Entenda a diferença entre autoprodução e a geração distribuída
Diversas razões podem levar uma empresa a querer produzir a própria energia elétrica. Por exemplo, pode ser por uma necessidade de reduzir custos dos negócios, aumentar a segurança energética ou até certificar-se de que a sua rede de farmácias, padarias ou qualquer outro negócio está consumindo energia renovável e limpa.
Muitos clientes, no entanto, nos procuram com uma solução pronta que nem sempre é a melhor para aquele perfil de consumo. Por isso, a importância de consultar um especialista para escolher a melhor estratégia para o seu negócio. Temos diversas soluções para diferentes perfis de clientes, sendo que duas delas são a autoprodução e a geração distribuída (GD).
O autoprodutor é o consumidor que também produz parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica. Não há restrição de tecnologia empregada (renováveis ou fósseis) e a usina não precisa estar no mesmo lugar de consumo. O excedente de energia poderá ser comercializado para outros consumidores. No entanto, a empresa autoprodutora terá que se adequar às regras do mercado livre.
Mercado Livre de Energia ou Geração Distribuída?
A GD é a modalidade em que empresas, residências ou indústrias podem produzir parte ou a totalidade do consumo de energia elétrica, utilizando áreas disponíveis como telhados, fachadas de edifícios, terrenos e pequenos cursos d’água, restrito ao uso das tecnologias renováveis (pequenas hidrelétricas, solar fotovoltaica, eólica e biomassa). Também podemos usar combustível fóssil, se for o caso de uma usina de cogeração qualificada cuja fonte primária seja o gás natural, mas vamos deixar esse ponto para outro post.
Na geração distribuída, a energia excedente (não consumida) é injetada na rede das concessionárias de distribuição de energia e se transforma em créditos (excedente energético) para ser utilizado em até 60 meses. Diferente de outros modelos, o processo de instalação da usina é simplificado, porque não precisa de concessões ou autorizações governamentais.
Vamos pensar em um exemplo prático? O gerente geral de uma rede de farmácias (mas poderia ser um outro tipo de negócio), nos consultou para construir usinas fotovoltaicas em cada uma das 50 lojas espalhadas no Brasil.
Porém, descobrimos que várias unidades estavam em diferentes áreas de concessão (o que tornaria o processo mais complexo) e que algumas lojas não tinham espaço suficiente para receber placas fotovoltaicas no telhado, por exemplo.
Nossos especialistas entenderam que era mais vantajoso agregar as cargas de energia das 50 lojas, optando por um modelo de autoprodução, ao invés de geração distribuída. Com isso, partiram para a construção de uma única usina solar de médio porte capaz de suprir a demanda de todas as lojas e, em caso de sobras de energia, vender esse excedente no Mercado Livre para gerar receita não recorrente para o negócio.
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Programa de eficiência energética da CPFL é destaque na COP26A cidade de Glasgow, na Escócia, foi palco da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), da qual participaram lideranças governamentais dos quase 200 países membros da ONU, além de milhares de empresas e representantes da sociedade civil.
Como principal resolução, um acordo foi firmado na tentativa de garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5oC, por meio de iniciativas como a de reduzir em 45% das emissões de dióxido de carbono em todo o mundo até 2030 e de neutralizar a liberação de CO2 na atmosfera até 2050. O compromisso também prevê acelerar a diminuição do uso de carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis – apesar de que o texto inicial, modificado na última hora, falava na eliminação gradual dessas fontes de energia que agravam o efeito estufa.
A CPFL, que já trabalha com estratégias totalmente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável traçados pela ONU, marcou presença na COP26, ocasião em que Rodolfo Sirol, diretor de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CPFL Energia, apresentou o projeto GD nos Hospitais, o qual até o fim de 2020 já havia apoiado 84 instituições públicas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo atingido 5.550kWp de capacidade instalada de sistemas fotovoltaicos, o que resultou em:

Outros 115 projetos estão em andamento e 109 em processo de formatação para tornar o consumo de energia nos hospitais brasileiros cada vez mais sustentável e eficiente.
Geração Distribuída é cada vez mais procurada por empresas e consumidores residenciaisGerar a própria energia a partir de fontes renováveis. Uma solução que há dez anos era inviável, hoje tem sido utilizada por muitas empresas brasileiras e até mesmo consumidores residenciais, por apresentar grandes benefícios.
Flávio de Souza, Diretor Comercial de Soluções Energéticas da CPFL Soluções, explica que mais de 90% da Geração Distribuída (GD) no país é feita por meio de sistema fotovoltaico para captação de energia solar. “É uma tecnologia madura, estável e que veio para ficar. Com a evolução da tecnologia, o custo dos módulos vem se tornando mais baixo”, detalha o especialista. Já há, inclusive, uma série de instituições financeiras com linhas de financiamento específicas para compra das placas fotovoltaicas.
“O Brasil tem um potencial gigante. Em território nacional, o pior local para captação solar ainda é superior ao melhor da Europa”, compara Flávio de Souza. Não por acaso, o mercado de energia solar cresce exponencialmente no país. Entre o início de janeiro deste ano até novembro, a potência instalada fotovoltaica no segmento de GD, já havia superado os números registrados em todo o ano de 2020, conforme reportagem publicada no Canal Solar.
Entre as razões estão as relevantes vantagens financeiras. Com o sistema em pleno funcionamento, a redução nos gastos com energia pode chegar, em alguns casos, a 95%, sobretudo nas redes de baixa tensão. Quem produz a própria energia também garante um bom controle sobre a eficiência energética e, dessa forma, é menos suscetível a aumentos nas tarifas, por exemplo em momentos de crise hídrica.
No entanto, os benefícios vão além do fator monetário. A Geração Distribuída leva a sustentabilidade para o dia a dia das empresas, uma vez que a energia é captada de uma fonte limpa e renovável. A valorização da questão ambiental, muito forte no conceito de ESG, se torna uma ação prática, o que beneficia toda a sociedade e fortalece a marca.
Em setores como a indústria e o varejo, as placas fotovoltaicas podem ser instaladas no próprio local – telhado de fábricas ou lojas – ou posicionadas de forma remota. Nas companhias de porte médio e grande, tem sido comum mesclar a compra de energia no Mercado Livre com a geração própria.
Um bom estudo de eficiência energética pode mostrar quais as melhores opções em cada caso. O primeiro passo é saber que há tecnologias e soluções no mercado com capacidade de suprir a demanda energética da sua empresa a custos viáveis e, melhor ainda, garantir a preservação o meio ambiente.
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Minha empresa não se encaixa à um único tipo de contratação energética! E agora?Se a sua empresa se encaixa neste cenário, fique tranquilo, queremos te mostrar neste artigo o cenário de empresas que optam por múltiplos modelos de contratação para atender a demanda de energia consumida.
Como explicamos em outros momentos, o tipo de contratação que melhor atenderá uma organização vai depender de diversos fatores, os quais você pode se aprofundar clicando aqui. Agora, para entender como funciona e quais as vantagens na prática de uma contratação tanto em ML, quanto GD, contaremos abaixo o caso do nosso cliente CADEG (RJ).
Vinte e quatro horas por dia. Sete dias na semana. Assim funciona o Mercado Municipal do Rio de Janeiro, onde 6 mil pessoas trabalham em mais de 600 lojas e 104 salas comerciais. O crescimento do centro de abastecimento, no entanto, era limitado pela sua subestação principal. “O sistema não aguentava a sobrecarga e desarmava o CADEG inteiro”, lembra Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do mercado público.
O problema foi resolvido em parceria com a CPFL Soluções, combinando uma gama de soluções integradas em energia, que vão desde a geração de energia solar, autoprodução e O&M até a gestão de energia, Mercado Livre e telemetria, trazendo assim mais economia, segurança e eficiência energética para os condôminos e para o negócio como um todo.
Para acabar com as falhas periódicas do fornecimento e também evitar o reajuste tarifário, A solução inicial foi o desenvolvimento de um projeto para geração de energia elétrica por meio de geradores a gás natural. Em acréscimo a isso, foi viabilizado sistema fotovoltaico que se tornou o maior projeto de energia solar para mercados públicos do mundo, com 5 mil placas no telhado e uma estrutura para fechamento das docas.
Hoje, as telhas do CADEG são as próprias placas, o que permite produzir energia e, ao mesmo tempo, criar uma proteção térmica para quem trabalha e circula pelo Mercado Municipal.
As soluções combinadas geraram redução média em torno de R$ 150 mil na fatura mensal de energia, conforme explica Flávio de Souza Diretor Comercial de Soluções Energéticas. “É uma parceria de longo prazo com problema zero de falta de energia”, resume Marcelo Penna Soares, Diretor-Presidente do CADEG.
O exemplo do Mercado Municipal carioca pode ser um reflexo da sua empresa, e por isso te convidamos neste momento a entrar em contato com nossa equipe de gestores que estão preparados para analisar cada detalhe das suas necessidades, e assim, encontrar a melhor solução para o seu sucesso.
Mercado Livre de Energia ou Geração Distribuída?Entenda as diferenças e o que observar antes de aderir
O setor energético brasileiro é cada vez mais dinâmico e passa por transformações importantes em um país de dimensões continentais, cujo regime de chuva é cada vez menos previsível. Nesse cenário, novas formas de contratação vêm conquistando a adesão de muitas empresas. Duas delas merecem destaque.
Criado há 22 anos, o Mercado Livre de Energia (ML) permite escolher de quem comprar, negociando valores e condições. Os custos diminuem e tornam-se previsíveis, uma vez que o preço deixa de ser regido conforme tarifas pré-definidas. Outra característica dessa modalidade é que não há limitação territorial. Além disso, a energia excedente pode ser vendia, com o valor obtido em reais a cada mês.
Mais recentemente, a possibilidade de gerar a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, especialmente a solar, tem atraído a atenção de algumas empresas. Trata-se do sistema de Geração Distribuída (GD), processo que pode aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentabilidade. No entanto, o preço da tarifa é regulado pela ANEEL e há limitação territorial por distribuidora. Nessa modalidade a energia não pode ser vendida, e o excedente é convertido em créditos com validade de 5 anos.
Se você está agora mesmo em momento de tomada de decisão, seguem importantes pontos para levar em consideração:
5 Pontos para analisar antes da migração para ML ou GD:
1. Qual a potência necessária e a potência disponibilizada na unidade consumidora?
2. Como está o valor pago pela energia atualmente?
3. Qual o perfil de consumo e a tensão de fornecimento?
4. Há intenção de comercializar o excedente energético?
5. A Geração Distribuída exige a implantação de uma usina solar, portanto deve haver área suficiente para instalação.
Quando essas principais questões forem respondidas, você estará no caminho de perceber qual modelo de contratação melhor se encaixa na sua empresa.
*Fonte: Energês
Projeto de Lei da energia solar passa na CâmaraA Câmara dos Deputados aprovou por 476 votos a 3 o Projeto de Lei n° 5.829/2019, disposto sobre o Marco Legal da Geração Distribuída. O texto, que agora segue para aprovação no Senado Federal, tem como objetivo proporcionar uma transição gradual para o pagamento dos custos de utilização da rede de distribuição sobre a energia consumida, não pela gerada.
Além de ser um marco na modernização da geração de energia, é possível apresentar como consequência desta mudança, redução de perdas de energia e bandeiras tarifárias, uma vez que o projeto estabelece novos limites para a minigeração distribuída, com maior facilidade no financiamento, garantia de fiel cumprimento e período de vigência e garantia para projetos já em andamento para a transição de cobrança.
É importante destacar que as atuais regras do sistema de compensação foram mantidas até 2045, para as unidades já existentes.