As empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética por diversas razões, alinhadas a uma combinação de fatores econômicos, sociais e ambientais.
O primeiro ponto é a sustentabilidade ambiental. O aumento das preocupações com as mudanças climáticas e a degradação ambiental levou as empresas a reconhecerem a importância de reduzir suas emissões de carbono. Investir em projetos de baixo carbono é uma maneira de mitigar o impacto ambiental e contribuir para a sustentabilidade global.
Acionistas, consumidores e outros stakeholders estão cada vez mais conscientes e preocupados com as práticas sustentáveis das empresas. A pressão pública e a demanda por responsabilidade ambiental incentivam as empresas a adotarem práticas mais verdes e a investirem em soluções de baixo carbono.
Além disso, muitas regiões do mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas em relação às emissões de carbono e à pegada ambiental das empresas. Para cumprir essas normas e evitar penalidades, as empresas estão buscando formas de reduzir suas emissões e transitar para fontes de energia mais limpas, como as energias solar fotovoltaica e eólica.
O relatório Energy Transition Investment Trends da BloombergNEF apontou que os investimentos globais na transição do setor de energia totalizaram US 1,1 trilhões em 2022. As energias renováveis continuam atraindo a maior parte dos investimentos, atingindo um recorde de US$ 495 bilhões no período, 17% a mais do que no ano anterior.
Economia de custos
Outro aspecto importante que tem levado as companhias a investirem em projetos de baixo carbono é a economia de custos. A transição para fontes de energia mais sustentáveis pode, a longo prazo, resultar em economia de custos para as empresas. A eficiência energética e o uso de energias renováveis podem reduzir os gastos com energia, tornando as operações mais eficientes e econômicas.
Adicionalmente, as empresas que lideram a transição energética podem ganhar vantagem competitiva. A inovação em tecnologias limpas e práticas sustentáveis pode atrair clientes conscientes do meio ambiente, melhorar a reputação da marca e fortalecer a posição da empresa no mercado.
Cabe lembrar também que a exposição a riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas, como desastres naturais e flutuações nos preços de commodities, incentiva as empresas a adotarem estratégias de baixo carbono para mitigar esses riscos e garantir a continuidade dos negócios.
Investidores e instituições financeiras estão cada vez mais considerando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao tomar decisões de investimento. Empresas comprometidas com práticas sustentáveis podem ter melhor acesso a capital e condições de financiamento mais favoráveis. As empresas estão percebendo que a adoção de práticas sustentáveis não apenas atende às expectativas da sociedade e regulamentações ambientais, mas também pode ser benéfica para seus negócios a longo prazo, tanto em termos de responsabilidade social quanto financeira.
A CPFL Soluções tem um portfólio completo de produtos e serviços para ajudar a sua empresa no processo de transição energética e descarbonização do seu negócio. Produzimos energia limpa e renovável de diversas fontes e comercializamos créditos de carbono e certificados de energia renovável (I-REC).
Quer saber mais como a CPFL pode te ajudar a descarbonizar o seu negócio? Entre em contato com os nossos consultores. Será um prazer ajudar a sua empresa na jornada da transição energética!
Inovação e Eficiência no setor elétrico e o impacto na sociedadeNos dias 25, 26 e 27 de outubro foi realizado em São Luís, no Maranhão, a 11ª edição do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico (CITEENEL 2023). O tema deste ano foi “Inovação sobre a perspectiva ESG: ambiental, social e governança”.
A proposta do evento foi reunir autoridades e especialistas nacionais e internacionais para pensar em como fazer os investimentos nos programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico gerar um maior impacto na sociedade, tanto do ponto de vista social quanto ambiental.
O CITEENEL é um congresso realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e neste ano foi organizado e produzido pelo grupo Equatorial Maranhão. No total, mais de 1400 pessoas foram inscritas para participar.
“Vamos aproveitar esse grande canal de discussões e pensar o nosso país, as futuras gerações, o clima, a inclusão social, a diversidade, a redução das desigualdades sociais, regionais, a integração, o desenvolvimento e crescimento com justiça. Juntos, sempre podemos mais.”, declarou o diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa.
Os investimentos em PDI e EE são obrigatórios no setor elétrico. As empresas precisam destinar parte da receita em inovação e eficiência energética. Muitos desses projetos promoveram verdadeiras transformações na sociedade, como foi o caso do programa de P&D que ajudou a desenvolver a geração distribuída (GD), que hoje permite que consumidores de todo o país produzam a própria energia em suas casas e empresas.
Para Ricardo Tili, um dos diretores da ANEEL: “A sociedade é a principal beneficiária e por tanto a orientação desses projetos de pesquisa e eficiência energética devem refletir as suas necessidades e aspirações. Afinal, energia elétrica é uma parte fundamental do cotidiano de todas as pessoas e o nosso papel é garantir que ela seja confiável, acessível, ecologicamente responsável e justa”.
O CITEENEL também contou com a participação de outros diretores da ANEEL, do Governador do Estado do Maranhão, Carlos Brandão, da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), das empresas de energia e de instituições de pesquisa.
A CPFL, por exemplo, trabalha para atender a sociedade como no projeto CPFL e RGE nos Hospitais que nasceu de um Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL. Com recursos do PEE, a CPFL realizou instalações de painéis solares para autogeração de energia, troca de iluminação por LED e garantimos o uso de equipamentos mais eficientes, a fim de gerar economia de consumo de energia em hospitais públicos e filantrópicos dentro da área de concessão das distribuidoras da CPFL em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
A nossa meta é continuar utilizando o programa de eficiência energética e P&D para gerar impacto para a sociedade o retorno desse projeto para a sociedade é de uma economia de R$ 25 milhões por ano. Além disso, a CPFL também conduziu ações voltadas à humanização do atendimento aos pacientes, focando em jogos e atividades lúdicas.
Nosso programa CPFL e RGE nos Hospitais foi reconhecido pela ONU em 2021 como uma das SDG Goood Pratices, ligadas ao desenvolvimento dos 17 ODS da Organização das Nações Unidas. Em 2022, o projeto também foi reconhecido no Prêmio Eco Amcham, uma das principais ferramentas para avaliar boas práticas ESG corporativas.
Os programas de P&D são fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias, soluções e sustentabilidade do setor elétrico. Já os programas de PEE contribuem para tornar o consumo de energia elétrica mais eficiente, promovendo o uso racional dos recursos naturais e a redução do impacto no meio ambiente.
Veja como o ESG pode mudar negócios e ainda promover um futuro sustentávelInvestir em ações sociais, ambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês) não é só uma exigência de mercado, como também é um bom negócio. Cada vez mais, o tema ganha prioridade na agenda dos altos executivos de diversas companhias. Porém, encontrar profissionais especializados nessa área ainda é um desafio. Essas são algumas das conclusões que aparecem em várias pesquisas relacionadas a esse tema.
Um estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) – feito globalmente com executivos e consumidores de diversos países, inclusive o Brasil – revelou que 93% dos respondentes dizem que suas organizações desenvolvem propostas de ESG. Mostrou ainda que 78% dos executivos dizem que o ESG é fundamental para a estratégia dos negócios, e quase 8 entre 10 executivos pesquisados (77%) veem o ESG como um facilitador de receita em vez de um gerador de custos. O estudo entrevistou 2.500 executivos de 22 indústrias e 34 países sobre como as organizações desenvolvem suas estratégias de ESG.
A mesma pesquisa do IBM também entrevistou 20 mil consumidores sobre suas atitudes em direção à sustentabilidade e responsabilidade social. O estudo revelou que 9 em cada 10 consumidores pesquisados dizem que a sustentabilidade ambiental (87%) e a responsabilidade social (83%) são muito ou extremamente importantes para eles.
O estudo do IBM confirma que a pauta ESG chegou, definitivamente, à mais alta gestão das empresas e que os consumidores estão cada vez mais propícios a comprar de marcas sustentáveis e socialmente corretas.
Uma outra pesquisa realizada pela EY com 1,2 mil CEOs em todo o mundo descobriu que a maioria dos executivos (83%) considera que os riscos ESG e de sustentabilidade vão impactar o desempenho dos seus negócios nos próximos 12 meses de forma moderada (27%), significativa (34%) ou muito significativa (22%). Quase quatro a cada dez CEOs (38%) priorizam questões de sustentabilidade ao tomar decisões de alocação de capital. Já três em cada dez (38%) alocam capital para iniciativas de sustentabilidade no mesmo nível de outras prioridades de negócio. O estudo da EY mostra como o ESG está impactando diretamente o fluxo de capital.
Como poderia se esperar, a procura por profissionais especializados nessa área também ganhou mais importância.
Um levantamento da consultoria em recursos humanos PageGoup revelou que a carreira de especialista em ESG está entre as mais procuradas neste ano no Brasil. A busca está em torno de pessoas capacitadas que possam ajudar as empresas a alcançar o desenvolvimento sustentável. A pesquisa lista os cargos mais procurados. Para chegar à lista foram consultadas empresas brasileiras de diversos portes em 14 setores.
As carreiras em alta são:
-Diretor de sustentabilidade: responsável pelas políticas de governança e ações da corporação, atuando de uma forma mais estratégica.
-Head de sustentabilidade: responsável por fazer a gestão e implementação das ações de sustentabilidade.
-Diretor financeiro e de ESG: responsável pelo relacionamento com o mercado e captação de recursos.
-Gestor de projetos para carbono e eficiência: auxilia na implementação de modelos de eficiência de carbono da empresa.
-Especialistas em ESG: profissional responsável pelo aconselhamento das práticas de ESG, atuando entre as diversas áreas do negócio, conectando a companhia com os projetos sociais e de sustentabilidade.
Como podemos ver, a pauta ESG está transformando o mundo dos negócios, com empresas, consumidores e investidores cada vez mais engajados em promover o desenvolvimento sustentável. Isso não só promove uma mudança na gestão das corporações, mas na sociedade como um todo, abrindo novas oportunidades de carreira e de geração de renda.
ESG na prática – Conheça a sigla “G” e como incluir as boas práticas de governança dentro de organizaçõesChegamos ao terceiro artigo da série ESG na prática. Já apresentamos os conceitos por trás das siglas “E” e “S” e agora vamos apresentar o papel fundamental da sigla “G”.
A sigla ESG (Environmental, Social e Governance) se refere a três pilares essenciais para avaliar o desempenho corporativo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas.
O pilar governança (“G”) refere-se às práticas, políticas e estruturas que uma companhia adota para garantir que ela seja administrada de forma justa, transparente e responsável. Esse pilar ESG avalia como a corporação é dirigida, quem está no comando e como as decisões são tomadas. O objetivo é garantir que a empresa seja gerenciada dentro das leis, de maneira ética e transparente, e que os interesses de todas as partes sejam considerados.
A governança é a base que sustenta todas as práticas ESG, uma vez que garante a coesão entre os objetivos da empresa. Ela tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que vão forjar a cultura organizacional. A governança impede a falta de comprometimento com os direitos humanos, segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais.
Aqui estão algumas maneiras de colocar a governança corporativa em prática:
– Conselho de Administração Eficiente: Tenha um conselho de administração independente e diversificado, com membros experientes e competentes que possam supervisionar e orientar a gestão da empresa.
– Transparência Financeira: Mantenha uma divulgação financeira transparente e precisa, fornecendo informações claras e detalhadas sobre as finanças da empresa para investidores, acionistas e outras partes interessadas.
– Códigos de Ética e Conduta: Desenvolva e implemente códigos de ética e conduta que orientem o comportamento dos funcionários e da alta administração, promovendo práticas empresariais éticas.
– Participação dos Acionistas: Envolver os acionistas nas decisões importantes da empresa, permitindo que expressem suas preocupações e votem em questões relevantes.
– Responsabilidade Social Corporativa: Integre a responsabilidade social corporativa na estratégia de negócios, considerando o impacto social e ambiental das atividades da empresa.
– Avaliação de Riscos: Avalie e gerencie os riscos de maneira adequada, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros, legais e operacionais.
– Auditoria Independente: Realize auditorias independentes regularmente para garantir a precisão das informações financeiras e o cumprimento das políticas e regulamentos.
– Compromisso com a Sustentabilidade: Integre práticas sustentáveis na estratégia de negócios, considerando o impacto ambiental e social das operações.
– Compliance Legal: Cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo que a empresa opere dentro dos limites legais.
– Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todas as partes interessadas, incluindo acionistas, funcionários, clientes e comunidades.
Governança dentro da CPFL Energia
Nossa dedicação à área de governança tem como objetivo primordial a criação de valor de maneira sustentável, transparente, equitativa e responsável para todos os nossos stakeholders, considerando o contexto econômico, social e ambiental em que nossos negócios estão inseridos.
O Grupo CPFL mantém uma sólida estrutura de governança, alinhada com as melhores práticas do mercado. Como acionista majoritária, a State Grid Brazil Power, subsidiária da State Grid Corporation of China, uma das maiores empresas do mundo e líder global no setor de energia, desempenha um papel fundamental.
Nossa estrutura de governança é composta pelo Conselho de Administração (CA), pelo Conselho Fiscal, pela Diretoria Executiva e por cinco Comitês de Assessoramento ao CA (Comitê de Auditoria; Conselho de Estratégia, Crescimento, Inovação e ESG; Comitê de Finanças e Gestão de Riscos; Comitê de Partes Relacionadas; e Comitê de Pessoas).
As nomeações de conselheiros e executivos obedecem a critérios rigorosos, valorizando a diversidade de conhecimentos e experiências de indivíduos diversos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas negras, representantes de diferentes gerações e nacionalidades. Isso nos permite aproveitar uma ampla gama de perspectivas enriquecedoras para promover um debate eficaz no processo de tomada de decisões de alta qualidade.
Nossos Comitês desempenham um papel fundamental nas decisões estratégicas do CA, garantindo maior eficiência e assertividade nas decisões:
– O Comitê de Estratégia, Crescimento e Inovação e ESG monitora nosso Plano Estratégico e Plano de Sustentabilidade.
– O Comitê de Pessoas é responsável pela avaliação das indicações dos membros dos órgãos de governança e critérios de remuneração.
– O Comitê de Finanças e Gestão de Riscos analisa e monitora o desempenho econômico-financeiro.
– O Comitê de Partes Relacionadas, entre outras funções, avalia os procedimentos de seleção e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.
– O Comitê de Auditoria assegura a integridade dos controles contábeis e financeiros dos negócios e operações do Grupo CPFL.
– A Gestão de Riscos da CPFL Energia desempenha um papel crítico em nossa governança corporativa, abrangendo os riscos internos e externos da empresa, bem como as principais tendências que podem afetar nosso negócio, incluindo os riscos estratégicos.
Nossa atuação em todos os nossos negócios é pautada por princípios éticos e de transparência, em total conformidade com as leis e regulamentos, mantendo relacionamentos responsáveis com nossos stakeholders.
Também mantemos um Canal de Ética gerenciado por uma empresa independente, o que garante a integridade e a confidencialidade das informações, bem como o anonimato dos denunciantes.
Comprometidos com a segurança dos dados e informações pessoais de nossos clientes, colaboradores e outros públicos de interesse, fortalecemos nossa atuação responsável em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por meio do Programa de Governança e Proteção de Dados.
A segurança física de todos os envolvidos em nossas operações é uma prioridade inegociável, e nossas ações refletem esse compromisso.
A segurança das barragens de nossas hidrelétricas é crucial para a continuidade de nossos negócios, e seguimos todas as regulamentações da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Iniciativas como o Programa Arborização + Segura e o Programa Guardião da Vida demonstram nosso compromisso com a prevenção de riscos e a preservação ambiental.
Em 2022, juntamo-nos ao movimento #MenteEmFoco da Rede Brasil do Pacto Global, destacando a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e combatendo o estigma associado a esse tema.
Nossa busca pela excelência e resultados nos negócios é impulsionada por nossa atuação responsável, em conformidade com os pilares ambientais, sociais e de governança, e com o apoio estratégico de nossa acionista majoritária, a State Grid Corporation of China (SGCC). Isso nos permite continuar sendo uma empresa de referência em sustentabilidade corporativa.
Sua empresa está no caminho certo para a Energia do Futuro? Descubra agora.Quando imaginamos o futuro da energia e do nosso planeta, imediatamente nos conectamos com práticas de sustentabilidade. A adoção de metas ESG para abraçar fontes de energia renovável é apenas uma entre as várias medidas que as empresas têm à disposição para construir e transformar o futuro energético. Contudo, essa é somente uma das muitas peças de um quebra-cabeça maior.
Considerando a perspectiva financeira, a economia de energia não apenas conserva recursos valiosos, mas também libera fundos cruciais para investimentos que promovam o crescimento empresarial de maneira sustentável. Empreendimentos que abraçam o Mercado Livre de Energia e adotam a missão de compensação de carbono ilustram exemplos concretos das ações possíveis no presente para moldar positivamente o amanhã.
Para saber em qual momento dessa jornada sua empresa está, responda o nosso Quiz especial! Em apenas 5 passos saiba o que falta para o seu negócio atingir a Energia do Futuro, avançando ainda mais em economia de energia e sustentabilidade energética.
Ao final do Quiz você receberá uma análise personalizada e recomendações para o equilíbrio entre prosperidade econômica e responsabilidade ambiental.
Vamos descobrir?
ESG na prática – Conheça a sigla “S” e como incluir as práticas sociais aos negóciosO ESG (Environmental, Social e Governance) é um termo em inglês que representa os compromissos ambientais, sociais e de governança corporativa de uma empresa. O termo surge em 2005 em um relatório produzido pela Organização das Nações Unidas, denominado “Who cares wins” (Ganha quem se importa).
Empresas com práticas ESG são mais éticas e comprometidas com a preservação do meio ambiente e com a construção de uma sociedade mais próspera, justa e sustentável. No atual contexto social, essas companhias são mais valorizadas dentro da sua cadeia de valor.
O S, ou social, é um dos três pilares mais importantes do ESG, pois avalia a relação da empresa com investidores, funcionários, fornecedores, comunidades do entorno e clientes.
Alguns dos indicadores avaliados envolvem o nível de satisfação do cliente, o comprometimento com os direitos humanos, a garantia da diversidade e equidade de gênero, a segurança e saúde dos colaboradores e parceiros.
Por exemplo, empresas que praticam o ESG têm um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, atraem os melhores talentos, constroem relacionamentos duradouros e são mais bem-sucedidas em suas comunidades.
Nós da CPFL acreditamos que a pluralidade de pessoas é o que constrói um grande time. Por isso, há 3 anos lançamos o programa CPFL + Diversa, que visa atuar ativamente nos temas de diversidade, equidade e inclusão. Durante 2022, promovemos a primeira Semana da Diversidade, que contou com atividades em variados formatos, engajando um total de 3.300 participantes, bem como a realização da segunda turma de Escola de Eletricistas Exclusiva para Mulheres, que chegou a 110 formandas no encerramento do período.
Desde 2020, contamos com o programa Nosso Jeito de Ser, um modelo direcionador dos comportamentos desejados para todos os nossos colaboradores, independente do cargo. Essa iniciativa busca estabelecer um ambiente de trabalho motivador e que ofereça ferramentas para o crescimento profissional alinhado aos objetivos da companhia.
Já os investimentos do Instituto CPFL, que completa 20 anos de história em 2023, somaram R$ 34,06 milhões, e suas ações, focadas em educação, cultura e esporte, alcançaram mais de 719 mil pessoas da comunidade, incluindo crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Com o programa CPFL Jovem Geração, contribuímos com a redução dos níveis de vulnerabilidade social nas comunidades em que atuamos, transformando a realidade de crianças e jovens por meio da música, da cultura, da literatura e do esporte. No ano de 2022, trabalhamos com diversas instituições em 42 cidades, beneficiando mais de 40 mil jovens.
Com parte dos nossos compromissos com os nossos parceiros, realizamos o acompanhamento mensal das documentações trabalhistas e previdenciárias
dos colaboradores e colaboradoras de nossos fornecedores que prestam serviços de mão de obra intensiva. Em 2022, monitoramos mensalmente, em média, a documentação de 11.171 terceiros de 349 contratos firmados junto a 142 fornecedores. Essa avaliação contempla também a verificação de conformidade com os valores estabelecidos nos salários-mínimos nacional e estadual, bem como nas convenções coletivas.
O Grupo CPFL, com o apoio estratégico da State Grid Corporation of China, busca gerar valor com todos os nossos públicos de relacionamento. Em fevereiro de 2023, inauguramos um sistema de dessalinização de água para comunidades indígenas em João Câmara, no Rio Grande do Norte. O objetivo do projeto é promover o acesso à água para consumo humano e para a produção.
O CPFL nos Hospitais é outra frente de investimento social que também engloba iniciativas de relacionamento com os clientes e da área de Eficiência Energética do Grupo CPFL, com o objetivo de aumentar a qualidade do serviço nas instituições públicas de saúde.
Desde 2003, em parceria com a TV Cultura, nós promovemos o Café Filosófico CPFL, uma das iniciativas de maior relevância e reconhecimento do público. O programa de TV tem como objetivo promover encontros com grandes nomes da filosofia, psicanálise e história.
A frente CPFL Intercâmbio Brasil China promove laços de reconhecimento entre a CPFL Energia e a State Grid, promovendo o intercâmbio entre ambos os países – Brasil e China -, por meio de concertos, filmes e palestras.
Já a frente do Circuito CPFL trabalha com atividades itinerantes em todo o território nacional, circulando sessões de cinema e etapas de corridas e caminhadas de rua. Após dois anos afastados por conta da pandemia da Covid-19, em 2022, retomamos as nossas ações e percorremos 83 cidades brasileiras, com apoio para iniciativas de cultura e esporte.
Nós da CPFL temos a missão de fornecer energia sustentável e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas melhores nas regiões onde atuamos. Buscamos investir na qualidade dos nossos serviços e na satisfação dos nossos clientes e colaboradores. Por isso, 90% do atendimento pela CPFL Energia a seus clientes já acontece via canais digitais, o que garante uma Jornada do Cliente muito mais inclusiva, facilitada e eficiente.
Veja alguns exemplos de atitudes sociais que a sua empresa pode colocar em prática:
– Garantir um ambiente de trabalho diverso, seguro, saudável e inclusivo, com oportunidades iguais independente de raça, gênero, orientação sexual ou religião;
– Combater qualquer tipo de discriminação, exploração da mão-de-obra e desrespeito aos direitos humanos;
– Pagar um salário justo aos seus funcionários;
– Investir em projetos sociais que impactem positivamente as comunidades afetadas pelo seu negócio;
– Estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores que compartilhem da sua visão social.
Como milhares de empresas podem reduzir os custos de energia elétricaRicardo Motoyama, diretor presidente de comercialização de energia
A revolução do mercado de energia
O setor de energia no Brasil passará por uma revolução em breve que poderá representar economia e reforço de práticas sustentáveis para milhares de pequenas e médias empresas. Acessível até então a apenas grandes consumidores, o mercado livre de energia elétrica passará a ser uma opção, a partir de janeiro de 2024, para mais de 100 mil empresas brasileiras que gastam mais de R$ 5 mil mensais nas contas de luz.
Portaria anunciada pelo governo federal, em setembro de 2022, permite que todos os consumidores de energia elétrica ligados à alta tensão poderão ter, a partir de 1º de janeiro de 2024, liberdade na escolha do fornecedor de energia, uma opção que já é realidade no setor de telefonia há décadas. O mercado livre é um ambiente competitivo de contratação de energia elétrica que permite que se negociem diretamente com um fornecedor preços, prazos e demais condições de fornecimento. Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), apenas em 2022, o Mercado Livre de Energia proporcionou aos consumidores livres uma economia de R$ 41 bilhões em gastos com eletricidade.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Criado em 1995, o ambiente passará a ter 106 mil unidades elegíveis de se tornarem consumidores livres, o que representará uma mudança de paradigma. Hoje, o mercado livre tem apenas 11 mil consumidores livres e responde por cerca de 35% da carga. Com a mudança, o ambiente de livre comercialização poderá ganhar ainda mais importância na economia brasileira, uma oportunidade para pequenas e médias empresas passarem a gerenciar energia elétrica de forma estratégica e aliar eficiência e sustentabilidade.
Economia garantida de até 30%
Como o processo de migração precisa ser notificado seis meses antes para a distribuidora local, o momento atual é importante para conhecer as oportunidades do mercado livre. Com a liberdade de escolher o fornecedor, as empresas poderão ter economia na conta de luz. Aqui na CPFL, por exemplo, nós desenvolvemos um produto de economia assegurada para os consumidores que migrarem para o mercado livre que leva a uma redução de até 30% da conta de energia. Isso ganha importância em um cenário pós-pandemia em que os custos de várias cadeias produtivas ficaram ainda mais pressionados. Mas a liberdade permite muito mais.
ESG além de economia
Ingressar no mercado livre de energia cria a possibilidade de também inaugurar ou reforçar a agenda ESG das empresas. No ambiente de livre comercialização de energia, pode-se escolher a aquisição de eletricidade apenas de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. Além disso, essa opção de uso de energia renovável pode ser comprovada a partir da aquisição de certificados internacionais que atestam a originação da eletricidade usada.
Esses certificados, cuja negociação tem batido recordes no Brasil, segundo maior mercado mundial, são uma forma das empresas atestarem a seus clientes e fornecedores sua preocupação com a origem da energia elétrica e sua atuação para mitigar efeitos das mudanças climáticas, hoje um tema relevante na agenda corporativa de todo o mundo. As empresas ainda podem comprar créditos de carbono, mais um fator que contribui para comprovar uma gestão sustentável e, assim, transformar a energia elétrica em elemento relevante da gestão estratégica do negócio, independente do que setor em que se atua.
A transição energética é para todas as empresas?A transição energética é o movimento global que representa uma mudança de paradigma em relação ao consumo de energia. O conceito é reduzir, no limite, eliminar o consumo de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão – passando a priorizar o consumo de energia renovável, como hídrica, eólica e solar, que causam menos impactos ao meio ambiente.
A transição energética, porém, se estende para gestão de resíduos, eficiência energética, digitalização e outros meios necessários para que atinjamos o objetivo comum de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e as suas consequentes influências nas mudanças climáticas.
Você pode se perguntar: o que a transição energética tem a ver com o meu negócio? Sabia que só de consumir energia o seu negócio já está causando impacto ao meio ambiente? Imagine a quantidade de dióxido de carbono que o transporte de seus produtos despeja na atmosfera?
Como meu negócio pode ajudar na transição energética?
O primeiro passo é mapear o impacto de suas atividades (isso inclui terceiros) no meio ambiente. Em seguida, deve-se avaliar e buscar as soluções de descarbonização mais adequadas para cada elo da cadeia do seu negócio. Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa
Por exemplo, se o seu negócio consome muita energia elétrica, você pode implementar soluções de eficiência energética e passar a produzir mais com menos recursos. Você também pode optar pelo mercado livre de energia a fim de conseguir comprar eletricidade de fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica.
Todas essas ações são importantes para colocar a sua empresa no caminho da transição energética. Porém, há outras medidas que vão além da energia. Como conduzir um projeto de gestão de resíduos, reduzir o consumo de papel e plástico, reaproveitar matérias primas, modernizar processos, digitalizar, automatizar, assim como estabelecer uma rede de fornecedores sustentáveis.
Além de investir em alternativas, como a eletromobilidade, as empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos
Empresas que se preocupam com o meio ambiente ganham em sustentabilidade, eficiência, produtividade e reputação junto ao mercado. Segundo uma pesquisa realizada pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de marcas que investem em sustentabilidade.
As empresas são fundamentais no sucesso da descarbonização da economia. Faça a sua parte e conte conosco para ajudar na transição energética do seu negócio.
O que é pegada de Carbono?A pegada de carbono é a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) emitidos na atmosfera por uma atividade humana, direta ou indiretamente ou no processo de produção de um produto especialmente o dióxido de carbono (CO2). Quanto maior a sua pegada de carbono, mais poluente é sua atividade. Portanto, o objetivo é reduzir a pegada de carbono do seu negócio, tornando-se uma empresa mais sustentável.
A lista de gases de efeito estufa não inclui somente o dióxido de carbono (CO2), mas diversos outros tipos de gases. Todos esses gases são importantes para manter a temperatura ideal para a vida na Terra. Porém, quando produzidos em excesso, aprisionam mais calor do que o necessário, contribuindo para o aquecimento global e suas consequências nas mudanças climáticas.
Portanto, somos responsáveis por diminuir a nossa pegada de carbono, com mudanças como mudar hábitos alimentares, reduzir o consumo de recursos naturais e fazer gestão do lixo. Da mesma forma, as empresas que querem ser mais competitivas na economia verde precisam calcular suas emissões e propor ações para reduzi-las.
As emissões podem ser medidas por ferramentas e através de empresas especializadas.
De acordo com o GHG Protocol (Greenhouse Gas Control), as emissões são classificadas em escopos 1, 2 e 3. Os dois primeiros são obrigatórios para as empresas e o terceiro é voluntário – e também difícil de ser monitorado.
– O escopo 1 são as emissões diretas das empresas, como dos equipamentos que consomem combustíveis fósseis, como o consumo de combustíveis da frota de veículos pertencentes à empresa, ou processos industriais que envolvem a degradação de carbonetos.
– O escopo 2 se refere às emissões indiretas relacionadas ao consumo de eletricidade.
– O escopo 3 são as emissões ligadas à operação da empresa, como extração e manuseio matéria prima, viagens de negócio, transporte de funcionários, descarte de resíduos, entre outros.
Uma vez que se sabe qual é a pegada de carbono do seu negócio, o segundo passo é buscar soluções para mitiga-la. As mudanças podem partir de pequenas ações, como reduzir/eliminar o uso de papel e plástico – ou de medidas mais desafiadoras, como investir em máquinas e equipamentos mais eficientes, implementar um programa de gestão de resíduos, contratar fornecedores mais sustentáveis e consumir energia renovável.
Se todas essas ações não forem suficientes para zerar a sua pegada de carbono, você pode recorrer ao crédito de carbono. Os créditos de carbono podem ser comercializados em mercados específicos, onde empresas, governos ou indivíduos podem comprar esses créditos para compensar suas próprias emissões de GEE. Ao adquirir os créditos, as empresas podem compensar parte ou a totalidade de suas emissões, contribuindo assim para a redução global de emissões.
O crédito de carbono consiste na atribuição de um valor econômico às reduções de emissões de GEE realizadas por projetos ou atividades que buscam reduzir ou evitar a liberação desses gases na atmosfera.
O processo funciona da seguinte maneira: quando um projeto implementa ações que levam a uma redução verificável e mensurável das emissões de GEE, ele pode gerar créditos de carbono equivalentes a essa redução. Esses créditos representam a diminuição das emissões em relação a um cenário de referência, que é estabelecido levando em conta as emissões que ocorreriam na ausência do projeto.
E você sabia que a CPFL Soluções comercializa Créditos de Carbono?
Conosco você pode adquirir créditos de carbono com a certeza da qualidade de origem. Somos produtores de crédito de carbono, através dos nossos projetos de energia renovável, com capacidade estimada de emitir 2,8 milhões de créditos de carbono por ano. Temos quatro usinas eólicas no Rio Grande do Norte, duas PCHs em Minas Gerais e uma PCH e quatro hidrelétricas em Santa Catarina, todas geradoras de créditos de carbono.
Então se a sua empresa quer reduzir a pegada de carbono, conte com o nosso portfólio de descarbonização, clique aqui e saiba mais.
Entenda por que as empresas estão compensando as suas emissões de CO2Segundo um relatório da Global Carbon Project, as emissões globais de gás carbônico chegaram a 40,6 bilhões de toneladas de CO2 em 2022, o maior volume anual de todos os tempos. Buscando reverter esse cenário, os signatários do Acordo de Paris prometeram zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isso implica em uma queda de 43% nas emissões até 2030. O Brasil estabeleceu uma meta de reduzir 50% das emissões de carbono até 2030.
A preocupação com o impacto ambiental tornou-se um imperativo de mercado. Isso porque consumidores e investidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de empresas engajadas com o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, em português).
Com isso, muitas empresas estão tomando ações para ser mais sustentáveis e reduzir a sua pegada de carbono. Há algumas formas de reduzir suas emissões, como por exemplo, promover ações de eficiência energética, como substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, bem como fazer uma boa gestão da energia.
Algumas empresas estão adotando a política de ter seu consumo de energia totalmente ou parcialmente suprido por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Para exercer o poder de escolha na hora de comprar energia, a empresa precisa migrar para o mercado livre. Outras empresas estão optando por gerar a própria energia renovável, investindo na instalação de placas solares fotovoltaicas em telhados e terrenos.
Nós, da CPFL Soluções, temos um portfólio completo de serviços para descarbonizar a sua empresa. Como a opção de créditos de carbono, que é utilizada para compensar parcial ou totalmente suas emissões, de acordo com o seu inventário de emissções de CO2. Outra alternativa é a aquisição dos certificados de energia renovável, o I-REC, que garante que a energia consumida pela sua empresa é proveniente de fontes renováveis.
O que você está fazendo para reduzir as emissões de carbono do seu negócio?
Conte com a CPFL Soluções para deixar seus negócios mais sustentáveis.
O Brasil gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelp). É pensando em reverter esse cenário catastrófico que a logística reversa está ganhando espaço entre empresas que buscam adotar modelos de negócio sustentáveis, considerando os impactos ambientais e sociais. Como não podia ser diferente, a logística reversa também está presente no setor elétrico brasileiro.
O sistema elétrico nacional é formado por cerca de 179.000 km de linhas de transmissão, muitas delas operando há dezenas de anos. Da mesma forma, a rede de distribuição de energia é formada por milhares de cabos, transformadores e postes. Esses equipamentos geram toneladas de resíduos que, se não fosse pela logística reversa, causariam um enorme impacto ao meio ambiente.
A logística reversa é o processo logístico que envolve o retorno de produtos, materiais ou embalagens do consumidor final de volta à cadeia de produção. O objetivo é recuperar produtos e materiais para reduzir os impactos ambientais. Na logística reversa é necessário planejar e coordenar toda a cadeia de suprimento, desde a coleta dos produtos ou materiais até a destinação final.
Ao contrário do modelo linear de extrair, produzir, consumir e descartar – a economia circular busca manter os materiais em ciclos de uso contínuo, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental.
Nós da CPFL não só praticamos a logística reversa como tornamos a prática em uma unidade de negócio sustentável. A Reformadora, foi inicialmente pensada para reformar equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou o seu escopo para atender a outras concessionárias.
A Reformadora é uma das nossas principais iniciativas para reduzir o impacto ambiental dos resíduos gerados no negócio de distribuição de energia elétrica e é muito importante do ponto de vista das práticas de ESG. Até 2024, temos a meta de reformar 40 mil equipamentos, entre eles transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que é capaz de avaliar 1.290 transformadores por mês.
A Reformadora e os laboratórios associados possuem certificação ISO e Inmetro, garantindo a qualidade e a rastreabilidade total do processo. Também temos uma regeneradora com capacidade de 2 mil L/h, onde tiramos todas as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal.
Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado. Em 2022, foram reformados mais de 11.565 transformadores e 312,5 toneladas de resíduos reciclados no processo de logística reversa.
Conheça a sigla “ESG” e como incluir as práticas sustentáveis aos negóciosNo dia 5 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1972 com objetivo de conscientizar empresas e pessoas sobre questões ambientais e incentivar ações para proteger o meio ambiente. A cada ano, a data tem um tema específico para enfatizar a importância de uma questão ambiental particular. O tema deste ano é “Soluções para a poluição plástica”.
A poluição plástica é um grande problema ambiental global que afeta os oceanos, rios, animais e ecossistemas em todo o mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 tornaram-se resíduos que acabaram em aterros sanitários ou lixões. Para reverter esse cenário, se faz necessário o engajamento da sociedade como um todo – e as empresas têm um papel fundamental nesse processo.
Você sabe como a sua empresa pode se engajar com o tema e com isso colocar o ESG na prática? Primeiro, vamos retomar o conceito dessas letras. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social e and Corporate Governance, o que remete a três dimensões importantes a serem consideradas por empresas e investidores em relação às questões ambientais, sociais e de governança.
E por que isso é importante?
A adoção de práticas ESG é vista como uma forma de gerar valor sustentável a longo prazo para as empresas. Cada vez mais consumidores e investidores estão considerando esses fatores para tomar suas decisões de consumo ou investimento. Empresas com práticas ESG, portanto, são vistas como mais éticas e resilientes em termos financeiros. Para se ter uma ideia da dimensão desse movimento, um estudo da Bloomberg Intelligence contabilizou que até o fim de 2022 o volume de capital alocado em projetos que consideram o ESG deve atingir US$ 41 trilhões. Até 2025 deve ultrapassar US$ 50 trilhões. E aí, sua empresa está investindo em ESG?
A letra “E” da sigla, se refere a questões ambientais, tais como a gestão de resíduos, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação de recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Por tanto, ao promover práticas como reduzir a quantidade de plástico, incluir a escolha de produtos reutilizáveis, reciclar ou incentivar ações para limpar praias e áreas costeiras, sua empresa está colocando o ESG na prática.
Existem outras ações que a sua empresa pode adotar para colocar o “E” na prática, e a CPFL Soluções pode ajudar a sua empresa, seja investindo em ações de eficiência energética, gerando energia renovável ou neutralizando as suas emissões de carbono com créditos de carbono e o I-REC, assegurando que a sua empresa consome energia proveniente de fontes renováveis.
Conheça o Plano ESG 2030 da CPFLPara reforçar o compromisso do Grupo CPFL com a Sustentabilidade e as práticas ESG, lançamos, no final do ano passado, o “Plano ESG 2030” da CPFL Energia, que traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos.
Nosso objetivo é impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.
Mas afinal, o que é o ESG?
ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que se refere a um conjunto de práticas e critérios que as empresas devem seguir em relação a questões ambientais, sociais e de governança. Essas práticas estão relacionadas à forma como a empresa lida com o meio ambiente, como trata seus funcionários e como é gerida.
A importância do ESG para as empresas está relacionada à crescente conscientização da sociedade e dos investidores sobre a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável e responsável. Estudos têm mostrado que empresas que adotam práticas ESG tendem a ter um melhor desempenho financeiro a longo prazo, menor risco de crises e uma maior capacidade de se adaptar às mudanças regulatórias e de mercado.
Cada vez mais, as pessoas estão preocupadas com a forma como as empresas se comportam e como impactam a sociedade e o meio ambiente, e esperam que as empresas assumam um papel mais responsável e sustentável.
Planejamento estratégico CPFL
Levando em consideração uma visão de longo prazo e os resultados já conquistados até aqui, chegamos à validação da nossa nova estratégia ESG. Vale reforçarmos que os compromissos não finalizados do Plano de Sustentabilidade 2020-2024 foram incorporados aos compromissos 2030, a fim de mantermos uma atuação contínua.
Impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando nossos impactos positivos na sociedade, resume o objetivo do Plano ESG 2030. Dividimos a estrutura da estratégia em quatro pilares, Soluções renováveis e inteligentes, operações sustentáveis, valor compartilhado com a sociedade e atuação segura e confiável.
Nossa visão de longo prazo para os temas incorporados, bem como os 23 compromissos assumidos publicamente, para saber detalhadamente a nossa visão e nossos compromissos acesse o nosso relatório anual, clicando aqui.
Temos como meta, dentro do novo Plano ESG, investir pelo menos R$ 40MM em tecnologias de hidrogênio verde até 2030. Apesar de ousada, essa meta reforça nosso compromisso de aumentar ainda mais o portfólio da Empresa em fontes renováveis, atuando como agentes de uma mudança positiva
O hidrogênio possui presença incipiente no setor de energia atual, respondendo por menos de 0,2% da geração de eletricidade global. Entretanto, uma vez que o hidrogênio verde não emite gases poluentes durante os processos de combustão e produção, além de ser inesgotável, esse pode ser considerado um dos combustíveis do futuro.
Nesse contexto, a CPFL Energia tem se posicionado em projetos de pesquisa e desenvolvimento para começar a atuar com tal fonte renovável a partir dos próximos anos, tornando-se uma das pioneiras no mercado brasileiro.
Como as empresas estão implementando veículos elétricos aos negóciosAs empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A adoção de veículos elétricos por empresas pode contribuir para reduzir as emissões de gases poluentes, melhorar a qualidade do ar nas cidades e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Além disso, o uso de veículos elétricos pode oferecer vantagens para as empresas, como redução dos custos operacionais, aumento da eficiência da frota e melhorias nas práticas ESG. A crescente conscientização sobre os impactos ambientais das atividades empresariais também pode ser um fator motivador para a adoção de veículos elétricos.
Para promover a adesão de veículos elétricos nas suas operações, as empresas podem buscar parcerias com fabricantes de veículos elétricos e fornecedores de infraestrutura de carregamento, o eletroposto, além de estabelecer metas de sustentabilidade e investir em tecnologias e soluções de gerenciamento de frota.
O cenário de expansão de interesse pelas empresas em carros elétricos está crescendo de forma significativa, isso é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo preocupações ambientais, economia de custos, avanços tecnológicos, mudanças regulatórias e mudanças nos hábitos de mobilidade.
É importante que as empresas avaliem suas necessidades de mobilidade e determinar quais veículos elétricos são mais adequados para suas operações. Isso pode incluir considerações como o tipo de trajeto percorrido, a quantidade de carga transportada e a distância percorrida.
Nessa avaliação de necessidades, é essencial que as empresas levem em consideração a instalação de eletropostos em suas dependências, para permitir que seus veículos elétricos sejam carregados facilmente. Isso pode incluir a instalação de eletropostos em locais estratégicos, como estacionamentos ou garagens.
As empresas devem planejar a implementação de veículos elétricos em suas operações, considerando suas necessidades específicas de mobilidade, a instalação de eletropostos e treinamento de funcionários. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos, além de melhorar a imagem da marca e contribuir para a criação de um futuro mais sustentável.
Veja como a CPFL Soluções pode ajudar na transição energética dos transportes da sua empresa, entre em contato com o nosso time de especialistas.
Brasil tem mais de 90% da geração de energia vinda de fontes renováveis no primeiro trimestre de 2023Encerramos os primeiros três meses do ano com dados favoráveis na geração de energia renovável. Números fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido em sua maioria por fontes limpas, majoritariamente hidráulica, eólica e solar, sendo responsáveis por mais de 90% da energia elétrica usada por nós.
Trazendo um olhar mais focado nos meses, em janeiro, as três fontes somadas chegaram a 91,2%. Nos meses seguintes, esse os números se mantiveram acima dos 92%, em fevereiro foi registrado 92,6%, e em março, com base na apuração realizada até o dia 29 do mês, esses números chegaram a 92,4%.
Segundo o ONS, a participação de geração das fontes renováveis não superava 90% desde 2011, reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas. O Brasil segue sendo um dos líderes mundiais em energia renovável, especialmente em energia hidrelétrica.
Existem muitos benefícios na utilização de energia renovável, que incluem: a sustentabilidade ambiental, a segurança energética, a redução dos custos de energia e a criação de empregos, a transição para energia renovável pode gerar novos empregos em áreas como engenharia, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável.
O consumo de energia renovável também pode fortalecer o mercado de I-RECs
O consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC de várias maneiras. I-REC é um certificado que comprova a origem renovável da energia elétrica consumida, o que significa que a eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. A compra de I-REC ajuda a fomentar a geração de energia renovável e incentivar o desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Ao optar por consumir energia renovável, as empresas podem mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. A compra de I-REC é uma maneira de garantir a origem renovável da eletricidade adquirida, o que pode ser um diferencial para empresas que desejam reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a luta contra as mudanças climáticas.
Portanto, o consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC, que por sua vez, ajuda a impulsionar a geração de energia renovável e promover a sustentabilidade em todo o mundo.
Ao olharmos para o segmento de geração da CPFL, temos como objetivo aumentar a disponibilidade de energia renovável aos nossos clientes, e estamos crescendo nessa frente. Tais avanços reforçam nosso compromisso com uma geração de energia mais sustentável, acessível e confiável a todos, com 96% do portfólio da CPFL provenientes de fontes renováveis.
Você pode ser mais sustentável com a CPFL Soluções, clique aqui para saber como.
Negociação de I-REC referente ao ano de 2022 ainda pode ser realizado esse anoVocê sabia que a sua empresa ainda pode negociar os Certificados de Energia Renovável (I-RECs), referentes ao ano de 2022, até maio desse ano?
Esses certificados são reconhecidos internacionalmente, que verificam e validam a origem renovável da energia consumida pelo eu negócio. Esses certificados podem ser comprados por empresas, permitindo que as companhias atinjam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e promovam a transição para uma economia de baixo carbono.
A importância do I-REC para os negócios como estratégia ESG (Environmental, Social and Governance) está relacionada com a necessidade de demonstrar compromisso com a sustentabilidade e com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Cada vez mais, investidores e consumidores estão exigindo que as empresas adotem práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Ao adquirir I-RECs, as empresas demonstram seu compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono e com a preservação do meio ambiente. Isso pode ser uma estratégia importante para os negócios que desejam se posicionar como empresas responsáveis e sustentáveis, aumentando a confiança dos investidores e consumidores e reduzindo riscos relacionados à sustentabilidade.
Certificados de energia renovável no Brasil devem dobrar em 2023, diz Instituto Totum
O Brasil fechou o ano passado com 22 milhões de I-RECs negociados, também dobrando em relação ao volume de 2021, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados.
O mercado brasileiro de certificados de energia renovável deverá dobrar de tamanho em 2023, alcançando um volume transacionado de 45 milhões a 50 milhões dos I-RECs, em meio à preocupação cada vez maior das empresas consumir energia elétrica de fontes renováveis.
Torne a sua empresa mais sustentável negociando os certificados de energia renovável referentes ao ano de 2022, que podem ser realizados até maio desse ano. Nós podemos ajudar a sua empresa, fale com nossos especialistas.
Energia renovável bateu recorde de produção no Brasil em 2022O Brasil bateu um recorde de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em 2022. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 92% de toda energia produzida no ano passado foi proveniente de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O levantamento mostra que as fontes renováveis produziram quase 62 mil MW médios, o melhor resultado dos últimos 10 anos. O saldo positivo é reflexo do cenário hídrico mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.
De acordo com o presidente da CCEE, Rui Altieri, o resultado reflete uma matriz energética diversificada, com características que colocam o Brasil na frente de quase todos os outros países. “Além de ser um ganho imensurável para o meio ambiente, essa característica nos traz uma série de oportunidades em novos mercados, como o de créditos de carbono e de hidrogênio renovável, que vão gerar benefícios para a sociedade nos próximos anos.”
Transição Energética
A transição energética é um conceito mundialmente evidenciado que consiste em reduzir o uso de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e aumentar o uso de fontes renováveis. O objetivo é mudar a forma como consumimos energia, com propósito de frear as emissões de gases de efeito estufa (GEE), principal causador das mudanças climáticas.
Graças a sua matriz elétrica altamente renovável, o Brasil pode ser protagonista no processo de transição energética rumo a uma economia verde. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), enquanto o mundo tem cerca de 28% de utilização de fontes renováveis na matriz elétrica, o Brasil tem uma taxa de aproximadamente 83% de renovabilidade, o que coloca o nosso país entre as matrizes elétricas mais renováveis do mundo. Esse cenário torna o país economicamente mais competitivo, na medida em que as principais companhias do mundo buscam processos produtivos mais sustentáveis, sendo a energia elétrica um dos principais insumos. Além do desenvolvimento econômico, os investimentos em energias renováveis contribuem positivamente para o meio ambiente e para sociedade. Nós da CPFL, investimos em geração de energia renovável, o que atualmente representa 96% do nosso portfólio, e a nossa meta é ser 100% renovável até 2030.
CPFL Soluções fornece Créditos de Carbono para Raia Drogasil S.A.A Raia Drogasil, maior rede de farmácias do Brasil, com mais de 2.700 lojas, fechou a compra de mais de 33 mil créditos de carbono com a CPFL Soluções. O crédito de carbono auxilia empresas que desejam compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações.
O crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi resgatada da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Esses créditos podem ser adquiridos para abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outos programas, em complemento às eventuais ações internas de cada organização para diminuir suas emissões.
A neutralidade de carbono é uma das metas do plano de sustentabilidade para 2030 da Raia Drogasil, é o que destaca Ana Clara Rossetto, Gerente de Sustentabilidade da companhia: “Até 2030, queremos ser o grupo que mais contribui para uma sociedade mais saudável no Brasil. Para isso, um dos nossos compromissos é contribuir com a neutralidade global de carbono, afinal, entendemos que uma empresa orientada à saúde integral tem um papel fundamental na busca por uma economia de baixo carbono. Nosso plano é reduzir as emissões da nossa operação e compensar as emissões residuais. Através da aquisição de créditos de carbono com a CPFL Soluções, compensamos mais de 33 mil toneladas de CO2 e referentes às emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) do ano de 2021”.
A CPFL Soluções pode negociar créditos de carbono, por possuir uma geração de energia renovável com fontes como eólica e hídrica, pois são livres de emissão de carbono. O Diretor de Regulação e Inteligência de Mercado, Lucas Zajd, destaca o papel da CPFL Soluções no processo de descarbonização das empresas: “O mundo, empresas e consumidores cada vez mais estão observando o impacto que os negócios deixam no planeta. Mais do que traçar e atingir metas sustentáveis, é preciso comprovar que o seu negócio está alinhado com práticas de redução de CO2, é aí que entram nossos produtos voltados à descarbonização. Nós, da CPFL Soluções, somos líderes em energia renovável e estamos aqui para inovar a energia que move um mundo melhor, e ajudar nossos clientes a serem mais sustentáveis”.
Tornar a empresa neutra em carbono reforça o compromisso do seu negócio com as práticas ESG, o que a deixa mais competitiva e sustentável a longo prazo.
Quer saber mais sobre o tema? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.
Americanas compra 98 mil I-RECs e fortalece o uso de energias renováveisComo parte da estratégia de descarbonização, a Americanas S.A adquiriu conosco mais de 98 mil certificados de energia renovável (I-RECs). Esses certificados tem o objetivo de abater as emissões de gases de CO2 provenientes do uso de energia elétrica, já que o I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Qualquer empresa pode obter os certificados e incentivar o uso de energia limpa.
De acordo com a Gerente de Sustentabilidade da Americanas S.A, Bruna Sabóia, a meta da companhia é consumir 100% de energia renovável até 2030. “Temos uma estratégia ESG que, na frente ambiental, tem como objetivo maior reduzir e compensar as emissões de todo o nosso negócio rumo à neutralização de carbono. Para isso, queremos somar parcerias e esforços com parceiros comprometidos em gerar impacto positivo no meio ambiente, como é o caso da CPFL Soluções”, disse Sabóia.
Os certificados podem ajudar a compensar 100% das emissões de carbono provenientes do uso da energia elétrica. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós da CPFL, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono, impulsionadas pelas estratégias de ESG. Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Conheça o trabalho da nossa reformadora de transformadores e equipamentos de distribuiçãoO conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
Pensando nisso, a CPFL criou uma Reformadora de transformadores, com a ideia principal de reformar os equipamentos ao ponto de ficarem como novos, permitindo a reutilização nas redes de distribuição de energia. Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando ele perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e também muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos.
O que é a transição energética nos transportesA transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.
O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.
Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.
Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.
A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.
Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.
No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.
Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.
A importância do Crédito de Carbono para o seu negócioO Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.
Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.
As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.
Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.
O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.
Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.
Torne sua empresa neutra em carbono. Procure um dos nossos especialistas e conheça essa solução.
Cresce a busca por I-RECs no BrasilA responsabilidade socioambiental vem ganhando cada vez mais importância na agenda das empresas. A necessidade de mostrar ao consumidor que as ações sustentáveis estão sendo feitas explica o crescimento do mercado de Certificados de Energia Renovável (I-REC) no Brasil.
O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas de diversos setores podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono.
Segundo o Instituto Totum, responsável tanto por certificar as usinas no Brasil, em 2021 foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Nós da CPFL Soluções, também acompanhamos de perto esse crescimento, pudemos observar os nossos indicadores de RECs subirem recentemente.
Registramos um crescimento de 700% no número de empresas que adquiriram conosco os Certificados de Energia Renovável, entre os anos de 2020 e 2021.
Quando comparamos os dois últimos anos do nosso indicador de I-RECs comercializados, vemos um cenário extremamente promissor, com o aumento de mais de 235% nas emissões dos registros.
Quem compra esses certificados reforça o compromisso com a agenda ESG, neutralizando as suas emissões de carbono de Escopo 2. Quem vende tem um incentivo adicional para continuar investindo na produção de energia elétrica através de tecnologias renováveis e limpas.
Portanto, ao fazer essas parcerias com empresas que prezam pela sustentabilidade, ou, ao adquirir RECs para sua empresa, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e o meio ambiente.
Mercado Livre e Eficiência energética para setor supermercadistaO setor de varejo foi bastante afetado com a pandemia devido às medidas de restrições de circulação. Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que o segmento perdeu 75,2 mil pontos de venda em 2020. Passado o período mais crítico da pandemia, muitos lojistas tentam retomar a sua competitividade, de preferência com soluções que tornem suas operações mais eficientes.
O setor supermercadista tem aproveitado as oportunidades de economia e da geração distribuída, para migrar suas lojas para o mercado livre, não só pelo viés econômico como também pelo viés da sustentabilidade. Afinal, além de previsibilidade de custo, o mercado livre permite que essas empresas adquiram energia limpa e renovável – uma forma de colocar o ESG na prática.
Para migrar para o mercado livre, a unidade precisa ter uma carga mínima de 500 kW. Para atingir essa carga é possível reunir as cargas de mais de uma loja. O principal benefício é poder negociar preços e condições de contrato que resultem em um ganho econômico na conta de energia.
Um estudo inédito realizado pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) apontou que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentram o maior número de empresas que já poderiam fazer parte do mercado livre. São 17,5 mil empresas paulistas, 10,3 mil mineiras e 5 mil gaúchas
Segundo a CCEE, “os consumidores identificados são empresas de grande e médio porte, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.”
O setor supermercadista também está aproveitando os vastos telhados das lojas para instalar placas fotovoltaicas. A geração solar e o consumo no mesmo ponto traz mais eficiência para as unidades e ainda reduz parte da demanda que o cliente precisará comprar no mercado livre. O cliente ainda tem a opção de acumular créditos de energia, que podem ser compensados nas tarifas futuras em até 60 meses.
Os supermercados também estão investindo em eficiência energética, instalando sistemas de monitoramento de temperatura das ilhas refrigeradas para garantir os níveis recomendados pela vigilância sanitária, o que evita desperdício de alimentos.
Em resumo, o varejista encontra no mercado livre de energia possibilidades para obter uma gestão mais eficiente dos custos de eletricidade. Tem liberdade para escolher livremente os fornecedores de energia elétrica e negociar volume, preço, prazo e indexação nos seus contratos de compra de energia.
Com o valor economizado, elas conseguem recursos para investir no core business, seja na compra de mercadorias, na contratação de funcionários, atendimento a clientes, reforma e abertura de lojas.
Conheça as soluções de descarbonização para sua empresa colocar o ESG na práticaO conceito de ESG para as empresas consiste em adotar práticas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável. A descarbonização da economia, portanto, é uma pauta da sociedade mundial e uma emergência ambiental. Ao adotar ações para neutralizar ou reduzir as emissões de carbono do seu negócio, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e ambiente.
Aqui na CPFL, por exemplo, estamos investindo em mobilidade elétrica. São R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional à combustão por elétricos. Com isso, conseguimos reduzir a nossa emissão de carbono no ar em parte da nossa frota de veículos.
Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases, que contribuem para o efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Portanto, ao adquirir créditos de carbono você pode reduzir ou zerar as suas emissões de CO2 provenientes de suas operações diretas ou indiretas. Tornando a sua empresa neutra em carbono, seu negócio reforça o compromisso com ações eficazes ao meio ambiente.
Você também pode comprar certificados de energia renovável (I-REC) para comprovar que a energia é adquirida de fontes renováveis. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
Qualquer empresa pode obter I-REC’s e incentivar o uso de energia limpa, mesmo que seu contrato no ACL seja de Energia Convencional. Está no mercado cativo de energia? Não tem problema, ainda assim você pode adquirir REC’s e adotar uma gestão responsável e consciente. Seja tornando a operação do seu negócio menos poluente, seja adquirindo créditos de carbono para compensar as suas emissões, empresas que adotam práticas ESG são mais competitivas e sustentáveis no longo prazo.
Quer saber mais? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.
Saiba porque a mobilidade elétrica já é uma realidade no mundo, inclusive no BrasilA mobilidade elétrica é uma expressão para definir um conjunto de modais de transporte que utilizam a eletricidade como combustível, ou seja, dispensado o uso de gasolina, etanol ou óleo diesel. Os modais elétricos verdes vão desde patinetes, motos, triciclos, carros de passeio, até vans, ônibus e caminhões.
Pode parecer utopia, mas a mobilidade elétrica sustentável já é uma realidade no mundo, inclusive no Brasil. Faz parte do processo global de transição energética, em que se busca reduzir o uso de combustíveis fósseis e a dependência de derivados do petróleo no segmento de transportes – este um dos principais emissões de poluentes na atmosfera (25% das emissões mundiais de C02).
Segundo relatório da BloombergNEF (BNEF), as vendas de veículos elétricos no mundo vão triplicar para 21 milhões por ano em 2025, quando comparadas com o volume de emplacamentos globais no ano passado (6,6 milhões.). A previsão é que a frota mundial vai passar de 16 milhões (2021) para 229 milhões em 2030. A China e a Europa irão responder por quase 80% das vendas em 2025.
No Brasil, as vendas de veículos elétricos cresceram 77% em 2021 na comparação com o ano anterior, com 34.990 unidades emplacadas no ano, segundo a Associação Brasileiro do Veículo Elétrico (ABVE), com base em dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). A conta inclui automóveis e comerciais leves elétricos híbridos (HEV), plug in (PHEV) e a bateria (BEV). Conforme a entidade, a frota brasileira eletrificada chegou a 77.259 ao final de 2021.
Diversas empresas estão abraçando a mobilidade elétrica. Recentemente, o IFood anunciou uma parceria com a Voltz e banco BV para incentivar os entregadores a aderirem às motos elétricas. Nós, como grupo CPFL Energia, estamos investindo R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional a combustão por elétricos.
“O projeto em Indaiatuba é apenas o começo de uma grande transformação e engloba uma série de ações estruturantes no âmbito da mobilidade elétrica. Estamos trabalhando com visão de longo prazo, a fim de identificar tendências e caminhos para novos negócios em um cenário de mudanças do mercado”, afirma Renato Povia, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL.
Além da eletrificação de frota de Indaiatuba, a empresa mantém o projeto de P&D Plataforma de Eletromobilidade, que tem como objetivo desenvolver um sistema para soluções com monitoramento dos dados dos usuários para avaliar o comportamento em cada local.
Outras ações da empresa incluem programas como Eletroposto Sustentável, que trata do desenvolvimento de eletropostos associados a bateria e painel fotovoltaico para menor impacto na rede, e Second Life, responsável pela criação de uma metodologia para reaplicação de baterias usadas de veículos elétricos como baterias estacionárias.
Além disso, no projeto Campus Sustentável, realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas, a CPFL deu início ao projeto de P&D Ônibus Elétrico. O ônibus piloto, que conta com um sistema de monitoramento, entrou em circulação em 2020.
No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados para que a mobilidade elétrica tenha presença massiva no nosso país. Uma das principais preocupações é com a matriz de energia que vai abastecer esses veículos, a qual precisa ser cada vez mais limpa e renovável. Também há desafios do ponto de vista de infraestrutura elétrica, instalação de carregadores de alta velocidade, bem como a necessidade de ganho de escala na fabricação de baterias, item de maior custo de um veículo elétrico.
Como saber se um investimento é realmente ESG?O mundo dos negócios está passando por uma grande transformação, saindo de uma visão de lucro a qualquer custo para adotar o princípio ético de gerar resultados financeiros e impactos positivos ao meio ambiente e à sociedade. Não se trata de algo local. É um movimento global puxado pelo desejo da sociedade de preservar os recursos naturais e melhorar a vida na terra.
O novo conceito de sustentabilidade, conscientemente resumido na sigla ESG, coloca a responsabilidade ambiental no indivíduo, tangibilizando e valorizando até as mais singelas ações.
Como um consumidor ESG, você pode evitar o consumo ou preferir tecnologias e práticas que gerem menor impacto ao meio ambiente. Você pode deixar de comprar itens de uma empresa que trate os funcionários com desrespeito ou em regime de exploração.
Como empresa, deve-se reduzir a produção de lixo e dar o destino correto aos resíduos, separando-os e reciclando tudo que for possível. Como gestor público, cuidar para que os meios de transportes continuem evoluindo, porém substituindo o uso de tecnologias a combustão por modelos com motor elétrico.
Tudo isso são práticas Environmental, Social e and Corporate Governance – ESG. Portanto, quando falamos em investimentos em práticas ESG, o que se procura é dar vida longa ao negócio, alinhando práticas corporativas, produtos e serviços aos desejos da sociedade de hoje e do futuro.
O ESG não é só investimento em inovação. É um investimento feito de forma consciente, consistente, robusto e seguro. Por exemplo, consumir energia renovável é uma boa prática ESG, mas, você também pode promover um bom plano de manutenção e modernização de máquinas e equipamentos, ou mesmo investir em processos e tecnologias com objetivo de tornar a sua operação mais eficiente. Todas essas ações contribuem para reduzir as emissões de carbono da sua atividade, e na parte em que a emissão é inevitável, que tal comprar créditos de carbono, ou até mesmo negociar I-RECs?
Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos os stakeholders, que de algum modo, são impactados pelas atividades da sua empresa. Os benefícios, porém, vão além, impactando positivamente os resultados econômicos e financeiros do seu negócio.
Conheça a nossa Reformadora de Transformadores e equipamentos de distribuição de energia – Uma iniciativa para cuidar e reduzir impactos no meio ambienteO conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.
A CPFL tem como meta reformar em sua malha de operação 40 mil equipamentos até 2024. Entre eles estão transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos velhos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que por sua vez, faz parte do portfólio da CPFL Soluções.
Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.
“Cem por cento dos componentes que sairão da rede vão retornar para cadeia com o máximo de reciclagem desde postes, cabos e transformadores”, afirmou Rodolfo Sirol, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, durante a participação do 6# episódio do podcast C-Liga.
A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.
Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando-o perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.
A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos. Quer saber mais sobre esse serviço? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa. Gostou de saber dessa informação? Quer saber mais das nossas ações ligadas à sustentabilidade, veja nosso plano ESG 2024-2030.
Como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática?O Mercado Livre de Energia pode gerar muitas dúvidas para os gestores de empresas cujo fornecimento energético ainda é feito no formato tradicional, caracterizado pelo atendimento exclusivo da concessionária local. Mas afinal, como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática? A resposta é flexibilidade.
O mercado livre é o oposto do mercado cativo. O Ambiente de Contratação Livre, com o próprio nome já pressupõe, permite que as empresas sejam mais eficientes e sustentáveis no consumo de energia elétrica.
Isso é alcançado pela competitividade proporcionada pela livre negociação de compra de energia entre produtores, comercializadores e consumidores de energia. Os players podem negociar com autonomia contratos com melhores condições comerciais, gerando economia financeira e previsibilidade de custos.
O cliente livre pode fechar contratos customizados conforme o perfil de consumo e comprar energia elétrica provenientes de fontes limpas e renováveis, como as tecnologias eólica, solar fotovoltaica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Mas será que a sua empresa pode comprar energia incentivada?
Fabiana de Cillo Carvalho, gerente de Planejamento e Regulação de Mercado da CPFL Soluções, explica que existem dois tipos de consumidores no mercado livre: os clientes livres e especiais.
O cliente livre precisa ter uma demanda mínima de 1.000 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$100 mil. Ele pode comprar energia de qualquer fonte de geração, fóssil ou renovável.
Já o cliente especial, pela regra vigente, precisa ter uma demanda mínima de 500 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$60 mil. No entanto, a energia contratada precisa ser exclusivamente de fontes renováveis.
Essas fontes renováveis são classificadas como “incentivadas”, pois oferecem ao comprador o benefício socioambiental, portanto, eles recebem descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição.
Por isso, quando pensamos nos conceitos de governança, meio ambiente e social (ESG, na sigla em inglês), o mercado livre é o caminho certo para ter um consumo energético com menor impacto socioambiental, com o benefício adicional de reduzir gastos desnecessários, uma vez que o cliente só paga pelo que consome.
Quer saber mais sobre como o mercado livre ajuda a colocar o ESG na prática? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa.
I-REC: novo conceito ou uma nova prioridade do mercado?Imagine se o seu negócio pudesse compensar 100% das emissões de carbono ou pudesse consumir e comprovar que a sua empresa só utiliza energia renovável e limpa? Agora imagine se os clientes topassem pagar um valor maior pelo seu produto e que investidores estão direcionando recursos para corporações com impacto ambiental positivo? Imaginou? Pois tudo isso é possível com o certificado de energia renovável (I-REC).
O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Podem emitir I-REC empresas homologadas e que gerem energia de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e biomassa.
Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.
Inicialmente, apenas consumidores eletrointensivos buscavam esse tipo de produto. Porém, por força de mercado, fornecedores e empresas de menor porte estão buscando o I-REC.
Para falar mais sobre esse assunto, o sétimo episódio do nosso podcast C-Liga convidou Luciano Figueredo, gerente de projetos do Instituto Totum de Desenvolvimento e Gestão Empresarial, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia.
Neste episódio, nossos convidados explicam o que é I-REC, quem pode comprar, quais os benefícios, além de como funciona o processo de rastreabilidade. “A gente costuma dizer que o mercado se direciona para onde o dinheiro está. Esse apoio do mercado financeiro tem sido decisivo para manter a agenda de baixas emissões”, afirmou Sirol. Segundo Figueredo, há mais de 300 usinas certificadas pelo instituto. Quer saber mais? Então C-Liga!
Um bom plano de manutenção pode ser o caminho para sua empresa colocar o ESG em práticaMuito se fala em ESG e pouco se sabe como colocar em prática os conceitos corporativos embutidos nessas três siglas que estão transformando o mundo dos negócios. Aqui falaremos sobre como incorporar um bom plano de manutenção dos equipamentos elétricos na sua empresa e como esse processo pode ser considerado uma estratégia ESG.
Há uma máxima no mundo dos negócios que diz que “custo é igual a unha, sempre tem que cortar”. No entanto, essa busca por eficiência econômica e financeira pode ser alcançada de várias formas. Uma delas é evitar desperdícios energéticos.
Instalações, equipamentos e motores elétricos necessitam de manutenção periódica. Essa prática evita desperdícios de energia elétrica e recursos financeiros. O uso eficiente de recursos limitados como energia elétrica é visto como uma boa prática ESG.
As manutenções podem ser preventivas, preditivas e corretivas. Normalmente são atividades complementares e cada uma cobre uma camada do plano de manutenção.
A manutenção preventiva busca se antecipar a falhas que são imperceptíveis. Uma fuga de calor pode comprometer o processo produtivo de uma indústria de transformação. Identificar e propor uma correção é o que fazemos na CPFL Soluções.
Há também a manutenção preditiva ou recorrente, que é a prática de colocar sensores para monitorar o funcionamento dos equipamentos e instalações elétricas. O objetivo é compreender o funcionamento da máquina e propor soluções para aumentar a produtividade.
Por fim, situações inesperadas são parte do negócio. Para isso, realizamos manutenções corretivas sempre que um equipamento apresentar falha ou necessitar de um reparo urgente.
Portanto, investir em um plano de manutenção periódico é uma boa opção para que seu negócio possa garantir a segurança, eficiência e ainda economizar. Quer saber mais como nós, da CPFL Soluções, podemos ajudar a sua empresa a colocar o ESG em prática? Entre em contato com um dos nossos consultores.
C-Liga, ESG significa fazer a coisa certa!Como estabelecer processos empresariais pensando em ESG
Por que só se fala em ESG? ESG está para o mundo corporativo assim como DNA está para a ciência. São três conceitos que estão transformando os negócios e a forma como nós consumimos produtos e serviços. Então C-Liga porque o nosso podcast trouxe um bate-papo imperdível com duas grandes personalidades dos mercados de tecnologia, telecomunicações e energias renováveis.
O Presidente da HP do Brasil, Cláudio Raupp, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, conversaram com Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de mercado da CPFL Soluções, e host do C-Liga, sobre como estabelecer processos empresariais pensando em ESG e como é importante gerar resultados alinhados às demandas da sociedade.
Durante essa conversa eletrizante, os dois executivos contaram como as duas empresas têm atuado e se planejado para fortalecer a cultura organizacional com ações e práticas de ESG.
Segundo os especialistas, para colocar as iniciativas em ESG no DNA da sua empresa, primeiro, é preciso sair do discurso e ir para a prática. Isso significa entender e incorporar os conceitos de Environmental, Social e Corporate Governance (na sigla em inglês) nas reuniões e decisões do Conselho de Administração, no planejamento e nas metas empresariais, nos posicionamentos de patrocínios e parcerias de mercado e, claro, criar processos para medir os resultados de todas essas ações.
Segundo Raupp, a corrente do ESG, que se fortaleceu após a pandemia de Covid-19, é um imperativo de mercado que coloca as responsabilidades corporativa, ambiental e social como fundamentais para a sobrevivência de grandes, médias e pequenas empresas.
“ESG está no topo da agenda de negócios. É uma demanda que a gente tem do cliente, do parceiro, dos funcionários, dos investidores, dos acionistas e da sociedade”, contou o presidente da HP do Brasil.
Sirol explicou porque essa nova tendência está longe de ser uma jogada de marketing. “São temas extremamente relevantes porque a sociedade, de forma geral, está muito mais complexa, muito mais conectada, muito mais variável e as variações acontecem muito rápido”, disse.
Como esses processos afetam a tomada de decisão das empresas? Quais são os desafios futuros? Ficou curioso, então ouça o #6 episódio do Podcast C-Liga: ESG na prática.
Usinas híbridas são geradoras que combinam energia de diferentes fontes renováveis, e já existem há alguns anos no Brasil, porém voltaram ao centro dos debates pelo papel desempenhado no combate aos efeitos da crise hídrica de 2021 e também pelo alinhamento com o conceito de ESG.
A sigla que, em inglês significa “environmental, social, governance“, refere-se ao conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança adotadas pelas empresas e cada vez mais exigidas por consumidores, acionistas e investidores.
Mas, em que momento as Usinas Híbridas se encontram com o ESG?
Na verdade, essa relação é bem próxima. Afinal, as usinas híbridas permitem ganhos em competitividade na produção de energia de fontes limpas e renováveis como a eólica e a solar, uma vez que ambas são complementares e para cada megawatt (MW) instalado de energia eólica é possível alocar até 35% de capacidade solar, conforme o cálculo de analistas especializados. A utilização mais recorrente dessas usinas representa, portanto, uma ótima notícia no aspecto ambiental.
Em relação à governança, também há vantagens bem claras, uma vez que ajudam a solucionar situações que demandam respostas rápidas. À exemplo disso, é possível citar a crise hídrica enfrentada pelo Brasil em 2021, em que as usinas garantiram produção energética em grande parte do cenário.
Por fim, o benefício social: além do maior acesso a um recurso fundamental que é a energia elétrica, as usinas híbridas aparecem também na geração de empregos nas regiões em que são instaladas, além da redução do preço da energia repassado aos consumidores, uma vez que este tipo de geração otimiza a eficiência energética.
Nas últimas semanas de 2021, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o funcionamento das usinas híbridas “A regulamentação constitui uma alternativa para o uso eficiente dos recursos disponíveis. A inserção desses empreendimentos no sistema elétrico pode reduzir custos e postergar novos investimentos em expansão, especialmente nos pontos de conexão com a Rede Básica”, declarou Elisa Bastos, Diretora da ANEEL.
Quer saber mais sobre medidas relacionadas ao ESG?
Seguem nossas sugestões abaixo:
- Investir em ESG torna sua empresa mais inovadora
- ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultados
Adotar estratégias de ESG se tornou uma prioridade para muitas empresas nos últimos anos. Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos que, de algum modo, são impactados pelas atividades da empresa.
Os benefícios, porém, vão além, impactando até mesmo os resultados financeiros. Quer um exemplo? Imagine uma fábrica com utilização ineficiente de recursos como a energia elétrica. Além de impactar negativamente o meio ambiente, ela certamente terá uma operação com custos excessivos, prejudicando a competitividade da empresa no mercado e na organização interna da corporação. A solução energética, neste cenário, poderia ser optar pela Geração Distribuída, com instalação de placas fotovoltaicas no telhado da própria fábrica para captar energia solar, uma fonte limpa e renovável. Com isso, o que antes era um problema, se torna uma iniciativa inovadora, tanto em modernização de infraestrutura, quanto em resiliência no planejamento energético, uma vez que é capaz de garantir eficaz redução nos gastos.
Outra possibilidade para essa fábrica seria comprar Certificados de Energia Renovável (I-RECs) ao equilibrar as emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental. Com eles, a empresa certifica que está a utilizar energia renovável ou ao menos compensando as emissões de gases de efeito estufa. Isso garante à empresa bons resultados de produtividade, mas também competitividade, uma vez que o perfil atual dos consumidores, também é pautado nos valores do ESG: os clientes querem não somente consumir um bom produto, mas sim aquele que proporciona uma boa experiência, e prevê boas práticas em relação ao meio ambiente.
Situações assim mostram de forma prática como o ESG se aplica na prática. O conceito deve estar inserido nos valores e missão que as corporações se colocam a oferecer aos clientes, e somente assim a inovação se torna inevitável e também verdadeiramente enraizada no negócio.
ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultadosA sociedade já exige das empresas muito mais do que bom atendimento e eficiência nos negócios. Para atrair mais clientes e ser bem-vista pelos investidores, toda companhia precisa também adotar práticas sustentáveis, manter políticas claras de governança e de responsabilidade social. Entre o público das novas gerações, esses aspectos são ainda mais valorizados, o que indica uma necessidade contínua de se adequar às melhores práticas.
ESG é o termo usado no mundo corporativo, mas que na verdade se resume a um processo que gera uma série de benefícios em diferentes pilares. Para retomar o conceito, você pode clicar aqui, ou continuar com a leitura abaixo, na qual descrevemos os principais itens de colaboração deste termo tão significativo.
O aspecto Econômico é um dos principais. Metas para reduzir a intensidade de emissão de carbono utilizando com mais frequência energia de fontes 100% renováveis se tornaram comuns em muitas empresas, sobretudo do setor industrial. A iniciativa é extremamente benéfica ao meio ambiente, mas também é saudável para os negócios.
Quando uma empresa aposta nessas soluções, passa a ter mais eficiência energética e, por consequência, consegue prever e otimizar os gastos. É algo viável – ainda mais no Brasil, que tem grande potencial de energia limpa – e pode ajudar a garantir custos competitivos. “O Mercado Livre é uma opção atrativa e nele há a alternativa de comprar energia de fontes renováveis”, exemplifica Flavio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções. Dependendo da demanda da empresa, também pode ser o caso de escolher a Geração Distribuída, caracterizada pela produção nas proximidades do local de consumo, frequentemente proveniente de fonte solar.
Na questão Social, toda companhia que segue a cartilha do ESG, ao colocar o respeito ao meio ambiente e às pessoas como prioridade em suas atividades, mantém uma relação positiva com o público externo e interno, passando a ser mais admirada por promover desenvolvimento com qualidade de vida e segurança a todos os envolvidos direta ou indiretamente com a atividade empresarial.
Esse é um dos motivos pelos quais a Governança é um dos pilares fundamentais do ESG. Afinal, cada decisão estratégica tem reflexos na vida de milhares de pessoas, então por que não trabalhar para que esses efeitos sejam positivos?
Gerar empregos, por exemplo, é sempre uma excelente notícia, mas o impacto na comunidade será ainda maior se o processo de seleção levar em consideração diversidade de gênero, raça, orientação sexual, idade, nacionalidade, formas de pensar. Em algumas empresas o RH já flexibiliza certas exigências para não excluir grupos sociais que não tiveram as mesmas oportunidades de formação, por exemplo. E o resultado costuma ser uma companhia ágil, com equipes produtivas, antenadas com as novas tendências e que compartilham ideias e conhecimento.
O conceito de ESG envolve não se voltar somente ao lucro, mas também à contribuição para mudanças sociais efetivas. Na prática, porém, fica claro que é possível obter ambos os resultados.
ESG: a sigla que está revolucionando os negócios em todos os setoresTrês letras que definem um olhar muito além do aspecto financeiro ganharam força no mundo corporativo nos últimos meses. A sigla ESG, originária da língua inglesa, surgiu como uma espécie de métrica para avaliar os esforços das empresas em três aspectos: Ambiental, por isso o “E”, de Environmental; Social (cuja grafia em inglês é a mesma do idioma português) e de Governança (Governance).
Investimentos nessa direção revelam a capacidade das companhias em acompanhar novas exigências do público, lidar com impactos socioambientais e enfrentar eventuais crises.
Em relação à Governança, empresas com bons níveis de ESG costumam apresentar pilares éticos bem-definidos e políticas transparentes anticorrupção, entre outros fatores.
No aspecto Social, tendem a valorizar a diversidade nas suas equipes e também nos cargos de liderança, as boas práticas de segurança no trabalho, uma relação saudável com colaboradores e com a comunidade.
Do ponto de vista Ambiental, a valorização do conceito de ESG envolve preocupação real com fatores como o consumo de recursos naturais, o correto descarte de resíduos sólidos e os níveis de emissão de gases de efeito estufa. Vale lembrar que, no Brasil, há diversas possibilidades de uso de energia limpa, o que traz resultados energéticos bem menos nocivos ao meio ambiente.
De acordo com especialistas no tema, as empresas com práticas consistentes de ESG sofreram menos com os impactos da pandemia em seus negócios. Entre as razões apontadas, estão o fato de terem governança consistente, mais cuidado com seus funcionários e parceiros, além de uma preocupação maior com a desigualdade na sociedade em que atuam.
Durante os próximos meses, vamos falar mais de ESG e mostrar como essa sigla pode gerar resultados positivos ao meio ambiente, à sociedade e também ao desempenho da sua empresa.
Mercado Livre de Energia segue vantajoso e bate recorde de adesãoEmpresas de diferentes setores observam, historicamente, redução de 20% ou mais nos gastos com energia elétrica após deixarem o Mercado Cativo para entrar no Ambiente de Contratação Livre, operação na qual oferecemos todo o apoio necessário.
O Mercado Livre segue vantajoso e isso fica claro com a procura recorde, nos últimos meses, por essa modalidade que permite comprar e vender energia elétrica negociando abertamente preço, prazo, e montante a ser contratado. Monitoramento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que o mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% em relação ao fim do mesmo período de 2020.
Mesmo com algumas mudanças em pauta regulatória, o Mercado Livre de Energia continua sendo uma opção que garante vantagens relevantes às empresas. Além do benefício de poder escolher os fornecedores e negociar melhores preços e condições, a previsibilidade é um grande atrativo, uma vez que, no Mercado Livre, não há surpresas com variação da tarifa regulada: os custos são previstos e a gestão é aderente ao perfil de consumo de cada empresa.
Questões ambientais também aparecem entre os benefícios da migração, uma vez que, no Mercado Livre, é plenamente viável optar pela contratação de energia oriunda de fontes renováveis. Segundo a consultoria Clean Energy Latin America (Cela), o volume de energia solar e eólica contratado pelo Mercado Livre mais do que dobrou no período entre janeiro de 2020 e março de 2021.
Além de ser atrativo do ponto de vista financeiro, migrar para o Mercado Livre de Energia é uma iniciativa alinhada a um conceito cada vez mais valorizado pelas empresas, o ESG, que se refere à adoção de boas práticas ambientais, sociais e de governança.