Por que as empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética?

As empresas estão investindo em projetos de baixo carbono e na transição energética por diversas razões, alinhadas a uma combinação de fatores econômicos, sociais e ambientais.

O primeiro ponto é a sustentabilidade ambiental. O aumento das preocupações com as mudanças climáticas e a degradação ambiental levou as empresas a reconhecerem a importância de reduzir suas emissões de carbono. Investir em projetos de baixo carbono é uma maneira de mitigar o impacto ambiental e contribuir para a sustentabilidade global.

Acionistas, consumidores e outros stakeholders estão cada vez mais conscientes e preocupados com as práticas sustentáveis das empresas. A pressão pública e a demanda por responsabilidade ambiental incentivam as empresas a adotarem práticas mais verdes e a investirem em soluções de baixo carbono.

Além disso, muitas regiões do mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas em relação às emissões de carbono e à pegada ambiental das empresas. Para cumprir essas normas e evitar penalidades, as empresas estão buscando formas de reduzir suas emissões e transitar para fontes de energia mais limpas, como as energias solar fotovoltaica e eólica.

O relatório Energy Transition Investment Trends da BloombergNEF apontou que os investimentos globais na transição do setor de energia totalizaram US 1,1 trilhões em 2022. As energias renováveis continuam atraindo a maior parte dos investimentos, atingindo um recorde de US$ 495 bilhões no período, 17% a mais do que no ano anterior.

Economia de custos

Outro aspecto importante que tem levado as companhias a investirem em projetos de baixo carbono é a economia de custos. A transição para fontes de energia mais sustentáveis pode, a longo prazo, resultar em economia de custos para as empresas. A eficiência energética e o uso de energias renováveis podem reduzir os gastos com energia, tornando as operações mais eficientes e econômicas.

Adicionalmente, as empresas que lideram a transição energética podem ganhar vantagem competitiva. A inovação em tecnologias limpas e práticas sustentáveis pode atrair clientes conscientes do meio ambiente, melhorar a reputação da marca e fortalecer a posição da empresa no mercado.

Cabe lembrar também que a exposição a riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas, como desastres naturais e flutuações nos preços de commodities, incentiva as empresas a adotarem estratégias de baixo carbono para mitigar esses riscos e garantir a continuidade dos negócios.

Investidores e instituições financeiras estão cada vez mais considerando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao tomar decisões de investimento. Empresas comprometidas com práticas sustentáveis podem ter melhor acesso a capital e condições de financiamento mais favoráveis. As empresas estão percebendo que a adoção de práticas sustentáveis não apenas atende às expectativas da sociedade e regulamentações ambientais, mas também pode ser benéfica para seus negócios a longo prazo, tanto em termos de responsabilidade social quanto financeira.

A CPFL Soluções tem um portfólio completo de produtos e serviços para ajudar a sua empresa no processo de transição energética e descarbonização do seu negócio. Produzimos energia limpa e renovável de diversas fontes e comercializamos créditos de carbono e certificados de energia renovável (I-REC).

Quer saber mais como a CPFL pode te ajudar a descarbonizar o seu negócio? Entre em contato com os nossos consultores. Será um prazer ajudar a sua empresa na jornada da transição energética!

Eletromobilidade vem se tornando realidade para empresas

O setor corporativo vem utilizando os veículos elétricos e híbridos para diversos fins. Uma pesquisa da Arval Brasil mostrou que 43% das empresas brasileiras já utilizam ou consideram utilizar alguma alternativa aos veículos a combustão nos próximos três anos.

Recentemente, empresas como Renner e Coca-Cola começaram a transportar parte dos seus produtos com essa tecnologia. A própria CPFL Energia investirá R$ 45 milhões, até 2024, em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) que auxiliarão o mercado a explorar modelos de negócios na área de mobilidade elétrica.

Aos poucos, a mobilidade elétrica se torna uma realidade no país. A frota total de eletrificados leves em circulação no Brasil chegou a 175.491 unidades  (janeiro 2012 a agosto 2023), segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Nos primeiros oito meses deste ano, houve um crescimento nas vendas de 76% na comparação com 2022, com mais de 49 mil unidades emplacadas.

O mercado de eletromobilidade também está atraindo novos investimentos focados nessa tecnologia. Em julho, a BYD Brasil anunciou que vai investir R$ 3 bilhões para implantar três fábricas na Bahia para produção de automóveis, caminhões e ônibus elétricos. A fabricação deve iniciar no primeiro semestre de 2025.

O apelo pelos veículos elétricos (ou eletrificados) está na necessidade de reduzir os impactos ambientais. O setor de transportes é um dos principais emissores de gases de efeito estufa (GEE). Um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil) mostrou que os veículos a bateria conseguem reduzir de 64% a 67% as emissões GEE em todo o seu ciclo de vida, em comparação com os tradicionais veículos a combustão com motores flex.

Além de contribuir para o planeta e para o atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance), os veículos elétricos são mais econômicos, pois exigem menos manutenção, reduzindo os custos logísticos das empresas.

No entanto, para que a eletrificação da frota seja bem sucedida, a energia que alimenta os veículos precisa ser proveniente de fontes limpas. A vantagem do Brasil é que 85% da matriz elétrica é composta por fontes renováveis, como hidrelétricas, eólica e solar. Algumas empresas optam por investir em garagem solares para garantir que a energia fornecida aos veículos não impacte o meio ambiente.

Outro ponto importante diz respeito a infraestrutura elétrica e de carregamento. Para que não haja problemas, as redes elétricas da concessionária e das empresas precisam estar preparadas para absorver essa nova demanda energética gerada pelos veículos elétricos. Por isso, antes de tomar a decisão de eletrificar a frota, recomendamos um estudo para que seja possível identificar a necessidade de reforços na infraestrutura.

A oferta de carregadores elétricos públicos de alta velocidade, os chamados eletropostos, é um gargalo que aos poucos vem sendo superado. Por fim, o custo da tecnologia também está diminuindo com o ganho de escala na fabricação de baterias, o que garante um cenário favorável ao uso de veículos elétricos.

Como as energias renováveis podem ajudar na economia verde

O aquecimento global tem causado mudanças drásticas no nosso clima e tragédias em todo o mundo. Uma amostra foram as recentes ondas de calor na Europa e nos Estados Unidos neste ano. Na Líbia, uma tempestade deixou cerca de 20 mil mortos e 45 mil pessoas precisaram sair de suas casas. No Rio Grande do Sul, as chuvas ceifaram a vida de mais de 40 pessoas em setembro.

Segundo os especialistas, para reverter esse cenário é preciso promover uma mudança drástica no modelo de desenvolvimento econômico mundial. E mais: essa transição precisa acontecer imediatamente.

A economia verde é um conceito que se refere a um modelo econômico sustentável e ecologicamente responsável, no qual o desenvolvimento econômico é alcançado com o mínimo impacto ambiental possível. Essa abordagem busca equilibrar o crescimento econômico com a proteção e a preservação do meio ambiente, promovendo a utilização eficiente dos recursos naturais e a redução da emissão de poluentes causadores do aquecimento global.

Na economia verde, as atividades econômicas são orientadas para a adoção de práticas sustentáveis, como a promoção de energias renováveis, a redução do desperdício de recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a implementação de tecnologias limpas. Além disso, a economia verde também está associada à geração de empregos verdes, ou seja, empregos que contribuem para a melhoria do meio ambiente e do bem-estar social.

As tecnologias de produção de energia renovável têm um papel estratégico na transição para uma economia verde, tanto do ponto de vista ambiental quanto social. A energia produzida por fazendas solares, centrais eólicas, termelétricas a biomassa e usinas hidrelétricas permitem que empresas de todos os portes e segmentos produzam bens e serviços com baixa emissão de carbono e menor impacto ambiental.

O hidrogênio verde é considerado um importante vetor para a descarbonização de indústrias fortemente baseadas em combustíveis fósseis, como no transporte. O transporte, aliás, está em transformação com a expansão da mobilidade elétrica. 

Além disso, as fontes renováveis têm um papel relevante no desenvolvimento social, criando milhões de empregos verdes de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar já gerou 1 milhão de empregos no país desde 2012.

Outros mecanismos de mercado relacionados às energias renováveis também contribuem para o desenvolvimento da economia verde. Como a comercialização de créditos de carbono e a compra de I-RECs. Ao comprar um crédito de carbono ou um I-REC, sua empresa está contribuindo para a ampliação da oferta de energia limpa e descarbonização do planeta. 

Não sabe como a sua empresa pode contribuir para a economia verde? Conte conosco para tirar as suas dúvidas e apoiá-lo nessa jornada tão importante para o planeta.

O protagonismo do mercado livre na ampliação da oferta de eletricidade renovável no Brasil

O mercado livre de energia é um ambiente de comercialização que possibilita ao consumidor negociar livremente com os fornecedores, sejam eles geradores ou comercializadores, atribuindo à distribuidora a responsabilidade pela entrega de energia ao consumidor.

Entre os benefícios do mercado livre podemos listar a redução imediata da conta de luz, uma melhor gestão do energético e a possibilidade de consumir energia limpa e renovável, o que contribui para preservação do meio ambiente e atingimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance).

Presente no Brasil há 25 anos, o mercado livre responde por 39% de todo o consumo de eletricidade do Brasil e deve chegar a 46% nos próximos anos com a autorização para que todas as empresas da alta tensão (Grupo A) acessem esse ambiente a partir de janeiro de 2024.

Isso significa que além das grandes corporações, empresas como supermercados, açougues, padarias, pequenas indústrias, entre outros, também poderão acessar o mercado livre.

Investimentos sustentáveis

Historicamente, o mercado regulado das distribuidoras sempre foi o responsável por ampliar a oferta de geração de energia do Brasil. No entanto, cada vez mais o mercado livre assume um papel protagonista no aumento da capacidade instalada.

Para se ter uma ideia, o ambiente de contratação livre respondia por 34% da expansão da geração do país em 2019. Agora, do total de 129,9 gigawatts (GW) de projetos autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) – com previsão de operação entre 2023 e 2029 – 92% serão destinados ao mercado livre.

Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL), os projetos de geração previstos no mercado livre somam R$ 384 bilhões em investimentos entre 2023 e 2029 e mesmo considerando apenas as usinas com obras em andamento e licença de instalação vigente, o que somam 18,5 GW no período, o mercado livre concentra 77% desses empreendimentos.

Energia limpa e renovável

Outra característica importante do mercado livre é a sua capacidade de atrair investimentos para tecnologias sustentáveis, isto é, que contribuem positivamente para redução dos gases de efeito estufa.

De acordo com a ABRACEEL, do estoque de projetos de geração previsto para o período de 2023 a 2029 (129,5 GW), cerca de 93% são usinas de fonte solar fotovoltaica e eólica, que produzem energia limpa e renovável. 

Também encontram seu espaço no mercado livre metade da produção de energia a partir de biomassa (52%) e grande parte das pequenas centrais hidrelétricas (45%) com previsão de entrar em operação até 2029.

O mercado livre representa um futuro mais sustentável e eficiente, oferecendo ao consumidor oportunidades que o mercado regulado não proporciona. Como consumidor livre, você pode economizar até 35% da conta de luz, o que colabora para aumentar a competitividade de grandes e pequenas empresas.

Quer ser um consumidor livre? Entre em contato conosco e saiba como reduzir seus gastos de forma segura, confiável e sustentável, com ganhos de curto e longo prazos para o seu negócio.

Saiba o que é o programa de descarbonização – Energias da Amazônia

Com o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na matriz elétrica da Região Norte e promover a descarbonização da Amazônia, a Presidência da República publicou no dia 17 de agosto o Decreto nº 11.648/23 que instituiu o Programa Energias da Amazônia.

Com altos investimentos previstos, o programa de transição energética visa reduzir a utilização de combustíveis fósseis na produção de energia elétrica na Amazônia, substituindo-a por soluções tecnológicas que contribuam para redução das emissões de carbono.

O programa prevê investimentos em energias renováveis, como a solar fotovoltaica, e em soluções a partir de combustíveis de baixo carbono, como biomassa, biocombustíveis líquidos, biogás e aproveitamento energético de resíduos.

Também serão aceitas soluções híbridas em que a capacidade de geração com combustíveis fósseis seja tecnicamente recomendada para garantia da segurança do suprimento, bem como soluções de armazenamento de energia e importação de energia elétrica, desde que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Em parceria com universidades, terceiro setor e o setor privado, o programa também prevê o treinamento e a capacitação da população local sobre a instalação, operação e manutenção de usinas renováveis e armazenamento de energia.

Os resultados do programa serão divulgados anualmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), tendo como referência o consumo de combustível fóssil empregado na geração dos Sistemas Isolados para o ano de 2022.

A avaliação será realizada com base  nas informações fornecidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL), Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS ) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE), e a submeterá à ciência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O que é Sistema Isolado?

O Sistema Isolado são localidadades isoladas, sendo a maior parte localizada na região Norte, que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, o suprimento de energia é atendido essencialmente por meio de termelétricas a diesel e óleo combustível.

Além de poluente, esse tipo de geração é custosa. O recurso para o pagamento desses combustíveis fósseis vem da CCC, que neste ano representa um custo de R$ 12 bilhões. A CCC é um encargo setorial pago por todos os consumidores brasileiros na tarifa de energia.

Apesar do custo elevado, o Sistema Isolado representa apenas 0,6% do consumo nacional de energia e 1,4% da população. No total, são 211 comunidades fora do SIN e 3 milhões de pessoas atendidas.

ESG na prática – Conheça a sigla “G” e como incluir as boas práticas de governança dentro de organizações

Chegamos ao terceiro artigo da série ESG na prática. Já apresentamos os conceitos por trás das siglas “E” e “S” e agora vamos apresentar o papel fundamental da sigla “G”.

A sigla ESG (Environmental, Social e Governance) se refere a três pilares essenciais para avaliar o desempenho corporativo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas.

O pilar governança (“G”) refere-se às práticas, políticas e estruturas que uma companhia adota para garantir que ela seja administrada de forma justa, transparente e responsável. Esse pilar ESG avalia como a corporação é dirigida, quem está no comando e como as decisões são tomadas. O objetivo é garantir que a empresa seja gerenciada dentro das leis, de maneira ética e transparente, e que os interesses de todas as partes sejam considerados.

A governança é a base que sustenta todas as práticas ESG, uma vez que garante a coesão entre os objetivos da empresa. Ela tem um papel fundamental na determinação dos critérios e padrões que vão forjar a cultura organizacional. A governança impede a falta de comprometimento com os direitos humanos, segurança no trabalho, corrupção, vazamento de dados de colaboradores ou clientes, bem como a violação de licenças ambientais.

Aqui estão algumas maneiras de colocar a governança corporativa em prática:

Conselho de Administração Eficiente: Tenha um conselho de administração independente e diversificado, com membros experientes e competentes que possam supervisionar e orientar a gestão da empresa.

Transparência Financeira: Mantenha uma divulgação financeira transparente e precisa, fornecendo informações claras e detalhadas sobre as finanças da empresa para investidores, acionistas e outras partes interessadas.

Códigos de Ética e Conduta: Desenvolva e implemente códigos de ética e conduta que orientem o comportamento dos funcionários e da alta administração, promovendo práticas empresariais éticas.

Participação dos Acionistas: Envolver os acionistas nas decisões importantes da empresa, permitindo que expressem suas preocupações e votem em questões relevantes.

Responsabilidade Social Corporativa: Integre a responsabilidade social corporativa na estratégia de negócios, considerando o impacto social e ambiental das atividades da empresa.

Avaliação de Riscos: Avalie e gerencie os riscos de maneira adequada, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros, legais e operacionais.

Auditoria Independente: Realize auditorias independentes regularmente para garantir a precisão das informações financeiras e o cumprimento das políticas e regulamentos.

Compromisso com a Sustentabilidade: Integre práticas sustentáveis na estratégia de negócios, considerando o impacto ambiental e social das operações.

Compliance Legal: Cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo que a empresa opere dentro dos limites legais.

Comunicação Transparente: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todas as partes interessadas, incluindo acionistas, funcionários, clientes e comunidades.

Governança dentro da CPFL Energia

Nossa dedicação à área de governança tem como objetivo primordial a criação de valor de maneira sustentável, transparente, equitativa e responsável para todos os nossos stakeholders, considerando o contexto econômico, social e ambiental em que nossos negócios estão inseridos.

O Grupo CPFL mantém uma sólida estrutura de governança, alinhada com as melhores práticas do mercado. Como acionista majoritária, a State Grid Brazil Power, subsidiária da State Grid Corporation of China, uma das maiores empresas do mundo e líder global no setor de energia, desempenha um papel fundamental.

Nossa estrutura de governança é composta pelo Conselho de Administração (CA), pelo Conselho Fiscal, pela Diretoria Executiva e por cinco Comitês de Assessoramento ao CA (Comitê de Auditoria; Conselho de Estratégia, Crescimento, Inovação e ESG; Comitê de Finanças e Gestão de Riscos; Comitê de Partes Relacionadas; e Comitê de Pessoas).

As nomeações de conselheiros e executivos obedecem a critérios rigorosos, valorizando a diversidade de conhecimentos e experiências de indivíduos diversos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas negras, representantes de diferentes gerações e nacionalidades. Isso nos permite aproveitar uma ampla gama de perspectivas enriquecedoras para promover um debate eficaz no processo de tomada de decisões de alta qualidade.

Nossos Comitês desempenham um papel fundamental nas decisões estratégicas do CA, garantindo maior eficiência e assertividade nas decisões:

– O Comitê de Estratégia, Crescimento e Inovação e ESG monitora nosso Plano Estratégico e Plano de Sustentabilidade.

– O Comitê de Pessoas é responsável pela avaliação das indicações dos membros dos órgãos de governança e critérios de remuneração.

– O Comitê de Finanças e Gestão de Riscos analisa e monitora o desempenho econômico-financeiro.

– O Comitê de Partes Relacionadas, entre outras funções, avalia os procedimentos de seleção e contratação de fornecedores e prestadores de serviços.

– O Comitê de Auditoria assegura a integridade dos controles contábeis e financeiros dos negócios e operações do Grupo CPFL.

– A Gestão de Riscos da CPFL Energia desempenha um papel crítico em nossa governança corporativa, abrangendo os riscos internos e externos da empresa, bem como as principais tendências que podem afetar nosso negócio, incluindo os riscos estratégicos.

Nossa atuação em todos os nossos negócios é pautada por princípios éticos e de transparência, em total conformidade com as leis e regulamentos, mantendo relacionamentos responsáveis com nossos stakeholders.

Também mantemos um Canal de Ética gerenciado por uma empresa independente, o que garante a integridade e a confidencialidade das informações, bem como o anonimato dos denunciantes.

Comprometidos com a segurança dos dados e informações pessoais de nossos clientes, colaboradores e outros públicos de interesse, fortalecemos nossa atuação responsável em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por meio do Programa de Governança e Proteção de Dados.

A segurança física de todos os envolvidos em nossas operações é uma prioridade inegociável, e nossas ações refletem esse compromisso.

A segurança das barragens de nossas hidrelétricas é crucial para a continuidade de nossos negócios, e seguimos todas as regulamentações da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Iniciativas como o Programa Arborização + Segura e o Programa Guardião da Vida demonstram nosso compromisso com a prevenção de riscos e a preservação ambiental.

Em 2022, juntamo-nos ao movimento #MenteEmFoco da Rede Brasil do Pacto Global, destacando a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e combatendo o estigma associado a esse tema.

Nossa busca pela excelência e resultados nos negócios é impulsionada por nossa atuação responsável, em conformidade com os pilares ambientais, sociais e de governança, e com o apoio estratégico de nossa acionista majoritária, a State Grid Corporation of China (SGCC). Isso nos permite continuar sendo uma empresa de referência em sustentabilidade corporativa.

Sua empresa está no caminho certo para a Energia do Futuro? Descubra agora.

Quando imaginamos o futuro da energia e do nosso planeta, imediatamente nos conectamos com práticas de sustentabilidade. A adoção de metas ESG para abraçar fontes de energia renovável é apenas uma entre as várias medidas que as empresas têm à disposição para construir e transformar o futuro energético. Contudo, essa é somente uma das muitas peças de um quebra-cabeça maior.

Considerando a perspectiva financeira, a economia de energia não apenas conserva recursos valiosos, mas também libera fundos cruciais para investimentos que promovam o crescimento empresarial de maneira sustentável. Empreendimentos que abraçam o Mercado Livre de Energia e adotam a missão de compensação de carbono ilustram exemplos concretos das ações possíveis no presente para moldar positivamente o amanhã.

Para saber em qual momento dessa jornada sua empresa está, responda o nosso Quiz especial! Em apenas 5 passos saiba o que falta para o seu negócio atingir a Energia do Futuro, avançando ainda mais em economia de energia e sustentabilidade energética.

Ao final do Quiz você receberá uma análise personalizada e recomendações para o equilíbrio entre prosperidade econômica e responsabilidade ambiental.

Vamos descobrir?

Entenda seu contrato de energia no mercado livre

Mês a mês estamos abordando diversos tópicos relacionados ao contrato de energia, tipos de energia do mercado livre de energia, seus respectivos descontos, unidade consumidora, percentual de carga contratada etc.

Este mês vamos continuar falando sobre alguns elementos que fazem parte de um contrato de energia. São eles: Sazonalidade, flexibilidade, modulação e garantia financeira.

Sazonalidade: É ela que forma a curva anual de consumo do cliente, conforme a quantidade de energia alocada mês a mês previamente. É definida em percentual e permite que os valores contratados mensais sejam alterados, desde que não ultrapassem o limite da sazonalidade estipulado em contrato e o volume de energia contratado anual.

Flexibilidade: A flexibilidade é composta pelos limites mínimos e máximos que são aplicados aos volumes mensais “sazonalizados”. 

Modulação: A modulação, permite que os valores horários do contrato sejam registrados de acordo com a curva de consumo da unidade. O tipo de modulação vai determinar como vai ser esse registro. Pode ser “carga”, com o registro hora a hora, seguindo o consumo hora a hora do cliente. Ou pode ser “flat”, que é o registro do mesmo volume de energia para todas as horas.

Garantia Financeira: A Garantia Financeira tem por objetivo assegurar o pagamento do contrato de energia, semelhante à garantia dos contratos de aluguel.

Entre as modalidades aceitas pelo mercado, temos a Carta Fiança Bancária, o Seguro Garantia, o CDB Caucionado, a Fiança Corporativa e o Depósito Caução.

Vamos continuar abordando estes temas nos próximos meses. Caso tenha dúvidas e queira nos contatar, mande e-mail para [email protected].

Energias renováveis atraem investimentos bilionários para o Brasil

Para aumentar a integração e participação das energias limpas no Brasil, o novo plano de investimento do Programa de Integração de Energia Renovável (Renewable Energy Integration- REI – Program) prevê investir US$ 70 milhões. A previsão é que esse total mobilize US$ 9,1 bilhões de capital privado, para ser implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.

O Plano do Brasil contempla três frentes de atuação. A proposta inclui recursos para digitalização e modernização de usinas hidroelétricas; digitalização e automação das redes de transmissão e distribuição; descarbonização dos sistemas isolados e tecnologias de armazenamento; e para desenvolvimento do hub de hidrogênio verde no Ceará.

Já o Branco do Nordeste disponibilizou R$ 10 bilhões para investimentos em projetos de energia renovável em 2023. Nos últimos cinco anos, o BNB destinou mais de R$ 31 bilhões para projetos de energia eólica e solar fotovoltaica.

O Brasil tem vocação para gerar energia renovável, tanto que 85% da nossa matriz elétrica é proveniente de energia limpa, enquanto no mundo essa proporção não chega a 27%. De um total de 207,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada no país, 179,6 GW são provenientes de fontes renováveis. As fontes renováveis contemplam as hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa, todas consideradas limpas por não emitirem poluentes na produção de energia elétrica.

Nos próximos dez anos, cerca de R$ 119 bilhões serão investidos nessas tecnologias, sendo que 60% deve ser disponibilizado para fontes eólicas e solares, de acordo com o último Plano Decenal de Expansão, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Em 2022, cerca de 92% da energia produzida no Brasil foi proveniente de fontes renováveis. Os destaques foram as usinas hidrelétricas, que corresponderam por 73,6% do total gerado e as eólicas que representaram 14,6%.

A energia solar distribuída merece destaque no país pelo seu crescimento exponencial. Em 2019 eram 2,2 GW instalados e hoje somam 22,3 GW até o início de julho de 2023. Somando com a geração solar centralizada, a fonte chega a 32 GW ou 14,8% da matriz.

Desde 2012, a fonte solar já trouxe cerca de R$ 155,6 bilhões em novos investimentos para o Brasil, segundo dados de julho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Já a fonte eólica centralizada soma 26 GW de capacidade e já atraiu US$ 42,3 bilhões de investimentos entre 2010 e 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

Cresce a participação das fontes eólica e solar nos países do G20

O carvão está sendo substituído pelas fontes eólica e solar nos países do G20. Isso é o que revelou a quarta edição do Global Electricity Review, publicado em maio pelo think tank de energia Ember, que analisa os dados globais do setor de energia.

O Grupo do G20 é composto por 19 nações e um bloco econômico: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia. 

As fontes renováveis atingiram a participação combinada de 13% da eletricidade em 2022, em comparação com 5% em 2015. Já o carvão caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022.

Apesar do avanço, o relatório aponta que a transição energética não está ocorrendo com a rapidez necessária para cumprir as metas do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.

As fontes renováveis são fundamentais para se alcançar as metas de emissões dos gases de efeito estufa pactuadas por 196 países no Acordo de Paris, que consiste em reduzir 37% das emissões até 2025 (comparados aos níveis de 2005), estendendo a meta para 43% até 2030. 

Os líderes em energia eólica e solar são a Alemanha, com 35% da matriz, seguida do Reino Unido (22%). Por outro lado, Rússia, Indonésia e Arábia Saudita não têm quase nada de energia eólica e solar em suas matrizes. A Arábia Saudita tem quase 100% da sua energia a partir de petróleo e gás. A África do Sul (85%), a Indonésia (82%) e a Índia (77%) completam o ranking dos mais dependentes dos combustíveis fósseis.

As energias eólica e solar combinadas somam 17% no Brasil, mas esse númeero vai chegar a 22,2% em 2027, segundo dados atuais do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Declínio do Carvão

O sucesso da energia eólica e solar tem sido fundamental para o declínio do uso do carvão nas economias desenvolvidas do G20, que caiu 42% entre 2015 (2.624 TWh) e 2022 (1.855 TWh). O Reino Unido se destacou porque reduziu o uso do carvão em 93% desde a assinatura do Acordo de Paris. Itália reduziu pela metade, enquanto os Estados Unidos e a Alemanha reduziram um terço. A Austrália reduziu sua dependência do carvão de 63% (2015) para 47% (2022). No Brasil, a geração a carvão representa 1,5% e vai cair para 1,3% em 2027, segundo dados do ONS.

A transição energética é para todas as empresas?

A transição energética é o movimento global que representa uma mudança de paradigma em relação ao consumo de energia. O conceito é reduzir, no limite, eliminar o consumo de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão – passando a priorizar o consumo de energia renovável, como hídrica, eólica e solar, que causam menos impactos ao meio ambiente.

A transição energética, porém, se estende para gestão de resíduos, eficiência energética, digitalização e outros meios necessários para que atinjamos o objetivo comum de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e as suas consequentes influências nas mudanças climáticas.

Você pode se perguntar: o que a transição energética tem a ver com o meu negócio? Sabia que só de consumir energia o seu negócio já está causando impacto ao meio ambiente? Imagine a quantidade de dióxido de carbono que o transporte de seus produtos despeja na atmosfera?

Como meu negócio pode ajudar na transição energética? 

O primeiro passo é mapear o impacto de suas atividades (isso inclui terceiros) no meio ambiente. Em seguida, deve-se avaliar e buscar as soluções de descarbonização mais adequadas para cada elo da cadeia do seu negócio. Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa

Por exemplo, se o seu negócio consome muita energia elétrica, você pode implementar soluções de eficiência energética e passar a produzir mais com menos recursos. Você também pode optar pelo mercado livre de energia a fim de conseguir comprar eletricidade de fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica.

Todas essas ações são importantes para colocar a sua empresa no caminho da transição energética. Porém, há outras medidas que vão além da energia. Como conduzir um projeto de gestão de resíduos, reduzir o consumo de papel e plástico, reaproveitar matérias primas, modernizar processos, digitalizar, automatizar, assim como estabelecer uma rede de fornecedores sustentáveis.

Além de investir em alternativas, como a eletromobilidade, as empresas têm um papel crucial na implementação da eletromobilidade e na transição para um futuro mais sustentável em termos de transporte. A eletromobilidade no mundo dos negócios ajuda na promoção de um futuro mais sustentável em termos de transporte, oferecendo benefícios ambientais e econômicos

Empresas que se preocupam com o meio ambiente ganham em sustentabilidade, eficiência, produtividade e reputação junto ao mercado. Segundo uma pesquisa realizada pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de marcas que investem em sustentabilidade.

As empresas são fundamentais no sucesso da descarbonização da economia. Faça a sua parte e conte conosco para ajudar na transição energética do seu negócio.

O que é pegada de Carbono?

A pegada de carbono é a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) emitidos na atmosfera por uma atividade humana, direta ou indiretamente ou no processo de produção de um produto especialmente o dióxido de carbono (CO2). Quanto maior a sua pegada de carbono, mais poluente é sua atividade. Portanto, o objetivo é reduzir a pegada de carbono do seu negócio, tornando-se uma empresa mais sustentável.

A lista de gases de efeito estufa não inclui somente o dióxido de carbono (CO2), mas diversos outros tipos de gases. Todos esses gases são importantes para manter a temperatura ideal para a vida na Terra. Porém, quando produzidos em excesso, aprisionam mais calor do que o necessário, contribuindo para o aquecimento global e suas consequências nas mudanças climáticas.

Portanto, somos responsáveis por diminuir a nossa pegada de carbono, com mudanças como mudar hábitos alimentares, reduzir o consumo de recursos naturais e fazer gestão do lixo. Da mesma forma, as empresas que querem ser mais competitivas na economia verde precisam calcular suas emissões e propor ações para reduzi-las.

As emissões podem ser medidas por ferramentas e através de empresas especializadas.

De acordo com o GHG Protocol (Greenhouse Gas Control), as emissões são classificadas em escopos 1, 2 e 3. Os dois primeiros são obrigatórios para as empresas e o terceiro é voluntário – e também difícil de ser monitorado.

– O escopo 1 são as emissões diretas das empresas, como dos equipamentos que consomem combustíveis fósseis, como o consumo de combustíveis da frota de veículos pertencentes à empresa, ou processos industriais que envolvem a degradação de carbonetos.

– O escopo 2 se refere às emissões indiretas relacionadas ao consumo de eletricidade.

– O escopo 3 são as emissões ligadas à operação da empresa, como extração e manuseio matéria prima, viagens de negócio, transporte de funcionários, descarte de resíduos, entre outros.

Uma vez que se sabe qual é a pegada de carbono do seu negócio, o segundo passo é buscar soluções para mitiga-la. As mudanças podem partir de pequenas ações, como reduzir/eliminar o uso de papel e plástico – ou de medidas mais desafiadoras, como investir em máquinas e equipamentos mais eficientes, implementar um programa de gestão de resíduos, contratar fornecedores mais sustentáveis e consumir energia renovável.

Se todas essas ações não forem suficientes para zerar a sua pegada de carbono, você pode recorrer ao crédito de carbono. Os créditos de carbono podem ser comercializados em mercados específicos, onde empresas, governos ou indivíduos podem comprar esses créditos para compensar suas próprias emissões de GEE. Ao adquirir os créditos, as empresas podem compensar parte ou a totalidade de suas emissões, contribuindo assim para a redução global de emissões.

O crédito de carbono consiste na atribuição de um valor econômico às reduções de emissões de GEE realizadas por projetos ou atividades que buscam reduzir ou evitar a liberação desses gases na atmosfera.

O processo funciona da seguinte maneira: quando um projeto implementa ações que levam a uma redução verificável e mensurável das emissões de GEE, ele pode gerar créditos de carbono equivalentes a essa redução. Esses créditos representam a diminuição das emissões em relação a um cenário de referência, que é estabelecido levando em conta as emissões que ocorreriam na ausência do projeto.

E você sabia que a CPFL Soluções comercializa Créditos de Carbono?

Conosco você pode adquirir créditos de carbono com a certeza da qualidade de origem. Somos produtores de crédito de carbono, através dos nossos projetos de energia renovável, com capacidade estimada de emitir 2,8 milhões de créditos de carbono por ano. Temos quatro usinas eólicas no Rio Grande do Norte, duas PCHs em Minas Gerais e uma PCH e quatro hidrelétricas em Santa Catarina, todas geradoras de créditos de carbono.

Então se a sua empresa quer reduzir a pegada de carbono, conte com o nosso portfólio de descarbonização, clique aqui e saiba mais.

Entenda por que as empresas estão compensando as suas emissões de CO2

Segundo um relatório da Global Carbon Project, as emissões globais de gás carbônico chegaram a 40,6 bilhões de toneladas de CO2 em 2022, o maior volume anual de todos os tempos. Buscando reverter esse cenário, os signatários do Acordo de Paris prometeram zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isso implica em uma queda de 43% nas emissões até 2030. O Brasil estabeleceu uma meta de reduzir 50% das emissões de carbono até 2030.

A preocupação com o impacto ambiental tornou-se um imperativo de mercado. Isso porque  consumidores e investidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de empresas engajadas com o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, em português).

Com isso, muitas empresas estão tomando ações para ser mais sustentáveis e reduzir a sua pegada de carbono. Há algumas formas de reduzir suas emissões, como por exemplo, promover ações de eficiência energética, como substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, bem como fazer uma boa gestão da energia.

Algumas empresas estão adotando a política de ter seu consumo de energia totalmente ou parcialmente suprido por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Para exercer o poder de escolha na hora de comprar energia, a empresa precisa migrar para o mercado livre. Outras empresas estão optando por gerar a própria energia renovável, investindo na instalação de placas solares fotovoltaicas em telhados e terrenos.

Nós, da CPFL Soluções, temos um portfólio completo de serviços para descarbonizar a sua empresa. Como a opção de créditos de carbono, que é utilizada para compensar parcial ou totalmente suas emissões, de acordo com o seu inventário de emissções de CO2. Outra alternativa é a aquisição dos certificados de energia renovável, o I-REC, que garante que a energia consumida pela sua empresa é proveniente de fontes renováveis.

O que você está fazendo para reduzir as emissões de carbono do seu negócio?
Conte com a CPFL Soluções para deixar seus negócios mais sustentáveis.

Veja como é a Logística Reversa no Setor Elétrico

O Brasil gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelp). É pensando em reverter esse cenário catastrófico que a logística reversa está ganhando espaço entre empresas que buscam adotar modelos de negócio sustentáveis, considerando os impactos ambientais e sociais. Como não podia ser diferente, a logística reversa também está presente no setor elétrico brasileiro.

O sistema elétrico nacional é formado por cerca de 179.000 km de linhas de transmissão, muitas delas operando há dezenas de anos. Da mesma forma, a rede de distribuição de energia é formada por milhares de cabos, transformadores e postes. Esses equipamentos geram toneladas de resíduos que, se não fosse pela logística reversa, causariam um enorme impacto ao meio ambiente.

A logística reversa é o processo logístico que envolve o retorno de produtos, materiais ou embalagens do consumidor final de volta à cadeia de produção. O objetivo é recuperar produtos e materiais para reduzir os impactos ambientais. Na logística reversa é necessário planejar e coordenar toda a cadeia de suprimento, desde a coleta dos produtos ou materiais até a destinação final.

Ao contrário do modelo linear de extrair, produzir, consumir e descartar – a economia circular busca manter os materiais em ciclos de uso contínuo, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental.

Nós da CPFL não só praticamos a logística reversa como tornamos a prática em uma unidade de negócio sustentável. A Reformadora, foi inicialmente pensada para reformar equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou o seu escopo para atender a outras concessionárias.

A Reformadora é uma das nossas principais iniciativas para reduzir o impacto ambiental dos resíduos gerados no negócio de distribuição de energia elétrica e é muito importante do ponto de vista das práticas de ESG. Até 2024, temos a meta de reformar 40 mil equipamentos, entre eles transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que é capaz de avaliar 1.290 transformadores por mês.

A Reformadora e os laboratórios associados possuem certificação ISO e Inmetro, garantindo a qualidade e a rastreabilidade total do processo. Também temos uma regeneradora com capacidade de 2 mil L/h, onde tiramos todas as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal.

Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado. Em 2022, foram reformados mais de 11.565 transformadores e 312,5 toneladas de resíduos reciclados no processo de logística reversa.

Conheça a sigla “ESG” e como incluir as práticas sustentáveis aos negócios

No dia 5 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1972 com objetivo de conscientizar empresas e pessoas sobre questões ambientais e incentivar ações para proteger o meio ambiente. A cada ano, a data tem um tema específico para enfatizar a importância de uma questão ambiental particular. O tema deste ano é “Soluções para a poluição plástica”.

A poluição plástica é um grande problema ambiental global que afeta os oceanos, rios, animais e ecossistemas em todo o mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para  o Meio Ambiente, aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 tornaram-se resíduos que acabaram em aterros sanitários ou lixões. Para reverter esse cenário, se faz necessário o engajamento da sociedade como um todo – e as empresas têm um papel fundamental nesse processo.

Você sabe como a sua empresa pode se engajar com o tema e com isso colocar o ESG na prática? Primeiro, vamos retomar o conceito dessas letras. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social e and Corporate Governance, o que remete a três dimensões importantes a serem consideradas por empresas e investidores em relação às questões ambientais, sociais e de governança.

E por que isso é importante?

A adoção de práticas ESG é vista como uma forma de gerar valor sustentável a longo prazo para as empresas. Cada vez mais consumidores e investidores estão considerando esses fatores para tomar suas decisões de consumo ou investimento. Empresas com práticas ESG, portanto, são vistas como mais éticas e resilientes em termos financeiros. Para se ter uma ideia da dimensão desse movimento, um estudo da Bloomberg Intelligence contabilizou que até o fim de 2022 o volume de capital alocado em projetos que consideram o ESG deve atingir US$ 41 trilhões. Até 2025 deve ultrapassar US$ 50 trilhões. E aí, sua empresa está investindo em ESG?

A letra “E” da sigla, se refere a questões ambientais, tais como a gestão de resíduos, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação de recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Por tanto, ao promover práticas como reduzir a quantidade de plástico, incluir a escolha de produtos reutilizáveis, reciclar ou incentivar ações para limpar praias e áreas costeiras, sua empresa está colocando o ESG na prática.

Existem outras ações que a sua empresa pode adotar para colocar o “E” na prática, e a CPFL Soluções pode ajudar a sua empresa, seja investindo em ações de eficiência energética, gerando energia renovável ou neutralizando as suas emissões de carbono com créditos de carbono e o I-REC, assegurando que a sua empresa consome energia proveniente de fontes renováveis.

Conheça o Plano ESG 2030 da CPFL

Para reforçar o compromisso do Grupo CPFL com a Sustentabilidade e as práticas ESG, lançamos, no final do ano passado, o “Plano ESG 2030” da CPFL Energia, que traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos.

Nosso objetivo é impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.

Mas afinal, o que é o ESG?

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que se refere a um conjunto de práticas e critérios que as empresas devem seguir em relação a questões ambientais, sociais e de governança. Essas práticas estão relacionadas à forma como a empresa lida com o meio ambiente, como trata seus funcionários e como é gerida.

A importância do ESG para as empresas está relacionada à crescente conscientização da sociedade e dos investidores sobre a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável e responsável. Estudos têm mostrado que empresas que adotam práticas ESG tendem a ter um melhor desempenho financeiro a longo prazo, menor risco de crises e uma maior capacidade de se adaptar às mudanças regulatórias e de mercado.

Cada vez mais, as pessoas estão preocupadas com a forma como as empresas se comportam e como impactam a sociedade e o meio ambiente, e esperam que as empresas assumam um papel mais responsável e sustentável.

Planejamento estratégico CPFL

Levando em consideração uma visão de longo prazo e os resultados já conquistados até aqui, chegamos à validação da nossa nova estratégia ESG. Vale reforçarmos que os compromissos não finalizados do Plano de Sustentabilidade 2020-2024 foram incorporados aos compromissos 2030, a fim de mantermos uma atuação contínua.

Impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando nossos impactos positivos na sociedade, resume o objetivo do Plano ESG 2030. Dividimos a estrutura da estratégia em quatro pilares, Soluções renováveis e inteligentes, operações sustentáveis, valor compartilhado com a sociedade e atuação segura e confiável.

Nossa visão de longo prazo para os temas incorporados, bem como os 23 compromissos assumidos publicamente, para saber detalhadamente a nossa visão e nossos compromissos acesse o nosso relatório anual, clicando aqui.

Temos como meta, dentro do novo Plano ESG, investir pelo menos R$ 40MM em tecnologias de hidrogênio verde até 2030. Apesar de ousada, essa meta reforça nosso compromisso de aumentar ainda mais o portfólio da Empresa em fontes renováveis, atuando como agentes de uma mudança positiva

O hidrogênio possui presença incipiente no setor de energia atual, respondendo por menos de 0,2% da geração de eletricidade global. Entretanto, uma vez que o hidrogênio verde não emite gases poluentes durante os processos de combustão e produção, além de ser inesgotável, esse pode ser considerado um dos combustíveis do futuro.

Nesse contexto, a CPFL Energia tem se posicionado em projetos de pesquisa e desenvolvimento para começar a atuar com tal fonte renovável a partir dos próximos anos, tornando-se uma das pioneiras no mercado brasileiro. 

Brasil tem mais de 90% da geração de energia vinda de fontes renováveis no primeiro trimestre de 2023

Encerramos os primeiros três meses do ano com dados favoráveis na geração de energia renovável. Números fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido em sua maioria por fontes limpas, majoritariamente hidráulica, eólica e solar, sendo responsáveis por mais de 90% da energia elétrica usada por nós.

Trazendo um olhar mais focado nos meses, em janeiro, as três fontes somadas chegaram a 91,2%. Nos meses seguintes, esse os números se mantiveram acima dos 92%, em fevereiro foi registrado 92,6%, e em março, com base na apuração realizada até o dia 29 do mês, esses números chegaram a 92,4%.

Segundo o ONS, a participação de geração das fontes renováveis não superava 90% desde 2011, reflexo não só do bom aproveitamento de recursos, como também da ampliação do número de usinas. O Brasil segue sendo um dos líderes mundiais em energia renovável, especialmente em energia hidrelétrica.

Existem muitos benefícios na utilização de energia renovável, que incluem: a sustentabilidade ambiental, a segurança energética, a redução dos custos de energia e a criação de empregos, a transição para energia renovável pode gerar novos empregos em áreas como engenharia, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável.

O consumo de energia renovável também pode fortalecer o mercado de I-RECs

O consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC de várias maneiras. I-REC é um certificado que comprova a origem renovável da energia elétrica consumida, o que significa que a eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. A compra de I-REC ajuda a fomentar a geração de energia renovável e incentivar o desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Ao optar por consumir energia renovável, as empresas podem mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. A compra de I-REC é uma maneira de garantir a origem renovável da eletricidade adquirida, o que pode ser um diferencial para empresas que desejam reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a luta contra as mudanças climáticas.

Portanto, o consumo de energia renovável pode incentivar a compra de I-REC, que por sua vez, ajuda a impulsionar a geração de energia renovável e promover a sustentabilidade em todo o mundo.

Ao olharmos para o segmento de geração da CPFL, temos como objetivo aumentar a disponibilidade de energia renovável aos nossos clientes, e estamos crescendo nessa frente. Tais avanços reforçam nosso compromisso com uma geração de energia mais sustentável, acessível e confiável a todos, com 96% do portfólio da CPFL provenientes de fontes renováveis.

Você pode ser mais sustentável com a CPFL Soluções, clique aqui para saber como.

Negociação de I-REC referente ao ano de 2022 ainda pode ser realizado esse ano

Você sabia que a sua empresa ainda pode negociar os Certificados de Energia Renovável (I-RECs), referentes ao ano de 2022, até maio desse ano?

Esses certificados são reconhecidos internacionalmente, que verificam e validam a origem renovável da energia consumida pelo eu negócio. Esses certificados podem ser comprados por empresas, permitindo que as companhias atinjam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e promovam a transição para uma economia de baixo carbono.

A importância do I-REC para os negócios como estratégia ESG (Environmental, Social and Governance) está relacionada com a necessidade de demonstrar compromisso com a sustentabilidade e com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Cada vez mais, investidores e consumidores estão exigindo que as empresas adotem práticas mais responsáveis e sustentáveis.

Ao adquirir I-RECs, as empresas demonstram seu compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono e com a preservação do meio ambiente. Isso pode ser uma estratégia importante para os negócios que desejam se posicionar como empresas responsáveis e sustentáveis, aumentando a confiança dos investidores e consumidores e reduzindo riscos relacionados à sustentabilidade.

Certificados de energia renovável no Brasil devem dobrar em 2023, diz Instituto Totum

O Brasil fechou o ano passado com 22 milhões de I-RECs negociados, também dobrando em relação ao volume de 2021, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados.

O mercado brasileiro de certificados de energia renovável deverá dobrar de tamanho em 2023, alcançando um volume transacionado de 45 milhões a 50 milhões dos I-RECs, em meio à preocupação cada vez maior das empresas consumir energia elétrica de fontes renováveis.

Torne a sua empresa mais sustentável negociando os certificados de energia renovável referentes ao ano de 2022, que podem ser realizados até maio desse ano. Nós podemos ajudar a sua empresa, fale com nossos especialistas.

Energia renovável bateu recorde de produção no Brasil em 2022

O Brasil bateu um recorde de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em 2022. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 92% de toda energia produzida no ano passado foi proveniente de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O levantamento mostra que as fontes renováveis produziram quase 62 mil MW médios, o melhor resultado dos últimos 10 anos. O saldo positivo é reflexo do cenário hídrico mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.

De acordo com o presidente da CCEE, Rui Altieri, o resultado reflete uma matriz energética diversificada, com características que colocam o Brasil na frente de quase todos os outros países. “Além de ser um ganho imensurável para o meio ambiente, essa característica nos traz uma série de oportunidades em novos mercados, como o de créditos de carbono e de hidrogênio renovável, que vão gerar benefícios para a sociedade nos próximos anos.”

Transição Energética

A transição energética é um conceito mundialmente evidenciado que consiste em reduzir o uso de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e aumentar o uso de fontes renováveis. O objetivo é mudar a forma como consumimos energia, com propósito de frear as emissões de gases de efeito estufa (GEE), principal causador das mudanças climáticas.

Graças a sua matriz elétrica altamente renovável, o Brasil pode ser protagonista no processo de transição energética rumo a uma economia verde. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), enquanto o mundo tem cerca de 28% de utilização de fontes renováveis na matriz elétrica, o Brasil tem uma taxa de aproximadamente 83% de renovabilidade, o que coloca o nosso país entre as matrizes elétricas mais renováveis do mundo. Esse cenário torna o país economicamente mais competitivo, na medida em que as principais companhias do mundo buscam processos produtivos mais sustentáveis, sendo a energia elétrica um dos principais insumos. Além do desenvolvimento econômico, os investimentos em energias renováveis contribuem positivamente para o meio ambiente e para sociedade. Nós da CPFL, investimos em geração de energia renovável, o que atualmente representa 96% do nosso portfólio, e a nossa meta é ser 100% renovável até 2030.

CPFL Soluções fornece Créditos de Carbono para Raia Drogasil S.A.

A Raia Drogasil, maior rede de farmácias do Brasil, com mais de 2.700 lojas, fechou a compra de mais de 33 mil créditos de carbono com a CPFL Soluções. O crédito de carbono auxilia empresas que desejam compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações.

O crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi resgatada da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Esses créditos podem ser adquiridos para abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outos programas, em complemento às eventuais ações internas de cada organização para diminuir suas emissões.

A neutralidade de carbono é uma das metas do plano de sustentabilidade para 2030 da Raia Drogasil, é o que destaca Ana Clara Rossetto, Gerente de Sustentabilidade da companhia: “Até 2030, queremos ser o grupo que mais contribui para uma sociedade mais saudável no Brasil. Para isso, um dos nossos compromissos é contribuir com a neutralidade global de carbono, afinal, entendemos que uma empresa orientada à saúde integral tem um papel fundamental na busca por uma economia de baixo carbono. Nosso plano é reduzir as emissões da nossa operação e compensar as emissões residuais. Através da aquisição de créditos de carbono com a CPFL Soluções, compensamos mais de 33 mil toneladas de CO2 e referentes às emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) do ano de 2021”.

A CPFL Soluções pode negociar créditos de carbono, por possuir uma geração de energia renovável com fontes como eólica e hídrica, pois são livres de emissão de carbono. O Diretor de Regulação e Inteligência de Mercado, Lucas Zajd, destaca o papel da CPFL Soluções no processo de descarbonização das empresas: “O mundo, empresas e consumidores cada vez mais estão observando o impacto que os negócios deixam no planeta. Mais do que traçar e atingir metas sustentáveis, é preciso comprovar que o seu negócio está alinhado com práticas de redução de CO2, é aí que entram nossos produtos voltados à descarbonização. Nós, da CPFL Soluções, somos líderes em energia renovável e estamos aqui para inovar a energia que move um mundo melhor, e ajudar nossos clientes a serem mais sustentáveis”.

Tornar a empresa neutra em carbono reforça o compromisso do seu negócio com as práticas ESG, o que a deixa mais competitiva e sustentável a longo prazo.

Quer saber mais sobre o tema? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização.

Conheça o portfólio de geração de energia da CPFL

A CPFL Energia atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, com negócios em geração, transmissão, distribuição, comercialização e serviços. Notadamente no que se refere a geração, a empresa se destaca por ter uma matriz energética com 96% proveniente de fontes renováveis. Até 2030, a meta é atingir 100%.

No segmento de geração de energia elétrica, atuamos com o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia renovável, atuando com segurança e excelência na gestão de ativos. No total são 119 ativos em operação, somando 4.385 MW de capacidade instalada, com potencial de gerar 13.319,5 GWh por ano. Há também uma pequena central hidrelétrica em construção, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2024: a usina Cherobim fica no Rio Iguaçu, no estado do Paraná, e terá a capacidade instalada de 28 MW.

A matriz elétrica da CPFL é composta por 8 usinas hidrelétricas (44,83%), 49 parques eólicos (31,72%), 6 centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), 46 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) – que juntas representam 10,83% da geração, 8 usinas movidas a biomassa (8,43%), uma usina solar fotovoltaica (0,04%) e duas termelétricas (4,15%).

Além da forte presença de energia renovável, nosso portfólio de geração tem baixa exposição ao risco hidrológico, também conhecido pela sigla GSF (Generation Scalling Factor). Todos os projetos de hidrelétricas têm contrato de hedge, caso a geração hidráulica seja menor que as garantias físicas em decorrência da falta de chuvas.

Olhando para o futuro, o nosso Plano ESG 2030 traz novas diretrizes e estratégias para que possamos fornecer energia sustentável, acessível e confiável, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde operamos. Nosso objetivo é impulsionar a transição de forma sustentável, segura e inteligente para produzir e consumir energia, maximizando os nossos impactos positivos na sociedade.

Um dos nossos compromissos é que até 2030, 100% do nosso portfólio de geração de energia seja renovável. No segmento, este já é nosso foco exclusivo de investimentos desde 2010, e seguimos avançando rumo à economia de baixo carbono.

Complexo Pacaembu terá soluções de energia de ponta

Uma das principais arenas esportivas do país, o Estádio do Pacaembu, passará por um processo inovador de restauração e modernização. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu a gestão do complexo esportivo por 35 anos. Além do estádio, o novo Pacaembu terá centro de eventos, arena de jogos, restaurantes, mercado gastronômico, hotel, centro de reabilitação esportiva, galeria de arte, hub de inovação, centro de eventos, boulevard, ginásio esportivo, piscina olímpica e centro de tênis. As obras começaram em junho de 2021 e devem ir até o final de 2023. 

Para levar a energia que vai fazer tudo isso funcionar com eficiência, a CPFL Soluções firmou uma parceria com a Allegra Pacaembu para instalar um novo sistema elétrico e garantir segurança energética ao complexo multiesportivo. Com investimento de aproximadamente de R$ 70 milhões, o projeto terá tecnologias aplicadas para a redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento de energia e/ou picos de consumo.

As soluções vão desde revitalização elétrica, passando por melhorias da infraestrutura elétrica, construção de usinas, implantação de geradores, baterias até carregadores para veículos elétricos. “Somos a única empresa do País capaz de fornecer as soluções em energia que o Pacaembu espera há anos. O Complexo já nasce novo e moderno”, diz Flávio Souza, diretor comercial da CPFL Soluções.

O projeto prevê a instalação de duas usinas fotovoltaicas e uma usina de mini cogeração a gás natural, que juntas serão capazes de gerar 1.670 MWh no ano. Energia essa proveniente de fontes limpas e que vai evitar a emissão de 210 ton.CO2/ano.

Para garantir o fornecimento em caso de falha na rede elétrica serão instalados quatro geradores e dois bancos de baterias. Esses equipamentos também vão suportar picos de consumo e evitar oscilações.

O projeto da CPFL Soluções prevê ainda um sistema de monitoramento inteligente com alarmes remotos, painéis de visualização, ar-condicionado central de alta eficiência e dez carregadores para veículos elétricos.

Veja a lista dos soluções que serão implementadas no Complexo Pacaembu:

– Duas usinas solares fotovoltaicas, de 250kWp no total, para gerar aproximadamente 270 MWh/ano.
– Uma usina de cogeração, que irá aquecer a piscina olímpica e fornecer água quente ao EDM, gerando ainda 1.400 MWh por ano.
_ Dois bancos de baterias com um total de 1.000 MVA para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência.
– Central de climatização de 1.850 TR, sendo como um ar-condicionado central para o todo o complexo.
– Quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para gerar a própria energia em caso de falta da rede externa.
– 47 painéis de média tensão, com 19 transformadores, para receber energia da rede e distribuir para todo complexo.
– Sistema de Monitoramento Inteligente de todas as soluções acima, com alarmes remotos e painéis de visualização
– Dez carregadores de veículos elétricos

Apostamos cada vez mais em soluções integradas e alinhadas em minimizar os impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais responsável e mantendo a competitividade no mercado.

COP 27 – Veja quais foram os principais destaques da Conferência

A 27ª reunião anual da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP 27, foi realizada entre os dias 6 e 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.

O principal objetivo da COP 27 foi a reiteração e cumprimento dos compromissos fixados anteriormente e das metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. Durante os 12 dias, foram promovidas inúmeras discussões sobre temas importantes para a ação climática, como medidas de adaptação e resiliência, redução do desmatamento, transição energética, adoção de práticas sustentáveis pelo agronegócio e auxílio financeiro aos países menos desenvolvidos.

A conferência também aconteceu em meio a grandes expectativas geradas pelo resultado do relatório pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em fevereiro. O documento destaca – agora com mais dados em relação ao relatório anterior – os efeitos das mudanças climáticas no planeta.

Cientistas alertam que as chances estão diminuindo para limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Em vez de diminuir, as emissões de gases de efeito estufa ainda estão aumentando. No entanto, há um progresso. Antes do Acordo de Paris, o mundo caminhava para 4,5ºC de aquecimento até o final do século em comparação com os tempos pré-industriais. Previsões recentes reduziram para  2,6ºC, graças às medidas já tomadas ou compromissos firmes que os governos já assumiram.

No que tange à transição energética, as indústrias globais de energia limpa assinaram um memorando de entendimento para criação da Aliança Global Renováveis. As organizações representam os setores de eólica, solar, hidrelétrica, hidrogênio verde, armazenamento de energia e energia geotérmica. O objetivo da Aliança é acelerar o investimento em soluções de energia renovável.

A participação do Brasil foi fundamental nas discussões da COP 27, tendo o país assumido papel importante no combate às mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente, com ênfase na Amazônia. No palco Brasil foram discutidos temas como a descarbonização da economia, sustentabilidade social, startups no futuro verde, transição energética, restauração de biomas, agrosustentabilidade, bioenergia, mercado de carbono, entre outros.

O Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL, Rodolfo Sirol, particiou da Conferência em Sharm el-Sheikh, e trouxe alguns destaques das negociações que foram realizadas até o último minuto:

– O setor elétrico esteve no centro das discussões da COP 27, devido à sua importância e emissões em todo o mundo. Os principais temas discutidos foram a transição para uma matriz energética renovável diversificada e a utilização de fontes de baixa emissão.  A chamada transição energética consiste em substituir o uso de tecnologias poluentes e emissoras CO2 na produção de energia por tecnologias limpas e renováveis. O setor energético tem papel relevante para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, tendo como vetor a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera.
– No que diz respeito ao mercado global de comércio de carbono, as discussões avançaram. A aprovação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que diz respeito às abordagens cooperativas para reduzir as emissões, principalmente por meio do comércio de carbono. Essa é uma boa notícia para as empresas que querem compensar suas emissões e contribuir para redução global de emissões. Inclusive, nós da CPFL Soluções geramos Créditos de Carbono e Certificados de Energia Renovável (I-REC), você pode saber mais clicando aqui.
– Pela primeira vez, foi aprovada a criação de um fundo de perdas e danos para países “particularmente vulneráveis” às mudanças climáticas. Mas, até o momento, ainda não há acordo sobre o que deve ser contabilizado como “perdas e danos” causados ​​pelas mudanças climáticas, que podem incluir infraestrutura e propriedades danificadas, bem como ecossistemas naturais ou bens culturais mais difíceis de avaliar.
– É importante destacar que as decisões decorrentes da COP 27 ainda estão sendo finalizadas e sistematizadas, e que algumas das questões levantadas no evento no Egito serão discutidas na COP 28.

Este evento foi particularmente especial para o Grupo CPFL, tivemos a oportunidade de lançar o nosso Plano ESG 2030 durante o evento Business & Climate Ambition realizado pelo UN Global Compact na COP 27. O novo plano é um passo à frente em nosso compromisso com a sustentabilidade e questões ESG, elaborado com o envolvimento direto de mais de 200 colaboradores.

Alguns de nossos compromissos relacionados ao tema de carbono foram: a partir de 2025 seremos carbono neutro, até 2030 nosso portfólio de geração de energia será 100% renovável, além disso, reduziremos 35% de nossas emissões totais. Aqui, você encontra mais informações sobre o Plano ESG 2030 do Grupo CPFL.

Americanas compra 98 mil I-RECs e fortalece o uso de energias renováveis

Como parte da estratégia de descarbonização, a Americanas S.A adquiriu conosco mais de 98 mil certificados de energia renovável (I-RECs). Esses certificados tem o objetivo de abater as emissões de gases de CO2 provenientes do uso de energia elétrica, já que o I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Qualquer empresa pode obter os certificados e incentivar o uso de energia limpa.

De acordo com a Gerente de Sustentabilidade da Americanas S.A, Bruna Sabóia, a meta da companhia é consumir 100% de energia renovável até 2030. “Temos uma estratégia ESG que, na frente ambiental, tem como objetivo maior reduzir e compensar as emissões de todo o nosso negócio rumo à neutralização de carbono. Para isso, queremos somar parcerias e esforços com parceiros comprometidos em gerar impacto positivo no meio ambiente, como é o caso da CPFL Soluções”, disse Sabóia.

Os certificados podem ajudar a compensar 100% das emissões de carbono provenientes do uso da energia elétrica. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.

A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós da CPFL, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono, impulsionadas pelas estratégias de ESG. Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar  as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.

Conheça o trabalho da nossa reformadora de transformadores e equipamentos de distribuição

O conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.

Pensando nisso, a CPFL criou uma Reformadora de transformadores, com a ideia principal de reformar os equipamentos ao ponto de ficarem como novos, permitindo a reutilização nas redes de distribuição de energia. Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.

A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.

Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando ele perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.

A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e também muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos.

O que é a transição energética nos transportes

A transição energética no setor de transportes implica principalmente na substituição dos combustíveis fósseis (grandes emissores de carbono) por tecnologias renováveis, limpas e sustentáveis. Essa é uma tendência mundial e está na agenda das principais nações, com o objetivo de mitigar a emissão de gases que aceleram o aquecimento global.

O Brasil possui uma posição confortável no setor de transportes em relação às emissões de gases de efeito estufa quando comparado com outros países, principalmente pelo uso abrangente de biocombustíveis, etanol e biodiesel. Entretanto, temos uma grande dependência do modal rodoviário, o que gera níveis de poluição elevados, principalmente em grandes metrópoles.

Com metas ambientais de redução de emissões de carbono em 37% até 2025, o Brasil iniciou a transição para os veículos elétricos. Algumas capitais já desenvolveram políticas públicas para incentivar o uso da tecnologia, como é o caso de São Paulo que prevê 2,6 mil ônibus elétricos em circulação até 2024.

Uma das alternativas que estão sendo inseridas ao longo da última década são os veículos elétricos, logo esses automóveis atingirão a paridade de custo benefício com os carros a combustão. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje já são mais de 100 mil veículos eletrificados circulando no Brasil.

A Mudança do veículo térmico para elétrico gerará investimentos de centenas de bilhões para expansão de infraestrutura, conectividade e bem-estar social e empresarial. Nós da CPFL, por exemplo, estamos há 15 anos, acompanhando esse tema e desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, via P&D.

Investimos em na eletrificação da frota, como o desenvolvimento do laboratório de eletromobilidade na cidade de Indaiatuba, onde a frota será 100% elétrica. Trabalhamos também em uma plataforma de eletromobilidade, para ambiente urbano e desenvolvimento de modelos de negócios em serviços de mobilidade elétrica. Estamos usando estações de recarga,uma infraestrutura de carregamento para VEs com baixo impacto na rede, com uma plataforma que controla essas estações e um aplicativo que opera a plataforma.

No projeto Plataforma, investimos em veículos e vans elétricas para compor o nosso Living Lab (LL). A proposta do Living Lab é experimentar na prática esse ecossistema de eletromobilidade. Para compor o LL, estamos instalando uma infra de eletropostos, todos conectados à uma plataforma, desenvolvida no projeto, que possibilita encontrar Postos Elétricos disponíveis, reservar, fazer a recarga e até remunerar pelo serviço prestado.

Importante destacar que a transição não significa rupturas, mas um processo lento de introdução de novas tecnologias convivendo com as tradicionais. A transição energética dos transportes passa pelos veículos elétricos, e também, pelas fontes renováveis – afinal, não faz sentido eletrificar os modais e a energia ainda ser oriunda de fontes poluentes.

A importância do Crédito de Carbono para o seu negócio

O Crédito de Carbono é um mecanismo que auxilia empresas e países a mitigar ou zerar as emissões de carbono, que visa a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelas mudanças climáticas.

Os mercados internacionais de carbono existem desde o Protocolo de Kyoto em 1997, mas o surgimento de novos mercados provocou uma onda de investimentos. Como se fosse uma moeda, esses créditos são comercializados no mercado de carbono conforme regulamentação de cada país. O Acordo de Paris, em 2015, estabeleceu metas de emissões de CO2. Com esse novo acordo, aumentou a pressão sobre países e empresas para encontrar maneiras de reduzir a pegada de carbono.

Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases de efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Vale lembrar que a descarbonização está ligada às ações ESG das empresas.

As organizações podem abater emissões próprias dentro dos Escopos 1, 2 ou 3 de seus inventários do GHG Protocol, entre outros programas, em complemento às eventuais ações internas da organização para diminuir suas emissões.

Escopo 1 são as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa. Escopo 2 são as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia. Escopo 3 são emissões ligadas às operações da companhia, diretas ou indiretas, porém, são emissões pelas quais a companhia é indiretamente responsável, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores.

O mercado de carbono também incentiva investimentos em tecnologias que não emitem gases de efeito estufa. Sendo assim, o mercado de carbono aumenta a competitividade de fontes de geração de energia renovável, como eólica e solar.

Possuímos algumas usinas habilitadas para emitir créditos de carbono, que podem compensar parte das emissões, ou zerar as emissões de gases de CO2 produzidos por uma empresa/organização. Entre as geradoras, temos 4 projetos eolicos no Rio Grande do Norte com capacidade  de compensação de 480.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, contamos com 3 PCHs que juntas compensam mais de 90.000 toneladas de CO2 anualmente, e também no nosso portifólio, as 4 hidrelétricas que temos participação na região Sul, compensam mais de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.

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Energias renováveis se tornam as maiores fontes da matriz elétrica brasileira

O Brasil está na vanguarda no processo de transição energética para uma matriz elétrica limpa e renovável. As três maiores tecnologias de produção de eletricidade do país já são renováveis. Essas fontes produzem energia sem despejar resíduos na atmosfera, além de utilizar como combustível recursos naturais como água, vento e a luz solar. Com isso, contribui com o meio ambiente e com a sociedade.

Considerando o atual ranking de capacidade instalada, em primeiro lugar estão as hidrelétricas, representando 62% da matriz elétrica brasileira. Em segundo lugar estão as usinas eólicas, com 12%, seguido das solares, responsáveis por 4.3%, da produção de energia.

Um dos principais fatores que influenciam nesse ranking, é a busca pela redução de carbono, que implica no crescimento do investimento e no uso de tecnologias mais sustentáveis. O setor de energia de modo geral, é um dos principais emissores de CO2, por isso, há necessidade de migrar para uma matriz cada vez menos poluente. Importante ressaltar que esse é um mercado promissor, que vem ganhando cada vez mais força e que está ficando mais viável financeiramente com o avanço tecnológico e redução de custos.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), até 2021, foram contratadas 241 usinas eólicas e solares, com previsão de operação até 2026. Esses projetos exigirão investimentos da ordem de R$ 34 bilhões. Quando olhamos para geração própria de energia (usinas solares em telhados), a previsão é adicionar 20 GW até 2031, movimentando R$ 122 bilhões em investimentos, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O que reforça a preocupação e a necessidade na busca por geração de energia mais limpa.

Nós da CPFL, geramos energia renovável, temos um portfólio com 116 usinas em operação, sendo 96% de geração renovável, entre elas eólicas, biomassa, hidrelétricas e solar fotovoltaica. Seguimos promovendo o fortalecimento das fontes renováveis na matriz energética nacional, contribuindo para a redução da utilização dos combustíveis fósseis e das emissões de gases de efeito estufa. Em todas as operações, também atuamos com foco na excelência de gestão e operacional para evitar ou minimizar os impactos ambientais, promovendo o uso eficiente de recursos naturais, a economia circular e o reaproveitamento de materiais e resíduos.

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O que esperar para a geração eólica nacional?

A diversidade na matriz energética de um país é um fator fundamental para a garantia da segurança energética, assegurando a disponibilidade de energia contínua, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.

Desta forma, ao diversificar a matriz, são evitados episódios de crise energética, como o ocorrido no Brasil em 2001, por exemplo, período em que as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia nacional, entretanto os reservatórios encontravam-se com níveis reduzidos.

Episódios como o destacado acima, junto ao incentivo às fontes alternativas de energia ajudaram a iniciar a história da geração eólica no Brasil, em que no ano de 2001, a capacidade eólica instalada representava somente 0,1% de toda energia gerada no país e, atualmente já encontra-se próxima aos 10%, com perspectiva de chegar a 14,7% segundo estimativa do ONS.

Destes 10%, a grande maioria e as principais instalações eólicas se concentram na região Nordeste, devido aos ventos regulares e intensos na região tropical, o que possibilita uma boa geração de energia eólica durante a maior parte do ano. Do ponto de vista meteorológico, o período com maior intensidade dos ventos está associado ao período com menores volumes de chuva na região, o que compreende os meses de julho a novembro, com pico entre agosto e setembro. Nessa época, os ventos tendem a se intensificar, possibilitando recordes de geração eólica.

Além da sazonalidade (época do ano), alguns fatores meteorológicos externos são determinantes no regime de ventos e de chuva de uma região, como a temperatura do oceano Atlântico e fenômenos de teleconexão, como por exemplo o El Niño e La Niña.

Durante o mês de julho de 2022, a temperatura da superfície do mar no litoral da região Nordeste esteve mais aquecida em relação à média histórica, o que favoreceu a formação de nebulosidade e precipitação nas áreas litorâneas e enfraqueceu o vento na região. Por outro lado, no interior da Região Nordeste os ventos se intensificaram ao longo das últimas semanas, fator que acarretou uma geração acima da média para a época do ano e bateu recordes de geração instantânea ainda na segunda semana do mês.

A previsão para os meses de agosto, setembro e outubro, aponta para uma tendência de ventos mais intensos para o Nordeste do país, favorecendo o aumento da geração de energia eólica na região. Apesar do aumento da velocidade do vento, essa intensificação irá ocorrer em uma proporção menor do que é esperado para esta época do ano.

Desta maneira, é importante levar em consideração o impacto das condições de tempo e clima para o planejamento da geração de energia eólica, e fazer uso das principais tecnologias com meteorologistas especializados à disposição.

Cresce a busca por I-RECs no Brasil

A responsabilidade socioambiental vem ganhando cada vez mais importância na agenda das empresas. A necessidade de mostrar ao consumidor que as ações sustentáveis estão sendo feitas explica o crescimento do mercado de Certificados de Energia Renovável (I-REC) no Brasil.

O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas de diversos setores podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.

A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono.

Segundo o Instituto Totum, responsável tanto por certificar  as usinas no Brasil, em 2021 foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado.

Nós da CPFL Soluções, também acompanhamos de perto esse crescimento, pudemos observar os nossos indicadores de RECs subirem recentemente.

Registramos um crescimento de 700% no número de empresas que adquiriram conosco os Certificados de Energia Renovável, entre os anos de 2020 e 2021.

Quando comparamos os dois últimos anos do nosso indicador de I-RECs comercializados, vemos um cenário extremamente promissor, com o aumento de mais de 235% nas emissões dos registros.

Quem compra esses certificados reforça o compromisso com a agenda ESG, neutralizando as suas emissões de carbono de Escopo 2. Quem vende tem um incentivo adicional para continuar investindo na produção de energia elétrica através de tecnologias renováveis e limpas.

Portanto, ao fazer essas parcerias com empresas que prezam pela sustentabilidade, ou, ao adquirir RECs para sua empresa, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e o meio ambiente.

Conheça as soluções de descarbonização para sua empresa colocar o ESG na prática

O conceito de ESG para as empresas consiste em adotar práticas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável. A descarbonização da economia, portanto, é uma pauta da sociedade mundial e uma emergência ambiental. Ao adotar ações para neutralizar ou reduzir as emissões de carbono do seu negócio, você está fazendo a sua parte em relação ao seu impacto com o mundo, sociedade e ambiente.

Aqui na CPFL, por exemplo, estamos investindo em mobilidade elétrica. São R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional à combustão por elétricos. Com isso, conseguimos reduzir a nossa emissão de carbono no ar em parte da nossa frota de veículos. 

Uma empresa pode adotar várias iniciativas de redução de CO2, mas ainda assim, suas operações poderão emitir gases, que contribuem para o efeito estufa. Essa emissão inevitável pode ser compensada com os créditos de carbono. Portanto, ao adquirir créditos de carbono você pode reduzir ou zerar as suas emissões de CO2 provenientes de suas operações diretas ou indiretas. Tornando a sua empresa neutra em carbono, seu negócio reforça o compromisso com ações eficazes ao meio ambiente.

Você também pode comprar certificados de energia renovável (I-REC) para comprovar que a energia é adquirida de fontes renováveis. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável.

Qualquer empresa pode obter I-REC’s e incentivar o uso de energia limpa, mesmo que seu contrato no ACL seja de Energia Convencional. Está no mercado cativo de energia? Não tem problema, ainda assim você pode adquirir REC’s e adotar uma gestão responsável e consciente. Seja tornando a operação do seu negócio menos poluente, seja adquirindo créditos de carbono para compensar as suas emissões, empresas que adotam práticas ESG são mais competitivas e sustentáveis no longo prazo.

Quer saber mais? Temos um time de especialistas prontos para tirar todas as dúvidas sobre soluções de descarbonização

Saiba porque a mobilidade elétrica já é uma realidade no mundo, inclusive no Brasil

A mobilidade elétrica é uma expressão para definir um conjunto de modais de transporte que utilizam a eletricidade como combustível, ou seja, dispensado o uso de gasolina, etanol ou óleo diesel. Os modais elétricos verdes vão desde patinetes, motos, triciclos, carros de passeio, até vans, ônibus e caminhões.

Pode parecer utopia, mas a mobilidade elétrica sustentável já é uma realidade no mundo, inclusive no Brasil. Faz parte do processo global de transição energética, em que se busca reduzir o uso de combustíveis fósseis e a dependência de derivados do petróleo no segmento de transportes – este um dos principais emissões de poluentes na atmosfera (25% das emissões mundiais de C02).

Segundo relatório da BloombergNEF (BNEF), as vendas de veículos elétricos no mundo vão triplicar para 21 milhões por ano em 2025, quando comparadas com o volume de emplacamentos globais no ano passado (6,6 milhões.). A previsão é que a frota mundial vai passar de 16 milhões (2021) para 229 milhões em 2030. A China e a Europa irão responder por quase 80% das vendas em 2025. 

No Brasil, as vendas de veículos elétricos cresceram 77% em 2021 na comparação com o ano anterior, com 34.990 unidades emplacadas no ano, segundo a Associação Brasileiro do Veículo Elétrico (ABVE), com base em dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). A conta inclui automóveis e comerciais leves elétricos híbridos (HEV), plug in (PHEV) e a bateria (BEV). Conforme a entidade, a frota brasileira eletrificada chegou a 77.259 ao final de 2021.

Diversas empresas estão abraçando a mobilidade elétrica. Recentemente, o IFood anunciou uma parceria com a Voltz e banco BV para incentivar os entregadores a aderirem às motos elétricas. Nós, como grupo CPFL Energia, estamos investindo R$ 20 milhões para a criação de um Laboratório de Mobilidade Elétrica em Indaiatuba (SP), com previsão de substituir toda a frota operacional a combustão por elétricos.  

“O projeto em Indaiatuba é apenas o começo de uma grande transformação e engloba uma série de ações estruturantes no âmbito da mobilidade elétrica. Estamos trabalhando com visão de longo prazo, a fim de identificar tendências e caminhos para novos negócios em um cenário de mudanças do mercado”, afirma Renato Povia, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL.

Além da eletrificação de frota de Indaiatuba, a empresa mantém o projeto de P&D Plataforma de Eletromobilidade, que tem como objetivo desenvolver um sistema para soluções com monitoramento dos dados dos usuários para avaliar o comportamento em cada local.

Outras ações da empresa incluem programas como Eletroposto Sustentável, que trata do desenvolvimento de eletropostos associados a bateria e painel fotovoltaico para menor impacto na rede, e Second Life, responsável pela criação de uma metodologia para reaplicação de baterias usadas de veículos elétricos como baterias estacionárias.

Além disso, no projeto Campus Sustentável, realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas, a CPFL deu início ao projeto de P&D Ônibus Elétrico. O ônibus piloto, que conta com um sistema de monitoramento, entrou em circulação em 2020.

No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados para que a mobilidade elétrica tenha presença massiva no nosso país. Uma das principais preocupações é com a matriz de energia que vai abastecer esses veículos, a qual precisa ser cada vez mais limpa e renovável. Também há desafios do ponto de vista de infraestrutura elétrica, instalação de carregadores de alta velocidade, bem como a necessidade de ganho de escala na fabricação de baterias, item de maior custo de um veículo elétrico. 

Governo Federal cria mercado de carbono no Brasil

Em novembro de 2021 foi realizada a COP 26, que teve como objetivo que os países assumissem compromissos ambientais, de forma a reduzir gradualmente o uso de combustíveis fósseis, assim como a criação de regras para o mercado de carbono. Como resultado, o Brasil deu um grande passo, por meio do Decreto nº 11.075/2022,que visa a criação de um de mercado regulado de carbono no Brasil.

O decreto tem como base o dispositivo da Lei nº 12.187/2009, que instituiu a Política Nacional Sobre Mudança do Clima, com objetivo de atender as metas de redução dos gases causadores do efeito estufa em decorrência da atividade humana.

A medida estabelece competência ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Economia (ME), para propor os Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas. Os setores envolvidos são energia elétrica, transporte público urbano, indústrias químicas, indústria de papel e celulose, mineração, indústria de construção civil, serviços de saúde e agropecuária, entre outros. Tais setores terão prazo de 6 meses após a publicação do Decreto para apresentarem suas propostas de meta para redução de emissão de gases de efeito estufa, considerando o plano de descarbonização nacional assumido pelo Brasil na COP 26

Transformar a descarbonização das economias em créditos é mais um incentivo para que todas as nações consigam aderir e atingir a meta global, estabelecida no Acordo de Paris (2015), de limitar o aquecimento do planeta em 1,5ºC, em relação aos níveis pré-industriais. 

Para comercialização dos créditos de carbono e metano neste novo mercado, o agente deverá aderir, de forma voluntária, ao Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SINARE). Os ministérios da Economia e Meio Ambiente estabelecerão regras a respeito do funcionamento do SINARE e de sua compatibilização com os sistemas de comercialização atuais. 

Desafios do descarte de equipamentos na cadeia fotovoltaica

As novas tecnologias de produção de energia vieram para revolucionar o mundo. Uma delas é o painel fotovoltaico. Sua praticidade de uso permitiu a conversão da luz solar em eletricidade, possibilitando que os consumidores gerem a própria energia em casas, empresas, fazendas e prédios públicos.

No Brasil, são mais de 15 GW em usinas fotovoltaicas em operação, potência esta que supera a da maior hidrelétrica do país, Itaipu (14 GW). A fonte já representa 7,6% da matriz elétrica brasileira, segundo dados divulgados em maio pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Já em cenário mundial, em abril foi alcançado o marco de mais de 1.000 GW em capacidade de energia solar, de acordo com relatório da SolarPower Europe. 

Mas, para onde vão todos esses painéis fotovoltaicos ao final da vida útil? 

Os painéis fotovoltaicos são constituídos, principalmente, por vidro, alumínio, silício, fósforo, arsenieto de gálio, plástico, cobre e outros condutores metálicos que, se descartados de forma inadequada, podem afetar o meio ambiente. Por isso, o descarte e a reciclagem precisam ser feitos corretamente e por empresas homologadas. 

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) estimou que 78 milhões de toneladas de resíduos de painéis solares serão descartadas em todo o mundo até 2050. A reciclagem desses componentes, que pode chegar a 90% de reaproveitamento, pode movimentar uma indústria de mais de US$ 15 bilhões. 

Na Europa, a primeira fábrica de reciclagem de plantas fotovoltaicas foi inaugurada em 2018, em Rousset, sul da França. A empresa fechou um contrato com a organização francesa sem fins lucrativos PV Cycle, com previsão de reciclar 4 mil toneladas de resíduos por ano.  

No Brasil ainda não é comum o descarte de placas fotovoltaicas, principalmente por ser uma tecnologia nova no mercado. Esses equipamentos foram projetados para durar 25 anos. No entanto, algumas empresas pioneiras já começam a oferecer esse serviço no país.

Ao contrário de outros materiais condutores de energia, a reciclagem de painéis fotovoltaicos não possui uma lei específica no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/2010) define procedimentos para destinar a coleta e restituição de resíduos ao setor empresarial. Já o decreto 10.240/2020, regulamenta o Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos, incluindo, por sua vez, os painéis fotovoltaicos residenciais/comerciais, deixando de fora as grandes usinas.

Aqui na CPFL Soluções, temos a preocupação com o descarte sustentável de equipamentos com uma visão 360º, porém, algumas manutenções ainda são novas no mercado, o que torna o processo desafiador. Temos a preocupação em andar junto às tecnologias de mercado e assim, sermos competitivos, sustentáveis e seguros. Vamos juntos.

Como saber se um investimento é realmente ESG?

O mundo dos negócios está passando por uma grande transformação, saindo de uma visão de lucro a qualquer custo para adotar o princípio ético de gerar resultados financeiros e impactos positivos ao meio ambiente e à sociedade. Não se trata de algo local. É um movimento global puxado pelo desejo da sociedade de preservar os recursos naturais e melhorar a vida na terra. 

O novo conceito de sustentabilidade, conscientemente resumido na sigla ESG, coloca a responsabilidade ambiental no indivíduo, tangibilizando e valorizando até as mais singelas ações.  

Como um consumidor ESG, você pode evitar o consumo ou preferir tecnologias e práticas que gerem menor impacto ao meio ambiente. Você pode deixar de comprar itens de uma empresa que trate os funcionários com desrespeito ou em regime de exploração. 

Como empresa, deve-se reduzir a produção de lixo e dar o destino correto aos resíduos, separando-os e reciclando tudo que for possível. Como gestor público, cuidar para que os meios de transportes continuem evoluindo, porém substituindo o uso de tecnologias a combustão por modelos com motor elétrico. 

Tudo isso são práticas Environmental, Social e and Corporate Governance – ESG. Portanto, quando falamos em investimentos em práticas ESG, o que se procura é dar vida longa ao negócio, alinhando práticas corporativas, produtos e serviços aos desejos da sociedade de hoje e do futuro. 

O ESG não é só investimento em inovação. É um investimento feito de forma consciente, consistente, robusto e seguro. Por exemplo, consumir energia renovável é uma boa prática ESG, mas, você também pode promover um bom plano de manutenção e modernização de máquinas e equipamentos, ou mesmo investir em processos e tecnologias com objetivo de tornar a sua operação mais eficiente. Todas essas ações contribuem para reduzir as emissões de carbono da sua atividade, e na parte em que a emissão é inevitável, que tal comprar créditos de carbono, ou até mesmo negociar I-RECs?

Esse olhar mais atento às causas ambientais e sociais simboliza um comportamento ético e empático em relação a todos os stakeholders, que de algum modo, são impactados pelas atividades da sua empresa. Os benefícios, porém, vão além, impactando positivamente os resultados econômicos e financeiros do seu negócio. 

Conheça a nossa Reformadora de Transformadores e equipamentos de distribuição de energia – Uma iniciativa para cuidar e reduzir impactos no meio ambiente

O conceito de economia circular está ganhando força no mundo dos negócios e no setor elétrico não é diferente. Já não basta ter uma matriz elétrica renovável. É preciso modernizar as redes, que em alguns casos já têm muitos anos de operação. Porém, além de substituir os equipamentos, deve-se dar um destino correto aos resíduos para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente.

A CPFL tem como meta reformar em sua malha de operação 40 mil equipamentos até 2024. Entre eles estão transformadores, reguladores de tensão, religadores, cabos e postes. Os equipamentos velhos serão desmontados e reciclados pela Reformadora, que por sua vez, faz parte do portfólio da CPFL Soluções.

Inicialmente, a Reformadora foi pensada apenas para atender os equipamentos das empresas do grupo, mas em 2021 ampliou seu escopo para atender outras concessionárias. Com isso, a capacidade de produção foi ampliada para avaliar 1.290 equipamentos por mês.

“Cem por cento dos componentes que sairão da rede vão retornar para cadeia com o máximo de reciclagem desde postes, cabos e transformadores”, afirmou Rodolfo Sirol, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, durante a participação do 6# episódio do podcast C-Liga

A Reformadora possui certificações ISO 9001 e ISO 14001, garantindo a qualidade e rastreabilidade total do processo de reforma e Selo Inmetro. Temos um laboratório de análise para verificar as impurezas ou contaminantes presentes no óleo mineral ou vegetal. Recentemente, o nosso laboratório conquistou a certificação ISO 17025, para realização de ensaio de Bifenilas policloradas (PCB). Agora estamos certificados em duas frentes laboratoriais, que são: ensaio e amostragem seguida de ensaio.

Temos uma regeneradora própria com capacidade de 2 mil l/h, onde tiramos todas as impurezas do óleo, deixando-o perante a norma e com todos os indicadores positivos. Conseguimos reformar transformadores de 5 kVA monofásico até 500 kVA trifásico. Isso permite abranger toda a gama de transformadores que tem no mercado.

A Reformadora é uma das principais iniciativas com objetivo de diminuir a quantidade de material descartado e muito importante do ponto de vista da sustentabilidade e das práticas ESG. Garantimos a destinação correta e uma solução mais eficiente para o tratamento dos resíduos gerados, mensalmente, pelas nossas distribuidoras e clientes, além de uma grande economia na reutilização desses equipamentos. Quer saber mais sobre esse serviço? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa. Gostou de saber dessa informação? Quer saber mais das nossas ações ligadas à sustentabilidade, veja nosso plano ESG 2024-2030.

Como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática?

O Mercado Livre de Energia pode gerar muitas dúvidas para os gestores de empresas cujo fornecimento energético ainda é feito no formato tradicional, caracterizado pelo atendimento exclusivo da concessionária local. Mas afinal, como o mercado livre pode ajudar sua empresa a colocar o ESG na prática? A resposta é flexibilidade.

O mercado livre é o oposto do mercado cativo. O Ambiente de Contratação Livre, com o próprio nome já pressupõe, permite que as empresas sejam mais eficientes e sustentáveis no consumo de energia elétrica. 

Isso é alcançado pela competitividade proporcionada pela livre negociação de compra de energia entre produtores, comercializadores e consumidores de energia. Os players podem negociar com autonomia contratos com melhores condições comerciais, gerando economia financeira e previsibilidade de custos. 

O cliente livre pode fechar contratos customizados conforme o perfil de consumo e comprar energia elétrica provenientes de fontes limpas e renováveis, como as tecnologias eólica, solar fotovoltaica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). 

Mas será que a sua empresa pode comprar energia incentivada?

Fabiana de Cillo Carvalho, gerente de Planejamento e Regulação de Mercado da CPFL Soluções, explica que existem dois tipos de consumidores no mercado livre: os clientes livres e especiais

O cliente livre precisa ter uma demanda mínima de 1.000 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$100 mil. Ele pode comprar energia de qualquer fonte de geração, fóssil ou renovável. 

Já o cliente especial, pela regra vigente, precisa ter uma demanda mínima de 500 kW, equivalente a uma conta de luz média de R$60 mil. No entanto, a energia contratada precisa ser exclusivamente de fontes renováveis.

Essas fontes renováveis são classificadas como “incentivadas”, pois oferecem ao comprador o benefício socioambiental, portanto, eles recebem descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição. 

Por isso, quando pensamos nos conceitos de governança, meio ambiente e social (ESG, na sigla em inglês), o mercado livre é o caminho certo para ter um consumo energético com menor impacto socioambiental, com o benefício adicional de reduzir gastos desnecessários, uma vez que o cliente só paga pelo que consome. 

Quer saber mais sobre como o mercado livre ajuda a colocar o ESG na prática? Nossos especialistas estão sempre à disposição para atender e encontrar a melhor solução para sua empresa.

Diversificação da matriz energética: popularização de soluções de fontes de energia renovável

Energia é um insumo valioso para qualquer sociedade. Sem ela seríamos incapazes de produzir alimentos, produtos, serviços, nos deslocar com velocidade e gerar desenvolvimento econômico e social. Historicamente, o carvão e o petróleo foram os principais combustíveis do mundo. Mas isso está mudando por uma necessidade de redução de custos, segurança do abastecimento e, principalmente, garantir a sobrevivência da vida na Terra. 

O que se chama de “transição energética” consiste em um esforço global para reduzir o uso de energéticos com base em combustíveis fósseis (caros e poluentes) e aumentar os investimentos em tecnologias renováveis. Segundo Elbia Gannoum, diretora presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica),  a energia renovável é aquela que utiliza recursos da natureza que são inesgotáveis para produção de eletricidade, como rios (hidrelétrica e PCH), vento (eólica) e o sol (fotovoltaica). 

“Estamos passando por um momento importante de mudanças climáticas e temos que atuar para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, afirma Elbia, durante a participação do nosso podcast C-Liga, para um papo sobre o cenário da energia no Brasil. 

Há basicamente uma fonte atualmente considerada limpa e não-renovável, que é a energia nuclear. Em casos específicos, a decomposição de matéria orgânica em reservatórios hidrelétricos emite gases de efeito estufa; nestes casos, são fontes renováveis, porém não limpas.

O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, pois cerca de 50% de nossa energia provém de fontes renováveis, em contraste com 16% da média mundial. 

Em termos de capacidade instalada elétrica, o país conta com 87% de participação de fontes renováveis. Essa taxa cai para 29% quando desconsideramos as grandes hidrelétricas. Estima-se (PDE 2031) que a participação das renováveis na matriz elétrica subirá para 94% nos próximos 10 anos, sendo 43% sem considerar as hidrelétricas. 

Com metas de zerar emissões de carbono (até 2050), pode-se observar um crescimento global de fontes renováveis em substituição a fontes fósseis. Este crescimento foi recorde em 2020 (+358 TWh), muito impulsionado pelas fontes eólica (+173 TWh) e solar (+148 TWh). 

O Brasil também é um dos países que mais cresce em produção de energia renovável no mundo. Em 2019 foi superior a 25 TWh, marco atingido apenas pelos países líderes no consumo de energia renovável: China, EUA, Alemanha, Índia, Reino Unido e Japão.

Para Karin Luchesi, vice-presidente de Operações da CPFL Energia, as empresas têm um papel relevante nesse processo de transição energética, pois estão colocando em prática os compromissos ambientais e sociais. “De 3 anos para cá a gente vê o grande cliente aderindo à energia renovável. Ainda que por um valor um pouco mais alto, esse custo se reverte em imagem e benefícios para a sociedade como um todo”, destaca a executiva. 

 “O papel da indústria de energia é conseguir ofertar energia limpa a um custo cada vez mais competitivo”, completa Karin, durante o episódio do C-Liga, conduzido por Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções.

Há duas formas possíveis de comprar energia renovável, seja direto do gerador/comercializador no mercado livre, seja tornando-se um autoprodutor de energia. Temos um portfólio completo de soluções que podem ser customizadas para atender exatamente às necessidades dos nossos clientes.

I-REC: novo conceito ou uma nova prioridade do mercado?

Imagine se o seu negócio pudesse compensar 100% das emissões de carbono ou pudesse consumir e comprovar que a sua empresa só utiliza energia renovável e limpa? Agora imagine se os clientes topassem pagar um valor maior pelo seu produto e que investidores estão direcionando recursos para corporações com impacto ambiental positivo? Imaginou? Pois tudo isso é possível com o certificado de energia renovável (I-REC).

O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, presente no Brasil desde 2016. Através dele, empresas podem certificar a origem da energia elétrica que utilizam. Podem emitir I-REC empresas homologadas e que gerem energia de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e biomassa.

Por aqui, o Instituto Totum é responsável tanto por certificar  as usinas como por emitir os certificados. Em 2021, foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado. 

A procura por I-REC tem aumentado por vários motivos. Cada vez mais geradores de energia, como nós, procuram habilitar usinas para emitir os certificados. A oferta também cresce junto com a demanda, com empresas de diversos portes buscando reduzir e até neutralizar as suas emissões de carbono. Cada I-REC equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia renovável. 

Inicialmente, apenas consumidores eletrointensivos buscavam esse tipo de produto. Porém, por força de mercado, fornecedores e empresas de menor porte estão buscando o I-REC. 

Para falar mais sobre esse assunto, o sétimo episódio do nosso podcast C-Liga convidou Luciano Figueredo, gerente de projetos do Instituto Totum de Desenvolvimento e Gestão Empresarial, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia.

Neste episódio, nossos convidados explicam o que é I-REC, quem pode comprar, quais os benefícios, além de como funciona o processo de rastreabilidade. “A gente costuma dizer que o mercado se direciona para onde o dinheiro está. Esse apoio do mercado financeiro tem sido decisivo para manter a agenda de baixas emissões”, afirmou Sirol. Segundo Figueredo, há mais de 300 usinas certificadas pelo instituto. Quer saber mais? Então C-Liga!

C-Liga, ESG significa fazer a coisa certa!

Como estabelecer processos empresariais pensando em ESG

Por que só se fala em ESG? ESG está para o mundo corporativo assim como DNA está para a ciência. São três conceitos que estão transformando os negócios e a forma como nós consumimos produtos e serviços. Então C-Liga porque o nosso podcast trouxe um bate-papo imperdível com duas grandes personalidades dos mercados de tecnologia, telecomunicações e energias renováveis. 

O Presidente da HP do Brasil, Cláudio Raupp, e Rodolfo Sirol, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CPFL Energia, conversaram com Márcia Mantovani, Gerente de Marketing e Inteligência de mercado da CPFL Soluções, e host do C-Liga, sobre como estabelecer processos empresariais pensando em ESG e como é importante gerar resultados alinhados às demandas da sociedade. 

Durante essa conversa eletrizante, os dois executivos contaram como as duas empresas têm atuado e se planejado para fortalecer a cultura organizacional com ações e práticas de ESG. 

Segundo os especialistas, para colocar as iniciativas em ESG no DNA da sua empresa, primeiro, é preciso sair do discurso e ir para a prática. Isso significa entender e incorporar os conceitos de Environmental, Social e Corporate Governance (na sigla em inglês) nas reuniões e decisões do Conselho de Administração, no planejamento e nas metas empresariais, nos posicionamentos de patrocínios e parcerias de mercado e, claro, criar processos para medir os resultados de todas essas ações.

Segundo Raupp, a corrente do ESG, que se fortaleceu após a pandemia de Covid-19, é um imperativo de mercado que coloca as responsabilidades corporativa, ambiental e social como fundamentais para a sobrevivência de grandes, médias e pequenas empresas. 

“ESG está no topo da agenda de negócios. É uma demanda que a gente tem do cliente, do parceiro, dos funcionários, dos investidores, dos acionistas e da sociedade”, contou o presidente da HP do Brasil.

Sirol explicou porque essa nova tendência está longe de ser uma jogada de marketing. “São temas extremamente relevantes porque a sociedade, de forma geral, está muito mais complexa, muito mais conectada, muito mais variável e as variações acontecem muito rápido”, disse.

Como esses processos afetam a tomada de decisão das empresas?  Quais são os desafios futuros? Ficou curioso, então ouça o #6 episódio do Podcast C-Liga: ESG na prática.

ESG traz benefícios práticos, inclusive na planilha de resultados

A sociedade já exige das empresas muito mais do que bom atendimento e eficiência nos negócios. Para atrair mais clientes e ser bem-vista pelos investidores, toda companhia precisa também adotar práticas sustentáveis, manter políticas claras de governança e de responsabilidade social. Entre o público das novas gerações, esses aspectos são ainda mais valorizados, o que indica uma necessidade contínua de se adequar às melhores práticas.

ESG é o termo usado no mundo corporativo, mas que na verdade se resume a um processo que gera uma série de benefícios em diferentes pilares. Para retomar o conceito, você pode clicar aqui, ou continuar com a leitura abaixo, na qual descrevemos os principais itens de colaboração deste termo tão significativo.

O aspecto Econômico é um dos principais. Metas para reduzir a intensidade de emissão de carbono utilizando com mais frequência energia de fontes 100% renováveis se tornaram comuns em muitas empresas, sobretudo do setor industrial. A iniciativa é extremamente benéfica ao meio ambiente, mas também é saudável para os negócios.

Quando uma empresa aposta nessas soluções, passa a ter mais eficiência energética e, por consequência, consegue prever e otimizar os gastos. É algo viável – ainda mais no Brasil, que tem grande potencial de energia limpa – e pode ajudar a garantir custos competitivos. “O Mercado Livre é uma opção atrativa e nele há a alternativa de comprar energia de fontes renováveis”, exemplifica Flavio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções.  Dependendo da demanda da empresa, também pode ser o caso de escolher a Geração Distribuída, caracterizada pela produção nas proximidades do local de consumo, frequentemente proveniente de fonte solar.

Na questão Social, toda companhia que segue a cartilha do ESG, ao colocar o respeito ao meio ambiente e às pessoas como prioridade em suas atividades, mantém uma relação positiva com o público externo e interno, passando a ser mais admirada por promover desenvolvimento com qualidade de vida e segurança a todos os envolvidos direta ou indiretamente com a atividade empresarial.

Esse é um dos motivos pelos quais a Governança é um dos pilares fundamentais do ESG. Afinal, cada decisão estratégica tem reflexos na vida de milhares de pessoas, então por que não trabalhar para que esses efeitos sejam positivos?

Gerar empregos, por exemplo, é sempre uma excelente notícia, mas o impacto na comunidade será ainda maior se o processo de seleção levar em consideração diversidade de gênero, raça, orientação sexual, idade, nacionalidade, formas de pensar. Em algumas empresas o RH já flexibiliza certas exigências para não excluir grupos sociais que não tiveram as mesmas oportunidades de formação, por exemplo. E o resultado costuma ser uma companhia ágil, com equipes produtivas, antenadas com as novas tendências e que compartilham ideias e conhecimento. 

O conceito de ESG envolve não se voltar somente ao lucro, mas também à contribuição para mudanças sociais efetivas. Na prática, porém, fica claro que é possível obter ambos os resultados.

ESG: a sigla que está revolucionando os negócios em todos os setores

Três letras que definem um olhar muito além do aspecto financeiro ganharam força no mundo corporativo nos últimos meses. A sigla ESG, originária da língua inglesa, surgiu como uma espécie de métrica para avaliar os esforços das empresas em três aspectos: Ambiental, por isso o “E”, de Environmental; Social (cuja grafia em inglês é a mesma do idioma português) e de Governança (Governance).

Investimentos nessa direção revelam a capacidade das companhias em acompanhar novas exigências do público, lidar com impactos socioambientais e enfrentar eventuais crises.

Em relação à Governança, empresas com bons níveis de ESG costumam apresentar pilares éticos bem-definidos e políticas transparentes anticorrupção, entre outros fatores.

No aspecto Social, tendem a valorizar a diversidade nas suas equipes e também nos cargos de liderança, as boas práticas de segurança no trabalho, uma relação saudável com colaboradores e com a comunidade.

Do ponto de vista Ambiental, a valorização do conceito de ESG envolve preocupação real com fatores como o consumo de recursos naturais, o correto descarte de resíduos sólidos e os níveis de emissão de gases de efeito estufa. Vale lembrar que, no Brasil, há diversas possibilidades de uso de energia limpa, o que traz resultados energéticos bem menos nocivos ao meio ambiente.

De acordo com especialistas no tema, as empresas com práticas consistentes de ESG sofreram menos com os impactos da pandemia em seus negócios. Entre as razões apontadas, estão o fato de terem governança consistente, mais cuidado com seus funcionários e parceiros, além de uma preocupação maior com a desigualdade na sociedade em que atuam. 

Durante os próximos meses, vamos falar mais de ESG e mostrar como essa sigla pode gerar resultados positivos ao meio ambiente, à sociedade e também ao desempenho da sua empresa. 

Entenda a diferença entre créditos de carbono e certificado de energia renovável e avalie a melhor opção para sua empresa

Julho de 2021 foi o mês mais quente da história do planeta Terra, de acordo com levantamento realizado pelo Nooa, órgão de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. O aquecimento global avança em ritmo mais forte do que o previsto anteriormente e isso tem relação direta com o excesso de gases de efeito estufa na atmosfera.

Empresas que ainda não adotam soluções para diminuir as emissões de dióxido de carbono podem compensá-las por meio da compra de créditos de carbono de projetos que atuam na redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa. Cada unidade da moeda de troca equivale a 1 tonelada de CO2.

Já as empresas que privilegiam energia de fontes renováveis estão aptas a obter o Certificado de Energia Renovável. Na prática, o International REC Standard (I-REC) funciona como um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia. É o meio mais confiável para comprovar e rastrear o consumo de energia proveniente de todas as fontes renováveis, como eólica, hidráulica, solar, biomassa, biogás e cogeração. 

É possível adquirir certificados de energia renovável (I-REC) na mesma quantidade da energia consumida pela sua empresa, sendo que cada I-REC (equivalente a 1 megawatt/ hora) representa uma unidade de geração de energia renovável.

Aqui no Brasil o órgão emissor é o Instituto Totum, representante oficial do I-REC Standard. Toda empresa pode ter um certificado de energia renovável e incentivar o uso da energia limpa, inclusive aquelas que estão no mercado cativo de energia.

Fazer isso deixa claro à toda a sociedade os esforços da companhia em contribuir para o meio ambiente, algo cada vez mais admirado pelos clientes. A CPFL ajuda as empresas brasileiras em todo esse processo, desde a análise sobre qual é o melhor momento para adquirir os certificados, até transacionar os I-RECs aos clientes que solicitarem.

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Precisamos falar sobre transição energética

A todo momento, ouvimos especulações sobre como será o mundo pós-COVID-19. Há os que enxergam o amanhã apenas na perspectiva dos números e de um provável cenário de crise nos mercados e há também, felizmente, os otimistas, que apostam nas adversidades de hoje como aprendizado para um mundo mais sustentável no futuro.

Ambas possibilidades são reais e o mais provável é que a gente veja uma alternância entre eles nos próximos anos. É importante pensar no coletivo, mas talvez seja ainda mais relevante nos perguntarmos qual é, afinal, o nosso papel na construção desse novo amanhã. 

O setor energético se faz esse questionamento há algum tempo e tem realizado esforços sistemáticos para criar oportunidades de crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Uma prova disso é que foi um dos primeiros segmentos da atividade econômica a falar e a praticar a sustentabilidade ambiental. O que garante ao Brasil o terceiro lugar no ranking da International Renewable Energy Agency (IRENA), entre os países de matriz energética mais limpa do planeta, com 135.674 MW de capacidade instalada em 2018. Isso se deve, em grande parte, à quantidade de hidrelétricas.

Em 2019, o setor de energia foi responsável por apenas 4% das emissões de CO2 do país. Entretanto, com o desenvolvimento de outras fontes verdes, a expectativa é que esse valor caia 86% até 2050, segundo o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). Entre 2009 e 2018, a capacidade de energia solar do país passou de quase zero para 2,2 GW. Sem contar que o Brasil liderou o crescimento de energia eólica na América do Sul nos últimos dez anos. Em 2018, a capacidade total instalada de energia eólica do país foi de 14,4 GW, representando 77,4% da capacidade total da região. Em 2019, o Brasil ficou em 8º lugar no mundo entre os países que mais geraram empregos ligados à produção de energia solar fotovoltaica.

A energia elétrica, seja de fontes renováveis ou convencionais, é essencial para o funcionamento de qualquer negócio, e o valor desse custo mensal é um fator decisivo ao planejamento e equilíbrio financeiro das empresas.

Para entender melhor, é importante analisar o cenário do país hoje. No Brasil, é possível comprar energia de duas formas: em ambiente regulado (cativo) ou livre. No primeiro caso, o consumidor adquire energia das concessionárias de distribuição, com tarifas reguladas pelo governo obedecendo à mesma dinâmica aplicada a clientes residenciais e às pequenas empresas. No segundo caso, clientes com um perfil de consumo de energia mais elevado podem aderir ao Mercado Livre de Energia e comprar diretamente das geradoras ou comercializadoras, com a possibilidade de negociar preços, volumes e prazos, conforme suas necessidades.

Os consumidores habilitados ao Mercado Livre de Energia podem ser divididos em duas categorias. Na categoria “especial”, estão os clientes que têm uma demanda de energia entre 500 kW e 1.500 kW (quilowatts), como pequenas e médias indústrias, redes de lojas, shoppings e supermercados. Já o “consumidor livre” é aquele que tem uma demanda igual ou superior a 1.500 kW, como grandes indústrias, montadoras de veículos e siderúrgicas.

Graças à alta demanda que apresentam, os “consumidores livres” podem escolher qualquer tipo de geração de energia – optando inclusive por alternativas mais verdes, como a solar e a eólica. Ainda, para estimular o uso dessas fontes renováveis, há a possibilidade de descontos na transmissão da energia, aumentando, assim, a eficiência do investimento e a lucratividade.

Para além desses incentivos, as empresas devem cada vez mais considerar o ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance, ou Governança Ambiental, Social e Corporativa), que são os três fatores centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em uma empresa. Esses critérios ajudam a determinar melhor o desempenho financeiro futuro das companhias por serem um novo paradigma de negócios em implementação nas organizações, sobretudo nas de capital aberto, em que o desempenho nos critérios de ESG pode fazer toda a diferença na cotação de mercado da empresa. Essa sustentabilidade ambiental pode ser positiva para o negócio e para a economia, já que essa prática pode se tornar atraente a outros mercados que valorizam o uso de fontes limpas e sustentáveis, como o europeu e os emergentes indiano e chinês.

Ao fazer a transição para uma economia de baixo carbono, a empresa produz um impacto direto na imagem, reputação e confiabilidade da marca. Escolher agora as fontes de energia renováveis ou a emissão de créditos de carbono é selar um pacto com o futuro e estar alinhado ao que os clientes, o mercado e os parceiros esperam de sua empresa; tendo em vista que, cada vez mais, organizações do setor vêm assumindo compromissos públicos e metas com a RE100 – iniciativa corporativa global de energia limpa que reúne centenas de grandes empresas comprometidas com a eletricidade 100% renovável –, a fim de cumprir as metas estipuladas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU. Abrir a mente e os negócios para essa realidade é construir uma “visão de futuro” e acompanhar o ritmo da grande marcha mundial por um planeta mais sadio.

Aqui, na CPFL Soluções, nos esforçamos para aplicar o nosso conhecimento em energia a favor do crescimento das pessoas, dos negócios, das regiões e do país, como um todo. E é isso o que nos faz acreditar que todos esses cenários positivos são possíveis.

A sustentabilidade abriu caminho para modelos de gestão dos ativos energéticos que, além de preservar o meio ambiente, cuidam do bem-estar ao melhorar a vida das pessoas. Acredite: o melhor uso da energia torna o seu negócio mais competitivo e sustentável. Sendo assim, vamos pensar juntos em soluções e executá-las da melhor forma possível.

Você tem liberdade para escolher e priorizamos isso. Várias possibilidades se abrem pois não existe uma única trajetória em um contexto em que fatores econômicos, sustentáveis e até políticos também são importantes. Fatores estes que devem atuar no sentido de contribuir para que o desenvolvimento do Brasil e o crescimento da economia do país sejam cada vez menos dependentes das emissões de carbono.

Independentemente do caminho que a sua empresa escolher, estaremos juntos. Afinal, somos especialistas e estamos comprometidos com o seu sucesso.