Cuidados com as redes e equipamentos no período das tempestades

O final do verão é conhecido pelas tempestades com chuvas volumosas e descargas elétricas, o Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta, e com isso devemos redobrar alguns cuidados com as redes elétricas e os equipamentos.

Um raio é uma descarga elétrica de grande intensidade. Essas descargas podem ter até 30 mil amperes, mil vezes mais do que um chuveiro elétrico. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em média, são registradas mais de 70 milhões de descargas elétricas por ano no país.

Esses fenômenos podem ter sérias consequências para os negócios, podem causar incêndios, blackouts, interromper a produção, comprometer o funcionamento de máquinas, equipamentos, sistemas de comunicação e refrigeração e dependendo do caso, ser até fatal.

Para evitar sérios prejuízos causados por raios, existem um conjunto de ações que podem ser tomadas pelas empresas. A principal é a instalação de sistemas de proteção para descargas atmosféricas (SPDA), conhecido popularmente como para-raio. Os para-raios são hastes de metal posicionadas em lugares elevados e conectados à terra por fios condutores. O objetivo dos para-raios é oferecer um caminho pelo qual os raios podem atravessar, de modo a produzir a menor quantidade de danos possível.

A norma vigente que rege o SPDA é a NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicada em 22 de maio de 2015. Essa norma tem como objetivo maior elevar o nível de proteção do patrimônio, pessoas e equipamentos elétricos contra os efeitos das descargas atmosféricas nas edificações.

É de extrema importância as empresas e indústrias estarem alinhados conforme a norma, para garantir que as proteções estão adequadas e confiáveis, minimizando os riscos estruturais e às pessoas. Além disso, é importante verificar a legislação local, cada município ou estado, pode contar com leis específicas que regulam a proteção contra descargas elétricas.

Se a sua empresa precisar de ajuda com a infraestrutura energética, que é o que garante o funcionamento de todas as suas instalações elétricas, conte com a CPFL Soluções. Fornecemos serviços como a construção de subestações, redes de distribuição e linhas de transmissão, somos responsáveis por toda a gestão da obra, fornecendo assessoria para cumprimento das obrigações legais, comissionamento e energização.

Além de tudo isso, realizamos manutenções de acordo com as necessidades do seu negócio incluindo manutenção preventiva, preditivas, corretivas, realizadas também em linha viva, e atendimento emergencial. As manutenções são essenciais para garantir um bom funcionamento das instalações elétricas, evitando paradas inesperadas em sua operação.

Quais os riscos meteorológicos associados ao setor de energia? Confira!

A ocorrência de eventos climáticos extremos provocam diversos impactos no setor de energia, onde, de maneira geral, todos os segmentos do setor possuem algum tipo de impacto climático. O setor de distribuição e transmissão, por exemplo, é mais impactado pela ocorrência de raios, queimadas, chuvas e ventos fortes. Já a geração renovável, como eólica e hidrelétrica, são muito afetadas pelo regime de ventos e de chuvas nas regiões onde estão localizados. Desta maneira, é importante que todos estes setores possuam um bom gerenciamento de riscos climáticos, de forma que possam identificar os riscos e oportunidades no qual estão inseridos, para que tenham um maior suporte na tomada de decisões e consigam alocar capital de maneira eficiente, além de se tornarem mais resilientes frente às perturbações climáticas.

A temática de mudanças climáticas já é discutida há algumas décadas, mas nos últimos anos essas discussões vêm ganhando mais força, visto que os eventos extremos climáticos estão ocorrendo com mais intensidade e com mais frequência, é o que aponta o principal grupo de análise das mudanças climáticas, o IPCC (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Os primeiros relatórios do IPCC (década de 90), já apontavam que o aquecimento global causaria um aumento dos eventos extremos, e é justamente isso que temos notado atualmente. 

O setor de energia é um dos principais emissores de gases do efeito estufa em escala global, sendo esses os responsáveis por intensificar o aquecimento global e, consequentemente, favorecer o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Por conta disso, o Brasil vive um momento de transição energética relacionado a um crescimento acelerado das energias renováveis e diversificação da matriz energética brasileira, crescimento este especialmente relacionado a energia eólica e solar. Em 2015, por exemplo, a geração eólica no Brasil estava em aproximadamente 2500 MWmed, enquanto que em 2021 foi batido o recorde de aproximadamente 8200 MWmed gerados, um crescimento de mais de 200% (dados do ONS). Muito desse crescimento está ocorrendo pela necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono devido aos impactos que as mudanças climáticas já estão causando e ainda podem causar na sociedade.

Os modelos de projeção climática mais recentes provenientes do CMIP6 (Coupled Model Intercomparison Project 6) continuam sinalizando mudanças mais significativas dos eventos de extremos climáticos até o final do século 21 em todo o globo. No Brasil, os modelos climáticos regionais mostram que a região da Amazônia é uma das áreas que podem ser mais impactadas por secas mais severas. Ao longo da parte mais tropical do Brasil (no norte das Regiões Norte e Nordeste) as projeções são de chuvas mais intensas, sinal projetado também para o Sul brasileiro. De forma geral, o padrão de precipitação pode oscilar mais, entre anos com chuvas excessivas e anos com secas prolongadas. Desta maneira, é importante entender os riscos no qual o seu negócio está inserido, de forma que se possa ter ações preventivas que tornam os impactos da sua empresa menores em relação aos riscos climáticos.

A tecnologia e os novos parâmetros da manutenção de instalações elétricas

José Roberto Fabre, Gerente Comercial de Soluções Energéticas da CPFL Soluções

Demorou um pouco, mas o setor elétrico descobriu que compensa investir em tecnologias digitais para a manutenção de seus ativos, a fim de se obter o máximo rendimento e evitar problemas capazes de causar a interrupção do fornecimento. Pode-se dizer que estamos passando hoje por um processo de transição e modernização, que se desenvolve rapidamente e não tem possibilidade de volta.

A digitalização e outros recursos de inteligência aplicada já são utilizados em todas as etapas da manutenção, da preventiva à corretiva. Essas soluções, no entanto, têm um papel particularmente importante na manutenção preditiva, que envolve estudos, análises e técnicas de engenharia mais avançadas para estratificar um relatório capaz de prever algo que poderia ocorrer no futuro. Dessa maneira, torna-se possível intervir antecipadamente em determinado equipamento, evitando os transtornos e os prejuízos de uma parada inesperada.

A técnica de oscilografia, por exemplo, permite observar eventos transitórios que, se estiverem em determinada condição, podem requerer uma nova parametrização dos sistemas de proteção. No transformador, que é o coração da subestação, é possível fazer uma análise de óleo para observar alguns efeitos que estão ocorrendo e, de maneira antecipada, promover a intervenção adequada, fruto de uma preditiva.

Algumas geradoras já estão instalando equipamentos digitais que permitem a operação e a manutenção remota das subestações, por meio de inteligência aplicada, mas ainda com a intervenção humana. Em pouco tempo, porém, com o avanço da inteligência artificial e com machine learning, o sistema está coletando informações comportamentais das variantes do equipamento e automaticamente criando algoritmos que “aprendem” para se auto parametrizar ou indicar que o equipamento deve ser submetido a manutenção, contribuindo assim para a definição de planos para a tomada de decisão.

Investimento que se comprova

Esse momento de transição é empolgante, na medida em que delineia um cenário de mais eficiência, menos manutenção corretiva e redução de custos. Sim, redução de custos. Embora, à primeira vista, a adaptação dos ativos exija gastos em atualização tecnológica, esse investimento se mostra compensador para a empresa – isso pode ser facilmente comprovado quando se avaliam os prejuízos financeiros e de imagem provocados pelas paradas que ocorrem ao longo de determinado período de forma inadvertida.

Além dos danos provocados pela vegetação, animais e outros fatores externos, as instalações elétricas podem ser comprometidas todos os dias por problemas como mau contato, oxidação e pontos quentes – quando a energia se dissipa termicamente e, mesmo sem ser convertida em trabalho, passa pelo medidor e é cobrada na conta. A boa manutenção está diretamente relacionada à eficiência energética, à confiabilidade operacional, à produção e aos resultados financeiros do negócio.

E não é preciso que a empresa crie equipes próprias para fazer manutenção preventiva e preditiva de alto desempenho. A terceirização desses serviços permite que profissionais especializados realizem o planejamento customizado da operação e cuidem de todas as vertentes da manutenção, desde a repintura de estruturas e o reaperto de conexões até o planejamento inicial, a elaboração do projeto e a aplicação de recursos como digitalização, monitoramento aéreo por drones, oscilografia, inspeções termográficas para direcionar manutenções aperiódicas e outras ferramentas.

O que esperar para o futuro

Em pouco tempo, a manutenção das instalações elétricas estará ainda mais apoiada em sistemas digitais de controle distribuídos, em inteligência aplicada e em recursos como a termografia infravermelha, que permite o sensoriamento remoto de pontos ou superfícies aquecidas por meio da radiação infravermelha.

Entre os colegas do setor, costumamos dizer que a eletricidade não tem cheiro nem cor, mas não aceita desaforo. Se algo não está como se esperava, há uma reação que, às vezes, ocorre em cadeia, com as consequências que conhecemos.

O remédio, evidentemente, é a manutenção bem planejada, que produz uma efetiva vantagem competitiva e cujos benefícios se tornam inegáveis quando há resultados medidos – um argumento incontestável para quem planeja os investimentos.

O que se busca é o estado da arte na manutenção preventiva e preditiva por meio da mudança da atitude passiva – quando apenas há o reparo do dano – para uma ação efetivamente proativa, a fim de evitar que o problema aconteça. E se grandes players do mercado já estão se movimentando nessa direção, é sinal de que esse é mesmo um caminho certo e sem volta.

Novas práticas em projetos de infraestrutura e manutenção

Investir em novas práticas de infraestrutura e manutenção em projetos de energia significa apostar em técnicas inovadoras, ágeis e eficazes. Essa estratégia busca não só trazer mais economia financeira e redução de tempo, mas também considera a sustentabilidade como parte fundamental das iniciativas.

Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 22/10/2021.

Adotar novos métodos, no entanto, é uma tarefa mais complexa do que imaginamos. E, se não houver planejamento por especialistas da área, pode ocorrer o efeito reverso do que se espera, como atrasos, riscos de acidentes e até mesmo o cancelamento do projeto.

Com a expertise de nossos profissionais, nós, da CPFL Soluções estamos aptos a responder a qualquer tipo de dúvida e problema de infraestrutura em energia e manutenção. Há anos conduzimos grandes projetos nessa área, ajudando clientes de todos os segmentos com soluções energéticas mais modernas e sustentáveis.

Tecnologia em projetos de distribuição e transmissão de energia

Quando falamos em implementação de redes modernas de transmissão ou distribuição de energia, logo pensamos na construção de redes subterrâneas com sistemas interligados e estruturas aterradas. Contudo, essa não é a única alternativa.

Cada vez mais, soluções pensadas para projetos de redes aéreas trazem agilidade, precisão e economia. Um exemplo já praticado por nossos times, da CPFL Soluções é o uso da tecnologia Digger em projetos que exigem rapidez e eficiência de custo.

O equipamento é um caminhão utilizado para instalar as redes de distribuição de energia de maneira rápida e eficaz. Além de ser uma perfuratriz, que promove a instalação de até 6 postes em um só dia, o Digger conta com um cesto aéreo acoplado em sua estrutura, permitindo que o profissional execute múltiplas tarefas com o mesmo equipamento de forma segura.

Serviços – Manutenção

Também é possível utilizar práticas mais inovadoras no que se refere à manutenção da infraestrutura energética de uma empresa. E a chave para isso está na mudança da mentalidade sobre o assunto.

Empresas com maior maturidade energética já adotam um pensamento preventivo e preditivo em suas manutenções. Com esse planejamento, podem entender como a infraestrutura está sendo usada, além de calcular potenciais riscos e monitorar possíveis problemas.

Esse gerenciamento permite um maior controle de todo o ciclo de vida dos equipamentos do sistema elétrico, evitando paradas emergenciais que causam perdas financeiras e podem representar riscos para os funcionários.

Foco na sustentabilidade

A demanda por iniciativas mais sustentáveis tem ganhado protagonismo nos projetos de infraestrutura de energia. Nesse contexto, a diminuição das emissões de carbono compõe um elemento fundamental para projetos que já nascem com esse DNA sustentável.

No setor de Telecomunicações, os data centers, quando não utiliza de energia proveniente de fontes renováveis, são frequentemente vistos como um dos vilões das emissões de carbono, por consumirem elevada quantidade de energia em suas operações, com um impacto ambiental que tende a aumentar cada vez mais,

Pensando nisso, nossos projetos como CPFL Soluções, para esse segmento desenvolvem, desde a primeira conversa, iniciativas energeticamente eficientes e ambientalmente responsáveis, que garantem performance e sustentabilidade sem prejudicar as operações e o crescimento dos clientes.

Esses projetos são feitos de forma integrada e reúnem especialistas de diversas áreas para entender os desafios e objetivos de cada cliente, criando soluções customizadas para as suas necessidades.

Se você tem grandes metas de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura.

Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.  

Tudo sobre soluções de infraestrutura em energia

Existem muitos desafios em relação às principais soluções de infraestrutura energética, ponto fundamental de todo projeto de energia. Desse modo, contar com um planejamento e uma execução de excelência é essencial para um trabalho seguro e confiável.

Texto publicado na Revista Eletricidade Moderna em 24/09/2021.

Quando falamos em projetos de infraestrutura energética, estamos nos referindo a ativos de energia, como as linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição – aéreas ou subterrâneas. Mas qual a função de cada um desses elementos e de que maneira eles podem fazer parte do seu projeto?

Com anos de experiência no mercado de energia, nós, da CPFL Soluções, já auxiliamos centenas de clientes a projetar, implementar e manter os seus projetos de infraestrutura energética, garantindo melhores resultados e mais eficiência. Agora, vamos ajudar você a entender como esse investimento pode contribuir para o crescimento dos seus negócios.

Sistemas de transmissão

Os sistemas de transmissão permitem a interligação da sua fonte geradora ao consumidor final ou do consumidor ao sistema elétrico, assegurando que a energia seja transmitida ou chegue de forma segura e com máxima eficiência.

Um sistema de transmissão de energia possui quatro componentes fundamentais: torres, cabos, isoladores e subestações rebaixadoras ou elevadoras. A função principal das torres é sustentar as linhas de transmissão até uma altura segura, fazendo com que qualquer tipo de contato com veículos, pessoas, animais e vegetações seja evitado. Os cabos têm como função a condução da corrente elétrica e contam com o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e de aterramento.

Os isoladores, por sua vez, evitam o contato da parte energizada com as estruturas, suportando o peso dos cabos que estão transmitindo a energia. Por fim, as subestações são os locais onde a energia é adequada e retransmitida, reduzindo ou elevando a tensão até que se atinja o padrão necessário, eficiente e seguro para o uso final.

Grandes consumidores de energia podem se beneficiar muito ao investir na construção de uma linha de transmissão, garantindo fornecimento de eletricidade com menor número de piscas ou interrupções e menos impactos externos. Centros comerciais, condomínios industriais, indústrias ou até mesmo grandes obras de geração de energia são alguns exemplos de clientes que podem se favorecer com esse tipo de estrutura energética.

Cabines de distribuição

Trata-se de instalações elétricas para entrada de energia ligadas ao sistema de distribuição de energia do empreendimento. As cabines permitem que a eletricidade seja transportada e transformada no seu local de destino, contemplando a medição e a proteção das instalações e das pessoas. Dessa forma, devem ser projetadas para garantir mais eficiência e confiabilidade, além de melhores condições de segurança.

Empreendimentos com demanda superior a 75 kW podem ser muito beneficiados pela instalação de uma cabine de distribuição: elas promovem a condição de uma demanda mais barata quando comparadas a sistemas de baixa tensão, além de proporcionar mais estabilidade no fornecimento de energia, evitando paradas desnecessárias (muito comuns nas redes secundárias).

Redes de distribuição

As redes de distribuição são essenciais para fazer com que a energia chegue a todos os pontos do sistema – por exemplo, um bairro, um empreendimento imobiliário, um parque industrial de geração de energia ou até uma fazenda. Construir uma rede de distribuição dá mais confiabilidade para o seu negócio, garantindo mais estabilidade e eficiência no consumo de energia, sobretudo quando comparada às redes secundárias.

Existem dois tipos principais de redes de distribuição: subterrâneas e aéreas. Ambas funcionam de forma parecida, mas trazem vantagens diferentes para os projetos.

Por ficar enterrada, em galerias ou encaminhamentos subterrâneos, uma rede de distribuição subterrânea sofre menos contato com fatores naturais externos e, portanto, é mais segura, demandando também menos intervenções para manutenção. Há um risco menor de quedas e falhas de energia pelo fato de a sua fiação estar protegida de atuadores externos, tais como pássaros, árvores etc. Sem fios expostos, a rede subterrânea deixa o ambiente visualmente limpo. Por isso, são aliadas e ótimas opções para empreendimentos imobiliários em geral, tanto residenciais quanto corporativos.

Já as redes aéreas são estruturas que possuem um custo muito menor de instalação, fazendo com que os gastos do projeto sejam otimizados. Outra vantagem é o fato de ser uma estrutura de rápida instalação, garantindo a implementação de um projeto com mais agilidade. As redes aéreas são recomendadas para clientes que dispõem de espaços com baixa probabilidade de interferências externas nos cabos elétricos e em seus componentes energizados; além disso, aconselha-se que sejam áreas com pouca vegetação alta ou edificações próximas às instalações elétricas.

Se você tem grandes desafios de crescimento e busca mais eficiência na gestão da energia, este pode ser o momento de investir em um projeto de infraestrutura. Converse com um dos nossos especialistas para conhecer as melhores soluções e calcular o retorno do seu investimento.

O&M é destaque em tendências para 2022

Monitoramento dos ativos para controle das manutenções com foco em antecipação, é uma grande tendência que deve despontar neste ano em tecnologia e serviços de O&M.

Além de se destacar como produto em avanço em 2022, o trabalho de Operação e Manutenção é capaz de agregar a tecnologia na prática, uma vez que o foco se torna gerir a funcionalidade e capacidade da infraestrutura.

Tendências em Avanços Tecnológicos

Algumas novas tecnologias se destacam na mídia como promissoras para o mercado de infraestrutura e serviços em energia elétrica. Alguns exemplos são:

Microrredes: funcionam integradas ou não à rede de distribuição, e podem ser acionadas nos momentos em que ocorre falta de energia.

Blockchain e IoT (internet das coisas): também são úteis no setor energético, por exemplo reduzindo intermediários no fornecimento, e tornando viável aos consumidores a comercialização da própria energia.

Tecnologias em armazenamento de energia: Merecem destaque, as baterias e outras formas crescentes de armazenamento de energia, que são associadas ao benefício de custos competitivos.

Períodos críticos, como a crise hídrica de 2021, refletem em avanços de digitalização do setor energético no Brasil. À exemplo desta tecnologia, a CPFL Soluções está em grande movimentação para a digitalização de processos e serviços oferecidos aos clientes.

Na prática

Nos casos da frente de O&M, o Coordenador de Oferta e Aplicação na CPFL Soluções, Rafael Garcia, aponta que a principal preocupação dos clientes ainda está voltada para a indisponibilidade da planta e manutenção preventiva dos ativos.

A fim de atender tais demandas de acordo com os avanços tecnológicos, o time de aplicações avalia as especificidades de cada caso, e apresenta a melhor solução, com a preocupação de coerência ao conceito de ESG. Isso é, em todo o processo de planejamento, os especialistas analisam as soluções de menor impacto ambiental possível, assim como os impactos sociais, principalmente em relação à planta, em que exige um cuidado extra para a interação com um ambiente físico. Em relação à governança, o time precisa analisar os impactos destas soluções para o sucesso e planejamento do cliente.

Com isso, fica claro a importância de considerar as manutenções de infraestrutura elétrica, já no planejamento energético da sua empresa, e contar sempre com um serviço especializado e robusto, a fim de garantir a efetividade do serviço com sustentabilidade e competitividade.

Saiba agora mesmo: Sua empresa precisa de uma subestação de energia?

O caminho da energia elétrica é feito por um sistema de transmissão que começa nas usinas e chega até os transformadores que regulam a tensão, abaixando ou aumentando as tensões e correntes elétricas dos circuitos. Nas empresas, uma subestação pode ser aliada importante nesse processo, uma vez que atua para que a energia chegue na tensão adequada, conforme a demanda e a necessidade energética dos equipamentos utilizados naquela atividade.

Com essa infraestrutura, indústrias e outras corporações ganham eficiência energética, segurança e, de quebra, há facilidade de expansão para um aumento de demanda futuro.

Entre os benefícios relatados por empresas que já contam com subestação, destacam-se a melhoria da qualidade de energia, tarifas de energia reduzidas, bem como a redução considerável de quedas de energia. Outro ponto positivo é a facilidade de manutenção, uma vez que os componentes das subestações são desenvolvidos para conter falhas e garantir o isolamento dos trechos onde um eventual problema ocorreu, o que significa mais agilidade na solução de qualquer falha, permitindo rápida retomada das atividades produtivas.

Para ter a resposta se sua empresa precisa de uma subestação de energia, a recomendação é contratar uma consultoria especializada, com ampla experiência em avaliações técnicas dos sistemas energéticos. Caso a solução seja, de fato, a implantação da infraestrutura, essa consultoria poderá ser parceira no planejamento, apoiando no dimensionamento de fatores como o local escolhido, a capacidade energética necessária, as possibilidades de expansão e o plano de manutenção na infraestrutura energética completa.

Tudo deve ser feito observando criteriosamente as normas e legislações específicas do setor elétrico, pois antes do início das obras, o projeto precisa receber autorização da concessionária de energia.

Quer saber mais? A CPFL Soluções conta com um time de especialistas pronto para trabalhar em conjunto com a sua empresa, entre em contato agora mesmo!

Manutenção 4.0: Principais desafios e tendências de inovação da manutenção dos sistemas elétricos de alta e média tensão

Texto publicado na Revista Manutenção em 04/10/2021.

Assim como os demais nichos do mercado, a área de distribuição de energia enfrenta cenários desafiadores no que tange à manutenção e operação dos ativos. Com a evolução da demanda de carga e as incertezas climáticas diante do aquecimento global, o modelo tradicional de manutenção nessas instalações tem sofrido grandes transformações.
Frente a esses novos cenários, manter-se inerte é assumir o risco de aumentar as falhas e consequentemente comprometer a qualidade do fornecimento de energia do seu empreendimento. É necessário inovar não só nos sistemas de gestão da manutenção e automação de processos, mas também na forma de realizar a manutenção.
Todo o sistema elétrico de potência mudou com o decorrer dos anos. Equipamentos de pátio, sistemas de proteção e controle, sistema de supervisão e telecontrole, protocolos de comunicação e demais sistemas foram modificados. Essa evolução obriga a pensar em novas maneiras de gerir a manutenção do sistema. Diante do cenário atual, permanecer com modelos convencionais de manutenção significa não se adaptar à nova realidade do sistema, que traz como desafios:

● Elevações e variações relevantes de temperatura e elevação do consumo de energia elétrica no Brasil;
● Impacto do aumento da demanda de energia e diversidade nos perfis do controle de tensão. Necessidade da implementação de novas tecnologias no sistema.

No cenário com elevações e variações relevantes de temperatura, o dia pode conter até 25º de variação de temperatura (∆T). Com altas temperaturas e tempo seco, além de fatores externos que agridem a rede elétrica, como as queimadas, o consumo de energia eleva-se exponencialmente, exigindo cada vez mais das instalações elétricas de alta e média tensão.
A CPFL Soluções oferece experiência e eficiência no cuidado com os ativos dos clientes. Com técnicas customizadas, está preparada para apoiar o cliente nos momentos mais adversos e com maiores desafios para a manutenção e operação. Como especialistas no assunto, utiliza técnicas específicas, como por exemplo a termografia, uma técnica muito utilizada no setor elétrico.
Importância e aplicações da termografia frente às elevações e variações relevantes de temperatura e aumento do consumo de energia elétrica no Brasil.
Com as altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, o calor emitido pelo Sol é bloqueado, ficando preso na superfície terrestre, aumentando a temperatura média da Terra. O aquecimento global é uma realidade que se agrava anualmente, provocando alterações no clima e, consequentemente, no comportamento dos ativos, principalmente nos períodos de maior temperatura.
Contribuem para o aquecimento, a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes, a conversão do uso do solo, entre outras aplicações. Por isso, é importante que toda a indústria entenda a importância da descarbonização, estimulando a utilização de equipamentos e veículos elétricos e, sobretudo, a utilização de energias renováveis.
Enquanto ainda possuímos a presença significativa desses combustíveis e convivemos com variações expressivas de temperatura, essa elevação contribui diretamente para o aumento do consumo de energia elétrica no Brasil.

Figura 1 – Previsão de carga de energia para o cenário 2020-2025. Fonte: ONS.

O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) compartilha, no documento, “Previsão de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética ciclo 2021 (2021-2025)”, a previsão de carga de energia, superando 70.000 MWmédios, a partir de 2022, conforme apresentado no gráfico.
Diante deste cenário, é necessário traçar as melhores estratégias para atravessar períodos de demandas máximas de energia e grande exigência dos equipamentos. Técnicas preditivas de monitoramento de temperaturas, por exemplo, fazem-se necessárias nesses momentos.
Uma ferramenta importante para detecção das anomalias térmicas no sistema é a inspeção termográfica. A termografia é uma técnica preditiva, não invasiva e não destrutiva, de medição de temperatura e formação de imagem térmica de uma determinada instalação, que, por meio de representação gráfica, direciona as regiões que apresentam desequilíbrios e variações térmicas.

Figura 2 – Exemplo de inspeção termográfica.

As diferentes condições operativas de cada subestação tornam necessária uma visão sistêmica sobre as periodicidades, com base em variáveis que coloquem o sistema e o cliente no centro do negócio.
Portanto, para traçar a estratégia ideal é necessário alcançar o ponto ótimo das priorizações e periodicidades das inspeções nas instalações de alta e média tensão. Algumas das variáveis que são consideradas pela CPFL Soluções são:

● Número de unidades consumidoras atendidas;
● Potência instalada;
● Nível de curto-circuito;
● Taxa de falhas;
● Agentes externos – maresia, nível de poeira e poluição local;
● Características e tempo de operação dos pontos de conexões externos – tipos de conectores, materiais e reações.

Essa técnica preditiva tem evoluído e inovado as aplicações no setor elétrico. Já existe, por exemplo, para algumas aplicações, o monitoramento local fixo, integrado ao sistema de supervisão, gerando alarmes remotos para os valores de temperatura e variação ajustados.
Outro grande avanço, também já aplicado nas redes de distribuição de energia da China – Rede do Noroeste, Rede do Nordeste, Rede do Norte da China, Rede do Centro da China, Rede do Leste da China e Rede do Sul –, é o Robô Inteligente de Inspeção de Componentes Elétricos da Launch, que realiza inspeções com frequências definidas e em grande escala, reduzindo, ao máximo, os erros humanos. O robô usa uma câmera termográfica e realiza a inspeção completa em subestações de alta tensão e é capaz, inclusive, de emitir alarmes.
A plataforma é conectada ao computador de controle do robô via Ethernet, enquanto a unidade de controle principal controla o gerador de imagens térmicas de alta definição e o movimento da plataforma pela rede. A câmera termográfica produz vídeo analógico CVBS e a câmera de alta definição produz vídeo de H265.
Os dados de medição de temperatura são enviados à unidade de controle principal via Ethernet e via quadro de compressão de vídeo, proporcionando dados e informações de medição de temperatura com vários quadros em tela cheia, referentes às temperaturas mais altas e mais baixas.
O certo é que, precisa-se avançar com o modelo de inspeção, podendo ser aplicado, até mesmo, em circuitos de baixa tensão e circuitos de corrente. A CPFL Soluções, inclusive, tem, como experiência, situações em que, a partir de algumas ocorrências no sistema, houve elevação de temperatura em circuitos de corrente, com a detecção de folga na conexão do circuito com as novas chaves de correntes (bloco de testes). Um plano de ação de termografias e reaperto dos circuitos, que apresentavam variações de temperatura e de corrente, permitiu reduzir 90% das falhas no ano seguinte.

Figura 3 – Elevação de temperatura em circuitos de corrente.

Nota-se que a técnica é aplicada, em grande parte dos processos, em uma subestação. Trata-se de uma importante ferramenta para detectar potenciais falhas no sistema e agir preventivamente. Tão importante quanto realizar a inspeção termográfica é saber tratar os dados, montar um plano de ação e priorizar os atendimentos com senso de urgência.
Destaca-se, ainda, a importância de se detectar a causa raiz do problema para que as ações previstas sejam aderentes à redução do que está provocando os problemas. Dentre alguns modos de falhas dessas anomalias temos:

● Reação do material, como exemplo: barramentos de alumínio com cordoalhas de cobre e conexões não bimetálicas;
● Conexões mal feitas – torque indevido nas conexões;
● Limalhas nas conexões;
● Baixo isolamento;
● Desgaste do material;
● Passagem de correntes de curto circuito elevados na conexão.

Identificar o modo de falha é essencial para a criação das ações e assertividade na resolução do problema.
Outro novo modelo de inspeções visuais e termográficas possível é a utilização de drones, técnica já empregada por concessionárias, especialmente, em linhas de distribuição de média e alta tensão.

Figura 4 – Inspeções em redes elétricas

O drone é um excelente recurso para áreas remotas e áreas que apresentem terrenos instáveis, como brejos e ambientes muito úmidos. Em parques com linhas extensas, esse tipo de aplicação pode reduzir custos e substituir métodos mais onerosos, como inspeções heliportadas.
Portanto, podemos observar avanços significativos nos modelos de inspeções termográficas nas redes de alta e média tensão. A termografia é uma das técnicas mais efetivas na detecção de anomalias e exige que os profissionais explorem, cada vez mais, as suas diversas aplicações no sistema. Seu cenário, aplicação e tecnologia inserida têm evoluído expressivamente.
Existem aplicações em estruturas fixas com mobilidade, que permitem conexão via GPRS com a rede e já geram alarmes a partir de temperaturas ajustadas. O monitoramento remoto, associado à supervisão e aos registros e armazenagem em nuvem (disponíveis em plataforma web), já representa o avanço significativo e destaca a aplicação em indústrias 4.0.
Com grande experiência no assunto, a CPFL oferece soluções customizadas para diversas aplicações da técnica no sistema elétrico. A aplicação abrange não só as ações em campo, mas a emissão e análise dos relatórios termográficos, que, além da formalização, são ferramentas importantes, inclusive, para fins de auditorias.
Impacto do aumento da demanda de energia e diversidade de perfis no controle de tensão. Necessidade da implementação de novas tecnologias no sistema.
A chegada dos diferentes níveis de tensão e aumento da potência do sistema interligado trouxe consigo a elevação dos níveis de curto-circuito e a necessidade de modelos inteligentes de proteção, controle e automação.
Com a crescente evolução da demanda energética no Brasil, um grande desafio das distribuidoras é controlar a tensão diante do elevado consumo de carga no sistema. Como sabemos, à medida que o consumo aumenta, a tendência é que os níveis de tensão sofram queda, pois são grandezas inversamente proporcionais. Além disso, a diversidade do perfil dos consumidores, torna diferente o consumo por conjunto, não permitindo à concessionária ter uma forma uniforme para tratar os equipamentos que são responsáveis pelo controle de tensão, principalmente em níveis de alta tensão, como os comutadores sobre carga (OLTC).
O comutador em carga, também conhecido como comutador, comutador de derivação em carga (CDC) ou OLTC (on load tap changer), é um equipamento utilizado em conjunto com transformadores de tensão para variar a relação de sua transformação, sem que seja necessário o seu desligamento.
Tradicionalmente, a periodicidade da manutenção desse equipamento baseia-se em tempo ou número de operações. Independente das condições às quais são submetidos, eles são tratados, em sua maioria, da mesma forma. Uma ocorrência num ativo desses, fatalmente, compromete a operação de um transformador de potência, tornando assim, grande, a responsabilidade em manter o ativo sem falhas.
Recentemente foi lançado, em um lote pioneiro, o projeto da CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação), em parceria com algumas concessionárias, o SMC, sistema de monitoramento de comutadores.

Sistema Monitoramento Comutadores (SMC)

Esse equipamento cria uma “assinatura elétrica”, ativada a partir do acionamento do motor, criando um diagnóstico por meio de formas de onda do comportamento elétrico do equipamento, sendo capaz de antecipar grande parte dos problemas relacionados à comutação (momento em que o transformador altera o tap automaticamente em carga).
Assim, tem capacidade de antecipar falhas, gerar alarmes remotos, criar registros em memória, comunicar com o centro de operações por meio de diversos protocolos de comunicação, monitoramento remoto e online das grandezas elétricas e comportamento do equipamento, permitindo evolução no modelo de manutenção desses equipamentos, deixando de ser por tempo e operação para condição.
A CGTI cita algumas vantagens na utilização do equipamento, como:

● Assertividade na programação e data da intervenção da manutenção;
● Evita paradas desnecessárias ou não programadas em comutadores;
● Maior eficiência operacional dos transformadores de potência;
● Monitoramento remoto e online do funcionamento dos comutadores;
● Reduz custos de manutenção;
● Ganho de eficiência na definição de investimentos no ativo;
● Redução das manutenções corretivas e falhas;

Pensar diferente tem sido uma necessidade para quem atua na área de manutenção de sistemas de distribuição. Para estimular novas técnicas de manutenção, é importante a busca de parcerias com players que detêm know-how no assunto. A CPFL Soluções pode apoiar a indústria com uma revolução na manutenção, com a aplicação de técnicas e modelos inovadores.
Não há atividade de manutenção tão tradicional que não possa ser repensada. Técnicas eficientes e conhecidas têm sido principais alvos das revoluções na manutenção do setor elétrico.

Referência:
Site da Flir Systems
Site da CGTI

Manutenção Preventiva em instalações elétricas industriais

Texto publicado na Revista Manutenção em 26/07/2021.

Para garantir a confiabilidade e continuidade no fornecimento de energia, é necessário entender a necessidade da manutenção nos ativos do sistema elétrico.
Há muito tempo, ouvimos dizer que manutenção é custo para o processo. No caso de instalações elétricas, para que as manutenções sejam viabilizadas, é necessário que se entenda que a manutenção não é custo, mas sim investimento.
Investir em manutenção no sistema elétrico é vital para o crescimento e desenvolvimento do país. Uma vez que garantimos bons indicadores de continuidade, permitimos e trazemos investimentos, movimentamos a economia, garantimos, inclusive, a vida das pessoas, uma vez que o sistema alimenta hospitais, clínicas e outras missões críticas. Tão importante quanto expandir o sistema e viabilizar o acesso à energia para a população, é manter o sistema íntegro e operacional.
Sabemos que ainda temos muitas regiões carentes de energia e sistemas radiais inseridos no Sistema Elétrico de Potência, isso significa que grande parte dos consumidores são atendidos por circuitos que não possuem recurso, e, no caso de um evento (ocorrência), não há suplência, tornando ainda mais necessária a qualidade e gestão na manutenção de ativos do setor.
Quando falamos em redes de distribuição em alta (SDAT) e média tensão (SDMT), os maiores impactos nos indicadores de continuidade no fornecimento de energia são provocados por ocorrências que, em sua maioria, são ocasionadas por uma falha em equipamento ou circuito elétrico.
No contexto corporativo, a manutenção preventiva se torna essencial para a produção, sendo o cenário ideal para esses negócios sempre obter a maximização das atividades preventivas para a redução das manutenções corretivas (reparos), que são consideradas reativas, ou seja, realizadas apenas quando uma falha ocorre, e impactam diretamente na qualidade dos serviços prestados, assim como, elevam o custo operacional com peças e mão de obra.
Pinto e Xavier (2001 apud RODRIGUES, 2003) definem a manutenção corretiva como: “Manutenção corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor que esperado.”, já para (BRANCO FILHO, 2008), “Manutenção corretiva é todo trabalho de manutenção realizado em máquinas e equipamentos que estejam em falha para sanar essa falha.”
Quando a manutenção é tratada como investimento, é possível, inclusive, estabelecer projeções de continuidade e funcionamento dos ativos (indicadores de tempo médio de falhas e tempo médio de reparo).
Fora a redução de falhas, a manutenção tem um papel estratégico em investimentos. Em uma área regulada, tal como a de distribuição de energia, os investimentos realizados são tarifados pelo órgão regulador, ou seja, é possível receber, novamente, o investimento na rede, desde que seja para melhorar o fornecimento de energia para os clientes. Isso torna ainda maior a responsabilidade da manutenção em analisar qual manutenção, de fato, pode agregar valor à companhia, ou qual pode ser convertida em investimento, a partir da renovação do ativo. Para isso, ferramentas que identifiquem o risco operacional do ativo podem contribuir para a tomada de decisões.
Investir em soluções é essencial para o negócio da distribuição de energia, neste contexto a CPFL Soluções dispõe de portifólio completo de serviços para manutenções preventivas e instalações elétricas industriais. Com grande know-how adquirido ao longo de mais de cento e oito (108) anos de companhia, a empresa oferece desde o estudo do melhor modelo de manutenção a ser aplicado, até a instalação e manutenção do ativo, ou seja, soluções completas para o negócio.
Para permitir uma manutenção otimizada e com custos atrativos, a CPFL Soluções realiza a análise do melhor modelo de manutenção para o negócio, considerando também a probabilidade de investimento na renovação do ativo, uma vez que alguns sistemas de distribuição possuem ativos depreciados e com alto custo de manutenção.
A CPFL Soluções também oferece serviços customizados para o negócio, tendo a possibilidade de contratar somente a elaboração de projetos, e caso o cliente possua o projeto, e necessite apenas da execução com qualidade, a CPFL também oferece.
Cabe ressaltar que é sim papel da manutenção participar ativamente da sugestão e execução na renovação de ativos, afinal, é o órgão que possui maior conhecimento de como manter o ativo. A contribuição da manutenção pode ser dada através de trabalhos que relacionam o risco operacional de um ativo, a partir de parâmetros de confiabilidade gerados com informações de relatório de ensaios e até mesmo diagnósticos das possíveis falhas, balizando da melhor forma, quais os principais ativos que precisam de investimento.
Para entender melhor as necessidades e alguns modelos de manutenção, é essencial explorar os conceitos de manutenção preventiva e abordar modelos focados em produtividade e confiabilidade.

A Manutenção Preventiva

No segmento de energia, onde a “produção” diz respeito à qualidade no fornecimento de energia, ou seja, disponibilidade total dos ativos, se faz necessário, não apenas a realização das manutenções, mas, também, a criação de modelos estratégicos para a priorização e construção de um plano de manutenção.
Por definição de Pinto e Xavier (2001):
“A Manutenção Preventiva (MP) consiste em exercer o controle sobre o equipamento, de modo a reduzir a probabilidade de falhas ou a queda no desempenho, baseado em intervalos regulares de manutenção, ou seja, obedecendo a um plano previamente elaborado.”
Tanto os ativos críticos ou não, todos devem adotar a MP, de modo a antecipar-se as possíveis falhas, o que determina é o critério de priorização do planejamento das manutenções. Os planos de revisão seguem recomendações do fabricante e consideram aspectos relevantes, como histórico de ocorrências em equipamentos similares. Outra característica refere-se à sua execução, que deve seguir frequências específicas (semanal, mensal etc.) ou determinado número de horas trabalhadas. “Sua principal desvantagem é o gasto com substituição de componente, o que ocorre, geralmente, bem antes da ocorrência do defeito” (SANTOS, 2010).
No sistema elétrico, alguns fatores são primordiais para a construção de um plano estratégico de manutenção. Podemos citar, por exemplo:

● Número de operações;
● Idade do ativo;
● Quantidades de clientes atendidos;
● Criticidade do conjunto de unidades consumidoras regulatório (ANEEL)
● Tempo;
● Periodicidade indicada pelo fabricante;
● Estações do ano;
● Possibilidade de recurso (remanejamento das cargas);
● Severidade do ambiente

A partir dessas variáveis, é possível modelar um plano adequado à realidade da concessionária. Um fator primordial é que o plano de manutenção previsto seja dinâmico, respeitando, assim, os períodos mais críticos do ano, no que se refere à temperatura, demandas e consumo (variação das cargas) e contingências.

A Manutenção Preventiva Periódica

Tratando-se da periodicidade das manutenções, há dois modelos de manutenções preventivas a serem aplicados ao sistema. O modelo periódico conta com manutenções programadas em períodos definidos.
É muito comum atribuir a manutenção periódica a planos de manutenção. Certo, uma vez que existe uma periodicidade definida para as manutenções programadas, podemos, sim, elaborar um plano de manutenção com base em variáveis sistemáticas, mas ele não será o único ator das manutenções programadas.
Sobre os equipamentos inseridos no plano de manutenção periódico, Santos (2010) elenca algumas características que devem ser estudadas no equipamento onde se pretende praticar a MP:

Tabela Distribuição das Manutenções
Tabela 1: Distribuição das manutenções

A escala de cor representa, em média, o fator periodicidade, sendo as cores mais “quentes” representativas de uma periodicidade maior.
No geral, para a manutenção ser vista como investimento, o ideal é que se pratique um número de manutenções, predominantemente preventivas e preferencialmente periódicas, uma vez que as manutenções aperiódicas, muitas das vezes, são condicionais.

A Manutenção Preventiva Aperiódica

Outro grupo de manutenção preventiva são aquelas que não respeitam uma periodicidade definida. Isso acontece devido às características do sistema e às oportunidades que a manutenção encontra no decorrer do tempo.
Ao se tratar de prevenção e redução das falhas, é muito importante que sejam praticadas manutenções condicionais e planos de ação que foquem no que realmente está dando problema.
Podemos tomar, como exemplo, a manutenção de um TC, nas manutenções preventivas periódicas, geralmente realiza-se ensaios como: relação de transformação, resistência de isolamento, resistência de contato, limpeza e lubrificação, o equipamento estava com todos os ensaios dentro dos valores recomendados. Em uma intervenção aperiódica o profissional, notou ao abrir novamente o secundário do TC um vazamento de óleo dentro da caixa do secundário, foi verificado que devido a vibração do parafuso de terminal de enrolamento, ocorreu centelhamento, danificando a isolação e ocorrendo o vazamento de óleo. O que poderia ocorrer se tivéssemos que esperar o ciclo para realizar novamente a preventiva periódica?
Esse é um exemplo real, que pode gerar significativas reflexões aos times de manutenção. Será que aquilo no que estamos investindo tempo, planejamento e mão de obra é, de fato, o que tem gerado mais problemas?
Nos bastidores do resultado, a manutenção aperiódica do sistema elétrico trabalha estratégias de manutenção, baseadas, principalmente, em dois fatores:

● Condição operativa identificada a partir de técnicas preditivas
● Causa raiz de um defeito e planos de ação

Manutenção Preditiva

Só para não passar despercebida no artigo, lembramos que a manutenção preditiva também é um modelo muito aplicado no setor elétrico de potência. Ela, inclusive, é objeto para a definição das manutenções preventivas aperiódicas.
Por definição de Pintoe e Xavier (2001):
“A manutenção preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática.”
Segundo Lima e Salles (2005):
“O conceito de manutenção preditiva está inserido na modalidade de manutenção há, aproximadamente, oito décadas; porém, como outras modalidades de manutenção, efetivou-se como importante ferramenta de produtividade a partir de 1970, sendo que a sua evolução se evidencia, de fato, nas duas décadas mais recentes.”
Dentro do conceito de manutenção preditiva, não se encontra um programa completo de manutenção; no entanto, esta modalidade adiciona uma valiosa colaboração, que é imprescindível em qualquer programa de gestão de manutenção, visto que a proposta da manutenção preditiva é fazer o monitoramento regular das condições mecânicas, eletroeletrônicas e elétricas dos equipamentos e instalações e, ainda, monitorar o rendimento operacional de equipamentos e instalações, quanto aos seus processos. Como resultado desse monitoramento, aplica-se uma análise crítica dos resultados para obtenção da maximização dos intervalos entre reparos por quebras (manutenção corretiva) e reparos programados (manutenção preventiva), bem como maximização de rendimento no processo produtivo, visto que equipamentos e instalações estarão disponíveis, o maior tempo possível, para operação.
De acordo com Santos (2010):
“Esse tipo de manutenção consiste em programar a parada no momento necessário, tanto para a máquina ou equipamento, como para o processo produtivo. Isso é possível através do acompanhamento das condições da máquina e do modo como essas condições variam com o tempo. Este tipo de manutenção não visa a eliminação dos dois métodos anteriores (corretiva e preventiva), mas, sim, minimizá-los, de forma prática, técnica e objetiva, através de acompanhamento e monitoração de parâmetros, com uso de equipamentos, instrumentação adequada e inteligência aplicada.”
Reafirmando, a monitoração é contínua e a medição e interpretação das informações coletadas, durante a operação da máquina, é regular. Isto nos informa a ocorrência de variações nas condições da máquina, equipamentos e seus componentes, tornando a operação mais segura e econômica.
“A monitoração pode alterar a ocorrência das falhas, quando elas começam a se manifestar. A determinação do tempo antes da quebra é a maior vantagem, resultando em um sistema confiável, que pode até dispensar o uso de alarmes ou de sistemas de desligamento automático”
SANTOS, 2010
Tratando-se de condições operativas, é muito importante conhecer a forma como o ativo está operando no sistema. Esse diagnóstico pode ser realizado por uma simples inspeção visual, acompanhada de um checklist, onde seja possível registrar e identificar.

● Exposição a fatores externos (maresia, impurezas, poeira)
● Carregamento do equipamento
● Temperatura de operação
● Ruído
● Anomalias

A inspeção termográfica também é uma ótima ferramenta para direcionar manutenções preventivas aperiódicas, uma vez que sinaliza anomalias térmicas no sistema de distribuição, direcionando a manutenção.
A carteira de anomalias deve ser priorizada de acordo com algumas variáveis, tais como: temperatura, equipamento, número de clientes envolvidos, entre outras.
Outro excelente input para a composição da carteira de manutenções aperiódicas são as ocorrências no sistema. A análise detalhada de uma ocorrência pode compor planos de ação em curto, médio e longo prazo. O 5W2H que é uma ferramenta metodológica utilizada para compor planos de ação de maneira ágil, é uma boa alternativa para o caso.
Uma nova técnica preditiva aplicada ao sistema elétrico é a análise proativa de registros de perturbações (oscilografias). Todos os eventos em média tensão geram registros oscilográficos, que relacionam o comportamento elétrico do circuito, ou seja, registros de entradas analógicas (corrente / tensão) e entradas digitais (estado do equipamento, supervisões).
Isso quer dizer que podemos dar um passo à frente na manutenção, uma vez que analisamos antes os registros, para, então, direcionar as manutenções de forma planejada e mais assertiva possível.
Para ilustrar, um registro de oscilografia:

Registro de oscilografia
Registro de oscilografia

Em um mesmo registro, conseguimos analisar:

Uma vez analisados cada um dos itens, tem-se a oportunidade de direcionar, de maneira assertiva, a manutenção nos equipamentos, que já apresentam algum comportamento indevido.
Portanto, no que se refere à manutenção do setor elétrico, é imprescindível, para a boa condução da programação, o diagnóstico das atividades preventivas, para que se possa traçar a estratégia de execução, com base em periodicidade e priorização.
Existem muitas ferramentas preditivas a serem exploradas, no setor, para composição de planos preventivos, cada vez mais dinâmicos e eficazes.
O papel da manutenção se torna cada vez mais imprescindível para o desenvolvimento do país e da sociedade. O Brasil tem recebido grandes investimentos na área elétrica, exigindo uma resiliência cada vez maior na concessão dos ativos já existentes e na análise da viabilidade de manutenções condicionadas a renovação de ativos.
Para isso, o país precisa contar com empresas de alto know-how de manutenção elétrica, que promovam soluções ágeis e inovadoras para o sistema elétrico de potência. Pensando nisso, a CPFL Soluções se dispõe sempre à apoiar a indústria no geral, oferecendo aplicações otimizadas de estudo, implantação e manutenção, contribuindo para o desenvolvimento sociedade à partir da melhoria da qualidade no fornecimento de energia e produção das indústrias.
Determinadas atividades exigem a contratação de especialistas com know-how e expertise específicos. Este é o caso de sistemas e ativos elétricos, cuja manutenção demanda profissionais extremamente qualificados e habilitados com treinamentos e conhecimentos sobre normas específicas como por exemplo a NR10, NR33 e NR35.

Manutenções Elétricas

Para manutenções elétricas e parceria estratégica, existem no mercado empresas, como por exemplo, a CPFL Soluções, subsidiária da CPFL Energia, que possui soluções completas para manutenção preventiva, preditiva e corretiva de infraestruturas de fornecimento e distribuição de energia elétrica, assim como de subestações de média e alta tensão e de sistemas, equipamentos e ativos elétricos. Para saber mais detalhes, acesse o site da empresa e confira as modalidades de serviços.

Instalações elétricas industriais: 5 benefícios dos serviços de manutenção

Tão importante quanto a atividade exercida, a manutenção elétrica industrial é essencial para a continuidade das operações executadas dentro das organizações. Com um plano eficiente, é possível evitar as temidas interrupções imprevisíveis e as paradas indesejadas. Através da manutenção contínua dos equipamentos, é possível gerenciar o abastecimento de energia e garantir uma maior efetividade econômica e funcional de toda a rede.

Sendo assim, a manutenção elétrica industrial é um processo essencial para manter a eficiência da produção, evitando falhas e desperdícios. Visando uma operação contínua, é necessário realizar um acompanhamento preventivo para que não aconteçam paradas não previstas ou problemas decorrentes dos desgastes e sobrecarga dos equipamentos.

Tipos de manutenção elétrica 

Responsável pelo bom funcionamento dos equipamentos dentro de uma indústria, a manutenção elétrica industrial envolve uma série de procedimentos, como testes, monitoramento de sistemas, reparos e substituição de elementos, entre outros. Esse tipo de manutenção é realizado por profissionais habilitados, que acompanham os equipamentos de toda a organização, como:

Realizar paradas de manutenção preventiva não só reduz a chance de paradas inesperadas e danos nos equipamentos, como também otimiza o uso da energia elétrica dentro da indústria, garantindo uma maior economia e sustentabilidade.

Com a utilização contínua, os equipamentos podem apresentar avarias “invisíveis” que podem causar falhas, interrupções e acidentes graves, desencadeados por defeitos que poderiam ter sido facilmente resolvidos com uma postura preventiva. Por essa razão, é preciso estabelecer paradas ocasionais para a manutenção desses equipamentos. Existem três tipos de manutenção, cada uma delas voltada para um objetivo ou demanda, como veremos a seguir.

Manutenção Corretiva

Esse tipo de manutenção é indicado para momentos onde o sistema já está apresentando algum tipo de problema ou falhas, sendo necessário que seja feito um reparo imediato. Por conta do risco, a manutenção corretiva tem um caráter urgente, pois é feita para retomada de processos parados de prevenções maiores danos e eventuais acidentes. Para determinar a necessidade de manutenção, é preciso seguir um dos seguintes critérios ou comportamentos das máquinas:

Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é indicada para evitar problemas e interrupções inesperadas no funcionamento dos equipamentos. Através desse tipo de manutenção é possível identificar defeitos no sistema ou no maquinário antes que causem problemas maiores. 

Através da análise dessa manutenção, os equipamentos e os sistemas são conferidos em busca de peças com defeitos, fios desencapados, desgastes nos componentes, danos por mau uso, entre outros problemas. Ainda que nenhum mal funcionamento tenha sido identificado, é possível garantir que tudo continue funcionando com eficiência.

Caso seja identificado algum problema ou dano, o técnico responsável elabora uma estratégia para que o problema seja corrigido com agilidade. Diferentemente dos problemas encontrados na manutenção corretiva onde a resolução é mais complexa (muitas vezes envolvendo mais de um componente), a resolução nesse caso é mais simples, pois ainda não houveram danos ao equipamento ou ao sistema.

Por esse motivo, os custos necessários para a manutenção preventiva são consideravelmente menores do que na manutenção corretiva.

Manutenção Preditiva

Diferentemente dos dois tipos de manutenção anteriores, a manutenção preditiva não necessita de problemas ou intercorrências, funcionando de forma contínua e paralela com os equipamentos e sistemas da indústria. Muito utilizada no setor para monitorar o funcionamento do sistema e da produção, seu principal objetivo é compreender e prever o comportamento de todo o maquinário.

Assim como um software ou antivírus, a manutenção preditiva consegue entender como os equipamentos se comportam e propõe soluções mais inteligentes. Através dos dados obtidos, os responsáveis conseguem criar um cronograma e estabelecer o melhor momento para realizar a manutenção elétrica dos sistemas.

A manutenção preditiva é essencial para melhorar o funcionamento dos equipamentos e aumentar a sua vida útil. Além de evitar interrupções não programadas, esse recurso permite uma grande economia de custos para a organização. Sem a necessidade de reparos constantes, o maquinário atua com mais eficiência e com menos desgaste.

Manutenção em Linha Viva

Por lidar com linha viva, a manutenção nesse caso deve ser feita com muito cuidado, com a utilização de EPIs adequados. Ela pode ser feita de três maneiras diferentes:

5 benefícios dos serviços de manutenção

1. Consumo mais eficiente

Boa parte da energia consumida  no setor industrial acaba sendo desperdiçada com uma utilização ineficiente, gerando mais custos para a empresa. Através de um plano de gestão de manutenção, é possível aproveitar a energia de forma mais otimizada, garantindo uma maior eficiência energética. Esse planejamento ajuda a reduzir o desperdício de energia e de recursos, contribuindo com a saúde financeira da organização.

2. Valoriza a empresa

Com a criação e implementação de um plano de manutenção eficiente, a organização também abre portas para a inclusão de pautas relacionadas à sua agenda ESG (Environmental, social and corporate governance). Isso significa que, com o consumo energético mais eficiente, é possível estabelecer ações e melhorar processos visando a criação de uma empresa mais “verde”, comprometida com a sustentabilidade e com as questões ambientais.

3. Economia de custos com manutenção 

Os serviços de manutenção ajudam a aumentar a vida útil dos equipamentos, reduzindo os custos com substituições constantes. Além disso, com a manutenção preventiva, menor será a necessidade de reparos constantes na planta.

4. Produtividade

O gerenciamento assertivo da manutenção garante um aumento na produtividade e na eficiência dos equipamentos. Através dele, é possível reduzir as paradas não programadas e as falhas operacionais, proporcionando um aumento dos lucros e redução dos desperdícios na indústria.

5. Segurança 

Sabemos que a segurança é um aspecto primordial dentro da indústria, não importando qual a sua área de atuação. Realizar a manutenção constante dos equipamentos ajuda a prevenir falhas e acidentes, garantindo uma maior segurança para todos os colaboradores.

Independentemente do tipo, a manutenção da rede elétrica é essencial, não só para a continuidade das atividades, como também para a segurança de todos os colaboradores.

Para otimizar ainda mais as atividades da sua empresa, conte com a CPFL Soluções. Através da nossa consultoria, você pode trilhar o caminho mais seguro e eficiente para o seu negócio! Entre em contato conosco!

Rede de distribuição: Aérea Vs. Subterrânea

Tipos de rede de distribuição:

Rede de distribuição aérea

Mais comum no Brasil, a rede de distribuição aérea convencional é composta por diversos elementos, como:

Desenvolvido há mais de 50 anos, esse sistema de distribuição conta com uma fiação que pode ser classificada como primária ou secundária, de acordo com a sua tensão. Tecnologicamente falando, a rede de distribuição área se encontra saturada e apresenta um baixo nível de confiabilidade, principalmente por conta da sua alta exposição.

Como seus condutores não são isolados, não é um sistema adequado para áreas com arborização, pois o contato pode fazer com que todo o sistema se desligue. Nas áreas com construções e edifícios, é necessário que haja um afastamento mínimo para a prevenção de contato acidental com pessoas.

Esse é o sistema de distribuição mais barato do mercado, mas em contrapartida, apresenta um grande custo de manutenção. Por ser uma rede totalmente exposta às intempéries ambientais, ela apresenta uma alta incidência de danos e falhas, além de demandar a poda constante das árvores próximas. 

Além desse tipo de dano, também deve ser considerada a ocorrência de acidentes de trânsito (impacto de veículos contra os postes de sustentação da rede), tempestades com raios, animais, queda de árvores, ventos fortes, etc.

Foto de Rede de Distribuição Aérea – Imagem de banco gratuito online.

Rede de distribuição aérea compacta

Esse tipo de rede foi criado na década de 90 e apresenta um maior nível de segurança em comparação à rede convencional, principalmente por conta de dois fatores essenciais: por ser compacta, ela ocupa menos espaço (reduzindo a área de exposição) e por apresentar cabos com proteção.

Surgindo como uma alternativa mais funcional, a rede aérea compacta foi criada para aumentar a confiabilidade do sistema e melhorar a qualidade da energia elétrica distribuída. Ela é formada por um conjunto de cabos cobertos ou protegidos, fixados a braços metálicos e separadores. Ainda que protegidos, esses cabos não são necessariamente isolados, mas apresentam uma maior segurança quanto à arborização do ambiente. 

Foto de Rede de Distribuição Aérea Compacta – Imagem de banco gratuito online

Rede de distribuição subterrânea 

Esse tipo de rede, embora apresente um investimento maior, é um sistema muito mais seguro e confiável. Como toda a fiação é encoberta, apresenta uma menor exposição aos problemas ambientais e acidentes que interrompem a distribuição e causam danos na rede. Por esse motivo, apesar de ser mais caro, as redes subterrâneas demandam manutenção preventiva e corretiva muito menor comparada as redes aéreas, apresentando uma grande melhoria no custo-benefício da instalação.

Outra vantagem está na estética apresentada: sem a grande quantidade de fios expostos, o local fica com uma aparência mais limpa e organizada, valorizando os empreendimentos comerciais, a urbanização das cidades e indústrias. Também promove uma entrega de energia mais eficiente e confiável, de acordo com a demanda e as necessidades dos consumidores finais.

É uma alternativa precisa, que realiza o transporte e a distribuição de energia sem desperdício e falhas, sendo a melhor opção para grandes cidades, condomínios, grandes comércios e indústrias. Apesar da rede de distribuição subterrânea demandar um maior investimento, apresenta inúmeras vantagens, como maior previsibilidade produtiva, melhor desempenho e estabilidade na distribuição energética.

Foto de fiação subterrânea – Imagem de banco gratuito online

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Empresas que cumprem fielmente manutenção na infraestrutura energética percebem aumento de produção

Como sabemos, a sua empresa já tem o planejamento estratégico que contempla aspectos como orçamento anual, expansão e foco nos investimentos. Mas tão importante quanto estes pontos, é incluir nas estratégias do seu negócio um bom planejamento para implantação futura da infraestrutura energética. Inserir essa iniciativa na cultura organizacional é de extrema importância para uma operação sustentável, com altos níveis de qualidade e eficiência.

Sempre que as instalações de energia estão operando de forma adequada, os gestores têm maior previsibilidade do negócio e conseguem tomar uma série de decisões de forma mais assertiva.

Na indústria e nas demais atividades econômicas, existe uma relação direta entre energia e desenvolvimento. Afinal, sem o potencial energético adequado não é possível, por exemplo, expandir a produção para atender aumentos de demanda e se antecipar a novas necessidades de mercado. 

Nesse processo, adaptações não são feitas da noite para o dia. É por meio de um planejamento energético prévio que sua empresa saberá qual a infraestrutura necessária para comportar o crescimento em médio e longo prazo, evitando surpresas e, sobretudo, prejuízos difíceis de recuperar.

Outro benefício de um planejamento bem-executado é a possibilidade de levar, de vez, a sustentabilidade para as operações, por exemplo passando a utilizar energia proveniente de fontes renováveis, reduzindo a emissão de gases nocivos ao meio ambiente e, inclusive, podendo gerar créditos de carbono.

Em outras palavras, é com planejamento que sua empresa vai assegurar as necessidades energéticas com menor custo, do ponto de vista financeiro, sustentável e social.

100 obras de subestações e linhas de transmissão concluídas em 2019

Marco histórico de entregas é resultado do aumento na produtividade e melhorias no processo de planejamento interno da companhia.

Comemoramos o marco histórico de 100 obras entregues em 2019. O número é quase o dobro de trabalhos concluídos em 2018, resultado do aumento na produtividade e melhorias no processo de planejamento interno. Além disso, no último ano ainda realizamos 17 mil obras no setor de distribuição e reformamos mais de 9,5 mil equipamentos.

Das 100 obras entregues, 69 foram realizadas em subestações de energia – sendo quatro novas construções, uma obra para o cliente EDP em Suzano e outras três para distribuidoras do Grupo CPFL além de outras ampliações em subestações com a instalação de novos transformadores de potência, construção de novos bays de 138kV, entre outros.

As outras 31 obras têm relação com a construção de linhas de transmissão, sendo 7 novas linhas e ramais além de substituição e modernização de estruturas nos estados do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e em São Paulo.

Do total, 65 projetos foram executados pela própria equipe da CPFL Soluções e 35 por meio de parcerias, sendo 86 projetos destinados às distribuidoras do grupo e 14 realizados para clientes externos.

A otimização dos trabalhos é reflexo da implantação do Planejamento Integrado de Obras realizado no final do ano passado, criando maior sinergia no Grupo CPFL entre as áreas de Operações e Engenharia das Distribuidoras dos Grupo, Suprimentos Corporativos e CPFL Soluções”. Eduardo dos Santos Soares, presidente da CPFL Soluções.

Eduardo dos Santos, presidente da CPFL Soluções
Eduardo dos Santos Soares, presidente da CPFL Soluções

O aumento na produtividade dos times da empresa, as melhorias no processo de planejamento interno, reduzindo prazos de mobilização, e o recebimento de novos equipamentos também colaboraram para esta marca expressiva.