Se a sua empresa está pensando em economia de energia, há uma informação importante que você precisa saber: as diferentes modalidades tarifárias. Elas são um conjunto de tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência, definidas de acordo com o grupo tarifário em que o consumidor está classificado. Para isso, precisa-se conhecer bem o perfil de consumo do negócio para fazer a escolha que oferece o melhor benefício econômico.
Para entender as modalidades tarifárias, é essencial conhecer as diferenças entre as modalidades e o impacto delas no perfil de consumo da empresa. Dessa forma, é possível avaliar uma mudança de enquadramento, ou de sua própria operação, realocando o uso da energia ao longo do dia.
O consumo de energia varia de acordo com as horas do dia. No período de maior consumo, das 18h às 21h, o sistema elétrico é mais exigido para garantir o fornecimento. Dessa forma, é comum serem acionadas usinas termelétricas nesse período para atender a demanda. Essas usinas têm um custo de geração maior. Da mesma forma, o sistema de transmissão e distribuição também é mais demandado.
Portanto, uma vez que o sistema elétrico é mais exigido (tanto do ponto de vista de geração quanto de transmissão e distribuição), esse período é chamado de horário de ponta. Se a sua empresa tem um consumo maior nesse horário, vale destacar que seu custo com energia será maior. Os demais horários do dia são conhecidos como fora de ponta, pois são momentos em que o consumo é menor.
É necessário entender os grupos tarifários que os consumidores de energia estão classificados, levando em consideração a tensão em que são atendidos pelas distribuidoras de energia:
Consumidores do Grupo A são os atendidos em média ou alta tensão, acima de 2,3 kV.
Consumidores do Grupo B são os consumidores atendidos em baixa tensão, abaixo de 2,3 kV.
Mas como funcionam as modalidades tarifárias?
Segundo a ANEEL, as modalidades tarifárias são um conjunto de tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência. No caso das unidades consumidoras de alta tensão do Grupo A, as opções tarifárias disponíveis são as Tarifas Verde e Azul.
A Tarifa Azul é caracterizada por tarifas diferenciadas para o consumo e para a demanda de potência, e variam de acordo com as horas do dia. Por exemplo, uma indústria nessa modalidade tarifária terá uma tarifa para demanda (variando nos horários de ponta e fora de ponta) e outra tarifa para o consumo – também variando nos horários de ponta e fora
Já a Tarifa Verde é caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e uma única tarifa para a demanda de potência. Por tanto, uma empresa nessa modalidade terá que analisar o custo da tarifa única de demanda e avaliar o consumo nos horários de ponta e fora de ponta, já que o consumo na ponta gera um encargo elevado.
Olhando agora, para os consumidores do Grupo B, nota-se que há diferentes tarifas entre essas unidades, sendo elas a Tarifa Branca e a Tarifa Convencional Monômia, vejamos cada uma delas.
A modalidade tarifa branca é caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia; já a Tarifa Convencional Monômia, é uma tarifa única de consumo de energia, independente das horas de utilização do dia.
O benefício entre cada umas dessas tarifas, vai depender do perfil de consumo da empresa ou indústria. Recomenda-se que seja contratado uma consultoria especializada para realizar um estudo técnico para avaliar qual das modalidades pode trazer maior eficiência de custo para o seu negócio.
Não fique na dúvida. Aqui na CPFL Soluções temos especialistas preparados para te auxiliar nessa escolha, buscando sempre o melhor custo benefício para a sua empresa.