a reciclagem precisam ser feitos corretamente e por empresas homologadas.
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) estimou que 78 milhões de toneladas de resíduos de painéis solares serão descartadas em todo o mundo até 2050. A reciclagem desses componentes, que pode chegar a 90% de reaproveitamento, pode movimentar uma indústria de mais de US$ 15 bilhões.
Na Europa, a primeira fábrica de reciclagem de plantas fotovoltaicas foi inaugurada em 2018, em Rousset, sul da França. A empresa fechou um contrato com a organização francesa sem fins lucrativos PV Cycle, com previsão de reciclar 4 mil toneladas de resíduos por ano.
No Brasil ainda não é comum o descarte de placas fotovoltaicas, principalmente por ser uma tecnologia nova no mercado. Esses equipamentos foram projetados para durar 25 anos. No entanto, algumas empresas pioneiras já começam a oferecer esse serviço no país.
Ao contrário de outros materiais condutores de energia, a reciclagem de painéis fotovoltaicos não possui uma lei específica no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/2010) define procedimentos para destinar a coleta e restituição de resíduos ao setor empresarial. Já o decreto 10.240/2020, regulamenta o Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos, incluindo, por sua vez, os painéis fotovoltaicos residenciais/comerciais, deixando de fora as grandes usinas.
Aqui na CPFL Soluções, temos a preocupação com o descarte sustentável de equipamentos com uma visão 360º, porém, algumas manutenções ainda são novas no mercado, o que torna o processo desafiador. Temos a preocupação em andar junto às tecnologias de mercado e assim, sermos competitivos, sustentáveis e seguros. Vamos juntos.
Sua empresa quer produzir a própria energia elétrica, mas não sabe qual é a melhor solução entre autoprodução ou GD?Entenda a diferença entre autoprodução e a geração distribuída
Diversas razões podem levar uma empresa a querer produzir a própria energia elétrica. Por exemplo, pode ser por uma necessidade de reduzir custos dos negócios, aumentar a segurança energética ou até certificar-se de que a sua rede de farmácias, padarias ou qualquer outro negócio está consumindo energia renovável e limpa.
Muitos clientes, no entanto, nos procuram com uma solução pronta que nem sempre é a melhor para aquele perfil de consumo. Por isso, a importância de consultar um especialista para escolher a melhor estratégia para o seu negócio. Temos diversas soluções para diferentes perfis de clientes, sendo que duas delas são a autoprodução e a geração distribuída (GD).
O autoprodutor é o consumidor que também produz parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica. Não há restrição de tecnologia empregada (renováveis ou fósseis) e a usina não precisa estar no mesmo lugar de consumo. O excedente de energia poderá ser comercializado para outros consumidores. No entanto, a empresa autoprodutora terá que se adequar às regras do mercado livre.
Mercado Livre de Energia ou Geração Distribuída?
A GD é a modalidade em que empresas, residências ou indústrias podem produzir parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica, utilizando áreas disponíveis como telhados, fachadas de edifícios, terrenos e pequenos cursos d’água, restrito ao uso das tecnologias renováveis (pequenas hidrelétricas, solar fotovoltaica, eólica e biomassa). Também podemos usar combustível fóssil, se for o caso de uma usina de cogeração qualificada cuja fonte primária seja o gás natural, mas vamos deixar esse ponto para outro post.
Na geração distribuída, a energia excedente (não consumida) é injetada na rede das concessionárias de distribuição de energia e se transforma em créditos (excedente energético) para ser utilizado em até 60 meses. Diferente de outros modelos, o processo de instalação da usina é simplificado, porque não precisa de concessões ou autorizações governamentais.
Vamos pensar em um exemplo prático? O gerente geral de uma rede de farmácias (mas poderia ser um outro tipo de negócio), nos consultou para construir usinas fotovoltaicas em cada uma das 50 lojas espalhadas no Brasil.
Porém, descobrimos que várias unidades estavam em diferentes áreas de concessão (o que tornaria o processo mais complexo) e que algumas lojas não tinham espaço suficiente para receber placas fotovoltaicas no telhado, por exemplo.
Nossos especialistas entenderam que era mais vantajoso agregar as cargas de energia das 50 lojas, optando por um modelo de autoprodução, ao invés de geração distribuída. Com isso, partiram para a construção de uma única usina solar de médio porte capaz de suprir a demanda de todas as lojas e, em caso de sobras de energia, vender esse excedente no Mercado Livre para gerar receita não recorrente para o negócio.
Tem interesse em soluções de geração de energia limpa? Fale agora mesmo com nossos especialistas.
Cuidados no planejamento de Sistemas de Transmissão e Distribuição em projetos fotovoltaicosA expertise de profissionais capacitados é fundamental para o sucesso do investimento em médias e grandes usinas.
Texto publicado na Revista Fotovolt em 25/06/2021.
Para atingir todo o seu potencial, projetos de médio e grande porte de geração de energia demandam a implementação de sistemas de transmissão ou distribuição, fundamentais para garantir a exportação, qualidade e estabilidade da energia gerada.
A implementação desses sistemas, no entanto, pode ser mais complexa do que se imagina ― causando atrasos, problemas com a legislação vigente ou mesmo a inviabilidade do projeto. Portanto, o planejamento correto e o apoio de especialistas com capacidade técnica para indicar as melhores alternativas são essenciais.
Nós, da CPFL Soluções, contamos com a expertise de profissionais que há anos conduzem projetos em larga escala, auxiliando clientes na construção de sistemas energéticos mais eficientes e modernos.
Entendendo o planejamento
Para que haja a aprovação de um projeto de Transmissão ou Distribuição, há um primeiro pacote de responsabilidade que envolve diretamente o cliente. Ou seja, quem deseja ser o gerador de energia, deve solicitar à concessionária local essa permissão – que fará as devidas análises para aprovação.
Para que esse primeiro passo seja dado, é importante a contratação de uma empresa com um engenheiro especializado, para, posteriormente, haver o prosseguimento do projeto. Em posse de toda documentação necessária, o engenheiro terá que abrir um processo de aprovação junto à concessionária para que seja possível receber o Parecer de Acesso, documento que formaliza a relação entre os agentes, gerador e distribuidora de energia ou transmissora.
O que acontece depois do Parecer de Acesso?
O Parecer de Acesso, emitido após a aprovação do projeto, vai lhe informar que já é possível fazer as devidas conexões para a ligação do seu sistema gerador. E é nesse momento que seu empreendimento terá as maiores interações com a distribuidora de energia.
Neste momento, é fundamental entender que há importantes ritos legais, regulatórios e técnicos a serem cumpridos. Isso porque a implementação vai invariavelmente interferir na distribuidora de energia do local do seu empreendimento que, por sua vez, é obrigada por lei a manter os níveis de qualidade de energia de acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Para que haja essa conexão de forma que não interfira no fornecimento de energia aos moradores da região, serão solicitadas obras nos ativos da concessionária, além das obras que já estão sendo executadas no projeto do cliente, de forma a atender as exigências das normas e padrões, para garantir além a qualidade do fornecimento, a segurança das pessoas.
Chamadas de “obras de interesse restrito”, essas melhorias são solicitadas para garantir que haja estrutura suficiente para que a nova geração de energia (do cliente) não gere impactos para a rede de distribuição da região. Como a distribuidora tem obrigação legal de atender à sociedade, é preciso essa via de mão dupla para que ambos os lados não sintam impacto ao final do projeto.
Todo esse relacionamento é regulamentado pela ANEEL e, vale ressaltar, precisa ser realizado dentro de um prazo e fluxos determinados no Módulo 3 do PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional). Caso a empresa que deseja ser a geradora não cumprir esses prazos, ele é considerado inválido e o processo precisa ser repetido desde o início, impactando o projeto como um todo.
Como criar projetos fotovoltaicos com menos impactos
O diferencial para criar projetos eficientes está na presença de profissionais com expertise na relação com as distribuidoras desde o momento do planejamento. Na CPFL Soluções, temos especialistas em energia renovável preparados para liderar projetos de alta complexidade garantindo responsabilidades junto aos ativos da concessionária, sem que ocorram transtornos regulatórios.
Um exemplo é a UFV Americana, projeto que gera energia suficiente para abastecer cerca de 738 residências por meio de fontes renováveis. O empreendimento foi construído com 3.320 módulos de captação da luz do sol e tem potência instalada de 1,12 MW, com previsão de evitar a emissão de 131 toneladas de CO² na atmosfera.
Outro projeto é a UFV Capim Branco, que fornece energia para mais de 260 estações rádio base (ERBs) da Algar Telecom em Minas Gerais, gerando uma economia para a empresa estimada em cerca de 20% na conta de energia.
Consulte um de nossos especialistas no desenvolvimento do seu projeto fotovoltaico e atinja todo o seu potencial.
Desafios para a execução de projetos de transmissão e distribuição em usinas fotovoltaicasEspecialistas com amplo conhecimento técnico e de mercado são fundamentais para o sucesso da conexão das usinas aos sistemas de T&D.
Texto publicado na Revista Fotovolt em 22/07/2021.
Grandes projetos de geração de energia fotovoltaica frequentemente demandam a estruturação de sistemas de transmissão e redes de distribuição que, à primeira vista, podem parecer simples, mas, na verdade, exigem ações específicas e planejamento.
É essencial que a geradora tenha conhecimento sobre as responsabilidades das concessionárias junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) no que diz respeito a questões capazes de impactar ou mesmo inviabilizar o projeto como um todo caso os requisitos não forem atendidos.
O momento mais desafiador de todo o processo está na conexão da usina com a rede elétrica, fase em que – além dos pontos técnicos – é preciso entender as questões relacionadas à legislação e às responsabilidades com a sociedade. Esses temas são intermediados pela distribuidora de energia elétrica da região onde a usina se encontra, adicionando uma camada extra de complexidade ao projeto.
A ANEEL vem trabalhando há anos no desenvolvimento de novas resoluções normativas e tratativas de relacionamento entre a geradora e a distribuidora, o que proporciona novos avanços. No entanto, vale ressaltar que o caminhar dessa relação é lento; então, o aconselhamento e o apoio de especialistas ainda são fundamentais para a criação de projetos bem-sucedidos.
Aqui, na CPFL Soluções, esse trabalho conta com a expertise de profissionais que, há anos, executam projetos de transmissão e distribuição em usinas fotovoltaicas, do planejamento à implementação. Além disso, por atuarmos de forma consistente no mercado energético nacional, temos um amplo relacionamento com os vários atores desse setor, incluindo as distribuidoras em todo o País.
Geradoras possuem responsabilidades
Na emissão do Parecer de Acesso, momento-chave para os projetos de transmissão ou distribuição, as distribuidoras indicam obras e melhorias que são de responsabilidade das geradoras durante a execução do projeto. Essa é uma forma de mitigar possíveis interferências no serviço de energia da região no momento da conexão da usina fotovoltaica com a rede.
Conhecidas por “obras de interesse restrito”, essas melhorias devem ser executadas pelas geradoras dentro de um prazo específico, sob pena de ter o projeto totalmente inviabilizado caso as requisições não sejam atendidas.
Especialista em projetos fotovoltaicos
Nós, da CPFL Soluções trabalhamos há anos no planejamento e na execução de projetos fotovoltaicos eficientes e modernos, garantindo eficácia e segurança para os clientes. Os nossos experts atuam na consultoria de ponta a ponta, assegurando o compromisso com a qualidade da entrega e o cumprimento de prazos, além de auxiliar na resolução de possíveis imprevistos ou dúvidas.
Converse com um dos nossos especialistas para entender como um projeto de distribuição ou transmissão pode potencializar a sua geração de energia, abrindo oportunidades e ampliando a sua atuação.
Cenário da Energia Solar é promissor no Brasil, mas adesão deve seguir critérios técnicosMais de um milhão de consumidores brasileiros já produzem sua própria energia de fonte solar, a partir da captação por meio de painéis fotovoltaicos. A marca foi atingida em meados de janeiro, conforme dados da ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
O número se refere a consumidores residenciais e também empresariais, cuja captação solar totaliza 8,6 gigawatts (GW) de potência, algo equivalente a cerca de dois terços da potência da usina hidrelétrica de Itaipu.
Essa modalidade deve continuar sendo tendência do mercado energético, inclusive da indústria e do comércio. Estudo da consultoria IHS Markit, aponta que a demanda global deve crescer em torno de 20% em 2022.
Além da geração solar por placas fotovoltaicas, há outras formas de reduzir custos garantindo abastecimento energético e previsibilidade. O Mercado Livre, por exemplo, é uma das opções com grandes vantagens financeiras e possibilidade de compra de energia produzida a partir de fontes renováveis.
A decisão de qual melhor fonte de geração de energia se encaixa à sua organização, deve considerar aspectos como valor pago atualmente, potência energética necessária, perfil e tensão de consumo, e por isso, é indicado contar com empresas de serviço de gestão.
Neste texto, você pode conhecer melhor outras alternativas e condições de Geração Distribuída e da adesão ao Mercado Livre, soluções bastante comuns para clientes que buscam economia em energia.
Projeto de Lei da energia solar passa na CâmaraA Câmara dos Deputados aprovou por 476 votos a 3 o Projeto de Lei n° 5.829/2019, disposto sobre o Marco Legal da Geração Distribuída. O texto, que agora segue para aprovação no Senado Federal, tem como objetivo proporcionar uma transição gradual para o pagamento dos custos de utilização da rede de distribuição sobre a energia consumida, não pela gerada.
Além de ser um marco na modernização da geração de energia, é possível apresentar como consequência desta mudança, redução de perdas de energia e bandeiras tarifárias, uma vez que o projeto estabelece novos limites para a minigeração distribuída, com maior facilidade no financiamento, garantia de fiel cumprimento e período de vigência e garantia para projetos já em andamento para a transição de cobrança.
É importante destacar que as atuais regras do sistema de compensação foram mantidas até 2045, para as unidades já existentes.
Parque do Peão deixa de emitir mais de 100 toneladas de CO2 por ano com usina fotovoltaicaUsina solar construída pela CPFL Soluções tem potência de 986 kWp, o suficiente para suprir toda necessidade do complexo.
A busca pela energia limpa tem sido uma constante, não somente no dia a dia da população como também na rotina das grandes empresas. O compartilhamento de bicicletas, patinetes e até aplicativos de caronas corporativas fazem parte deste movimento que tem como foco principal a redução da emissão de gás carbônico no meio ambiente.
Barretos, cidade com aproximadamente 120 mil habitantes localizada no interior de São Paulo, também entra nesta rota. O Parque do Peão é um complexo com 2 milhões de metros quadrados construído para sediar a Festa do Peão de Barretos, evento considerado o maior do gênero na América Latina. É o principal ponto turístico da cidade e por isso aberto à visitação todos os dias o ano inteiro.
Através de um acordo firmado com a CPFL Soluções, empresa do grupo CPFL Energia, o complexo recebeu uma Usina Fotovoltaica com potência instalada de 986 kWp de energia solar, mais que o suficiente para abastecer todo o Parque do Peão. Segundo o Consultor Comercial da CPFL Soluções, Fabrício Gonçalves Moisés, o sistema foi projetado para que a energia excedente, que ocorre na maioria dos meses, fique como um crédito para os meses de maior consumo. “Fizemos os cálculos do consumo anual e os meses de baixa utilização compensarão o mês de agosto, por exemplo, quando acontece a Festa do Peão de Barretos”, declarou.

Foram instaladas 2.908 placas em uma área de 10,5 mil metros quadrados. As obras duraram cerca de 4 meses e a usina já está gerando energia limpa para o complexo. Com isso, o Parque do Peão deixará de emitir para o meio ambiente mais de 100 toneladas de CO2 por ano. “A energia solar vem crescendo no país. Com o desenvolvimento da tecnologia, as usinas fotovoltaicas se tornaram competitivas e colaboram para uma matriz energética mais limpa e sustentável”, complementa o diretor comercial da CPFL Soluções, Flavio Souza.
Segundo o diretor financeiro da Associação Os Independentes, realizadora da Festa do Peão e mantenedora do Parque, Jeronimo Muzeti, a natureza e as futuras gerações são os maiores beneficiados. “Para termos resultados efetivos em relação à qualidade do ar e aos efeitos que nós mesmos temos provocado em todo mundo precisamos começar logo e nós estamos fazendo nossa parte, com a esperança de que seja o início de uma grande onda que vai alcançar empresas e gestores de Barretos, da região e de todo o país”, afirmou.