Veja como o ESG pode mudar negócios e ainda promover um futuro sustentável

Investir em ações sociais, ambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês) não é só uma exigência de mercado, como também é um bom negócio. Cada vez mais, o tema ganha prioridade na agenda dos altos executivos de diversas companhias. Porém, encontrar profissionais especializados nessa área ainda é um desafio. Essas são algumas das conclusões que aparecem em várias pesquisas relacionadas a esse tema.

Um estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) – feito globalmente com executivos e consumidores de diversos países, inclusive o Brasil – revelou que 93% dos respondentes dizem que suas organizações desenvolvem propostas de ESG. Mostrou ainda que 78% dos executivos dizem que o ESG é fundamental para a estratégia dos negócios, e quase 8 entre 10 executivos pesquisados (77%) veem o ESG como um facilitador de receita em vez de um gerador de custos. O estudo entrevistou 2.500 executivos de 22 indústrias e 34 países sobre como as organizações desenvolvem suas estratégias de ESG.

A mesma pesquisa do IBM também entrevistou 20 mil consumidores sobre suas atitudes em direção à sustentabilidade e responsabilidade social. O estudo revelou que 9 em cada 10 consumidores pesquisados dizem que a sustentabilidade ambiental (87%) e a responsabilidade social (83%) são muito ou extremamente importantes para eles.

O estudo do IBM confirma que a pauta ESG chegou, definitivamente, à mais alta gestão das empresas e que os consumidores estão cada vez mais propícios a comprar de marcas sustentáveis e socialmente corretas.

Uma outra pesquisa realizada pela EY com 1,2 mil CEOs em todo o mundo descobriu que a maioria dos executivos (83%) considera que os riscos ESG e de sustentabilidade vão impactar o desempenho dos seus negócios nos próximos 12 meses de forma moderada (27%), significativa (34%) ou muito significativa (22%). Quase quatro a cada dez CEOs (38%) priorizam questões de sustentabilidade ao tomar decisões de alocação de capital. Já três em cada dez (38%) alocam capital para iniciativas de sustentabilidade no mesmo nível de outras prioridades de negócio. O estudo da EY mostra como o ESG está impactando diretamente o fluxo de capital.

Como poderia se esperar, a procura por profissionais especializados nessa área também ganhou mais importância.

Um levantamento da consultoria em recursos humanos PageGoup revelou que a carreira de especialista em ESG está entre as mais procuradas neste ano no Brasil. A busca está em torno de pessoas capacitadas que possam ajudar as empresas a alcançar o desenvolvimento sustentável. A pesquisa lista os cargos mais procurados. Para chegar à lista foram consultadas empresas brasileiras de diversos portes em 14 setores.

As carreiras em alta são:

-Diretor de sustentabilidade: responsável pelas políticas de governança e ações da corporação, atuando de uma forma mais estratégica.

-Head de sustentabilidade: responsável por fazer a gestão e implementação das ações de sustentabilidade.

-Diretor financeiro e de ESG: responsável pelo relacionamento com o mercado e captação de recursos.

-Gestor de projetos para carbono e eficiência: auxilia na implementação de modelos de eficiência de carbono da empresa.

-Especialistas em ESG: profissional responsável pelo aconselhamento das práticas de ESG, atuando entre as diversas áreas do negócio, conectando a companhia com os projetos sociais e de sustentabilidade.

Como podemos ver, a pauta ESG está transformando o mundo dos negócios, com empresas, consumidores e investidores cada vez mais engajados em promover o desenvolvimento sustentável. Isso não só promove uma mudança na gestão das corporações, mas na sociedade como um todo, abrindo novas oportunidades de carreira e de geração de renda.

Abertura do Mercado Livre de Energia a partir de 2024: Saiba o que esperar do futuro

O mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.

É um ambiente competitivo onde você pode negociar diretamente com fornecedores, definindo preços, prazos e condições de fornecimento. Assim como já acontece no setor de telefonia há décadas.

As empresas que fazem parte do mercado livre de energia conseguem uma economia de até 30% na conta de energia, além de previsibilidade de custos e possibilidade de consumir energia de fontes renováveis.

Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.

O que muda em 2024, veja quem pode fazer parte:

A legislação brasileira acabou de mudar e agora todos os consumidores que consomem energia em média ou alta tensão poderão migrar para o Mercado Livre de Energia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Antes, essa opção estava disponível apenas para empresas com contas superiores a aproximadamente R$ 50 mil reais por mês, ou seja 500 kW de demanda. Agora, a única restrição é estar classificada como Grupo A.

Se sua empresa ainda está em dúvidas ou quer saber mais sobre o futuro, nós estamos preparando uma novidade que irá transformar sua relação com a energia: Vem aí a loja online da CPFL Soluções que vai facilitar sua compra de energia. O Futuro é promissor e sustentável, e você está prestes a fazer parte dessa jornada!

Convidamos você a explorar todas as vantagens do Mercado Livre de Energia, aliadas a práticas sustentáveis para atingir suas metas ESG. Inscreva-se em nosso site para ficar por dentro das próximas novidades. O futuro da energia está chegando, e queremos que você esteja preparado para aproveitar ao máximo! Acesse agora.

Sazonalização – começa a declaração em outubro

É importante ficar atento para o prazo de declaração da sazonalização, caso perca esse prazo, você perde o benefício da ferramenta contratual.

O que é a sazonalização?

É uma ferramenta que permite o cliente consumidor alocar e previamente a energia contratada e distribuí-la nos meses do ano seguinte de acordo com a previsão de consumo, respeitando os limites contratuais. É uma maneira de otimização de resultados.

Na prática, os benefícios da ferramenta são mais bem percebidos por unidades consumidoras que possuem consumo sazonal. Tomando como exemplo um consumidor industrial que tem férias coletivas no final do ano, é possível reduzir o contrato no referido mês e otimizar o custo de energia. Já para um cliente no setor de shopping center, por exemplo, é possível aumentar o montante contratado no mês de dezembro, já prevendo os custos adicionais com ar-condicionado.

O que acontece se perder o prazo de declaração da sazonalização? Depende de contrato para contrato, mas geralmente, quando se perde o prazo de declaração da sazonalização, o fornecedor considera a distribuição flat, isto é, o mesmo montante de energia em MWm para todos os meses do ano seguinte. Portanto, fique atento para não perder o prazo de declaração da sazonalização. Em caso de dúvidas fale com seu consultor ou mande e-mail para [email protected].

Consumo nacional de energia elétrica cresce 1,4% no 1º semestre impulsinado pelo Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia – ambiente comercial onde consumidores podem contratar e negociar energia –  vem desempenhando um papel fundamental no Brasil.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),No primeiro semestre de 2023, o consumo nacional de energia elétrica cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando a marca de 66.760 megawatts médios. O Mercado Livre respondeu por 37% do consumo nacional  no período: o ambiente apresentou alta de 5,2% no comparativo anual.

Para fins de comparação, o Mercado Regulado apresentou redução de 0,7% de janeiro a junho, motivado pela presença crescente da micro e minigeração distribuída, e pelo volume de agentes que deslocaram-se para o Mercado Livre.

O Ambiente de Contratação Livre bateu recorde de migrações no primeiro semestre: foram 3.330 empresas que optaram por escolher o próprio fornecedor de energia, alta de 52% na comparação com igual período do ano passado. São empresas dos setores de comércio, serviços, alimentícios, manufaturados, saneamento, minerais, transporte, entre outros.

Entre julho/22 e junho/23, o mercado livre cresceu 18%, com a adesão de 5.041 novas unidades consumidoras, aponta a Associação dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).

No total, 34,4 mil empresas de diversos segmentos já atuam no mercado livre. Esse número pode duplicar com a abertura do mercado livre para as empresas do Grupo A em 2024, quando entrarão em vigor as novas regras da Portaria 50/2022 do Ministério de Minas de Energia.

Outro dado importante é o papel do mercado livre como indutor do crescimento das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A análise da ABRACEEL revela que o mercado livre absorve 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), 48% das eólicas e 55% da energia solar fotovoltaica centralizada.

Quer saber como migrar a sua empresa para o Mercado Livre? Entre em contato com o nosso time de especialistas, estamos preparados para esclarecer todas as dúvidas sobre as vantagens de ser um consumidor livre.

Sua empresa está no caminho certo para a Energia do Futuro? Descubra agora.

Quando imaginamos o futuro da energia e do nosso planeta, imediatamente nos conectamos com práticas de sustentabilidade. A adoção de metas ESG para abraçar fontes de energia renovável é apenas uma entre as várias medidas que as empresas têm à disposição para construir e transformar o futuro energético. Contudo, essa é somente uma das muitas peças de um quebra-cabeça maior.

Considerando a perspectiva financeira, a economia de energia não apenas conserva recursos valiosos, mas também libera fundos cruciais para investimentos que promovam o crescimento empresarial de maneira sustentável. Empreendimentos que abraçam o Mercado Livre de Energia e adotam a missão de compensação de carbono ilustram exemplos concretos das ações possíveis no presente para moldar positivamente o amanhã.

Para saber em qual momento dessa jornada sua empresa está, responda o nosso Quiz especial! Em apenas 5 passos saiba o que falta para o seu negócio atingir a Energia do Futuro, avançando ainda mais em economia de energia e sustentabilidade energética.

Ao final do Quiz você receberá uma análise personalizada e recomendações para o equilíbrio entre prosperidade econômica e responsabilidade ambiental.

Vamos descobrir?

Cresce a participação das fontes eólica e solar nos países do G20

O carvão está sendo substituído pelas fontes eólica e solar nos países do G20. Isso é o que revelou a quarta edição do Global Electricity Review, publicado em maio pelo think tank de energia Ember, que analisa os dados globais do setor de energia.

O Grupo do G20 é composto por 19 nações e um bloco econômico: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia. 

As fontes renováveis atingiram a participação combinada de 13% da eletricidade em 2022, em comparação com 5% em 2015. Já o carvão caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022.

Apesar do avanço, o relatório aponta que a transição energética não está ocorrendo com a rapidez necessária para cumprir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.

As fontes renováveis são fundamentais para se alcançar as metas de emissões dos gases de efeito estufa pactuadas por 196 países no Acordo de Paris, que consiste em reduzir 37% das emissões até 2025 (comparados aos níveis de 2005), estendendo a meta para 43% até 2030. 

Os líderes em energia eólica e solar são a Alemanha, com 35% da matriz, seguida do Reino Unido (22%). Por outro lado, Rússia, Indonésia e Arábia Saudita não têm quase nada de energia eólica e solar em suas matrizes. A Arábia Saudita tem quase 100% da sua energia a partir de petróleo e gás. A África do Sul (85%), a Indonésia (82%) e a Índia (77%) completam o ranking dos mais dependentes dos combustíveis fósseis.

As energias eólica e solar combinadas somam 17% no Brasil, mas esse númeero vai chegar a 22,2% em 2027, segundo dados atuais do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Declínio do Carvão

O sucesso da energia eólica e solar tem sido fundamental para o declínio do uso do carvão nas economias desenvolvidas do G20, que caiu 42% entre 2015 (2.624 TWh) e 2022 (1.855 TWh). O Reino Unido se destacou porque reduziu o uso do carvão em 93% desde a assinatura do Acordo de Paris. Itália reduziu pela metade, enquanto os Estados Unidos e a Alemanha reduziram um terço. A Austrália reduziu sua dependência do carvão de 63% (2015) para 47% (2022). No Brasil, a geração a carvão representa 1,5% e vai cair para 1,3% em 2027, segundo dados do ONS.

Por que 2024 pode ser um “divisor de águas” para energia elétrica

O setor elétrico vem passando por muitas transformações que impactam positivamente os negócios. A novidade é que a partir de janeiro de 2024 empresários e gestores de empresas de pequeno e médio porte que possuem uma conta de energia a partir de R$ 5 mil por mês poderão escolher de quem comprar energia elétrica, o que resulta em uma economia de até 30% nos gastos com energia.

Apesar dessa mudança começar a valer apenas em 2024, estamos observando aqui na CPFL Soluções que o mercado já está se movimentando e as empresas já estão se estruturando para aproveitar essa economia no momento que a virada de chave acontecer.

Com isso, a relação do cliente com as empresas de energia passa a ser diferente. Cria-se maior proximidade. Entender as necessidades desse cliente torna ainda mais relevante para oferecer soluções sob medida e até regionalizadas. Grupos com solidez e abrangência nacional passam a ter ainda mais opções para oferecer aos clientes, além de ajudar na migração para o ambiente de livre comercialização e oferecer um amplo pacote de serviços que aliem eficiência e sustentabilidade.

Economia na contratação de energia

O custo com energia é expressivo no Brasil. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os gastos do setor industrial com energia elétrica podem representar mais de 40% de seus custos de produção. Liberdade no fornecimento pode representar economia.

Em 20 anos, o mercado livre de energia já propiciou ganhos acumulados de R$ 339 bilhões aos consumidores que têm autorização de participar desse ambiente de contratação, onde os preços para aquisição de energia elétrica foram, em média, 49% menores no ano passado em relação ao preço médio praticado no mercado cativo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL).

Liberdade de escolha

Abrem-se ainda diversas oportunidades de oferta de um amplo pacote de soluções para os clientes: escolha de fontes renováveis para seu processo produtivo e serviços de eficiência energética, como por exemplo a substituição de motores ou melhorias em câmaras frias e sistemas de refrigeração.

Também é aberta a possibilidade de adoção de sistemas de Geração Distribuída Solar compartilhada em que o cliente pode reduzir ainda mais sua conta de luz produzindo sua própria energia com a gestão e investimento sendo feitos por nós da CPFL Soluções. Uma instalação fotovoltaica também é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede.

Case: Pacaembu

Exemplo dessas soluções está sendo implementado num dos símbolos da cidade de São Paulo, o antigo estádio do Pacaembu, que passa por uma modernização e terá investimento de quase R$ 70 milhões em solução de energia sustentável. Parceria entre a concessionária Allegra Pacaembu e CPFL Soluções prevê a instalação de painéis solares, cogeração, geradores de emergência e baterias – tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.

Case: Cadeg

Outro exemplo é o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG), que estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. Nós desenvolvemos uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de seis mil trabalhadores do local.

A ampliação do mercado livre para toda a alta tensão a partir de janeiro de 2024 cria um novo paradigma para o setor elétrico, que terá de se adaptar aos anseios desses novos consumidores. Também irá pressionar as distribuidoras, que atendem o mercado cativo, a melhorar seus serviços, o que se configurará em uma relação de ganhos para toda a cadeia. Todos vão se beneficiar de mais liberdade.

Escrito por: Eduardo dos Santos Soares
Diretor Presidente de Serviços e Infraestrutura

Conheça ainda mais o seu contrato de energia no mercado livre

No mês passado nós falamos sobre os tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos e a ferramenta de RETUSD, que protege o consumidor no caso da energia entregue não ser a mesma da energia comprada.

Este mês vamos continuar falando sobre as ferramentas contratuais, dessa vez falando sobre: unidade consumidora, volume contratado em MWm e percentual de carga contratado.

Unidades consumidoras: São as unidades consumidoras que serão atendidas pelo contrato. Para empresas que possuem mais de uma unidade consumidora, é comum que façam um único contrato que preveja o fornecimento de energia para as diferentes unidades. É uma ferramenta comum para contratos de fornecimento que atende uma rede de supermercados, por exemplo. Neste caso, todos os CNPJs atendidos devem estar mencionados no contrato.

Volume: Consiste na definição dos volumes de energia contratados, em MW médio, em uma determinada vigência (período de duração do contrato). A unidade de medida MWm (lê-se megawatt médio) nada mais é do que o MWh (megawatt hora) dividido pela quantidade de horas contidas no intervalo de consumo medido. Tomando como exemplo uma unidade consumidora que consumiu 24 MWh em um dia, ao transformar a unidade de medida para MWm nós tomamos o consumo e dividimos pela quantidade de horas no período. Um dia tem 24 horas portanto 24 MWh de consumo dividido por 24 horas corresponde à 1 MWm consumido naquele dia.

Percentual de Atendimento de Carga: Refere-se à quanto esse contrato atende o consumo do cliente em percentual. Isto é, caso o percentual de carga de um contrato seja 60% e o consumo do cliente em um determinado mês seja 300 MWh, o contrato irá olhar somente 60% do consumido, isto é, 300 MWh x 60% = 180 MWh. Nesse caso, o contrato irá olhar somente 180 MWh da unidade consumidora para fins de faturamento, sempre limitado ao volume contratado (b).

Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas sobre o seu contrato de energia nesses últimos meses, você pode acessar os conteúdos anteriores no nosso Blog, e em caso de dúvidas e sugestões envie para nós através do e-mail: [email protected].

Brasil tem mais de 90% da geração de energia vinda de fontes renováveis no primeiro trimestre de 2023

Encerramos os primeiros três meses do ano com dados favoráveis na geração de energia renovável. Números fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido em sua maioria por fontes limpas, majoritariamente hidráulica, eólica e solar, sendo responsáveis por mais de 90% da energia elétrica usada por nós.

Trazendo um olhar mais focado nos meses, em janeiro, as três fontes somadas chegaram a 91,2%. Nos meses seguintes, esse os números se mantiveram acima dos 92%, em fevereiro foi registrado 92,6%, e em março, com base na apuração realizada até o dia 29 do mês, esses números chegaram a 92,4%.

Segundo o ONS, a participação de geração das fontes renováveis não superava 90% desde 2011, reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas. O Brasil segue sendo um dos líderes mundiais em energia renovável, especialmente em energia hidrelétrica.

Existem muitos benefícios na utilização de energia renovável, que incluem: a sustentabilidade ambiental, a segurança energética, a redução dos custos de energia e a criação de empregos, a transição para energia renovável pode gerar novos empregos em áreas como engenharia, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável.

O consumo de energia renovável também pode fortalecer o mercado de I-RECs

O consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC de várias maneiras. I-REC é um certificado que comprova a origem renovável da energia elétrica consumida, o que significa que a eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. A compra de I-REC ajuda a fomentar a geração de energia renovável e incentivar o desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Ao optar por consumir energia renovável, as empresas podem mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. A compra de I-REC é uma maneira de garantir a origem renovável da eletricidade adquirida, o que pode ser um diferencial para empresas que desejam reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a luta contra as mudanças climáticas.

Portanto, o consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC, que por sua vez, ajuda a impulsionar a geração de energia renovável e promover a sustentabilidade em todo o mundo.

Ao olharmos para o segmento de geração da CPFL, temos como objetivo aumentar a disponibilidade de energia renovável aos nossos clientes, e estamos crescendo nessa frente. Tais avanços reforçam nosso compromisso com uma geração de energia mais sustentável, acessível e confiável a todos, com 96% do portfólio da CPFL provenientes de fontes renováveis.

Você pode ser mais sustentável com a CPFL Soluções, clique aqui para saber como.

Sua empresa tem um planejamento de manutenção elétrica?

As manutenções em instalações elétricas são essenciais para garantir a segurança e o bom funcionamento dos equipamentos e sistemas elétricos de um negócio. A falha ou mau funcionamento de um componente elétrico pode causar danos graves ao processo produtivo, colocar em risco a segurança dos funcionários e clientes, e até mesmo interromper a produção ou prestação de serviços, resultando em perda financeira significativa.

Com a manutenção preventiva podemos encontrar possíveis defeitos antes mesmo que eles causem qualquer conflito maior. Nós verificamos desde o funcionamento dos equipamentos instalados, bem como os desgastes relacionados ao uso recorrente.

Além disso, a manutenção corretiva também é importante em casos de falhas ou interrupções não planejadas, sendo necessário realizar reparos imediatos para minimizar as perdas e evitar problemas maiores.

As empresas devem se organizar para ter um plano de manutenção de longo prazo porque ele permite um gerenciamento adequado das instalações, equipamentos e sistemas, garantindo sua operação contínua, confiabilidade, segurança e eficiência. Ter um plano de manutenção de longo prazo pode oferecer benefícios como redução de custos, aumento da vida útil de equipamentos e instalações, melhoria na segurança das operações, conformidade com normas e regulamentações e melhora a eficiência energética do negócio.

Nós, da CPFL Soluções, realizamos manutenções preventivas, preditivas e corretivas, realizadas também em linha viva, ou seja, sem interrupção nos processos produtivos do seu negócio.

Tenha um plano de manutenção customizado de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.

Nosso time próprio está preparado para operar e cuidar de qualquer tipo de instalação elétrica. Oferecemos opções flexíveis que garantem a viabilidade do empreendimento, com contrato pontual ou plurianual (2 ou 4 anos) para atender melhor às necessidades dos clientes.

Entre em contato e conheça todas as formas que a sua empresa pode melhor planejar suas operações.

STF decide reincluir tributação no ICMS na conta de energia elétrica

O STF (Supremo Tribunal Federal) votou em sua maioria para estabelecer a reinclusão da tributação da energia elétrica no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Em decorrência de uma Ação de Inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal, no dia 9 de fevereiro, o Ministro Luis Fux deferiu uma Medida Cautelar revogando temporariamente o dispositivo da Lei Complementar n° 194/2022 que excluía a cobrança do ICMS na conta de luz sobre os serviços de Distribuição, Transmissão e Encargos relacionados a energia elétrica (TUSD). Tal medida permanecerá vigente até a sentença definitiva da ação.

Com a Medida Cautelar, todas as Distribuidoras de Energia deverão retornar a cobrança do ICMS sobre a TUSD dos consumidores cativos e livres. Com isso, o Grupo CPFL informa que desde o dia 17 de fevereiro, o faturamento para os consumidores das Distribuidoras do Grupo já contempla a incidência do ICMS sobre a TUSD.

A partir desta data, o impacto tarifário referente a esta cobrança, poderá ser sentido na conta de energia dos consumidores.

Cuidados com as redes e equipamentos no período das tempestades

O final do verão é conhecido pelas tempestades com chuvas volumosas e descargas elétricas, o Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta, e com isso devemos redobrar alguns cuidados com as redes elétricas e os equipamentos.

Um raio é uma descarga elétrica de grande intensidade. Essas descargas podem ter até 30 mil amperes, mil vezes mais do que um chuveiro elétrico. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em média, são registradas mais de 70 milhões de descargas elétricas por ano no país.

Esses fenômenos podem ter sérias consequências para os negócios, podem causar incêndios, blackouts, interromper a produção, comprometer o funcionamento de máquinas, equipamentos, sistemas de comunicação e refrigeração e dependendo do caso, ser até fatal.

Para evitar sérios prejuízos causados por raios, existem um conjunto de ações que podem ser tomadas pelas empresas. A principal é a instalação de sistemas de proteção para descargas atmosféricas (SPDA), conhecido popularmente como para-raio. Os para-raios são hastes de metal posicionadas em lugares elevados e conectados à terra por fios condutores. O objetivo dos para-raios é oferecer um caminho pelo qual os raios podem atravessar, de modo a produzir a menor quantidade de danos possível.

A norma vigente que rege o SPDA é a NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicada em 22 de maio de 2015. Essa norma tem como objetivo maior elevar o nível de proteção do patrimônio, pessoas e equipamentos elétricos contra os efeitos das descargas atmosféricas nas edificações.

É de extrema importância as empresas e indústrias estarem alinhados conforme a norma, para garantir que as proteções estão adequadas e confiáveis, minimizando os riscos estruturais e às pessoas. Além disso, é importante verificar a legislação local, cada município ou estado, pode contar com leis específicas que regulam a proteção contra descargas elétricas.

Se a sua empresa precisar de ajuda com a infraestrutura energética, que é o que garante o funcionamento de todas as suas instalações elétricas, conte com a CPFL Soluções. Fornecemos serviços como a construção de subestações, redes de distribuição e linhas de transmissão, somos responsáveis por toda a gestão da obra, fornecendo assessoria para cumprimento das obrigações legais, comissionamento e energização.

Além de tudo isso, realizamos manutenções de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva, preditivas, corretivas, realizadas também em linha viva, e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.

Veja como se carrega um veículo elétrico e o que são eletropostos

Para evitar o aquecimento global, diversos setores da economia estão se esforçando para reduzir a sua pegada de carbono. No setor de transporte não é diferente, segundo o relatório da Situação Global do Transporte e Mudança Climática, elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, o setor de transportes é responsável  por  25% das emissões globais de efeito estufa, demonstrando a relevância dos transportes no clima do Planeta. Segundo o sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões de CO2 do setor de transportes devem aumentar cerca de 50% até 2050.

Por esse motivo, muitos países estão investindo na transição energética da matriz de transportes. Esse processo consiste na substituição de motores a combustão, que utilizam combustíveis fósseis como carvão, gás e principalmente petróleo, por veículos movidos a biocombustíveis, hidrogênio e a energia elétrica.

Os veículos elétricos (VEs) são um grande aliado para reduzir as emissões de CO2 do setor de transportes, e por isso a tecnologia está em expansão no mundo. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que existam cerca de 16 milhões de carros elétricos em circulação no mundo, consumindo cerca de 30 TWh de eletricidade por ano. No Brasil são mais de 100 mil unidades, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).

Uma barreira para a expansão da mobilidade elétrica é o alto custo dos veículos se comparados com os movidos a combustão. Por outro lado, além de quase não emitir CO2 e contribuir para o meio ambiente, os veículos elétricos costumam ser mais econômicos, principalmente no que diz respeito a manutenção, por haver menos partes móveis. Há também a possibilidade de isenção de impostos, como o Projeto de Lei 5308/20, que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as importações e as saídas de veículos elétricos ou híbridos. O texto também reduz as alíquotas do PIS/Pasep e da Confins incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno desses veículos. A isenção do IPVA para donos de carros híbridos já é realidade em 8 estados brasileiros, sendo eles: Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará.

Os VEs contam com quatro componentes essenciais: bateria, inversor, motor de indução e sistema de recuperação de recarga. O inversor, modula e controla a energia que aciona o motor de indução e faz o carro andar. A bateria funciona como um tanque de combustível, armazenando energia elétrica, ao invés de gasolina. A missão do sistema de recuperação é aproveitar a energia que normalmente é desperdiçada na frenagem para recarregar as baterias.

Afinal de contas, como se carrega um carro elétrico?

Existem várias formas de carregar um veículo elétrico. A mais básica é utilizando um carregador, parecido com uma fonte para notebook, conectado em uma tomada doméstica (220V), porém o tempo de uma carga completa pode durar de 12 a 36 horas, dependendo da potência do veículo. Outra possibilidade é adquirir um carregador específico, chamado de “wallbox”, o que pode reduzir o tempo de recarga para um período entre 6 a 12 horas.

A forma mais rápida é utilizando um eletroposto – que são estações públicas ou privadas capazes de realizar uma recarga extremamente rápida, entre 40 minutos e 2 horas e meia. O serviço pode ser cobrado, ou não. Essa cobrança pode ser feita de algumas maneiras diferentes, como exemplo, por carga ou por minuto.

No Brasil já existe uma legislação (REN 1000/2021), que permite a recarga de veículos elétricos que não sejam do titular da unidade consumidora em que se encontra a estação de recarga, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente negociados. O texto complementa que havendo cobrança na estação de recarga da distribuidora, os preços podem ser livremente negociados, sendo aplicáveis à atividade os procedimentos e as condições para a prestação de atividades acessórias. Ainda assim muitos eletropostos, principalmente os públicos, fornecem energia gratuitamente.

É possível encontrar eletroposto  em vias públicas, em estacionamentos, shoppings, postos de combustíveis e lojas de conveniência. A utilização é simples, basta conectar a tomada no carro, em alguns casos dar o start no eletroposto. O maior corredor com dispobilidade de postos de carregamento para veículos elétricos da América Latina fica entre Rio de Janeiro e São Paulo.

Atualmente, os eletropostos são importados e fabricados por empresas como WEG, EFIMOB, Electricus e Eletric Mobility. O custo pode variar de R$ 5mil (7kW) até R$ 500 mil (350 kW).

A Mudança do veículo a combustão para elétrico gerará investimentos para expansão de infraestrutura elétrica. Nós do Grupo CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.

Investimos na eletrificação da frota, com o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota já é quase 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo para auxílio da operação.

No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando eletropostos, todos conectados à plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado. 

Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.

Conheça o portfólio de geração de energia da CPFL

A CPFL Energia atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, com negócios em geração, transmissão, distribuição, comercialização e serviços. Notadamente no que se refere a geração, a empresa se destaca por ter uma matriz energética com 96% proveniente de fontes renováveis. Até 2030, a meta é atingir 100%.

No segmento de geração de energia elétrica, atuamos com o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia renovável, atuando com segurança e excelência na gestão de ativos. No total são 119 ativos em operação, somando 4.385 MW de capacidade instalada, com potencial de gerar 13.319,5 GWh por ano. Há também uma pequena central hidrelétrica em construção, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2024: a usina Cherobim fica no Rio Iguaçu, no estado do Paraná, e terá a capacidade instalada de 28 MW.

A matriz elétrica da CPFL é composta por 8 usinas hidrelétricas (44,83%), 49 parques eólicos (31,72%), 6 centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), 46 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) – que juntas representam 10,83% da geração, 8 usinas movidas a biomassa (8,43%), uma usina solar fotovoltaica (0,04%) e duas termelétricas (4,15%).

Além da forte presença de energia renovável, nosso portfólio de geração tem baixa exposição ao risco hidrológico, também conhecido pela sigla GSF (Generation Scalling Factor). Todos os projetos de hidrelétricas têm contrato de hedge, caso a geração hidráulica seja menor que as garantias físicas em decorrência da falta de chuvas.

Olhando para o futuro, o nosso Plano ESG 2030 traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos. Nosso objetivo é impulsionar a transição de forma sustentável, segura e inteligente para produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.

Um dos nossos compromissos é que até 2030, 100% do nosso portfólio de geração de energia seja renovável. No segmento, este já é nosso foco exclusivo de investimentos desde 2010, e seguimos avançando rumo à economia de baixo carbono.

Complexo Pacaembu terá soluções de energia de ponta

Uma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023. 

Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.

As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.

O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.

Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.

O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.

Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:

– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos

Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.

Entenda a importância da Gestão de Energia para o seu negócio

Quem já está no Mercado Livre de Energia, sabe que o papel de uma gestora é garantir a operacionalização dos seus contratos de energia na CCEE, mas além disso, ela é responsável por auxiliar a sua empresa a fazer uma contratação de energia eficiente, com segurança e visando redução de custos. Entretanto, esses não são os únicos meios que podem garantir redução, previsibilidade de custos e cumprimento integral das obrigações regulatórias para o seu negócio.

Uma gestora eficiente deve sempre acompanhar os movimentos regulatórios visando não só o cumprimento das obrigações de seus clientes, mas também aproveitar essas mudanças para otimizar os resultados, com operações de SWAP, por exemplo. Além disso, ela pode auxiliar a sua empresa a se tornar sustentável, atráves de selos de sustentabilidade já disponiveis no mercado.

Ela ainda, pode lhe oferecer sistemas para acompanhamento da sua energia em tempo real, evitando consumo reativo e ultrapassagens de demanda, proporcionando também o controle de peças produzidas por minuto. São muitas opções que podem otimizar o seu negócio, contudo, só uma gestora que se mantem atualizada com as tendências de mercado e que possui um vasto conhecimento em energia poderá lhe oferecer soluções diferenciadas.

A CPFL Soluções possui mais de 20 anos de mercado e pertence ao maior grupo de energia do mundo, a State Grid, com negócios em comercialização, distribuição, geração de energia e eficiência energética, isso garante uma visão 360 graus do mercado, e por isso nos tornamos especialistas no assunto.

Contamos com profissionais qualificados que analisarão todas as particularidades da sua empresa, e assim poderão sugerir as melhores opções em energia, eficiência energética e soluções em sustentabilidade.

Com toda a volatilidade dos mercados nacionais e mundiais é fato que independente do tamanho do seu negócio, se faz cada vez mais imprescindível o entendimento a respeito das possibilidades de maximização de custos e aumento de previsibilidade dos insumos energéticos. A atenção as adequações regulatórias podem gerar oportunidades e são fundamentais, a nossa gestão tem todo o know-how necessário para fazer isso por você.

Cuide do seu negócio que nós cuidamos da sua energia!

Escrito por:
Nayara Naves
Coordenadora da área de Gestão de Energia da CPFL Soluções

Um olhar de Marketing para as mudanças do Setor Elétrico

O Setor Elétrico Brasileiro está em constante transformação e talvez as maiores dessas mudanças se darão nos próximos anos. A partir de 2024, todas as empresas ligadas em alta tensão, do chamado Grupo A, estarão aptas a migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), e assim poderão escolher seu fornecedor de energia, não demorando muito para que todos, inclusive pessoas físicas, possam ter a mesma opção.

Dentre todas as mudanças que essa abertura trará, existe um aspecto que é particularmente desafiador para as empresas desse setor: as questões mercadológicas que envolvem atuar em um mercado de varejo. Mesmo que o Mercado Livre já seja uma possibilidade há mais de vinte anos para algumas empresas, o tamanho limitado do mercado e os altos investimentos afastavam novos entrantes.

O setor tem um viés extremamente técnico e nunca precisou de foco nas questões de Marketing, e agora, aqueles que buscarem se destacar no mercado, terão que dar foco em adquirir conhecimento e capacidade nessas áreas.

A iminência da abertura de mercado em conjunto com outras mudanças, como a popularização da Geração Distribuída, aproximou o setor do público em geral e, consequentemente, atraiu novos entrantes. Antes formado por gigantes, que tinham em suas entranhas prioridades técnicas e financeiras, viu o surgimento de empresas cada vez mais arrojadas em termos de relacionamento com o mercado crescerem graças a essa capacidade.

Assim, cada vez mais, temas relacionados a Marketing se tornaram inevitáveis, e se iniciou a preparação das empresas de energia para lidar com um mercado, que se sabe, terá enorme potencial e competitividade. Uma mudança como essa não se dá de forma trivial, é necessário revisitar a cultura, vencer preconceitos e ampliar o raio de conhecimento em todas as áreas.  Desde a alta gestão passando pelas esferas de execução, todos terão que compreender a nova balança de poder, antes consumidor, o agora cliente, será foco no planejamento e nas estratégias.

Dado a paridade e, logo, a limitação de diferenciação em questões técnicas, as empresas que melhor desenvolverem essa nova, porém essencial característica de entender e atender as exigências do mercado, as que melhor avançarem em análises comportamentais, as que se dedicarem em criar o valor correto em suas ofertas, aquelas que melhor construírem uma relação empática entre suas marcas e o público, serão as que terão vantagens diante a nova realidade.

Esse contexto fez com que a relação entre o setor elétrico e as ciências de Marketing avançassem nos últimos anos, é notável nos produtos, nas comunicações e no conhecimento sobre o mercado. Porém, nos próximos anos essa relação terá uma evolução muito maior e se consolidará através dos desafios e oportunidades que se mostram adiante.

Escrito por:
Gustavo Machado Alves
Coordenador de Produtos e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções

Entenda o sistema de climatização e como aplicar ao seu negócio

O sistema de climatização é responsável pelo condicionamento do ar de um ambiente através do controle de temperatura, umidade e qualidade do ar dentro das faixas aceitáveis para o conforto térmico dos ocupantes. Esse controle é alcançado através dos processos de refrigeração, aquecimento e ventilação, conforme descritos a seguir.

O processo de refrigeração consiste na remoção de calor do ar que foi gerado pelas cargas térmicas internas (pessoas, iluminação, equipamentos etc.) e externas (insolação através das janelas, transmissão de calor pelas paredes etc.) Além disso, este processo é importantíssimo na redução da umidade do ambiente. A refrigeração pode ser utilizada para conforto, como também preservação de alimentos em câmaras frigoríficas de resfriamento e congelamento, que podem alcançar temperaturas tão baixas quanto -25°C.

Já o aquecimento, representa a adição de calor para contrabalancear o calor transferido do ambiente climatizado para outros lugares mais frios. Por exemplo, num dia frio, o calor do local climatizado é conduzido pelas paredes para o ambiente externo que está numa temperatura menor. Adicionalmente, o aquecimento também tem sua participação no controle de umidade do sistema.

Por fim, a ventilação é o processo de movimentação do ar, sendo importante para garantir uma boa distribuição do ar em toda a área climatizada, mantendo a temperatura homogênea e melhorando o conforto térmico dos ocupantes. Além disso, é responsável pela renovação do ar do ambiente climatizado que com o tempo fica saturado, através da injeção de ar externo devidamente filtrado e tratado. Esse processo é imprescindível para alcançar uma boa qualidade do ar interior.

O investimento em um sistema de climatização visa proporcionar conforto térmico e qualidade do ar para os ocupantes, sejam eles pessoas em hotéis, shoppings, escolas etc., equipamentos em CPDs, data centers, salas elétricas etc. ou alimentos preservados em câmaras frigoríficas. Na maioria das aplicações, é um sistema crítico e essencial para o funcionamento do respectivo estabelecimento. Além da importância operacional, os equipamentos de climatização são, normalmente, um dos maiores consumidores de energia do empreendimento no qual está instalado. Sendo assim, é de suma importância que o sistema seja bem projetado, instalado, operado e mantido – não só para garantir o conforto, confiabilidade e performance do sistema, como também para reduzir gastos com energia.

A CPFL Soluções possui equipe de especialistas em sistemas de climatização, que atuarão desde a concepção da solução até a operação e manutenção. Podemos destacar o projeto que estamos realizando no Complexo Allegra Pacaembu, com 1850 TR de capacidade térmica e equipamentos de última geração com elevada eficiência energética, tais como chillers centrífugos de mancal magnético, bombas centrífugas in-line com variador de frequência acoplado, torres de resfriamento ultra silenciosas, além de um robusto sistema de automação com diversas estratégias de controle para otimização do sistema.

A CPFL não somente fará a aquisição dos equipamentos e instalação do sistema, como também terá uma equipe residente de operação e manutenção, garantindo a disponibilidade, performance e eficiência do sistema.

Impactos dos Riscos Climáticos no Setor de Energia, entenda!

Durante o ano de 2022 ocorreram diversos eventos climáticos extremos que causaram grandes impactos não só a população em geral, mas também a diversos setores, como o de energia elétrica, por exemplo. A maior ocorrência destes eventos climáticos extremos é evidenciado pelos relatórios do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) como uma das causas do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Como alguns destes eventos, pode-se citar os altos acumulados de chuva em Petrópolis (RJ), Angra dos Reis (RJ), região metropolitana de Recife (PE), entre diversos outros. Em que, todos os eventos citados causaram o aumento das ocorrências de desligamento de energia e exigiram uma ação rápida por parte das distribuidoras de energia de cada localidade. Ou seja, é evidente que os riscos climáticos precisam ser considerados no dia a dia das empresas, de forma que as mesmas possam realizar ações e investimentos para se tornarem mais resilientes frente a tais riscos.

Quando se fala de riscos climáticos, especialmente relacionados às mudanças climáticas, pode-se dividir em riscos físicos ou de transição. Os riscos de transição estão relacionados aos riscos financeiros e de reputação relacionados à mudança da sociedade para uma economia mais sustentável e de baixo carbono, enquanto os riscos físicos podem ser classificados como riscos crônicos e agudos, onde são relacionados a mudanças nos padrões climáticos e aos eventos extremos, respectivamente. Portanto, é importante que as empresas tenham mapeado quais são os principais riscos que afetam as suas operações.

Uma vez mapeada a exposição do negócio aos riscos climáticos, pode-se começar a incluir em suas operações algumas ações para mapear a sensibilidade dos ativos com relação a tais riscos, ou seja, a que determinado limiar de chuva ou temperatura, por exemplo, os ativos começam a sofrer mais impacto? A partir disso, pode-se também avaliar a capacidade de adaptação da rede e possíveis novas tecnologias que podem ser utilizadas com foco na resiliência dos ativos.

A identificação e quantificação dos riscos desta maneira não se restringe apenas a investimentos estruturais, mas também para logística das equipes e da operação e manutenção da empresa. Em posse de uma inteligência de riscos climáticos adequada, a alocação de equipes se torna mais eficiente, o que permite uma resposta mais rápida a períodos de contingência e consequentemente uma melhora nos indicadores de duração e frequência das interrupções de energia.

Meteorologia e o setor de Comercialização

A energia que chega na casa das pessoas passa por diversos processos, dentre eles: geração, transmissão e distribuição. Entretanto, além dos processos físicos e de transporte, essa energia é comercializada através do chamado: Mercado de Comercialização de Energia.

O mercado de comercialização é o ambiente de compra e venda de energia, dividido em duas subcategorias: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) – operam as geradoras e distribuidoras, onde a compra e a venda de energia funciona por meio de leilões – e o Ambiente de Contratação Livre (ACL) – em que também atuam as comercializadoras, os consumidores livres e os importadores e exportadores de energia, com negociações diretas entre os participantes.

Dentro deste mercado existem os geradores, que buscam maximizar o preço de venda e o volume vendido; os consumidores, que buscam minimizar o preço de compra e a segurança no atendimento; e as comercializadoras, que compram e vendem energia de consumidores livres, atuando de maneira a reduzir os custos de transação, proporcionando um balanço entre geradores e consumidores.

As empresas de comercialização de energia assumem o risco de crédito do consumidor e o risco de performance do produto, oferecendo liquidez ao mercado e viabilizando a competição. Portanto, as comercializadoras são empresas que atuam como mediadoras entre o produtor de energia e o consumidor final.

E como a meteorologia colabora neste mercado? As condições meteorológicas, hidrológicas e o nível dos reservatórios são as variáveis que mais influenciam no comportamento do PLD (Preço da Liquidação das Diferenças). Por exemplo, os volumes de chuva impactam nas vazões das bacias que influenciam na geração de energia a partir das usinas hidrelétricas e, consequentemente, nos níveis dos reservatórios. Para a formação dos preços de energia, as previsões meteorológicas são determinantes para as simulações dos modelos que calculam os preços para todos os horizontes de tempo (curto, médio e longo prazos).

Dito isto, o ano de 2021 foi marcado por uma das maiores crises hídricas que o Brasil já enfrentou neste século. O período chuvoso de 2020/2021 teve pouca chuva nas bacias dos principais reservatórios de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), que somado há anos seguidos com chuvas inferiores à média histórica provocam uma situação crítica em que chegamos em 2021. Os valores comercializados de energia oscilaram muito ao longo de todo o outono e inverno, atingindo valores que chegaram ao teto por conta dos reservatórios baixos, da falta de chuva no horizonte e das usinas termelétricas acionadas, gerando uma energia mais cara.

Esse padrão só foi alterado a partir do início da primavera, em outubro de 2021, quando grandes volumes de chuva retornaram para as principais bacias hidrográficas, gerando energia hidráulica de forma barata e fazendo com que o preço da energia comercializada caísse para valores próximos ao piso. Após o outubro chuvoso, toda a primavera e verão que se seguiram acumularam volumes de chuva bem superiores à média histórica, recuperando os níveis dos reservatórios de energia e garantindo uma robustez do sistema.

Já para os próximos meses de 2022, as águas superficiais no Pacífico Equatorial estão mais frias em relação à média histórica, caracterizando uma condição de La Niña. Esse fenômeno favorece a ocorrência de chuvas sobre as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Por outro lado, há uma tendência de redução das chuvas para a Região Sul. Dessa forma, a previsão é de um subsistema Sul com chuvas abaixo da média para o próximo trimestre (outubro, novembro e dezembro). Por outro lado, a partir do mês de outubro, as chuvas retornam para as bacias dos subsistemas Centro-Oeste/Sudeste e Nordeste, com a formação de corredores de umidade provenientes da Amazônia em direção à região Sudeste, que são conhecidos como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

A previsão é de grandes acumulados de chuva para o próximo trimestre sobre os submercados Centro-Oeste/Sudeste e Nordeste o que impactará em um aumento das afluências e na manutenção de preços baixos. 

Conheça a Contratação de curto e longo prazo

O Mercado Livre de Energia oferece ao consumidor a possibilidade de negociar preço, tipo de energia (renovável ou fóssil), sazonalidade, prazo, entre outras. Mas você sabe quando é melhor contratar no curto prazo, ou quando é melhor optar por um contrato mais longo?

Existem duas formas de contratar energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL. A primeira opção é a contratação de curto prazo, onde o cliente negocia as condições comerciais junto ao fornecedor, porém o período comprometido nessa negociação é bastante baixo (1 a 3 meses).

Já a segunda opção são contratações de longo prazo, onde o cliente negocia todas as condições comerciais como preço, volume de energia, garantia, índice de reajuste, entre outros. Nessa modalidade temos um período de comprometimento naturalmente maior.

Essas duas opções possuem pontos positivos e negativos. A definição de melhor opção sempre deverá estar alinhada de acordo com a estratégia do cliente. A contratação de curto prazo é muito mais indicada para fazermos ajustes de curto prazo ou em caso de incertezas, como por exemplo, a quantidade a ser comprada. Já a contratação de longo prazo é utilizada para travar o preço e garantir uma economia ao longo do tempo.

A contratação de energia com certeza é o ponto mais crítico do projeto de migração ao mercado livre. Dito isso, nós podemos ajudá-lo a definir sua estratégia de contratação e garantir os melhores resultados para sua empresa.

O que é a transição energética nos transportes

A transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.

O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.

Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.

Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.

A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.

Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.

No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.

Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.

Entenda o que é energia reativa excedente

A distribuição de energia acontece com o funcionamento de dois componentes que se complementam: a energia reativa e a energia ativa. Ambas sempre vão existir, mas é necessário que haja um equilíbrio entre elas, a fim de se evitar perdas .

A energia  ativa, medida em KWh, é aquela que realmente executa o trabalho, ou seja, no caso dos motores é a energia responsável pelo movimento de rotação. A energia reativa, medida em kVArh, é a componente da energia elétrica que não realiza trabalho, mas é consumida pelos equipamentos com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos necessários para o funcionamento.

– Para se aumentar a quantidade de líquido (kW), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (kVArh). Assim acontecendo, melhora-se a utilização do copo (sistema elétrico);
– Nessa analogia, o aumento da quantidade de líquido, para o mesmo copo de chopp (transformador, condutores, etc), está associado à entrada de novas cargas elétricas, sem necessidade de alteração da capacidade desse copo.

Para entendermos o que é energia excedente, antes precisamos conhecer o que é fator de potência (FP). É um índice que relaciona a energia ativa e reativa de uma instalação elétrica, sendo um dos principais indicadores de eficiência energética.

O fator de potência pode variar entre 0 e 1, mas o ideal é 1. Quanto mais baixo for esse número, menor a eficiência e rendimento do equipamento, e você pode ser cobrado se o FP ficar abaixo de 0,92.

O fator de potência próximo de 1 indica pouco consumo de energia reativa em relação à energia ativa. Uma vez que a energia ativa é aquela que efetivamente executa as tarefas. Quanto mais próximo da unidade for o fator de potência, maior é a eficiência da instalação elétrica.

Os montantes de energia elétrica e demanda de potência reativas que deixarem o limite do fator de potência inferior a 0,92, serão adicionados ao faturamento regular com a nomenclatura de energia reativa excedente.

Como lidar com a energia reativa excedente para evitar gastos desnecessários para sua empresa?

As providências básicas para evitar o desperdício de dinheiro e de energia e também riscos eventuais decorrentes do baixo fator de potência podem ser as seguintes:

– Dimensionar corretamente motores e equipamentos;
– Utilizar e operar convenientemente os equipamentos;
– Elevar o consumo de energia ativa (kWh) se for conveniente à unidade consumidora;
– Instalar banco de capacitores onde for necessário;
– Corrigir o baixo fator de potência por meio da utilização do serviço de técnicos habilitados.

Para identificação de energia reativa excedente com rapidez, a CPFL Soluções possui o serviço de telemetria, que disponibiliza informações em tempo real de consumo, demanda e fator de potência. Esse equipamento envia alertas para as pessoas cadastradas no sistema quando os níveis estipulados forem ultrapassados, dando agilidade no processo de correção. Vale ressaltar que o sistema tem caráter informativo e não corretivo.

Para a correção do fator de potência, podemos adotar algumas ações sendo a instalação do banco de capacitores a mais comum e eficiente, bem como instalação de soft starter e inversores de frequência. 

Consulte um dos nossos especialistas para saber mais sobre como evitar energia reativa excedente.

A importância do Crédito de Carbono para o seu negócio

O Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.

Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.

Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.

As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.

Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.

O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.

Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade  de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.

Torne sua empresa neutra em carbono. Procure um dos nossos especialistas e conheça essa solução.

Você sabe o que é o Programa Resposta da Demanda?

A ANEEL aprovou através da Resolução Normativa n°1.040 de 2022, os critérios e condições do programa resposta da demanda. O programa abre possibilidade para o consumidor previamente habilitado realize a redução ou deslocamento de sua energia como recurso adicional para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Veja quem pode participar do Programa de Resposta de Demanda:

– Consumidores livres, parcialmente livre, conectados na transmissão ou distribuição;
– Agregadores: sendo agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE nas categorias de consumidores, comercializadores e geradores, responsáveis por agregar e centralizar as cargas;
– Consumidores modelados sob agente varejista.

A CCEE divulgou as regras de comercialização e procedimentos de comercialização provisórios e o Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS) publicará a Rotina Operacional Provisória, que determina os procedimentos para oferta de redução pelos participantes, iniciando no dia 1° de outubro de 2022.

Tem dúvidas sobre o Programa Resposta de Demanda? Entre em contato com a gente que podemos te ajudar com isso.

FGE Energia vai incentivar projetos de eficiência energética

O BNDES lançou um Fundo Garantidor de Eficiência Energética (FGE Energia) com objetivo de incentivar a implementação de projetos de eficiência energética, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade/competitividade das pequenas e médias empresas brasileiras.

O foco está em micro, pequenas e médias empresas interessadas em modernizar iluminação, substituir equipamentos antigos de climatização ou troca de motores por outros de menor consumo, entre outros.

A instituição aportou R$ 40 milhões doados pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e espera-se viabilizar R$ 300 milhões em créditos para empreendedores que até então tinham dificuldades para obter garantias para levantar recursos para projetos de eficiência energética.

O fundo já está disponível e dá cobertura de 80% do valor do crédito. Os financiamentos vão de R$ 50 mil a R$ 3 milhões para projetos que reduzam o consumo de energia. Os bancos credenciados a conceder financiamentos nesse programa são Cresol, BTG Pactual, Banrisul, Safra e Votorantim e ABC Brasil. O prazo de financiamento é de 12 a 84 meses, com carência de 24 meses.

O Programa FGE Energia está alinhado com o Plano Decenal de Energia (PDE) e com os compromissos assumidos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas – NDC.O Programa também está alinhado com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  da ONU:

– Energia Limpa e Acessível (ODS 7);
– Trabalho Descente e Crescimento Econômico (ODS 8);
– Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9);
– Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11);
– Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12);
– Ação Contra Mudança do Clima (ODS 13).

O fundo é um incentivo para que empresas busquem participar da transição energética, por meio de uma medida simples que é a economia de energia.

Entre em contato com nosso time, podemos te ajudar realizando estudos de viabilidade e indicando qual a melhor solução em eficiência energética para o seu negócio.

Energias renováveis se tornam as maiores fontes da matriz elétrica brasileira

O Brasil está na vanguarda no processo de transição energética para uma matriz elétrica limpa e renovável. As três maiores tecnologias de produção de eletricidade do país já são renováveis. Essas fontes produzem energia sem despejar resíduos na atmosfera, além de utilizar como combustível recursos naturais como água, vento e a luz solar. Com isso, contribui com o meio ambiente e com a sociedade.

Considerando o atual ranking de capacidade instalada, em primeiro lugar estão as hidrelétricas, representando 62% da matriz elétrica brasileira. Em segundo lugar estão as usinas eólicas, com 12%, seguido das solares, responsáveis por 4.3%, da produção de energia.

Um dos principais fatores que influenciam nesse ranking, é a busca pela redução de carbono, que implica no crescimento do investimento e no uso de tecnologias mais sustentáveis. O setor de energia de modo geral, é um dos principais emissores de CO2, por isso, há necessidade de migrar para uma matriz cada vez menos poluente. Importante ressaltar que esse é um mercado promissor, que vem ganhando cada vez mais força e que está ficando mais viável financeiramente com o avanço tecnológico e redução de custos.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), até 2021, foram contratadas 241 usinas eólicas e solares, com previsão de operação até 2026. Esses projetos exigirão investimentos da ordem de R$ 34 bilhões. Quando olhamos para geração própria de energia (usinas solares em telhados), a previsão é adicionar 20 GW até 2031, movimentando R$ 122 bilhões em investimentos, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O que reforça a preocupação e a necessidade na busca por geração de energia mais limpa.

Nós da CPFL, geramos energia renovável, temos um portfólio com 116 usinas em operação, sendo 96% de geração renovável, entre elas eólicas, biomassa, hidrelétricas e solar fotovoltaica. Seguimos promovendo o fortalecimento das fontes renováveis na matriz energética nacional, contribuindo para a redução da utilização dos combustíveis fósseis e das emissões de gases de efeito estufa. Em todas as operações, também atuamos com foco na excelência de gestão e operacional para evitar ou minimizar os impactos ambientais, promovendo o uso eficiente de recursos naturais, a economia circular e o reaproveitamento de materiais e resíduos.

Quer saber mais sobre energias renováveis? Fale com nossos especialistas.

Qual a relação entre mudanças climáticas e transição energética?

Conceitualmente, transição energética a nível mundial trata-se de uma mudança estrutural nas matrizes energéticas dos países, em que o modelo baseado em combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) gradualmente caminha para uma matriz focada na geração a partir de fontes mais limpas e renováveis, tais como: eólica, fotovoltaica, biomassa e outros. No caso do Brasil, o forte crescimento da energia eólica e solar está muito relacionado também a uma maior diversificação da matriz energética, diminuindo a dependência das hidrelétricas – que hoje representam mais de 60% da energia gerada.

Dentre os fatores impulsionadores para o atual cenário de transição energética global, destacam-se as mudanças climáticas. Isto porque, as mudanças climáticas são respostas ao constante aumento de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, e o setor de energia é um dos responsáveis por essa elevada emissão em escala global devido a queima de combustíveis fósseis.

Dito isto, a principal consequência imediata é o aumento da temperatura média do planeta, que por sua vez, a médio-longo prazo, tende a alterar toda dinâmica da atmosfera ocasionando:

– Eventos extremos mais frequentes, exemplo: furacões;
– Períodos de seca mais extremos podendo alterar irreversivelmente o clima local (desertificação);
– Maior ocorrência de tempestades severas causadoras de alagamentos, inundações e enchentes;
– Derretimento das calotas polares;
– Aumento do nível do mar;
– Alteração das características climáticas do globo;

Visto o grande impacto das mudanças climáticas e a colaboração do setor, o mesmo, assumiu o desafio de diminuir sua participação no aumento dos GEE através da transição energética utilizando matrizes renováveis que, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), espera-se um aumento da participação das energias renováveis na demanda energética global de 17% até 2030 e 25% até 2050.

Assim, essa temática tem promovido o acelerado aumento no desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis (descarbonização, hidrogênio verde, armazenamento de energia, etc), e consequentemente, vem ganhando muito destaque, como por exemplo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), que ocorrerá em novembro deste ano no Egito, em que os temas de transição energética, energias renováveis e novas tecnologias associadas foram levantados como um dos principais focos de discussão.

Mercado Livre de Energia cresce 20% nos últimos 12 meses

O Mercado Livre, ambiente de livre contratação de energia elétrica, cresceu 20% nos últimos 12 meses, informou a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL). No total, são 28.156 unidades operando, respondendo por 36% de toda a eletricidade que é consumida no país.

Segundo o estudo, 4.689 unidades migraram para o mercado livre no período, a maioria clientes com pequenas cargas. Dos atuais 10.218 consumidores livres, 88% são enquadrados como consumidores especiais, ou seja, consomem energia de fontes renováveis como eólica e solar fotovoltaica.

O Mercado Livre oferece diversos benefícios, como negociar preço, prazo e tipo de energia (renovável e fóssil). A compra é feita diretamente com um gerador ou comercializador. Essa dinâmica resulta em preços menores, economia que pode chegar a até 30%.

Porém, não é todo mundo que pode participar do mercado livre. O limite mínimo é de 500 kW, por unidade ou somatório de unidades com o mesmo CNPJ, se a sua empresa atende esse requisito vocês já, podem usufruir dos benefícios de negociar contratos de energia.

Os demais clientes estão no mercado cativo. Recebe esse nome porque os consumidores são atendidos exclusivamente pelas distribuidoras e, portanto, não participam da compra de energia. Nesse modelo, só resta ao consumidor pagar a fatura que chega todo mês.

Sem falar que no mercado cativo ainda há o risco de pagar bandeiras tarifárias. As bandeiras são acionadas sempre que as condições dos reservatórios estão desfavoráveis. Quando isso acontece, uma taxa extra é cobrada do consumidor cativo. Clique aqui para saber mais sobre como funciona e quais os benefícios do Mercado Livre de Energia.

Saíram os novos critérios de desligamento de agentes na CCEE

Em julho, entraram em vigor as alterações regulatórias referentes aos novos critérios de desligamento de agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Trata-se de mais uma medida para aprimorar a segurança do mercado de comercialização de energia elétrica.

As novas regras estão presentes na Resolução Normativa nº 1.014, publicada no dia 25 de abril. A resolução também trata dos critérios de entrada e manutenção dos agentes, porém estas só entrarão em vigor em março de 2023. Já os critérios para saída passaram a vigorar em julho deste ano, e é aqui que o grupo de especialistas da CPFL Soluções se concentrará neste informativo.

Em resumo, as novas regras abrangem todos os agentes ativos na CCEE, dentre eles, clientes livres e especiais.Também vale destacar que o processo de desligamento ficou mais ágil.As mudanças se concentram no fluxo do processo, que terá o seguinte formato:

1.       A CCEE emite o Termo de Notificação (TN) informando o início do processo de desligamento na Câmara e suspensão de fornecimento,onde o agente tem 10 dias para apresentação de manifestação;

2.       Após 10 dias, a CCEE notifica a distribuidora (ou Operador Nacional do Sistema – ONS) sobre o desligamento do agente;

3.       A Distribuidora (ou ONS) realiza a suspensão do fornecimento entre 5 e 10 dias, após a notificação pela Câmara;

4.       Em até 48 horas após a suspensão, a distribuidora (ou o ONS) comunica a efetivação à CCEE; e

5.       Por fim, os efeitos do desligamento da CCEE se operam a partir do primeiro dia do mês subsequente à efetivação da última suspensão do fornecimento à unidade consumidora.

Não corra o risco de desligamento. Temos um time de especialistas prontos para lhe oferecer soluções que facilitem a sua gestão contratual mitigando riscos de desligamento.

Veja quais são as recomendações do TCU para enfrentamento de crises energéticas

Em 2021, o Brasil passou por uma crise hídrica, ocasionada pela falta de chuvas, e consequentemente prejudicando os reservatórios hídricos. Neste sentido, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou uma auditoria referente às ações do governo frente ao cenário de crise.

No dia 6 de julho, foi divulgado o relatório final que trouxe como recomendação que o Ministério de Minas e Energia (MME), junto ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), elaborem um plano estratégico de contingência para o enfrentamento de crises energéticas, contendo um sistema de monitoramento da política tarifária.

Através deste documento serão elencadas diretrizes gerais e metodologias para o estabelecimento de medidas a serem utilizadas em situações similares em cenários futuros.

Além disso, é recomendado à ANEEL a avaliação dos resultados obtidos pelo Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica, de modo a propor eventuais ajustes para um novo estágio do Programa, caso aprovado.

Revisão Tarifária Extraordinária, para redução das tarifas de energia elétrica

A ANEEL realizou, em 12 de julho, a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) de 10 distribuidoras que já passaram por processo de revisão tarifária no ano de 2022. O processo ocorreu devido a aplicação da Lei n° 14.385/2022, que obriga as distribuidoras a devolverem aos consumidores créditos de PIS/COFINS referente a exclusão do ICMS da base de cálculo.

A Lei determina que a ANEEL compense, com redução tarifária, os créditos de PIS/COFINS cobrados indevidamente dos consumidores.

As Distribuidoras Equatorial Alagoas e Light, entraram com processo judicial contra a revisão, portanto seus processos seguem aguardando decisão para deliberação.

Para o Grupo CPFL, o efeito da revisão extraordinária, sob a tarifa vigente, foi de – 2,32% para a CPFL Santa Cruz e – 2,44% para a CPFL Paulista.

Em 26 de julho, foi realizada a RTE da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) e Energisa Mato Grosso (EMT), cujo efeito resultou na redução de 1,27% (EMS) e 1,33% (EMT). 

O que esperar para a geração eólica nacional?

A diversidade na matriz energética de um país é um fator fundamental para a garantia da segurança energética, assegurando a disponibilidade de energia contínua, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.

Desta forma, ao diversificar a matriz, são evitados episódios de crise energética, como o ocorrido no Brasil em 2001, por exemplo, período em que as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia nacional, entretanto os reservatórios encontravam-se com níveis reduzidos.

Episódios como o destacado acima, junto ao incentivo às fontes alternativas de energia ajudaram a iniciar a história da geração eólica no Brasil, em que no ano de 2001, a capacidade eólica instalada representava somente 0,1% de toda energia gerada no país e, atualmente já encontra-se próxima aos 10%, com perspectiva de chegar a 14,7% segundo estimativa do ONS.

Destes 10%, a grande maioria e as principais instalações eólicas se concentram na região Nordeste, devido aos ventos regulares e intensos na região tropical, o que possibilita uma boa geração de energia eólica durante a maior parte do ano. Do ponto de vista meteorológico, o período com maior intensidade dos ventos está associado ao período com menores volumes de chuva na região, o que compreende os meses de julho a novembro, com pico entre agosto e setembro. Nessa época, os ventos tendem a se intensificar, possibilitando recordes de geração eólica.

Além da sazonalidade (época do ano), alguns fatores meteorológicos externos são determinantes no regime de ventos e de chuva de uma região, como a temperatura do oceano Atlântico e fenômenos de teleconexão, como por exemplo o El Niño e La Niña.

Durante o mês de julho de 2022, a temperatura da superfície do mar no litoral da região Nordeste esteve mais aquecida em relação à média histórica, o que favoreceu a formação de nebulosidade e precipitação nas áreas litorâneas e enfraqueceu o vento na região. Por outro lado, no interior da Região Nordeste os ventos se intensificaram ao longo das últimas semanas, fator que acarretou uma geração acima da média para a época do ano e bateu recordes de geração instantânea ainda na segunda semana do mês.

A previsão para os meses de agosto, setembro e outubro, aponta para uma tendência de ventos mais intensos para o Nordeste do país, favorecendo o aumento da geração de energia eólica na região. Apesar do aumento da velocidade do vento, essa intensificação irá ocorrer em uma proporção menor do que é esperado para esta época do ano.

Desta maneira, é importante levar em consideração o impacto das condições de tempo e clima para o planejamento da geração de energia eólica, e fazer uso das principais tecnologias com meteorologistas especializados à disposição.

ANEEL avalia substituição de usinas do PCS

Em 25 de outubro de 2021, com objetivo de garantir a segurança e a continuidade do suprimento eletroenergético no país, foi realizada contratação de energia elétrica por meio do Procedimento Competitivo Simplificado – PCS, com período de suprimento entre 2022 e 2025 e com a contratação de 775,8 MWméd para atendimento de maio de 2022 a dezembro de 2025.

A empresa Âmbar Energia, apresentou à ANEEL requerimento administrativo com pedido de substituição das obrigações assumidas pelos empreendimentos: UTEs EPP II, EPP IV, Rio de Janeiro I e Edlux X, para a operação da UTE Mário Covas.

Em maio, a diretoria da Agência concedeu medida cautelar permitindo a substituição das quatro usinas. Porém, a decisão provocou reações do setor, uma vez que a troca envolvia um empreendimento existente e acabou sendo suspensa pela diretora Camila Bomfim. 

Essa ação foi realizada pelo fato de que há chances de os empreendimentos não conseguirem entrar em operação na data acordada no PCS (até agosto deste ano, o que resultaria numa quebra de contrato). Além disso, é discutido por agentes do setor que o leilão foi realizado em uma época de crise hídrica, porém no cenário atual já não há mais a necessidade dessas térmicas.

Assim, a área técnica da ANEEL defende que seja honrado o contrato. Caso a Âmbar não consiga entregar as usinas, estas não podem ser substituídas e, além da rescisão contratual, deverão pagar multa pelo atraso da entrada em operação, cujo valor se transformará em crédito no Encargo de Energia de Reserva (EER), porém se conseguirem entregar os projetos no prazo, ou a aprovação da ANEEL para substituição,  gerarão efeito contrário, ou seja, um aumento na tarifa do consumidor, através da elevação do EER, que é cobrado mensalmente dos agentes no mercado livre. 

ANEEL reajusta valores das bandeiras tarifárias

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou em 21 de junho novos valores para as bandeiras tarifárias, com vigência de julho de 2022 a junho de 2023. 

O mecanismo foi criado em 2015, com o objetivo de sinalizar aos consumidores do mercado cativo, o aumento do custo de geração de eletricidade, tendo como base as condições hidrológicas do país. 

Ou seja, em períodos menos chuvosos, para, além de evitar o consumo exagerado de energia elétrica e diminuir os níveis de reservatório, a ANEEL estipula bandeiras que trazem uma cobrança adicional aos consumidores, visando antecipar o impacto do custo adicional de geração que seria cobrado com incidência de juros no reajuste tarifário das distribuidoras. 

As bandeiras possuem três cores, sendo a verde aquela que não possui cobrança adicional. Já a bandeira amarela, que foi reajustada em 59,5%, representa custo adicional de R$ 2,98 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e a cor vermelha patamar 1 passou a ter a cobrança de R$ 6,50, com aumento de 63,7%; enquanto o patamar 2 sofreu reajuste de 3,2%, para R$ 9,79.

Segundo a ANEEL, contribuíram para a elevação dos adicionais das bandeiras tarifárias: a inclusão dos dados de 2021, período caracterizado por severa crise hidrológica; a elevação do custo do despacho das usinas termelétricas em razão da elevação dos custos dos combustíveis; e a correção monetária pelos índices inflacionários.

Mesmo com os reajustes, os valores ficaram abaixo da Bandeira Escassez Hídrica, criada em 2021 e que impunha um valor adicional de R$ 14,20. 

Atualmente, a ANEEL tem definido mensalmente pela utilização da bandeira verde, assim, não ocorrendo cobrança adicional aos consumidores.

É importante lembrar que ao migrar para o mercado livre de energia, o cliente passa a não ter mais a cobrança de bandeira tarifária em suas faturas.

Governo conclui desestatização da Eletrobrás

O Governo concluiu o processo de capitalização da Eletrobrás, maior empresa de energia elétrica da América Latina. Com isso, a União reduzindo a sua participação de 72% para no máximo 45%. 

Apesar do BNDES ter vendido a totalidade de suas ações, a diluição acionária ocorreu pela emissão de novos papéis. Porém, a União ainda possui direito a veto por possuir uma ação de classe especial (golden share).

Após a liquidação das ações, a Eletrobras realizou a assinatura de novos contratos de concessão de 22 hidrelétricas, que poderão negociar energia no Ambiente de Comercialização Livre (ACL). Essa energia deverá aumentar a oferta no mercado livre.

Conforme estabelecido na Resolução CNPE n° 15/2021, o valor adicionado pelos novos Contratos de Concessão foi de R$ 67 bilhões. Do total, R$ 25,3 bilhões serão pagos à União, a título de bonificação pela outorga dos novos contratos, com prazo de 30 anos.

A outra parcela será repassada aos consumidores atendidos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), por meio de aportes anuais na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que concentra os encargos do setor elétrico. Os aportes deverão ocorrer nos meses de abril de cada ano, pelo período de 25 anos, com o primeiro aporte já em 2022.

O valor estipulado para o primeiro aporte para a CDE é de R$ 5 bilhões e deve ocorrer em até 30 (trinta) dias da data da assinatura dos novos contratos de concessão, que ocorreu em 17 de junho de 2022.

Em paralelo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) abriu a Consulta Pública n° 34/2022, que tem como objetivo regulamentar a operacionalização dos aportes anuais a serem realizados a partir de 2023. A CP 34 receberá contribuições até 8 de agosto.

Em complemento, em 21 de junho, a ANEEL deliberou a aprovação dos reajustes tarifários das distribuidoras Cemig (MG), Copel (PR), RGE Sul (RS) e Energisa MG já com a antecipação do valor do aporte na CDE, de forma a aliviar o aumento da tarifa de energia para os consumidores do mercado cativo.

Quais os riscos meteorológicos associados ao setor de energia? Confira!

A ocorrência de eventos climáticos extremos provocam diversos impactos no setor de energia, onde, de maneira geral, todos os segmentos do setor possuem algum tipo de impacto climático. O setor de distribuição e transmissão, por exemplo, é mais impactado pela ocorrência de raios, queimadas, chuvas e ventos fortes. Já a geração renovável, como eólica e hidrelétrica, são muito afetadas pelo regime de ventos e de chuvas nas regiões onde estão localizados. Desta maneira, é importante que todos estes setores possuam um bom gerenciamento de riscos climáticos, de forma que possam identificar os riscos e oportunidades no qual estão inseridos, para que tenham um maior suporte na tomada de decisões e consigam alocar capital de maneira eficiente, além de se tornarem mais resilientes frente às perturbações climáticas.

A temática de mudanças climáticas já é discutida há algumas décadas, mas nos últimos anos essas discussões vêm ganhando mais força, visto que os eventos extremos climáticos estão ocorrendo com mais intensidade e com mais frequência, é o que aponta o principal grupo de análise das mudanças climáticas, o IPCC (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Os primeiros relatórios do IPCC (década de 90), já apontavam que o aquecimento global causaria um aumento dos eventos extremos, e é justamente isso que temos notado atualmente. 

O setor de energia é um dos principais emissores de gases do efeito estufa em escala global, sendo esses os responsáveis por intensificar o aquecimento global e, consequentemente, favorecer o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Por conta disso, o Brasil vive um momento de transição energética relacionado a um crescimento acelerado das energias renováveis e diversificação da matriz energética brasileira, crescimento este especialmente relacionado a energia eólica e solar. Em 2015, por exemplo, a geração eólica no Brasil estava em aproximadamente 2500 MWmed, enquanto que em 2021 foi batido o recorde de aproximadamente 8200 MWmed gerados, um crescimento de mais de 200% (dados do ONS). Muito desse crescimento está ocorrendo pela necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono devido aos impactos que as mudanças climáticas já estão causando e ainda podem causar na sociedade.

Os modelos de projeção climática mais recentes provenientes do CMIP6 (Coupled Model Intercomparison Project 6) continuam sinalizando mudanças mais significativas dos eventos de extremos climáticos até o final do século 21 em todo o globo. No Brasil, os modelos climáticos regionais mostram que a região da Amazônia é uma das áreas que podem ser mais impactadas por secas mais severas. Ao longo da parte mais tropical do Brasil (no norte das Regiões Norte e Nordeste) as projeções são de chuvas mais intensas, sinal projetado também para o Sul brasileiro. De forma geral, o padrão de precipitação pode oscilar mais, entre anos com chuvas excessivas e anos com secas prolongadas. Desta maneira, é importante entender os riscos no qual o seu negócio está inserido, de forma que se possa ter ações preventivas que tornam os impactos da sua empresa menores em relação aos riscos climáticos.

Conheça os benefícios de incluir telemetria na sua gestão de energia

A telemetria é uma tecnologia desenvolvida para monitorar o consumo da sua energia em tempo real, permitindo a gestão em uma plataforma Web com relatórios, gráficos e acesso rápido, prático e transparente. Ela oferece eficiência operacional para sua empresa, antecipando possíveis ajustes de comportamento ou de infraestrutura, a fim de reduzir ainda mais seus gastos com energia elétrica. Com a telemetria você terá todos os dados disponíveis de forma facilitada e organizada para realizar suas próprias análises e eventuais ajustes na produção e até mesmo solicitar ajustes junto à Distribuidora, se necessário.

De acordo com o nosso time de especialistas em gestão de energia da CPFL Soluções, com a telemetria é possível, além de ter acesso ao seu consumo em tempo real, acessar de forma simples e rápida o provisionamento do consumo para o mês, antecipar a necessidade de compra ou venda de energia, calcular a demanda de energia ideal, bem como a melhor modalidade tarifária, receber notificações de desvios de demanda e programar alertas para mitigar cobranças adicionais com ultrapassagem de demanda. 

Também é possível prever de forma antecipada o impacto no fluxo de caixa, pois ela é capaz de provisionar os custos esperados com a energia e transmissão, além da possibilidade de realizar o gerenciamento centralizado de todas as unidades com capacidades de comparação e acompanhamento de KPIs.

Caso você queira, a telemetria pode ser instalada nas linhas de produção da sua fábrica, assim você terá acesso ao consumo por linha de produção, quantidade de peças produzidas, além da possibilidade de calcular o custo por peça, e antecipar a necessidade de manutenções. 

Fale com o nosso time de especialistas em gestão de energia para conhecer mais sobre esse produto, gerando assim maior economia e produtividade para o seu negócio.

Eficiência energética na prática – Veja como economizar com energia elétrica e ainda ser sustentável

Como uma empresa que consome energia renovável pode ser ainda mais sustentável? A resposta é simples: investindo em eficiência energética. O conceito é amplo, mas na prática, consiste em fazer mais com menos recursos, mantendo a qualidade e segurança das instalações. Além dos benefícios econômicos, a utilização de menos recursos naturais está dentro das boas práticas de ESG, por contribuir com a preservação do meio ambiente.

Recentemente, o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG) estava perdendo lojistas por conta de problemas no suprimento de energia. A subestação local estava no limite de carga e a luz faltava sempre que havia um consumo maior. A CPFL Soluções desenvolveu uma solução que combinou autoprodução com geradores a gás natural e uma usina fotovoltaica. 

Foram instalados seis modernos grupos geradores de 400 kVA capazes de produzir 2,4 MWh, além da aplicação de 5.125 placas solares no telhado do edifício (1,7 MWp). Juntas, as soluções vão promover a redução mensal de R$ 150 mil na conta de luz, bem como trazer mais conforto e segurança para os mais de 6 mil trabalhadores do local. 

Assim como o CADEG, sua empresa pode ser mais eficiente. Veja como a eficiência energética pode ser alcançada quando a empresa consome de fontes renováveis. 

1. Manutenção de plantas fotovoltaicas

Uma instalação fotovoltaica é uma importante medida de eficiência energética, pois reduz a necessidade do consumo de energia elétrica da rede. No entanto, para o bom funcionamento da planta, é fundamental que se tenha bem definido um Plano de Manutenção. Contemplando as manutenções preventivas, corretivas e principalmente as preditivas. Além da remoção de poeira e folhas das placas, também são realizados reapertos nos terminais bem como as análises termográficas. Garantindo assim uma máxima performance de geração da usina.

2. Manutenção e Operação em sistemas de climatização

Os sistemas de climatização que utilizam os equipamentos denominados chillers são importantíssimos nas plantas industriais e comerciais. Uma falha pode deixar a planta totalmente indisponível, interrompendo a produção no caso da indústria ou fechando o estabelecimento no caso de shopping centers. Para que isso não ocorra é muito importante que possua uma operação assistida através de um operador acompanhando e visualizando o funcionamento do sistema e um plano de manutenção bem estruturado para as devidas intervenções preventivas, corretivas e preditivas necessárias no sistema. Alguns sistemas utilizam líquido refrigerante que se faz necessário um acompanhamento de análise físico-químico.

3. Operação de sistemas de armazenamento

As tecnologias de armazenamento de energia de grande porte (acima de 0,5MW), aos poucos, vêm ganhando adeptos. Sua principal função é guardar energia elétrica para o uso posterior. Porém, são equipamentos sensíveis, cuja manutenção e operação precisa ser realizada por profissionais altamente capacitados devido ser uma nova tecnologia e ainda não existe formação para capacitação de técnicos. São equipamentos que possui elevado valor agregado e a falta de manutenção e/ou o mau uso podem prejudicar o funcionamento comprometendo a vida útil do produto.

4. Manutenção e operação em motores elétricos 

Na busca pela eficiência energética, empresas podem adotar medidas como a substituição de equipamentos antigos por modelos mais novos de alta performance ou até mesmo utilizar tecnologias mais avançadas a fim de melhorar o processo de operação, Considerando uma empresa com intenso emprego de motores, por exemplo, o uso de soft start pode ajudar a modular a partida do motor, obtendo melhor controle na aceleração e desaceleração. Medidas de retrofit também tornam o equipamento mais eficiente, portanto, com menor consumo de energia elétrica. Para motores de grande potência são utilizados sistemas de partidas instaladas em eletrocentros, que requer todo um plano de manutenção dedicado aos sistema.

GTD: o caminho da energia verde

As vezes a rotina diária nos leva a normalizar alguns serviços e, por isso, não paramos para refletir sobre o como eles funcionam. Esse é o caso da nossa energia elétrica,  que percorre um longo caminho (geração, transmissão e distribuição – GTD) antes de chegar a nossa casa ou empresa. 

A energia elétrica percorre três etapas: produção, transporte e distribuição. Em todas elas, é possível adotar práticas que garantem uma operação mais sustentável, inclusive do ponto de vista financeiro. A CPFL Energia, corporação verticalizada com mais de 110 anos atuando em infraestrutura elétrica no Brasil, participa de todas as fases, conferindo maior segurança e eficiência.

O caminho da energia verde começa na escolha do tipo de fornecimento. Com o mercado livre, os consumidores com mais de 500 kV de demanda podem tomar decisões mais adequadas às necessidades de acordo com o perfil de consumo. No futuro, todos os consumidores de baixa tensão também terão esse poder de escolha. 

Uma decisão sustentável é comprar energia de usinas hidrelétricas, eólicas, solar fotovoltaica e térmicas a biomassa. A CPFL é o terceiro maior gerador de energia elétrica e está entre os líderes em energia renovável. Através da nossa comercializadora, fornecemos opções customizadas para todos os perfis de consumo, incluindo autoprodução.

A energia verde, porém, não é apenas aquela proveniente de tecnologias renováveis, mas aquela que confere eficiência e segurança desde a geração até o consumo. Dessa forma, não basta comprar energia limpa: é preciso cuidar dos ativos para que não haja desperdícios ou falhas no fornecimento. Com mais de 30 anos de experiência no setor elétrico, Eduardo Soares, diretor-presidente da CPFL Serviços, dá dicas para garantir o máximo de eficiência operacional. “Não olhe para manutenção como um custo, ela é uma parte importante, dá segurança ao processo produtivo e vida mais longa aos ativos”.

De acordo Cyro Vicente Boccuzzi, sócio-diretor da ECOEE, a utilização de sensores e inteligência artificial ajudam a prevenir problemas que são imperceptíveis ao olhar humano. “Atue com prevenção e segurança, pois a ocorrência mais cara é a corretiva, normalmente é a que estraga mais o equipamento.” 

Em todas as fases, é importante contar com equipes especializadas e times treinados para operar essas tecnologias. “Cada vez mais a gestão dos ativos de energia elétrica vão demandar conhecimento especializado. Não dá pra deixar um sistema digital na mão do eletricista de antigamente”, alertou Boccuzi, que participou como convidado do podcast C-Liga, cujo tema foi “como garantir a segurança energética nas empresas”. 

Soares também destaca o papel do planejamento, seja para garantir a correta manutenção dos ativos, seja para preparar o negócio para o crescimento. “Durante o período mais crítico da pandemia, algumas manutenções foram colocadas de lado. Hoje a economia tem uma boa oportunidade de retomada. Por isso, chequem seus equipamentos, veja se sua  infraestrutura energética está em condições de atender os pedidos que estão chegando.”

Você conhece os impactos das queimadas no setor de energia?

Além de impactar negativamente o meio ambiente, os episódios de queimadas fazem parte do dia-a-dia das empresas do setor de energia no Brasil. Elas são responsáveis por causar, principalmente, interrupção nas redes de transmissão e distribuição de energia elétrica. Além disso, afetam indiretamente o setor de energia renovável ao aumentar a sujidade nos painéis fotovoltaicos através do depósito de material particulado, e ainda, podem influenciar na geração eólica afetando a rede de média tensão e da transmissão da energia gerada até a subestação

No Brasil, as queimadas podem ocorrer ao longo de todo o ano, mas é principalmente entre os meses de julho a setembro que elas se intensificam quanto a frequência e magnitude dos focos de queimadas. Isto porque é um período em que a atmosfera está mais seca devido a falta de chuva e há uma baixa umidade do ar e do solo.

Durante este período, as empresas de transmissão de energia costumam fazer diversas campanhas de conscientização social para evitar queimadas provenientes de ações antrópicas próximas às linhas de transmissão, pois, dependendo da localização desta queimada, o real problema não é o fogo em si, mas sim o material particulado proveniente deste foco de queimada que poderá afetar as linhas causando pequenos curtos. 

No ano de 2021 foram registrados mais de 130 mil focos de queimadas até o mês de setembro e este ano, até abril, haviam sido registrados 7.996 focos de queimada, o que posiciona o Brasil em 4° lugar no ranking de queimadas na América do Sul, ficando atrás apenas da Argentina com 12.749, da Colômbia com 12.908, e da líder Venezuela com 15.657 focos de queimadas.

Dito isto, a expectativa é que o número de focos se intensifiquem ainda mais com a entrada do período seco, podendo ultrapassar os valores registrados em 2021 caso medidas preventivas não sejam tomadas, como por exemplo manter a grama roçada (principalmente próximo à linhas de transmissão e distribuição), evitar jogar cigarro pela janela, trabalhar na conscientização local, entre outros. 

Nossa dica é a iniciativa “Operação Queimada” da Climatempo e uma plataforma de monitoramento cada vez mais robusta que permite a visualização das queimadas em tempo real.

ESG é cuidar e investir em sustentabilidade!

Entenda como funciona a operação de SWAP de Energia

Os consumidores do Mercado Livre têm a oportunidade de negociar melhores condições de compra e venda de energia, de acordo com sua necessidade, podendo realizar SWAP de energia, ou seja, uma operação de troca de energia entre agentes do mercado, com o objetivo principal de obter uma redução nos custos.

Existem diferentes tipos de SWAP disponíveis no mercado de energia. Podemos citar: SWAP de fonte de energia, SWAP de período de contrato, SWAP de volume negociado ou de submercado de entrega.

SWAP de Fonte de Energia

Para a viabilização do SWAP da fonte de energia, é importante considerar as duas classes de perfil de consumidores definidas pelo mercado. O consumidor especial, quepode consumir energia somente de fontes incentivadas e se limita a realizar qualquer troca apenas entre as fontes incentivadas, e o consumidor livre, que possui demanda contratada acima de 1.500 KW eestá apto a consumir e realizar trocas de qualquer fonte, seja ela especial ou convencional.

A alteração contratual da fonte é feita diretamente junto ao fornecedor de energia. Nas situações em que o atual fornecedor não dispõe de outra fonte energética, é possível envolver um terceiro na operação de troca.

SWAP de volume negociado e SWAP de período de contrato

Como o próprio nome destas operações indiciam, a viabilidade de troca de energia é negociada com base em um determinado volume de energia contratado, ou período em que a empresa precisará fazer uma redução no consumo energético.

SWAP de Submercado

Neste tipo de operação, a troca de energia acontece entre as principais usinas de geração energética de diferentes regiões e diferentes consumidores, interligados pelo SIN.

A oportunidade de redução de custos, neste tipo de operação, ocorre devido a cada submercado ter cotações de preços de energia variáveis.

Na prática

Você pode perceber o desconto obtido na aplicação da distribuidora em até 3 ciclos de faturamento, após o mês de referência do desconto na TUSD, a ser concedido ao cliente.

Para entender em qual desses cenários a sua empresa se encontra, entre em contato conosco.

Encargo de Serviços de Sistema (ESS) e o efeito da crise hídrica

Entenda a relação do cenário hídrico do país com o valor deste encargo de energia.

Com o aumento surpreendente do nível de chuvas durante o mês de outubro, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) obteve uma queda acentuada, o que desencadeia diversas mudanças práticas no Encargo de Serviços de Sistema (ESS).

Neste artigo, vamos detalhar como a redução do PLD impacta na cobrança do Encargo de Serviço de Sistema. Caso você queria recapitular como estava o cenário do ESS em períodos anteriores, clique aqui.

Apesar da redução do PLD, as condições de operação do sistema continuam em estado de atenção, pois por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o despacho termelétrico permanece acontecendo como forma de garantir a segurança do abastecimento de energia elétrica do país.

E o que isso significa, na prática?

O custo do acionamento dos parques térmicos, operando fora da ordem de mérito, é arcado pelo Preço de Liquidação das Diferenças, mas quando este valor não é suficiente para cobrir tais custos, o subsídio dessa energia se dá via ESS.

A CCEE apresentou, em 03 de novembro, a projeção do Encardo de Serviço de Sistema para o mês de outubro, onde são estimados  R$ 4,2 bilhões, o que representa cerca de  R$ 94,3/ MWh adicionais na liquidação financeira de todos os consumidores.

Da estimativa apresentada pela CCEE, R$ 0,4 milhões se refere à Restrição de Operação, R$ 3,5 bilhões à  geração térmica,  R$ 1,2 bilhões à importação de energia e R$ 107,2 milhões à unit commitment, lembrando que todos esses itens fazem parte da composição do ESS, como você pode acompanhar aqui.

Mas atenção: para esta estimativa, não foram considerados custos  com o programa de Redução Voluntária de Demanda – RVD, deslocamento hídrico e nem oferta adicional de energia.

Fonte: CCEE

Fique atento!

Você deve perceber o aumento do ESS no momento em que sua empresa faz o aporte da garantia financeira. Caso este não seja efetuado em sua integridade, isso poderá incorrer em multa de 2% (dois por cento) sobre o valor não aportado e, em casos de reincidência, existe a possibilidade de abertura de procedimento de desligamento do agente, dentre outras sanções aplicáveis.

Em casos de descumprimento para agentes que tenham realizado uma venda de energia, via processo de cessão, o montante de energia vendido para a contraparte será reduzido na proporção da inadimplência pelo não aporte, com o objetivo de compensar perdas financeiras para o mercado.

Vale ressaltar que, com o aumento das chuvas, a expectativa é que o preço do PLD continue em queda, o que tem por consequência maior custo a ser arcado pelo ESS. Isto acontece, porque estamos vivendo um cenário operativo conservador, no qual os despachos termelétricos e importações de energia são mantidos, mesmo com as chuvas, pois o principal objetivo, neste momento, é a recuperação dos reservatórios.

A chegada do período úmido antes do esperado também teve por consequência a suspensão do recebimento de oferta adicional de energia e do programa de Redução Voluntária da Demanda – RVD, informada pelo ONS em 05 de novembro. A atual medida não exclui a possibilidade de reativação do programa em 2022, caso seja identificada nova necessidade de recursos adicionais para o suprimento de energia no país.

Durante este artigo, apresentamos diversos conceitos que podem gerar dúvidas, e por isso, listamos abaixo alguns textos que podem te ajudar na leitura:

Você também pode entrar em contato conosco, clicando aqui.

Fique atento: Consumo de energia aumenta no mês de outubro

Neste momento do ano em que a indústria aquece sua produção tendo em vista as vendas de Natal, o consumo de energia costuma ser maior em diversos setores da economia.

Tradicionalmente, outubro registra a maior demanda por energia do último trimestre do ano. Em 2020, apresentou a maior taxa de consumo mensal desde fevereiro de 2019.

A tendência é de que a fabricação de produtos esteja ainda mais aquecida agora, já que o avanço da vacinação deve permitir um fim de ano com mais celebrações em comparação com o mesmo período do ano passado.  Boletim Mensal de Energia divulgado em agosto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) confirma que o consumo de energia elétrica no país está em alta neste ano, tendo crescido 6,9% no acumulado entre janeiro e maio, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Empresas que compram energia por meio do Mercado Livre estão em vantagem em momentos de elevação no consumo, uma vez que há previsibilidade nos custos, ao contrário daquelas cuja energia vem do mercado cativo, no qual não há como negociar as tarifas, o que pode gerar surpresas na hora de pagar a conta em períodos de consumo mais elevado.

 Fique atento e conte com nosso time especializado. Podemos oferecer todo o suporte que a sua empresa necessita para migrar ao Ambiente de Contratação Livre. Clique aqui e solicite um estudo de viabilidade!

Entenda a diferença entre créditos de carbono e certificado de energia renovável e avalie a melhor opção para sua empresa

Julho de 2021 foi o mês mais quente da história do planeta Terra, de acordo com levantamento realizado pelo Nooa, órgão de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. O aquecimento global avança em ritmo mais forte do que o previsto anteriormente e isso tem relação direta com o excesso de gases de efeito estufa na atmosfera.

Empresas que ainda não adotam soluções para diminuir as emissões de dióxido de carbono podem compensá-las por meio da compra de créditos de carbono de projetos que atuam na redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa. Cada unidade da moeda de troca equivale a 1 tonelada de CO2.

Já as empresas que privilegiam energia de fontes renováveis estão aptas a obter o Certificado de Energia Renovável. Na prática, o International REC Standard (I-REC) funciona como um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia. É o meio mais confiável para comprovar e rastrear o consumo de energia proveniente de todas as fontes renováveis, como eólica, hidráulica, solar, biomassa, biogás e cogeração. 

É possível adquirir certificados de energia renovável (I-REC) na mesma quantidade da energia consumida pela sua empresa, sendo que cada I-REC (equivalente a 1 megawatt/ hora) representa uma unidade de geração de energia renovável.

Aqui no Brasil o órgão emissor é o Instituto Totum, representante oficial do I-REC Standard. Toda empresa pode ter um certificado de energia renovável e incentivar o uso da energia limpa, inclusive aquelas que estão no mercado cativo de energia.

Fazer isso deixa claro à toda a sociedade os esforços da companhia em contribuir para o meio ambiente, algo cada vez mais admirado pelos clientes. A CPFL ajuda as empresas brasileiras em todo esse processo, desde a análise sobre qual é o melhor momento para adquirir os certificados, até transacionar os I-RECs aos clientes que solicitarem.

Entre em contato e garanta sua certificação internacional! Clique aqui.

Mercado Livre de Energia segue vantajoso e bate recorde de adesão

Empresas de diferentes setores observam, historicamente, redução de 20% ou mais nos gastos com energia elétrica após deixarem o Mercado Cativo para entrar no Ambiente de Contratação Livre, operação na qual oferecemos todo o apoio necessário.

O Mercado Livre segue vantajoso e isso fica claro com a procura recorde, nos últimos meses, por essa modalidade que permite comprar e vender energia elétrica negociando abertamente preço, prazo, e montante a ser contratado. Monitoramento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que o mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% em relação ao fim do mesmo período de 2020.

Mesmo com algumas mudanças em pauta regulatória, o Mercado Livre de Energia continua sendo uma opção que garante vantagens relevantes às empresas. Além do benefício de poder escolher os fornecedores e negociar melhores preços e condições, a previsibilidade é um grande atrativo, uma vez que, no Mercado Livre, não há surpresas com variação da tarifa regulada: os custos são previstos e a gestão é aderente ao perfil de consumo de cada empresa.

Questões ambientais também aparecem entre os benefícios da migração, uma vez que, no Mercado Livre, é plenamente viável optar pela contratação de energia oriunda de fontes renováveis. Segundo a consultoria Clean Energy Latin America (Cela), o volume de energia solar e eólica contratado pelo Mercado Livre mais do que dobrou no período entre janeiro de 2020 e março de 2021.

Além de ser atrativo do ponto de vista financeiro, migrar para o Mercado Livre de Energia é uma iniciativa alinhada a um conceito cada vez mais valorizado pelas empresas, o ESG, que se refere à adoção de boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

Estado de SP altera data de início das mudanças nas regras de ICMS para clientes do Mercado Livre de Energia

Por meio do Decreto nº 65.823/2021, o Governo do Estado de São Paulo alterou regras de recolhimento do ICMS para quem compra energia pelo Mercado Livre. A principal mudança é que a tributação do ICMS referente à aquisição de energia deixa de ser de responsabilidade do Distribuidor para ficar a cargo de Comercializadoras e Consumidores, desde que estejam situados em território paulista.

A alteração estava prevista para entrar em vigor em 01/09/2021, mas a partir da publicação do Decreto n° 65.967, em 30 de agosto, pela SEFAZ/SP, a entrada da medida foi postergada para 01/01/2022.

De maneira geral, a mudança de regras foi feita para adaptar a legislação após o Supremo Tribunal Federal declarar inconstitucionais os dispositivos do Regulamento de ICMS de São Paulo, que atribuíam à distribuidora de energia elétrica a responsabilidade de recolher o ICMS devido em operações com clientes que utilizassem a rede de distribuição para comprar energia no ambiente de contratação livre.

Outras mudanças práticas ocorrem para os consumidores em seus processos. Uma delas é a não necessidade de realizar a declaração da DEVEC. A segunda é que, nos casos em que a energia é adquirida de comercializadores fora do Estado de São Paulo, o recolhimento do ICMS será feito sobre o preço da energia.

De acordo com o Decreto, as distribuidoras de energia continuam responsáveis pelo recolhimento do ICMS sobre encargos de conexão e também do uso do sistema de distribuição, para operações no ambiente de contratação livre, nos casos em que o consumidor final estiver conectado à sua rede.

Saiba iniciar um planejamento para a extensão energética sem abrir mão da segurança

Em todas as empresas, a cultura interna precisa considerar a importância das manutenções das instalações elétricas. Quando isso já acontece e os níveis de segurança estão em patamares elevados, a companhia está apta a trilhar o caminho do avanço na produtividade. Em outras palavras, pode ser a hora de planejar a expansão dos negócios. 

Nesse processo, uma orientação não pode ser ignorada: essa expansão energética tem de ser analisada considerando todos os indicadores de segurança. Temos uma área especializada para desenvolver soluções com profissionais prontos para apoiá-lo, cuidando para que todas as instalações elétricas ofereçam suporte ao crescimento e estejam aptas a operar em pleno funcionamento a todo momento, contando inclusive com os Guardiões da Vida.

Além disso, dispomos de consultoria especializada  para  indicar quais as melhores decisões e os investimentos necessários para expandir a capacidade energética sem riscos e com o menor custo possível.

Obter sucesso e credibilidade de forma perene em mercados competitivos são conquistas reservadas somente às empresas que fizeram a lição de casa e souberam se planejar com afinco para garantir não apenas metas de produção e qualidade, mas também de eficiência e segurança em todas as frentes do negócio. 

Portaria sobre Redução Voluntária da Demanda é publicada

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou em 23 de agosto de 2021 a Portaria nº 22/2021 com as diretrizes para a Oferta de Redução Voluntária de Energia Elétrica – RVD, tema discutido por meio da Consulta Pública do MME nº 114/2021.

Estão aptos para participar da oferta consumidores livres, consumidores modelados sob agentes varejistas, agentes agregadores (agentes consumidores, comercializadores e geradores) e consumidores parcialmente livres, todos com a condição de que estejam adimplentes junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Trata-se de uma medida de caráter temporário, com vigência prevista até 30 de abril de 2022. Vale ressaltar que o programa é complementar, portanto não substitui o Programa Piloto de Resposta da Demanda, de aspecto estrutural, instaurado e coordenado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desde 2017.

As ofertas mínimas serão realizadas por meio de lotes com duração horária entre 4 e 7 horas, sendo que cada lote terá volume mínimo de 5MW e precificação estabelecida em R$/MWh. Os agentes poderão encaminhar ofertas de RVD com vigência de 1 a 6 meses, mas há também a possibilidade de que ofertas com duração inferior a 1 mês sejam avaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para receber a remuneração acordada, o ofertante deverá reduzir em, no mínimo, 80% do montante indicado e aceito. Caberá à CCEE aferir mensalmente o montante de RVD, considerando a diferença, em base horária, entre uma linha base de consumo e o consumo verificado da carga participante da oferta. Essa linha base de consumo das cargas será definida pela própria CCEE em conjunto ao ONS e será detalhada nos procedimentos e regras provisórios, a serem publicados ainda em setembro.

Entenda o cenário da Redução Voluntária da Demanda

Saiba quais foram os desdobramentos até aqui da Portaria nº22/2021

Na segunda-feira, 23 de agosto, o Ministério de Minas de Energia (MME) publicou a Portaria nº 22/2021 apresentando as diretrizes para a Oferta de Redução Voluntária de Energia Elétrica, a qual já estava em pauta através da Consulta Pública nº 114/2021.

Tal oferta foi destacada também durante o pronunciamento de quarta-feira, 25 de agosto, na Portaria nº22/2021, com a presença do Ministro de Minas e Energia, juntamente com André Pepitone, diretor-geral da ANEEL; Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS; Thiago Barral, presidente da EPE; e Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, com o objetivo de garantir o suprimento de energia elétrica diante da atual situação da crise hídrica.

A medida de caráter temporário, com vigência prevista até 30 de abril de 2022, é direcionada a consumidores livres, consumidores modelados sob agentes varejistas, agentes agregadores e consumidores parcialmente livres, sendo condicional para a participação da oferta, estar adimplente junto à CCEE.

Os agentes poderão encaminhar as ofertas de Redução Voluntária de Demanda, realizada por meio de lotes de volume mínimo de 5MW, entre um à seis meses de vigência. As ofertas com duração inferior a um mês podem ser avaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

É importante ressaltar que o RVD é complementar ao Programa Piloto de Resposta da Demanda, coordenado pela ANEEL desde 2017.

Ainda traremos outras informações sobre as rotinas operacionais provisórias e os procedimentos e regras de comercialização provisórios da CCEE e ONS, por isso, fique ligado nas novidades de conteúdo através do nosso LinkedIn.

Cenário de mudanças da Crise Hídrica 2021

Com o cenário da crise hídrica atual, diversas alternativas para garantir o suprimento de energia elétrica estão sendo implementadas pelo Ministério de Minas de Energia, em conjunto à outros órgãos oficiais, através de Decretos e Portarias.

Entre as medidas citadas na quarta-feira, 25 de agosto, pelo MME, destacam-se as seguintes frentes:

É importante destacar que até o momento o MME não está considerando o racionamento.

Caso queira relembrar o cenário da crise hídrica e as decisões já tomadas em relação a esta, deixamos abaixo alguns textos de destaque no nosso blog:

Que tal reduzir os gastos com energia e redirecionar este orçamento para investimentos na sua empresa?

Entenda como a migração para o Mercado Livre de Energia pode ajudar a tornar esse tipo de organização financeira possível.

É comum trazermos aqui conteúdos sobre as vantagens que a migração para o Mercado Livre de Energia traz às organizações. Mas agora te convidamos para conhecer na prática o caso de um de nossos clientes, que há três anos fez essa mudança de contratação energética e reduziu 20% dos gastos com energia, o que possibilitou o direcionamento desta verba para outros investimentos da empresa, isto é, a decisão, gerou crescimento!

O setor supermercadista já conta com mais de 370 redes em contratação de Mercado Livre de Energia, e um deles é a rede de supermercados Real de Éden (RJ), que enquanto fazia parte do mercado cativo precisava manter os geradores ligados em horários de pico, o que gerava um gasto extra imensurável na contabilização final da energia.

Quando decidiu migrar para o Mercado Livre de Energia, a rede contou com o apoio do nosso time profissionalizado, desde o primeiro passo que envolve a apresentação dos estudos e análise de viabilidade, até o processo junto com a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). “O processo junto à concessionária de energia e à CCEE é burocrático, mas com o conhecimento e acompanhamento da CPFL, tudo aconteceu conforme planejado”, expõe Hilário Reis, Sócio-Diretor do Real de Éden.

Uma das principais mudanças no uso de energia elétrica na prática que o supermercado notou foi a possibilidade de deixar os geradores apenas como uma alternativa, em caso de falta de energia, uma vez que na contratação de Mercado Livre, o valor é o mesmo em todos os períodos do dia.

Se você também quer economizar na contabilização da sua organização, sem deixar de lado a qualidade e eficiência da energia, nós podemos te ajudar! Clique aqui e receba a sua proposta.

Entenda o descolamento entre PLD e CMO

A partir do detalhamento do PLD e CMO, veja quando ocorre o descolamento entre estes itens e de que forma isso impacta na sua empresa.

Para esclarecer os itens que impactam na contabilização de energia elétrica da sua empresa, nosso time montou este artigo detalhado sobre o descolamento entre o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e do Custo Marginal de Operação (CMO). Mas antes, é importante saber no que consistem os valores destes itens do Relatório de Contabilização da CCEE.

O que é o PLD?

O Preço de Liquidação das Diferenças é calculado com base no Custo Marginal da Operação determinado pelos modelos matemáticos oficiais de despacho da operação do sistema, aplicando-se os limites regulatórios máximo e mínimo de PLD. Este montante é utilizado para valorar a diferença apurada pela CCEE entre os volumes de energia contratados e os efetivamente medidos nas transações do Mercado de Curto Prazo (MCP).

Cabe destacar que o PLD é apurado para cada submercado do Sistema Interligado Nacional, e para cada hora do dia. Além disso, é importante ressaltar que a metodologia de definição dos limites máximos e mínimos do PLD é aprovada pelo órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O que é o CMO?

O cálculo do Custo Marginal de Operação (CMO) pelo ONS equivale ao custo para se produzir o próximo Megawatt-hora que o sistema elétrico nacional necessita, isto é, representa o custo de atender uma unidade adicional à demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma a ser estabelecido para cada submercado.

Quando ocorre o descolamento entre PLD e CMO?

Uma das razões para haver o descolamento entre o Custo Marginal de Operações e o Preço de Liquidação das Diferenças é a existência da limitação do PLD máximo.

Quando há a necessidade de despachar térmicas mais caras, com custo superior ao PLD, ocorre o descolamento entre os itens. Além disso, é importante levar em conta que para fins do cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças, a CCEE utiliza os mesmos modelos de programação do despacho que o ONS, entretanto não considera as restrições elétricas internas aos submercados, de forma que o preço seja único dentro de cada um destes.

Essa diferença das tratativas entre os limites de intercâmbio internos aos submercados também pode ocasionar descolamento entre CMO e PLD.

Na Prática

O descolamento entre o Custo Marginal de Operação e o Preço de Liquidação das Diferenças resultará em encargos por custo de descolamento, a serem pagos pelos usuários de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), lembrando que este fator compõe o relatório de contabilização enviado mensalmente para sua empresa.

Se você quiser se aprofundar no assunto, deixamos aqui o link do Caderno de Regras da CCEE, no qual você pode entender mais sobre os itens do Relatório de contabilização, e também o link explicando a formação do PLD.

O que são Alívios Retroativos?

Entenda este dispositivo e qual o impacto na contabilização da sua empresa

Se você se preocupa em entender cada vez mais sobre quais são os itens pagos mensalmente na contabilização de energia elétrica da sua empresa no mercado livre, fique conosco.

Neste artigo, nossa equipe preparou uma visão geral sobre o que é o Alívio Retroativo, como ele impacta nas contas da sua empresa e onde encontrar detalhes sobre cada ponto do Relatório de Contabilização.

O que é?

Alívio Retroativo é um dos itens que compõe o Relatório de Contabilização mensal disponibilizado pela CCEE para todos os agentes do mercado livre de energia. Caso queira saber mais sobre este relatório, clique aqui.

Este tópico refere-se aos ajustes dos valores de encargos e exposições financeiras já pagos pela sua empresa no mercado livre de energia em contabilizações anteriores.

Como é cobrado?

A CCEE realiza esse cálculo mensalmente baseado nos custos do setor elétrico, visando garantir a segurança energética e a manutenção da operação do setor elétrico brasileiro.

O Alívio Retroativo é rateado entre todos os agentes, proporcionalmente ao seu consumo mensal e inerente as operações de cada agente. Para aqueles que estão no mercado livre de energia, esse pagamento ocorre via contabilização, já para consumidores do mercado cativo, a cobrança ocorre via fatura da distribuidora através do reajuste anual e da bandeira tarifária vigente.

Se interessou pelo assunto?

Como você já pode perceber, o Alívio Retroativo, ainda que não altere sua conta em grande porcentagem, é um item que está presente de forma indubitável nas tarifas. Sabendo da importância da clareza de conhecimento em todos os níveis financeiros de uma empresa, o time especializado em gestão de energia da CPFL Soluções se coloca à disposição para explicar melhor como funciona o Relatório de Contabilização da CCEE. Além disso, deixamos aqui o link do caderno de regras da CCEE, no qual consta a descrição de todos os itens da contabilização.